Representantes de cerca de 50 associações de dadores de sangue vão, esta quinta-feira, ao Instituto Português do Sangue reclamar a criação de um único organismo federativo e a moralização do sector.
foto nuno cerqueira/JN |
Recolha de sangue |
O principal ponto da moção é a criação de um novo e único organismo federativo das associações de dadores ou a fusão das duas que existem actualmente. "Todos os anos vão 120 mil euros para duas federações que ninguém sabe o que fazem com o dinheiro, não se sabe o que representam ou quais os seus interesses", criticou Joaquim Carlos, referindo-se à Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (Fepodabes) e à Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS).
Joaquim Carlos responsabilizou a FAS pela "destruição do trabalho de anos" das associações ao ter denunciado que metade do plasma humano recolhido em Portugal estava a ser destruído por não haver uma unidade de processamento, uma informação que o IPS veio a desmentir mais tarde.
A moção defende que a futura federação funcione no mesmo edifício do IPS e com um orçamento "estritamente de acordo com as suas necessidades".
Os proponentes da moção não têm "nenhum trunfo na manga" nem pretendem assumir-se como candidatos a dirigentes de uma nova federação, garantiu Joaquim Carlos, reiterando que a solução que defendem é um novo organismo ou a fusão dos dois existentes: "que se entendam e se juntem".
Fonte Jornal de Notícias
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