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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Intolerância alimentar pode provocar diarreia e enxaqueca, alerta especialista

Cerveja é um dos alimentos investigados que pode provocar
 intolerância alimentar
Especialista explica que o problema pode atingir qualquer faixa etária
 
Comer bem é um prazer para muita gente. Mas como agir quando esse prazer é limitado pela intolerância e tem consequências indesejáveis, que vão desde o leve mal-estar, à dor no abdome e à diarreia? 
 
O médico especialista em genética, Claudio Schmidt, explica que "a intolerância alimentar se refere a um processo de reação do organismo contra determinado alimento, relacionado aos anticorpos do tipo IgG, gerando uma reação mais tardia do que a alergia". 
 
A doença atinge mais de 40% da população brasileira e está ligada a anticorpos chamados IgG, em que ocorre uma reação imunológica contra determinadas proteínas presentes nos alimentos, causando sintomas de dores abdominais, constipação, diarreia, enxaqueca, entre outros.
 
— Os principais sinais relacionados à intolerância alimentar são dores abdominais recorrentes, flatulência, diarreia e constipação. Pode ser difícil descobrir quais são exatamente os alimentos  responsáveis pela intolerância, uma vez que os sintomas podem surgir após alguns dias da exposição.
 
Além disso, é muito comum confundir com alergia e intoxicação, uma vez que os sintomas são bem parecidos. A intolerância alimentar pode atingir todas as faixas etárias, ambos os sexos e pode estar relacionada a diversos tipos de alimentos.
 
Diferenças entre alergia alimentar e intolerância alimentar
De acordo com o médico, a alergia alimentar normalmente está associada a sintomas mais agudos como aparecimento de placas avermelhadas na pele e sintomas respiratórios, podendo, em formas mais graves, levar ao choque anafilático ou edema de glote, que podem chegar a ser fatais.
 
— Segundo a literatura médica, as alergias mais frequentes estão relacionadas ao leite de vaca, ao ovo de galinha, ao amendoim e aos crustáceos (camarão). A frequência pode variar de acordo com fatores culturais que influenciam a dieta. Além disso, é extremamente prevalente a alergia a corantes e outros produtos químicos utilizados em produtos industrializados.
 
O médico aponta ainda que, de uma forma geral, não há uma cura para a intolerância. Porém, é importante estar atento aos sintomas e detectá-la para que o doente a minimize ou a elimine.
 
— As intolerâncias alimentares não têm cura, sendo necessário determinar a quantidade do alimento que o paciente tolera. Há casos em que o doente não deve mais consumir o alimento, enquanto em outros basta uma redução do consumo.
 
O diagnóstico da doença é fundamental para evitar os sintomas que causam desconforto. O médico enfatiza que os exames devem ser orientados conforme cada caso. Podem ser feitos os testes para dosagem dos anticorpos específicos por meio dos testes para vários alimentos.
 
R7

Efeito da talidomida pode ter sido mais amplo do que se supunha, diz pesquisador

Reprodução/BBC
Talidomida ainda é usada hoje para o tratamento de lepra e de
mieloma múltiplo, um tipo de câncer
Cerca de 10 mil pessoas no mundo nasceram com más-formações provocadas pela droga
 
Estudos recentes indicam que a droga talidomida pode ter causado uma gama mais ampla de más-formações do que se imaginava. Como resultado, em vários países, indivíduos que nasceram com deficiências físicas e tiveram recusados seus pedidos de indenização estão agora exigindo que seus casos sejam reconsiderados.
 
Criada pela companhia farmacêutica alemã Grunenthal, a talidomida começou a ser vendida em 1957, inicialmente como um sedativo leve. Depois, passou a ser receitada a mulheres grávidas, para combater o enjoo.
 
Em 1961, já havia ficado claro que o remédio estava levando ao nascimento de bebês com problemas de formação graves, como o encurtamento de braços e pernas. Ainda em 1961, a droga foi retirada do mercado em vários países.
 
Segundo números oficiais, cerca de 10 mil pessoas em todo o mundo nasceram com más-formações provocadas pela talidomida. Acredita-se que muitas mortes ocorreram ainda no útero.
 
Hoje, a talidomida ainda é utilizada para tratar a hanseníase (lepra) e o mieloma múltiplo (um tipo de câncer).
 
No Brasil — segundo país do mundo em casos de hanseníase, superado apenas pela Índia — milhões de comprimidos da droga são consumidos por milhares de pacientes. Recentemente, um estudo brasileiro vinculou 100 casos de bebês nascidos com deformidades à ingestão de talidomida.
 
Nova Pesquisa
Em 1973, na Grã-Bretanha, após longas batalhes em tribunais, os distribuidores britânicos da Talidomida - a empresa Distillers - concordaram em compensar financeiramente as vítimas.
 
O Thalidomide Trust foi criado e mais de 400 crianças foram beneficiadas. No entanto, os critérios para a determinação dos casos que se qualificam para receber indenizações são, na opinião de alguns, inapropriados.
 
Muitos indivíduos que nasceram com deformidades mas foram excluídos do grupo que recebe ajuda financeira para conviver com suas deficiências acompanham com atenção os estudos do pesquisador Neil Vergesson, da University of Aberdeen, Escócia.
 
Vergesson vem observando os efeitos da talidomida no desenvolvimento de embriões de pintinhos e peixes.
 
No passado, o especialista escreveu relatórios para advogados que representavam alguns dos pacientes excluídos da lista oficial de vítimas.
 
Na década de 1960, especialistas decidiram que os fetos eram afetados pela droga durante um período muito curto da gestação - entre o vigésimo e o trigésimo-sexto dia após a concepção.
 
Vargesson questiona essa teoria. E afirma também que a droga afeta indivíduos de maneiras diferentes.
 
— Esse intervalo de tempo (durante o qual o feto seria sensível à droga) foi baseado em entrevistas com pais de crianças seriamente afetadas e está relacionado a danos externos e danos internos graves. Tendo em vista a diversidade dos danos em sobreviventes da talidomida e estudos em animais que mostram que em uma mesma ninhada cada feto é danificado de forma diferente, está claro para mim que a droga age de maneira diferente em cada indivíduo e embrião.
 
