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quinta-feira, 10 de março de 2011

Ajudando pacientes a fazer melhor uso de medicamentos

Drug and Therapeutics Bulletin É importante tomar medicamentos na dose correta, nas horas certas, pela via de administração adequada e de modo apropriado (por exemplo, com alimentos). Além disso, médicos e farmacêuticos devem ser capazes de dar a clara orientação que pacientes necessitam. É a qualidade do relacionamento entre paciente, médico e farmacêutico, o que inclui respeito e compreensão mútuos, que ajudará o paciente a seguir as recomendações. O termo observância se emprega para descrever como o paciente deveria fazer, mas é uma palavra autoritária, que nega a autonomia do paciente. O tratamento é uma atividade compartilhada entre o médico e o paciente, em que cada parte deve concordar com as necessidades da outra. Neste artigo usamos observância apenas como um termo técnico. Determinação da observância Os métodos de má qualidade para determinar a observância prejudicaram, no passado, os esforços para melhorá-la. Por exemplo, a verificação de que os Folhetos de Informação ao Paciente (Patient Information Leaflets) aumentaram o conhecimento sobre os medicamentos, mas falharam na melhoria da observância[1], pode ter sido por causa de deficiências na contagem de comprimidos como método de medição, ao invés de qualquer falta de eficácia dos folhetos. As amostras sangüíneas tomadas no ambulatório de um hospital para avaliar a concentração de medicamentos no sangue podem também constituir um indicador ruim da observância, pois uma consulta ao hospital freqüentemente altera a rotina do paciente. É possível que se esqueça a dose que deveria ser tomada pela manhã, ou, pelo contrário, a consulta pode lembrar à pessoa que não segue com regularidade o tratamento, que deve tomar uma dose neste dia. Dois novos métodos de avaliação[2] abalaram muitas convicções tradicionais sobre a observância. Um dos métodos emprega um frasco de comprimidos ao qual se acopla um registro computadorizado para marcar o dia e a hora a cada vez que se abre[3]; parte do pressuposto que um número correto de comprimídos será tomado pouco depois que o frasco é aberto. No outro método se incorpora ao medicamento pequena quantidade de composto inócuo com farmacocinética apropriada, facilmente identificado na urina ou no sangue, ou em ambos, e que atua como marcador químico da observância[4]. Observância parcial e não-observância A separação de pacientes em observantes e não-observantes é enganadora5. A observância parcial significa o cumprimento de grande parte do regime presente, mas não totalmente. Muitos pacientes, possivelmente de 40% a 70%, omitem uma proporção de 10% a 40% das doses durante um tratamento prolongado[3],[6]. A não-observância significa não tomar nenhuma dose, ou só umas poucas, de um tratamento prescrito. Isto implica desperdício de prescrições, e se tiverem sido dispensadas, de medicamentos. Os dois problemas são diferentes quanto à causa e a maneira de tratá-los. Quanto é importante a observância A observância é particularmente importante em condições nas quais as concentrações de medicamentos (p. ex., de anticonvulsivantes) ou um efeito farmacológico (p. ex., redução da pressão arterial) devem ser mantidas, quando o tratamento é necessário por toda a vida (p. ex., no mixedema), por determinado período (tuberculose, [hanseníase]) ou quando não se pode predizer a eficácia de novo tratamento em relação a um esquema utilizado. A observância parcial traz perigo com medicamentos cuja repentina suspensão de uso causem um efeito de rebote. A observância deve ser verificada e documentada especificamente nos estudos clínicos. No tratamento sintomático isto é desnecessário: se os sintomas não exigem medicação, o paciente não deve tomá-la. Melhorando a observância Às vezes, uma observância imprópria reflete instruções confusas ou contraditórias. Por exemplo, o médico pode prescrever 500mg duas vezes ao dia, e dizer: tome um comprimido duas vezes ao dia. Pode acontecer de o farmacêutico, depois de comunicar-se com o médico, dispense uma concentração mais baixa (250mg), indicando claramente na etiqueta: tome duas vezes ao dia; é possível, num caso assim, que o paciente não saiba o que fazer, em especial se outra pessoa avia a receita. A indicação de tomar três vezes ao dia nas refeições traz a questão - se uma das refeições não é consumida, o que deve ser feito? O médico poderia ajudar a certos pacientes, facilitando-lhes lápis e papel para que eles anotassem as instruções. Em outra ocasião surgem dificuldades quando o mesmo medicamento é prescrito de outra forma (p. ex., preparações genéricas em lugar das com marcas de fantasia) sem uma explicação suficiente. E pode dar-se o caso de o paciente tomar duas vezes a medicação se lhe tiver sido fornecido um produto genérico e um de marca, por exemplo, furosemida e Lasix. Isto poderia evitar-se se os rótulos e bulas dos produtos tivessem, de modo muito claro e predominante, o nome genérico. Hoje, não se deveria dispensar uma só prescrição sem instrução por escrito. O farmacêutico deve incluir nas etiquetas as instruções dadas pelo médico. Continuam sem solução os problemas de rotulagem em frascos pequenos quando se trata de regimes complicados (p. ex., a redução gradual da posologia da prednisona). Uma das principais causas da não-observância é o surgimento de efeitos indesejáveis (reações adversas) ou o receio de que ocorram. Ao começar o tratamento o médico deve explicar ao doente os resultados benéficos e importantes, assim como os adversos que comumente pode experimentar e o que o paciente deveria fazer neste último caso. Quando uma observância irregular parece ser a causa de problemas ou perigos especiais, por exemplo, na anticoncepção oral ou no tratamento com varfarina[7]. Isto merece um alerta e o paciente tem de saber como proceder se deixar de tomar alguma dose. Alguns pacientes crêem que devem suspender os medicamentos que já tomam, para evitar que interfiram com os recém-prescritos; é necessário que sejam orientados especificamente a esse respeito. O paciente deve ter amplas oportunidades de fazer perguntas e durante a consulta deve ser estimulado a falar de todo efeito indesejável. Para certos medicamentos, é possível que o médico tenha que fazer perguntas que levem a uma resposta, com outros basta indagar: Você teve algum problema com o medicamento? Alguns médicos receiam que a informação sobre os efeitos indesejáveis possa diminuir a observância ao