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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Propagandas antigas - Pastilhas Digestivas do Dr. Richards


As pastilhas digestivas Dr. Richards prometiam fornecer mais suco gástrico aos indivíduos “evitando os males provenientes de uma digestão longa e difficil”. O anúncio traz o garçom dialogando com o cliente, que admite tomar as pastilhas Richards, o que lhe confere uma ótima As pastilhas digestivas Dr. Richards prometiam fornecer mais suco gástrico aos indivíduos “evitando os males provenientes de uma digestão longa e difficil”. O anúncio traz o garçom dialogando com o cliente, que admite tomar as pastilhas Richards, o que lhe confere uma ótima digestão e que, por esta razão, jamais conhecerá a dyspepsia.digestão e que, por esta razão, jamais conhecerá a dyspepsia.

Ano 1933

Fonte seculovinte.com.br

Nódulos de tireóide

 
Sinônimos e Nomes populares:
Bócio uninodular; caroço na tireóide, caroço no pescoço.

O que é?
São lesões arredondadas (ovóides) que se desenvolvem na glândula tireóide, situados na região anterior e inferior do pescoço. Podem ser únicos ou múltiplos. Quando são únicos, são denominados nódulos isolados ou únicos (também denominados bócios uninodulares). Quando múltiplos, constituem o bócio multinodular. São provocados por tumores benignos, tumores malignos, cistos, doenças inflamatórias (tireoidites) e bócio colóide nodular.

Como se desenvolve?
Dependendo da causa, os nódulos são provocados por várias doenças.
Os nódulos isolados ou únicos podem ser provocados por:
 
  • cistos,
  • tumores benignos (adenomas foliculares),
  • bócio colóide ou, mais raramente,
  • carcinoma de tireóide.

Quando múltiplos, são em geral decorrentes de bócio colóide ou processos inflamatórios (tireoidites).

Quando ocorrer um nódulo maior do que os restantes (nódulo dominante) pode ser provocado por tumoração maligna, especialmente em nosso meio, onde ainda existem áreas carentes de iodo. A carência na ingesta de iodo pode provocar o bócio endêmico (ver item específico desse site) que na sua evolução leva a um bócio nodular (formação de vários nódulos). Entre esses nódulos pode ocorrer a evolução de um deles para neoplasia maligna de tireóide, situação na qual se observará um crescimento progressivo de um nódulo, formando o que se denomina de "nódulo dominante".

O que se sente ?
Os nódulos em geral são assintomáticos, provocando sintomas locais quando alcançam grandes volumes.

Esses sintomas são:  
  • dificuldade para engolir alimentos,
  • dificuldade respiratória,
  • rouquidão; voz rouca e com duas tonalidades,
  • dilatação das veias do pescoço e, muito raramente,
  • dor local.

Além dos sintomas locais, podem ocorrer sinais e sintomas de diminuição (hipotireoidismo) ou aumento (hipertireoidismo) da tireóide.

Em nódulos isolados ou únicos, é importante definir aqueles que têm um risco maior de desenvolver câncer. Os pacientes com maior risco de apresentarem câncer de tireóide são do sexo masculino, com idade menor que 30 e maior que 60 anos, com nódulo de início recente, de crescimento progressivo, que realizaram aplicações de radioterapia na face ou no pescoço, cujo nódulo tem consistência endurecida à palpação, que está aderido a outras estruturas do pescoço, que apresenta gânglios linfáticos também palpáveis, e cujo paciente apresenta rouquidão ou dificuldade para engolir os alimentos.

Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é estabelecido a partir da história clínica e de uma avaliação clínica adequada que inclui o exame detalhado do pescoço e a pesquisa dos sinais e sintomas de diminuição ou aumento de funcionamento da tiróide.

A partir da avaliação médica inicial, o paciente deverá realizar avaliação da função da tiróide com dosagens de seus hormônios, inicialmente através da medida do TSH, e se necessário, com as dosagens de T4 e raramente T3.

Além disso é útil também a realização de uma ecografia do pescoço para avaliação das características da tiróide, o que irá determinar se existe apenas um ou mais nódulos na glândula, e quais são as características destes nódulos.