Para Vergesson, é possível que a talidomida provoque uma gama mais ampla de danos do que se imaginava. No entanto, ele admite que é difícil saber com exatidão que danos são esses.
 
— Jamais saberemos a gama verdadeira (de efeitos da droga), é tão difícil voltar 55 anos e dizer, bem, vamos dar uma olhada nessas pessoas, porque na maioria dos casos, nem sabemos quem são essas pessoas.
 
O trabalho de Vergesson é polêmico e há especialistas que discordam de suas conclusões. Para alguns, porém, as pesquisas do especialista oferecem alguma possibilidade de justiça.
 
Injustiça?
O britânico Gary Grayson, da cidade inglesa de Ipswich, nasceu em 1961. Suas pernas tinham deformidades graves e foram amputadas antes de ele completar dois anos de idade.
 
Poucos meses depois, ele passou a usar pernas artificiais. A mãe de Grayson tomou talidomida, mas ele nunca recebeu qualquer indenização.
 
Médicos do Thalidomide Trust disseram que as deformidades que Grayson apresentava não eram típicas da talidomida. Ele não deixou que a deficiência atrasasse seu desenvolvimento e se saía bem na escola. Hoje, casado e pai de família, trabalha no Ministério da Defesa britânico.
 
— Na minha juventude, nunca me considerei uma vítima.
 
Mas agora, depois de investigar mais a fundo seu próprio histórico médico, ele acha que tem provas suficientes para brigar na Justiça por uma indenização.
 
Indenizações
Várias firmas de advocacia vêm cuidando do caso de Grayson e de outras supostas vítimas - muitas delas britânicas. O grupo se autodenomina Thalidomiders.
 
Em outros países, há mais processos estão em andamento. Na Espanha, 185 pessoas estão levando o fabricante alemão Grunenthal para o tribunal. Elas nunca receberam qualquer indenização da empresa.
 
No ano passado, na Austrália, os distribuidores da droga concordaram em indenizar uma vítima, Lynette Rowe, de 50 anos. Mais casos são esperados ainda neste ano.
 
No Brasil, vítimas da talidomida ganharam direito a indenizações pelo governo brasileiro em 2010. O governo foi responsabilizado porque, ao contrário de outros países, que retiraram a droga de circulação em 1961, o Brasil só suspendeu o uso do medicamento quatro anos depois.
 
Segundo estimativas de 2010, 650 brasileiros se qualificavam para receber compensação financeira.

BBC Brasil

Mais Médicos: profissionais que atuam no RS não têm tutor

Reprodução / Rede Record
Argentino suspeito de prescrever dose excessiva de remédio
Denúncia foi feita pelo Conselho Regional de Medicina do Estado
 
O CRM-RS (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul) denunciou que nenhum dos 45 profissionais estrangeiros que atuam no Estado tem tutor para supervisionar seu trabalho. A polêmica surgiu depois que o médico argentino Juan Pablo Cajazus foi acusado de receitar para um paciente uma dosagem excessiva de um remédio indicado para o tratamento de infecções respiratórias.
 
O Ministério da Saúde enviou um médico supervisor vinculado ao programa a Tramandaí, município que o argentino atua, para acompanhar e avaliar a atuação do médico. Em nota ao R7, o ministério afirma que “os médicos com registro no Brasil, inclusive os profissionais com registro provisório devido à participação no Mais Médicos, estão sujeitos à fiscalização estabelecida pelo Conselho Regional de Medicina em que estiver inscrito, conforme legislação aplicável”.
 
O presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto Luiz d'Avila, afirmou durante evento sobre direito à saúde na sede da Fecomércio-SP, nesta terça-feira (15), que não está surpreso com o suposto erro médico.
 
— Não estamos surpresos com isso e até já esperávamos. Ainda vão surgir muitos outros casos.
 
Vamos fiscalizar a atuação dos profissionais do programa e, quando for necessário, denunciar ao Ministério Público.
 
O médico argentino não quis comentar o caso e disse apenas que não quer entrar em polêmica com os colegas brasileiros. O Ministério da Saúde e o CRM-RS acompanham o caso.


 
R7

Os alimentos que não podem faltar para o desenvolvimento do seu filho

alimentos-indispensaveis-desenvolvimento-das-criancasOs pais devem ficar sempre de olho no que os seus filhos  estão comendo. Afinal de contas, a responsabilidade de cuidar da saúde dos pequenos são dos adultos, já que eles ainda não conseguem ter noção do que é bom e do que é ruim.

Por isso, confira alguns dos alimentos mais importantes para vida do seu filho
 
Alimentos Probiótico e Prebiótico
Estes alimentos são muito importantes e devem sempre estar na dieta das crianças. Os primeiros são os famosos leites fermentados que ajudam no funcionamento do intestino por contar com microrganismos vivos. Já os segundos também são derivados dos leites e geralmente são encontrados em forma de iogurte ou de leites. Eles ajudam muito na absorção do cálculo, evitando que a criança sofra com problemas de intestino preso.
 
Peixe
Este é um dos alimentos que não costuma estar presente em abundancia na dieta dos pequenos. Um dos motivos é que os pais acreditam que os peixes possam ser muito perigosos e por isso não oferecem para as crianças. Mas, na verdade, os peixes são muito necessários para o desenvolvimento saudável dos pequenos, especialmente por causa da grande quantidade de ômega 3 e DHA, que ajudam muito no desenvolvimento do sistema nervoso e também da retina. O ideal é que as crianças comam, pelo menos, peixe três vezes na semana. Até mesmo a sardinha enlatada pode ajudar.

Grãos Integrais e Talos
Estes alimentos também não estão muito presentes nas dietas da crianças, sendo que muitos adultos começam a adotar na sua alimentação somente depois que eles precisam emagrecer ou mudar seus hábitos alimentares. Mas se a criança for acostumada desde cedo a comer grãos e talos, com certeza depois de adulta elas já estarão mais familiarizadas com os alimentos, não sendo difícil inserir os mesmos na dieta convencional dos pequenos.