tratamento, mas um efeito negativo desta natureza será contrabalançado pelos resultados positivos que virão como conseqüência da superação de temores infundados. O doente tem o direito, ético e legítimo, à informação, e por isso temos que oferecê-la. O regime deve ser o mais simples possível, particularmente no caso de idosos e de pacientes com alguma perturbação psíquica. Os regimes com três, quatro ou mais tomadas, e os que incluem mais de quatro medicamentos são difíceis de se seguir com exatidão[3],[4],[8]. Quando possível, tomar medicamentos deve está relacionado com atividades que se realizam sempre, pela manhã ou ao deitar-se, como escovar os dentes. Uma mudança na dose às vezes deve ser considerada ou analisada com o paciente, quando o medicamento está sendo ineficaz ou causando efeitos indesejáveis. A apresentação Há vários recursos que auxiliam a tomada de medicamentos. O uso de uma caixa de comprimidos (com compartimentos indicando as horas do dia ou das refeições) com instruções bem visíveis podem ser inspecionadas por alguém da família, uma enfermeira ou auxiliar de enfermagem, ou empregado doméstico. Os farmacêuticos podem oferecer a caixa e orientar o seu preenchimento. Também podem ser úteis os invólucros com calendário e alarmes, para lembrar o momento de se tomar os medicamentos. É necessário que os frascos possam ser comodamente abertos. A observância inteligente A observância parcial pode ser adequada. É possível que o paciente deixe de tomar um medicamento porque não está sentindo alívio ou está ocorrendo um efeito adverso inaceitável. No primeiro caso pode ser que o médico não tenha explicado a finalidade do efeito imediato do tratamento, e no último, talvez não tenha sido suficientemente explicado os efeitos indesejáveis. Os pacientes com artrite podem notar que com menor quantidade de antiinflamatório não esteróide têm o mesmo resultado e menos efeitos adversos. O médico deve explicar quando os pacientes têm de modificar o tratamento por si mesmos e quando devem primeiro perguntar a ele. Uma dose diária nem sempre é o melhor O enfoque da observância por parte dos fabricantes tem sido dirigido para afirmações do tipo: uma vez ao dia é o melhor. Muitas empresas se valem da observância e de se tomar uma vez ao dia para a propaganda de seus novos produtos e com freqüência citam um estudo9 que pretendia demonstrar diminuição progressiva da observância à medida que a freqüência posológica aumentava de uma para quatro vezes. O material publicitário do Tenoretic [produto que associa dois anti-hipertensivos, atenolol e clortalidona] utilizou esse estudo em forma de gráfico que mostrava porcentagens, embora só houvesse três pacientes no regime de uma dose diária. Outros estudos de maior amplitude não encontraram nenhuma diferença que valesse a pena ou que fosse significativa nos graus de observância entre regimes de uma vez e de duas vezes diárias e até pacientes muito motivados podem esquecer o tratamento de uma vez por dia[3],[10]. Além disso, em certas circunstâncias perder uma dose pode se tornar sério com um produto de liberação lenta de uma dose diária do que com que fórmula padronizada de duas doses diárias. Doses perdidas É aceitável a escolha de medicamentos para os quais seja razoável que sua eficácia não possa ser afetada pela ausência ocasional de uma dose [é o que acontece no tratamento de hanseníase, com o regime poliquimioterático com rifampicina, clofazimina e dapsona]. Isto ajuda para que a observância seja adequada sem que necessariamente a melhore. Os medicamentos não devem ser utilizados no limite de sua duração de atividade; um medicamento com duração de ação intermediária é melhor que seja administrado duas vezes ao dia, do que de uma só vez por uma dose mais elevada. A observância parcial afeta menos a eficácia dos medicamentos que se eliminam lentamente e se acumulam no organismo. Conclusão Sempre haverá pacientes que não tomam medicamentos tal como deseja o médico, e às vezes, eles têm razão. O médico e o farmacêutico devem dedicar mais tempo para explicar o tratamento aos doentes. Os médicos devem estimular o paciente para que perguntem e possam ajudá-lo, fornecendo papel e lápis para que anotem as instruções que lhes são dadas [obviamente para os que sabem escrever]. O aconselhamento deve centralizar-se nos aspectos da observância essenciais para o paciente. O profissional que prescreve deve considerar também o uso de regimes de tratamento que sejam bastante eficazes e seguros, mesmo quando a observância for parcial. [1] Gibbs S, Waters WE, George CF. The benefits of prescription information leaflets. Br J Clin Pharmacol 1989; 27: 723-39. [2] Pullar T, Felly M. Problems of compliance with drug treatment: new solutions? Pharm J 1990; 245: 213-25. [3] Cramer JA, Mattson RH, Prevey ML, Scheyer RD, Quellette VL. How often is medication taken as prescribed? JAMA 1989; 261: 3273-77. [4] Pullar T, Birtwell AJ, Wiles P G, Hay A, Felly MP. Use of a pharmacologic indicator to compare compliance with tablets prescribed to be taken once, twice, or three times daily. Clin Pharmacol Ther 1988; 44: 540-5. [5] Dirks JF, Kinsman RA. Nondichotomous patterns of medication usage: the yes-no fallacy. Clin Pharmacol Ther 1982; 31: 413-7. [6] Pullar T, Kumar S, Tindall H, Feely M. Time to stop counting the tablets? Clin Pharmacol Ther 1989; 46: 163-8. [7] Kumar S, Haigh JRM, Rhodes LE et al. Poor compliance is a major factor in unstable outpatient control of anticoagulant therapy. Thromb Haemost 1989; 62: 729-32. [8] Taggart AJ, Johnson GD, McDevitt DG. Does the frequency of daily dosage influence compliance with digoxin therapy? Br J Clin Pharmacol 1981; 1: 31-4. [9] Gatley MS. To be taken as directed. J R Coll Gen Pract 1968; 16: 39-44. [10] Rovelli M, Palmeri D, Vossler E, Bartus S, Hull D, Schweizer R. Noncompliance in organ transplant recipients. Transplant Proc. 1989: 21: 833-4. Traduzido de "Helping patients to make the best use of medicines", publicado em Drug and Therapeutics Bulletin, Vol. 29, n.º 1, 7 de janeiro de 1991, por José Ruben de Alcântara Bonfim. As observações entre colchetes não constam do original. Publicado originalmente em Jornal do Morhan 1995; (21): 8-9, (Morhan - Movimento de Reintegração do Hanseniano; agora Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase - Rua do Matoso, 6 Gr. 205 - Praça da Bandeira - CEP 20270-130 - Rio de Janeiro RJ; Telehansen 0800-262001 - Telefax (21) 273-8587 - E-mail: morhan@ax.apc.org). http://www.sobravime.org.br/direito_ajudando_pacientes.html

