por Saúde Business Web
09/03/2011
Com resultado financeiro positivo em 2010, a cooperativa planeja produtos para públicos específicos
Em 2011, a Unimed de Fortaleza (CE) apresentará novas propostas mais segmentadas tanto de planos, como em seus recursos próprios e rede credenciada. "Esse ano vamos trabalhar no mercado com produtos voltados para públicos específicos, como os estudantes e empresários. Em 2010, lançamos o Unifácil Empresarial, com foco nas empresas, ampliamos nossa atuação em um segmento ainda pouco explorado pela Unimed Fortaleza, mas pretendemos avançar ainda mais neste segmento, com projetos de relacionamento direto com empresários", disse, em comunicado, a diretora comercial da Cooperativa, Riane Azevedo.
Segundo a instituição, aumentar a resolutividade das demandas dos clientes é o principal foco de 2011. Para isso, foi implantado o Programa de Reestruturação do Atendimento ao cliente que pretende, entre outros pontos, reduzir o tempo de espera do cliente nas Centrais de Atendimento da empresa.
Faturamento
O patrimônio líquido da Unimed apresentou um crescimento de 12,85% em 2010, aproximando-se de R$ 121 milhões. A receita operacional bruta da cooperativa ficou acima de R$ 785 milhões, superior em 11,62%, se comparada a 2009.
De acordo com o presidente da instituição, Mairton Lucena, esse crescimento se deve a implantação de mais controles operacionais essenciais e definição de indicadores de desempenho nos moldes da metodologia Balanced Scorecard.
Em 2010, a Unimed Fortaleza adotou uma ampla estratégia de mercado direcionada para sustentabilidade de seu negócio e estabeleceu a meta de conquistar 500 mil vidas até 2013.
Ano passado também foi implantado o Escritório de Gestão de Projetos, a área é responsável pelo monitoramento estratégico de projetos, com o objetivo de minimizar desvios nos processos e conseqüentes atrasos em suas conclusões.
Além disso, investiu em ferramentas de gestão, como o Escritório de Projetos e Business Intelligence (BI), no qual diretores e superintendentes podem visualizar, por meio de sistema online, indicadores que concentram informações estratégicas e históricas da cooperativa, auxiliando na visão geral e tomada de decisões. O projeto terá sua implantação finalizada em 2012.
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76467
quarta-feira, 9 de março de 2011
Dos rins para o coração
Variante de gene do rim pode ter papel central entre as causas de insuficiência cardíaca
Cientistas de instituições norte-americanas identificaram pela primeira vez uma variante de sequência de DNA que não apenas está associada ao aumento do risco de insuficiência cardíaca como parece ter um papel central entre suas causas.
A variante – uma mudança em uma única “letra” da sequência genética –, comum na população, prejudica canais que controlam o funcionamento dos rins. O trabalho será publicado esta semana pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
De acordo com um dos autores da pesquisa, Gerald Dorn II, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Washington em Saint Louis, não se trata de um gene do coração e sim do rim.
“Essa proteína não é nem mesmo expressa no coração. Ninguém havia imaginado que esse defeito em um gene específico do rim pudesse predispor o paciente à insuficiência cardíaca”, disse Dorn.
A insuficiência cardíaca é diagnosticada quando o coração não pode mais fornecer sangue suficiente para o corpo e pode ter diversas causas, incluindo alta pressão sanguínea, terapia contra o câncer, infecções virais do coração e ataque cardíaco.
“Trata-se de uma síndrome. O dano no coração do paciente é suficiente para que ele não funcione muito bem. O paciente então acumula fluido nos pulmões, sofre com inchaço e tem problemas para respirar”, explicou Dorn.
Os resultados inesperados destacam as vantagens da realização de estudos genômicos em larga escala com a finalidade de descobrir variantes de sequências de DNA associadas a doenças.
“Foi um achado surpreendente. Trata-se de um bom exemplo de como é possível conseguir objetivos inesperados quando se parte de abordagens imparciais para estudar doenças humanas”, disse Thomas Cappola, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Pensilvânia e outro autor do estudo.
Em um trabalho anterior, Dorn e equipe utilizaram uma técnica de pesquisa parcial do genoma para definir a região do DNA na qual as mudanças em sequências estavam associadas com a insuficiência cardíaca.
Mas a maior parte dessas mudanças em sequências não codificava para mudanças em proteínas e parecia não causar aumento no risco. Apesar disso, elas serviram como marcadores, fornecendo pistas de que essa parte do genoma merecia uma análise mais acurada.
“Concluímos que tínhamos o CEP certo, mas estávamos na quadra errada”, disse Dorn. Os cientistas então sequenciaram os genes vizinhos, buscando variações em partes da sequência de DNA que codificava para proteínas.
Estudando três grupos de pacientes caucasianos com insiuficiência cardíaca, eles descobriram uma variante de sequência de DNA que era comum aos três grupos e que estava ativamente envolvida na construção de uma proteína importante para o organismo.
Uma mudança única em uma sequência de DNA de um gene chamado CLCNKA desencadeia uma mudança de arginina para glicina no 83º aminoácido da proteína. Essa proteína faz parte de um canal do rim responsável por controlar a secreção de íons cloreto na urina – um importante processo na manutenção do balanço adequado de sal e água no organismo.
Aquela mudança isolada em um aminoácido reduzia pela metade a capacidade do canal de transportar íons cloreto através da membrana celular. A hipótese dos cientistas é que o resultado dessa redução pode ser a elevação, no sangue, dos níveis do hormônio conhecido como renina.
Testes com bloqueador
A renina é produzida no rim e é o primeiro sinal de um efeito em cascata que pode causar danos ao coração. Isso abre a possibilidade de ajudar pessoas que possuem a variante a reduzir seu risco de insuficiência cardíaca com drogas normalmente utilizadas para tratar a hipertensão, incluindo os inibidores do ACE (Enzima de Conversão da Angiotensina, na sigla em inglês) e os bloqueadores de aldosterona.
Para determinar a efetividade dessa abordagem, Dorn e colegas projetaram um teste clínico que será aplicado nas universidades de Washington e da Pensilvânia e que testará se os efeitos do gene de risco podem ser combatidos por um bloqueador de aldosterona. Se for possível, a descoberta abre as portas para uma terapia preventiva personalizada com base no genótipo dos indivíduos.
