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domingo, 8 de julho de 2012

Qual a importância dos hidratos de carbono para o desporto?

O que são hidratos de carbono?
São moléculas simples que, por sua vez, formam grandes ou pequenas moléculas. Durante a sua digestão, são decompostos nos seus constituintes mais simples para serem absorvidos no intestino e passarem para corrente sanguínea.

Que alimentos são ricos em hidratos de carbono?
Os hidratos de carbono encontram-se principalmente no pão, batata, massa, arroz e outros cereais. Outros alimentos confeccionados a partir dos cereais também são ricos em hidratos de carbono: cereais de pequeno-almoço, bolachas e diversos produtos de confeitaria. A fruta e as leguminosas secas, como o feijão, também fornecem quantidades razoáveis de hidratos de carbono.

Qual a importância dos hidratos de carbono?
Eles são a principal fonte energética do organismo aquando da prática de exercício físico. Quanto mais intenso este for, maior será a contribuição dos hidratos de carbono. Assim, os hidratos de carbono têm um papel central no metabolismo energético. Como seu principal combustível, os atletas devem ter particular atenção com a quantidade e tipo de hidratos de carbono que ingerem.

As reservas de glicogénio muscular no fígado estão limitadas a cerca de 500g. Por isso, é importante que o atleta tenha cuidados especiais com a ingestão antes, durante e após o exercício, especialmente se o mesmo tiver uma duração superior a 1 hora e for de intensidade média/elevada. A quantidade, qualidade e o momento em que são ingeridos pode determinar uma boa ou má reposição de glicogénio muscular, sendo estes factores ainda mais preponderantes quando os intervalos entre os treinos e competições são curtos.

A deficiente ingestão de hidratos de carbono antes e durante o treino/competição contribui para que as reservas de energia se esgotem mais rapidamente, contribuindo para a instalação precoce de estados de fadiga.Uma boa reposição de hidratos de carbono na hora seguinte após o treino é fundamental. Permite uma recuperação mais rápida e em maior quantidade do glicogénio muscular e hepático, o que significa uma melhor preparação para o treino seguinte. Desta forma, a performance do atleta sairá beneficiada.

Os atletas devem consumir habitualmente alimentos ricos em hidratos de carbono (5-10g/kg/dia), sendo que estes deverão constituir cerca de 60% do valor calórico total diário da alimentação. Estas recomendações não são geralmente conseguidas mas são necessárias para que aconteça a maximização das reservas de glicogénio e energia. A quantidade específica de hidratos de carbono a ingerir depende do tempo e da intensidade dos treinos.

Nas suas escolhas alimentares, o atleta deve atentar para os alimentos que fornecem este nutriente não como um acompanhamento mas como o centro das refeições.

Fonte http://logon.prozis.com/pt

Dois terços dos adultos recorrem ao álcool para relaxar após um dia estressante

60% culpa o trabalho pelos altos níveis de estresse, enquanto a metade responsabiliza as preocupações financeiras

A maioria dos adultos admitem que recorrem ao álcool para relaxar após um dia estressante de trabalho. É o que aponta pesquisa realizada pela Drinkaware, no Reino Unido, que reúne evidências de que dois terços das pessoas entre 30 e 45 anos utilizam bebidas alcoólicas como forma de buscar alívio para a pressão do dia-a-dia.

Resultados mostram que um em cada cinco homens e cerca de uma em cada seis mulheres bebe todos, ou em quase todos os dias da semana. Cerca de 40% das mulheres e 33% dos homens relataram estar consumindo álcool acima dos limites diários indicados pelo governo britânico, que corresponde, por exemplo, de 250ml a 333ml de vinho para homens e de 175ml a 262ml da mesma bebida para mulheres (uma garrafa de vinho usualmente tem 750 ml).

Quase metade das 2 mil pessoas interrogadas no estudo (44%) disseram que eram mais propensas a beberem após um dia estressante de trabalho e mais de um terço (37%) relataram que pensam em ingerir álcool quando estão à caminho de casa.

A maioria dos entrevistados (60%) culpa o trabalho por seus altos níveis de estresse, enquanto metade responsabiliza as preocupações financeiras e mais de um terço (36%) diz ter o estresse causado pela vida familiar.

"O álcool pode ser um 'falso amigo' quando você está tentando lidar com o estresse", alerta o diretor de campanhas e comunicação da Drinkware Siobhan McCann. "Mesmo que pareça que algumas bebidas aliviam as pressões do dia-a-dia, a médio e longo prazo, elas podem aumentá-las. Além disso, o estresse pode ser uma desculpa para que pessoas bebam mais do que devem, especialmente entre aquelas que não percebem o impacto negativo que o álcool pode ter sobre a saúde e o bem-estar."

O conselheiro médico da Drinkaware, Paul Wallace, observa que o álcool pode interromper o sono, causar ganho de peso e aumentar o risco de doenças cardíacas, hepáticas e de câncer. Além disso, alerta que quanto maior é a ingestão de álcool mais o corpo de acostuma com a bebida. Desta forma, o médico aconselha que apreciadores de bebidas alcoólicas procurem tirar "dias de folga" do álcool para que o organismo não desenvolva tolerância a ele.

Fonte isaude.net

Dicas para: Parar de fumar sem engordar

Nesses casos, a atividade física é de grande valia, já que, reduz a ansiedade, o peso, melhora a circulação do corpo, o metabolismo, a digestão, a expansão pulmonar, além de liberar endorfina.

Quando um indivíduo fuma, os batimentos cardíacos são mais rápidos, assim como a frequência respiratória. Substâncias presentes no cigarro, sobretudo a nicotina, são responsáveis por acelerar o metabolismo, acarretando essas mudanças. O calor gerado no processo leva um discreto incremento na queima de gorduras pelo organismo. A nicotina ainda reduz as percepções de paladar e olfato temporariamente, diminuindo, desse modo o apetite. Portanto ao livrar-se do cigarro, o ex-fumanete tende a engordar.

