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domingo, 11 de janeiro de 2015

Descoberta pode criar antidepressivo específico para cada paciente


Uma nova descoberta feita por pesquisadores da Universidade Tel Aviv possibilitará prescrever antidepressivos mais eficazes com base em um simples exame de sangue, evitando o longo e penoso processo de ajuste de medicação feito por tentativa e erro
 
Trata-se de um estudo genético que sugere que a depressão pode ter como causa não a falta de serotonina, mas danos nas sinapses (ligações entre os neurônios) cerebrais.
 
Os cientistas foram capazes de identificar genes em células do sangue que estão ligadas à criação de receptores nas células cerebrais e que respondem de forma diversa aos antidepressivos, dependendo da pessoa.
 
O estudo, realizado pelos médicos Noam Shomron e David Gurwitz, poderia mudar a percepção sobre as origens da depressão e os mecanismos que a desencadeiam.
 
"A maioria dos estudos sobre depressão supõe que a sua principal causa é a falta de serotonina no cérebro.

Nossa abordagem é totalmente diferente; olhamos para todos os genes do genoma humano - cerca de 25 mil - para ver quais são os atingidos por antidepressivos.

Acreditamos que a diversidade genética das pessoas se reflete em sua resposta aos medicamentos", disse o Dr. Noam Shomron.
 

Cientistas ligam anticoncepcional com maior risco de glaucoma


Mulheres que usam contraceptivos orais durante muitos anos devem ir ao oftalmologista com mais frequência à medida que envelhecem


Uma pesquisa do National Health and Nutricion Examination Survey, EUA, relacionou o uso dos anticoncepcionais com o maior risco de desenvolver glaucoma em mulheres acima de 50 anos.

Os pesquisadores alerteram que suas descobertas não devem desencorajar as mulheres a usar contraceptivos orais,uma vez que o risco de glaucoma ao longo dos 40 anos continua a ser baixo.

No entanto, eles alertam que os médicos devem estar cientes da ligação,e que as mulheres que utilizam o método de controle devem aumentar os cuidados com sua saúde ocular.

Vagina humana: seus odores são mais complexos do que você imagina

Voltando um pouco no tempo, mais precisamente para o ano de 1975, encontramos um curioso estudo que aborda os diferentes odores da vagina humana
 
Os odores da vagina humana
O resumo do texto diz: “Uma análise por cromatografia gasosa de 90 amostras de secreção vaginal de 10 mulheres revelou que cada odor perceptível é composto por diferentes efluentes odoríferos. No total, quase 2,1 mil efluentes odoríferos foram observados”.
 
E isso corresponde a apenas 16% de todos os picos de odores registrados a partir da cromatografia gasosa. Esses cheiros foram divididos em três categorias: neutro, agradável e desagradável.
 
 
Nos dias imediatamente anteriores à ovulação, os pesquisadores observaram que os odores foram agradáveis e suaves. Pouco antes e logo depois da menstruação o cheiro foi considerado mais forte e desagradável.
 
Os odores da vagina são mais complexos do que podem parecer. E mostram que cada mulher é completamente diferente de outra – mesmo que seja pelo cheiro.
 

Torta de maconha manda sete pessoas para o hospital na Itália

Grupo afirmou que a torta foi feita com uma espécie de essência da planta, o que poderia ter causado intoxicação
 
Um grupo de sete pessoas entre 24 e 64 anos foi parar em um hospital da cidade italiana de Rimini após comer uma "torta de maconha".
 
Eles disseram que usaram uma espécie de "essência" da planta para preparar o doce, o que pode ter causado intoxicação alimentar. No entanto, os médicos não souberam determinar a causa exata do mal-estar.
 
As sete pessoas foram submetidas e exames e logo receberam alta. A torta foi comida inteiramente.
 
BBC Brasil / iG

Déficit diário de leitos de UTI no Rio é de 200 vagas

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, atualmente há
1.101 leitos de UTI para adultos, crianças e recém-nascidos
O déficit diário de vagas em UTI's no estado do Rio chega a 200 leitos. O cálculo é do presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio, Sidney Ferreira
 
Em entrevista à Agência Brasil, ele avaliou que a criação da Central Única de Regulação é uma boa medida, mas alertou que ela só vai funcionar plenamente se houver aumento no número de leitos, aquisição de novos equipamentos e contratação de pessoal.
 
