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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Senado aprova MP do Mais Médicos

Projeto segue para sanção presidencial; Planalto estuda vetos para minimizar as mudanças entre o texto original da MP enviado por Dilma e o aprovado pelo Congresso
 
O Senado aprovou em votação simbólica na noite desta quarta-feira (16) a Medida Provisória que cria o programa Mais Médicos. O texto aprovado manteve todas as mudanças feitas na Câmara, com algumas alterações redacionais, e segue agora para a sanção presidencial.
             
Entre o texto original da MP enviado por Dilma ao Congresso e o documento final – transformado em projeto de lei na Câmara e que o plenário do Senado ratificou –, foram incluídas 12 páginas com itens considerados desnecessários pelo Palácio do Planalto.
 
A multiplicação de regras para o programa de atração de médicos estrangeiros, cotado para ser uma das principais bandeiras da campanha de reeleição de Dilma em 2014, deve levar a presidente a vetar parte do texto que sairá do Senado.
 
Com as alterações, o registro provisório dos médicos estrangeiros vai ser feito pelo Ministério da Saúde, e não pelos Conselhos de Medicina.
 
A demora na liberação dos registros era um dos principais entraves para que os estrangeiros começassem a trabalhar. Atualmente, 237 profissionais aguardam a emissão do registro provisório, segundo o Ministério da Saúde.
 
Outras mudanças no texto determinam que depois de três anos no país, os profissionais serão obrigados a revalidar os diplomas se quiserem continuar trabalhando.
 
Os estrangeiros ficam proibidos de exercer medicina fora das atividades do programa. E estarão sujeitos à fiscalização dos conselhos. Outra alteração foi a permissão para que os médicos aposentados participem do programa.
            
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Programa já conta com 1.020 médicos selecionados na primeira etapa. Desses, 577 são médicos formados no Brasil e outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por meio de registro provisório. Os profissionais estão trabalhando principalmente nas regiões Norte e Nordeste (61%).
 
O Ministério da Saúde estima que quando os 2.597 médicos selecionados na segunda etapa do Programa começarem a atuar, provavelmente ainda este mês, o total de brasileiros beneficiados com o Programa chegará a 13,3 milhões.
 
Agência Senado/iG

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