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domingo, 8 de julho de 2012

Depressão influencia em todas as outras doenças trabalhistas

Especialistas afirmam: empresa que combate depressão previne vários outros problemas

A depressão aparece em quarto lugar na lista de doenças mais impactantes no exercício profissional. Não bastasse isso, especialistas afirmam que ela está de mãos dadas com todos os problemas de saúde trabalhistas.

Em 2010, segundo levantamento feito  nos dados do Ministério da Previdência Social, foram 55 mil afastamentos por mais de 15 dias por causa de quadros depressivos. Este problema de saúde mental pode ter sintomas físicos e um exemplo é a dor nas costas, a líder de afastamentos do trabalho.

“Estresse, ansiedade, e tensão, que compõem a depressão, podem ‘escolher’ como ponto de choque as costas”, explica Jarbas Simas, presidente da Sociedade Brasileira de Pericias Médicas, ao citar como exemplo as pessoas que antes mesmo da depressão ser diagnosticada se queixam de dores profundas nesta parte do corpo ou ficam “travadas”.

Neste sentido, avalia o diretor do departamento de saúde do trabalhador do Ministério da Previdência Social, Renigio Todeschini, quando a empresa consegue criar um ambiente de trabalho saudável já é um passo em direção à prevenção de todas as outras doenças relacionadas ou prejudiciais à profissão.

“Quando não há prazer agregado à profissão, quem sai perdendo é o empregador”, afirma Todeschini. “A empresa precisa ter responsabilidade social, pois depende das pessoas para produzir. Havendo lesão, doença ou afastamento, o faturamento é afetado. A qualidade de vida no trabalho é um dos mais eficientes mecanismos de prevenção, tanto da depressão quanto de qualquer outra patologia”, diz.

A proporção de doenças

Dores e depressão lideram
 
 
 

Outros problemas
A empresa que incentiva seus empregados a seguir o caminho da vida saudável reduz o risco até mesmo de doenças que não têm conexão direta com o ambiente profissional. As varizes, por exemplo, que chegaram ao 5º lugar nos motivos de afastamentos com 44 mil casos, seriam menos incapacitantes em pessoas que ao final do expediente – ou antes dele começar – fazem atividades físicas ou exercícios laborais.


Da mesma forma, mulheres estimuladas a fazer check-ups anuais e alertadas sobre a importância do autocuidado talvez não precisassem ser afastadas por mais de 15 dias para operar um mioma uterino em fase avançada, doença responsável por 47 mil licenças em 2010.

Seria uma possível estratégia também para que a população feminina não enfrentasse a hemorragia na gestação e o constrangimento da bexiga caída que também apareceram no “top 10” dos auxílios-doença concedidos no ano passado.

Mesmo bê-a-bá de hábitos saudáveis renderia incidência reduzida de doença isquêmica do coração e câncer de mama, outros dois vilões de 2010 em estatísticas de afastamento, com 27 mil e 14 mil casos respectivamente. Nesta via dupla traçada pela prevenção e doenças ocupacionais, todos sairiam ganhando. Empresa e profissionais.

Fonte iG

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