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segunda-feira, 1 de junho de 2015

A descoberta da penicilina e o conselho ignorado de seu criador

O uso exagerado de antibióticos causou o surgimento das chamadas superbactérias, apontam especialistas
 
Rio - O gesto era quase automático entre bacteriologistas. Ao perceber que as placas com culturas se apresentavam com mofo, simplesmente as descartavam. Mas um bendito acaso levou o biólogo escocês Alexander Fleming a esquecer lâminas com micro-organismos em seu laboratório londrino.
 
Quando retornou, o cientista viu que uma cultura de estafilococos tinha sido contaminada por bolor, e que, ao redor destas colônias, não havia mais bactérias. Começava ali a descoberta do primeiro antibiótico, a penicilina, responsável por salvar incontáveis vidas ao redor do mundo desde então.
 
Ora, se Fleming tivesse procedido como sempre, uma “grande e humanitária descoberta” teria sido postergada “indefinitivamente”, conforme publicou O GLOBO no dia 14 de julho de 1944, numa reportagem com os detalhes da façanha, que rendeu ao cientista o Nobel de Medicina de 1945.
 
“É deveras admirável que, em minutos apenas, um germe, caído não se sabe donde, em um lugar onde era o menos desejado, viesse a apresentar tão extraordinários resultados”, disse o escocês, segundo o depoimento publicado na edição do jornal de 71 anos atrás. A distração que levou à grande revelação aconteceu em 1928, só que mais de dez anos foram necessários até o medicamento chegar ao mercado em larga escala, no início dos anos 40, e revolucionar a indústria de remédios. A partir de então, durante algumas das muitas entrevistas que concedeu sobre o assunto, Fleming destacou que as pessoas não deveriam abusar da penicilina, sob o risco de torná-la ineficaz. Hoje, décadas mais tarde, cientistas dão conta de que a humanidade não seguiu esse conselho.

O uso exagerado de antibióticos, derivados ou não da penicilina, causou o surgimento das chamadas superbactérias, micro-organismos resistentes a todas as drogas disponíveis no mercado que são uma das maiores ameaças ao futuro da espécie humana, segundo especialistas. No início do mês passado, um relatório britânico estimou que será preciso investir cerca de US$ 37 bilhões para criar uma nova geração de antibióticos capazes de parar o avanço das superbactérias. Elas podem, de acordo com o documento, matar no futuro cerca de 10 milhões de pessoas por ano. Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a criação de um plano de ação para enfrentar o perigo.
 
Descoberta em momento oportuno
Mas, décadas atrás, o problema era outro. Não havia armas químicas eficazes contra bactérias e outros micro-organismos. O fungo que apareceu nas placas de Fleming foi identificado como do gênero Penicilium, e daí o nome da substância. Fleming passou, então, a empregá-la em seu laboratório para selecionar bactérias e eliminar das culturas as espécies sensíveis a sua ação. Mas, dada a peculiaridade das características ambientais que levaram ao surgimento do bolor, só no início dos anos 40 os cientistas conseguiram produzir com fins terapêuticos e em escala industrial. Foi um momento oportuno.
 
— O mundo estava em plena Segunda Guerra. O antibiótico era, então, muito devotado para o tratamento dos feridos, pacientes que chegavam com algum fragmento de bala, de bomba, de explosivo, com amputação de membros — explica o infectologista Carlos Kiffer, pesquisador do Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). — Havia uma dificuldade de produção naquela época. O processo era lento e demorado, e as quantidades produzidas eram pequenas.
 
Por sua conhecida e revolucionária eficácia, a penicilina, e a linha de antibióticos desenvolvidos a partir dela, foram cada vez mais utilizados, até chegar ao que, hoje, cientistas ao redor do mundo chamam de exagero. A infectologista Marisa Gomes, do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), conta que, atualmente, médicos receitam antibióticos como a amoxicilina, por exemplo, para curar infecções simples ou mesmo se na dúvida sobre a causa da enfermidade. Além disso, antibióticos também estão presentes na agricultura e na pecuária.
 
— Com o uso indiscriminado dos antibióticos, as bactérias passam a apresentar resistência, e há necessidade de usar ainda mais antibióticos nos tratamentos — diz Marisa. — O resultado é que precisamos voltar a utilizar drogas que já tinham saído do mercado.
 
