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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Remédios antigos - Capivarol



1925

"Sonhei com Nossa Senhora Aparecida e ela me mostrou um vidro de remédio para a maleita. Graças a Deus minha filha melhorou". O depoimento, em tom emocional e testemunhal, é de uma dona-de-casa do interior maranhense e faz parte do texto publicitário para o Tônico Capivarol divulgado no Almanack Capivarol de 1933.

Fabricante: Laboratório Farmahaz Beta Atalaia, também do Rio de Janeiro, que entre outros produtos fabrica o Capivarol, composto de catuaba, guaraná e óleo de capivara.


Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida

Mineral é essencial para fortalecer o sistema imunológico

Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo.

A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista.

Papel no organismo

O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach.

De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada.

O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer.

Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor.

Nutrição infantil

O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco.

"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarreia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco.

Idade            Homens   Mulheres
1 a 3 anos       3,0 mg    3,0 mg
4 a 8 anos       5,0 mg    5,0 mg
9 a 13 anos     8,0 mg    7,0 mg
14 a 50 anos   8,0 mg    7,0 mg
> 50 anos      11,0 mg    8,0 mg

Sintomas da falta de zinco

Como o zinco atua em diversas funções de nosso corpo, a falta dele tem consequências, como fragilidade do sistema imunológico, ferimentos que não cicatrizam, dificuldade de sentir gosto salgado de alimentos, problemas na pele (psoríase), aumento dos níveis de glicose no sangue, pele seca e amarelada e mau funcionamento do fígado.

"Entre todos esses problemas, o que mais preocupa é o efeito que a falta de zinco provoca sobre o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique muito mais exposto a todas as doenças infecciosas", explica a nutricionista.

Fontes de zinco

Uma alimentação balanceada fornece as quantidades diárias de zinco para que nosso corpo fique protegido. Os alimentos
campeões desse nutriente são as ostras, mas outras fontes mais comuns podem fazer parte de nosso cardápio diário.

"Uma dieta com oleaginosas, como nozes e castanhas, todos os tipos de carne, arroz e pão integrais já faz o nosso sistema imunológico funcionar melhor", diz a nutricionista. Além desses alimentos, a semente de abóbora, aveia, feijão e leite integral também são boas fontes desse mineral.

Mas, em alguns casos, apenas a alimentação não consegue fornecer ao corpo a quantidade que falta de zinco. "Alimentos são sempre a melhor opção, mas em alguns casos, com o aconselhamento de um médico, é necessário investir nos suplementos para atingir as doses diárias desse mineral", diz Natalia Lauterbach.

Além disso, de acordo com a nutricionista, pessoas que sofrem com acrodermatite enteropática (falta de absorção de zinco pelo intestino), diabetes, transtornos alimentares, doenças intestinais e doenças renais podem precisar de suplementos de zinco para compensar a falta de absorção causada por esses problemas.

Alimento                   Peso   Quantidade de zinco (mg)
Ostras                        86 g                38
Nozes                        100g               4,0
Castanhas                  100g               4,0
Carne bovina             130g               4,0
Carne de frango         180g               1,5
Arroz integral              40g               1,0
Farelo de aveia           94g               2,9
Leite integral             240g               1,0
Feijão                          50g               1,15
Semente de abóbora    20g               1,3
Pão integral                 80g               1,6

De acordo com o U.S. Department of Agriculture, várias porções de alimentos devem ser combinadas para que a cota diária do mineral seja atendida. Para ilustrar esta recomendação, podemos dizer que uma porção de carne bovina (4 mg de zinco), duas de arroz integral (2 mg), e duas de leite (2 mg) por dia fornecem no total 8 mg de zinco, o que representa o consumo indicado para adolescentes e adultos.

Consumir durante o dia uma porção de pão integral (1,6 mg), farelo de aveia (2,9 mg) duas porções de arroz integral(2,0 mg), feijão (1,15mg) uma de carne de frango (1,5mg) já é o suficiente para um adulto atingir as quantidades recomendadas desse mineral.

Excesso também faz mal

Mesmo que esse mineral seja essencial para o nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas), pode fazer mal à saúde. Isso acontece por causa da relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. "Quando os níveis de zinco estão muito altos em nossa corrente sanguínea, a quantidade de cobre diminui, deixando a pessoa com deficiência desse outro mineral", explica a nutricionista.

Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. "Por isso, antes de tomar suplementos, é preciso saber se eles são realmente necessários e qual a dose indicada", diz a especialista.

Humor - Técnicas de Exame de Próstata

Uso de sabonetes antibacterianos pode causar alergia

Produtos como pastas de dentes e plásticos também são prejudiciais

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, crianças superexpostas a sabonetes antibacterianos contendo a substância triclosan podem sofrer com alergias.



Em adultos, a maior exposição a níveis elevados de bisfenol A, substância presente em embalagens
plásticas, afeta negativamente o sistema imunológico.

O triclosan é um composto químico muito usado em produtos como sabonetes antibacterianos, pastas de dentes, canetas, sacos de fraldas e dispositivos médicos. Já o bisfenol A (BPA) é encontrado em muitos plásticos, e usado, por exemplo, como um revestimento protetor dos recipientes de comida enlatada.

Para chegar a tais conclusões, os pesquisadores compararam os índices de BPA e triclosan presentes na urina com os níveis de anticorpos e com diagnósticos de alergias em uma amostra representativa da população de adultos e crianças acima de seis anos de idade.

Os cientistas também descobriram que pessoas com idade até 18 anos com altos níveis de triclosan eram mais suscetíveis de apresentar alergias e febre do feno.

Os resultados apóiam a tese de que viver em ambientes muito limpos e higiênicos pode afetar a nossa exposição a micro-organismos que são benéficos para o desenvolvimento do sistema imunológico. O triclosan pode mudar os microrganismos aos quais estamos expostos de tal forma que o desenvolvimento do sistema imune na infância é afetado. Recentemente, o uso de Bisfenol-A em mamadeiras foi proibido na Europa.

Você é vítima da alergia?

Atualmente 5% das pessoas sejam alérgicas a um ou mais alimentos ou substâncias, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A alergia nada mais é do que a intolerância do organismo para certos agentes físicos, químicos ou biológicos, aos quais ele reage de forma exagerada.

O que acontece é que as células do sistema imunológico às vezes confundem uma substância alimentar com invasores perigosos. Nesses casos, o organismo pode desencadear reações alérgicas que vão de simples coceiras até problemas respiratórios graves. Um dado que surpreende é que os maiores causadores da alergia não são alimentos exóticos, mas aqueles que fazem parte da nossa dieta diária, como ovo, leite, trigo, entre outros.