Preço de medicamentos será reajustado de 3,5% a 6% m

por Saúde Business Web 10/03/2011 Este é o maior porcentual de aumento desde 2006 Governo vai reajustar os medicamentos com preços controlados de 3,54% a 6,01%, dependendo da categoria a que pertencem, a partir do dia 31. Será o maior porcentual de aumento desde 2006. A resolução foi publicada na última quarta-feira (09) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no Diário Oficial, com normas para o aumento. novos preços terão de ser mantidos até março de 2012. As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos e remédios de uso contínuo. Segundo a medida, os medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela CMED - seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante. A resolução publicada ontem não define os porcentuais do reajuste. Assinada em 28 de fevereiro, ela apresenta o fator de produtividade, que é levado em consideração para fazer o cálculo, ao lado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como o IPCA de fevereiro foi divulgado no dia 4, é possível saber a variação dos porcentuais. Os valores oficiais deverão ser publicados em uma nova resolução. O cálculo de reajuste de remédios leva em conta uma série de fatores. O primeiro deles é o IPCA acumulado entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Além disso, é observada a competitividade de determinado remédio no mercado, avaliada pelo nível de participação de genéricos nas vendas do segmento. Quanto maior a participação de genéricos nas vendas, maior o porcentual de reajuste. A composição do índice de reajuste observa também o ganho de produtividade. São fixadas três faixas de reajuste, que obedecem a esse critério. Neste ano, o aumento máximo ficará em 6,01%. O menor aumento será de 3,54%. O reajuste de preços não é imediato. Para aplicar o aumento, empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à CMED um relatório informando os porcentuais que querem aplicar. O valor fixado pela CMED é o teto. As empresas podem, portanto, fixar preços menores. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76500