O alerta sobre esse perigo, exaltado por Fleming até mesmo em seu discurso no Nobel, também foi antecipado no Globo com um aviso do diretor do Serviço Nacional de Fiscalização do Exército de Medicina, Roberval Cordeiro de Férias. A matéria, do dia 7 de julho de 1944, tinha como título “Nem tudo pode ser curado pela penicilina”. Nela, ele frisou que é muito importante que “o público, e muito especialmente a classe médica, tenham conhecimento das indicações e contraindicações da penicilina, com o que se poupará tempo preciso, evitar-se-ão dispêndios inúteis e, sobretudo, decepções tão desagradáveis”.
 
O Globo

Estudo comprova relação entre poluição do ar e alergia em crianças

A pesquisa faz parte de um grande trabalho feito
 com mães e filhos em busca das causas de
alergia e asma em crianças
Estudo canadense envolvendo 2.477 crianças com 1 ano mostrou que a sujeira atmosférica pode deixar as células humanas mais sensíveis aos agentes que causam alergias
 
A poluição pode ser mais prejudicial à saúde na primeira infância. É o que indicam pesquisadores de uma instituição canadense em um estudo publicado na revista científica Environmental Health Perspectives. Segundo eles, bebês mais expostos à poluição durante o primeiro ano de vida têm riscos maiores de desenvolver alergias. A descoberta pode ajudar na criação de estratégias de defesa do organismo a complicações como a asma, que acomete em torno de 20% das crianças e dos adolescentes brasileiros.
 
A pesquisa faz parte de um grande trabalho feito com mães e filhos em busca das causas de alergia e asma em crianças. “É importante porque, no Canadá e em muitos outros países — especialmente os de alta e média rendas —, o nível de alergia infantil aumentou dramaticamente. O documento que acaba de ser publicado é focado na poluição atmosférica relacionada com o tráfego e o aparecimento precoce da alergia”, destacou ao Correio Michael Brauer, autor sênior do estudo e professor na Escola de População e Saúde Pública da Universidade de British Columbia.
 
No estudo, 2.477 crianças com 1 ano foram avaliadas por meio de um teste de alergia feito na pele. A exposição à poluição do ar ligada ao tráfego de veículos foi avaliada estimando os níveis de dióxido de nitrogênio presente no local em que cada participante vivia, bem como a utilização e o tipo de sistema de ventilação da casa. Os pesquisadores também estudaram a permanência dos meninos e das meninas fora do lar, incluindo a frequência em creches. Como resultado, observaram que os mais expostos à poluição apresentaram riscos maiores de desenvolver alergias.

Entre as hipóteses levantadas para essa relação, estão a de que poluição do ar reage quimicamente com os alérgenos — que induzem as reações alérgicas — para torná-los mais potentes ou que a poluição do ar altera a permeabilidade das células, tornando-as mais sensíveis aos efeitos de alérgenos. “Outra possibilidade é de que a exposição à poluição do ar altera a expressão de genes, fazendo com que o sistema imunitário se desenvolva de tal modo que é mais provável que a pessoa se torne alérgica, em comparação, por exemplo, com uma resposta não alérgica em que o sistema imunitário está focado em infecções”, complementa Brauer.

Presidente nacional da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), José Carlos Perini diz que a sujeira atmosférica causa mais riscos de alergias em crianças devido ao efeito provocado na imunidade delas. “O sistema respiratório nessa etapa da vida é imaturo. A alta exposição à poluição modifica o perfil que seria de defesa e se torna alérgico. Elas deixam de adquirir resistência para criar a enfermidade. É o mesmo caso de alimentos. Quando fornecidos em excesso, podem causar alergia”, explica.

Para Décio Medeiros, alergologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a suspeita da exposição à poluição como causa do aumento do risco de alergia já existia entre os médicos. O trabalho canadense veio para embasá-la. “Essa pesquisa se destaca por ter sido feita com um grande número de pessoas. São fatores que podem ser modificados nas crianças, dependendo do ambiente em que elas vivem.”

Creche protetora
O estudo rendeu outras descobertas interessantes relacionados a alergias no início da vida. Apontou, por exemplo, que crianças que frequentam creche e as que têm irmãos mais velhos são menos propensas a ser alérgicas porque elas ficam mais expostas a agentes infecciosos, fazendo com que o sistema imunológico em desenvolvimento lute mais contra os patógenos. “Nós também descobrimos que as que vivem em casas com garagem anexa são mais propensas a se tornarem alérgicas. Isso pode vir de um contato maior com a química vinda dos carros”, completa Brauer.

A próxima etapa da pesquisa será a análise de garotos e garotas com 7 e 8 anos, fase em que geralmente surgem as alergias. “Assim, poderemos avaliar a poluição do ar em relação a outros fatores de risco, como estresse, alimentação e químicos em produtos de consumo”, diz o pesquisador. Segundo ele, os resultados poderão contribuir para novos aconselhamento a grávidas sobre o que devem evitar e quando evitar para proteger os filhos das alergias.