Somente 72 horas após o último cigarro, há uma restauração das glândulas salivares e olfativas, que passa a ‘notar’ melhor o sabor e o aroma dos alimentos. “Como a comida fica mais saborosa, os ex-fumantes, principalmente os mais ansiosos, acabam atacando a geladeira”, explica a pneumologista Camille Rodrigues da Silva, autora do livro Apague o Cigarro de Sua Vida. “O hábito de ocupar a boca com o cigarro é substituído pela vontade de mastigar constantemente um alimento, ou seja, ingerir calorias“.

Conforme a especialista, a cada dez mulheres que tentam parar com o cigarro, sete se preocupam com os quilinhos que estão por vir. “Devido a esse medo, acabam adiando a data de parar de fumar. As jovens são ainda mais sensíveis: várias engordam depois de deixar o cigarro e, por esse motivo, voltam a fumar”, conta.

No entanto, é plausível dominar esse processo com tratamentos que abrangem acompanhamento nutricional e psicológico e prática de exercícios físicos. ”Cerca de 80% dos fumantes de que trato não engordam mais do que quatro quilos, média aceitável nesse caso”, diz a psicóloga Silvia Cury Ismael, coordenadora do Programa de Assistência Integral ao Fumante do Hospital do Coração de São Paulo.

Acompanhamento nutricional e psicológico
A finalidade é conter a ansiedade dos ex-fumantes, responsável pela substituição do tabaco pela comida. “A ideia é fazer com que a pessoa compreenda como funciona sua dependência e, a partir daí, aprenda a lidar com a falta do cigarro. Assim, ela consegue adquirir um controle maior de suas vontades”, diz.

Apesar do destaque no acompanhamento psicológico, o método não abre mão da utilização de medicamentos, que ajudam a conter a abstinência do cigarro e a intensa vontade de comer doces nos primeiros meses. “Só depois de três meses a pessoa está fortalecida o suficiente para encarar a ausência do cigarro sozinha”, afirma.

Atividades físicas
Apesar do destaque no acompanhamento psicológico, o método não abre mão da utilização de medicamentos, que ajudam a conter a abstinência do cigarro e a intensa vontade de comer doces nos primeiros meses. “Só depois de três meses a pessoa está fortalecida o suficiente para encarar a ausência do cigarro sozinha”, afirma.

Nesses casos, a atividade física é de grande valia, já que, reduz a ansiedade, o peso, melhora a circulação do corpo, o metabolismo, a digestão, a expansão pulmonar, além de liberar endorfina, que proporciona prazer ao indivíduo. “Além disso, o exercício físico colabora para uma noção maior de como se alimentar de maneira mais saudável e menos calórica“, completa Silvia.

Fonte mundodastribos.com

Comportamento das abelhas auxilia tratamento da demência em humanos

Trabalho sugere que intervenção social também deve ser considerada para melhorar controle do declínio cognitivo em idosos

Cientistas da Arizona State University, nos Estados Unidos, descobriram que o comportamento das abelhas pode melhorar o tratamento da demência em seres humanos.

A pesquisa, publicada na revista Experimental Gerontology, revela que quando as abelhas mais velhas assumem tarefas normalmente praticadas pelas abelhas mais jovens, o envelhecimento de seus cérebros é efetivamente revertido. A descoberta sugere que a intervenção social também deve ser considerada no tratamento do declínio cognitivo em adultos mais velhos.

"Sabíamos a partir de pesquisas anteriores que quando as abelhas permanecem no ninho e cuidam das larvas, elas permanecem mentalmente competentes. No entanto, após um período de cuidados, as abelhas voam para coletar alimentos e começam a envelhecer muito rapidamente. E este envelhecimento é semelhante ao dos humanos. Depois de apenas duas semanas, as abelhas apresentam asas desgastadas, perdem pelos e perdem a função cerebral, basicamente a capacidade de aprender coisas novas", afirma o líder da pesquisa Gro Amdam.

Amdam e seus colegas decidiram avaliar o que aconteceu no cérebro das abelhas quando elas tiveram que cuidar novamente das larvas nos ninhos.

Para o trabalho, eles removeram as abelhas mais jovens de um ninho, deixando que as mais velhas escolhessem: ou cuidavam das larvas ou iam coletar alimentos. Algumas abelhas mais velhas voltaram para a busca de alimentos, e outras passaram a cuidar do ninho.

Os pesquisadores notaram que após 10 dias, cerca de 50% das abelhas mais velhas que tinham escolhido cuidar do ninho tinham apresentado melhora significativa na capacidade de aprender coisas novas.

Eles descobriram ainda mudanças nas proteínas no cérebro das abelhas que tinham aprendido coisas novas. Uma das proteínas que mudou, chamada Prx6, também é encontrada em humanos e é conhecida por ajudar a proteger contra a demência, incluindo doença de Alzheimer.

"Talvez as intervenções sociais, mudar a forma como a pessoa lida com o que está a sua volta, seja algo que podemos fazer hoje para ajudar nosso cérebro a ficar mais jovem. Uma vez que as proteínas pesquisadas em pessoas são as mesmas das abelhas, elas podem ser capazes de responder espontaneamente a experiências sociais específicas", sugere Amdam.

Fonte isaude.net

Identificado tipo específico de anticorpo que causa complicações na gravidez

'Anticoagulante lúpico' altera função dos vasos sanguíneos. Descoberta permite diagnosticar mulheres que precisam de tratamento

Pesquisadores do Hospital for Special Surgery, nos Estados Unidos, descobriram que mulheres que têm um tipo específico de anticorpo que interfere com a função dos vasos sanguíneos estão em maior risco de problemas na gravidez.

