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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Informação ruim afeta tratamento contra o câncer, diz oncologista

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De acordo com o especialista, um paciente munido de
informação precisa e de qualidade tem mais condições de
enfrentar o câncer adequadamente
Busca pelos sintomas na internet trazem informações erradas e causam desespero nos pacientes
 
O chefe do setor de oncologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o oncologista Fernando Cotait Maluf acredita que um paciente munido de informação precisa e de qualidade tem mais condições de enfrentar o câncer adequadamente. Ao lado dos colegas Antonio Carlos Buzaid e Drauzio Varella, o especialista lança nesta quarta-feira (21), o livro "Vencer o Câncer", que traz informações sobre prevenção, tratamento e direitos do paciente.

Maluf afirma que a busca de informações na internet é comum, mas também errática, porque o termo procurado na internet não é o termo correto e, porque, mesmo sendo o termo correto, na internet vem uma série de informações, de situações que não são parecidas.
 
― O paciente acaba lendo uma informação de um prognóstico terrível, de tratamentos complexos, quando isso não é aplicado à situação dele. A ideia foi criar um livro e um portal para melhorar a qualidade da informação na área de oncologia.
 
Para o médico, uma informação errada pode prejudicar o tratamento de várias maneiras. "Primeiro, ao causar algum grau de angústia ou depressão. A segunda maneira é que talvez deixe aquela pessoa menos aderente a potenciais tratamentos benéficos, ou seja, a pessoa enxerga aqueles tratamentos como não efetivos ou exagerados, de acordo com o que ela leu", afirmou.

R7

Os benefícios do amaranto para o colesterol

Foto: Reprodução
Amaranto
Originário dos Andes, o amaranto já é utilizado há muito tempo ao redor do mundo devido ao seu grande valor nutricional

Recentemente, no entanto, seus benefícios começaram a ser estudados e aplicados no Brasil, e desta forma o amaranto começou a ser cultivado no país. Facilmente encontrado para comprar em mercados e feiras de produtos naturais, o amaranto contém grandes quantidades de pura proteína, cerca de 15% de sua composição.

Rico em zinco, fósforo, fibras e cálcio biodisponível – facilmente absorvido pelo organismo, o amaranto pode ser usado misturado ao arroz, cereais, molhos, saladas, sopas, sucos e vitaminas, e seu sabor não irá afetar o sabor final do alimento preparado. O amaranto pode ser consumido ainda na forma de chá, e é encontrado para venda na forma de grão, flocos ou farinha
 
Benefícios e propriedades
O amaranto pode ser usado, devido à ausência de glúten, para complementar a alimentação de pessoas alérgicas ao glúten. É importante na alimentação de crianças, pois estimula o sistema imunológico, ainda em desenvolvimento nesta fase. Além disso, é indicada para atletas, uma vez que proporciona o ganho de massa magra. O grão apresenta ainda, em sua composição, 15% dó de proteínas. Entre elas, estão todos os aminoácidos que não são produzidos em nosso corpo, mas que são importantes para seu funcionamento.

O grão, ao ser inserido na dieta alimentar, auxilia ainda no processo de diminuição da pressão arterial em hipertensos, e ajuda àqueles que tem resistência à insulina.

O amaranto e o colesterol ruim
É importante manter uma alimentação e taxas de colesterol  equilibradas, uma vez que o excesso do colesterol ruim pode levar até ao infarto. Segundo estudos, o amaranto possui proteínas, fibras e óleos que tem como função auxiliar no controle do colesterol LDL (ruim), de forma que é eficaz na prevenção de aterosclerose e outros problemas cardíacos. Possui ainda um antioxidante chamado esqualeno, responsável pela inibição da produção da enzima que é responsável pela síntese do colesterol ruim, e isso sem prejudicar a produção do colesterol HDL (bom).

Como consumir o amaranto?
O amaranto pode ser consumido na forma de grãos, farinha ou flocos. Os grãos podem ser cozinhados e consumidos junto à saladas, sopas, molhos e outros alimentos. Também a partir dele é possível fazer um chá. Os flocos são comumente misturados à frutas e iogurtes, e a farinha pode ser usada no preparo de bolos e pães. Além destas formas de consumo, o amaranto pode ser encontrado também na forma de óleo, cujo uso é mais indicado para quem busca controlar as taxas de colesterol.
 
remédio-caseiro.com

Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação de leite materno

Divulgação / Agência Brasil
Campanha deste ano tem como meta aumentar em 15% o
volume de leite coletado no Brasil
Em 2013, o total de leite coletado foi de 174.493 litros
 
O ministro da saúde, Arthur Chioro, lançou nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro, a campanha nacional de doação de leite humano 2014. A campanha deste ano tem como meta aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil, ampliando o número de bebês beneficiados. Em 2013, o total coletado foi de 174.493 litros.
 
No último ano, houve redução no número de mulheres que doaram seu leite. Em 2013, foram 159.592 voluntárias contra 179.113 no ano anterior. Durante a solenidade desta quinta-feira, o ministro ressaltou que a expectativa do governo e das instituições empenhadas nesta campanha   é aumentar o número de mães doadoras.
 
Segundo ele, embora tenha ocorrido um crescimento nos últimos anos de 27% no número de doadoras, de 2012 para 2013, foi registrado redução no número de voluntárias.
 
― Faço um apelo às mulheres que passam pela experiência da maternidade e produzam leite, que procurarem um dos postos de coleta. Esta voluntária está fazendo um gesto de amor e solidariedade em benefício a outras mães que, infelizmente, não conseguem amamentar.
 
O ministro ressaltou as vantagens do leite materno, não apenas para a redução da mortalidade infantil, como também na qualidade de vida e na defesa das crianças contra uma série de doenças. Apesar da queda no número de doadoras, o volume de leite doado por cada mãe vem crescendo. Entre 2010 e 2013, houve um aumento de 12% no total de recém-nascidos atendidos, chegando a 177.450.
 
R7

Médicos são investigados por uso de atestados falsos

Foto: Reprodução
Conjunto Hospitalar de Sorocaba
Fraude seria realizada para justificar faltas em plantões; caso aconteceu em Sorocaba
 
Pelo menos doze médicos do serviço municipal de saúde de Sorocaba estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual por se ausentarem dos plantões apresentando atestados falsos. Os atestados davam conta de que, nas datas em que faltaram aos plantões, os médicos estavam doentes e teriam sido atendidos no CHS (Conjunto Hospitalar de Sorocaba), hospital mantido pelo Estado e que atende pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O próprio hospital, no entanto, negou ter sido feito o atendimento.
 
A denúncia, divulgada nesta quinta-feira (22), foi encaminhada ao MP pelo corregedor do município, Gustavo Barata. Durante correições nas unidades pré-hospitalares da cidade, no final de 2013, ele constatou que havia um número excessivo de faltas dos profissionais justificadas por meio de atestados médicos. A corregedoria buscou mais informações sobre as ocorrências e apurou que os atestados eram provenientes do Conjunto Hospitalar. De acordo com a prefeitura, ao ser questionada, a administração do CHS informou não haver em seus sistemas registros de atendimento aos agentes públicos nas datas citadas nos atestados.
 
A prefeitura abriu processo administrativo disciplinar contra os médicos envolvidos. Se comprovada a fraude, eles serão exonerados. Em nota, o CHS informou que o caso foi encaminhado ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) para apuração conjunta e que vai colaborar com a investigação do Ministério Público.
 
"O CHS considera inadmissível e totalmente antiético que profissionais de saúde utilizem de forma criminosa o Sistema Único de Saúde (SUS) para interesses próprios", diz a nota. A delegacia do Cremesp em Sorocaba informou que irá apurar a suposta conduta ilícita dos médicos.
 