Perini acredita que a pesquisa canadense pode ter impacto também sobre a urbanização dos espaços. “Um grande problema que temos hoje são os ambientes desordenados. Cidades planejadas são necessárias para manter as indústrias longe de onde as pessoas vivem. Isso renderia qualidade de vida”, detalha o presidente da Asbai. “É preciso pensar de forma mais rigorosa nas emissões veiculares, ter controle sobre a poluição na área urbana pois, já que não podemos acabar com ela, é possível tentar pelo menos controlar esses poluentes”, complementa.

Composto tóxico
Também chamado de dióxido de azoto, é um gás acastanhado de cheiro forte formado nas reações de combustão de motores a explosão. Nos humanos, irrita os pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias. Também se sabe que o composto contribui para fenômenos com elevado impacto ambiental, como as chuvas ácidas.

Correio Braziliense

Proqualis lança página sobre segurança do paciente no parto

Proqualis materia
O dia 28 de maio foi o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. Esta data integra a agenda nacional do Dia de Redução da Mortalidade Materna e foi criada para dar visibilidade ao 5º Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata da melhoria da saúde materna. O prazo para o alcance da meta de redução da morte materna em 75% encerra-se neste ano, mas vários países, inclusive o Brasil, estão longe de atingi-la
 
Apesar do muito que já se avançou no Brasil em relação à atenção ao parto, há ainda um longo caminho a ser percorrido. Nesse sentido, o Proqualis, vinculado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), lança em seu portal a página Parto e Nascimento, com o objetivo de contribuir com a disseminação de conteúdos relevantes para a melhoria da qualidade do cuidado e para a promoção de práticas seguras nesta área.
 
No novo espaço, o profissional de saúde vai encontrar uma oferta de conteúdos que podem contribuir em diversos níveis de atenção à gestante. Todo material foi selecionado criteriosamente para proporcionar oportunidade de atualização na atenção obstétrica e perinatal. Um amplo conjunto de materiais está disponível, desde artigos recentemente publicados até protocolos, normas, vídeos, aulas, iniciativas e experiências nacionais e internacionais exitosas. “Esperamos que o conteúdo da página venha inspirar profissionais e gestores para o desenvolvimento de iniciativas efetivas voltadas para a melhoria da saúde materna”, diz a pesquisadora Lenice da Costa Reis, que colaborou para a construção da página.
 
Lenice chama a atenção para a diversidade dos produtos disponibilizados nessa primeira versão. “Os artigos selecionados e distribuídos nas sessões que compõem a Página visam trazer um panorama abrangente sobre o que tem sido objeto de estudo e os avanços na melhoria da qualidade do cuidado obstétrico”, afirma.
 
Temas relevantes em torno das principais causas de morte materna e near miss materno (situações em que mulheres apresentam complicações potencialmente letais durante a gravidez, parto ou puerpério e só sobrevivem em razão do acaso ou do cuidado de saúde prestado), como hipertensão arterial/eclâmpsia, infecção puerperal, hemorragia obstétrica e complicações do aborto inseguro, estarão sempre em foco nessa Página. Medidas de prevenção dessas situações também são objeto de interesse, pois, segundo a pesquisadora, existem muitas intervenções altamente efetivas e simples que podem e devem ser adotadas para melhorar a qualidade da atenção à saúde da mulher.
 
“No Brasil, quase todos os partos são realizados em serviços de saúde. É imprescindível que estes tenham uma estrutura adequada, equipes treinadas e que utilizem protocolos atualizados e embasados nas melhores evidências cientificas disponíveis. Oferecer atenção adequada no momento oportuno é a chave do sucesso”, finaliza Lenice.
 
 
Fonte: Isis Breves / Ascom Proqualis

Ministério da Saúde vai uniformizar uso de medicamentos pós-exposição ao HIV

A terapia com medicamentos pós-exposição ao HIV terá novas recomendações para atendimento. O Ministério da Saúde colocou em consulta pública o Protocolo de Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para Infecção pelo HIV
 
O documento ficará à disposição dos profissionais de saúde e público em geral para sugestões por um mês. A proposta foi apresentada à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), que aprovou o texto e o disponibilizou para a contribuição da sociedade.
 