Quanto mais proteína tiver o alimento, maiores são as chances de desencadear uma alergia, isto é, na hora da digestão as moléculas de proteína são as mais difíceis de serem "quebradas" e, às vezes, entram inteiras na corrente sanguínea - e o mesmo vale para substâncias industrializadas.

Resultado: as células do sistema imunológico confundem essas moléculas com corpos estranhos, como vírus e bactérias, e acabam atacando. É esse confronto desencadeia as reações alérgicas.

Bactéria E.coli mata bebê de 2 anos na Alemanha

O restante da família também adoeceu, porém se recupera, segundo as autoridades

Um bebê alemão de 2 anos tornou-se hoje a primeira criança a morrer por causa de um surto de uma cepa virulenta da bactéria Escherichia coli (E.coli). Com isso, subiu para 37 o número de mortes causadas pela bactéria na Europa.

A criança morreu em um hospital em Hannover, após se infectar com a E.coli enterohemorrágica (EHEC), informaram autoridades na Baixa Saxônia, um Estado do norte da Alemanha. O restante da família também adoeceu, porém se recupera, segundo as autoridades.

Quase todas as mortes pela E.coli ocorreram na Alemanha. A única vítima fora do país foi uma mulher na Suécia, que havia retornado recentemente de uma viagem ao território alemão. Já foram registradas 3.255 pessoas que adoeceram por causa da bactéria, em 14 países europeus e também nos Estados Unidos e no Canadá, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). De todos esses casos, apenas cinco não ocorreram em pessoas que haviam visitado recentemente a Alemanha.

O Instituto Robert Koch, agência nacional de doenças alemã, informou hoje que o número de novas infecções tem caído nos últimos dias. De todos os infectados, 782 apresentam quadros graves. As informações são da Dow Jones.

Paciente não vê problema em relações conflituosas

Estudos mostram que os pacientes tendem a não se importar se o médico recebe dinheiro dos laboratórios.

"A pessoa se sente pressionada a ser generosa. Não quer demonstrar que desconfia do médico, mesmo se a situação não lhe favoreça", diz Sunita Sah, pesquisadora da Universidade Duke.



Em uma recente conferência sobre conflitos de interesse na escola de direito de Harvard, o psicólogo Mahzarin Banajim afirmou que o problema central é a certeza que temos de estar no comando de nossas decisões.

"A psicologia e as ciências cognitivas têm mostrado que grande parte da nossa tomada de decisão ocorre inconscientemente."

Francesca Gino, da escola de economia de Harvard, descobriu em seus estudos que as pessoas que usam medicamentos prescritos por médicos particulares são ainda menos propensas a reconhecer os conflitos de interesse.

"Embora a maioria de nós reconheça que os conflitos são, em tese, um problema, não queremos reconhecê-los em pessoas que conhecemos e que julgamos como boas e inteligentes", disse.

Estudos na área oncológica confirmam essa hipótese.

Um trabalho publicado no "New England Journal of Medicine" mostrou que pacientes com câncer não se importam se seus médicos recebem dinheiro dos fabricantes de medicamentos, desde que o tratamento funcione.

Para Eric Campbell, da escola médica de Harvard, falta conhecimento aos pacientes sobre os efeitos dessas relações conflituosas.

Americanos esterilizados em programa de eugenia lutam por indenização

Em 1968, nos Estados Unidos, Elaine Riddick foi violentada por um vizinho que ameaçou matá-la se ela relatasse o ocorrido a alguém.

Criada em ambiente cercado de abusos, filha de pais violentos, na empobrecida cidadezinha de Winfall, na Carolina do Norte, a adolescente tinha 13 anos de idade.


Elaine Riddick engravidou ao ser violentada por um vizinho e foi esterilizada após o parto

Nove meses mais tarde, quando estava no hospital, dando à luz uma criança --fruto do crime de que tinha sido vítima-- Riddick foi violentada pela segunda vez, agora pelo Estado, ela diz.

Uma assistente social que a tinha declarado "mentalmente fraca" pediu ao Eugenics Board --órgão americano encarregado de implementar no país as ideologias da Eugenia-- que esterilizasse a adolescente.

Hoje tida como uma falsa ciência, a Eugenia foi um dos pilares do Nazismo na Alemanha e chegou a ser considerada um ramo respeitável das Ciências Sociais.

O termo quer dizer "bom nascimento" e foi criado em 1883 pelo britânico Francis Galton. A ideologia propunha o estudo de agentes capazes de melhorar ou empobrecer as características raciais de gerações futuras, física ou mentalmente.

Mais de 60 mil americanos foram esterilizados, muitos contra a vontade, como parte de um programa que terminou em 1979. Seu objetivo, na prática, era impedir que pobres e deficientes mentais procriassem.

Décadas mais tarde, o Estado americano da Carolina do Norte está considerando indenizar as vítimas.

COERÇÃO

As autoridades da Carolina do Norte forçaram a avó de Riddick a escrever um "x" no formulário de autorização. Após fazer o parto do bebê por cesariana, os médicos esterilizaram Riddick.

"Mataram meus filhos", ela diz. "Mataram os meus antes de chegarem", diz Riddick, que sofreu décadas de depressão e outras doenças, e hoje tem 57 anos.

Quase 40 anos após a última pessoa ter sido esterilizada como parte do programa de Eugenia da Carolina do Norte, o Estado criou um grupo de trabalho para tentar localizar as 2.900 vítimas que, estima-se, ainda estariam vivas.

O grupo espera reunir as histórias pessoais das vítimas e recomendar ao Estado que lhes ofereça alguma forma de indenização. Entretanto, com as finanças públicas sob pressão, não está claro se o Legislativo vai concordar.

"Sei que não posso corrigir [a injustiça] mas ao menos posso reconhecê-la", disse o deputado estadual Larry Womble.

Ele espera "contar ao mundo que coisa horrenda o governo fez com jovens meninos e meninas".

O movimento de esterilização nos Estados Unidos foi parte de um amplo esforço para "limpar" a população do país de características considerados indesejadas.

Entre as políticas adotadas estavam evitar a mistura de raças e o estabelecimento de cotas de imigração rigorosas para europeus do leste, judeus e italianos.

Um total de 32 Estados americanos aprovaram leis permitindo que as autoridades esterilizassem pessoas consideradas não aptas a procriar, começando com a Indiana, em 1907. O último programa terminou em 1979.