Você é insubstituível no que faz?

Há como se tornar insubstituível nas atividades profissionais dentro de uma organização ou atividade? * Por Nelson Fukuyama Todos nós já ouvimos a frase "não sei o que isso tudo seria sem não fosse essa pessoa" quando se quer falar de alguém que é considerado um talento, um fenômeno, naquilo que realiza dentro de uma organização ou atividade qualquer, numa determinada época, numa determinada situação. Se quisermos falar de exemplos de gente famosa temos uma enorme lista que ficaríamos muito tempo relacionando aqui. Podemos falar de Bill Gates em relação à Microsoft, de Pelé para o futebol mundial e para o seu time, de Beethoven, Beatles ou Rolling Stones para a música, e assim de tantas personalidades que conhecemos que deixaram sua "marca registrada" nas suas áreas de atividades por mostrarem talento acima do normal e fazerem bem aquilo que gostavam. Quantas outras pessoas que conhecemos que fizeram tanto pelas suas organizações que nos levam a pensar que elas são eternamente insubstituíveis. Seria o caso de lembrar Olavo Setúbal para o Itaú, de Amador Aguiar para o Bradesco, Mário Covas e Ulysses Guimarães para a política nacional. E outras tantas que ainda estão em atividade. Certamente essas pessoas são insubstituíveis naquilo que fizeram. E elas serão sempre uma referência para todos em suas áreas de atividades. Mas, para a grande maioria isso não se aplica, não é possível ser insubstituível por muito tempo. Parece que o tempo ajuda a esquecer rapidamente muitas coisas que fazemos. Dentro de nossa atividade, muito daquilo que fizemos será (se a gente pode usar esse termo) "menos lembrado", portanto, menos valorizado. O que se fez se passou e o que vale agora são as pessoas que estão fazendo a história no momento e os feitos para resolver os problemas atuais. Sempre foi assim e não há como mudar. As empresas, os cargos, os títulos ficam. As pessoas se vão. Sempre haverá um novo talento para dar sua contribuição, menor ou maior, sempre haverá. É assim que as empresas pensam por exemplo. Eu me lembro que num tempo passado havia dentro de uma grande instituição financeira nacional uma área destinada aos funcionários que estavam em fase de aposentadoria. Lá eles ficavam todo o tempo conversando, tomando cafezinhos, lendo jornais, sem qualquer tipo de atividade. Uma grande recompensa para quem deve ter dado sua contribuição durante anos de trabalho para essa instituição. Não posso deixar de lembrar também de tantos colegas das várias empresas pelas quais passei que fizeram tanto por elas, acho que até mais do que as responsabilidades dos seus cargos exigiam, trabalhando de dia e de noite até altas horas, até mesmo nos finais de semana e depois de tanto tempo, já com seus cabelinhos brancos, foram aposentados ou se aposentaram, ficando seus feitos apenas na lembrança. Parece mesmo que muita coisa fica para a história até as pessoas e coisas que tenham sido muitíssimos importantes. "A fila anda" como diz a moçada. O momento é outro, os valores mudam. Claro que as pessoas talentosas merecem uma recompensa por sua contribuição para as organizações. Em muitos casos, quando são obrigados a se aposentarem por exemplo eles podem continuar na empresa como consultores, ou em funções de assessoria especial, sem designação específica. Além disso, elas podem ser homenageadas pela empresa com um busto de bronze, uma placa de bronze, uma caneta de ouro na cerimônia de despedida da empresa. É quase sempre um final de vida profissional melancólico. Outro dia eu vi um documentário sobre o último dia de Bill Gates na Microsoft em que ele pessoalmente recolheu seus trecos, limpou a gaveta, apagou a luz, saiu dirigindo seu carro. Ele não parecia tão infeliz nesse documentário porque diferentemente de outros tantos milhares de aposentados (ou seria "retirados"?) ele vai continuar utilizando o seu talento em outras atividades. Refletindo nessas coisas, você consegue se enxergar insubstituível no que faz? Se pensa que é o que você tem feito para ter um tempo de ser insubstituível mais prolongado? * Nelson Fukuyama é Diretor da Yama Educacional e Editor Chefe do Dicas Profissionais, pretende ser insubstituível até escrever a próxima matéria sobre a importância de conhecer um outro idioma para melhorar a sua capacitação profissional. http://www.dicasprofissionais.com.br/dicas/editorial2.asp?id=35