Estes alimentos são muito ricos em fibras, e ambos ajudam no funcionamento melhor do intestino e também ajudam a saciar a fome. Sendo assim, os pequenos que comerem salada durante as refeições poderão ter menos fome e assim também poderão diminuir a quantidade de porcarias ingeridas entre as refeições.

Azeite de Oliva
As famílias deveriam comer mais azeite de oliva e diminuir a quantidade de qualquer outro tipo de óleo que seja utilizado na cozinha Todo sabem que o azeite de oliva acaba sendo mais caro, mas no dia a dia os benefícios na troca do óleo de cozinha tradicional pelo de oliva no preparo dos alimentos é visível. Por isso, seja no preparo de um simples molho de tomate ou no tempero da salada, é muito importante que o azeite de oliva seja utilizado. Assim, as criança poderá reduzir o risco de apresentar problemas relacionados ao colesterol alto. Mas é importante que o azeite de oliva, durante o preparo dos alimentos, não fique quente demais, porque ele perde grande parte dos seus nutrientes.

Tomate, Cebola e Alho
Estes três alimentos também precisam estar em abundancia na dieta dos pequenos. O tomate é tico em licopeno, que ajuda o organismo no combate as doenças cardiovasculares e também consegue reduzir a incidência de câncer de próstata no futuro para os meninos. Além disso, estudos recentes comprovaram que o tomate é melhor absorvido pelo organismo quando está cozido, então o velho e bom molho de tomate pode ser acrescentado tranquilamente na dieta dos pequenos.

E a cabelos e o alho são poderosos antioxidantes, que conseguem diminuir a propensão que temos em desenvolver problemas como câncer. Além disso, também combate o envelhecimento precoce.

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Resultados do exame Revalida têm dois adiamentos consecutivos

Agência Brasil
Adiamentos fazem parte de estratégia da administração federal
para evitar desgastes e polêmica durante a tramitação da Medida
 Provisória do Mais Médicos
Presidente do Inep atribui atraso ao aumento do número de candidatos inscritos
 
Os resultados do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira), realizado pelo governo, tiveram dois adiamentos consecutivos. A data da divulgação dos classificados na primeira etapa da avaliação estava prevista para sexta-feira (11), depois remarcada para o dia 26 e, agora, para o dia 28.

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Luiz Cláudio Costa, atribuiu o atraso de 44 dias a dois fatores: o aumento expressivo do número de candidatos inscritos e a realização de um congresso de educação médica na data em que, inicialmente, estava prevista a segunda etapa do Revalida.

Observadores, no entanto, avaliam que os sucessivos adiamentos fazem parte de uma estratégia da administração federal para evitar desgastes e polêmica durante a tramitação da MP (Medida Provisória) do programa Mais Médicos no Congresso. Profissionais estrangeiros recrutados pelo programa são dispensados do exame. Eles recebem um registro provisório, que concede o direito de atuação numa área limitada do País. Com a validação do diploma, médicos estrangeiros ganham a autorização para exercer a profissão em todo o País.
 
Entidades de classe sempre criticaram a dispensa da validação do documento e, como justificativa, citavam os altos índices de reprovação nas provas. A liberação do teste, diziam, poderia ampliar o risco do ingresso de profissionais mal formados no Mais Médicos. Caso o índice de reprovação se repetisse, avaliam, haveria mais munição para as críticas ao projeto.

— Não há relação nenhuma. São duas iniciativas diferentes: uma para trazer médicos para áreas carentes. A alteração foi requisitada pelos integrantes da comissão que prepara e corrige as provas.
 
Ele argumentou que a correção da avaliação do Revalida não pode ser comparada com outras provas, como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), com grande número de corretores.
 
— Ela é feita por uma comissão de especialistas, uma estrutura enxuta que não dá para ser rapidamente ampliada.
 
Na edição de 2013, 1.772 médicos formados no exterior participaram da prova. Em 2012, foram 783 e em 2011, 536.

O evento a que o presidente do Inep se referiu é o 51º Cobem (Congresso Brasileiro de Educação Médica), programado para ocorrer no Recife sábado (19), e domingo (20), data inicialmente planejada para segunda etapa do Revalida. Perguntado sobre qual seria a implicação do congresso na divulgação do resultado da primeira etapa, Costa afirmou: "É a somatória, os dois fatores combinados: o grande número de recursos e o evento".

R7

Conheça três cuidados para manter a saúde dos ossos

Conheça três cuidados para manter a saúde dos ossos Sabrina Silveira/Especial
Foto: Sabrina Silveira / Especial
Ao envelhecer, os exercícios de resistências são mais importantes
Medidas devem ser redobradas após os 45 anos de idade
 
A saúde óssea precisa de proteção, especialmente entre as mulheres. A fratura de ossos devido à osteoporose causa dor, perda de movimentos e qualidade de vida. Para mulheres acima de 45 anos de idade, a osteoporose representa mais dias de internação que muitas outras doenças, incluindo diabete, infartos e câncer de mama. Mas é possível antecipar-se a esse risco para prevenir e controlar a osteoporose.
 
Com uma expectativa de vida cada vez maior e uma população que está envelhecendo, a incidência da osteoporose aumentou nos últimos anos. Sem ações preventivas, as gerações futuras podem viver mais, mas sua qualidade de vida pode ficar comprometida.
 
De acordo com o reumatologista Cristiano Zerbini, a perda óssea acelera durante a menopausa. As mulheres maiores de 50 anos são especialmente suscetíveis aos efeitos da doença.
 
— Em qualquer idade, as estratégias de prevenção devem incluir uma combinação de exercícios específicos, uma dieta para manter a saúde óssea e ações para evitar fatores negativos em seu estilo de vida, identificando fatores de risco individuais com antecedência. As mulheres devem agir hoje para manter seus ossos e músculos fortes durante o resto das suas vidas — alerta o especialista.
 