Protestos
A falta de médicos nas unidades municipais de saúde tem causado protestos de usuários em Sorocaba. Na noite de terça-feira (20), um grupo de pacientes e familiares interditou por uma hora as pistas da avenida General Carneiro, em protesto contra a demora no atendimento na Unidade Pré-Hospitalar da zona oeste. A prefeitura reconheceu a falta de médicos pediatras na rede municipal e que um concurso já realizado não atraiu o interesse dos profissionais. Um novo concurso está sendo preparado.

Estadão Conteúdo

Benefícios do suco de acerola, ótimo para pressão alta

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Suco de Acerola
A acerola, de nome científico Malpighia emaginata DC., é bastante conhecida principalmente por possuir elevado teor de vitamina C (ácido ascórbico)
 
Além da vitamina C (responsável por produzir colágeno, dar resistência à estrutura óssea e vascular, combater os radicais livres e estimular a absorção de ferro pelo organismo), esta fruta oferece vitamina A (responsável pela sensibilidade da retina), B2 (possui um papel importante para a pigmentação e aspecto da pele), B3 (responsável pelo controle do metabolismo e produção de esteroides), carotenoides e polifenóis. A quantidade de vitamina C presente em 100 gramas (cerca de nove acerolas) equivale a quantidade encontrada em uma laranja.
 
Originária das Antilhas, a acerola é mais comumente consumida em forma de suco, mas você sabe de todos os benefícios que a ingestão deste suco pode proporcionar à sua saúde? Além de benéfico para a saúde, este suco é ótimo para se refrescar naqueles dias mais quentes.

Os benefícios
Pesquisas realizadas concluíram que o suco de acerola pode prevenir o ganho de peso (levando-se em consideração tanto o peso como a quantidade de gordura corporal), auxiliar no controle da dislipidemia (presença de níveis elevados de lipídios – gorduras – no sangue) e reduzir a inflamação do organismo.

Além disso, seu consumo pode auxiliar no tratamento de hemorragias, diabetes, bronquite, gripes e resfriados, cicatrização, descontrole hormonal, crises de fígado e fortalecimento imunológico.
 
O efeito anti-inflamatório proporcionado pela ingestão do suco de acerola pode ser atribuído aos polifenóis e à vitamina C presentes na composição da fruta.
 
Para preparar o suco de acerola em casa basta misturar a fruta com duas a três partes de água e bater no liquidificador. Beba de dois a três copos ao dia.
 
Suco de acerola para pressão alta
Por ser uma fonte de potássio, a acerola ajuda a regular a pressão arterial diminuindo os riscos das pessoas que sofrem com hipertensão.
 
Ingredientes:
 
- 1 xícara de acerola;

- 300 ml de água.
 
Modo de preparo:
Para preparar este suco, primeiramente retire todos os caroços da acerola. Adicione a fruta no liquidificador junto com a água. Bata bem e adoce a gosto.
 
remédio-caseiro.com

Atenção: falta de ar pode ser sintoma de doença cardíaca

Foto: Reprodução
As causas mais comuns da condição envolvem
 o sistema respiratório e cardiovascular
Dispneia pode surgir de problemas cardiovasculares, respiratórios e neuromusculares
 
Bom dia! Sentir falta de ar ao subir uma escada, caminhar ou até mesmo sem fazer o mínimo esforço físico não é normal. E nem sempre é sinônimo de falta de condicionamento físico. A dispneia, ou falta de ar, pode surgir de problemas cardiovasculares, respiratórios, hematológicos e neuromusculares.
 
De acordo com o pneumologista Mauri Monteiro, todas essas causas representam doenças, que devem ser diagnosticadas e tratadas o quanto antes. 
 
― As causas mais comuns são as que envolvem o sistema respiratório e cardiovascular. É importante ficar de olho na dispneia, pois pode ser a única manifestação de uma doença grave.
 
Segundo o especialista, o tratamento da condição varia de acordo com sua causa. E a prevenção é uma das melhores formas de combater a doença.
 
― A prevenção da dispneia envolve promover campanhas contra o tabagismo, utilizar equipamentos de proteção adequados nos casos de exposição a poeiras orgânicas, incentivar campanhas nacionais de proteção contra as doenças cardiovasculares e respiratórias, entre outras medidas.
 
O médico ainda alerta que, “toda a sensação de fôlego curto, de forma súbita ou não, seja em repouso ou durante o exercício físico, deve ser relatada ao médico”.
 
R7

Cuidado! Uso excessivo de anti-inflamatórios pode prejudicar os rins

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Remédios, como aspirina, diclofenaco e ibuprufeno, podem causar
 agressão aos rins, ao estômago e retenção de líquidos
Você é do tipo que toma uma remédio para qualquer dorzinha?
 
Fique atento, pois remédios anti-inflamatórios e analgésicos comprados sem prescrição médica nas farmácias devem ser usados com cautela, principalmente por pessoas que sofrem de problemas nos rins.

De acordo com o nefrologista, Rui Alberto Gomes, dos Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e de Suzano, medicamentos, como aspirina, diclofenaco e ibuprufeno, podem causar agressão aos rins, ao estômago, retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.
 
— Ninguém deve tomar qualquer remédio por conta própria, mas pacientes com problemas renais especialmente não podem tomar alguns analgésicos e anti-inflamatórios porque eles podem agravar a doença renal. Quando há necessidade, o médico deve ser informado sobre o problema.
 
Gomes ainda explica que o consumo excessivo e a longo prazo de certos remédios pode danificar os rins, inclusive os que são saudáveis, diminuindo progressivamente as funções renais. Em alguns casos, o uso prolongado pode comprometer completamente o órgão e a pessoa ser encaminhada para tratamento de diálise, no qual uma máquina faz a “limpeza” do organismo, retirando o excesso de líquido e as toxinas do sangue. O procedimento geralmente é feito três vezes por semana durante quatro horas cada.

Por isso, quando sentir uma dor não tome nada por conta própria. Mesmo os remédios que parecem inofensivos são perigosos e só devem ser usados sob orientação médica e não podem ultrapassar o período recomendado.

R7

Vacina em teste aprisiona parasita da malária em glóbulos vermelhos

 Imagem mostra glóbulo vermelho infectado por Plasmodium falciparum (Foto: J. Curtis/Science/Divulgação)
Foto: J. Curtis/Science/Divulgação
Imagem mostra glóbulo vermelho infectado por
Plasmodium falciparum
Ainda não existe uma vacina eficaz para prevenir a doença. Vacina em teste protegeu camundongos e será testada em macacos
 
Cientistas que pesquisam uma vacina contra a malária, que mata uma criança por minuto na África, desenvolveram uma nova e promissora abordagem que pretende aprisionar os parasitas que causam a doença nos glóbulos vermelhos que infectam.
 
Os pesquisadores disseram nesta quinta-feira (22) que uma vacina experimental baseada nesta ideia protegeu camundongos em cinco testes e será testada em macacos de laboratório nas próximas quatro a seis semanas.
 
O diretor do Centro para Pesquisas Internacionais de Saúde do Hospital de Rhode Island, doutor Jonathan Kurtis, afirmou que se os testes com os macacos correrem bem, o chamado teste clínico Fase I, que testará a vacina em um pequeno grupo de pessoas, poderá começar em um ano e meio.
 
Usando amostras de sangue e dados epidemiológicos coletados de centenas de crianças na Tanzânia, onde a malária é endêmica, os pesquisadores isolaram uma proteína, chamada PfSEA-1, que os parasitas precisam para escapar de dentro dos glóbulos vermelhos que infectam quando causam malária.
 
Em seguida, os pesquisadores descobriram que os anticorpos enviados pelo sistema imunológico do corpo para agir contra a proteína conseguiram aprisionar os parasitas dentro dos glóbulos vermelhos, impedindo a progressão da doença.
 