Na presença de dosagens hormonais normais e de nódulo único, deve ser realizada uma punção aspirativa do nódulo que esclarecerá com detalhe a sua origem. Se existem vários nódulos, porém um deles é proeminente, o mesmo deverá ser puncionado para um diagnóstico detalhado.

Nos casos em que se suspeita de hipertireoidismo, o paciente pode necessitar da realização de uma cintilografia de tireóide.

Em casos de bócio difuso e na suspeita de hipotireoidismo, deverá ser realizada a pesquisa de anticorpos antitireóide (anticorpos antitireoperoxidase - AntiTPO ou anticorpos antimicrossomais) no sentido de se detectar a presença ou não da tireoidite de Hashimoto.

Como se trata?
Nos casos em que se suspeita de neoplasia maligna, está indicada a cirurgia de retirada completa da tireóide, complementada com tratamento com iodo radioativo e hormônio da tireóide (ver item específico desse site). Em bócios volumosos com manifestações compressivas cervicais também está indicada a cirurgia. Em pacientes com nódulos únicos ou múltiplos e hipertireoidismo pode ser indicado o tratamento medicamentoso e principalmente a administração de doses terapêuticas de iodo radioativo. Nos pacientes com hipotireoidismo está indicado o tratamento de reposição hormonal com tiroxina (T4), em doses adequadas corrigidas de acordo com o peso corporal.

Como se previne?
Os nódulos que podem ser prevenidos são aqueles associados a bócios endêmicos (decorrentes de deficiência de iodo). Na presença de nódulos únicos ou múltiplos e de uma história de familiares em primeiro grau também portadores da mesma alteração, devem ser pesquisadas precocemente as neoplasias familiares através de marcadores hormonais ou moleculares.

Fonte ABC da saúde

Anestesia geral: funcionamento e riscos

A anestesia geral é uma técnica anestésica que promove abolição da dor (daí o nome anestesia), paralisia muscular, abolição dos reflexos, amnésia e, principalmente, inconsciência. A anestesia geral faz com que o paciente torne-se incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo do ambiente, sendo a técnica mais indicada de anestesia nas cirurgias complexas e de grande porte.

Como é feita a anestesia geral
A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação.

A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado. Normalmente é administrado um ansiolítico de curta duração como o midazolam, deixando o paciente já com um grau leve de sedação. Deste modo ele entra na sala de operação sob menos estresse.

A fase de indução é normalmente feita com drogas por via intravenosa, sendo o Propofol a mais usada atualmente. Após a indução, o paciente rapidamente entra em sedação mais profunda, ou seja, perde a consciência, ficando em um estado popularmente chamado de coma induzido (leia: COMA INDUZIDO). O paciente apesar de estar inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo necessário aprofundar ainda mais a anestesia para a cirurgia poder ser realizada. Para tal, o anestesista também costuma administrar um analgésico opióide (da família da morfina) como o Fentanil.

Neste momento o paciente já apresenta um grau importante de sedação, não sendo mais capaz de proteger suas vias aéreas das secreções da cavidade oral, como a saliva. Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral, é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado* e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

* Em algumas cirurgias mais rápidas, ou que não abordem o tórax ou o abdômen, pode não ser necessária intubação, ficando o paciente apenas com uma máscara de oxigênio.

Anestesia geralNo início da fase de manutenção as drogas usadas na indução, que têm curta duração, começam a perder efeito, fazendo com que o paciente precise de mais anestésicos para continuar o procedimento. Nesta fase, a anestesia pode ser feita com anestésicos por via inalatória ou por via intravenosa. Na maioria dos casos a via inalatória é preferida. Nesta via, os anestésicos são administrados através do tubo orotraqueal na forma de gás (vapores) junto com o oxigênio, sendo absorvidos pelos alvéolos do pulmão, passando rapidamente para a corrente sanguínea. Alguns exemplos de anestésicos inalatórios são o óxido nitroso e os anestésico halogenados (halotano, sevoflurano e desflurano), drogas administradas continuamente durante todo o procedimento cirúrgico.