Até o fim deste semestre os pacientes poderão contar com um serviço que facilitará a distribuição de vagas nas unidades federais, estaduais e municipais de saúde. As informações estarão concentradas na Central Única de Regulação. O modelo de organização de vagas vai ser definido em reuniões semanais de um grupo de trabalho formado por técnicos dos três níveis de governo.
 
Quando estiver funcionando, o paciente que procurar uma unidade básica de saúde da rede municipal, se houver necessidade, será encaminhado aos hospitais especializados do estado ou do governo federal. A expectativa é que haja ampliação no acesso aos leitos de UTI e, ainda, às consultas ambulatoriais e tratamentos específicos, como os oncológicos.
 
“Não vai ser organizando a regulação que vai ocorrer um milagre. A organização das vagas vai otimizar, mas não resolve. O que vai resolver, além disso, é a disponibilidade de leitos, de centros cirúrgicos e de equipes. A rede básica de atendimento tem que funcionar muito bem, para que a prevenção se faça adequadamente. Tudo isso é preciso fazer, mas [a central] é um bom começo”, disse.
 
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, atualmente há 1.101 leitos de UTI para adultos, crianças e recém-nascidos. Em 2006 eram 269 leitos, quando foram realizadas 2.025 internações. No ano passado, o total ficou em 18.880.
 
O secretário de Saúde do Rio, Felipe Peixoto, destacou que há especialidades que são oferecidas em unidades de cada uma das esferas de governo que, às vezes, ficam ociosas, mas, com a central única, as vagas estarão disponíveis aos pacientes.
 
“O Estado ficou com a incumbência de fazer a gestão desta iniciativa. Pretendemos ampliar não só a consulta ambulatorial, mas permitir que quem precisa fazer tratamento oncológico, uma cirurgia ortopédica, ou de outras especialidades, estejam inseridos em uma única fila. O objetivo é permitir que a população tenha atendimento mais rápido”, esclareceu Peixoto.
 
Há mais de um ano que a medida vinha sendo discutida pelos três níveis de governo, com discussões sobre o fortalecimento da rede pública do Rio. Depois de uma reunião na quarta-feira (7) entre o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ficou acertado que serão incluídos na rede unificada, os institutos, hospitais filantrópicos e a rede privada, contratada pelo SUS.

Agência Brasil

Com novas regras, planos de saúde não precisam pagar cesarianas agendadas

Pelas novas regras de estímulo ao parto normal, as operadoras
não serão mais obrigados a pagar por cesarianas desnecessárias
As novas regras de estímulo ao parto normal para os associados aos planos de saúde, divulgadas nesta semana, preveem que as operadoras não serão mais obrigados a pagar por cesarianas desnecessárias
 
Apesar de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) julgar que esta é a opção pela saúde da mulher e do bebê, movimentos feministas e o Conselho Federal de Medicina acham que a nova regra fere a autonomia da mulher na escolha do parto.
 
O diretor adjunto da diretoria de produtos da ANS, João Barroca, acredita que o direito à escolha deve ser relativizado diante do direito à saúde. “Ninguém vai contra a cesariana, desde que haja indicação do procedimento cirúrgico. A opção é pelo direito à saúde”, defendeu Barroca. Para ele, aos poucos, a cultura do parto natural ganhará mais força no Brasil. As operadoras de plano de saúde apoiaram as novas regras.
 
A ideia é que, em pouco menos de seis meses, quando a Resolução Normativa 368 começar a ser obrigatória, o parto normal será a regra, enquanto as cesarianas só serão feitas com indicação clínica, quando há riscos para o bebê ou para a mãe. Atualmente, o índice de partos cirúrgicos na saúde suplementar é 84%, enquanto na rede pública não passa de 40%. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o índice de cesáreas não ultrapasse os 15%.
 
Segundo o Ministério da Saúde, a cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, aumentando em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e três vezes o risco de morte da mãe.
 