Durante a vida, as pessoas têm em média uma chance em cinco de desenvolver insuficiência cardíaca. Para indivíduos com uma cópia da variante da sequência genética, esse risco pode crescer 27%. Para os que possuem duas cópias da variante – uma do pai e outra da mãe – o risco de desenvolver insuficiência cardíaca pode aumentar em 54%. Cerca de um quarto dos caucasianos têm duas cópias da variante genética.
Ter as duas cópias, no entanto, não é razão suficiente para causar a insuficiência cardíaca, segundo Dorn. “Há muita gente andando por aí com essa variante e sem nenhum sinal de insuficiência cardíaca. Mas achamos que se um paciente tem essa predisposição e acontecer algo mais a ele – como desenvolver uma hipertensão, ou ter um pequeno infarto – isso aumentará em muito as chances de ter a insuficiência cardíaca”, disse.
http://saude.ig.com.br/minhasaude/dos+rins+para+o+coracao/n1237957899415.html
O que é Segurança do Trabalho
Segurança do trabalho 1. Que é Segurança do Trabalho ?
Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos. O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. 2. Porque minha empresa precisa constituir equipe de Segurança do Trabalho?
Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho. 3. O Que é acidente de trabalho?
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Equiparam-se aos acidentes de trabalho: O acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho .
O acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa.
O acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
Doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho).
Doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho).
O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas: I. ato inseguro É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.
II. Condição Insegura É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados. Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho.
4. Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais. 5. O que faz o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.
O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados. 6. O que exatamente faz cada um dos profissionais de Segurança do Trabalho?
A seguir a descrição das atividades dos profissinais de Saúde e Segurança do Trabalho, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO. Engenheiro de Segurança do Trabalho - CBO 0-28.40 Assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes; Inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas; Promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes; Adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador; Executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral; Estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho; Realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança. Técnico de Segurança do Trabalho - CBO 0-39.45 Inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes; Inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento; Comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança; Investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis; Mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados; Registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; Instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência; Coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes; Participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente. Médico do Trabalho - CBO - 0-61.22 Executa exames periódicos de todos os empregados ou em especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais, fazendo o exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para controlar as condições de saúde dos mesmos a assegurar a continuidade operacional e a produtividade; Executa exames médicos especiais em trabalhadores do sexo feminino, menores, idosos ou portadores de subnormalidades, fazendo anamnese, exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para detectar prováveis danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e instruir a administração da empresa para possíveis mudanças de atividades; Faz tratamento de urgência em casos de acidentes de trabalho ou alterações agudas da saúde, orientando e/ou executando a terapêutica adequada, para prevenir conseqüências mais graves ao trabalhador; Avalia, juntamente com outros profissionais, condições de insegurança, visitando periodicamente os locais de trabalho, para sugerir à direção da empresa medidas destinadas a remover ou atenuar os riscos existentes; Participa, juntamente com outros profissionais, da elaboração e execução de programas de proteção à saúde dos trabalhadores, analisando em conjunto os riscos, as condições de trabalho, os fatores de insalubridade, de fadiga e outros, para obter a redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra; Participa do planejamento e execução dos programas de treinamento das equipes de atendimento de emergências, avaliando as necessidades e ministrando aulas, para capacitar o pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de acidentes graves e catástrofes; Participa de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças profissionais, lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, elaborando e/ou preenchendo formulários próprios e estudando os dados estatísticos, para estabelecer medidas destinadas a reduzir a morbidade e mortalidade decorrentes de acidentes do trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza não-ocupacional; Participa de atividades de prevenção de acidentes, comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho; Participa dos programas de vacinação, orientando a seleção da população trabalhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para prevenir moléstias transmissíveis; Participa de estudos das atividades realizadas pela empresa, analisando as exigências psicossomáticas de cada atividade, para elaboração das análises profissiográficas; Procede aos exames médicos destinados à seleção ou orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, baseando-se nas exigências psicossomáticas das mesmas, para possibilitar o aproveitamento dos mais aptos; Participa da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar dos trabalhadores, visitando, juntamente com o nutricionista, em geral (0-68.10), e o enfermeiro de higiene do trabalho (0-71.40) e/ou outros profissionais indicados, o restaurante, a cozinha, a creche e as instalações sanitárias, para observar as condições de higiene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. Pode participar do planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa. Pode elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de insalubridade. Pode participar de reuniões de órgãos comunitários governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional. Enfermeiro do Trabalho CBO - 0-71.40 Estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho; Elabora e executa planos e programas de proteção à saúde dos empregados, participando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da produtividade; Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador; Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para atenuar consequências e proporcionar apoio e conforto ao paciente; Elabora e executa ou supervisiona e avalia as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material necessários, treinando e supervisionando auxiliares de enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador; Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes; Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais. Auxiliar de Enfermagem do trabalho Desempenha tarefas similares às que realiza o auxiliar de enfermagem, em geral (5-72.10), porém atua em dependências de fábricas, indústrias ou outros estabelecimentos que justifiquem sua presença.
Fonte: Código Brasileiro de Ocupação - CBO 7. Como minimizar os custos com a Segurança do Trabalho?
A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes. Muitos empresários tem a idéia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança. O custo de um acidente pode trazer inúmeros prejuízos à empresa. O acidente leva a encargos com advogados, perdas de tempo e materiais e na produção. Sabem-se casos de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho. Com certeza seria muito mais simples investir em prevenção e em regularização da segurança nesta empresa, evitando futuras complicações legais.
8. Na minha empresa nunca teve acidente de trabalho. Acho que investir em Segurança atualmente é perda de tempo.
Isso não é correto. Investir em segurança também vai aumentar o grau de conscientização dos empregados. Fazer treinamento de segurança vai melhorar o relacionamento entre eles. Se nunca aconteceu acidente não quer dizer que nunca vai acontecer. Já diz a Bíblia, "Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem a hora" . Nunca sabermos a hora que um acidente pode acontecer, por isso devemos estar sempre prevenidos.
9. Acho que meu dever como administrador de empresas e ou dono da empresa é contratar o serviço de segurança do trabalho da empresa e ponto final.