As vítimas foram criminosos e jovens delinquentes, homossexuais, mulheres de tendências sexuais tidas como "anormais", pessoas pobres recebendo ajuda do Estado, epiléticos ou pessoas com problemas mentais.

Em alguns Estados, as grandes vítimas do programa foram populações de origem africana e hispânica.

PURITANISMO

Segundo historiadores, as esterilizações, aparentemente feitas com o "consentimento" de vítimas e familiares, aconteciam, na prática, à base de coerção.

Camponeses analfabetos recebiam formulários para assinar, detentos eram advertidos de que não seriam libertados com seus corpos intactos, pais pobres eram ameaçados de perder assistência pública se não aprovassem a esterilização de filhas "depravadas".

Entre alguns dos pedidos de esterilização recebidos pelo Eugenics Board em outubro de1950 estavam:

--Uma jovem de 18 anos, separada do marido, que tinha "comportamento anti-social"
--Uma vítima de estupro, negra, com 25 anos, que apresentava "tendências sexuais anormais"
--Uma menina de 16 anos que tinha sido enviada para uma instituição do Estado por "delinquência sexual" e cuja tia havia dado "assinatura de consentimento"
--Uma mulher branca, casada, com três filhos, cuja família havia dependido do Estado por muitos anos, e que tinha um "histórico de casamentos com índios e negros"

Segundo o historiador e especialista em leis Paul Lombardo, da Georgia State University, a motivação por trás das medidas era a indignação com a ideia de que pessoas que haviam desrespeitado códigos de conduta sexual acabariam precisando de assistência pública.

"Nesse país, sempre fomos muito sensíveis a noções de histórias públicas de sexualidade inapropriada", disse. "É nossa formação puritana entrando em conflito com nosso senso de individualismo".

Os programas de esterilização também se baseavam em critérios raciais.

Segundo Lombardo, o discurso era: "Quanto menos bebês negros tivermos, melhor. Vão todos acabar dependendo de ajuda do Estado".

CAROLINA DO NORTE

Embora os especialistas calculem que milhares em vários Estados americanos tenham sido esterilizados como parte do programa no século 20, a Carolina do Norte se destacou por sua eficiência em implementar as medidas.

A maioria dos Estados promoveu esterilizações de detentos e pacientes em prisões e outras instituições.
Na Carolina do Norte, no entanto, assistentes sociais atuando na comunidade podiam fazer petições ao Estado para que indivíduos fossem incluídos no programa.

As autoridades de saúde calculam que dos 1.110 homens e 6.418 mulheres esterilizados na Carolina do Norte entre 1929 e 1974, cerca de 2.900 estejam vivos.

Hoje, vários Estados examinaram seu passado e fizeram pedidos oficiais de desculpas. No caso da Carolina do Norte, isso ocorreu em 2003. Mas alguns no Estado querem que o processo vá mais além.

O deputado estadual Larry Womble continua a fazer campanha por indenização monetária para as vítimas.

Com a crise nas finanças públicas, no entanto, há poucas chances de que legisladores aprovem um pedido de US$ 58 milhões em indenizações --US$ 20 mil para cada vítima.

Uma das pessoas envolvidas na campanha é Charmaine Cooper, diretora-executiva do grupo de trabalho Justice for Sterilization Victims Task Force, criado pelo Estado.

"Minha esperança é de que o Estado reconheça que nunca haverá um bom momento para indenizações".
Entre as vítimas que deverão prestar depoimento está Riddick, que hoje vive em Atlanta. Para ela, a perspectiva de uma indenização de US$ 20 mil é um insulto.

"Deus disse, sejam fecundos, multipliquem-se. Eles não pecaram apenas contra mim, pecaram contra Deus".

Mães de jovens mortas por overdose fazem campanha nos EUA

Mães de duas jovens mortas por overdose de remédios controlados estão participando de uma campanha educacional nos Estados Unidos sobre o perigo destas drogas.

Sarah Shay e Savannah Kissick eram amigas de escola em Morehead, no Estado de Kentucky, e como vários outros jovens americanos, ficaram viciadas em vários remédios que são vendidos legalmente no país.

Sarah morreu em 2006, aos 19 anos, enquanto Savannah sofreu uma overdose fatal três anos depois, quando tinha 22 anos.

As mães das duas amigas alertam para o aumento do uso de remédios controlados no país, que foi descrito pela Casa Branca como o problema relacionado a droga que mais cresce nos Estados Unidos.

O número de overdoses acidentais com remédios como os analgésicos hidrocodona e oxicodona e os ansiolíticos clonazepam e alprazolam já seria equivalente ao total de mortes causadas por heroína e crack nos anos 70 e 80.

LEGITIMIDADE

O fato de as drogas serem prescritas legalmente confere a elas uma legitimidade que, segundo as duas mães, encoraja os jovens a experimentar.

"Eu não acho que os jovens tenham a menor ideia da capacidade dessas substâncias causar dependência. Antes que eles percebam, estão dependentes", diz Karen Shay, mãe de Sarah.

Lynn Kissick, mãe de Savannah, diz receber telefonemas desesperados de outros pais com filhos viciados.

"Eu me lembro de falar com uma senhora ao telefone. Eu disse: 'Olha, se eu soubesse o que fazer, teria salvado a Savannah'."

CAMPANHA

A campanha que conta com a ajuda das duas mães é liderada pelo procurador-geral de Kentucky, Jack Conway.

Segundo ele, o Estado tem um problema sério com o abuso de remédios controlados e é difícil encontrar uma família que não seja afetada por essa questão. A dele não é exceção.

"Tivemos alguém que teve que lidar com isso", disse ele, sem querer entrar em detalhes. "Foi muito doloroso e abriu os olhos de algumas pessoas na minha família."

TRATAMENTO

Em todo o Kentucky, centros de reabilitação tentam lidar com o problema.

O programa do Shepherd's Shelter inclui dinâmica da recuperação, pensamento criminoso e prevenção de recaída.

Uma das internas, Lorraine, 26, passou anos dependente das pílulas e recorreu ao crime para alimentar o vício. Ela chegou a perder a guarda dos quatro filhos, mas agora diz estar pronta para recuperar as crianças.

Adam, que terminou o programa e agora trabalha como voluntário no centro de reabilitação, diz que costumava esmigalhar analgésicos como a oxicodona, misturá-los com água e injetá-los nas veias.