Com a vigência da norma, os médicos terão por regra que preencher um documento que relata a evolução do trabalho de parto da mulher, e, caso não haja condições para o parto normal, estará registrado o motivo. Este documento será necessário para que o médico seja pago pela operadora de plano de saúde, mas, em casos de urgência e em que a cesariana é recomendada, anteriormente ao trabalho de parto, o médico poderá justificar.
 
Segundo Mauro Ribeiro, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, há mulheres que, por motivos pessoais, escolhem ter o filho por cesariana, e dar o direito de o plano de saúde não pagar pela cirurgia agendada, é violar a autonomia da mulher. “Como negar à mulher o direito dela escolher como quer ter o filho?”, indagou.
 
Ribeiro reconhece que o índice de partos cirúrgicos no Brasil tem que cair, mesmo assim, ele avalia negativamente a nova resolução. “[Para estimular o parto natural] precisamos de pré-natal de qualidade, que os planos de saúde tenham clínicas obstétricas com equipes de plantão, é preciso ter condições”.
 
O vice-presidente reconhece que há médicos que optam por fazer o parto cirúrgico por comodismo, pois, enquanto este é agendado e rápido, o normal pode acontecer a qualquer momento, e, muitas vezes, leva mais de 10 horas para a conclusão. Na avaliação de Ribeiro, o governo está responsabilizando injustamente os médicos pelo alto índice de partos cirúrgicos, e deixando de lado pontos importantes como a falta de uma estrutura que estimule o parto natural.
 
Agência Brasil

Custeio de tratamento particular depende de ineficácia de alternativas no SUS

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, decidiu que o pagamento de tratamento particular pelo governo só pode ser autorizado pela Justiça nos casos em que o paciente comprove urgência e necessidade
 
De acordo com a decisão, outro fator que deve ser levado em conta para obrigar o custeio é a ineficácia de alternativas disponíveis Sistema Único de Saúde (SUS). O entendimento faz parte da jurisprudência da Corte.
 
O ministro concedeu liminar para desobrigar a prefeitura de Maceió a cumprir uma decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas, que determinou o pagamento de um tratamento de estimulação magnética transcraniana, avaliado em R$ 68 mil, a um paciente.
 
Os advogados do município alegaram que a indicação do procedimento foi feita com base em um laudo de um médico particular, de forma genérica, sem indicar a necessidade e urgência do tratamento de alto custo.
 
O município alegou também que a concessão de decisões judiciais gera prejuízos financeiros, por impedir o governo de cumprir o orçamento previsto.
 
Em 2009, após uma audiência pública para debater a judicialização da saúde, o Supremo passou a estabelecer regras para obrigar o governo federal e os estaduais a conceder remédios e tratamentos de alto custo.
 
Desde então, os ministros passaram a entender que o tratamento médico no sistema público de saúde deve ser privilegiado em relação à opção escolhida pelo paciente. A medida serve para evitar lesão a economia pública.

Agência Brasil

As 12 desculpas mais bizarras de quem chegou atrasado ao trabalho

Pesquisa revela as histórias mais difíceis de engolir para a falta de pontualidade no emprego contadas por gestores
 
Um estudo feito pelo site Career Builder mostrou algumas das desculpas mais bizarras que empregadores já ouviram de seus funcionários que perderam a hora para chegar ao trabalho. As histórias vão de zebras fugitivas a programas de TV imperdíveis.
 
A pesquisa revelou que cerca de um quarto (23%) dos empregados admitem chegar atrasados pelo menos uma vez por mês, enquanto 15% admitem fazer isso semanalmente.
 
Um em cada três gestores (35%) contaram já ter demitido um funcionário por atrasos, e 48% afirmam esperar que seus subordinados sejam mais pontuais todos os dias. Outros 34% dizem permitir que os empregados se atrasem de vez em quando, desde que isso não se torne um hábito.
 
Já 18% dos entrevistados afirmaram não se importar se os funcionários chegam depois do horário, contanto que façam o trabalho direito. De acordo com a vice-presidente de RH do CareerBuilder, Rosemary Haefner, muitos gestores compreendem que problemas ocasionais geram estes atrasos. “O problema é quando isso se torna rotineiro”, diz.
 
