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terça-feira, 1 de julho de 2014

Você conhece a história da ASPIRINA?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH-yoLPO8n1W_IYCIo28ui1jl7OGgyNi7cVSlQS-dG8UldJooZrvldZKH95C43gB7f5AvENF2GXPMEJLpzuaqt3cStlA7FJGCOiXZF9fw5At5yL4_csm57t-OzbAt0udSOoGyPR5nKmlU/s1600/Aspirin-Fl%C3%A4schchen.jpgÉ da casca do salgueiro que vem o princípio ativo da aspirina. A salicina e o salicilato, extraídos dessa árvore, eram usados contra a cefaléia na Mesopotamia, 3 mil anos a.C. 

No entanto, a aspirina foi patenteada pela indústria alemã Bayer em 10 de outubro de 1897. O químico Felix Hoffmann, com a ajuda do professor Heinrich Dreser, sintetizou o ácido acetilsalicílico para aliviar as dores reumáticas do seu pai. O nome do remédio mais popular do século foi formado assim: 

“A” vem de acetil; “spir” é a raiz do ácido epírico (substância quimicamente idêntica ao ácido acetilsalicílico); e o “ina” é um sufixo que se adicionava ao nome de todos os medicamentos no final do século XIX.

“Uma mistura preparada com 50 partes de ácido salicílico e 75 partes de anidrido acético é aquecida por cerca de 2 horas a cerca de 500 C num balão de refluxo. Um líquido claro é obtido do qual, quando resfriado, é extraído uma massa cristalina, que é o ácido acetilsalicílico. O excesso de anidrido acético é extraído por pressão e o ác. acetilsalicílico é recristalizado em clorofórmio seco.”  Estas foram as anotações do caderno de Felix Hoffmann, um químico da Bayer, que, em 1897, sintetizou o AAS a partir do ác. salicílico. A Bayer mandou o produto para testes médicos e os resultados foram impressionantes. 

Ela alivia febre e dores de cerca de 216 milhões de pessoas no mundo diariamente. Além de aplacar os mais variados tipos de dor, pesquisas mostraram que seu uso frequente pode combater o mal de Alzheimer e reduzir as chances de enfarte.

Conheça um pouco da trajetória da aspirina que começou no ano 400 antes de Cristo e se tornou o 3º remédio mais popular do mundo.

00 A.C – O grego Hipócrates foi o primeiro a descobrir os poderes analgésicos da casca do salgueiro branco, que contém o ácido salicílico, pricípio ativo da aspirina. Chás de folhas e de casca de salgueiro aliviavam dores de cabeça, febre e dores reumáticas.
 
1793 – O gosto amargo da casca dessa árvores, similar ao de uma planta que combatia a malária,, levou o reverendo inglês Edward Stone a fazer testes com paroquianos febris e descobrir sua eficácia contra a febre.

1853 – O ácido salicílico foi sintetizado pelo químico francês Charles Gerhardt, mas causava irritação no estômago. Ele então o neutralizou com acetato, criando o ácido acetilsalicílico. Mas não faturou nadinha com a descoberta.

http://2.bp.blogspot.com/-UiJ2Cea3PE4/UDiaD2r-P6I/AAAAAAAAXt0/J2ihp9R847w/s400/felix_hoffmann_descubridor_aspirina_tinima20120215_1199_5_186.jpg1897 – Foi Felix Hoffman, químico da indústria alemã Friedrich Bayer & CO (ou só Bayer mesmo) quem recebeu os créditos por ter criado o analgésico. Alguns historiadores dizem que foi outro alemão, Atrhur Eichengun, quem teria inventado o composto.

1900 – Chegam ao mercado os novos comprimidos. Acredita-se que tenha sido o primeiro remédio vendido sob este formato.

No Brasil, passa a ser comercializado em 1901.

1906 – A aspirina é registrada internacionalmente pela Bayer. Hoje, a empresa é dona do nome aspirina na Alemanha e em outros 80 países.

1943 – Historiadores dizem que judeus de Auschwitz, campo de concentração na Alemanha, serviram de cobaias para medicamentos, consuzidos pelo conglomerado farmacêutico alemão I.G. Farben – do qual o Bayer fazia parte. O conglomerado foi desfeito pelos aliados com o fim da Segunda Guerra Mundial.

1948 – O médico Lawrence Craven mostra que uma aspirina por dia pode reduzir drasticamente o risco de ataque cardíaco.

1950 – O Guinness Book of Records registra a aspirina como o analgésico mais popular do mundo. Hoje é o terceiro, atrás do Tylenol e do Advil.

1969 – Os astronautas da Apollo 11, primiera missão a pousar na lua, levam aspirinas nas cápsulas espaciais.

2002 – Estudos indicam que o remédio pode ser importante contra o câncer, doenças cardiovasculares e artrite.

Cientistas americanos encontram evidências de que ela pode adiar – e até mesmo evitar – os sintomas do mal de Alzheimer.
2010 – Pesquisadores da Universidade de Harvard revelam que a aspirina pode reduzir risco de morte em vítimas de câncer de mama.

E você já tomou sua aspirina hoje?

Revista Galileu

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