A pesquisa, descrita na revista Arthritis & Rheumatism, sugere ainda que outros anticorpos da mesma família dos antifosfolípides (APLs) e que haviam sido ligados a complicações durante a gestação não colocam a maioria das mulheres em risco.

Os pesquisadores afirmam que muitos médicos podem tratar desnecessariamente de algumas mulheres grávidas com APLs com anticoagulantes, como injeções de heparina, que podem causar sangramento e perda óssea.

"Este trabalho identifica as pessoas que estão em risco de perda do bebê e, mais importante, aquelas que não estão em risco e que, portanto, não precisam ser tratadas", afirma o autor da pesquisa Michael Lockshin.

Os anticorpos antifosfolípides interferem com fosfolipídeos, um tipo de gordura encontrado em todas as células vivas e membranas celulares, incluindo células sanguíneas e do revestimento dos vasos sanguíneos.

Pacientes com esses anticorpos estão em risco de coágulos sanguíneos, derrame e complicações na gravidez, mas alguns pacientes com estes anticorpos podem ser completamente saudáveis. "Fosfolipídios são altamente presentes na placenta, e, como resultados, os anticorpos antifosfolípides se concentram no mesmo local. Quando os anticorpos são depositados nos tecidos de uma pessoa, inicia-se inflamação levando a danos nos órgãos. E este é um caminho para complicações na gravidez", explica a autora sênior Jane Salmon.

As mulheres que têm perda de gravidez recorrente são comumente testadas para a presença de APLs e até 15% são positivas. A maioria das pacientes com teste positivo é tratada com anticoagulantes.

Para o trabalho, os pesquisadores avaliaram 144 pacientes que tinham APLs, das quais 28 tiveram resultados adversos da gravidez. Um grupo de controle, 159 mulheres grávidas saudáveis, foi testado paralelamente ao grupo com o anticorpo.

Eles examinaram a associação entre complicações na gravidez e a presença de três APLs diferentes: anticoagulante lúpico (LAC), anticorpo anticardiolipina (aCL) e anticorpo para glicoproteína ß2 I.

Resultados adversos na gravidez foram definidos como morte fetal inexplicável após 12 semanas, morte neonatal antes da alta ligada a complicações do parto, parto prematuro antes de 34 semanas devido à hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária, recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.

Os pesquisadores descobriram que a LAC foi o mais forte preditor de um resultado adverso da gravidez, 39% dos pacientes com LAC teve complicações em comparação com 3% que não tinham LAC. Apenas 8% das mulheres com aCL, e sem LAC, sofreram resultado adverso. Outros APLs não aumentaram o risco de complicações.

"O anticoagulante lúpico é o mais importante preditor de risco e altos níveis de anticorpos anticardiolipina por si só não fornecem risco substancial. Antes deste estudo, muitos médicos consideravam aCL como um potente preditor de risco", observa Salmon.

Segundo os pesquisadores, a identificação de biomarcadores que identificam pacientes de alto risco nos permitirá selecionar um subconjunto de pacientes que precisam de tratamento.

Tratamentos com anticoagulantes são usados atualmente para muitas mulheres com aPLs, mas a identificação de quem deve ser tratado não é clara e este tratamento é muitas vezes ineficaz. "Embora muitos pacientes com aPLs sejam tratados com heparina, os resultados da gravidez ainda são decepcionantes. Precisamos de melhores terapias. Este estudo vai nos permitir identificar subgrupos de pacientes com maior risco", conclui Salmon.

Fonte isaude.net

Proteína sintética ativa sistema imunológico dentro de duas horas

Abordagem pode ajudar células imunes a combater o vírus da gripe no organismo antes que ele cause os sintomas

Pesquisadores da San Diego State University, nos Estados Unidos, descobriram que uma proteína sintética é capaz de ativar o sistema imune em duas horas.

Os resultados sugerem que a proteína EP67 pode ajudar o sistema imunológico a combater a gripe antes que a pessoa fique doente.

Pesquisas anteriores utilizaram EP67 como adjuvante para vacinas, algo adicionado à vacina para ajudar a ativar a resposta imune.

Agora, a equipe liderada por Joy Phillips e seus colegas descobriram que a proteína tem potencial para funcionar sozinha.

"O vírus da gripe se ' esconde' muito facilmente e impede que o sistema imunológico o detecte por alguns dias até que os sintomas apareçam. Nosso estudo mostrou que a introdução de EP67 no organismo dentro de 24 horas após a exposição ao vírus da gripe levou o sistema imune a reagir quase imediatamente à ameaça, bem antes do que o corpo reage normalmente", afirma Phillips.

Como EP67 não funciona sobre o vírus, mas sim no próprio sistema imune, ela atua da mesma forma, não importa a estirpe de gripe, ao contrário da vacina contra a gripe, que tem de corresponder exatamente à cepa em circulação.

Segundo Phillips, embora este estudo tenha se centrado na gripe, EP67 tem o potencial para trabalhar em outras doenças respiratórias e infecções fúngicas.

"Quando você descobre que você foi exposto à gripe, os únicos tratamentos disponíveis apontam diretamente para o vírus, mas eles não são confiáveis e muitas vezes o vírus desenvolve resistência. EP67 poderia ser aplicada quando uma pessoa sabe que foi exposta ao vírus, melhorando a resposta do organismo ao patógeno" , observa Phillips.

A equipe testou a proteína em camundongos infectados com o vírus da gripe. Os animais que receberam uma dose de EP67 dentro de 24 horas da infecção não ficaram doentes ou tão doentes como aqueles que não foram tratados com EP67.