Nanodiamantes são esperança no tratamento do câncer

Pesquisadores americanos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de uma maneira de atacar tumores em estágio avançado do câncer de mama e de fígado, utilizando uma potente droga quimioterápica aliada a minúsculas partículas de carbono conhecidas como nanodiamantes. A técnica foi testada em ratos, e mostrou que os nanodiamantes ajudam a doxorrubicina a penetrar no tumor --normalmente resistente ao medicamento-- e reduzir seu tamanho. O estudo foi publicado na revista "Science Translational Medicine". Sem os nanodiamantes, a droga era rejeitada pelo corpo ou não conseguia atuar sobre o tumor --ou, pior ainda, acabava causando a morte do paciente se administrada em doses muito altas. "Este é o primeiro trabalho a demonstrar a importância e o potencial dos nanodiamantes no tratamento de cânceres resistentes à quimioterapia", indica a pesquisa. O estudo aponta o uso promissor do nanodiamante em humanos, já que a resistência à quimioterapia provoca o fracasso do tratamento em 90% dos casos de câncer com metástase. "O mais interessante neste trabalho era quando aplicávamos uma dose ainda mais alta do medicamento, tão alta que matava todos os animais. Eles não sobreviviam o suficiente nem para concluir o estudo", destaca Dean Ho, da Universidade Northwestern, principal autor da pesquisa. "Mas, quando aplicávamos a mesma dose alta combinada ao nanodiamante, não apenas os animais sobreviviam, como a redução dos tumores era a maior que víamos no estudo", conta. Ho diz ter se interessado pelo uso das partículas de carbono em combinação com medicamentos há mais de três anos, e passou a se concentrar nos nanodiamantes porque outras linhas de pesquisa no campo automotivo mostraram que eles funcionam bem combinados à água --um requisito básico para o uso médico. "Também percebemos que a forma do diamante é bastante útil, por ser uma estrutura muito organizada, o que é sempre bom para a biologia", explica Ho. Os nanodiamantes são geralmente obtidos a partir de explosões, como em minas de carvão ou refinarias de petróleo. Suspeita-se que resultem também do impacto de meteoritos. "O que é melhor ainda (sobre os nanodiamantes), é que eles são praticamente um dejeto, que seria produzido de uma maneira ou de outra", diz o pesquisador. "Então, ao invés de jogá-los fora como qualquer subproduto (...), podemos obter partículas bastante uniformes com dois a oito nanômetros de diâmetro." Ho reconhece que ainda serão necessários alguns anos antes que o tratamento seja disponibilizado no mercado de serviços médicos, e que é preciso testar a técnica em animais maiores antes de partir para cobaias humanas. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/886321-nanodiamantes-sao-esperanca-no-tratamento-do-cancer.shtml

Pesquisa da USP mostra como cigarro causa artrite

Um mecanismo que desencadeia a artrite reumatoide em fumantes foi identificado por pesquisa da FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), da USP. Já se sabia que quem tem predisposição genética e fuma pode sofrer dessa doença inflamatória crônica, que causa dores e rigidez matinal nas mãos e nos pés. Agora, o estudo do biomédico Jhimmy Talbolt, defendido como dissertação de mestrado na última semana, revela como isso acontece. Quando a pessoa fuma, uma das células do sistema de defesa -a TH17- é sensibilizada e fica doente. Ao ser estimulada pelos hidrocarbonetos aromáticos da fumaça do cigarro, a TH17 passa a orientar o sistema de defesa a destruir articulações das mãos, pés, joelhos, punhos, cotovelos e tornozelo. O professor de reumatologia da FMRP e orientador de Talbot, Paulo Louzada Junior, disse que o resultado pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma droga que reduza os sintomas da doença com mais eficiência ou até interrompa o processo de deterioração das articulações periféricas. Segundo Louzada Junior, a artrite reumatoide atinge 1% da população adulta brasileira e a descoberta é inédita na literatura científica. A pesquisa, com financiamento do CNPq e da Fapesp, acompanhou durante dois anos 138 pacientes com artrite reumatoide (metade fumante) e um grupo-controle com 129 pessoas sadias. Foram comparadas as mutações genéticas do sangue de pacientes fumantes e não fumantes com o sangue do grupo-controle. Essas informações foram relacionadas aos dados clínicos de cada um, constatando que a fumaça do cigarro e a célula TH17 estavam ligadas à artrite reumatoide. "Em modelos experimentais em camundongos, constatamos que os receptores de hidrocarboneto arila [da fumaça do cigarro] provocavam o aumento do número das células TH17 e a piora da doença", diz Talbot. Louzada Junior explica que o receptor da célula TH17 se danifica com a fumaça porque é sensível ao hidrocarboneto arila. "Esse receptor elimina poluentes dentro do corpo. Só que, se tiver essa alteração genética, o sistema pode estimular a célula do sistema de defesa a causar a doença." FATOR AGRAVANTE Para o reumatologista José Goldemberg, da Unifesp, conhecer esse mecanismo possibilita tratar o problema com conhecimento científico. "Sem a "achometria", que é a medida do achismo." Segundo Ari Halpern, reumatologista do hospital Albert Einstein, muitos estudos têm demonstrado relação entre o cigarro e a artrite e, entre os fatores que alteram o prognóstico da doença, o fumo é um dos mais importantes. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/886246-pesquisa-da-usp-mostra-como-cigarro-causa-artrite.shtml