A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) recomenda três estratégias essenciais para manter ossos e músculos fortes na vida adulta:
 
1) Faça de 30 a 40 minutos de exercício três ou quatro vezes por semana, intercalando exercícios de resistência e peso
Ao envelhecer, os exercícios de resistências são mais importantes. Siga uma dieta saudável para os ossos, que inclui a ingestão de um volume suficiente de cálcio e proteínas, além de frutas e verduras para equilibrar a maior necessidade de proteína. Mantenha níveis suficientes de vitamina D - através de exposição solar, dieta e, se necessário, suplementos.
 
2) Evite hábitos negativos, como fumar e o consumo excessivo de álcool, e mantenha um peso saudável
As mulheres com peso baixo correm um risco maior que as mulheres com a massa corporal normal
 
3) Conheça seus fatores de risco pessoais que podem aumentar o risco de osteoporose
Os fatores de risco mais comuns incluem a menopausa antes dos 45 anos de idade, o uso de glucocorticóides, antecedentes de artrite reumatoide, distúrbio de má absorção (como a doença de Crohn ou celíaco), fraturas em função de fragilidades anteriores e um histórico familiar de osteoporose e fraturas.

Zero Hora

Esclareça as principais dúvidas sobre a anestesia

O dia 16 de outubro marca a data em que foi realizada a primeira
anestesia no mundo
Diferente do que muitos pensam, o anestesiologista acompanha o paciente antes, durante e depois da cirurgia
 
Nesta quarta-feira, foi comemorado o Dia Mundial da Anestesiologia. O dia 16 de outubro marca a data em que foi realizada a primeira anestesia no mundo, quando foi aprovada a possibilidade de ser realizada uma cirurgia sem dor.

Segundo o presidente da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul, Charles Pan, o medo das pessoas em relação ao procedimento é grande, o que geralmente acontece devido a desinformação.

Em constante evolução, a anestesia provoca a ausência ou a alteração da sensação na hora da invasão, do corte e das demais intervenções. Pan revela, entretanto, que a função não se limita somente ao remédio aplicado.

— Somos responsáveis por um conjunto de medidas que permite a realização do procedimento. Nosso trabalho não se encerra após a aplicação. Estamos juntos do paciente antes, durante e depois da cirurgia — explica.

Diferente do que muitos pensam, o anestesiologista avalia, de fato, o paciente antes da aplicação do fármaco. Nessa hora, são verificados diversos fatores que favorecerão a segurança do procedimento, como o o histórico médico completo, o atual estado de saúde, as condições para a cirurgia e o estado psíquico e físico do paciente.

Os médicos da especialidade fazem, assim, um planejamento que envolve questões como o tipo de paciente e cirurgia, a melhor e mais eficaz anestesia e os riscos e prevenções que deverão ser tomadas pela equipe médica.

Após a aplicação, o profissional permanece acompanhando a cirurgia. Segundo Pan, ele controla os sinais vitais do paciente e garante que o seu organismo reaja bem ao procedimento.

— Agindo dessa forma, temos a segurança para interromper e intermediar no caso de alguma alteração — completa.

Quando chega a hora da recuperação, o anestesiologista também se envolve de forma ativa no processo. Após a cirurgia, é ele quem emprega as técnicas para diminuir a dor e o incômodo de uma intervenção.

Principais dúvidas sobre o procedimento 
Uma dúvida recorrente sobre o processo é o tipo de anestesia que o médico vai utilizar. Essa conclusão vem após uma avaliação do organismo, da cirurgia, da situação dos órgãos como rins, pulmão e coração, além da incidência de doenças como diabetes, asma e hipertensão. Também são abordadas questões como procedimentos realizadas no passado, medicamentos de rotina, presença de depressão e situação alérgica.

Outro medo recorrente dos pacientes é ser anestesiado e não retornar à realidade. Para Pan, esse é o menor dos riscos.

— O que precisamos entender é que todos os procedimentos oferecem algum risco, mas isso não quer dizer que obrigatoriamente algo ruim vai acontecer. Porém, a chance de ocorrer um problema decorrente da anestesia é rara.

Zero Hora

Campanha em Porto Alegre esclarece dúvidas sobre artrite reumatóide

Campanha em Porto Alegre esclarece dúvidas sobre artrite reumatóide  Daniela Xu/Agencia RBS
Foto: Daniela Xu / Agencia RBS
Os principais sinais são dor e inchaço persistentes nas juntas
Haverá médicos para esclarecer a população sobre os principais sintomas, importância do diagnóstico precoce e tratamentos
 
No sábado, 26 de outubro, ocorre um encontro para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce das doenças reumáticas. A atividade, promovida pelo Grupo de Pacientes Artríticos de Porto Alegre (Grupal) será das 9h às 15h, na Rua dos Andradas, 1.332, salas 601/602, em Porto Alegre.

Na ocasião, haverá médicos de plantão para esclarecer as dúvidas da população sobre os principais sintomas, importância do diagnóstico precoce e tratamentos das doenças reumáticas. O público também receberá folhetos informativos.

Saiba mais sobre os problemas reumáticos
Estudos indicam que o diagnóstico correto e o início do tratamento podem demorar de três a quatro anos após o surgimento dos primeiros sintomas, facilmente confundidos com outras doenças.

Segundo os médicos, os principais sinais são dor e inchaço persistentes nas juntas (sem histórico de trauma). O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico do paciente, exames de raios-X e de sangue.

Alguns mitos
Afeta somente os idosos
Boa parte das doenças reumáticas atingem pessoas de todas as idades, incluindo jovens e crianças.

É uma doença sazonal
Embora o frio, em alguns casos, possa aumentar os sintomas, as doenças reumáticas não pioram ou surgem nos dias mais frios. Ocorrem em qualquer época do ano e nos mais diferentes climas.

Reumatismo tem tratamento
Apesar de ser uma doença crônica (assim como o diabetes e a hipertensão), o reumatismo tem tratamento. Seguindo os protocolos recomendados pelo médico, é possível melhorar bastante os sintomas, restabelecendo a qualidade de vida do paciente.