Errado. Em uma campanha de segurança da empresa toda a diretoria deve estar envolvida. De nada adianta treinar os funcionários, fazer campanhas, se a diretoria, a maior responsável pela empresa, não estiver envolvida e engajada com a Segurança do Trabalho. Se isso acontecer a empresa fica sendo acéfala, isto é, sem cabeça, sem coordenação, perdendo-se tudo o que foi feito, caindo a Segurança do Trabalho no esquecimento em poucos meses.
10. O que fazer então se, sendo da diretoria da empresa, não sou profissional da área de segurança?
A primeira coisa a fazer é manter a mente aberta, conversar com os empregados, com o pessoal da área de segurança, participar do processo. Também é de muita valia assistir palestras e seminários, fazer cursos de atualização sobre gerenciamento, qualidade e meio ambiente. Em muitos desses cursos são ministradas tópicos envolvendo Segurança do Trabalho, que vem somar-se ao conhecimento necessário para fazer a empresa mais eficiente, segura, organizada e produtiva. http://www.mundodasaude.com/
Boas e más notícias sobre remédio para problemas cardíacos
Ao contrário do que se acreditava, a nesiritide não causa efeito colateral, mas também não contribui para a saúde do coração
redação época, com new york times
O maior estudo jamais realizado sobre insuficiência cardíaca descobriu que uma droga promissora não é perigosa, como se temia. O mesmo estudo também indica que a droga, nesiritide, não parece ser especialmente eficaz. Especialistas médicos afirmam que os resultados, apresentados este mês na reunião da Associação Americana do Coração, mostra que há uma lição a ser aprendida sobre a eficácia de pequenos estudos no geral.
A nesiritide, cujo nome comercial é Natrecor, foi aprovada após estudos menores em pacientes cuidadosamente selecionados. Ela aparentemente aliviava um sintoma terrível associado à insuficiência cardíaca: os pulmões dos pacientes cheios de fluidos e a sensação de afogamento. Mas o grande estudo, com pacientes reais, não encontrou nenhum efeito significativo sobre esse sintoma.
Alguns anos depois de sua aprovação, a nesiritide caiu em desuso porque pequenos estudos pareciam indicar um risco maior de problemas renais e um índice de mortalidade mais alto. Mas este estudo maior, comentado agora, mostrou que tais riscos também eram equivocados.
"Mais uma vez, pequenos estudos estão nos dando respostas erradas", disse o Dr. Robert M. Califf, cardiologista da Duke que dirigiu o estudo mais amplo. "Não havia nenhuma questão de segurança. Para mim, a mensagem realmente importante é que a droga passou a ser amplamente usada por razões incorretas, e depois foi desprezada por motivos incorretos. A não ser que realizemos esses amplos testes clínicos, estamos presos a uma comédia de erros".
A questão de como avaliar os raros efeitos colaterais que parecem surgir em pequenos estudos assombra os pesquisadores. A maioria das pesquisas sobre drogas não são elaborados para avaliar efeitos raros, mas a questão se tornou cada vez mais urgente, à medida que mais drogas são vendidas a um grande número de pessoas, que muitas vezes as tomam por vários anos.
A história da nesiritide começou em 2005, quatro anos depois de ter sido aprovada. Inicialmente, foi popular, mas então os pesquisadores, em duas análises, se questionaram se ela era realmente segura. Eles juntaram dados de vários estudos sobre o medicamento. Uma análise relatou danos às funções renais, e a outra descobriu um índice maior de mortalidade. Como resultado, as vendas caíram drasticamente.
A Johnson & Johnson, fabricante da droga, organizou um painel de especialistas – e eles disseram que a única forma de responder à questão da segurança era realizando um amplo estudo. Isso levou ao estudo dirigido por Califf, que envolveu todos os pacientes que foram a qualquer um dos 450 hospitais participantes no mundo com insuficiência renal e reclamando de dificuldades para respirar. Os participantes foram randomicamente designados a receber infusão de nesiritide ou salina. Os pesquisadores fizeram duas perguntas principais: Os pacientes ainda estavam vivos após um mês? Eles foram readmitidos no hospital? O comitê executivo do estudo ainda está discutindo sobre o que concluir, disse Califf.
Ninguém acredita que a droga deva ser retirada do mercado, ele acrescentou, porque alguns pacientes podem obter alívio na respiração, mesmo que a droga não tenha sido eficaz para os participantes como um todo. "Mas a principal mensagem é que, se não fizermos os estudos certos, não sabemos" dos riscos e benefícios, disse Califf.
Cardiologistas possuem questões similares sobre a eficácia do Zetia, uma droga para o colesterol de oito anos de idade que também é objeto de estudo de Califf. Há dúvidas de que ela melhore a saúde do coração.
A Food and Drug Administration (agência de controle de alimentos e medicamentos) dos Estados Unidos aprovou o Zetia, que diminui o LDL, ou colesterol "ruim", em 2002. Em 2004, a agência aprovou uma droga relacionada chamada Vytorin, que combina o Zetia e uma estatina chamada simvastatina.
Ambos os medicamentos são fabricados pela Merck & Co. Juntos, eles alcançaram vendas de US$ 26,8 bilhões do mundo todo, de acordo com a IMS Health, uma empresa que monitora a venda de remédios, e vêm sendo tomados por milhões de americanos.
"A FDA deveria exigir esses grandes estudos, mas isso não seria necessário se analistas clínicos e centros médicos acadêmicos exigissem a evidência antes de usar as drogas em grande escala", disse Rossetti, referindo-se ao Zetia e à nesiritide. Fabricantes de medicamentos também possuem a responsabilidade de conduzir estudos rigorosos antes de começar a promover amplamente seus remédios, acrescentou Califf.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI189427-15257,00-BOAS+E+MAS+NOTICIAS+SOBRE+REMEDIO+PARA+PROBLEMAS+CARDIACOS.html
Os Incentivos Realmente Importam?