A profundidade da anestesia depende da cirurgia. O nível de anestesia para se cortar a pele é diferente do nível para se abordar os intestinos, por exemplo. Conforme o procedimento cirúrgico avança, o anestesista procura deixar o paciente sempre com o mínimo possível de anestésicos. Uma anestesia muito profunda pode provocar hipotensões e desaceleração dos batimentos cardíacos, podendo diminuir demasiadamente a perfusão de sangue para os tecidos corporais.

Quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista começa a reduzir a administração das drogas, já planejando uma cessação da anestesia junto com o término do procedimento cirúrgico. Se há relaxamento muscular excessivo, drogas que funcionam como antídotos são administradas. Nesta fase de recuperação, novamente analgésicos opióides são administrados para que o paciente não acorde da anestesia com dores no local onde foi cortado.

Conforme os anestésicos inalatórios vão sendo eliminados da circulação sanguínea, o paciente começa a recuperar a consciência, passando a ser capaz de voltar a respirar por conta própria. Quando o paciente já se encontra com total controle dos reflexos das vias respiratórias, o tubo orotraqueal pode ser retirado. Neste momento, apesar do paciente já ter um razoável grau de consciência, ele dificilmente se recordará do que aconteceu nesta fase de recuperação, devido aos efeitos amnésicos das drogas.

Riscos da anestesia geral
Existe um mito de que a anestesia geral é um procedimento perigoso. Complicações exclusivas da anestesia geral são raras, principalmente em pacientes saudáveis. Na maioria dos casos as complicações são derivadas de doenças graves que o paciente já possuía, como doenças cardíacas, renais, hepáticas ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda por complicações da própria cirurgia, como hemorragias ou lesão/falência de órgãos vitas.

Só como exemplo, um trabalho canadense de 1997, apenas com cirurgias odontológicas com anestesia geral, ou seja, cirurgias de baixo risco realizadas em pacientes saudáveis, detectou uma taxa de mortalidade de apenas 1,4 a cada 1 milhão de procedimentos.

É importante destacar que muitas cirurgias sob anestesia geral são realizadas em pacientes com doenças graves ou em cirurgias complexas de alto risco. Porém, na imensa maioria dos casos, quando o desfecho é trágico, raramente a culpa é apenas da anestesia geral.

Também há de se destacar que a anestesia geral é um procedimento complexo, devendo ser feita somente por profissionais qualificados e em ambientes com ampla estrutura para tal.

Fatores que aumentam o risco de complicações em anestesia geral
Antes de qualquer cirurgia, um anestesista irá consultá-lo para avaliar o seu risco cirúrgico. Além do reconhecimento prévio de doenças graves que podem complicar o ato cirúrgico, é importante para o anestesista saber algumas informações pessoais do paciente que possam aumentar o risco da anestesia, tais como:

- História prévia de reação anafilática
- Alergias alimentares ou a drogas
- Uso frequente de bebidas alcoólicas
- Uso de drogas, principalmente cocaína
- Uso de medicamentos
- História de tabagismo
- Apneia do sono
- Obesidade

Ginecomastia

Ginecomastia significa o aparecimento de mama em homens. Saiba porque isso acontece.

O termo ginecomastia, do grego “mama feminina”, refere-se ao aumento benigno, temporário ou permanente, da mama masculina em decorrência do desenvolvimento da glândula mamária.

Tanto a mama feminina, quanto a mama masculina, são formadas pela glândula mamária e por tecido adiposo (gordura). Entretanto, nos homens não há o estímulo hormonal para o crescimento da glândula mamária, que ocorre nas mulheres durante a adolescência. Desta forma, a mama masculina dita normal é formada de tecido gorduroso e uma incipiente glândula mamária. Porém, em uma considerável parcela da população masculina, ocorre o desenvolvimento da glândula mamária. Estima-se uma incidência da ginecomastia entre 32 e 36% com picos na adolescência (64%) e em idosos (40 a 60%).