Espondiloartrites
A maioria das doenças reumáticas faz parte do grupo de doenças conhecidas como espondiloartrites, que são aquelas de caráter inflamatório e que afetam as articulações, os ligamentos e os tendões. Elas podem provocar dores na coluna (espondilite), na região lombar e na bacia (sacroiliite), nas pernas e nos braços, além de causar problemas na pele, olhos e nos intestinos.

Espondilite
A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação dos tecidos conectivos, que por sua vez é responsável por uma inflamação das grandes articulações, como os quadris e ombros, e daquelas da coluna. A doença não tem cura mas, se o tratamento for feito precocemente, ela pode ser bem tolerada.

É um problema inflamatório, onde ocorre lesão das articulações sinoviais e dos ligamentos adjacentes às vértebras, especialmente nos pontos de inserção (enteses). É mais frequentes em homens jovens.

Artrite Reumatoide
A artrite reumatoide é mais frequente em mulheres e costuma iniciar entre 30 e 50 anos de idade. A forma mais frequente do início da doença é a artrite simétrica. Uma de suas principais características é a rigidez matinal e a fadiga no final da tarde.

Nos casos mais graves, a doença evolui progressivamente, levando, com o passar do tempo, a grave incapacidade articular. Os pacientes de artrite reumatoide têm também maior predisposição para a osteoporose — um distúrbio onde os ossos perdem densidade e se tornam mais frágeis, aumentando o risco de fraturas.
 
Zero Hora

Saiba como manter uma alimentação saudável no dia a dia

Saiba como manter uma alimentação saudável no dia a dia Júlio Cordeiro/Agencia RBS
Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS
Sementes oleaginosas, como castanhas, amêndoas, nozes, avelãs,
são bastante calóricas, porém fornecem nutrientes importantes
Nutricionista explica que é importante considerar a quantidade de nutrientes do alimento
 
Com a correria do dia a dia, muitas pessoas ficam horas sem comer ou preferem lanches rápidos em fast-foods. Nesta quarta-feira, dia 16, foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação, e a nutricionista Flávia Morais lembrou que muitas doenças comuns são provocadas pela falta de cuidado com a dieta, inclusive a obesidade e a anemia. E como não é possível esticar o tempo, certas cautelas no momento da escolha e do preparo dos alimentos são essenciais para manter hábitos nutricionais de qualidade.
 
— Vale a pena, por exemplo, acordar um pouco mais cedo e tomar um café da manhã reforçado, com opções selecionadas, que fortalecerão o organismo, mantendo seu funcionamento ideal— afirma a nutricionista.
 
A dica da especialista é preocupar-se menos com as calorias da dieta e dar atenção a quantidade de nutrientes do alimento. Sementes oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes, avelãs), por exemplo, são bastante calóricas, porém fornecem nutrientes importantes, como gorduras insaturadas, que atuam na regularização dos níveis de colesterol, vitaminas e minerais de ação antioxidante, que retardam o envelhecimento. Se consumidas dentro da quantidade recomendada, que corresponde a 30 gramas, auxiliam na prevenção do aparecimento de doenças degenerativas.
 
Confira abaixo outras dicas simples para manter uma dieta saudável:
 
— Consuma variedades de frutas, verduras e legumes, de preferência orgânicos. Esses alimentos possuem em sua composição fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo e atuam na prevenção do aparecimento de doenças e no retardo do envelhecimento precoce da pele.
 
— Troque os cereais refinados pelos integrais, substitua o pão branco pelo pão integral, os biscoitos comuns e recheados pelos cookies integrais, o arroz branco pelo arroz integral, inclua aveia, quinua e amaranto na alimentação diária.
 
— Faça escolhas saudáveis sobre a gordura que você consome. O ômega-3 é uma gordura insaturada que apresenta diversos benefícios. Possui ação anti-inflamatória e por isso pode auxiliar no tratamento da obesidade - considerada uma doença inflamatória de baixo grau -, além de ajudar no controle das dores causadas em quadros de artrite. Protege ainda a saúde cardiovascular, pois promove aumento das taxas do bom colesterol (HDL), e auxilia na redução da pressão arterial. O ômega-3 é encontrado na semente de linhaça, na semente de chia e nas cápsulas de óleo de peixe.
 
— Utilize temperos naturais em sua refeição. Além de darem melhor sabor ao prato, eles ainda proporcionam efeitos benéficos. O alho utilizado tradicionalmente para tempero pode auxiliar no controle da pressão arterial; o gengibre possui efeito termogênico, ajudando a acelerar o metabolismo; a cúrcuma tem ação anti-inflamatória e antioxidante. Esses temperos ajudam a deixar seu prato mais saboroso e saudável.
 
— A regra de comer a cada 3 horas é válida. Realizar refeições em horários determinados ajuda você a comer menor quantidade de alimentos e a evitar ficar beliscando entre as refeições. Além das principais refeições - café da manhã, almoço e jantar -, procure realizar dois lanches pequenos entre essas refeições e outro após o jantar. Para esses pequenos lanches opte por cookies integrais de sabores variados (doces e salgados), barras de cereais, iogurte com granola, salada de frutas com quinua em flocos ou então o goji desidratado.

Zero Hora

Tylenol causa 150 mortes por ano nos EUA, diz ONG

À Pro Publica, a FDA admitiu que houve demora em acrescentar
alertas às bulas do Tylenol, mas que isso foi feito conforme a
evolução das evidências científicas
Um levantamento feito pela organização sem fins lucrativos Pro Publica, dos EUA, mostra que, de 2001 a 2010, cerca de 150 americanos morreram por ano por intoxicação após o consumo de paracetamol, princípio ativo do analgésico Tylenol.
 
Segundo a Pro Publica, que consultou dados dos CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), essas mortes ocorreram por ingestão acidental de doses maiores do que as recomendadas na bula.
 
O problema, diz a organização, é que a diferença entre a dose máxima por dia para adultos (4 g) e a quantidade que pode causar danos ao fígado é pequena, facilitando a overdose acidental.
 