Segundo ele, os remédios controlados são populares porque são conseguidos com facilidade. Ele diz que a primeira prescrição pode ser por causa de uma ida ao dentista ou uma perna quebrada. A partir daí, seria simples conseguir uma nova receita.

"Todos nós poderíamos ter conseguido uma onda mais forte, mas é que é muito mais fácil conseguir remédios controlados."

CRIME

A onda de vício em remédios gerou também uma alta no crime em várias partes dos Estados Unidos.

Uma grande operação secreta que durou seis meses terminou com a prisão de dezenas de suspeitos de tráfico.

Muitos deles estariam vendendo oxicodona a partir dos chamados "moinhos de pílulas", pequenas farmácias localizadas em sua maioria no sul da Flórida que funcionam praticamente sem regulamentação e só aceitam dinheiro.

De acordo com um programa contra narcóticos de Kentucky, o Unite, a idade média em que se começa a tomar remédios no Estado é de apenas 11 anos.

A crise já está recebendo atenção nacional e a Casa Branca já requisitou que os fabricantes de certo tipo de analgésicos opióides se esforcem para informar melhor médicos e pacientes.

Lynn Kissick tem dúvidas sobre a eficiência da estratégia.

"Há muitos deles [médicos] que apenas escrevem e dizem 'aqui está'. E não importa se minha filha morrer por causa disso. Ou o seu filho. Eles não se importam. Não conhecem eles. Não faz diferença."

Médico entra aos berros em hospital durante visita do premiê

A visita do primeiro-ministro britânico, David Cameron, e do vice-premiê, Nick Clegg, a um hospital em Londres na terça-feira era para ser um marco na política de saúde do governo de coalizão.



veja "invasão" do médico em vídeo: http://www.bbc.co.uk/worldservice/emp/pop.shtml?l=pt&t=video&r=1&p=/portuguese/meta/dps/2011/06/emp/110615_cameron_hospital_dg.emp.xml

Em meio à conversa com pacientes e médicos, os dois líderes lançaram uma proposta de reforma da saúde pública do país.

Mas quem acabou roubando a cena foi um dos médicos, que entrou aos berros na ala onde Cameron e Clegg conversavam com um dos pacientes.

Ele estava indignado não com os políticos, mas sim com os cinegrafistas e jornalistas, que não tomaram precauções sanitárias em respeito aos pacientes, como dobrar as mangas das camisas.

Rapidamente, o premiê saiu em defesa do médico e pediu para os jornalistas "desaparecerem".

Os jornalistas disseram ter obtido permissão de uma das enfermeiras para entrar na ala sem lavar as mãos ou dobrar as mangas.

Já Cameron e Clegg tiveram que tomar as precauções, pois estariam em contato mais direto com o paciente.

Durante a visita ao Guy's Hospital, no sul de Londres, os dois líderes anunciaram novas propostas para reformar o sistema de saúde britânico. O governo quer economizar 20 bilhões de libras até 2015.

Australiana gera 19 bebês para casais inférteis com doação de óvulos

A australiana Faith Haugh já gerou 19 bebês para casais inférteis através da doação de óvulos, apesar de dizer não ter "nenhum instinto maternal".

Nos últimos 17 anos, ela passou por 42 ciclos de injeções de hormônios para aumentar a produção de óvulos com o único objetivo de ajudar pessoas com dificuldade de engravidar.

Newspix
Faith Haugh passou por 42 ciclos de injeções de hormônios para aumentar a produção de óvulos para doação


"Tudo começou quando eu vi um anúncio enorme no jornal de um casal que não conseguia ter filhos. Eu sabia que era fértil e decidi doar meus óvulos anonimamente", disse Haugh à BBC Brasil.

casal teve gêmeas e Faith decidiu doar mais óvulos para casais anônimos através de um hospital. Mais tarde, ela passou a ajudar casais que conheceu através de anúncios no jornal e grupos de infertilidade na internet.

"O engraçado é que não tenho nenhum instinto maternal. O que acontece é que eu tenho um excesso de óvulos de boa qualidade que iam para o lixo todo mês então decidi usá-los para ajudar os outros."

"Quando você conhece esses casais, eles estão tão nervosos que sempre acabam chorando no meio da conversa. Eles querem filhos desesperadamente. Vê-los assim estressados e alguns meses depois segurando um bebê nos braços é incrível", diz Haugh.

Haugh não recebe nenhuma compensação financeira pela doação. Ela diz que doar óvulos é como dar um presente a alguém e acha que dinheiro pode levar as pessoas a tomar esta decisão pelos motivos errados.

CASAL DOADOR

A australiana, que trabalha com atendimento ao consumidor e é casada com Glenn, um açougueiro de 46 anos, tem uma filha de 22 anos de outro relacionamento e é avó de uma menina de dois anos.

Ela diz que perguntou ao marido se ele queria filhos, apesar de não gostar de ficar grávida, mas disse que eles acabaram não tendo nenhum bebê já que ambos apreciam a liberdade que têm atualmente e a possibilidade de viajar e aproveitar a vida.

"Ser mãe não é só dar à luz, é abrir mão de muita coisa em nome dos filhos. Noites em claro, preocupação... Eu tenho muito respeito pelos casais que decidem fazer a fertilização in vitro", diz ela.

Faith diz também ter convencido o marido a doar sêmen. Ele é pai biológico de quatro crianças.

Enquanto no Brasil a doação de óvulos e sêmen só pode ser feita de forma completamente anônima, as leis australianas preveem que os bebês concebidos desta forma têm o direito de saber quem são os pais biológicos e devem receber informações sobre eles ao completar 18 anos de idade.

O objetivo é evitar que eles se casem ou tenham filhos com meios-irmãos sem saber.

CONTATO

Faith Haugh diz que se encontra pessoalmente com a metade dos filhos gerados com seus óvulos e mantém contato com outros.

"Eu sempre digo aos pais que eles pediram uma doadora e não uma amiga, mas que se eles se sentirem bem em mandar fotos e informações sobre as crianças, para mim é um bônus."

"Eu peço apenas um telefonema quando eles nascem. Eu não me sinto mãe dessas crianças, mas me sinto muito privilegiada em poder receber notícias deles algumas vezes por ano ou encontrá-los esporadicamente", diz Haugh.

A última criança gerada com um de seus óvulos nasceu dois anos atrás, mas aos 41 anos, Haugh diz que não vai mais doar óvulos.

"Eu preciso ser responsável em relação aos riscos relacionados à idade. Mas não consigo virar as costas para esses casais inférteis, então passei a oferecer meus conhecimentos a possíveis doadores e pessoas interessadas em utilizar óvulos doados", conta ela.