Ginecomastia - mama masculinaA ginecomastia pode decorrer do aumento da glândula mamária isoladamente, ou associado ao aumento do tecido adiposo, dita ginecomastia mista. O aumento do volume mamário consequente exclusivamente ao acúmulo de tecido adiposo é classificado como pseudoginecomastia (ginecomastia falsa).

A ginecomastia está relacionada a causas fisiológicas, patológicas (associada a outras doenças), farmacológicas (medicamentos ou drogas ilícitas) ou idiopática (sem causa aparente). Entretanto, em todos os casos, há um aumento dos hormônios femininos e/ou diminuição dos hormônios masculinos na corrente sanguínea.

Devido à enorme gama de causas, a consulta médica de um paciente com ginecomastia deve ser abrangente, no intuito de direcionar a investigação e de propor o melhor tratamento. Exames laboratoriais raramente são necessários.

Ao exame físico apresenta-se como um aumento do volume da mama devido ao crescimento da glândula mamária, que à palpação é frequentemente de forma discóide, localiza-se atrás da aréola, é móvel e de consistência firme e elástica. Pode ocorrer nas duas mamas ou em apenas uma e apenas 10 a 20% das pessoas relatam dor à palpação.

Pessoas com ginecomastia não apresentam risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama. Desta forma, o tratamento da ginecomastia está indicado quando gera desconforto do ponto de vista estético ao paciente.

A ginecomastia de causa fisiológica é subdividida em neonatal, puberal e da andropausa (espécie de menopausa do homem). Na ginecomastia neonatal hormônios femininos maternos são transferidos, através da placenta, para o feto. O aumento do volume mamário é transitório, permanecendo por semanas a poucos meses. Desta forma, o tratamento é raramente indicado.

Adolescentes, em 65% dos casos, apresentam algum grau de ginecomastia, que normalmente regride espontaneamente em meses até poucos anos. Apenas 7,7% dos pacientes apresentam aumento do volume mamário após os 17 anos de idade. Desta forma, a cirurgia só é indicada nesta faixa etária após anos de observação ou quando afeta emocionalmente o paciente. Homens na andropausa apresentam incidência de 40 a 60% de ginecomastia, fruto da redução dos níveis sanguíneos de testosterona e do aumento do hormônio feminino.

Nas ginecomastias patológicas e medicamentosas, o simples tratamento da doença associada e a interrupção do medicamento ou droga ilícita respectivamente, podem ser suficientes para a regressão do tamanho da mama. Porém, a chance de regressão diminui consideravelmente nos casos em que a ginecomastia possui mais de 1 ano de evolução.

O tratamento medicamentoso da ginecomastia é defendido por alguns autores, especialmente quando é de surgimento recente e é sintomática, ou seja, dói. Entretanto, nenhum dos diversos medicamentos possui eficácia de 100% e são isentos de retorno da ginecomastia após sua interrupção.

O tratamento cirúrgico permanece sendo o de escolha na ginecomastia. A técnica cirúrgica dependerá do tamanho do volume mamário e da presença, ou não, de excesso de pele. Quanto maior o volume da mama e quanto maior o excesso de pele, maior serão as cicatrizes deixadas pela cirurgia

Causas comuns de ginecomastia:

- Fisiológica (sem indicar doença alguma)
- Hipogonadismo (diminuição da função dos testículos)
- Tumores (testículos e supra-renal)
- Insuficiência supra-renal (leia: supra-renal)
- Insuficiência renal (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - SINTOMAS)
- Cirrose (leia: CAUSAS E SINTOMAS DA CIRROSE HEPÁTICA)
- Hermafroditismo
- Estresse psicológico
- Alcoolismo (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO)
- AIDS (SIDA) (leia: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA))

Drogas comuns que causam ginecomastia:
- Estrogênios
- Androgênios (leia: EFEITOS COLATERAIS DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES)
- Quimioterápicos
- Anti-hipertensivos como captopril, nifedipina, metildopa, verapamil
- Digoxina
- Maconha, heroína e anfetaminas (leia: EFEITOS DA MACONHA)
- Drogas para tuberculose (leia: SINTOMAS DE TUBERCULOSE)
- Espironolactona
- Metoclopramida
- Amiodarona
- Omeprazol

Esse texto é de autoria do Dr. Carlos André Meyer.
Cirurgião Plástico.

