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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Especialistas alertam para vírus trazidos por turistas estrangeiros durante a Copa

Foto: Reprodução
É importante também sempre manter as mãos bem limpas
A menos de um mês da Copa do Mundo, que acontecerá em 12 cidades brasileiras, de 12 de junho a 13 de julho, profissionais de saúde fazem um alerta para a importância da vacinação de viajantes de outros países para evitar o contágio de doenças altamente infecciosas, como a rubéola e o sarampo
 
Embora muitas delas já não sejam frequentes no nosso país há anos – a transmissão endêmica do sarampo nas Américas se interrompeu em 2002 e a da rubéola, em 2009 –, tem havido relatos do ressurgimento dessas doenças em outros países e, portanto, o mundial é um cenário propício para a disseminação de doenças.
 
É justamente em ambientes de grandes aglomerações, próprios para a disseminação de vírus, que os pais e as crianças mais precisam tomar cuidado, mesmo se não forem ao estádio.
 
Especialistas do Hospital e Maternidade Santa Lúcia, no Humaitá, e da Casa de Saúde São José, em Caxias, listam alguns outros cuidados que os torcedores devem ter:
 
1. Vacinação: certifique-se de que a sua carteira de vacinação e a da sua família estejam em dia. Mesmo que somente uma pessoa da família vá ao estádio, pode haver contaminação dessa pessoa e transmissão posterior de vírus para outros membros da família. Nos casos em que o torcedor vai se deslocar para outra região do país, em especial as regiões Centro-oeste e Norte, é recomendado tomar a vacina contra a febre amarela com até 10 dias de antecedência à viagem, recomenda Mariana Reis, diretora médica do Hospital e Maternidade Santa Lúcia.
 
2. Tosse e espirro: proteja-se contra a presença de vírus no ar. A via respiratória é a que leva o maior número de doenças, incluindo os vírus da gripe, do sarampo e da hepatite A. Procure se afastar de pessoas que estejam tossindo ou espirrando. De acordo com José Luiz Carvalho, chefe do CTI Pediátrico da Casa de Saúde São José, de Caxias, as gotículas de saliva são expelidas e ficam suspensas no ar, sendo respiradas por quem estiver no mesmo ambiente e passadas para outras pessoas. E as crianças, por estarem mais expostas e ainda não terem um pleno desenvolvimento do sistema imune, são mais suscetíveis a pegar esses vírus.
 
3. Higiene: os cuidados com a higiene devem ser redobrados. “Reforce a limpeza dos objetos de uso pessoal e íntimo das crianças, como chupeta, mamadeira e lencinho, pois os vírus podem contaminar esses itens e, quando em contato com a boca ou a via respiratória, as chances de infecção aumentam. É importante também sempre manter as mãos bem limpas”, alerta Mariana Reis, diretora médica do Hospital e Maternidade Santa Lúcia.
 
4. Alimentação: evite alimentos crus, como alguns frutos do mar e saladas fora de casa. Atente também às bebidas. Garrafinhas d´água, por exemplo, somente se estiverem lacradas. “O mesmo cuidado deve ser tomado com as pedras de gelo, pois podem não ter sido filtradas, aumentando o risco de doenças, como a hepatite A, que é transmitida pela água e por alimentos contaminados”, reforçou José Luiz Carvalho.
 
5. Mosquitos: os insetos também são fonte de transmissão de vírus, como a dengue. Mariana Reis lembra que, em países como a Ásia, existe um vírus semelhante que pode facilmente ser trazido para cá, e a transmissão ocorre da mesma forma, através da picada do inseto. Portanto, não deixem de usar repelente e mantenham a criança sempre calçada, pois, além de diminuir a área de picada de mosquitos, os sapatos previnem machucados que, se expostos, podem ser via de infecção.
 
Priscila Pais

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