Os cientistas vêm lutando há anos para criar uma vacina eficiente contra a malária, uma doença transportada por mosquitos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima matar 627 mil pessoas por ano, a maioria crianças na África subsaariana.
 
“É profundamente importante desenvolver uma vacina eficiente contra a malária”, disse o doutor Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, classificando o estudo como “um tipo novo e diferente de abordagem para obter uma vacina”.
 
“Como o parasita da malária tem um ciclo de replicação tão complexo, há múltiplos pontos nesse ciclo que são vulneráveis à interferência de um anticorpo ou a alguma reação que pode ser induzida por uma vacina”, disse Fauci à Reuters.
 
Duas abordagens existentes para o desenvolvimento de uma vacina tentaram bloquear a entrada dos parasitas no fígado ou nos glóbulos vermelhos. A nova abordagem tenta contê-los nos glóbulos vermelhos – ou, como disse Kurtis, “prendê-las em uma casa em chamas”.
 
Se os parasitas ficarem presos, podem ser absorvidos inofensivamente pelo baço por células do sistema imunológico chamadas macrófagos, disse Kurtis.
 
G1

Dupla mastectomia após câncer é feita sem indicação em 70% dos casos

Angelina Jolie pediu que o mundo não desvie o olhar do drama na Síria (Foto: Yuya Shino/Reuters)
Foto: Yuya Shino/Reuters
O caso da atriz Angelina Jolie, que retirou as duas mamas
para prevenir o surgimento do câncer, popularizou
a cirurgia profilática; a atriz tem mutação genética
que aumenta os riscos da doença
Mulheres optam por procedimento por medo de reincidência, diz estudo. Procedimento só é indicado para quem tem histórico familiar ou mutação
 
A maioria das mulheres que optam por fazer uma dupla mastectomia depois de serem diagnosticadas com câncer de mama não têm indicação clínica para fazer o procedimento. Esta é a conclusão de um estudo americano publicado na revista “JAMA Surgery” nesta quarta-feira (21)
 
A possibilidade de retirar as duas mamas após o diagnóstico de câncer é apresentada principalmente a mulheres com histórico familiar da doença ou com mutação genética que determina maior risco de o câncer vir a aparecer nas duas mamas. Apenas para esse pequeno grupo há evidências científicas de que a retirada dos dois seios prolonga a sobrevida livre da doença. Mas, de acordo com a pesquisa, 68,9% das mulheres que optam pelo procedimento não se enquadravam nesse perfil.
 
Pesquisas anteriores mostram que, ao redor do mundo, a ocorrência da chamada mastectomia profilática contralateral (MPC) – quando a mama não afetada pelo câncer também é retirada como forma de prevenir o surgimento da doença – tem aumentado, o que traz preocupações de que essa opção esteja sendo adotada de forma indiscriminada.
 
“As mulheres parecem estar usando a preocupação em relação à reincidência do câncer para optar pela mastectomia profilática contralateral. Isso não faz sentido porque ter um seio não afetado removido não vai reduzir o risco de reincidência no seio afetado”, diz a pesquisadora Sarah Hawley, professora da Escola de Medicina da Universidade de Michigan e uma das autoras da pesquisa.
 
O estudo avaliou 1.447 mulheres americanas diagnosticadas com câncer de mama, com idade média de 59 anos. Do total, 7,9% optaram pela retirada das duas mamas. Dentro desse grupo, 68,9% não tinham histórico familiar de câncer nem tiveram um exame genético positivo para a presença da mutação que determina um maior risco (BRCA1 e BRCA2).
 
Os autores do estudo destacam que a maior parte dessas pacientes nem chegou a fazer o exame genético. Mas algumas delas, mesmo tendo o resultado negativo para a mutação, optaram pela dupla mastectomia. De acordo com os resultados, o medo do reaparecimento da doença observado nas participantes foi um fator importante para a tomada dessa decisão.
 
“A taxa crescente da mastectomia profilática contralateral motivou alguns cirurgiões a questionar se realizar uma operação extensa que não é clinicamente indicada é justificável para reduzir o medo da reincidência da doença”, afirma o artigo.
 
Tendência x riscos
Segundo o cirurgião Ruffo de Freitas Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), realmente houve um aumento no número de cirurgias profiláticas da mama nos últimos anos.
 
Ele cita que, em muitos casos, além do temor de que o câncer possa surgir na outra mama, as pacientes também levam em conta a questão estética para tomar essa decisão. “Se a mulher tem uma mama com prótese e a outra natural, dificilmente se consegue uma boa simetria”, diz o médico.
 
Segundo Freitas Júnior, o caso da atriz americana Angelina Jolie, que resolveu passar por uma mastectomia total profilática por apresentar os genes BRCA1 e BRCA2, também contribuiu para a popularização da prática.
 
Ele observa que a decisão final sobre fazer ou não o procedimento profilático é da paciente, mas que o médico deve deixar claro todos os riscos envolvidos.
 
De acordo com o médico, ao retirar uma mama saudável, a paciente está aumentando seus riscos de ocorrência de infecção e de necrose. Existe o risco, inclusive, de ter de retirar a prótese, caso haja complicações. Além disso, é possível que haja a perda de sensibilidade da mama, o que pode afetar a sexualidade. Ele lembra ainda que a retirada total da mama reduz em, no máximo, 90% os riscos do aparecimento do câncer.

G1

Conheça os benefícios de dez variedades de frutas

Pera - Getty Images
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Comer três peras por dia ajuda a eliminar os quilos extras
Elas são ricas em vitaminas e garantem proteção extra ao organismo
 
Aproveite seu próximo passeio na feira para encher o seu carrinho de frutas. Além de saborosas, elas contêm fibras e fitoquímicos que são capazes de reduzir os riscos de diversos tipos de câncer, além de constituírem importantes aliadas na luta contra o envelhecimento, diz nutricionista Daniela Jobst.

Porém, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o hábito de comer frutas ainda é pequeno no Brasil. Os dados indicam que apenas 18,9 % da população consomem cinco porções diárias - o equivalente aos 400 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

Se você pretende adotar uma alimentação rica em frutas, conheça as propriedades de dez variedades e saiba quais são os benefícios dessa dieta:
 
Banana: A fruta mais brasileira de todas não pode faltar no cardápio. Ótima fonte de potássio, ajuda a regular a pressão arterial. Também são ricas em vitaminas do complexo B e C. Além disso, a fruta é ideal para ingerir entre as refeições, quando bate aquela vontade de atacar um doce, já que conta com triptofano, um elemento que aumenta os níveis de serotonina, o hormônio do bem-estar                    
 
Melancia: Rica em betacaroteno, a melancia é uma das frutas que mais contém água e também vitaminas do complexo A e B. Promove uma verdadeira limpeza no sistema digestivo, tanto no intestino, como no estômago
 
Pera: Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Medicina Social do Rio de Janeiro e publicado no Journal of Nutrition, comer três peras por dia ajuda a eliminar os quilos extras. A fruta é rica em vitamina A, C, vitaminas do complexo B, fibras e água
 
Laranja: Já conhecida por seu alto teor de vitamina C, também são ricas em muitos outros compostos anticancerígenos. Pesquisadores descobriram que as laranjas contêm mais de 170 tipos de fitoquímicos. O consumo regular de laranjas (1 fruta ao dia ou 1 copo de suco) está significativamente associado à menor incidência de câncer de pulmão e estômago
 
Limão: Uma pesquisa divulgada no Journal Pharm Biomed Analysis apontou que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Além disso, é rico em vitamina C, que ajuda na absorção de ferro, é altamente antioxidante e contém limonóides, substâncias potentes no combate ao aparecimento de tumores
 
Goiaba: Assim como o tomate, a fruta é rica em licopeno, substância que neutraliza a ação de radicais livres e estimula o sistema imunológico. Estudos apontam o licopeno como redutor de risco de câncer, principalmente de próstata
 