Outro problema é que a FDA (agência reguladora de remédios nos EUA) demorou muito para incluir na bula alertas importantes sobre o uso da droga, em especial para pessoas que bebem álcool regularmente ou tomam outros remédios.
 
Fígado
O paracetamol é metabolizado no fígado. Em caso de doses excessivas ou de pessoas desnutridas, que bebam álcool regularmente ou que tomem outros remédios, esse metabolismo produz uma substância tóxica que pode levar à falência hepática.
 
No Brasil, segundo o hepatologista Raymundo Paraná, não há dados sólidos sobre intoxicações por paracetamol, mas a Sociedade Brasileira de Hepatologia está iniciando um estudo em oito centros de referência para doenças do fígado e em uma unidade básica de saúde para medir sua ocorrência.

Editoria de Arte/Folhapress

O hepatologista, que é professor da faculdade de medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia), afirma que a dose máxima do remédio deveria ser reduzida de 4 g por dia para 3 g.
 
"É uma droga segura, mas se usada no limite terapêutico. Até 3 g por dia não causa problemas. Entre 3 g e 4 g já houve casos [de intoxicação] em pacientes que usavam outras medicações."
 
Ele destaca que o efeito colateral causado pelo paracetamol é previsível e proporcional à dose tomada, diferentemente dos problemas que podem ocorrer com o uso do analgésico que encabeça a lista dos remédios mais vendidos no Brasil, a dipirona.
 
A droga já foi ligada a um problema raro que leva a medula óssea a parar de produzir células de defesa. Nos EUA e em alguns países da Europa, a dipirona não é vendida.
 
Já para Aurélio Saez, diretor de relações institucionais da Abimip (associação de fabricantes de remédios isentos de prescrição), o fato de o Brasil e outros países onde a dipirona é vendida não terem números tão grandes de intoxicação por paracetamol fala a favor da dipirona.
 
Mas ele lembra que nos EUA e em outros países com altas taxas de intoxicação por paracetamol, é comum o uso desse remédio em tentativas de suicídio.
 
Outro lado 
Em nota, a Johnson&Johnson, fabricante do Tylenol, afirma que, quando usado de acordo com a bula, o paracetamol tem "um dos melhores perfis de segurança entre os analgésicos isentos de prescrição". Mas, como qualquer remédio, pode trazer riscos acima das doses recomendadas. "Os consumidores devem sempre ler a bula, não ingerir mais do que a dose recomendada e seguir sempre a orientação de um médico."
 
À Pro Publica, a FDA admitiu que houve demora em acrescentar alertas às bulas do Tylenol, mas que isso foi feito conforme a evolução das evidências científicas.
 
Folhaonline

Apesar da fama de saudável, sal gourmet tem tanto sódio como o de cozinha

Sal rosa do Himalaia
Brasileiro consome o dobro de sódio recomendado pela Organização Mundial da Saúde; dentre todas as variedades disponíveis, sal light é o que contém menos sódio
 
Requintados, eles estão presentes nos cardápios dos restaurantes mais caros e, a cada dia, ganham mais importância nas prateleiras dos supermercados.

Nelas, o sal rosa do Himalaia, a flor de sal e o sal defumado já dividem espaço com aquele tradicional pacote de sal de cozinha que, até pouco tempo, só concorria com o sal grosso, utilizado no churrasco. 
 
De sabores peculiares, os sais gourmet realmente fazem diferença nas receitas dos chefs, mas apenas isso. Se a intenção é usá-los como alternativa ao consumo de sódio, não funciona. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Daniel Rinaldi dos Santos, a quantidade de sódio nesses sais gourmet não muda muito daquela encontrada no sal de cozinha.
 
Dentre todos as variedades disponíveis, o que contém menos sódio é o light. Em 1 grama desse sal, há 197 miligramas de sódio, a metade da encontrada no sal negro, por exemplo.
 
Rinaldi alerta que o brasileiro precisa cortar o consumo de sal pela metade. Atualmente, o consumo per capita no País é de 10 gramas diários. “O recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a quantidade diária de sódio não extrapole 5 gramas de sal de cozinha, que é equivalente a 2 gramas de sódio”, alerta.
 
Negligenciar essa recomendação pode acarretar problemas sérios de saúde. “O excesso de sal, ao longo do tempo, faz com que os vasos sanguíneos fiquem mais rígidos, elevando a pressão, que, por sua vez, sobrecarrega os rins, que são obrigados a trabalhar mais para eliminar o sódio”, explica.
 
Para Rinaldi, o vilão da alimentação da população brasileira são os produtos industrializados. “Um só envelope de molho de macarrão instantâneo, por exemplo, tem a quantidade de sódio que a pessoa poderia consumir ao longo do dia. Tudo o que for consumido depois é excesso”, explica.
 
A solução é manter uma alimentação balanceada e natural, além de prestar atenção nos rótulos dos alimentos para checar a quantidade de sódio 
 
Conheça alguns tipos de sal: 
 
 Sal refinado – é aquele presente no saleiro, o mais comum no dia a dia do brasileiro. Por força da lei, é iodado, o que impede a deficiência desse mineral importante para o funcionamento da glândula tireoide e para a prevenção do bócio. É formado por cloreto de sódio e, a cada 5 gramas desse sal, 2 gramas são de sódio.
 
Sal grosso – é o estágio anterior do sal refinado, ou seja, ainda não passou pelo processo de refinamento. É o mais usado em churrascos. A cada 1 grama desse sal, há 400 miligramas de sódio.
 
Sal light – tem baixo teor de sódio. Pelo fato do cloreto de sódio dividir espaço com o cloreto de potássio, esse sal pode ajudar pessoas com hipertensão. Mas há um alerta, feito pelo presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia: pessoas com problemas nos rins não devem consumir esse sal, pois o potássio, se não for excretado devidamente do organismo, é danoso e pode até mesmo causar morte súbita. Em 1 grama de sal light há 197 miligramas de sódio.
 