O nível de doença nos ratos é medido pela perda de peso. Normalmente, os ratos perdem cerca de 20% do seu peso quando estão infectados com o vírus da gripe, mas os ratos tratados com EP67 perderam uma média de apenas 6%. Mais importante, os camundongos que foram tratados um dia depois de estarem infectados com uma dose letal de gripe não morreram.

O próximo passo da equipe é examinar o efeito de EP67 na presença de um número de outros agentes patogênicos e avaliar exatamente como EP67 age dentro de diferentes células no corpo.

Fonte isaude.net

Mãe de quatro filhos morre de tuberculose após implante de silicone

Silicone
À esquerda Kerry com as próteses de silicone e à
direita uma de suas últimas fotos antes da morte
Kerry sentiu próteses de R$ 12 mil estourarem em seu peito

A londrina Kerry Elia, de 40 anos, sonhava ser uma mulher curvilínea e bem torneada como as outras mulheres que conhecia. E foi exatamente por esse desejo que ela resolveu poupar dinheiro durante dois anos, para conseguir pagar a cirurgia plástica.

No entanto, sua alegria durou pouco tempo. Os quase R$ 12 mil gastos com os implantes mamários começaram a matá-la lentamente. Kerry deixou quatro filhos para trás: Shannon, 21, Joe, 19, Lloyd, 15, e Madison, seis anos de idade.

A filha mais velha de Kerry contou ao tabloide Daily Mail:

— Mamãe adorava se sentir feminina e cheia de curvas. Mas em pouco tempo ela ficou doente e nunca se recuperou.

Dois anos após a cirurgia, Kerry conheceu o marido, mas, com 18 meses de relacionamento, ela desenvolveu uma tosse e uma radiografia de tórax revelou que ela tinha tuberculose, uma infecção pulmonar grave.

Os médicos não tinham certeza de como ela havia contraído a doença, mas uma possibilidade seria que a tuberculose estava “adormecida” em seu corpo até que as próteses foram implantadas. A mãe de Kerry, Linda, 61 anos, explica:

— Nenhum de nós pensou por um minuto que a cirurgia iria acabar matando-a.

Em uma manhã, Kerry avisou a mãe que o implante havia explodido.

— Ela estava a caminho do trabalho quando sentiu um "estouro" no peito e, em seguida, sangue e líquido começaram a escorrer de uma ferida aberta em seu peito.

Kerry foi cremada com os seios falsos dentro do caixão.

Fonte isaude.net

Para perder peso, "garota de 400 kg" começa a ler livro picante

gordaGeorgia foi removida de casa pelos bombeiros e deve ficar no hospital até o Natal

Georgia Davis, de 19 anos, que pesa 355 kg, possui uma nova arma para tentar emagrecer: o livro picante Fifty Shades of Grey.

A adolescente, que é considerada a mais gorda da Grã-Bretanha, ficou famosa ao ser removida de casa com ajuda dos bombeiros. No começo, acreditavam que ela pesava 400 kg. Mas uma medição posterior revelou seu verdadeiro peso.

Ela começou a ler o livro de E.L. James no hospital depois de ouvir os enfermeiros comentando a história, segundo o site The Sun.

Ela está tão tomada pelo best-seller picante que isso ajuda a distraí-la enquanto ela emagrece. Um amigo de Georgia disse:

— Os enfermeiros ficaram tão entusiasmados com o livro, que Georgia pediu à sua mãe para comprar. Agora ela está lendo e gostando muito.

No início deste ano, Georgia precisou ser levada para o hospital, porque não conseguia mais se levantar da cama. Ela foi informada de que deve permanecer no Hospital Príncipe Charles, na cidade de Merthyr Tydfil, até o natal.

Fonte isaude.net

Já tomou o seu veneno hoje?

Agrotóxico que afeta embriões e fetos é banido do mercado agrícola brasileiro

Determinação da Anvisa passou a valer este mês. Agência já havia determinado a retirada do produto do mercado nacional em 2011

O agrotóxico metamidofós está banido do mercado agrícola brasileiro. A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passa a valer a partir desse mês. A agência já havia determinado, em janeiro de 2011, a retirada do agrotóxico do mercado nacional devido aos problemas para a saúde relacionados ao uso do produto.

De acordo com estudos toxicológicos, o metamidofós é responsável por prejuízos ao desenvolvimento de embriões e fetos. Além disso, o produto apresenta características neurotóxicas, imunotóxicas e causa toxicidade sobre os sistemas endócrino e reprodutor.

De acordo com o diretor da Anvisa José Agenor Álvares, " ao longo do processo de discussão com os diversos setores da sociedade sobre a retirada do produto do mercado, não foram apresentadas provas de que o produto é seguro para a saúde das pessoas" . No país, o inseticida era utilizado para o controle de pragas nas culturas de algodão, amendoim, batata, feijão, soja, tomate para uso industrial, e trigo.

O metamidofós teve o uso banido em países como China, Paquistão, Indonésia, Japão, Costa do Marfim e Samoa. No bloco de países da Comunidade Europeia, o agrotóxico também foi proibido. O metamidofós é o quarto agrotóxico banido do Brasil desde 2008.

Fonte isaude.net

Anticorpos derivados de coelhos aumentam sobrevida de pacientes com leucemia

ATG de coelhos diminui riscos de saúde enfrentados por pacientes que recebem células-tronco de doador sem parentesco

Anticorpos derivados de coelhos aumentam sobrevida de pacientes com leucemia e mielodisplasia que receberam transplante de células-tronco de um doador sem parentesco. Descoberta realizada por pesquisadores da Virginia Commonwealth University, nos Estados Unidos, sugere ainda que o procedimento tem potencial para reduzir casos de recaídas entre pacientes com as condições.