Caros colegas. Estou publicando este material, entre um e outro artigo seqüencial que tenho publicado a respeito do P4P em função de uma questão que acho relevante para o entendimento do que temos discutido. Há algumas semanas um artigo publicado no BMJ (http://www.bmj.com/content/342/bmj.d108.full.pdf)mostrou que os médicos do Sistema de Saúde Inglês (NHS) não conseguiram reduzir os índices de pressão arterial de seus pacientes mesmo recebendo incentivos para isso. Os autores concluíram que “...os incentivos oferecidos podem não estar funcionando”. Como já comentei em artigos anteriores o NHS remunera os seus médicos generalistas (GP) por performance desde 2004. Atualmente 25% do ganho do médico do NHS advém de incentivos baseados em sua performance. Sugiro que este artigo seja lido com muito cuidado e crítica. Tivemos a oportunidade estar com a Professora Dra. Maria Goddard, diretora do CHE (Centre for Health Economics) da Universidade de York da Inglaterra no I Simpósio Internacional sobre P4P que organizamos em São Paulo em 2009 onde foi discutido o programa de P4P implantado no Reino Unido. Lá os médicos elaboram e reportam seus próprios relatórios. E já foi apontado por vários autores que as metas estabelecidas foram muito baixas. Escutando a Professora Goddard ficou claro que o objetivo inicial do NHS foi melhorar o ganho do médico generalista. A prova disso é que mais de 95% dos médicos atingiram as maiores pontuações nestes anos. Outro problema apontado nesta discussão diz respeito aos critérios de avaliação do programa. Maria Goddard concluiu sua apresentação dizendo que quando se desenha um programa de pagamento por performance é muito importe definir uma linha de base para estudo, que devemos considerar os efeitos do incentivo no estudo, assim como incluir medidas de custo-efetividade, que não devemos esquecer as áreas de difícil medição e que é muito importante avaliar os impactos intencionais e não intencionais do programa. Ela conclui a apresentação afirmando a necessidade de “... experimentar, experimentar e experimentar”. Tem outra questão fundamental quando se desenha um programa de pagamento por performance que é o que medir. E principalmente considerar até que ponto é correto utilizar um indicador em que o prestador que está sendo avaliado não tem um total controle sobre ele. Por exemplo, no caso do estudo, foi concluído que mesmo com (altos) incentivos os médicos não conseguiram baixar os níveis de pressão arterial da sua população hipertensa. Um questionamento que devemos fazer é até que ponto que podemos responsabilizar um médico pelo controle de PA de seus pacientes? Existem tantos outros fatores que influenciam isso. Num estudo feito pelo Center for Disease Control and Prevention nos EUA mostrou que a assistência médica influencia menos do que 10% na mortalidade abaixo dos 70 anos neste país. As demais influências vêm do estilo de vida (51%), condições ambientais (20%) e biológicas e genéticas (20%). Ou seja, é no mínimo injusto atribuir ao médico 100% desta responsabilidade. Portanto os indicadores de desfechos que muitos defendem monitorar nos modelos de P4P devem ser feitos com muito cuidado. Obviamente que o problema não está com o Pagamento por Performance, mas sim com o modelo desenhado. Francois De Brantes, diretor executivo da Health Care Incentives Improvement Institute (WWW.hci3.org) nos EUA, fez um crítica pesada a este estudo. Em diversos trabalhos feitos pelos autores que trabalham em conjunto nesta instituição em projetos como os programas de P4P da Bridge to Excellence, um modelo de pagamento por episódios denominado Prometheus, dentre outros, alguns pontos foram evidenciados: o que se mede é importante. Neste item os autores defendem a medição de desfechos intermediários e indicadores de processos como os mais importantes; grandes incentivos levam a grande aderência. Neste ponto os autores concordam com a iniciativa do NHS de dar altos incentivos, em contraponto aos modelos de P4P nos EUA aonde os incentivos chegam, em média, a pífios dois por cento; e finalmente que melhor qualidade leva a baixo custo. E este é um ponto que os autores consideram crítico, pois se as metas são baixas (como no caso do NHS), então a “qualidade melhor” é nada mais do que a “qualidade média”. E quando as metas são realmente adequadas a “qualidade melhor” será efetivamente “qualidade melhor”. Vejam que novamente o problema está no desenho do modelo e não no conceito de P4P. Em nosso projeto junto com a ANS e com operadoras de planos de saúde e Hospitais, temos levado isso em conta, por isso temos proposto um modelo abrangente aplicável a todos os prestadores de serviços de saúde focados em indicadores agrupados em domínios relativos a qualidade, priorizando os indicadores de estrutura, processos, desfechos intermediários e a satisfação do paciente, os quais são analisados em conjunto. Reforço o que tenho defendido: indicadores de resultados são importantes, mas o mais importante é o conjunto da obra, ou seja, contemplar indicadores de estrutura, processo e resultado. O importante agora é que os indicadores selecionados, as suas metas ou benchmarks e os incentivos sejam adequados para não corrermos o risco de não termos resultados adequados do programa. Concluindo: os incentivos realmente importam, mas é fundamental que o desenho do modelo P4P seja adequado, assim como os indicadores com suas respectivas metas e o envolvimento dos prestadores que serão avaliados. postado por Cesar Luiz Abicalaffe http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=174
Planejamento: transformando teoria em realidade
Um dos maiores desafios de qualquer organização é desenvolver um planejamento estratégico adequado. Esta adequação se refere não somente à qualidade das informações utilizadas como base ou a identificação de objetivos estratégicos mas, como transformar estes objetivos em planos de curto, médio e longo prazos. Só que, ao contrário do que se pode imaginar, identificar os objetivos estratégicos é apenas a ponta do iceberg. Fazendo uma analogia, como dizia Thomas Edison “Talento é 1% de inspiração e 99% de transpiração". Em outras palavras, apesar de ser mandatório, a definição de “onde” se quer chegar representa apenas 1% do processo, pois os outros 99% estão no âmbito da execução. Ora, o que isso quer dizer na prática? Quer dizer que o mundo real se sobrepõe a teoria. Ou seja, os exercícios com ênfase teórica dificilmente se transformam em realidade pois desconsideram o fator mais importante de qualquer plano: a factibilidade de sua implantação. Vou dar um exemplo que assisti, sem exagero, dezenas de vezes, tanto do lado de dentro, como do lado de fora das organizações. E isso tanto nos últimos anos