Homepage :
http://oblogdeplastico.blogspot.com/

Cicatrizantes naturais


Hortaliças
  • Cebola • Lavar o local com o suco diluído em água.
  • Cenoura • Fazer compressa local com cenoura crua, ralada.
  • Repolho • Fazer compressa local com repolho cru, macerado.
  • Tomate • Fazer compressa local com tomate cru, macerado.

Frutas
  • Banana • Aplicar nódoa de bananeira no local. Para obtê-la, faça um corte no tronco da bananeira e apare a seiva com a ajuda de um vasilhame.
  • Caju • Lavar o local com chá das folhas do cajueiro.
  • Limão • Fazer compressa local com suco de limão e sal.
  • Maçã • Fazer compressa local com polpa da maçã, ralada.

Plantas
  • Alecrim • Chá das folhas (60 g para 1 litro de água). Fazer compressa local.
  • Alfavaca • Chá das folhas (60 g para 1 litro de água). Fazer compressa local.
    • Lavar o local com o sumo das folhas.
  • Eucalipto • Chá das folhas (60 g para 1 litro de água). Fazer compressa local.
  • Saião • Chá das folhas (40 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.
    • Lavar o local com o sumo das folhas.

Úlceras de pressão


O que é?
A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado.

Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.

Como se desenvolve?
A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais freqüente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.

Quais as causas e fatores de risco?
São vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva, edema.

Estágios da úlcera de pressão
As úlceras de pressão podem classificadas em:
  • Estágio I
  • quando a pele está intacta, mas se observa vermelhidão e um pouco de ulceração de pele.
  • Estágio II
  • quando a pele já está perdendo sua espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial
  • Estágio III
  • quando se observa uma ferida de espessura completa, envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo.
  • Estágio IV
  • quando se tem uma lesão significante, onde há a destruição ou necrose para os músculos, ossos e estruturas de suporte( tendões e cápsula articular).

Quem corre mais riscos?
Pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação arterial.

Como prevenir?
Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital.
 
    <> 
  • Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massageadas, para não aumentar a área já lesionada.
  • Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente.
  • Mudar sempre o paciente acamado de posição.
  • Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.
  • Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.
  • Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio.
  • Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.
  • Manter hidratação.
  • Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco..
  • Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de vegetais
  • Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região genital.
  • Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. Nesses casos, procurar o médico.
  • Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões
  • Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de pressão, com loção umectante e suave.
  •   Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas.

  • NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma.

Como tratar?
O tratamento da ferida consiste em limpeza da lesão com jato de soro fisiológico, preferencialmente morno. O jato é conseguido perfurando-se o frasco de soro com uma agulha 40X12 ou 30X8. Este jato tem a propriedade de limpar a ferida sem destruir o que o próprio organismo vem reconstruindo.

Se há presença de escaras (crosta preta e endurecida) sobre a lesão, esta deverá ser retirada por um profissional médico ou enfermeiro especializado.

Existem vários produtos, chamados de “novas tecnologias” para auxiliar no tratamento das úlceras de pressão. A indicação fica a critério médico ou de enfermeira especializada. Os resultados são bastante eficazes.
Fonte ABC da saúde

Curativos com mamão


Estranho  fazer um curativo com mamão? É mesmo, mas o látex do mamão verde contém grande quantidadede uma substância, a papaína, que é uma combinação de diversas enzimas e tem a capacidade de quebrar as proteínas de tal forma, que reconstitui células e cicatriza feridas com eficiência. Por este motivo, a papaína está sendo indicada para tratamento de qualquer tipo de lesão de pele, porque dissolve até tumores; no caso de ingestão, usa-se o mamão maduro e não verde como se faz nos curativos.