O estudo publicado na Bone Marrow Transplantation comparou resultados de 50 pacientes que receberam globulina anti-timócitos (ATG) de coelhos antes de receber transplante de células-tronco de um doador sem parentesco, com resultados de 48 pacientes que receberam um transplante de células-tronco de um doador parental.

Normalmente, transplante de células-tronco de doadores sem parentesco apresentam piores resultados. O procedimento é considerado de alto risco devido a taxas historicamente altas de reincidência da doença e de reação enxerto-versus-hospedeiro (GVHD) em comparação às células-tronco transplantadas de doadores com parentesco.

No entanto, a comparação estabelecida na presente pesquisa mostrou resultados semelhantes entre os dois grupos estudados em termos de reincidência, mortalidade e GVHD. Resultados indicam ainda que não há diferenças de sobrevivência entre os dois grupos de pacientes, independentemente de idade ou diagnóstico. As taxas de reincidência e incidência de GVHD também foram semelhantes. A GVHD crônica, por outro lado, foi diagnosticada menos frequentemente em pacientes do grupo que recebeu ATG. Além disso, os investigadores notaram um aumento da taxa de infecções em pacientes que receberam doses mais elevadas de ATG, mas este risco foi menor em pacientes que receberam doses ligeiramente mais baixas.

"Infelizmente, nem sempre podemos encontrar um doador compatível (geneticamente semelhantes) para pacientes que necessitam de transplante de células-tronco", diz o líder do estudo Amir Toor. "A obtenção de melhores resultados em transplantes de células-tronco com doadores não parentais pode representar um avanço significativo no que diz respeito ao aumento da sobrevida de pacientes com câncer de sangue."

O pesquisador ainda ressalta que o presente estudo serve como guia para a concepção de futuros ensaios clínicos com ATG, com objetivo de melhorar resultados em transplantes de células-tronco de doadores sem parentesco. "Nossos resultados são animadores. Se muitos dos riscos normalmente associados a transplantes de células-tronco com doadores não parentais são reduzidos, o transplante se torna uma opção para mais pacientes", conclui.

Fonte isaude.net

Os alimentos com calorias "negativas"

Eles ajudam a emagrecer porque contêm menos calorias do que as que o corpo gasta ao digeri-los. Saiba mais sobre esta matemática dos alimentos

A matemática da dieta dos pontos ganhou mais uma equação. A equipe do Vigilantes do Peso – grupo de apoio tradicional no Brasil e no mundo em auxiliar no processo de emagrecimento – fez as contas e descobriu as calorias negativas.

São, segundo a entidade, os alimentos que não podem ser avaliados apenas pelas informações nutricionais. Eles até têm calorias, mas na hora em que os nutricionistas avaliam a quantidade de energia que o corpo gasta para digeri-los, estes produtos alimentícios acabam com calorias "zero".

Veja osalimentos com calorias negativas:
Vagem: saborosa, nutritiva e também uma importante aliada no combate à barriga saliente.  

Cranberry: ajuda a tratar infecções e também limpa o organismo. Aqui é mais fácil de achar sob a forma de suco.

Espinafre: rico em magnésio. Ajuda a desintoxicar o organismo.

Mexerica: amplia a sensação de saciedade e ajuda a acelerar o metabolismo.

Alface: é uma folha magra, presente em todas as dietas e contém lactuário, uma substância com efeito sedativo.

Abacaxi: ele queima gordura e ainda é anti-inflamatório.

Pepino: além de ajudar no emagrecimento, ele também é considerado uma arma poderosa para deixar a barriga chapada.

Laranja: como é uma fruta cítrica, ajuda a emagrecer e protege contra infarto e AVC.

Aipo: ingrediente cativo na dieta detox, ele não engorda, serve de petisco e também alivia o estresse.

Maçã: ela é de fácil digestão, amplia a saciedade e protege a memória.

Repolho: ingrediente da dieta dos países magros, ele ajuda na digestão, melhora a cicatrização e ainda emagrece.

Aspargo: além de diurético (aumenta a eliminação de líquidos pela urina), é rico em ácido fólico e fibras.

Cenoura: pobre em carboidrato, pode ser levada como lanche, ajuda no bronzeado e é magra.

Brócolis: versátil, vai com pratos quentes e frios. Pesquisas mostram que ele protege contra o câncer de pulmão e cólon.

Beterraba: além de ter um sabor adocicado, que ajuda a melhorar o humor, ela ajuda a limpar o organismo.

Couve-flor: além de não engordar, ela tem nutrientes que reforçam a imunidade do organismo.

Agrião: é um inibidor da fome fora de hora e também melhora sintomas de intoxicação, como a ressaca.

Pimenta: tempero que faz a diferença no sabor e na dieta. Acelera o metabolismo e ajuda a queimar calorias de outros alimentos.

Abobrinha: ela está em todos os cardápios das dietas porque é desintoxicante.

O iG Saúde conversou com as nutricionistas do Vigilantes para descobrir como funciona este novo modelo de contar calorias. A seguir, veja as respostas das especialistas Michelle Bento e Sônia Almeida às nossas dúvidas.

iG Saúde: A nova forma de olhar as calorias possibilita que as pessoas alcancem o velho sonho de comer mais e emagrecer?
Nutricionistas: O programa tira a preocupação das calorias para focar na escolha dos alimentos que levam a uma maior saciedade e que promovem o emagrecimento por requerem do corpo mais energia para serem digeridos. As melhores escolhas são os alimentos integrais ricos em fibras, carboidratos complexos e as carnes magras.

iG Saúde: Todas as frutas têm calorias zero? Até mesmo a banana e o abacate? Quais verduras e legumes também têm pontuação zero?
Nutricionistas: Sim, todas as frutas in natura têm zero pontos, inclusive a banana. As exceções são o abacate e o açaí por terem maior teor de gordura. Todas as verduras e legumes são considerados como zero e são os mais indicados para saciar por serem ricos em fibras.