Morango: Como todas as frutas vermelhas, contém catequinas, um fitonutriente rico em antioxidantes. Frutas vermelhas também são ótimas fontes de polifenóis, substâncias também encontradas nos vinhos e que, segundo estudos científicos, exerce proteção contra doenças vasculares, especialmente às relacionadas ao coração
 
Uva: Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP constatou que o bagaço de uva (casca e semente) reduz o risco de doenças cardiovasculares por ação do resveratrol. A nutricionista Solange Saavedra explica que as uvas contêm quercetina, substância que combate coágulos e inflamações. Também contém flavanóides, que são antioxidantes e combatem o mau colesterol
 
Abacaxi: A bromelina encontrada no abacaxi é capaz de quebrar proteínas em pequenos pedaços, auxiliando na digestão de carnes e outras proteínas
 
Mamão: A papaína encontrada no mamão é altamente digestiva. Além disso, esta fruta tem excelente poder laxante
 
Minha Vida

Fimose: cirurgia melhora higiene do pênis e ajuda a prevenir DSTs

Foto: Reprodução
Cirurgia melhora higiene do pênis e ajuda a prevenir DSTs
Circuncisão retira o prepúcio e reduz o risco de infecções na área
 
Por Dr. Paulo Mazili
 
A pele que recobre a cabeça (glande) do pênis chama-se prepúcio, ele é elástica e durante a ereção ou quando se puxa a pele para trás a glande é exposta.

Fimose é quando ocorre a dificuldade ou até impossibilidade de expor a glande, devido a um estreitamento do prepúcio, formando um anel.

Este estreitamento do prepúcio pode ocorrer de forma congênita (desde o nascimento) ou ser adquirida ao longo da vida após inflamações repetidas do prepúcio. Cerca de 8% das crianças podem apresentar fimose. Nos primeiros meses de vida, existe uma aderência natural do prepúcio à glande. Porém, até os três anos, essa aderência desaparece na maioria dos meninos.
 
 As infecções e inflamações do prepúcio chamam-se balanopostite e podem ocorrer em qualquer idade. São mais comuns em pacientes diabéticos e quando a higiene do pênis não é feita de forma adequada. A principal causa destas infecções é o crescimento de um fungo chamado candida albicans. Ocorre vermelhidão com coceira no prepúcio, formação de secreção branca, pequenas fissuras na pele do pênis e também mau cheiro.
 
 Entre os judeus e alguns muçulmanos a retirada do prepúcio é feita nos primeiros meses de vida. Como resultado estas crianças tem uma chance menor de ter câncer peniano e suas parceiras menor chance de câncer de colo uterino. Desta maneira acreditamos que a cirurgia realizada na infância traz melhores condições de higiene durante a vida, reduzindo então os riscos do câncer peniano (que tem como principal fator de risco a higiene precária), as infecções por HPV e a incidência de outras doenças venéreas. Diante destas informações, tem se tornado cada vez maior a realização da postectomia (cirurgia para retirar o excesso de prepúcio) em crianças.
 
 A postectomia, também chamada de circuncisão, é uma cirurgia de pequeno porte, não necessita de internação e tem rápida recuperação. Nessa cirurgia é realizada a retirada do excesso de prepúcio onde está presente o estreitamento da pele. Pode ser feita em qualquer idade, desde bebês até adultos ou idosos. E fazer o procedimento quando adulto ou idoso não traz nenhum problema ou risco maior ao paciente. Tanto em adultos como em crianças é sempre indicada a avaliação de um médico urologista ou cirurgião pediátrico. Existem casos onde o tratamento conservador, sem cirurgia, pode resolver a fimose. O acompanhamento com médico especializado pode também trazer orientações para que os adultos não desenvolvam a fimose.
 
A principal recomendação para se evitar a formação da fimose é o cuidado com a higiene. A limpeza frequente da região da glande coberta pelo prepúcio, deixando a região bem seca é a melhor maneira de evitar infecções e inflamações repetidas que levam a formação de fibrose e estreitamento do prepúcio. Muitas vezes a consulta com profissional urologista é necessária para o tratamento destas infecções recorrentes através do uso de pomadas ou comprimidos.
 
Referências:
 
- Text Atlas of Penile Surgery - Daniel Yachia - 2007
 
- Campbell-Walsh Urology, 10th Edition By Alan J. Wein, MD, PhD(hon), Louis R. Kavoussi, MD, Andrew C. Novick, MD, Alan W. Partin, MD, PhD and Craig A. Peters, MD, FACS, FAAP
 
Minha Vida

Exercícios além da caminhada para deixar o sedentarismo

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O primeiro passo é motivar-se
Atividades ou esportes que utilizem movimentos contínuos como dança e ciclismo são boas alternativas
 
Por Fernanda Andrade
 
Deixar de lado o sedentarismo não é fácil. Para muitas pessoas, isto pode significar uma mudança significativa em suas vidas. 
 
O primeiro passo é motivar-se. Faça algo que lhe proporcione ânimo para começar. Logo vem a mente caminhar, mas não é só a caminhada que podemos usar para sair do sedentarismo. Podemos experimentar várias atividades e esportes, antes que escolhermos aquela que mais nos identificamos. É importante que você dê este "start". Uma vez animado, será mais fácil obter sucesso em seus objetivos. 
 
Antes de começar, primeiro cheque com seu médico se você pode realizar alguma atividade que não gere riscos a você e qual se adequa melhor ao seu perfil. Exercícios de alto impacto, ao invés de ajudar, podem acarretar sérios problemas para sua saúde como ataques cardíacos, caso você tenha um coração comprometido.

Após realizar um check-up, escolha algum esporte ou atividade que utilize movimentos contínuos como corrida, ciclismo, natação, patinação, remo ou dança, e, claro, que seja divertido para você. Vale a pena experimentar exercícios em casa, como dançar. Coloque uma música bacana e comece a se mexer no ritmo da música. Exercícios em casa com auxílio de cadeiras e com o próprio peso corporal trarão muitos resultados. 
 
Durante os primeiros dias ou semanas você deve se exercitar apenas por alguns minutos. Inicie de forma lenta até que seus músculos sintam-se cansados e então pare. Caso se sinta muito estafado no dia seguinte, retome a atividade apenas no próximo.

Aumente a duração do treino gradualmente até que possa realizá-lo de forma tranquila durante 30 minutos por dia sem sentir dor. Quando isto acontecer, você já estará pronto para praticar exercícios que exijam mais do seu corpo. Tente aumentar a intensidade uma vez por semana. Inicie em ritmo lento para aquecer e depois, vá aumentando até que sua respiração fique ofegante. Quando isto acontecer, diminua o ritmo.

Marque de 30 segundos a um minuto para se recuperar, dependendo do nível de cansaço e então, retome lentamente. Repita a atividade durante um minuto e pare quando se sentir exausto. Tente praticá-la de duas a três vezes por semana em ritmo intenso e, quando se sentir bem, aumente a frequência para mais dias, sem esquecer do descanso. 
 
Mas por que é tão importante aumentar a intensidade do seu exercício? Porque agindo assim, você estará fortalecendo os músculos do seu corpo e a única maneira de isto acontecer é exercitando-se de maneira regular.

O coração é um músculo. Quando nosso corpo é submetido a algum esforço, os músculos esqueléticos contraem e relaxam de maneira alternada. Este movimento faz com que as veias bombeiem o sangue em direção ao coração, tornando-o mais forte pelo aumento do fluxo sanguíneo. À medida que o fluxo aumenta no interior dos vasos, o coração fica mais "elástico" e resistente e então, ele se torna mais forte. 
 
Porém, a atividade não terá nenhum efeito se for realizada com uma frequência muito baixa ou se ela for muito leve. Sair e correr 10km por semana lentamente não fortalecerá seu coração. É como se você levantasse um peso muito leve mil vezes num só dia. Isto não lhe tornará mais resistente.