A enfermeira Lina Moneta, do Hospital Osvaldo Cruz, em S.Paulo, fez um estudo sobre o uso desta enzima, e publicou na Revista Brasileira de Enfermagem (Brasília-1987). Ela acompanhou pessoas com diversos tipos de feridas e até lesão por radioterapia e observou que a cicatrização acontecia mais rápida e com vantagens de não usar remédios alopáticos que muitas vezes têm efeitos colaterais.

Esta substância ainda foi testada em deiscências cirúrgicas, após transplantes renais com feridas que não tiveram boa resposta com antibióticos e os resultados foram excelentes.

A lesão de pele geralmente é provocada por pequenas escoriações que vão agravando, podendo transformar-se em úlceras tão perigosas que podem levar à morte porque muitos doentes não respondem ao tratamento.

São necessários cuidados específicos, mas nem sempre há disposição do doente se cuidar porque exige-se higiene, vontade em obter a cura que muitas vezes inconscientemente não quer, por fatores psicológicos: não é só “aquela ferida” externa que precisa ser tratada, mas a interna (as emoções), que é muito mais dolorosa e nem sempre de fácil acesso porque as pessoas têm dificuldade em se abrirem, seja num desencanto, casamento, família, profissão, etc.

Fonte saudeintegral.com.br

Cientistas abrem caminho para vacina efetiva contra hepatite C


Uma equipe de cientistas europeus conseguiu produzir pela primeira vez em animais "anticorpos neutralizantes" do HCV (vírus da hepatite C), que abrem caminho para a elaboração de uma vacina contra a doença, comunicou o CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica) da França nesta quarta-feira.

No estudo publicado na revista americana "Science Translational Medicine", os pesquisadores explicam que utilizaram uma nova estratégia baseada no desenvolvimento de estruturas similares às partículas do vírus, mas que não são perigosas porque não contêm material genético e não permitem sua expansão.

A novidade deste processo, segundo o comunicado, residiu na criação de pseudo-partículas virais quiméricas construídas com fragmentos de dois vírus diferentes, neste caso, um "retrovírus" de rato coberto com proteínas do HCV.

Graças a este processo, os cientistas, liderados pelo pesquisador David Klatzmann, observaram pela primeira vez em ratos e macacos a produção de anticorpos neutralizantes desse vírus.

Também pela primeira vez os anticorpos desenvolvidos tiveram uma atividade de amplo espectro, ou seja, foram capazes de neutralizar diferentes subtipos do HCV.

O CNRS ressaltou que esta tecnologia pode ser aplicada no desenvolvimento de vacinas contra outras infecções, como o vírus da Aids, dengue e o VRS (vírus respiratório sincicial), principal agente infeccioso da população infantil, causador da bronquite e outras doenças.

A hepatite C é uma inflamação do fígado que, no pior dos casos, pode provocar insuficiência hepática ou câncer de fígado, e é transmitida quase sempre por exposição a sangue contaminado, que pode acontecer em casos de transfusões de sangue ou pelo uso de seringas infectadas.

Segundo o CNRS, a doença é um grande problema de saúde pública, uma vez que cerca de 200 milhões de pessoas estão infectadas no mundo e em algumas regiões a taxa de infecção atinge de 10% a 30% da população.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) calcula que se não houver uma intervenção rápida para conter sua propagação, a mortalidade causada pela hepatite C poderia superar à provocada pelo HIV, já que os tratamentos existentes são muito caros e pouco acessíveis para os países do sul.

Fonte Folhaonline

Humor: Exame de Próstata

Câncer de próstata poderá ser diagnosticado com exame de urina

Um grupo de cientistas da Universidade de Michigan desenvolveu um novo exame de urina que detecta o risco de câncer de próstata e que pode servir de indicador sobre a necessidade de fazer ou não uma biópsia.

Segundo o estudo publicado na revista "Science Translational Medicine" nesta quarta-feira, este teste pode ajudar os homens que apresentam uma presença elevada do antígeno PSA no sangue a decidir se podem atrasar ou evitar a biópsia, um exame que pode acarretar riscos para o paciente.

A análise detecta uma anomalia genética presente em 50% dos casos de câncer de próstata, quando se fundem os genes TMPRSS2 e ERG.