Parar de fumar melhora o colesterol

Universidade americana avaliou o impacto do cigarro na produção do "bom colesterol" fim do hábito de fumar promove rapidamente outro benefício ao fumante logo de cara: a melhora de seu colesterol. Com o adeus ao cigarro, o ex-fumante observa a alta da taxa do bom colesterol. O HDL é uma proteção natural contra doenças cardiovasculares e baixas concentrações dele são um fator de risco para doenças como a arteriosclerose. A nova descoberta lança luz sobre a relação do tabagismo com a saúde do coração. Quase 20% das mortes por essa doença são atribuídas ao cigarro, mas os cientistas ainda não têm uma compreensão clara sobre o que está por trás deste efeito. Fumar afeta o sistema cardiovascular reduzindo os níveis de oxigênio. O teste para analisar o impacto do tabagismo sobre os níveis de colesterol de forma mais rigorosa feito pela University of Wisconsin School of Medicine, nos EUA, analisou 1.500 fumantes. A maioria apresentava sobrepeso. Os fumantes analisados consumiam cerca de 21 cigarros por dia antes do início do estudo. Depois de um ano, em um dos cinco programas para pôr fim ao tabagismo, 334 tinham conseguido deixar o cigarro. Os que pararam tiveram um aumento de cerca de 5% ou 2,4 miligramas por decilitro do colesterol HDL. http://noticias.r7.com/saude/noticias/parar-de-fumar-melhora-o-colesterol-20110309.html

Consulta pública discute segurança e eficácia de repelentes de insetos

Proposta estabelece requisitos mínimos referentes à segurança, eficácia e rótulos A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) abriu uma consulta pública para discutir o regulamento para os cosméticos repelentes de insetos. A proposta estabelece os requisitos técnicos mínimos referentes à segurança, eficácia e rotulagem do produto. De acordo com o texto, a comprovação de segurança, por exemplo, vai depender da realização de, no mínimo, três estudos - irritação cutânea primária e acumulada, sensibilização cutânea e fotossensibilização. Já os estudos que comprovem a eficácia devem ser feitos de acordo as metodologias validadas internacionalmente. O objetivo, de acordo com a Anvisa, é aprimorar o controle sanitário dos cosméticos repelentes. Contribuições para a Consulta Pública nº 3/2011 podem ser enviadas até o dia 16 de março. É preciso preencher o formulário disponível no site www.anvisa.gov.br e enviá-lo para o e-mail cosmeticos@anvisa.gov.br ou para o fax (61) 3462-5897. Outra opção é enviar a contribuição por carta à Gerência-Geral de Cosméticos da Anvisa. O endereço é SIA trecho 5, área especial 57, Brasília-DF, CEP: 71205-050. http://noticias.r7.com/saude/noticias/consulta-publica-discute-seguranca-e-eficacia-de-repelentes-de-insetos-20110309.html

Enquete: lei dos 25% dos leitos desagrada maioria

por Saúde Business Web 09/03/2011 50% dos internautas acreditam que o governo deveria pensar em uma melhor forma para integrar os serviços público e privado A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, no final de dezembro, projeto de lei (PL) complementar que prevê o direcionamento de 25% dos leitos de hospitais a usuários de planos de saúde. O então governador, Alberto Goldman, sancionou o texto, que virou lei complementar 1.131. A medida tem gerado polêmica no setor. Dessa forma, o Saúde Business Web propôs uma enquete aos leitores. A pergunta foi: qual a sua opinião sobre o PL 45/2010 que destina 25% dos leitos públicos a pacientes com planos? A maioria dos participantes, com 50% dos votos, acredita que o governo deveria pensar em uma melhor forma para integrar os serviços público e privado. Com pouca margem de diferença, 37,97% dos internautas alegaram que a lei prejudicará aqueles que não têm condições de pagar um plano privado e que dependem exclusivamente da rede pública. E 12,03% dos votos avaliam o projeto de forma positiva e concordam com a seguinte afirmação: os procedimentos de alta complexidade e, portanto, de alto custo, são usualmente desviados pelos planos de saúde para o SUS. Os hospitais públicos poderão atender aos pacientes da rede privada, sendo ressarcidos. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76475