Disponível desde a década de 90 no Sistema Único de Saúde (SUS), a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) foi implantada, inicialmente, para os profissionais de saúde, como prevenção. O procedimento é usado em casos de acidentes de trabalho, em que os profissionais são expostos a materiais contaminados ou que têm a luva perfurada por objetos cortantes no trato com paciente soropositivo. Em 2011, a PEP foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2012, a profilaxia foi ampliada a qualquer acidente sexual, como o não uso ou rompimento do preservativo.
 
Como novidades, o novo documento apresenta a recomendação de esquema único de antirretrovirais para todos os tipos de PEP e a redução do tempo de acompanhamento dos pacientes, de seis para três meses. Outra proposta apresentada pelo documento é a extinção das diferentes categorias de profilaxia (acidente ocupacional, violência sexual e PEP sexual) para um só tipo de PEP e o estabelecimento de critérios objetivos para indicação de PEP. Estas medidas simplificarão a prescrição da profilaxia.
 
Após a consulta pública e avaliação de todas as contribuições, o protocolo será analisado novamente pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Desde 2010, a oferta de PEP quase dobrou, passando de 12 mil tratamentos para 22 mil em 2014.
 
O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, explica que os procedimentos anteriores tinham uma diversidade de esquemas de medicações que acabavam por criar dificuldades na utilização nos serviços locais não especializados. “A nova proposta aprimora a atenção, uniformizando o tratamento, o que irá facilitar, não só a dispensação para os profissionais de saúde, mas também ampliação do acesso da população a esse procedimento”, destacou o diretor.
 
O medicamento deve ser usado em, até 72 horas, após a exposição ao vírus. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir com ritonavir).
 
Cenário da Epidemia
Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano. O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2003, para 5,7 casos em 2013. O público jovem é o que apresentou maior taxa de detecção da doença, de acordo com o Boletim Informativo de 2014, passando de 9,6 por 100 mil habitantes para 12,7 por 100 mil pessoas em 2013.
 
Tratamento
Entre 2005 e 2014, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de pacientes soropositivos com acesso ao tratamento com antirretrovirais no país, passando de 165 mil (2005) para 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes com HIV/aids. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.
 
A rede de assistência conta hoje com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Além disso, gradualmente, as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção aos pacientes vivendo com aids e HIV.

Manicoré (AM) ganha primeira Unidade Básica de Saúde Fluvial

Foto: Rodrigo Numes/ MS
Foto: Rodrigo Numes / MS
A população de 230 comunidades ribeirinhas próximas ao município de Manicoré (AM) será beneficiada com a primeira Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF) da região. Para a instalação da unidade, que levará assistência para mais de 28 mil moradores, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,7 milhão
 
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou na última sexta-feira (29), em Manicoré (AM), da inauguração da embarcação que disponibilizará atendimento médico, odontológico e de enfermagem, vacinação e realização de exames laboratoriais.
 
“São 230 comunidades que antes tinham que se deslocar para atendimento médico e que a partir de agora é a Unidade Básica de Saúde que irá até local onde essa população mora. A unidade fluvial reforçará o atendimento na Atenção Básica, capaz de resolver até 80% dos problemas de saúde dos moradores da região”, destacou o ministro Chioro.
 
A embarcação contará com equipes de Saúde da Família Fluviais formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, técnico bucal, bioquímico e técnico de laboratório, além de ser equipada com os materiais necessários para atender à população da Amazônia Legal e Pantanal Sul Mato-Grossense. Essa unidade beneficiará às comunidades ribeirinhas dos rios Madeira, Manicoré, Atininga, Marmelos e Matura.
 
As UBSF fazem parte da Política Nacional de Atenção Básica e respondem pelas especificidades destas regiões, garantindo saúde de qualidade e o devido cuidado médico às populações locais. Entre 2011 e 2014, foram contempladas 64 propostas para construção de UBSF na Amazônia Legal, sendo 26 para o estado do Amazonas no valor de R$ 33 milhões, beneficiando 25 municípios. Esta é a segunda unidade fluvial do estado e a expectativa é que sejam inauguradas outras 11, no Amazonas e no Pará, até o fim de 2015.
 
Atualmente, o município de Manicoré (AM) tem cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS) em funcionamento, cobrindo 71% da população. São dez equipes de saúde da família, 144 agentes comunitários de saúde e sete equipes de saúde bucal trabalhando para levar assistência médica de qualidade a quem precisa na região. Somente para o município de Manicoré, são repassados, mensalmente, R$ 236,1 mil para a Atenção Básica, principal porta de entrada dos cidadãos no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Atenção básica
O Ministério da Saúde já destinou R$ 5,6 bilhões para construção e ampliação de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) em mais de 5 mil municípios brasileiros. Criada em 2011, a iniciativa permite que sejam firmadas parcerias com os municípios para que os gestores locais possam estruturar seus postos de saúde e oferecer melhor atendimento à população.
 