iG Saúde: Com esta nova abordagem, quais exemplos de alimentos que antes eram temidos para quem queria emagrecer e agora são até indicados?
Nutricionistas: A carne vermelha, desde que magra, ganha espaço no novo programa. Isso porque ela é rica em proteína, um dos nutrientes que provoca um maior gasto de energia pelo organismo durante o processo de digestão. Mas de uma forma geral, o programa permite o consumo de qualquer tipo de alimento, embora seja importante priorizar as escolhas inteligentes.

iG Saúde: As carnes, inclusive as vermelhas, também foram revistas? Como ficou a pontuação?
Nutricionistas: A pontuação das carnes vai depender do tipo de corte, que tem influência no teor de gordura da carne. Isso significa que não basta escolher entre a carne de boi ou a carne de frango, é preciso ter atenção aos cortes que têm mais ou menos gorduras. A exemplo disso, um bife de100g de alcatra sem gordura grelhada tem 5 pontos, enquanto que uma coxa de frango de mesmo peso, sem a pele, tem 6 pontos. Mesmo retirando a pele, essa parte do frango contém mais gordura do que um bife.

iG Saúde: Como ficou a pontuação dos queijos? Os brancos continuam os mais indicados? E os amarelos?
Nutricionistas: Os queijos mais indicados são aqueles com menor taxa de gordura – os brancos contêm menor quantidade desse componente. Alguns, inclusive, são considerados alimentos plenos, como o queijo cottage e o minas frescal com 0% de gordura. Alimentos plenos são aqueles que têm mais fibras e menores quantidades de sódio, açúcar e gordura saturada, capazes de manter a saciedade por mais tempo.

Fonte iG

Médica oriental é PhD em transformar olhos puxadinhos

Edu Cesar/Fotoarena
Edith mostra os desenhos da cirurgia de ocidentalização
Conheça a história da cirurgiã Edith Horibe. Filha de japoneses, ela implantou no Brasil a chamada plástica da ocidentalização

Em um único dia, três mulheres subiram os seis andares do elevador, leram revistas de fofocas antigas e dividiram espaço na sala de espera do consultório na zona sul de São Paulo.

Em comum, elas também esperavam que o bisturi manuseado pela cirurgiã plástica Edith Horibe, que estava do outro lado da porta, transformasse suas feições orientais.

A médica, filha e neta de homens nascidos no Japão, foi pioneira em trazer ao Brasil a chamada cirurgia de ocidentalização, no início dos anos 80. A prática consiste em criar “dobrinhas” nas pálpebras dos olhos puxados, praticamente inexistente em japoneses, coreanos e chineses. Virou febre.

A estimativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é de que sejam feitos 14 mil procedimentos do tipo a cada ano. Uma parcela significativa destas estatísticas é produzida no ambiente de trabalho de Edith.

“Perdi as contas de quantas cirurgias já fiz. Tenho ao menos uma paciente nova toda semana”, diz a médica, acrescentando que a anestesia é local e a recuperação rápida, em 15 dias.

“A maioria é mulher e jovenzinha. Muitas ganham dos pais este presente no aniversário de 15 anos”, diz ela sobre o perfil de suas clientes. Chegam com fotos de artistas ocidentais nas mãos ou, como conta a médica, com desenhos Mangá, traço japonês caracterizado justamente pelos estilo “olhos grandes e cílios imensos”.

Até se tornar PhD em plástica de ocidentalização, com especialização nas principais universidades dos Estados Unidos, Edith Horibe desbravou outros caminhos na medicina brasileira.

“Sou do tempo em que mulher não era cirurgiã. Nem banheiro feminino tinha no centro cirúrgico”, conta.

Edith sempre gostou de arte. Estudou canto (é fã de Madonna, Celine Dion e Ivete Sangalo) e quase fez carreira como pintora. Mas, contrariando o desejo dos pais imigrantes que sonhavam com uma artista na família, deixou o ambiente interiorano da cidade de Tupã (em São Paulo, quase na divisa com o Paraná) ainda menina para estudar na capital. Desejava vestir jaleco e usar estetoscópio. Mas não queria abandonar a “veia que pulsava paixão artística”.

“A cirurgia plástica é uma arte biológica. Virei escultora de autoestima”, acredita.

Abre o ooooolho
A graduação na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a pós-graduação, o mestrado, o doutorado na Universidade de São Paulo (USP) e o pós-doutorado no exterior foram os degraus que esculpiram a formação de Edith. Mas foi para conseguir o título de especialização em cirurgia plástica em território brasileiro que a mais velha das seis filhas dos Horibe encontrou a tal cirurgia de ocidentalização.

“Para ingressar na Sociedade Brasileira, além de fazer uma prova dificílima, era preciso apresentar um trabalho com técnicas inovadoras. Fui buscar algo nas minhas origens”.

Pesquisando, Edith descobriu que metade dos orientais, por questões genéticas, não tem a dobrinha nas pálpebras e, nestes casos, os cílios ficam para dentro.

“Eu e minhas irmãs temos a dobrinha, mas muitas das minhas colegas não tinham”, puxou na memória.

O nome “bullying” ainda não tinha fama, mas as vítimas dele já existiam.

“Elas sofriam algumas chacotas. Escutavam ‘abre o ooooolho japonesa’, lamentavam, sofriam”, conta Edith.

“Também constatei que os ‘sem dobrinhas’ eram mais vulneráveis aos problemas oculares, principalmente por causa da ausência dos cílios, responsáveis por fazer a proteção do globo ocular.”

Com todas estas informações na bagagem, Edith Horibe procurou know-how para a técnica de transformar os olhos puxados. Desenvolveu a cirurgia de ocidentalização “à brasileira”, no início dos anos 80 e colocou os bisturis para trabalhar.