atuando na Saúde, como em outros segmentos, anteriormente. A alta direção se fecha durante três dias para fazer o famoso “planejamento estratégico”. Neste dias, as visões e idéias são contrastadas com os dados de mercado e as informações internas da organização. Após este período, o grupo exausto mas, empolgado, fecha a síntese com a "estratégia" e, em alguns casos, as principais ações para os próximos 12 meses. Nas semanas seguintes, cada qual faz reuniões com as respectivas equipes e dá as primeiras orientações. No segundo mês, pouca evolução pois o “dia a dia” não permitiu que fosse as orientações se transformassem em realidade. No terceiro mês, a reunião é cancelada pois algumas pessoas não poderiam estar presentes e, a partir daí, o plano cai no esquecimento. Isso porque o exercício do planejamento estratégico consome quase todo o esforço em entender o mercado, a organização e tentar definir “o que” fazer. E no tempo que sobra, se fala no “como” fazer, porém de maneira superficial. É justamente aí que está um dos segredos do sucesso de um bom planejamento estratégico. A discussão do “como” deve tomar pelo menos a metade do tempo investido neste planejamento. Em outras palavras, ninguém pode sair de uma dinâmica de planejamento estratégico sem um plano de ação detalhado (quem, o que e quando) embaixo do braço. Só que como sair de uma análise global para chegar aos planos de ação não é fácil e existem metodologias eficazes e simples para tal. É onde entra uma boa empresa de consultoria, com enfoque e conhecimento prático e não apenas teórico. Outro desafio é como envolver as equipes nos planos de ação pois, grande parte dos projetos morrem na gaveta dos diretores ou da alta gerência. Este é um trabalho delicado e que também exige um know-how específico. Cada um destes pontos são como pilares de uma estrutura, ou seja, sozinhos não servem de nada e, caso falte qualquer deles toda estrutura ruirá. Informações confiáveis, clareza, pragmatismo, envolvimento de toda a organização numa direção comum. Parece tudo muito óbvio e simples, só que não é nada fácil. Para que se tenham uma idéia, recentemente vi um estudo que mostra que menos de 20% dos Planejamentos Estratégicos desenvolvidos são realmente implementados. E não falo do Brasil mas, sim, de dados mundiais. Este fato só ilustra o quão complexo é o processo de um desenvolvimento e implantação de um planejamento estratégico em toda sua extensão. É para se pensar... Ou agir! postado por Gustavo de Martini http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=150
Venda bem sua idéia
Por Gisela Kassoy - Consultoria em Criatividade A mulher de César precisava ser e parecer honesta. Uma idéia precisa ser e parecer boa. Sou consultora em Criatividade e Inovação. Meu trabalho é, além de provocar idéias, garantir que elas não sejam desperdiçadas. E o primeiro passo é comunicá-las bem. A dificuldade começa porque as pessoas tendem a se entusiasmar tanto com própria idéia que acreditam que todos vão acatá-la de imediato. Às vezes, o que acontece é o oposto: tomar conhecimento de algo novo exige uma nova forma de pensar, uma revisão de paradigmas. Isso causa inquietação e portanto rejeição. Existem, entretanto, táticas simples que ajudam a vender uma idéia. Vamos a elas: ¨ Planeje e Ensaie a Venda da Idéia - Procure ter conversas informais sobre a idéia. Leve em conta as características de seus interlocutores e as razões pelas quais eles aprovariam ou reprovariam sua idéia. A pessoa que elogiou sua idéia era neutra ou aprovou por interesse? As críticas foram construtivas ou vieram de pessoas pessimistas? Anote todos os comentários e perguntas. Você poderá usá-los para aprimorar sua idéia e sua apresentação; ¨ Ganhe Cúmplices - Comece contando sua idéia para as pessoas mais abertas. Assim, sua idéia estará fortalecida ao ser apresentada às pessoas mais conservadoras. Anote os feed-backs positivos, eles servirão de argumento. ¨ Prepare-se para Vender a Idéia aos Mais Resistentes - Imagine todos os aspectos negativos da sua idéia. Você assim estará preparado para dizer aos seus interlocutores ”já pensei nisso, mas podemos...". Esta frase demonstra segurança e irá tirar seus interlocutores da posição de críticos. Arme-se psicologicamente também. Não conte seu plano às pessoas muito críticas logo no início. Elas poderão desanimá-lo. ¨ Pergunte Por que não? – Se ouvir uma rejeição, pergunte “por que não?” para que ambos sejam objetivos na tentativa de descobrir as objeções. Talvez você possa encontrar razões pertinentes e uma pequena adaptação à sua idéia poderá torná-la ainda melhor; ¨ Apresente um Projeto - Para apresentar sua idéia ao seu chefe, equipe ou patrocinadores, embale-a de forma mais profissional possível. Aponte os resultados que ela trará, calcule o custo-benefício, faça um plano de ações. Priorize, entretanto, os focos de interesse e faça um índice: a intenção não é desfilar um calhamaço enorme, mas sim dar segurança ao interlocutor de que seu projeto foi devidamente estudado. No momento da apresentação formal, valorize os benefícios e detalhe apenas o que for perguntado. Uma forma rápida e interessante de mostrar os benefícios de uma inovação é dar um nome que explica de imediato seu propósito. É o caso geladeira frost free, da mini van e da própria revista Vencer; ¨ Seja Claro - Evite deixar o seu interlocutor confuso: ele será tentado a desistir da idéia só para não se dar ao trabalho de entendê-la; ¨ Evite Detalhamento do Plano de Ações - Isto fará com que seu interlocutor veja a implementação de sua idéia como uma “trabalheira”. O Plano de Ações terá o seu momento, mas não deve servir de argumento para a rejeição à idéia. Por outro lado, se seus interlocutores estiverem ávidos para discutir o Plano de Ações, é bem provável que já tenham comprado a idéia; ¨ Garanta Credibilidade – Se você não for suficientemente conhecido, apresente seu currículo. Mencione também as fontes do seu estudo. Mesmo que você tenha tido a concepção inicial no banho, já fez análises consistentes sobre a receptividade do mercado e custo-benefício da implementação. É importante que seus interlocutores saibam disso; ¨ Envolva as Pessoas – Instige a curiosidade de seus interlocutores, faça com que eles cheguem à sua idéia. Cite a frase de alguém que o levou a pensar naquela idéia, por exemplo. Apresentando a idéia como um produto do grupo você evita ciúmes e favorece o envolvimento; ¨ Seja Flexível - Acredite nos outros. Talvez sua idéia possa mesmo ser aprimorada. Não desperdice suas idéias. Einstein dizia que fazer uma idéia acontecer requer 1% de inspiração e 99% de transpiração. A venda da idéia ocupa uns 50% . http://www.portalcmc.com.br/artcri_12.htm
RDC 25/09 – atos de insegurança.