Medicina: hospitais oferecem 161 vagas de estágio

por Saúde Business Web 09/03/2011 Oportunidades são nas áreas de emergência pediátrica, geral, ginecológica e obstetrícia. As inscrições vão até 15 de março Estudantes do 7º ao 10º período do curso de medicina têm até o dia 15 de março para participar da seleção de 161 vagas de estágio em cinco hospitais da rede estadual de Pernambuco. A inscrição deve ser feita pelo site da Universidade do Estado de Pernambuco (UPE) e custa R$40. As vagas estão disponíveis nos hospitais Otávio de Freitas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Restauração, nas áreas de emergência pediátrica, geral e ginecológica e obstetrícia. Os candidatos inscritos terão que passar por um processo seletivo. No dia 27 de março, haverá uma prova escrita com 40 questões objetivas de múltipla escolha. O resultado da seleção será divulgado no dia 08 de abril e o início do estágio será no dia 11 do mesmo mês. Os selecionados receberão uma bolsa mensal no valor de R$ 250 para trabalhar 11 horas por semana, mais 4 horas de atividades teórico-práticas durante um ano. . *Com informações do portal pe360graus.com http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76472

Lixo hospitalar: um mercado em transição

por Maria Carolina Buriti Fornecedores Hospitalares 09/03/2011 Aprovação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos e grupos estrangeiros no Brasil aquecem o setor - que movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão A aprovação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos no Senado, em julho de 2010, pouco mudou nas regras específicas para os Resíduos Sólidos de Saúde (RSS), o chamado lixo hospitalar, que engloba os rejeitos de clínicas, postos de saúde, consultórios dentários, laboratórios e unidades veterinárias. Mas de certa forma, os reflexos da nova medida interferem nessas companhias, pois a maioria das atuantes no Brasil tratam também de outros resíduos ou pertencem a grupos com essa finalidade. De acordo com dados da Associação Brasileira de Tratamento de Resíduos (Abetre), o mercado de resíduos teve receita estimada em R$ 1,5 bilhão em 2009, um crescimento de 14% em relação a 2008. Um mercado atrativo que tem chamado atenção de grupos internacionais. Esse é o caso da Serquip. Fundada em 1999, em Recife (PE), a empresa, presente em 11 estados no Brasil, chamou atenção da gigante americana Stericycle, com atuação, entre outros países, nos Estados Unidos, Argentina, Chile, Irlanda, Portugal, Romênia e Inglaterra e o resultado foi a compra de 70% das ações da empresa pela multinacional. Com a aquisição, a Serquip começou a operar como braço internacional da companhia no Brasil e pretende adotar a marca da Stericycle ainda este ano. A operação, segundo o presidente da empresa no Brasil, Alexandre Menelau, deu fôlego às aquisições e à expansão. "O que trouxe de bom, em primeiro lugar, foi contar com a maior marca do mundo em crescimento e grandes clientes, multinacionais procuram a Serquip. Outra coisa, é a absorção de tecnologia, como a Stericycle trabalha com várias tecnologias nós temos acesso a know how e à capacidade de investimento", explica. Troca de experiências e conhecimento também são atrativos na opinião do diretor executivo da Núcleo de Gerenciamento Ambiental (NGA), Alessandro de Souza Campos. O executivo acredita que a parceria com grupos de fora é importante para compartilhar conhecimento. A NGA é especializada em RSS e pertence à holding Geovision. Em maio de 2010, o grupo português Mota Engil e a Leão Ambiental adquiriram 50% da holding. Na época, o valor do acordo divulgado foi de 21 milhões de euros. "Nós vemos com muitos bons olhos a vinda do grupo e a parceria. Deixa a empresa com mais força para atuar no mercado. Uma vez que é um grupo muito expressivo com presença em mais de 17 países no mundo, com negócios diversificados", avalia. Mercado em movimento Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), hoje são cerca de 50 empresas associadas à entidade e deste grupo, cerca de 10 trabalham exclusivamente com lixo hospitalar. O diretor executivo da associação, Carlos Roberto da Silva Filho, acredita que a entrada de grupos estrangeiros tornará a disputa mais acirrada. "Esse interesse das empresas estrangeiras vai tornar o mercado mais competitivo e traz a tendência, de justamente, aquecer no sentido de tornar mais acirrada as disputas de contrato, a maioria é licitação. Existirá mais profissionalização desse mercado e novos players". Apesar da movimentação, Silva Filho acredita que esse mercado é