"Definitivamente, não é uma experiência para qualquer um. Doar óvulos não é como fazer um tabuleiro de bolo. Mas quando se está munido de informação é mais fácil tomar a decisão certa."

Alto nos preços muda hábitos alimentares no mundo

O alto preço dos alimentos está mudando os hábitos alimentares da população mundial, em geral para pior, revela uma pesquisa realizada em 17 países, incluindo Brasil, México e Espanha, e divulgada nesta quarta-feira pela ONG Oxfam International.


No total, 53% dos entrevistados responderam que não comem do mesmo modo que há dois anos, devido à atual crise alimentar, e quase quatro a cada 10 pessoas atribuem a mudança em sua dieta à alta nos preços dos alimentos, revela a pesquisa elaborada pela GlobeScan.

No México, por exemplo, 65% dos entrevistados disseram ter mudado seus hábitos alimentares e 54% atribuíram a situação a questões econômicas.

Dos 61% que modificaram seus hábitos alimentares na Guatemala, 48% citaram a elevação dos preços.

No Brasil, dos 34% que mudaram sua dieta, 55% o fizeram por razões econômicas, do mesmo modo que na Espanha, onde sobre 45%, a questão dos preços motivou 46%.

"Nossas dietas estão mudando rapidamente e para muita gente isto é para pior. Uma enorme quantidade de pessoas, especialmente nos países mais pobres, está reduzindo a quantidade ou a qualidade da comida consumida devido ao aumento dos preços dos alimentos", disse Jeremy Hobbs, diretor-executivo da Oxfam.

A Oxfam pede aos líderes das potências industrializadas e emergentes que "passem à ação para reparar um sistema alimentar falido".

"Devem regular os mercados de matérias-primas e reformular as políticas dos biocombustíveis para manter os preços dos alimentos sob controle. É preciso investir nos pequenos produtores dos países em desenvolvimento e ajudá-los a se adaptar à mudança climática", destacou Hobbs.

A pesquisa foi realizada de 6 de abril a 6 de maio, com 16.421 pessoas em 17 países, como parte da campanha lançada recentemente para eliminar a fome no planeta, que tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Médico que declara laço com indústria também é antiético

O médico que declara seu conflito de interesse com a indústria farmacêutica é mais ético? O senso comum diria que sim. Mas pesquisas recentes na área da psicologia experimental mostram que não é bem assim.

Ao revelar todos os laços que possam influenciar seu julgamento, o profissional se sente livre para continuar adotando comportamentos ainda mais antiéticos.

A conclusão, de estudos em que são simulados cenários de conflitos de interesse, coloca em xeque a declaração feita pelos médicos em congressos e publicações científicas, em que eles reconhecem todo apoio financeiro recebido em seu trabalho.

"Não estamos dizendo que a transparência seja uma coisa ruim. Mas ela não funciona tão bem como pensávamos", disse à Folha o pesquisador Daylian Cain, economista do comportamento na Universidade Yale (EUA).

Ele e colegas realizaram experimentos que simulavam situações em que o médico (e outros profissionais, como advogados) tinham de decidir qual era a melhor indicação para o paciente/cliente.

Os que tinham conflitos de interesse "como ganhar comissões pela indicação de um produto" deram mais conselhos em benefício próprio, não do paciente.

Os pesquisadores perceberam que, ao revelarem ao paciente o conflito de interesse, os médicos se sentiram ainda mais à vontade para agir em causa própria.

"É o chamado licenciamento moral. A divulgação de um conflito deu às pessoas 'luz verde' para se comportar sem ética, como se fossem absolvidas por terem sido transparentes", diz Don Moore, professor de comportamento organizacional da Carnegie Mellon (Pensilvânia).

BRASIL

Para o professor da USP Reinaldo Ayer, diretor da Sociedade Brasileira de Bioética, o Brasil está atrasado nessas discussões. "Aqui, ainda temos de estimular que a declaração de conflitos de interesse seja rotina entre os médicos."

Roberto D'Àvila, presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), concorda: "Ao declarar, dou condição para quem está lendo uma pesquisa, assistindo a uma aula ou recebendo tratamento de saber que aquilo está contaminado por outros interesses".

Para ele, declarar não acaba com o conflito, mas "torna a relação [entre os médicos e seus pares ou pacientes] mais transparente".

O CFM e a Interfarma (associação das farmacêuticas multinacionais) estão elaborando um novo código de conduta ética.

Já o médico gaúcho Guilherme Brauner Barcellos afirma que a declaração não pressupõe mudança de cultura nas organizações médicas. "É insuficiente para proteger os pacientes."

Barcellos preside a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar, que há dois anos faz congressos sem ajuda dos laboratórios. "É possível fazer, mas precisamos discutir outras formas de financiamento da educação médica."


http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/929732-medico-que-declara-laco-com-industria-tambem-e-antietico.shtml

EUA aumentam exigências para rótulo de protetor solar

Protetores solares que dizem reduzir o risco de câncer de pele terão que proteger contra os raios UVA e UVB, além de apresentar FPS (fator de proteção solar) igual ou superior a 15, segundo as novas regras dos Estados Unidos, divulgadas ontem (terça-feira).


As mudanças de rótulo feitas pela FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA) têm como objetivo dar aos consumidores mais informações sobre como se proteger do risco de câncer de pele e do envelhecimento precoce, assim como evitar queimaduras solares.

A queimadura solar é causada principalmente pela radiação UVB, enquanto as radiações UVB e UVA contribuem para o câncer de pele e o envelhecimento precoce.

"Estamos estabelecendo um padrão para os Estados Unidos", disse Janet Woodcock, diretora do FDA.

As novas regras asseguram que todos os produtos que afirmam ter "proteção ampla" passarão por um teste padronizado para os raios UVA e UVB. A proporção de proteção contra os raios UVA e UVB deve aumentar proporcionalmente ao aumento dos níveis de FPS.

A FDA estava estudando a atualização das normas em protetores solares desde 1978. A agência divulgou uma regra proposta em 2007, que incluía um sistema de estrelas separadas para a radiação UVA, mas Woodcock disse que muitos fabricantes estavam preocupados com o entendimento dos consumidores.

Ela disse que o rótulo que contém "ampla proteção" se destina a assegurar aos consumidores uma proteção adequada dos dois tipos de radiação, e o fator FPS lhes dá uma sensação de quanto tempo eles estão protegidos.