O Ministério da Saúde tem como prioridade o fortalecimento da Atenção Básica, com capacidade para solucionar até 80% dos problemas de saúde da população. Em 2002, o governo federal destinava R$ 3,2 bilhões à Atenção Básica. Em 2014, o investimento alcançou R$ 20 bilhões. O número de Unidades Básicas de Saúde no Brasil também cresce a cada ano. Em 2010, havia 32.812 unidades. Hoje, são 40.648.
 

O impacto da legibilidade das informações médicas

A dificuldade de compreensão pode comprometer os processos de diagnóstico

Como os dados muitas vezes são redigidos à mão, os riscos de interpretação equivocada e dificuldade de entendimento por outros especialistas são altos. A grafia complicada pode chegar a impactar negativamente a qualidade do atendimento oferecido, fazendo com que o paciente tome dosagem errada do medicamente ou até levá-lo ao óbito.

Uma lei de 1973 e o Código de Ética Médica, editado pela resolução nº 1.246/88 do Conselho Federal de Medicina, trazem cláusulas com o objetivo de evitar os erros de interpretações que podem ser gerados pela ilegibilidade em um laudo médico, porém, a falta de fiscalização impede que esses erros sejam mitigados. No entanto, a legislação e o código de ética não trazem bem claro o que vem a ser uma letra legível, o que dificulta a criação de um consenso no assunto.

Hoje, enfermeiros, farmacêuticos ou outros profissionais da área da saúde são os responsáveis por tentar “traduzir” essas receitas ilegíveis, afinal, é muito raro o caso de pacientes que voltam ao médico para entender a letra do médico.

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) entra em cena como a solução para todos os perigos e desvantagens trazidos pelos modelos tradicionais de papel. Além de congregar o histórico de informações médicas do paciente, o PEP armazena os dados em um único local com a eficiência e o sigilo necessários, otimizando o acesso, que pode ser feito de qualquer local e a qualquer momento.

Seguro e funcional, já que elimina extravios e estimula o preenchimento correto dos dados, um prontuário eletrônico também oferece a rastreabilidade ao controlar últimas ações e usuários do sistema.
 
Saúde Business / Guia da Pharmacia

Desinformação atrasa diagnóstico da artrite reumatoide

Estudos mostraram que a artrite reumatoide leva ao menos três meses para começar a comprometer as articulações
Estudos mostraram que a artrite reumatoide leva ao menos
 três meses para começar a comprometer as articulações
Tratamento logo no início dos sintomas é imprescindível para evitar a deformação das articulações; veja sinais da doença
 
O equivalente à população de Belo Horizonte sofre de artrite reumatoide no Brasil. Mais de dois milhões de brasileiros são acometidos da doença autoimune que ataca as articulações do corpo e pode deformar mãos e pés se não diagnosticada a tempo e tratada corretamente. Difusos, porém, os sinais confundem médicos e atrasam o diagnóstico.
 
Da alçada de reumatologistas, 25% dos doentes demoram ao menos dois anos para chegar a esse especialista e ser corretamente diagnosticado. Convivendo com dores articulares fortes, o mais óbvio para a pessoa é procurar um ortopedista. Por sua vez, ele passa a investigar possíveis traumas e pode até mesmo recomendar fisioterapias para melhorar a dor, muitas vezes sem desconfiar que o problema pode ser muito mais grave.
 
Mais comum de surgir por volta dos 40 anos, a artrite reumatoide costuma atacar mais as mulheres. Além disso, uma pesquisa encomendada pela farmacêutica Pfizer mostrou que 51% das pessoas com essa doença autoimune sentem dificuldade em fazer tarefas simples do dia a dia. Abrir um pote de geleia? É quase impossível para quem tem as articulações comprometidas pela doença.
 
Tratamento
O coordenador do Núcleo de Reumatologia do Hospital Sírio-Libanês, Cristiano Zerbini, explica que estudos mostraram que a artrite reumatoide leva ao menos três meses para começar a comprometer as articulações. Esse tempo é o que se chama de “janela de oportunidade”, o período ideal para diagnosticar e começar o tratamento, sem dano às articulações.
 