O correto é que você treine com um peso que possa gerar um certo desconforto, em dias alternados e seguindo uma planilha de exercícios. Só assim você irá adquirir uma resistência melhor, um corpo mais saudável e obter sucesso em seus treinos. 
 
Vale ressaltar que antes de qualquer atividade, você deve consultar seu médico e a planilha de treinamento deve ser feita por um professor de educação física para que você possa executá-la com segurança.  
 
Minha Vida

Invista nos alimentos e hábitos que previnem a gripe

vitamina A - Foto Getty Images
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Capriche no consumo de Vitamina A
Além da vitamina C, outros nutrientes blindam o seu organismo
 
Segundo dados do Ministério da Saúde, pelo menos 2 mil pessoas morrem ao ano em consequência da gripe sazonal, que é a gripe comum.
 
Por isso é muito importante tomar certos cuidados, incluindo tomar a vacina e ficar atento em fortalecer nosso sistema imunológico.
 
Conheça aqui alguns hábitos e alimentos que podem fortalecer sua imunidade e manter a gripe bem longe de você:
 
Doses de vitamina A
Essa vitamina é formada a partir de substâncias conhecidas como carotenoides, cujas funções principais são: manutenção do equilíbrio da pele, nutrição do globo ocular e fortalecimento do sistema imunológico. Capriche no consumo desse grupo.

"Os alimentos ricos nesse nutriente são os vegetais e frutas que apresentam cores vivas e fortes, tais como: abóbora, abacate, acelga, brócolis, alfafa, caju, cenoura, espinafre, escarola, mamão, manga e fígado", explica a nutricionista Elisa Goulart, do Laboratório Sabin.                    
 
Consuma mais flavonoides
Tratam-se de substâncias que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, auxiliando na recuperação dos pacientes em estados gripais. Eles são encontrados em alguns vegetais e frutas secas, no chá verde, no vinho tinto, sucos de uva e laranja, cebola, tomate e até no chocolate, preferencialmente no tipo amargo.
 
Poderosa vitamina C
Os estudos mais recentes apontam que a Vitamina C não cura a gripe, mas é um santo remédio para prevenir e ainda ajuda a amenizar os sintomas clássicos. "Depois do vírus já instalado e em processo de replicação no organismo, a vitamina dificilmente auxiliará como elemento curativo", diz a nutricionista Elisa Goulart. A vitamina C também possui atividade antioxidante. Os alimentos mais ricos nesse nutriente são: Acerola, Caju, limão e laranja, nessa ordem.
 
Defenda-se com o zinco
O principal papel do zinco no organismo é fortalecer o sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz a nutricionista Natália Lauterbach, da rede Mundo Verde. Um estudo feito com mais de mil pessoas no Instituto de Pós-Graduação em Educação Médica e Pesquisa de Chandigarh, na Índia, afirma que a administração de zinco até um dia depois do início dos sintomas do resfriado acelera a recuperação dos pacientes, e que o mineral também é capaz de encobrir os vírus do resfriado e impedi-los de entrar no organismo por meio da mucosa do nariz. São fontes de Zinco: ostras, oleaginosas, como nozes e castanhas, semente de abóbora, todos os tipos de carne e alimentos integrais.
 
Evite o Jejum
Passar muitas horas sem se alimentar é prejudicial ao organismo em qualquer situação, e não somente durante um episódio de gripe. "Isso porque o organismo passa a trabalhar em estado de alerta, priorizando a manutenção das funções vitais; e, com isso, o combate a infecção torna-se secundário e ineficiente", alerta a nutricionista do Laboratório Sabin.
 
Tome água
Uma boa hidratação pode prevenir a ocorrência de infecções. O otorrinolaringologista Fernando Pochini, do Hospital São Luis, explica que deve-se ingerir cerca de dois litros de água por dia para permitir uma boa hidratação das mucosas. "O uso de soro fisiológico insuflado ou inalado também melhora a drenagem da secreção, dos micro-organismos e das impurezas do nariz ao estômago", afirma.
 
Lave as mãos
Nossas mãos estão sempre propensas a entrar em contato com o vírus da gripe e outros diversos agentes alergênicos. Por isso devemos sempre lavá-las antes de manusear alimentos, levá-las a boca ou aos olhos e sempre que chegar em casa ou no trabalho, depois de dirigir ou usar transporte público.
 
Fuja dos vícios
O infectologista Alexandre Naime explica que vícios como o cigarro e bebidas alcoólicas em excesso não só derrubam nossa imunidade, aumentando as chances de contrairmos doenças como a gripe, como também prejudica vários outros sistemas do nosso corpo. 
 
Refeições equilibradas
Uma alimentação fracionada, com 5 a 6 refeições ao dia e a presença de todos os grupos alimentares, não só protege o sistema imunológico contra gripes e outras infecções, como também auxilia na manutenção do peso ideal e na qualidade de vida em geral.
 
Respirar com o nariz
Pode parecer uma recomendação estranha, porém o médico Fernando Pochini afirma que muitas pessoas respiram pela boca, ficando mais expostas a doenças como a gripe. "O nariz apresenta uma capacidade maior de umidificar e aquecer o ar, permitindo que a temperatura e a umidade do ar nos pulmões sejam quase constantes, evitando um maior risco de infecções", diz o especialista.
 
Evite mudanças bruscas de temperatura
O frio pode desencadear uma resposta na mucosa, que por meio de estímulos nos receptores nervosos de temperatura ou pela liberação de substâncias alergênicas, como a histamina, poderia provocar espirros, hipersecreção mucosa e prurido nasal
 
Evite o excesso de bebidas e alimentos gelados
Aqui a lógica é a mesma das mudanças bruscas de temperatura. Quando ingerimos alguma bebida ou alimento muito gelado, nossa mucosa reage para manter a temperatura estável, podendo liberar alergênicas.
 
Evite aglomerações em ambientes ou salas fechadas
Dessa forma você diminui as chances de inalar micro-organismos indesejados, principalmente se estiver com a imunidade baixa. "O contato com um número grande de micro-organismos exigirá uma resposta imunológica maior da mucosa para impedir que eles penetrem e sejam combatidos", explica Fernando Pochini.
 
Minha Vida

Pegar muito sol diminui os níveis de ácido fólico no organismo


Pegar muito sol diminui os níveis de ácido fólico no organismo Reprodução/Arquvio pessoal
Foto: Reprodução / Arquivo pessoal
Pegar muito sol diminui os níveis de ácido fólico no organismo
Gestantes e mulheres que planejam engravidar devem estar atentas, pois precisam dos benefícios da vitamina
 
Gestantes e mulheres que estão tentando engravidar e fazem uso de suplementos de ácido fólico podem estar correndo risco de ter os seus benefícios reduzidos através da exposição solar, alerta um novo estudo publicado no Journal of Photochemistry and Photobiology Biology.
 
Os professores Michael Kimlin e David Borradale afirmaram que a pesquisa, que acompanhou 45 mulheres jovens e saudáveis em Brisbane, na Austrália, entre 18 e 47 anos, mostrou que altas taxas de exposição solar contabilizaram mais de 20% de redução nos níveis de folato.
 
— O ácido fólico diminui as chances de aborto e os defeitos do tubo neural em fetos, como a espinha bífida. É recomendável que gestantes, ou aquelas que planejam engravidar, consumam 500mcg por dia— relatam.
 
Kimlin diz que o estudo, o primeiro a investigar os efeitos dos raios UV sobre os níveis de folato em mulheres em idade fértil, aponta que aquelas que tiveram altos índices de exposição ao sol também apresentaram níveis da vitamina abaixo do recomendado para gestantes.
 