Todos os filtros solares também serão obrigados a incluir um aviso para os consumidores dizendo se cumprem ou não as normas mínimas de proteção.

A FDA ainda informou que os rótulos não terão mais os dizeres "bloqueador solar" e "à prova d'água", pois as alegações são enganosas. Em vez disso, os fabricantes poderão usar o termo "resistente à água", e terão que indicar quanto tempo o produto resiste à água.

Woodcock disse que os consumidores devem começar a ver as mudanças no rótulo até o verão de 2012, mas muitos fabricantes vão começar mais cedo.

A agência reguladora também pretende estudar se os protetores solares em embalagem aerossol oferecem uma proteção adequada e se inalar o produto causa qualquer problema de segurança.

Os produtos em aerossol são usados frequentemente em crianças porque são mais fáceis de aplicar. Woodcock disse que, até então, os pais devem garantir que as crianças prendam a respiração enquanto o protetor solar está sendo pulverizado.

Brasil consome 55% de toda sibutramina produzida no mundo

O Brasil consome cerca de 55% de toda a sibutramina (inibidor de apetite) produzida no mundo. Esse é um dos dados que pesam para a avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estuda retirar do mercado o inibidor de apetite.



O presidente da agência, Dirceu Barbano, citou as informações levantadas por instituições internacionais, que apontaram a produção de 9,7 toneladas do medicamento em 2009.

O Brasil foi responsável pelo consumo de aproximadamente 5 toneladas, enquanto os Estados Unidos, que têm grave problema de saúde pública por conta da obesidade da população, consumiu somente 170 kg de sibutramina.

A Anvisa deverá decidir até agosto se irá permitir ou proibir o uso de sibutramina. A agência faz hoje o último debate sobre a eficácia e a segurança dos remédios inibidores de apetite.

A Anvisa deverá banir o medicamento do mercado brasileiro, decisão que já foi tomada pela Europa, Estados Unidos e diversos países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Panamá e Uruguai).

No ano passado, um estudo apontou riscos de uso da sibutramina para pacientes com risco de problemas cardiovasculares. A pesquisa serviu de base para a decisão da Europa e para vários outros países.

Além da sibutramina, a Anvisa estuda retirar do mercado drogas com derivados de anfetamina, substâncias com efeito anorexígeno que agem no sistema nervoso central.

Anvisa deve decidir em agosto se proibirá uso de sibutramina

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deverá decidir até agosto se irá permitir ou proibir o uso de sibutramina, inibidor de apetite que tem provocado controvérsia dentro da classe médica.


O presidente da agência, Dirceu Barbano, afirmou nesta terça-feira que o último parecer técnico sobre o assunto deverá sair em aproximadamente 15 dias. Com o relatório em mãos, a diretoria colegiada da Anvisa tomará uma decisão definitiva.

Como a Folha adiantou , a agência deverá banir a sibutramina do mercado brasileiro, decisão que já foi tomada pela Europa, Estados Unidos e diversos países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Panamá e Uruguai).

A Anvisa faz hoje o último debate sobre a eficácia e a segurança dos remédios inibidores de apetite. Segundo o presidente da Anvisa, se não houver "fatos novos", os pareceres contrários à subitramina deverão prevalecer.

"Não havendo essas respostas, o que se esperar das autoridades?", sugeriu. "Teremos que dar uma resposta à sociedade, explicar por que esse medicamento foi banido de quase todos os países", completou, mais adiante.

No ano passado, um estudo apontou riscos de uso da sibutramina para pacientes com risco de problemas cardiovasculares. A pesquisa serviu de base para a decisão da Europa e para vários outros países.

Além da sibutramina, a Anvisa estuda retirar do mercado drogas com derivados de anfetamina, substâncias com efeito anorexígeno que agem no sistema nervoso central.

Rússia aceitará verduras europeias mediante garantias do país exportador

País proibiu importação de vegetais após surto da bactéria E. coli

O chefe do serviço epidemiológico russo, Gennady Onishchenko, disse nesta quarta-feira (15), segundo a agência Interfax, que a Rússia está disposta a levantar parcialmente o veto às verduras europeias em troca de garantias dos serviços fitossanitários dos países exportadores, perante a falta de avanços nas negociações com a Comissão Europeia.


Herwig Prammer/02.06.2011/Reuters

- Estamos dispostos a permitir parcialmente a entrada de produtos [vegetais] em troca de garantias dos serviços nacionais.

Onishchenko informou que na noite desta terça-feira (14) concluiu uma rodada de conversas com representantes da Comissão Europeia e se queixou que "não há compreensão" por parte de seus interlocutores.

- Seguimos esperando as propostas [europeias] de certificados que garantam a segurança da produção.

No último dia 10, em uma cúpula realizada na cidade russa de Nizhni Novgorod, os líderes da Rússia e da União Europeia chegaram a um acordo que Moscou levantaria a proibição às importações de verduras europeias em troca de garantias de segurança da Comissão Europeia, e não dos serviços fitossanitários dos países exportadores.

Onishchenko assinalou que no mesmo dia da cúpula chegou a um acordo com as autoridades holandesas, que tinham aceitado as requisições russas para desbloquear a entrada de vegetais procedentes da Holanda, mas "a Comissão Europeia indicou que assumia a responsabilidade".

- A situação na Europa não estimula otimismo. Seguem sendo registrados casos de doentes, apesar das declarações da União Europeia de que acalmaram a situação.

Em 30 de maio, a Rússia proibiu as importações de verduras procedentes da Espanha e da Alemanha devido ao surto infeccioso da bactéria E. coli, veto que as autoridades russas ampliaram a todos os vegetais procedentes da UE em 2 de junho. Só na Alemanha o surto deixou 37 mortos.

Recém nascidos que mamam correm menos risco de ter morte súbita

O leite materno também contém anticorpos que ajudam o sistema imunológico

Um novo estudo publicado na revista americana Pediatrics mostra que recém nascidos que tomam leite materno tem menos chances de ter a síndrome da morte súbita.


A recomendação é que os bebês sejam amamentados até pelo menos um ano

A síndrome da morte súbita infantil é definida como a morte repentina de uma criança menor de um ano de idade e sem causa aparente.

Mortes por este tipo de síndrome são mais comuns entre as idades de dois e quatro meses. No total, a síndrome é responsável por mais de 2.500 mortes infantis nos Estados Unidos a cada ano.

O médico Fern Hauck, da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, junto com sua equipe, olhou mais de 288 estudos sobre amamentação entre 1996 e 2009. Ele estreitou seus resultados para 18 estudos que se encaixem em seus critérios de qualidade de investigação.