de empresas que já possuem expertise e não de novatas. "Para esse nicho precisa ter equipamento, licenciamento, trabalho do órgão ambiental". Se depender da expansão de territórios e conquista de marketi share, a competição em 2011, tudo indica, será quente. Antes da Stericycle adquirir as ações da Serquip, ela comprou a RPM, do Rio Grande do Sul, e em dezembro, foi a vez da Serquip- já representante da marca no Brasil, comprar a ATT Ambiental e entrar no mercado do ABC paulista. Segundo Menelau, há um horizonte de novas aquisições. Hoje a empresa é líder de mercado, possui 500 funcionários espalhados por 11 estados brasileiros e detém 30% do mercado- cerca de 15 mil clientes. Em 2010, a empresa faturou cerca de US$ 40 milhões e pretende crescer 50% este ano. As ações negociadas na Bolsa de Nova York, estão em ascensão. "Já éramos o número um antes da aquisição, em quantidade de unidades e população atendida. Hoje, a ideia não é só crescer, mas crescer com competitividade, respeito ao meio ambiente e segurança. Esse conhecimento que foi agregado ao nosso negócio nos coloca em padrão internacional", destaca Menelau. Tímida se comparada à líder de mercado, mas com projetos de expansão para 2011, a NGA tem 40 funcionários e concentra suas atividades no nordeste paulista, região que possui 1500 pontos de coleta só em Ribeirão Preto. A empresa também pretende crescer por meio novas aquisições, assunto que segundo Campos está em estudo, mas não é divulgado por questões estratégicas. A empresa cresceu de 10% a 12% em 2010, se comparado ao ano anterior. Para 2011, a estimativa é algo entre 15% e 20% de crescimento. "Este ano, a NGA terá um trabalho forte na manutenção dos seus contratos, melhoria dos trabalhos, e implantação de novas unidades de negócio. Estamos em fase de fechamento do estudo. Não sabemos quantas serão" Nova Política A Política Nacional de Resíduos Sólidos não trouxe grandes modificações na área dos Resíduos Sólidos de Saúde, que já possuem regras bem definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão do Ministério do Meio Ambiente. Entre as principais mudanças da política foi a obrigação do plano de gerenciamento de resíduos pela entidade geradora. Campos, da NGA, acredita que a medida traz boas expectativas para o mercado. "Para nós, ela veio somar, expõe e coloca de forma estruturada para o geradores de resíduo uma conscientização de ter o cuidado adequado com o descarte de resíduos. Eles enxergam com ainda mais atenção todo o fluxo, desde o ponto de vista da necessidade de descarte. O cliente ficará mais exigente", diz. "A maioria das regras são direcionadas ao lixo urbano. Faltava a segurança jurídica, que a política trouxe, fiscalização e aprimoramento, com tudo isso temos interesse das empresas estrangeiras atuarem no Brasil", comenta Souza Filho. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76485

Projeto fortalecerá farmacopéias do Brasil e Argentina

por Saúde Business Web 09/03/2011 Medida busca o intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos para o desenvolvimento de substâncias químicas de referência estratégicas A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Reguladora Argentina (Anmat), no último dia 25, assinaram acordo para viabilizar o intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos para a elaboração de monografias harmonizadas e o desenvolvimento de substâncias químicas de referência estratégicas. O "Projeto Fortalecimento das Farmacopéias do Brasil e da Argentina e de seus Laboratórios Nacionais de Controle para a Criação de uma Farmacopéia Regional",assinado pela diretora da Anvisa Maria Cecília Brito, será financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e do Fundo de Cooperação Horizontal da Argentina (FOAR/MRE). Segundo a Anvisa, o trabalho bilateral na área da Farmacopéia possibilitará a redução da dependência de importação de substâncias químicas de referência de outras Farmacopéias, o que resultará no fortalecimento do controle da qualidade de medicamentos, no acesso a medicamentos seguros e eficazes com custo reduzido, além de promover o desenvolvimento científico e tecnológico bilateral. "O fortalecimento das Farmacopéias do Brasil e da Argentina significa um avanço concreto na construção de uma estratégia de política exterior para promover a autonomia científica dos dois países e para o desenvolvimento econômico de substâncias químicas de referência de baixo custo para os sistemas de saúde dos dois países", afirmou a Anvisa, em comunicado. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76474