Sal rosa do Himalaia – sal gourmet já comumente encontrado no Brasil. Ele é extraído nos pés do Himalaia, que foi uma região banhada pelo mar há milhões de anos. De sabor um pouco metálico e suave, é rico em minerais, como potássio, cobre, ferro, cálcio e magnésio, além de muitos outros, que doam a cor rosada à sua composição. É um sal que tem menor quantidade de sódio, quase se aproximando da eficácia do sal light. A cada 1 grama de sal rosa do Himalaia, há 230 miligramas de sódio.
 
Flor de sal – é o sal retirado da camada mais superficial das salinas. São crocantes e translúcidos, e, apesar de conter minerais importantes como magnésio, iodo e potássio, carregam mais sódio do que o sal de cozinha. A flor de sal mais famosa é de uma região francesa, Guèrande. No Brasil, a produção é em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O chef Carlos Ribeiro, do restaurante Na Cozinha, gosta de utilizar a flor de sal não só em preparos salgados, mas também nos doces, como pães e bolachas. A cada 1 grama de flor de sal, há 450 miligramas de sódio.
 
Sal negro – apesar do nome, ele não é negro, mas sim rosa acinzentado. Por ter enxofre na composição, seu sabor é sulfuroso. Além desse mineral, ele carrega potássio e ferro. É usado em receitas com peixes, aves e também carne. A cada 1 grama de sal negro, 380 miligramas são de sódio.
 
Sal havaiano – sal não refinado e avermelhado, por conta da Alaea, argila havaiana rica em dióxido de ferro. Tem sabor suave, mas praticamente a mesma quantidade de sódio do sal de cozinha. A cada 1 grama, há 390 miligramas de sódio.
 
Sal marinho – é a versão intermediária entre o sal grosso e o sal refinado. O formato dos grãos não são tão grandes como aqueles do churrasco, mas nem tão pequenos a ponto de passar pelos orifícios de um saleiro. A cada 1 grama de sal, há 420 miligramas de sódio.
 
Sal defumado – um dos sais favoritos de Carlos Ribeiro. O ‘original’ francês é produzido a partir da flor de sal. Os sais são defumados na fumaça fria da queima dos barris de carvalho usados no envelhecimento do vinho Chardonnay. É possível, no entanto, aromatizar o sal artificialmente, embora o gosto possa ficar um pouco amargo. A cada 1 grama desse sal, há 395 miligramas de sódio.
 
iG

Senado aprova MP do Mais Médicos

Projeto segue para sanção presidencial; Planalto estuda vetos para minimizar as mudanças entre o texto original da MP enviado por Dilma e o aprovado pelo Congresso
 
O Senado aprovou em votação simbólica na noite desta quarta-feira (16) a Medida Provisória que cria o programa Mais Médicos. O texto aprovado manteve todas as mudanças feitas na Câmara, com algumas alterações redacionais, e segue agora para a sanção presidencial.
             
Entre o texto original da MP enviado por Dilma ao Congresso e o documento final – transformado em projeto de lei na Câmara e que o plenário do Senado ratificou –, foram incluídas 12 páginas com itens considerados desnecessários pelo Palácio do Planalto.
 
A multiplicação de regras para o programa de atração de médicos estrangeiros, cotado para ser uma das principais bandeiras da campanha de reeleição de Dilma em 2014, deve levar a presidente a vetar parte do texto que sairá do Senado.
 
Com as alterações, o registro provisório dos médicos estrangeiros vai ser feito pelo Ministério da Saúde, e não pelos Conselhos de Medicina.
 
A demora na liberação dos registros era um dos principais entraves para que os estrangeiros começassem a trabalhar. Atualmente, 237 profissionais aguardam a emissão do registro provisório, segundo o Ministério da Saúde.
 
Outras mudanças no texto determinam que depois de três anos no país, os profissionais serão obrigados a revalidar os diplomas se quiserem continuar trabalhando.
 
Os estrangeiros ficam proibidos de exercer medicina fora das atividades do programa. E estarão sujeitos à fiscalização dos conselhos. Outra alteração foi a permissão para que os médicos aposentados participem do programa.
            
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Programa já conta com 1.020 médicos selecionados na primeira etapa. Desses, 577 são médicos formados no Brasil e outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por meio de registro provisório. Os profissionais estão trabalhando principalmente nas regiões Norte e Nordeste (61%).
 
O Ministério da Saúde estima que quando os 2.597 médicos selecionados na segunda etapa do Programa começarem a atuar, provavelmente ainda este mês, o total de brasileiros beneficiados com o Programa chegará a 13,3 milhões.
 
Agência Senado/iG

Deputado propõe contribuição sobre movimentação financeira para financiar a saúde

Brasília – A criação de uma contribuição sobre movimentação financeira e o registro em tempo real dos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) foram defendidos ontem (16) pelo deputado Rogério Carvalho (PT-SE). Ele apresentou relatório sobre financiamento da saúde pública, na Comissão Especial de Saúde da Câmara.
 
O documento prevê aumento gradativo da aplicação anual da receita corrente líquida da União na saúde pública até chegar a 15%. O percentual deve ser atingido em 2017. O dinheiro é a soma de tudo o que o governo federal arrecada, durante um ano, com tributos e contribuições, excluídas as transferências constitucionais para estados e municípios.
 
Para financiar a saúde pública, Rogério Carvalho propõe mais uma fonte de receita. É a Contribuição Social para a Saúde, um tributo de 0,2% a sobre as movimentações financeiras, com algumas isenções, a partir de 2018. "Nenhuma forma é mais democrática para arrecadar financiamento para a saúde", avaliou Carvalho.
 
Entre as isenções previstas estão os proventos de aposentados, pensionistas e outros beneficiários da Previdência Social que não excedam ao maior salário de contribuição, R$ 4.159. Trabalhadores contribuintes do regime geral de Previdência e do regime de Previdência do servidor público, que recebem até o limite, também serão isentos.
 