— As que correram maior risco foram as que ficaram muito tempo expostas quando a intensidade dos raios era mais elevada durante o dia, entre as 10 horas e as 15 horas, e com pouca proteção. Estas apresentaram os níveis mais baixos de ácido fólico. Embora não deficientes na vitamina, elas estavam abaixo do normal— analisa Kimlin
 
Borradale explica que mostrar a ligação entre a exposição aos raios UV e a diminuição de folato foi importante, mas outras investigações ainda são necessárias.
 
— Não estamos dizendo às mulheres para parar de tomar suplementos de ácido fólico, mas estimulando-as a conversar com seu médico sobre os seus níveis da vitamina e a importância desta na sua dieta, especialmente aquelas que estão planejando uma gravidez. Nossos resultados reforçam a necessidade de os níveis estarem adequados, antes e durante a gravidez— esclarece.
 
O ácido fólico é uma vitamina B encontrado em alimentos como vegetais de folhas verdes (espinafre), frutas cítricas, legumes e grãos integrais. Também pode ser adicionado a pães, farinhas e massas ou ingerido como um comprimido.

Zero Hora

Salada e azeite de oliva ajudam a combater doenças do coração

Salada e azeite de oliva ajudam a combater doenças do coração Imeltron/Divulgação
Foto: Imeltron / Divulgação
Abacate e nozes, também presentes na dieta mediterrânea, são opções que podem ser incluídas no cardápio
 
Uma alimentação que combina gorduras insaturadas com vegetais ricos em nitritos vegetais, como azeite de oliva e alface, pode protegê-lo da hipertensão, sugere novo estudo liderado pela King's College London.
 
Os resultados, publicados na revista PNAS, ajudam a explicar por que algumas pesquisas anteriores apontaram que a dieta mediterrânea pode reduzir a pressão sanguínea.
 
A dieta mediterrânica tradicional inclui gorduras insaturadas encontradas no azeite de oliva, nozes e abacate, além de verduras como espinafre, aipo e cenouras, ricas em nitritos e nitratos. Quando estes dois grupos de alimentos são combinados, resultam na formação de ácidos graxos nitro.
 
A investigação, financiada pela Fundação Britânica do Coração, utilizou camundongos para entender o processo pelo qual esses ácidos graxos nitros diminuem a pressão arterial, observando se eles inibiam uma enzima - conhecida como Epoxide Hidrolase solúvel - que regula a pressão.
 
Ratos geneticamente modificados para serem resistentes a esse processo inibitório mantiveram a sua pressão arterial elevada, apesar de ser alimentados com os ácidos graxos nitro. Normalmente, essa é a fórmula consumida em uma dieta mediterrânica. Contudo, os mesmos ácidos graxos nitro diminuíram a pressão arterial de ratos normais que tiveram a mesma alimentação.
 
O estudo concluiu que o efeito protetor da dieta mediterrânea, que mescla gorduras insaturadas e legumes ricos em nitrito e nitrato, provém, pelo menos em parte, dos ácidos graxos nitro gerados que inibem a enzima Epoxide Hydrolase solúvel e baixam a pressão arterial.
 
— As evidências ajudam a explicar por que estudos anteriores mostraram que uma dieta mediterrânea suplementada com azeite de oliva extra virgem ou nozes pode reduzir a incidência de problemas cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e ataque cardíaco— explica Philip Eaton, professor de bioquímica cardiovascular.

Zero Hora

Em vigor há 1 ano, lei dos 60 dias para tratamento de câncer tem falhas

BBC
Somente para conseguir chegar ao oncologista, paciente
já demora 60 dias
Demora entre diagnóstico positivo na biópsia e o agendamento de consulta com compromete muito a evolução do paciente
 
Há 365 dias, entrava em vigor a Lei 12.732/12, que assegura a pacientes com diagnóstico de câncer o início do tratamento em até 60 dias. O prazo vale para cirurgias e sessões de quimioterapia e radioterapia conforme prescrição médica, mas, segundo associações e especialistas, não está sendo cumprido.
 
“A verdade é que a lei existe, mas, lá na ponta, onde o paciente precisa realmente de um apoio, não está acontecendo muita coisa. Os municípios, que têm o compromisso de colocar a lei em prática e oferecer os [tratamentos em] 60 dias, não têm apoio, verba ou uma maneira de agilizar isso”, disse a presidenta da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Maira Caleffi.
 
Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, ela explicou que portarias criadas pelo governo federal dificultam a execução da lei. Uma delas é a Portaria nº 876/13, que determina que o início da contagem do prazo deve ocorrer a partir da inscrição do diagnóstico no prontuário médico, e não após a assinatura do laudo patológico.
 
Outro problema, segundo Maira, envolve o Sistema de Informações do Câncer (Siscan), lançado pelo Ministério da Saúde em outubro do ano passado. A ideia da pasta era que o sistema fosse alimentado por prontuários computadorizados enviados pelas secretarias de saúde. Só depois que o documento passa a constar no Siscan é que o prazo de 60 dias começa a valer.
 
“A gente está falando de locais difíceis de ter até internet. Estamos falando do Brasil inteiro. A lei não poderia ser vinculada a um sistema que não funciona. A gente sabe que o que conta mesmo é quando o paciente tem o diagnóstico na mão. Não importa se ele está ou não no sistema”, explicou a presidenta da Femama.
 
Para o representante da Sociedade Brasileira de Oncologia Bruno Carvalho Oliveira, a lei representa o primeiro passo na luta de pacientes com câncer que buscam tratamento na rede pública de saúde. Entretanto, a demora entre o momento em que se obtém o diagnóstico positivo em uma biópsia e o agendamento de consulta com um especialista compromete a evolução do paciente.
 
“Seguramente, a lei não está sendo cumprida. Só para chegar no oncologista, o paciente já demora esses 60 dias previstos”, disse.
 
Oliveira cobrou ainda a incorporação de novos exames e medicamentos no rol de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). “Os mais sofisticados não são contemplados. O sistema está com oito anos de defasagem”, completou.
 
A coordenadora-geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Patrícia Sampaio, admite que há desafios na implementação da lei e que é preciso avançar na gestão e revisar o papel dos estados no apoio aos municípios.
 
“A lei dos 60 dias é um desafio e a gente precisa dar conta dele”, disse. Dados da pasta indicam que o país conta, atualmente, com 280 centros especializados em oncologia, sendo 135 na Região Sudeste, 64 na Sul, 51 na Nordeste, 20 na Centro-Oeste e dez na Norte.
 
Sobre o Siscan, Patrícia informou que 1.546 municípios utilizam o sistema. Segundo ela, 1.093 casos foram registrados nos últimos meses. Desses, 57% tiveram início do tratamento antes de 60 dias. Para a coordenadora, os dados demonstram que a implantação da ferramenta está sendo ágil.
 
“A gente reconhece que há muito que avançar, mas não dá pra dizer que o país não vem trabalhando e não tem tido sucesso em várias áreas”, defendeu.
 
Agência Brasil

Como controlar colesterol e triglicérides sem remédios

Getty Images
Colesterol: é possível controlá-lo sem remédios
Em muitos casos, uma dieta saudável basta para manter os dois em níveis seguros

Apesar de serem vistos como vilões, o colesterol e os triglicérides são dois tipos de gorduras essenciais para o organismo.
 
O primeiro é necessário para a produção de novas células, sais biliares, vitamina D e de hormônios esteróides – como testosterona e progesterona. Já o segundo tem como principal função regular a reserva de energia.
 
O problema é que em excesso ambos trazem prejuízos à saúde.
 
De acordo com a nutricionista Joana Lucyk, da Clínica Saúde Ativa, de Brasília (DF), a primeira medida para barrar a evolução dessa dupla é modificar a dieta. “Essa é a forma preferencial de tratamento”, afirma.
 