Finalmente essa semana tomamos conhecimento que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária se posicionou a respeito do parecer n. 192/2009 da Procuradoria da ANVISA sobre a periodicidade do pagamento da Taxa de Inspeção Extra-Zona para Certificação das Boas Práticas de Fabricação.
De acordo com o a decisão deliberada em Ata de Reunião através do Despacho n. 01/2011 PROC/ANVISA da Abimed a Diretoria Colegiada por unanimidade: (i) aprovou os despachos 01/2011 e 021/2010, acerca do Parecer 192/2009/PROC/ANVISA; (ii) deliberou por determinar às áreas afins que observem o disposto no referido parecer, procedendo a cobrança da Taxa de Fiscalização de acordo com o prazo para renovação dos Certificados de Boas Práticas de Fabricação, ou seja, a cada 02 (dois) anos“.
A dúvida surgiu após a entrada em vigor da RDC 25/09 sobre as regras do §1º do artigo 1º da lei n. 11.972/99 que alterou a lei n. 9.782/99:
“Art. 1º - Os prazos para renovação das Certificações de Boas Práticas dos produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária, que constam dos subitens dos itens 1.4, 2.4, 4.3, 6.4, 7.2 e 7.3 da tabela do Anexo II da Lei no 9.782, de 26 de janeiro de 1999, com a redação dada pela Medida Provisória no 2.190-34, de 23 de agosto de 2001, ficam alterados para 2 (dois) anos.
§1º - Para fins de renovação das Certificações referidas no caput, NOS ANOS EM QUE NÃO ESTEJA PREVISTA INSPEÇÃO, os estabelecimentos deverão realizar auto inspeção, conforme regulamento, submetendo o relatório à autoridade sanitária nacional, MANTIDO O RECOLHIMENTO ANUAL DAS TAXAS RESPECTIVAS” (Grifei).
Entretanto, ao que se tem, a Agência não mostrou como autenticará o caso. A preocupação aumenta pela postura adotada pela Agência que deixou de manifestar-se naquele ato sobre o valor uniforme de R$ 37.000,00 da Taxa e da ausência do prazo para execução das inspeções que impactam o mercado pela demora na execução de uma inspeção.
Outras dúvidas então passaram a existir, dentre elas:
para efeito do não pagamento anual previsto pelo §1º do artigo 1º da lei n. 11.972/99, pode uma resolução ou um ato administrativo da ANVISA contrariar o quando defeso em lei?
é proporcional e razoável manter o mesmo valor de R$ 37.000,00 de Taxa para diversos níveis de empresas do segmento?
é razoável manter a omissão do prazo para que a Agência execute a inspeção?
Há certamente pontos que ainda devem ser questionados. As dúvidas persistem e nasce a insegurança jurídica dos atos da Agência. Com isso, nasce para o mercado o legitimidade para assegurar judicialmente direitos e garantias fundamentais.
postado por Pedro Cassab
http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=152
Beneficiários questionam o atendimento
Um fator que incomoda os beneficiários de planos de saúde e, nos últimos dias virou notícia em alguns veículos de comunicação, é o prazo máximo para consultas básicas, exames e internações. Reclamações dos beneficiários apontam um tempo de espera muito alto para conseguir marcar uma simples consulta de rotina.
Para ajudar a solucionar o caso, a ANS abriu no mês de fevereiro uma consulta pública sobre o assunto para receber sugestões e críticas a fim de estabelecer uma norma que garanta o bom atendimento. Entre os temas discutidos estão: cumprimento dos prazos máximos para consultas básicas, exames e internações, além da obrigação dos prestadores de serviço de saúde em todos os municípios que integram a área de abrangência da operadora contratada.
Outro ponto que os beneficiários questionam é quando uma consulta é caracterizada como retorno. Segundo a Resolução nº1958/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM), cabe ao médico definir quando um atendimento é considerado retorno para que não haja uma nova cobrança. A resolução não aprova a prática de algumas instituições e operadoras de plano de saúde em definirem o prazo de 30 dias, pois isso implica na interferência da autonomia do médico e na relação do profissional com o paciente.
O assunto é polêmico, pois ao mesmo tempo em que interfere na autonomia do médico pode ocorrer alguns abusos de cobranças. Em uma consulta que o médico solicita um exame para comprovar o seu diagnóstico, o retorno que completa o atendimento anterior do paciente pode ser cobrado.
Do mesmo modo que a ANS se manifestou diante do tempo de atendimento para garantir os direitos dos beneficiários. É preciso que ela também crie mecanismos para intervir no retorno da consulta.
Uma sugestão é que, a partir do momento que o paciente “elege” o “seu médico”, este deveria ser remunerado não por consulta, e sim pelo resultado do tratamento. Ou seja, se o paciente tem complicações que poderiam ser prevenidas, aderência ao tratamento (na Inglaterra o médico tem bonificações se o paciente deixa de fumar), passagens no pronto socorro por desorientação quanto à doença. Isto tudo, não é improvável, se a ANS fizer a integração com o atendimento do SUS, esta evolução na informação levará a uma melhora na remuneração dos prestadores de saúde.
postado por Henrique Oti Shinomata
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76276
Então você quer ser um consultor?