De acordo com Rogério Carvalho, a projeção de arrecadação com o novo tributo é algo entre R$ 38 bilhões e R$ 40 bilhões anuais. Somados aos 15% anuais da receita líquida da União, o total pode chegar a R$ 70 bilhões a mais no sistema de saúde por ano.
 
O deputado defende que a primeira providência a ser tomada pelo Poder Executivo, para o bom funcionamento da rede pública de saúde, é definir as responsabilidades sanitárias de cada região, ou seja, quantas pessoas precisam do serviço de saúde em determinada localidade.
 
O deputado deu como exemplo Aracaju, que tem 600 mil habitantes, mas responsabilidade sanitária por 2 milhões de usuários do SUS. O aumento ocorre porque a capital sergipana atrai moradores de inúmeros municípios para tratamento de saúde. “Primeiro temos que saber qual o universo de pessoas atendidas pelo sistema, se não soubermos não saberemos como projetar o financiamento”, disse o relator.
 
O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que a proposta não contribui para a saúde pública. “A posição do Democratas vai ser contra o relatório”, adiantou.
 
Agência Brasil

Moradores em cidades com melhor qualidade de vida são maioria dos associados aos planos de saúde

Rio de Janeiro – Cerca de 94% dos associados aos planos de saúde no Brasil vivem nos 1.900 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano por Municípios (IDHM) alto ou muito alto, que concentram 70% da população nacional. Cerca de 6% estão distribuídos nas 3.600 cidades com IDHM médio ou baixo, e representam 30% da população. Os números são de uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Saúde Suplementar.
 
O índice de 2010, divulgado em julho deste ano pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, avalia a qualidade de vida da população por meio de características de renda, educação e longevidade.
 
A pesquisa constatou que nos 44 municípios com IDHM muito alto a cobertura de planos de saúde chega a 51% da população, enquanto a média nacional é 23,7%. Nos municípios com índice alto, a cobertura é 27,6%. Nas localidades com IDHM baixo e muito baixo, a cobertura é próxima a 1%.
 
De acordo com o levantamento da federação, que representa as operadoras de planos de saúde, nove dos dez estados com maior taxa de cobertura de planos de saúde registraram a melhor esperança de vida. Nestes estados, a população vive, em média, 75,6 anos, enquanto no grupo restante, a média de vida da população gira em torno de 72,5 anos.
 
De acordo com o diretor executivo da entidade, José Cechin, a amplitude da cobertura dos planos de saúde tem relação direta com a renda e a educação, que são indicadores usados no cálculo do IDHM. “Quem tem plano de saúde? São pessoas que tem renda [mais alta]. E geralmente a renda está associada à escolaridade [quanto mais escolaridade mais renda]. Onde há alta renda há alta cobertura de planos de saúde”, disse Cechin.

Agência Brasil

Programa de inclusão social diminui em até 90% internações em hospitais

Rio de Janeiro - Pesquisa recente da universidade norte-americana de Georgetown mostrou que um programa brasileiro voltado para famílias carentes com filhos com doenças crônicas contribuiu para a redução em mais de 90% do tempo de internação dessas crianças em hospitais públicos no Rio.
 
Durante três anos, os pesquisadores acompanharam 299 famílias carentes do estado com crianças nessa situação, sendo que 127 haviam tido acesso ao programa desenvolvido pela organização não governamental (ONG) Associação Saúde Criança. Foi constatado que o tempo de internação caiu de 62 para nove dias para aquelas que fizeram parte do programa. Além disso, as crianças ficaram 11% menos propensas a cirurgias ou a tratamentos clínicos do que as que não tiveram acesso ao programa. Entre os casos crônicos registrados havia doenças infecciosas, câncer, cardiopatia e anemia falciforme.
 
A metodologia do programa, utilizado há mais dez anos pela ONG, inclui um plano de ação familiar de corresponsabilidade que atende às áreas de saúde, geração de renda, moradia, educação e cidadania. A fundadora da associação, a médica Vera Cordeiro, explicou que o programa abrange toda a família e além de amparar a criança, ajuda os parentes a superarem a pobreza extrema.
 
“Grande parte das doenças é consequência das más condições em que vivem essas famílias. Então, como a pobreza é multidimensional, se não atacarmos o problema de maneira multidisciplinar não diminuímos as reinternações”, comentou Vera.
 
A  equipe do programa inclui advogados, psicólogos, assistentes sociais, arquitetos, nutricionistas, pedagogos, médicos, entre outros. “Muitas vezes, reformamos a casa da criança, que era o motivo da asma, providenciamos educação para os irmãos”, exemplificou.
 
O parente compromete-se a comparecer mensalmente ao local de atendimento para acompanhar o plano de ação. “Há uma série de contrapartidas. Se a mãe parar de fazer sua parte, ela é desligada do projeto”, disse a médica, ao lembrar a geração de renda, matrícula e frequência dos filhos na escola como contrapartidas. “Medicina e direitos humanos devem caminhar juntos”, argumentou.
 
O estudo mostrou ainda que a renda das famílias atendidas pelo programa quase dobrou e houve um aumento substancial no percentual de adultos empregados, de 54% para 70%. O percentual de frequência na escola passou de 10% para 92%. Os adultos das famílias que sofreram impacto da metodologia tinham 12% mais chance de estar empregados do que outras pessoas na mesma área geográfica, após três anos no programa. O índice de famílias com casa própria também aumentou, passando de 25% para 50%, além daquelas com acesso a programas de transferência de renda.
 
“A pesquisa mostrou que o programa é efetivo na quebra do ciclo vicioso de miséria, reinternação e morte”, disse Vera. Segundo ela, o objetivo da ONG, criada há 22 anos e que atua em seis estados, é que o programa auxilie todos os hospitais públicos do Brasil por meio de parcerias.
 
Os recursos vêm da iniciativa privada e patrocinam atendimentos em 11 unidades nos estados do Rio, Rio Grande do Sul, de Pernambuco, Goiás, São Paulo e Santa Catarina. A metodologia também é replicada por franquias sociais em mais seis estados e foi adotada como política pública em Belo Horizonte.
 
Agência Brasil