A psicopedagoga Márcia Cristina da Silva Neves Luciano, 42 anos, de São Paulo, SP, é uma das que conseguiu reduzir as taxas de colesterol e triglicérides, que estavam no limite, só com a mudança de hábitos. “Optei por não tomar remédios. Por isso, passei a controlar a dieta fazer exercícios, como caminhada e Pilates”, diz.
 
Um dos principais desafios enfrentados por Márcia foi diminuir o consumo de massas – ela é fã confessa de pãezinhos e bolos. Para tornar o pecado mais saudável, ela trocou o pão francês tradicional por um feito com farinha integral e aveia. Nos pratos preparados em casa, também substituiu a farinha de trigo por sua versão integral. Com a ajuda de uma nutricionista ensinou a substituir o óleo de soja pelo azeite nas preparações, assim como a aumentar o consumo de frutas e legumes.
 
O café-da-manhã, que antes era feito às pressas, hoje é um momento sagrado para Márcia. “Aprendi que preciso fazer essa refeição em casa, tranquilamente. Assim não ataco a cesta de pães e as guloseimas servidas no trabalho pela manhã”, observa. Com esses pequenos ajustes, a psicopedagoga conseguiu, em aproximadamente 90 dias, fazer os índices de colesterol e triglicérides voltarem ao normal. Para seguir seu exemplo, aprenda mais sobre as duas substâncias e descubra quais alimentos são aliados na empreitada.
 
Colesterol
Enquanto uma parte dessa gordura é produzida pelo fígado, a outra chega por meio da alimentação. No sangue, ela circula ligada a proteínas, formando partículas – as que mais se destacam são a LDL e HDL. “A principal diferença entre elas é que a LDL carrega o colesterol para os tecidos do organismo, enquanto a HDL o despacha para o fígado, onde acontece sua eliminação sobre a forma de sais biliares”, conta a nutricionista Fernanda Serpa, membro da diretoria do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF).
 
É daí que vem a má fama da LDL: quando aparece em grandes quantidades, ele contribui para a formação de placas de gordura (ateromas). Essas, por sua vez, podem obstruir a circulação de um órgão importante, como o coração, levando a eventos como o infarto. Segundo Joana, há casos em que a genética do paciente leva a desequilíbrios nos níveis de colesterol. Nos outros, a alimentação costuma ser o grande gatilho para o surgimento do problema.
 
Portanto, para não ter surpresas desagradáveis ao se submeter ao exame de sangue (que deve ser realizado anualmente), é bom ficar de olho naquilo que coloca no prato. Alimentos de origem animal, por exemplo, são campeões em colesterol. Por outro lado, há aqueles que são verdadeiros aliados, pois ajudam a reduzir as taxas dessa substância no sangue.
 
Veja as orientações:
 
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Carnes e embutidos pedem consumo moderado
Não exagere em...
 
Carnes, especialmente as gordurosas, vísceras (fígado, miolo, miúdos), embutidos, peles de aves e asa de frango

Laticínios (leite integral, queijos amarelos, creme de leite, molhos gordurosos)

Frutos do mar (camarão, lula, etc.)

Manteiga (bolos prontos, tortas, massa folheada, biscoitos amanteigados)

Banha de porco


Sorvete, biscoitos recheados, leite condensado, chocolate (o branco é o pior) fast food e salgados (principalmente os folheados)
 
Inclua na dieta
 
Aveia: ela contém uma fibra que auxilia na redução do colesterol LDL. Segundo a diretora da Nutconsult, estudos demonstraram que pacientes que consumiam 3 gramas dessa fibra conseguiram uma redução de 8 a 23% no colesterol total. Para consumir esse valor, é preciso comer cerca de duas colheres de sopa cheias de farelo de aveia. “É no farelo que encontramos a maior concentração dessa fibra”, explica Fernanda.
 
Soja: a agência reguladora de alimentos e medicamentos FDA (Food and Drug Administration) sugere o consumo de 25 gramas de proteína de soja ao dia para evitar o aparecimento de doenças do coração, já que auxilia na redução dos níveis de LDL e colesterol total.
 
Fitoesteróis: essas substâncias são encontradas nos vegetais (como semente de girassol) e também barram a absorção de gordura da dieta, o que favorece a redução do colesterol. “É preciso consumir 1,6 gramas de fitoesteróis diariamente para observar uma diminuição de 8 a 15% nas taxas de colesterol”, informa Fernanda. Como eles não são tão abundantes assim nos vegetais, a indústria alimentícia decidiu isolá-los. Sendo assim, podem ser encontrados em produtos como margarinas e iogurtes.
 
Antioxidantes: eles (e aqui se destacam os flavonóides) podem inibir a oxidação das partículas LDL, diminuindo seu poder de obstrução de vasos sanguíneos. Os flavonóides são encontrados principalmente em vegetais verde-escuros, frutas (como cereja, amora, uva, morango, jabuticaba e maçã), grãos (linhaça, soja, etc), sementes, castanhas, condimentos e ervas (cúrcuma, orégano, cravo e alecrim) e também em bebidas, como vinho, suco de uva e chás.
 
Triglicérides
A nutricionista de Brasília comenta que o consumo elevado de carboidratos simples e refinados e bebidas alcoólicas pode fazer as taxas de triglicérides irem às alturas. Quando isso acontece, além de complicações cardiovasculares e diabetes, a pessoa fica mais sujeita a desenvolver pancreatite e sofrer redução dos níveis de HDL, aquela partícula considerada benéfica por facilitar a eliminação do colesterol pelo organismo.
 
A boa notícia é que ao adotar uma dieta uma dieta equilibrada, os efeitos positivos sobre os níveis de triglicérides não demoram a aparecer. “A resposta à modificação alimentar é muito mais rápida e fácil nesses casos do que naqueles de colesterol elevado”, compara Fernanda Serpa.
 
Aprenda como montar o cardápio:
 
• Não exagere no açúcar: dependendo do caso, vale substituí-lo por adoçantes
 
• Limite a quantidade de carboidratos: não consuma em uma mesma refeição arroz, macarrão, batata e farofa. “Opte por apenas uma fonte de carboidrato e, se possível, em sua versão integral”, sugere a diretora da Nutconsult, do Rio de Janeiro.
 
• Controle a ingestão de doces em geral, como refrigerantes, sucos em caixa já adoçados, sobremesas, balas, etc.
 
Inclua na dieta
 
Alimentos ricos em ômega 3. Fernanda conta que essa substância auxilia no controle e redução dos triglicérides e, por isso, deve fazer parte da alimentação. Para obtê-la, basta apostar em peixes, como cavala, sardinha, salmão, atum, bacalhau e arenque.
 
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Aumentar o consumo de vegetais é fundamental para combater
 o colesterol alto
A recomendação, segundo a nutricionista, é de 180 gramas do alimento durante a semana. “Pode-se optar também por cápsulas contendo óleo de peixe. Mas, nesse caso, é importante procurar por um nutricionista ou médico para prescrição do suplemento”, observa.
 
Mão na massa
Muitas pessoas têm dúvidas de como incluir os alimentos citados no dia-a-dia. Por isso, Fernanda Serpa, diretora da Nutconsult Consultoria Nutricional, preparou algumas dicas práticas.
 
Prefira o farelo de aveia, pois é nele que está concentrada a maior parte da fibra solúvel responsável pelos efeitos redutores da absorção da gordura da dieta. A dose? Duas colheres de sopa ao dia podem ser usadas em cima de frutas (como a banana picada), da salada de frutas ou com feijão (substituindo a farinha). Outra alternativa é misturar o farelo a vitaminas.

A soja pode ser utilizada como proteína texturizada de soja (PTS). Assim, é possível usá-la no lugar da carne moída, depois de hidratada e refogada, ou em conjunto com a carne bovina para fazer a carne moída.
 
A quantidade de peixe recomendada é de 180 gramas por semana, o que corresponde a três porções pequenas ou duas porções grandes de peixe (sardinha, anchova, arenque, salmão, atum, etc).
 