Por Sandra Regina da Luz Inácio Vamos dizer que você tem mais de 20 anos de experiência em seu campo de atuação e digamos que você está um pouco entediado com o dia-a-dia rotineiro de ser um executivo. Sente que necessita de mais de um desafio e sentir-se atraído por ajudar as pessoas e empresas a crescerem e alcançar o sucesso em suas carreiras e no mercado em que estão inseridos, além disso, você gostaria de ganhar um pouco mais de dinheiro e está um pouco cansado de supervisionar tudo e todos. Talvez seja a hora de entrar em seu próprio negócio. Talvez seja a hora de se tornar um consultor, um treinador, um formador e de pessoas e empresas. Este pensamento é excitante, embora um pouco assustador. Seu salário atual é certamente respeitável para uma pessoa com suas habilidades e experiência e os benefícios que não pretende renunciar. Porém, nenhum desses fatores foram suficientemente capazes de acalmar o árduo desejo que mantém de começar o seu próprio negócio, talvez uma consultoria. Para ser um consultor, um coach ou mentoring, exige determinação, um pouco de auto-sacrifício (no início), e muita experiência. Pessoas e empresas precisam contratar consultores porque a experiência deles faz a diferença, alguém que vai lá e resolva, que saiba como, quando e o que fazer. Existem consultores em todos os campos e, uma vez que se acostumar com o processo de geração da clientela, você pode ganhar duas vezes ou mais do que ganhava como executivo. Recentes estatísticas mostram que o sucesso e estabeleceu consultores pode fazer em qualquer lugar a partir de R$ 2.500 por dia, havendo consultores que ganham até R$12.000 por dia. Há poder e prestígio na consulta que raramente podem ser encontrados em lugares de chefia, mesmo nos cargos executivos. Mas, há uma não muito sutil diferença de possuir o seu próprio negócio e a sua própria consultoria. Muita gente possui sua própria empresa, mas possuir a sua própria consultoria permite que as pessoas saibam que você é um expert em seu campo de atuação e, se quiserem subir ao topo como você, eles terão que te contratar para ajudá-los. Como consultor, você irá ajudar seus clientes no desenvolvimento organizacional, planejamento estratégico e financeiro, e uma série de outros serviços, incluindo a facilitação e criação de escritórios virtuais, etc., sem falar nas inúmeras palestras que você ministrará por vários lugares e empresas como especialista naquilo que faz. Embora não seja tão fácil ser um consultor, mas certamente não é tão difícil como parece, especialmente se você for muito bom no que você faz e tenha conhecimentos sólidos. Consultoria não se vende, seus clientes irão te indicar por meio do bom trabalho que você realizar, desta forma, e depois de fazer um bom trabalho e criar confiança em si mesmo, você começa a decolar sua carreira. As pessoas vão ouvir sobre você, o telefone vai começar a tocar, você conquistará um nome no mercado, Ser consultor é mais que uma simples profissão, é um sacerdócio, uma paixão sem cura. É oferecer o que você tem de melhor ao seu cliente e fazer dele mais que um parceiro, em algumas vezes ele se torna sua religião e é nele que você entrega toda sua crença. Sandra Regina da Luz Inácio Autora do livro O Perfil do Empreendedor e co-autora do livro Empresa Familiar: Conflitos e Soluções, juntamente com Domingos Ricca, Roberto Gonzalez e José Bernardo Enéas Oliveira. Vários artigos publicados na área de Administração e Psicanálise em revistas especializadas. E-mail: sandra@empresafamiliar.com.br http://www.portalcmc.com.br/mkt_carr28.htm
Delegando tarefas
Por Sonia Jordão Uma boa definição de delegar: é o processo de transmitir certas tarefas e obrigações de uma pessoa para outra; em geral, de um superior a um colaborador. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho de modo satisfatório, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso. Quando delegar alguma tarefa, acompanhe os que receberam a delegação, peça que prestem conta em cada etapa do processo e não só ao final do trabalho. A delegação é, fundamentalmente, um sistema de confiança. Quando realmente delega autoridade a uma pessoa, você demonstra sua confiança nela. Para obter flexibilidade e agilidade, os líderes precisam delegar poder e atribuições inerentes a cada tarefa, de tal forma que não fiquem diretamente envolvidos nas mesmas, mas continuem com a responsabilidade final do processo. À medida que você delega você incentiva o desenvolvimento do conhecimento e das habilidades de seus colaboradores, os quais se tornam capacitados a resolver problemas na ausência dos líderes e têm a oportunidade de testar mais idéias e implementar soluções criativas, bem como de adquirir maior autoconfiança e desenvolver habilidades gerenciais. Líderes devem saber delegar. A delegação de poder de maneira criteriosa aumenta o poder de quem o delega. Ao conceder aos colaboradores mais autoridade e ferramentas para executarem o serviço, o líder amplia sua influência e o colaborador adquire maior incentivo para trabalhar. Quanto mais delega atribuições, mais o líder penetra na essência de sua função: que não é “fazer” e sim “deixar que os outros façam”. Tenha em mente que delegar ajuda tanto a quem delega quanto a quem recebe a tarefa, pois permite que estes se desenvolvam. Ao delegar uma tarefa o líder não fará diretamente o serviço, mas precisará supervisionar e orientar aqueles que o fazem. Com este procedimento você não terá tanto medo de que os outros não sejam capazes de executar a tarefa e estará dando treinamento para que possa supervisionar e orientar cada vez menos. Às vezes os líderes acham que as pessoas nunca estão preparadas para assumir uma tarefa. Se não delegarem, realmente nunca estarão. Imagine um líder que tenha um salário de $10 a hora. Se ele precisa de 5 horas para executar uma tarefa, ele gastará $50. Já se um colaborador, cujo salário é $3 a hora, precisar de 10 horas, mesmo sendo o dobro do tempo necessário o custo para a organização será menor. Além do mais, provavelmente na próxima vez que se precisar executar a tarefa, o colaborador precisará de menos tempo, e o custo será menor ainda. O pior de tudo é que em função das razões descritas os líderes às vezes se cercam de pessoas de capacidade inferior às suas. Não tenha medo de ter em sua equipe pessoas melhores do que você, mas procure tê-las como aliadas. Se você se cercar de pessoas incompetentes por medo, nunca conseguirá atingir suas metas. Um outro motivo é que com bons resultados será mais fácil você se mudar para uma organização melhor ou maior. Delegar com sucesso é uma habilidade e uma qualidade que você como líder deve adquirir. Agora, delegar é um processo para quem aceita correr riscos; e o “delegador” precisa ter paciência e incentivo. Evite fazer como muitas pessoas que mesmo achando que delegar é um procedimento sensato temem as conseqüências a ponto de evitar fazê-lo. Procure deixar claro àqueles que assumem as tarefas que eles também devem delegar tudo o que puderem a outros colaboradores. Agindo assim você estará criando na organização onde trabalha uma nova cultura. “O único homem que não comete erros é o que nunca faz nada. O importante é nunca cometer duas vezes o mesmo erro” (Franklin Roosevelt). Texto extraído do Capítulo IV do Livro "A Arte de Liderar - Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado" http://www.portalcmc.com.br/lid_art03.htm
Procura por medicamentos gratuitos aumentou em 50%, diz ministro da Saúde
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A procura da população por medicamentos gratuitos contra diabetes e hipertensão, distribuídos pelo governo federal, registrou um aumento de 50% em fevereiro, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve no Sambódromo acompanhando o segundo dia dos desfiles das escolas de samba do Rio. De acordo com ele, a demanda surpreendeu a indústria de medicamentos e a rede de farmácias conveniadas, que precisaram se adaptar.