Hoje atende pacientes do mundo todo (sete mil estrangeiros chegam ao País por ano só para fazer plástica, contabilizou censo do Congresso Medical Travel em 2009). Por videoconferência, a cirurgiã auxilia médicos de todos os cantos do planeta. Mas o maior orgulho é a ajuda e a troca de informações com o ídolo, “hoje grande amigo” Ivo Pitanguy, chamado de pai da cirurgia plástica brasileira. Fotos do mestre – abraçado a ela – estão espalhadas por todo o consultório.

Mais por vaidade
O excesso de infecções oculares nos olhos sem dobras aparece como pano de fundo da cirurgia de ocidentalização. A cirurgiã admite que a vaidade, mais do que a motivação por saúde, é a grande responsável por despertar nas orientais a vontade de procurar a técnica. Em uma comparação, é como aquelas mulheres que querem diminuir o tamanho do nariz, mas dizem que só foram ao cirurgião para corrigir “o desvio do septo”.

Vaidade, inclusive, “desde que em doses moderadas”, não devia fazer parte da turma dos sete pecados capitais, considera Edith. Tanto que, apesar de entre os pares ela ser mais lembrada pelas técnicas da ocidentalização, a cirurgiã plástica também foi precursora da medicina estética e anti-aging – nomes que ela nem gosta mais de pronunciar e diz baixinho, com cautela. A explicação: o Conselho Federal de Medicina e a Sociedade Brasileira de Geriatria condenam estas nomenclaturas, embasados no que chamam de falta de evidências científicas na divulgação de resultados.

O fato é que Edith é toda trabalhada na filosofia de chás, massagens e técnicas para retardar as sequelas do envelhecimento. Botox? “Faria, claro”, deixando a dúvida sobre a realização em meio à conjugação do verbo. Laser, ginástica facial, gel são procedimentos que aplica em seus pacientes. E nela própria, alternando com os esportes radicais (rapel é o predileto), meditação e estudos sobre física quântica – as dicas preferidas e pontuadas como garantia de bem-estar e de juventude eterna.

Foi estudando tudo isso que a médica parou de contar o tempo em anos. A idade cronológica? “Uma bobagem, não serve para nada. Só considero a idade biológica, que mensura quantos anos parecem ter seus órgãos, como coração, pulmão e rins. E a idade psicológica, que é a que você sente ter”.

Edith Horibe, psicologicamente, apagou até hoje 30 velas de aniversário.

Críticas
Nestes anos todos de carreira, Edith não passou imune às críticas. Além dos órgãos de classe não gostarem da tal “medicina estética”, a ocidentalização também recebe alguns olhares tortos, em especial dos que não são puxadas, diz a médica.

“Alguns ocidentais, principalmente, dizem que a cirurgia é uma afronta a cultura, uma padronização e tal.”

Edith tem resposta para isso.

“Eu respeito todas as etnias. Olho puxado é a coisa mais linda do mundo”, diz mostrando os seus, reforçados com lápis que esticam ainda mais o contorno dos olhos.

“As dobrinhas nas pálpebras só facilitam a expressão. Não tiram o traço de cada rosto. Fica mais fácil expressar emoções”, diz.

“Para todos os meus pacientes, eu digo que são únicos. Quando chegam aqui com fotos de artistas em mãos querendo ficar iguais, reforço que é impossível. Não fica bem e não é o caminho”, diz. Cirurgia plástica, defende, não pode ser borracha de personalidade.

A personalidade dela, com plástica ou sem, sempre vai ser de alguém “viciada em trabalho, uma ensandecida pela profissão”. A PhD em transformar os olhos orientais diz que não quer se aposentar nunca. Daqui a 10 anos, quando ela ainda tiver, psicologicamente, 30 anos, não vai ter pendurado o bisturi.

Fonte iG

Exercícios para Alongamento e Relaxamento

Invista em ergonomia

* George Coelho

Dados da Previdência Social mostram que cerca de 90% dos trabalhadores que se afastam por algum benefício são por doenças osteomusculares e sofrimento mental.

Atualmente as empresas têm em seu quadro um grande contigente de pessoas se afastando por esses problemas.

A ferramenta para resolver esse problema é a ergonomia, pois é a ciência que estuda e analisa os fatores de risco que causam as doenças osteomusculares e sofrimento mental.

O grande problema nas empresas é a falta de organização do trabalho, a má gestão que não observa o esforço físico, a repetitividade, as más posturas, metas inatingíveis, entre outros.

Os benefícios da ergonomia são: prevenção de acidentes do trabalho, prevenção de doenças ocupacionais, melhoraria das condições de trabalho, evitar o erro humano, promover a integridade física e psicológica, melhorar a integração, aumentar a produtividade nas empresas e reduzir custos.

George Coelho é fisioterapeuta do Trabalho, técnico em Segurança do Trabalho, especialista em Morfofisiologia do Exercício Físico, Osteopatia e em Ergonomia e diretor Labore Saúde Ocupacional.

Saiba mais
Um laudo ergonômico também resguarda a empresa contra ações judiciais e indenizatórias.

As empresas e instituições que empregam pessoas são obrigadas a ter uma análise ergonômica do trabalho, nos padrões indicados pela legislação. Na ausência desse trabalho, as empresas podem ser multadas.

Existem órgãos fiscalizadores que podem cobrar este documento, como a Delegacia Regional do Trabalho (DRT), o Ministério Público do Trabalho (MPT), sindicatos trabalhistas, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), além de associações de classe.

Fonte odiario.com

Depressão influencia em todas as outras doenças trabalhistas

Especialistas afirmam: empresa que combate depressão previne vários outros problemas

A depressão aparece em quarto lugar na lista de doenças mais impactantes no exercício profissional. Não bastasse isso, especialistas afirmam que ela está de mãos dadas com todos os problemas de saúde trabalhistas.