O que a equipe descobriu foi que crianças que tinham recebido qualquer leite materno para qualquer quantidade de tempo que teve o seu fator de risco reduzido em 60%. Se as crianças foram até a idade de alimentação até dois meses ou mais, o risco foi 62% menor.


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...Em crianças que receberam exclusivamente leite materno, os pesquisadores viram que houve maior redução de risco. A ocorrência da síndrome em crianças que foram amamentadas exclusivamente se mostrou 73% menor.

Os investigadores acreditam que uma possível conexão pode ser que os bebês amamentados são mais facilmente despertado do sono, ao contrário dos que são amamentados pela mamadeira.

O leite materno também contém anticorpos que ajudam o sistema imunológico de uma criança e reduz o risco de infecções durante o período de tempo quando os bebês correm maior risco de ter a síndrome.

A Academia Americana de Pediatria recomenda que os bebês sejam amamentados exclusivamente durante os primeiros seis meses e durante o primeiro ano, se possível.

Hauck e sua equipe acreditam que esta é a melhor recomendação e que a amamentação seja incluída em panfletos sobre prevenção da síndrome que são dados a mulheres grávidas.

Nutricionista indica alimentos que fortalecem o sistema imunológico

Saiba o que ajuda a melhorar o funcionamento do organismo

A alimentação balanceada é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Isto é, a ingestão de verduras, legumes, frutas e cereais integrais, tem potencial para ativar a imunidade do corpo e evitar doenças. Até mesmo iogurtes feitos com lactobacilos vivos têm um papel importante nesta questão, pois ajudam a restabelecer a flora intestinal.

A nutricionista Flávia Figueiredo explica os benefícios de alguns alimentos e qual a frequência que eles devem ser consumidos.

Saiba quais frutas, verduras, legumes e grãos integrais ajudam a fortalecer o sistema imunológico e previnem doenças típicas de inverno.

Veja a reportagem completa.

Assista:



http://noticias.r7.com/saude/noticias/nutricionista-indica-alimentos-que-fortalecem-o-sistema-imunologico-20110614.html

Climatizadores podem agravar doenças respiratórias

Excesso ou falta de umidade aumentam os problemas em crianças e adultos

Com a chegada do inverno, muitos já sentem a mudança de temperatura no organismo, principalmente quem sofre de doenças respiratórias.

O uso de equipamentos como climatizadores, ar-condicionado e aquecedores pode agravar algumas complicações na saúde. O pneumologista José Hazim diz que tomar cuidado com a umidade do ambiente é o fator principal para evitar essas doenças.

- A umidade abaixo de 40% favorece muito o aparecimento de sintomas respiratórios, porque dificulta o mecanismo de defesa própria do organismo a reagir.

A alteração brusca de temperatura também aumenta os sintomas e podem evoluir para doenças respiratórias mais graves, afirma.

Veja a reportagem completa no vídeo abaixo.

Assista:


http://noticias.r7.com/saude/noticias/climatizadores-podem-agravar-doencas-respiratorias-20110614.html

Filho de mãe que teve depressão pós-parto corre mais risco de ser depressivo

Risco é maior até os 16 anos de idade, afirma pesquisa inglesa

Uma pesquisa da Universidade de Reading, no Reino Unido, mostra que filhos de mães que sofreram de depressão pós-parto são mais propensos a sofrer de depressão na adolescência do que entre os jovens cujas mães não sofreram da doença.


Entre o grupo estudado, os pesquisadores descobriram que aos 16 anos de idade, 41,5% dos jovens cujas mães tiveram depressão pós-parto, também tinham sofrido de depressão. A taxa no grupo de mães saudáveis o número caiu para 12,5%.

O estudo do professor Lynne Murray, do Departamento de Psicologia, observou cem mães de primeira viagem (58 com depressão pós-parto) ao longo de 16 anos. As mães e seus filhos foram avaliados em 18 meses, e com idades de cinco, oito, 13 e 16.

A pesquisa descobriu que as crianças cujo apego a suas mães era pouco próximo durante a infância eram muito mais suscetíveis a sofrer de depressão. Além disso, uma dificuldade maior de resolver problemas, medida em crianças entre cinco e oito anos, foi associada a um risco aumentado de depressão.

Brigas conjugais e depressão da mãe pós-parto foram significativamente associadas à depressão na vida dos filhos.

A pesquisa mostrou ainda que, entre o grupo estudado, os meninos de mães deprimidas corriam mais risco do que as meninas a ser inseguro e menos resiliente, o que, possivelmente, reflete uma vulnerabilidade maior do que entre as meninas.

- Pelo menos um terço das pessoas experimentam um episódio depressivo grave ao longo da vida, e para muitas pessoas a experiência é persistente. Compreender o desenvolvimento da depressão é, portanto, uma importante questão de saúde pública, . especialmente quando a primeira manifestação ocorre na idade escolar.

Governo libera adolescentes e idosos para doar sangue

A partir de agora, pessoas de 16 a 67 anos podem adotar a prática

O Ministério da Saúde vai permitir que adolescentes que tenham a partir de 16 anos e idosos de até 67 anos doem sangue. Até hoje, apenas as pessoas de 18 a 65 aos podiam doar sangue.


Antonio Cruz/Agência Brasil
Apenas 1,9% dos brasileiros doam sangue

No caso dos adolescentes de 16 e 17 anos, a doação terá de ser autorizada pelos pais ou responsáveis legais. O limite de idade para que a pessoa faça sua primeira doação de sangue é de 60 anos.

As novas regras sobre o assunto, publicadas nesta terça-feira (14) no Diário Oficial da União, estavam em estudo desde o ano passado. Houve uma consulta pública sobre essas novas regras entre junho e agosto do ano passado, e só agora, mais de um ano depois do início do processo, o governo publicou o texto final com as diretrizes para a doação de sangue.

Com o aumento da faixa etária de pessoas que podem doar sangue, a expectativa é que o volume de doações aumente.

Dados do Ministério da Saúde indicam que 1,9% dos brasileiros doam sangue regularmente. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas, de acordo com o governo, ainda precisa melhorar.

O governo diz que, com o aumento da faixa etária, 13,9 milhões de pessoas serão estimuladas a doar sangue. Hoje, 1,9% da população tem essa prática, o que resulta em 3,5 milhões de bolsas por ano, quando o ideal seriam 5,7 milhões.