No entanto, como esta fusão só aparece na metade dos casos, os pesquisadores optaram por incluir na prova outro marcador tumoral, o PCA3. A combinação fornece mais dados para a detecção do câncer de próstata que a de qualquer um destes marcadores individualmente.

Para realizar o estudo, cientistas analisaram as mostras de urina de 1.312 homens em três centros médicos acadêmicos e em sete hospitais. Depois, dividiram os pacientes em três grupos de acordo com o risco de sofrer de câncer: baixo, médio e alto. Por fim, compararam os resultados do exame de urina com os das biópsias feitas em cada paciente.

Os exames histológicos revelaram a presença de câncer em 21% dos casos que a prova tinha determinado como de baixo risco; em 43% os de médio e em 69% os do grupo de alto risco.

Além disso, só 7% dos homens que pertenciam ao grupo de baixo risco foram diagnosticados com tumor agressivo, já os de alto risco chegaram a 40%.

Segundo a equipe de cientistas, há muitos mais homens que têm uma elevada presença do antígeno PSA no sangue que os que realmente sofrem câncer de próstata, algo que até o momento é difícil de determinar sem uma biópsia.

Por isso que os pesquisadores querem que o novo exame de urina ajude o paciente a decidir se precisa ou não fazer uma biópsia.

A American Câncer Society estima que 217.730 pessoas receberão um diagnóstico de câncer de próstata este ano nos Estados Unidos, enquanto que 32.050 morrerão por causa desta doença.

Fonte Folhaonline

Droga artificial simula efeito de maconha e é vendida 'disfarçada'

A maconha artificial mais popular nos EUA, vendida como incenso, a K2 é alvo de resenhas em sites especializados, que também publicam vídeos ensinando a usá-la.

O fabricante, no entanto, já enfrenta problemas típicos do sucesso de qualquer produto: as falsificações.

Os inventores da K2 --uma alusão à montanha no Himalaia-- até criaram um "selo de originalidade" para os pontos de venda, conforme seu próprio site indica, mas ainda há muitas cópias "piratas" por aí.

"Os usuários muitas vezes não fazem ideia do que estão usando. Eles se baseiam nos efeitos que os traficantes dizem que aquela droga vai ter", diz Rafael Lanaro, do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital de Clínicas da Unicamp.

"O assunto está ganhando cada vez mais espaço nos congressos de toxicologia, mas ainda há pouca literatura sobre os efeitos, sobretudo os de longo prazo, dessas drogas", conclui.

Michael Stravato/
Na foto acima, droga artificial que simula efeito de cocaína é vendida como sendo sais de banho nos EUA
Na foto acima, droga artificial que simula efeito de cocaína é vendida como sendo sais de banho nos EUA

SEM CONTROLE
O uso das drogas artificiais vem crescendo. Um estudo britânico divulgado na semana passada diz que a mefedrona (usada para fazer similares de cocaína e ecstasy) já é tão popular quanto a cocaína no Reino Unido. Mesmo assim, a maioria dos países ainda engatinha em seu controle.

Boa parte da Europa e os Estados Unidos estão se esforçando na proibição dessas substâncias, mas basta uma pequena engenharia química para que as drogas retornem à "legalidade".

"É muito fácil fazer uma pequena alteração química que muda sua nomenclatura", diz Lanaro.

Nos Estados Unidos, a maior frente de batalha é contra os canabinoides sintéticos. Trinta e oito dos 50 estados americanos baniram ou aguardam legislação para banir a venda dessas substâncias em seu território.

Por meio de sua assessoria, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse que, no Brasil, a análise e o subsequente banimento de substâncias vem da demanda de policiais e da própria população.

No caso da recém-proscrita mefedrona, o apelo veio da Polícia Federal.

Apesar da proibição, coibir a venda e o uso dessas substâncias deve ser complicado. "Elas são mais difíceis de apreender porque os policiais não estão familiarizados com elas, a apresentação pode ser aparentemente inofensiva", avalia Lanaro.