“Aumentou em 50% a procura por remédios contra hipertensão e diabetes. Nos primeiros 15 dias de fevereiro, foi distribuída a mesma quantidade de medicamentos que em todo mês de dezembro. Isso mostra o acerto do programa”, afirmou.
Padilha disse que a falta dos remédios em determinados pontos se deu justamente pelo grande interesse da população, o que demandou um ajuste na fabricação e na distribuição. Segundo o ministro, são 15 mil farmácias credenciadas em todo o país ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, que deve beneficiar cerca de 900 mil hipertensos e diabéticos.
O ministro da Saúde esteve no Sambódromo divulgando a campanha sobre a importância do uso da camisinha nas relações sexuais. Só neste carnaval, o governo federal distribuiu 85 milhões de preservativos em todo o país. Padilha também reforçou a campanha de testes rápidos para aids e disse que a preocupação principal é o aumento da incidência da doença em mulheres jovens de 13 a 19 anos.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=3206000
Cafeína age de forma oposta em homens e mulheres sob estresse
Um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Bristol descobriu que beber café com cafeína aumenta a performance de uma mulher em situações de estresse, mas tem efeito oposto sobre os homens.
Eles se tornam menos confiantes e demoram mais tempo para concluir tarefas depois de tomar diversas xícaras de café.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" na terça-feira (1º).
Os resultados, publicados no "Journal of Applied Social Psychology", sugerem que a bebida pode ter efeitos radicalmente diferentes em ambos os sexos, em situações de alta pressão.
Segundo a Associação Britânica do Café, os consumidores do Reino Unido bebem cerca de 70 milhões de xícaras de café por dia.
Alguns dos benefícios de saúde potenciais incluem proteção contra diabetes, doença de Alzheimer, lesões hepáticas e até mesmo gota.
A cafeína presente no café é um conhecido estimulante que age no cérebro e pode combater a sonolência e a fadiga.
Mas os pesquisadores queriam examinar o que o café faz com o corpo quando ele já está sob estresse, especialmente quando grandes quantidades são consumidas em reuniões de alta pressão.
Eles recrutaram 64 homens e mulheres e os separaram em pares do mesmo sexo. A cada par foi entregue uma série de tarefas para ser concluída, como realizar negociações, completar quebra-cabeças e resolver testes de memória.
Para aumentar o estresse, os pares também foram informados de que teriam que fazer uma apresentação pública relacionada às suas tarefas.
Em seguida, os investigadores deram café com cafeína ou descafeinado aos pares e os monitoraram durante todo o experimento.
Eles descobriram que a capacidade de um bom desempenho para lidar com situações de estresse entre os homens que tinham bebido café com cafeína foi "muito prejudicada".
Por exemplo, eles demoraram uma média de 20 segundos a mais para completar os quebra-cabeças do que aqueles que tomaram café descafeinado.
Por outro lado, as mulheres que tomaram cafeína completaram o exercício 100 segundos mais rápido.
Os peritos acreditam que a chave para os efeitos do café sobre os sexos está na forma como homens e mulheres respondem de forma diferente ao estresse.
Os homens estão sujeitos a "lutar ou fugir", enquanto as mulheres estão mais inclinadas a trabalhar juntos para resolver o problema que enfrentam.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/869763-cafeina-age-de-forma-oposta-em-homens-e-mulheres-sob-estresse.shtml
Aparelho desenvolvido nos EUA identifica causa da pneumonia
Um novo aparelho desenvolvido nos EUA promete identificar o agente causador da pneumonia.
A doença pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e protozoários, mas o microrganismo responsável só é identificado em até 40% dos casos da infecção.
A invenção funciona de forma simples: o paciente tosse no bocal do aparelho, que, segundo os fabricantes, é capaz de separar as partículas do pulmão das da boca.
Depois, o filtro é levado para análise clínica, que identifica o agente causador da pneumonia.
O aparelho, que se chama PneumoniaCheck, foi desenvolvido no Georgia Institute of Technology, em Atlanta (EUA) e teve a sua comercialização aprovada pelo FDA (agência que regulamenta remédios nos EUA).
No mês passado, ele foi lançado comercialmente naquele país e poderá ser vendido em outros locais nos próximos dois anos, segundo o fabricante.
Em geral, o diagnóstico da pneumonia é feito por exame clínico e físico, radiografia dos pulmões e exame de sangue, que pode mostrar sinais que indicam uma infecção.
Mas o exame é baseado em presunções e não é definitivo, segundo Elie Fiss, professor de pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC e pneumologista do hospital Oswaldo Cruz.
"Para ter um exame com 100% de precisão, é preciso descobrir o agente responsável. Como esse diagnóstico é difícil e pode levar semanas, tratamos o quadro clínico baseado nos sintomas e exames com rapidez para que o quadro não se agrave."
MENOS ANTIBIÓTICOS
Um estudo que mostra a eficácia do novo aparelho foi publicado em dezembro no "Journal of Medical Devices", por técnicos do mesmo instituto que desenvolveu o PneumoniaCheck.
A pesquisa aponta que os filtros do aparelho são capazes de coletar 99,9% das partículas com vírus e bactérias da amostra das vias superiores do pulmão.
Segundo Sarah Ku, coordenadora de produtos da MD Innovate, empresa fabricante do aparelho, a identificação do agente leva a um tratamento mais personalizado, com menos antibióticos, que, se usados amplamente, podem aumentar a resistência das bactérias.
Hoje, os antibióticos são as drogas mais usadas contra pneumonia, mesmo sem a identificação do agente causador da doença.
Segundo Fiss, as diretrizes das sociedades médicas apontam que as bactérias são as maiores responsáveis pela pneumonia. Para eliminar a doença, são usados antibióticos de maior espectro.
Segundo Mauro Zamboni, da Sociedade Latino-Americana do Tórax, o aparelho é interessante, e algo similar já vem sendo testado para doenças como a tuberculose.
Já para Fiss, aparelho não deve ser eficaz, devido à dificuldade em separar as partículas das vias aéreas inferiores e superiores. "Faltam estudos maiores com grupo-controle e placebo."
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