Prefeitura de Curitiba investe R$ 14,3 mi em saúde

A Prefeitura de Curitiba investiu R$ 14,3 milhões em saúde e vai entregar ainda neste ano as obras de seis centrais de raio-x e do novo Laboratório Municipal. De acordo com a prefeitura, são obras que vão agilizar o atendimento na saúde, dando mais autonomia aos centros municipais de urgências médicas. As obras serão construídas em parceria com o governo estadual, por meio de recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU).

Segundo a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Eliane Chomatas, estes equipamentos vão aprimorar o sistema de exames médicos. E acredita-se que o novo Laboratório Municipal terá capacidade de dobrar o volume de exames, chegando a 500 mil por mês.

O Laboratório Municipal terá uma área de 3,9 mil metros quadrados.E substituirá o prédio onde funciona o serviço, no Parolin. A nova área poderá comportar equipamentos mais modernos para atender a população. O investimento nesta obra é de R$ 10, 5 milhões.

Seis centrais

As novas seis centrais de raio-x, vão funcionar em prédios anexos aos Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUM) Boa Vista, Sítio Cercado, Boa Vista, Cajuru, CIC, Fazendinha e Boqueirão. Estas centrais permitirão o envio de exames de raio-x, que hoje são feitos on-line, para a Central de Exames emitir o laudo.

As centrais vão ampliar a oferta dos exames para o SUS e, no caso específico dos pacientes dos CMUMs, acelera o atendimento. O que precisa ser feito em hospital, com as centrais será feito nos próprios CMUMs.

Exames

As centrais funcionarão em anexos de 172 metros quadrados de área, que darão espaço a dois serviços radiológicos: um para a área médica e outro para a odontológica.

O espaço contemplará também consultório odontológico para atendimento de casos de urgência e salas de espera.

O Raio X odontológico, assim como o Raio X da área médica, atenderá aos pacientes em situação de urgência e também aos que forem agendados por meio das unidades da rede municipal de saúde.

Lottenberg vê PPPs como saída para saúde brasileira

Para o presidente do Albert Einstein, o Brasil não precisa de mais hospitais, mas de gerir melhor a estrutura existente

Desde 2008, o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo (SP), gerencia o Hospital Municipal M’Boi Mirim (HMBM) em parceria com a Organização Social de Saúde Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam).

Pelo contrato, os recursos para administração do HMBM vêm integramente da Prefeitura Municipal. O Einstein não faz investimentos diretos no hospital nem lucra com sua administração. O HMBM atende os 600 mil moradores dos bairros Jardim Ângela e São Luis, na subprefeitura do M”Boi Mirim, uma das áreas mais carentes de São Paulo.

Na opinião do presidente do Einstein, Cláudio Luiz Lottenberg, o gerenciamento de uma instituição pública não acarreta em riscos para o hospital privado, já que a administração é feita com recursos providos pelo governo.

“Bastar ter conhecimento, uma base avançada de métodos de gestão hospitalar e colocá-las em prática conforme as necessidades inerentes da instituição pública”, opina.

Para Lottenberg o sistema público em si não é burocrático a ponto de atrapalhar uma operação, mas é lento, o que pode gerar certos atrasos e comprometer o atendimento nos hospitais. Na administração do M”Boi Mirim, o executivo diz que o Einstein foca os recursos para as reais necessidades e trabalha com uma rapidez atípica do que geralmente acontece em outros hospitais públicos.

Missão PPP

Para realizar uma parceria com uma instituição pública, Lottenberg acredita que a entidade privada precisa ter bem definida sua missão social. Ele lembra que os hospitais podem contribuir com o setor público por meio de atendimentos direcionados, cedendo parte de seus leitos ou oferecendo serviços de especialidades médicas de sua competência.

“Acredito que as PPPs são uma das saídas para que a medicina brasileira possa dar certo. Vivemos em um sistema que não necessita de construção de mais hospitais, mas, sim da organização e gestão da estrutura de saúde já existente”, diz.

Em apoio ao SUS, o Einstein executa atualmente 33 projetos de assistência, capacitação, pesquisa, gestão e incorporação de tecnologias, entre eles: apoio ao desenvolvimento do sistema de doação e transplante de córnea no Brasil pelo SUS, apoio à gestão do Hospital Municipal do Campo Limpo e do Hospital Infantil Darcy Vargas, embolização de miomas uterinos e capacitação de gestores em qualidade e segurança do paciente.

Einstein utiliza tecnologias móveis para gerir Pronto Atendimento

A satisfação dos pacientes atendidos no Pronto Atendimento (PA) do Hospital Albert Einstein só era medida por meio de queixas. A partir de maio de 2010, a instituição começou a desenhar um projeto a fim de analisar o dia a dia do PA como, por exemplo, fluxo de entrada e saída de pacientes, tempo de atendimento, deslocamento de equipes, além dos processos envolvidos durante a assistência à saúde.

De acordo com o gerente de TI do Hospital Albert Einstein, Alessandro Dalcim, foram pontuados os seguintes eixos para o início do trabalho: necessidade, objetivo, requisitos/tecnologia, fundamentação e implementação.

“Procuramos olhar cada fase do PA. Desde o pronto socorro, triagem, pediatria, emergência, imagem, entre outros”, disse Dalcim.

As tecnologias utilizadas pelo Einstein foram: sistema de localização através do Sistema de Localização tempo Real (RTLS), utilizando a infraestrutura Wireless do hospital. Além disso, cada paciente utiliza um tag RTLS que também é dotado de tecnologia ultrassom para localização dentro das salas de triagem, médicos e exames (raio-x, ultrassom, etc).

“Toda inteligência esta no Aeroscout Mobile View, que é a aplicação que traduz localização de tags em regras de negócio, onde as informações são armazenadas sendo gerados alertas, relatórios, localização no mapa em tempo real, status de paciente, entre outros”.

O projeto está na primeira fase, contemplando o modelo Supertrak, que é um tempo de atendimento mais curto (entre checkin e checkout), mais fácil de analisar os resultados para seguir para próximas fases, segundo Dalcim.

Depois do gerenciamento dos serviços, o PA, agora, tem métricas para os processos, além das relacionadas com satisfação do cliente como tempo de espera (triagem, medico, raio-x, ultrasom, etc), quantidade de pacientes em espera, pacientes que utilizam o PA apenas como entrada para realizar exames, entre outros.

“Com isso é possível medir se a estrutura atual é suficiente com relação a staff, recursos, podendo assim otimizar os recursos existentes e planejar melhorias com maior assertividade”.