Veja sinais da doença:

1. Dores fortes e rigidez nas articulações

2. Articulações inchadas e vermelhas

3. Rigidez matinal: dificuldade para se mexer as articulações pela manhã

4. Fadiga

5. Dor na mandíbula
 
O tratamento da artrite reumatoide, porém, se dá em fases. O medicamento precisa impedir que o próprio sistema imune da pessoa ataque as articulações. Um dos mais antigos medicamentos modificadores do curso da doença reumática ainda está em uso atualmente. Barato, é o primeiro remédio receitado pelos médicos. Algumas pessoas, no entanto, acabam não respondendo bem a esse medicamento e, no final da década de 90, foram desenvolvidos remédios biológicos que ajudaram os portadores de artrite reumatoide a melhorarem dos sintomas e chegarem praticamente à remissão.
 
Porém, algumas pessoas passaram a não responder mais aos medicamentos biológicos e, a partir de então, não havia outra forma terapêutica que não trouxesse danos ao paciente. Os corticoides, por exemplos, são muito eficazes para melhorar a dor e o inchaço do doente, mas, a longo prazo, causam inúmeros danos ao organismo.
 
Um novo remédio, no entanto, chega nas mãos dos médicos para preencher essa última lacuna. Sintético e mais barato que o biológico – embora custe em média R$ 3.500 para um mês de tratamento -, o citrato de tofacitinibe inibe seis mecanismos que causam a inflamação no corpo, contra apenas um dos medicamentos biológicos. Cada médico, porém, é que avalia se o portador de artrite reumatoide deve usar esse remédio.
 
iG

Conheça 8 mitos e verdades sobre hemorroidas e evite o problema

Fazer muita força para evacuar e não comer fibras ou beber bastante água aumentam chances de desenvolver hemorroidas
Fazer muita força para evacuar e não comer fibras ou beber
 bastante água aumentam chances de desenvolver hemorroidas
Passar horas sentado no vaso sanitário, tomar laxante com frequência e não ter uma alimentação equilibrada podem causar hemorroidas? Confira a seguir e se previna
 
Assunto que não entra na pauta nas rodas de amigos, falar sobre hemorroidas ainda é um tabu. Apesar de dados da Organização Mundial da Saúde apontarem que 50% da população mundial apresentará sintomas do problema em alguma época da vida, muitos não se cuidam para poder evitá-lo.
 
Um hábito que aumenta a chance de desenvolver hemorroidas é ficar longos períodos sentado no vaso sanitário, por exemplo. Outros hábitos ruins, como usar laxativos com frequência, fazer muita força para evacuar e não comer fibras ou beber bastante água – e com isso favorecer a prisão de ventre -, podem aumentar a pressão dentro das veias, fazendo com que elas se dilatem, causando as hemorroidas.
 
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), Ronaldo Salles, há dois tipos de hemorroidas, as internas e externas. “As internas são as mais problemáticas, pois podem se tornar grandes veias dilatadas e sair no ânus depois de uma evacuação. O sintoma mais comum é ter sangue na evacuação”, conta. Já as externas, diz o médico, acontecem por causa de um rompimento de uma veia externa, formando um hematoma ou trombose no formato de uma pequena bola.
 
Quem apresenta algum dos principais sintomas das hemorroidas, como coceira, ardência e dor na região anal, além de sangramento, deve procurar um proctologista para tratamento.
 
“Há muitos métodos ditos não cirúrgicos, como esclerose, ligadura elástica, infravermelho e outros. São feitos no consultório, sem anestesia e considerados intervenções de pequeno porte”, diz o presidente da SBCP.
 
Como cuidar
Segundo Salles, cerca de 80% das fezes são constituídas por água. “Quanto mais água, mais macias elas serão. As fibras ajudam a reter essa água nas fezes, por isso são essenciais para o bom funcionamento do intestino”, recomenda. Frutas, verduras e legumes são boas fontes de fibras. Entre as frutas, a ameixa é uma campeã em fibras, mas abacate, manga, abacaxi, mamão e laranja também são ótimas opções. Já as verduras de cor verde escura contêm uma boa quantidade desse retentor de água. “Nozes, avelãs e uva passa também são boas escolhas”, diz o coloproctologista.
 
Alguns mitos, no entanto, acabam atrapalhando o entendimento sobre a doença.
 
Confira a seguir:
 
Pimenta ou comida apimentada causa hemorroidas: mito. “Não há nenhum estudo científico que comprove essa crença”, afirma Salles. No entanto, para quem já está com hemorroidas, é prudente evitar a pimenta, já que é um condimento irritante para tecidos inflamados.
 
Sentar em lugares quentes causa hemorroida: mito. O simples fato de sentar em lugares quentes não causa hemorroidas.
 
Hemorroidas podem se transformar em um câncer: mito. “Nunca, são duas doenças distintas”, afirma o médico. Ele conta que ela pode se complicar para uma trombose, mas jamais para um câncer.
 