Em 2010, segundo levantamento feito  nos dados do Ministério da Previdência Social, foram 55 mil afastamentos por mais de 15 dias por causa de quadros depressivos. Este problema de saúde mental pode ter sintomas físicos e um exemplo é a dor nas costas, a líder de afastamentos do trabalho.

“Estresse, ansiedade, e tensão, que compõem a depressão, podem ‘escolher’ como ponto de choque as costas”, explica Jarbas Simas, presidente da Sociedade Brasileira de Pericias Médicas, ao citar como exemplo as pessoas que antes mesmo da depressão ser diagnosticada se queixam de dores profundas nesta parte do corpo ou ficam “travadas”.

Neste sentido, avalia o diretor do departamento de saúde do trabalhador do Ministério da Previdência Social, Renigio Todeschini, quando a empresa consegue criar um ambiente de trabalho saudável já é um passo em direção à prevenção de todas as outras doenças relacionadas ou prejudiciais à profissão.

“Quando não há prazer agregado à profissão, quem sai perdendo é o empregador”, afirma Todeschini. “A empresa precisa ter responsabilidade social, pois depende das pessoas para produzir. Havendo lesão, doença ou afastamento, o faturamento é afetado. A qualidade de vida no trabalho é um dos mais eficientes mecanismos de prevenção, tanto da depressão quanto de qualquer outra patologia”, diz.

A proporção de doenças

Dores e depressão lideram
 
 
 

Outros problemas
A empresa que incentiva seus empregados a seguir o caminho da vida saudável reduz o risco até mesmo de doenças que não têm conexão direta com o ambiente profissional. As varizes, por exemplo, que chegaram ao 5º lugar nos motivos de afastamentos com 44 mil casos, seriam menos incapacitantes em pessoas que ao final do expediente – ou antes dele começar – fazem atividades físicas ou exercícios laborais.


Da mesma forma, mulheres estimuladas a fazer check-ups anuais e alertadas sobre a importância do autocuidado talvez não precisassem ser afastadas por mais de 15 dias para operar um mioma uterino em fase avançada, doença responsável por 47 mil licenças em 2010.

Seria uma possível estratégia também para que a população feminina não enfrentasse a hemorragia na gestação e o constrangimento da bexiga caída que também apareceram no “top 10” dos auxílios-doença concedidos no ano passado.

Mesmo bê-a-bá de hábitos saudáveis renderia incidência reduzida de doença isquêmica do coração e câncer de mama, outros dois vilões de 2010 em estatísticas de afastamento, com 27 mil e 14 mil casos respectivamente. Nesta via dupla traçada pela prevenção e doenças ocupacionais, todos sairiam ganhando. Empresa e profissionais.

Fonte iG

21 minutos contra a depressão

A sensação de prazer, alívio e paz protege contra a depressão
Especialistas quantificam o tempo de exercício físico necessário para se proteger da depressão. Saiba o que fazer nesse período

Um estudo da Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos EUA, conseguiu identificar a quantidade diária necessária de exercício físico capaz de proteger contra a depressão: apenas 21 minutos.

De acordo com o pesquisador responsável pelo estudo, Jasper Smiths, a prática de exercícios parece atuar em neurotransmissores específicos do cérebro como os antidepressivos, ajudando pessoas a restabelecer comportamentos positivos.

A liberação da serotonina e da dopamina em maior quantidade resulta em um efeito protetor contra a dor e também em mais felicidade.

“É importante encontrar uma atividade prazerosa e que possa ser mantida a longo prazo e não somente até que os sintomas sejam amenizados”, explica Ricardo Wesley, professor da Cia Athletica (unidade Estádio do Morumbi). Os exercícios aeróbios são os mais indicados.

“A prática de exercícios também proporciona um benefício social aos pacientes, uma vez que induz a uma interação do paciente com outros pessoas”, completa Dario Mathias, da Bodytech (unidade Eldorado).

O tempo é sete minutos inferior ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para quem quer sair do sedentarismo.

“Manter-se ativo é importante não somente pelo lado psicológico, mas para prevenir problemas como hipertensão, diabetes e dores na coluna. Assim podendo viver uma vida mais longa e saudável”, diz o professor, avaliando que vale a pena esticar o treino uns minutinhos.

Cerca de 5% da população mundial tem ao menos um episódio de depressão anualmente. A doença psiquiátrica aumenta o risco de infarto, porque o paciente deprimido sofre alterações neuroendócrinas e imunológicas graves.

Veja o que você pode fazer nesse tempo:
- Caminhada: o cérebro libera dopamina e serotonina durante a atividade. A caminhada, por não ser competitiva, é ideal para quem quer começar. Além disso, pode ser praticada pela grande maioria da população em qualquer lugar, sem implicar custos. Também é fácil de ser inserida na rotina.

- Corrida leve: também é um ótimo exercício, com os mesmos benefícios que a caminhada, mas exige força de vontade e perseverança. Também demanda um pouco mais de condicionamento físico do que uma simples caminhada.

- Bicicleta: é um ótimo exercício aeróbcio, e, portanto, traz todos os benefícios da caminhada ou da corrida. Mas, pedalar tem um ganho extra: é mais dinâmico e passear por paisagens diversas pode trazer uma maior sensação de bem-estar.

- Ioga: os movimentos da ioga tem ação direta no sistema nervoso central e trazem um grande relaxamento. A sensação de prazer, alívio e paz protege contra a depressão.

- Musculação: os exercícios de força melhoram o bem-estar, por isso também podem ser uma boa opção para quem quer se proteger contra a depressão. Além disso, o corpo fica mais firme, melhorando a autoestima.

Fonte iG