Empregados que costumam se atrasar deveriam checar regularmente a previsão do tempo no trajeto até o trabalho, receber alertas sobre o funcionamento do transporte público que utilizam ou preparar-se na noite anterior para não precisar correr de manhã, recomenda a executiva.
 
Como nos anos anteriores da pesquisa, problemas de trânsito são os motivos mais comuns para os atrasos (39%), seguidos de falta de sono (19%), panes no transporte público (8%), mau tempo (7%) e necessidade de deixar os filhos na escola ou creche (6%).
 
O levantamento foi feito com 3 mil trabalhadores de empresas privadas e 2.201 gestores e profissionais de RH, entre os dias 6 de novembro e 2 de dezembro de 2013.
 
Alguns patrões não engolem as histórias que os funcionários contam. Eles compartilharam algumas das desculpas mais difíceis de acreditar que receberam dos subordinados que chegaram atrasados.
 
Confira abaixo:
 
1. Uma zebra escapou do zoológico e bloqueou o tráfego de uma importante avenida (o fato foi confirmado posteriormente).
 
2. O empregado acordou no jardim de uma casa a duas quadras de seu próprio lar
 
3. O gato do subordinado ficou preso no vaso sanitário
 
4. O leite do cereal acabou no café da manhã e o empregado teve que comprar mais antes de se aprontar para o trabalho
 
5. O funcionário caiu no sono dentro do carro enquanto se dirigia ao trabalho
 
6. O subordinado aplicou cola do tipo Super Bonder nos olhos em vez de colírio para lentes de contato, e teve que correr para o hospital
 
7. Pensando que o dia de Halloween fosse feriado, o empregado não aparecer para trabalhar
 
8. Um buraco no telhado fez com que a chuva caísse sobre o despertador e ele não funcionou de manhã
 
9. Estava passando um programa de TV muito bom e o funcionário não conseguiu parar de ver até o fim
 
10. O empregado se esqueceu que a empresa mudou de endereço
 
11. Uma escova de cabelo ficou presa na cabeça da funcionária
 
12. O subordinado não foi pontual no trabalho porque ficou assustado com um pesadelo
 
iG

Anvisa debate se componente da maconha poderá virar medicamento

Se aprovado, canabidiol poderá ser receitado por médicos
Se aprovado, canabidiol poderá ser receitado por médicos
Debate pode excluir o canabidiol das substâncias proibidas e classificá-la como opção terapêutica; Anvisa poderá decidir os critérios e procedimentos para importação
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retoma na próxima semana o debate que pode excluir o canabidiol da lista de substâncias proibidas e reclassificá-lo como medicamento. A reunião da diretoria colegiada está marcada para a próxima quarta-feira (14).
 
De acordo com a Anvisa, serão discutidos também os critérios e procedimentos para a importação de produtos a base da substância em associação com outros canabinóides, por pessoa física e para uso próprio.
 
Na primeira reunião do ano, os diretores da agência devem avaliar a atualização de dados cadastrais relativos ao funcionamento de empresas, e a transferência de titularidade de registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária em decorrência de operações societárias e operações comerciais.
 
Outra pauta trata da proposta de regulamento que estabelece os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços de diagnóstico por imagem, que utilizam equipamentos emissores de radiação ionizante na área da saúde.
 
Será analisada a proposta de regulamentação para adequação do registro de lágrimas artificiais e lubrificantes oculares, além de regras para o controle de agentes clareadores dentais classificados como dispositivos médicos.
 
A participação do público na reunião é aberta e os pedidos de manifestação devem ser encaminhados em até dois dias úteis antes da data da reunião para o e-mail: dicolpublica@anvisa.gov.br.
 
No ano passado, a Anvisa simplificou os trâmites necessários para a importação de produtos à base de canabidiol, por pessoa física e para uso próprio. Com a mudança, a documentação entregue pelos interessados tem validade de um ano, sendo necessária apenas a apresentação da receita médica a cada novo pedido de importação.
 
O Conselho Federal de Medicina autorizou neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsia, cujos tratamentos convencionais não surtiram efeito.

Agência Brasil