Prisão de ventre causa hemorroidas: verdade. “É um dos principais fatores de agravamento”, diz Salles. Manter uma boa dieta ajuda a evitar o problema.
 
Passar muito tempo sentado no vaso sanitário causa hemorroidas: verdade. Quem tem predisposição a ter o problema deve evitar passar muito tempo sentado no vaso sanitário.
 
Uso excessivo de papel higiênico causa hemorroida: mito. Esse equívoco surgiu por causa da fricção do papel higiênico no ânus, mas é infundado.
 
Mulheres grávidas têm mais propensão ao problema: verdade. “A pressão exercida na região pélvica e o aumento de peso podem facilitar o surgimento do problema”, diz o médico. Além disso, mulheres amamentando precisam tomar cuidado, já que se perde muita água para fabricar o leite materno.
 
Sexo anal causa hemorroidas: mito. “Ele pode provocar fissuras e pequenos traumas, mas não hemorroidas”, conta o coloproctologista.

iG

Farmacêutica cria “pílula robótica” que substitui injeção

A farmacêutica suíça Novartis está elevando sua aposta em tecnologias inteligentes, colaborando com a startup norte-americana em uma “pílula robótica” para drogas complexas de biotecnologia que normalmente teriam que ser administradas via injeções
 
A Rani disse que realizará estudos de viabilidade durante os próximos 18 a 24 meses para avaliar como medicamentos biológicos seletos da Novartis podem ser transferidos para a corrente sanguínea usando seu dispositivo exclusivo.
 
A cápsula da Rani, que é engolida como uma pílula normal, contém agulhas minúsculas feitas de açúcar que são empurradas contra a parede do intestino para administrar a droga.
 
A companhia norte-americana, cujos apoiadores incluem a unidade de capital de risco do Google, acredita que sua tecnologia em estágios iniciais pode ser usada com insulina e uma série de outros medicamentos injetáveis, incluindo tratamentos para artrite reumatoide, psoríase e esclerose múltipla.
 
Exame

Adolescente é hospitalizada na Escócia após participar do "Desafio do Paracetamol"

Uma “brincadeira” letal que está se popularizando entre adolescentes do Reino Unido tem deixado pais e médicos preocupados. O Desafio de Paracetamol, difundido pelas redes sociais, está encorajando jovens a tomarem doses altíssimas do analgésico
 
Apesar de ser usado comumente para tratar dores no corpo e sintomas de gripe, o paracetamol, em doses grandes, pode causar danos no fígado, hemorragia, lesões cerebrais e levar até mesmo à morte.
 
Departamentos de polícia e escolas já emitiram alertas aos responsáveis sobre o potencial letal da competição, que tem sido divulgada principalmente em grupos e páginas do Facebook e pelo Instagram.
 
A perigosa moda ganhou a atenção das autoridades depois que uma adolescente de East Ayrshire, na Escócia, foi hospitalizada.
 
“Nós ouvimos falar sobre o #desafiodoparacetamol. NÃO se envolvam com isso. Pode causar danos no fígado, insuficiência renal e morte”, apelou o Departamento de Polícia de Coatbridge no Twitter.
 
Segundo o secretário de Educação do Conselho de East Ayrshire, Alan Ward, jovens estão desafiando uns aos outros pelo Instagram e pelo Facebook a tomarem quantidades excessivas de paracetamol.
 
“Estamos pedindo aos pais que monitorem as atividades de seus filhos nas redes sociais. Estamos alertando-os para que conversem com as crianças sobre os perigos do paracetamol e que as desencoragem de participar de qualquer atividade de apoio a essa moda”, disse Ward à rede ITV News.
 
Charlotte Yousaf, uma estudante da cidade de Leeds, no norte da Inglaterra, morreu aos 19 anos, em 2011, depois de uma overdose de paracetamol. Sua mãe, Mandy Yousaf, fez um apelo, nesta quinta-feira, para que adolescentes não participem da perigosa brincadeira. Segundo os pais de Charlotte, a menina só apresentou sintomas da intoxicação dias depois de ter tomado as pílulas. Sua vida poderia ter sido salva com um transplante, se os sinais não tivessem aparecido tarde demais.
 
“Agora você vê adolescentes se desafiando, por uma clara pressão dos colegas. Eles obviamente não sabem o que estão fazendo. Minha mensagem a eles é: não terminem como minha filha”, declarou Mandy ao jornal The Mirror.
 