Os fitosteróis são encontrados em margarinas e iogurtes enriquecidos. Nesses casos, a recomendação é de 20 gramas de margarina (1 colher de sopa) ou um pote de iogurte.
 
Os antioxidantes devem ser adquiridos por meio do consumo de quatro frutas ao dia e de vegetais e legumes no almoço e jantar (várias cores para adquirir diferentes fitoquímicos). Além disso, vale apostar em chá verde, suco de uva integral e farelo de linhaça.

iG

Temperos que ajudam a driblar o sal

Para driblar o sal
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Alecrim
Brasil consome o dobro do sal recomendado pela OMS; temperos naturais têm atuação anti-inflamatória e antioxidante
 
Todo mundo fala mal do açúcar e da gordura. De fato, ambos são prejudiciais à saúde e vale a pena evitá-los. O que a maioria de nós se esquece, no entanto, é que o sal compõe esta tríade de vilões. No Brasil, o consumo per capita de sal é de 10 gramas diários, o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Os tabletes industrializados de caldo de galinha e carne, além do saleiro à mesa e as pitadas extras de sal para o cozimento costumam carregar os alimentos de sódio, um passo em direção à pressão alta.
 
Por aqui, a hipertensão acomete uma em cada quatro pessoas adultas, chegando a mais de 50% na população com mais de 60 anos. Até os mais jovens têm se tornado alvo: 5% das crianças e adolescentes sofrem de pressão alta, doença responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
 
Para fazer com que esses índices caiam, não é preciso abrir mão do sabor. Para dar um gostinho extra nos alimentos, e ainda atrelar doses de saúde às refeições, a dica dos cardiologistas é substituir os temperos prontos pelos naturais com benefícios como atuação antinflamatória e poder antioxidante.
 
Veja alguns temperos que ajudam a driblar o sal:
 
1. Alecrim: 1 colher (sobremesa) ao dia. Adicione aos alimentos
 
2. Cebola: rica em flavonóides, ela tem propriedades antinflamatória
 
3. Coentro: ele é lotado de antioxidantes, ajudando a reduzir o colesterol e aumentando a imunidade do corpo
 
4. Pimentas: podem alterar o odor do corpo
 
5. Alho: tem efeito antibiótico, ajudando o corpo a combater infecções
 
iG

Setor privado e governo temem jornada reduzida de enfermeiros

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A redução da jornada teria impacto de R$ 13 bilhões anuais
Debate mostrou articulação de parlamentares que apoiam propostas. No entanto, governistas temem impacto orçamentário da medida
 
Participantes da comissão geral que discutiu a jornada de 30 horas semanais para profissionais da enfermagem, realizada nesta quarta-feira (21) no Plenário da Câmara, defenderam a aprovação da proposta que garante esse direito à categoria (PL 2295/00).
 
O deputado André Moura (PSC-SE), que pediu a realização do debate, adiantou que na próxima terça-feira (27) irá monitorar na reunião de líderes a posição de todos os parlamentares que se manifestaram favoravelmente ao projeto. “Vou observar a posição de cada um; é muito fácil vir aqui discursar”, sustentou.
 
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ressaltou estar tentando construir um consenso para que o projeto possa ser pautado e aprovado. De acordo com o presidente, o assunto “demanda costuras políticas, acordo com o governo”. Alves garantiu que está discutindo o assunto com vários líderes partidários e representantes do Executivo.
 
Impacto
O PL 2295 já foi aprovado no Senado e está pronto para ser votado no Plenário da Câmara desde 2009. Em 2012 chegou a entrar na pauta, mas a sessão caiu por falta de quórum. De acordo com o deputado Mandetta (DEM-MS), a razão para que a proposta não seja votada “tem nome, sobrenome e CPF, e fica no Palácio do Planalto”.
 
Segundo a presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Aparecida Caetano, tanto o governo quanto as instituições privadas e filantrópicas alegam que a redução da jornada teria impacto de R$ 13 bilhões anuais. De acordo com a representante dos enfermeiros, no entanto, “esse cálculo não é verdadeiro”.
 
Dados apresentados pelo supervisor Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), Max Leno de Almeida, corroboram a posição de Solange Caetano. O técnico explicou que o Dieese realizou um estudo que abrange o período de 2009 até hoje em parceria com o departamento de economia do Ministério da Saúde para avaliar o impacto financeiro da demanda de enfermeiros.
 
Conforme Almeida, o aumento de gasto, mesmo com encargos empregatícios, seria de R$ 6,4 bilhões anuais. Esse valor representa menos 2% de incremento no custo atual de salários e encargos, segundo diz. “Mesmo levando o setor privado e o filantrópico em consideração, o impacto final é da ordem de 8% sobre a folha de pagamentos atual”, acrescenta.
 
Contingente profissional
Ainda conforme o técnico do Dieese, a aprovação do projeto levaria à geração de 43 mil novos empregos para profissionais de enfermagem. Esse, aliás, representa outro argumento do setor privado e filantrópico para questionar o projeto das 30 horas.
 
Único representante do setor na comissão geral, o diretor-executivo da associação Nacional dos Hospitais Privados (Anaph), Carlos Eduardo Figueiredo, afirma que a medida iria causar escassez de profissionais qualificados. Em seus cálculos, a aprovação das 30 horas semanais geraria a necessidade de 235 mil novos profissionais. “De onde tiraremos esse contingente de que o mercado necessita?”, questionou.
 
Mas, o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Valdirlei Castagna, rebateu a informação de Figueiredo. Conforme sustenta, o Brasil conta com aproximadamente 1,8 milhão de auxiliares, técnicos e enfermeiros para 840 mil postos de trabalho. “Um milhão de trabalhadores está em outras atividades porque as casas de saúde não pagam salário digno e a jornada é estressante”, justificou.
 
Defesa
Vários parlamentares, entre eles a deputada Carmem Zanoto (PPS-SC), ressaltaram que durante a campanha presidencial, a então candidata Dilma Rousseff assinou um compromisso de apoiar iniciativas legislativas que garantissem 30 horas semanais para a enfermagem. “A categoria exige o cumprimento do compromisso agora, não em 2015; chega de promessas”, reivindicou.
 
Líder do PCdoB, a deputada Jandira Feghali (RJ) mostrou-se confiante na aprovação da proposta. “Tenho certeza absoluta que, se esse projeto vier a Plenário, passará; temos de negociar com governo Dilma, que é progressista”, sustentou.
 
O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), que disse ser favorável ao projeto, se propôs a negociar sua aprovação com o Executivo. “Quero ajudar a ter o nosso governo conosco pela aprovação deste projeto; a defesa das 30 horas não é nenhuma maldade contra grupos privados, contra prefeitos, mas a favor dos profissionais da enfermagem”, argumentou.
 
Saúde Web

Aprovada MP que renegocia dívida de santas casas

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Aprovada MP que renegocia dívida de santas casas
Texto reabre prazo de adesão das entidades filantrópicas ao Prosus
 
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) a Medida Provisória (MP) 638/14. O texto reabre o prazo de adesão das entidades filantrópicas da área de saúde em um programa de moratória e remissão de dívidas dessas entidades em relação a tributos do Fisco federal (Prosus).
 
A moratória prevista no Prosus vale para pendências com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) até janeiro de 2014. A Lei 12.873/13, atualmente em vigor, prevê moratória das dívidas até setembro de 2013.
 
O texto aprovado retira a incidência de juros e correção monetária sobre o total da dívida tributária das entidades filantrópicas.
 
Originalmente o texto amplia o parcelamento de débitos tributários do chamado Refis da Crise (leis 11.941/09 e 12.249/10), mas recebeu outros adendos, como a medida que beneficia as santas casas.
 
* com informações da Agência Câmara
 
Saúde Web