Testes comuns de detecção de drogas não costumam identificá-las. A maioria passa desapercebida pelos cães farejadores.

Fonte Folhaonline

Consumo de gordura diminui a tristeza, diz estudo

A pesquisa, publicada na revista 'Journal of Clinical Investigation', investigou os efeitos emocionais do consumo de ácidos graxos

LONDRES (Reuters Life!) - Cientistas descobriram a razão para corrermos atrás de um sorvete ou um bolo em momentos de estresse -- e isso não tem relação apenas com a sensação agradável ao paladar, mas também com uma sinalização entre o estômago e o cérebro, segundo o estudo da Universidade de Leuven, na Bélgica.

A pesquisa, publicada na revista Journal of Clinical Investigation, usou exames de ressonância magnética para investigar os efeitos emocionais da injeção de ácidos graxos diretamente no estômago.
Cientistas apresentaram músicas e imagens tristes a um grupo de 12 participantes, antes de injetar ácidos graxos em metade deles, e uma solução salina na outra metade. Com esse método, os pesquisadores "driblaram" a distorção causada pelo estímulo do paladar.

Sem saber qual substância haviam recebido, os voluntários deram notas de 1 a 9 para o seu estado de espírito antes e depois das ressonâncias. Entre os que recebiam ácidos graxos, o "índice de tristeza" caía à metade.

"Consumir gorduras nos torna menos vulneráveis a emoções tristes, mesmo se não soubermos que estamos consumindo gorduras", disse Lukas van Oudenhove, coordenador do estudo, ao site HealthDay.
Embora o trabalho tenha implicações para a obesidade, a depressão e transtornos alimentares, Van Oudenhove disse que é preciso aprofundar as pesquisas para determinar se as conclusões podem servir no tratamento dessas doenças.

Fonte Estadão

Proibição de emagrecedores é apoiada por 74% dos brasileiros

A proibição dos medicamentos emagrecedores à base de sibutramina e outros anfetamínicos é apoiada por 74% dos brasileiros ouvidos em pesquisa encomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à GfK Custom Research Brasil - quarta maior empresa de pesquisa de mercado no País.
Um parecer da Avisa com relação a comercialização e distribuição dos produtos é aguardado ainda para este mês. Em julho, o presidente da instituição, Dirceu Barbano, afirmou que a decisão ocorreria em agosto.

Exatamente 1 mil pessoas, com idade mínima de 18 anos, foram ouvidas em São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém, Brasília, Goiânia e Manaus.

O apoio à proibição é maior entre as pessoas com idade superior a 56 anos. Nessa faixa etária, 79% concordam com o veto. Já entre os entrevistados com 25 até 34 anos, a aceitação aos produtos é maior: 68% não condenam o comércio de emagrecedores.

Para 93% dos entrevistados, os produtos podem causar risco à saúde. Talvez por isso, 99% dos ouvidos afirmem que não fazem uso de qualquer substância. Oitenta e um por cento também declararam não fazer dietas.

Entre os que fazem algum tipo de controle alimentar, as mulheres são a maioria (22%) - enquanto apenas 14% dos homens declararam fazer regime.

A pesquisa também apontou que para 79% das pessoas ouvidas, os exercícios físicos são a melhor opção para quem quer perder peso. A faixa etária entre 18 e 44 anos é o principal grupo incentivador do esporte: 83% defendem a prática de exercícios.



No entanto, a noção sobre os benefícios do esporte variam conforme a classe social, de acordo com a GfK. Nas classes A e B, com maior poder aquisitivo, o hábito é tido como o mais eficiente para o emagrecimento (84%). Nas classes C e D, 74% enxergam a mesma vantagem.

A alimentação balanceada é a segunda opção mais indicada no combate aos quilos a mais. Para 40%, comer bem é a melhor forma para emagrecer. Porém, a opção é contestada pelos mais jovens, com idades entre 18 e 24 anos. Só 24% acreditam na dieta.

Segundo a pesquisa, apenas 4% das pessoas dizem que os emagrecedores contribuem para a diminuição do peso.

Fonte Estadão