O Globo

Notificações de casos de grávidas com sífilis aumentam 1.047%

Foto: Reprodução da Internet
Melhora na capacidade de se diagnosticar doença é um dos fatores de crescimento
 
Em oito anos, explodiu o número de notificações de sífilis em bebês e em gestantes no País, conforme dados do Ministério da Saúde. Segundo especialistas, a alta está associada à melhoria nos sistemas de diagnóstico, mas, principalmente, ao aumento do sexo desprotegido.
 
O número de grávidas com a doença passou de 1.863 em 2005 para 21.382 em 2013, alta de 1.047%. Já o número de notificações de sífilis congênita, quando a mãe passa a doença para o bebê, subiu de 5.832 para 13.705 no mesmo período, crescimento de 135%.
 
Segundo o Ministério da Saúde, a alta se deve ao maior acesso das gestantes ao pré-natal, o que aumenta o número de casos diagnosticados.
 
Lumena Furtado, secretária de Atenção à Saúde do ministério, diz que eles estão “em um processo de aprimoramento do sistema de detecção, então não posso concluir automaticamente que o aumento de notificações significa aumento da incidência da doença”.
 
— Nosso compromisso principal é fortalecer a atenção básica para detectar a doença precocemente e oferecer o tratamento à gestante.
 
Ela cita um estudo feito pela pasta que mostra queda de quase 50% na prevalência da doença em gestantes entre 2004 e 2011.
 
Para infectologistas, no entanto, embora a melhoria no sistema de detecção tenha contribuído para o aumento de notificações, o número de pessoas infectadas de fato vem crescendo.
 
Regina Célia de Menezes Succi, infectologista pediátrica e professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, disse que cuida de crianças com sífilis e esse aumento é verdadeiro.
 
— Ele está relacionado com a maior prática do sexo casual sem o uso da camisinha, o que deixa a pessoa mais exposta à sífilis e a outras doenças sexualmente transmissíveis.

Adultos
Para Francisco Ivanildo de Oliveira Júnior, infectologista e supervisor da equipe médica do ambulatório do Instituto Emílio Ribas, o crescimento de notificações entre gestantes e bebês indica uma alta de casos também na população em geral.
 
— Embora não tenha estatísticas da doença em adultos, a gente sabe que está crescendo por meio da prática clínica, com o aumento de casos tanto no ambulatório do Emílio Ribas quanto nos relatos de colegas de diversas especialidades que têm feito esse diagnóstico. A notificação de sífilis em adultos só passou a ser obrigatória em outubro do ano passado.
 
R7

Anvisa suspende lotes do medicamento Ibuprotrat e do Plasma Lyte

A Anvisa determinou a suspensão, comercialização e uso dos lotes nº 28293, 28294 e 28295 do medicamento Ibuprotrat (Ibuprofeno), 50 mg/ml produzido pela empresa Natulab Laboratório S/A. O produto é utilizado como anti-inflamatório
 
Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Adolfo Lutz revelou resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto dos três lotes do medicamento.
 
A medida está na Resolução nº 1.574 /2015, publicada nesta sexta-feira (29/5) no Diário Oficial da União (DOU).
 
Plasma Lyte
A Agência também determinou a suspensão de três lotes do medicamento Plasma Lyte (cloreto de sódio + gliconato de sódio + acetato de sódio tri-hidratado + cloreto de potássio + cloreto de magnésio), de uso pediátrico.
 
Os lotes nº PR197P0 (válido até 28/01/2016); PR197R0 (válido até 30/01/2016) e PR197W9 (válido até 04/02/2016) são produzidos pela empresa Baxter Hospitalar Ltda. O laboratório informou à Anvisa o recolhimento voluntário dos produtos. Isso porque o fabricante identificou formação de precipitados/partículas nos lotes suspensos.
 
A medida está na Resolução nº 1573 /2015, publicada nesta sexta-feira (29/05) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Anvisa suspende comercialização de produtos sem registro

A Anvisa determinou a suspensão, comercialização e uso de Make Over Profissional - 2 - D'Pantenol e Queratina fabricado pela empresa Indústria e Comércio de Cosméticos Straight Hair Ltda. O produto não possui registro na Agência
 
A medida está na Resolução nº 1.572 /2015, publicada nesta sexta-feira (29/5) no Diário Oficial da União (DOU).
 
A Agência também determinou que o site www.glukdermsp.com.br pare de divulgar e comercializar toda linha Glukderm.
 
Os produtos, que não tem registro na Agência, alegam tratar psoríase, úlceras e queimação.
 
A medida está na Resolução nº 1.579 /2015, publicada nesta sexta-feira (29/5) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA