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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Exposição ‘Corpo, Saúde e Ciência' ganha tour virtual

Peças anatômicas, objetos e conteúdos de cunho histórico-científicos que compõem o acervo do Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) agora estão acessíveis a todos com apenas um clique

tour virtual

Lançado na última sexta-feira (19/5), durante sessão do Centro de Estudos do IOC/Fiocruz, o ambiente virtual retrata a exposição Corpo, Saúde e Ciência: o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz, que expõe itens e oferece informações referentes a três Coleções Biológicas mantidas pela Unidade: a Coleção da Seção de Anatomia Patológica, criada por Oswaldo Cruz em 1903; a Coleção de Febre Amarela (1930 – 1970), que registra a história das epidemias da doença no Brasil; e a Coleção do Departamento de Patologia, que teve início em 1984, composta por material biológico e documental a partir de amostras humanas e animais. O evento integrou a programação da 15ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O ambiente virtual é uma realização do Laboratório de Patologia do IOC/Fiocruz em parceria com a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).


“Vamos levar os visitantes a uma viagem rumo ao conhecimento da patologia, explorando contextos históricos, científicos e tecnológicos. Pretendemos ampliar o acesso de estudantes, pesquisadores e demais interessados na área a assuntos de ciência e saúde, oferecendo informações precisas e de qualidade”, destaca Barbara Cristina Dias, do Laboratório de Patologia do IOC/Fiocruz, curadora da mostra juntamente com Marcelo Pelajo Machado, chefe do Laboratório, e Pedro Paulo Soares, da COC/Fiocruz.

Barbara explica que a visita virtual tem como referência a exposição Corpo, Saúde e Ciência, realizada em 2013, no Castelo da Fiocruz. “A ideia de possibilitar um passeio online surgiu a partir da demanda do público. A partir do empenho de uma grande equipe conseguimos tornar a exposição permanente e acessível a todos, sejam moradores do Rio, de outras cidades, estados e até países”, comemorou. O projeto conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

A navegação é dividida em três módulos temáticos. O primeiro reúne informações sobre as primeiras descobertas da anatomia e destaca curiosidades, em especial a relação entre corpo, ciência e arte – nos séculos 15 e 16 era comum que anatomistas também fossem pintores, o que contribuiu para que a tentativa de representação anatômica ganhasse inspirações artísticas. No segundo, é traçado um panorama do Museu da Patologia, com destaque aos renomados especialistas que contribuíram para a construção do espaço, como Gaspar de Oliveira Vianna, Carlos Burle de Figueiredo e Emmanuel Dias. Esta etapa também ressalta a importância das atividades atuais de preservação do patrimônio, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, ensino e divulgação científica. O último módulo traz uma breve passagem sobre os primeiros passos da anatomia no Brasil, bem como da histologia patológica, que se desenvolveu, inicialmente, relacionada à atuação da saúde pública diante das doenças parasitárias e infecciosas enfrentadas no país.

Multimídia No tour virtual, a função do guia fica a cargo do pesquisador Marcelo Pelajo. Por meio de vídeos explicativos o material aborda, por exemplo, o processo de digitalização das lâminas histológicas, que amplifica a consulta ao acervo por pesquisadores brasileiros e estrangeiros; a evolução da tecnologia de análise e armazenamento do material; a descrição de peças anatômicas de pulmões, cérebro, artérias, rins e de fragmentos representativos de outros órgãos que compõem o museu. O visitante virtual também tem acesso a uma série de arquivos complementares à mostra, como artigos e textos sobre anatomia, produção da vacina contra a febre amarela, trajetória de Rocha Lima e teoria da história celular. Confira aqui.

Fonte: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

Medicamento clandestino é proibido pela Anvisa

O produto não possui registro na Agência e era comercializado em um site irregular

O produto Cáscara Sagrada EC, da empresa As Ervas Curam Ind. Ftca. Ltda., não possui registro na Anvisa, o que põe em xeque a eficácia e a procedência do medicamento. Além disso, o Cáscara Sagrada era comercializado em um site que não tem autorização da Anvisa para fazer propagandas de medicamentos.

Por conta das irregularidades, a Agência proíbe a fabricação, distribuição, comercialização e uso do produto. Agora, a empresa As Ervas Curam terá que recolher o estoque do Cáscara Sagrada existente no mercado.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (19/05) e entrou em vigor no momento da publicação.

ANVISA

Produtos para leucemia e antibiótico têm lotes restritos

Medicamentos Norfloxacino e Trisenox tiveram lotes suspensos e interditados por problemas no processo produtivo. Produtos disponíveis no mercado devem ser recolhidos

A Anvisa publicou nesta sexta-feira a interdição e a suspensão de dois medicamentos. A primeira medida foi contra o medicamento genérico Norfloxacino 400mg, da empresa Cimed Indústria de Medicamentos Ltda. O lote interditado é o de número 1615200, com validade até 10/2018.

O Norfloxacino é indicado para infecções do trato urinário, febre tifoide, gastroenterites, entre outros problemas. A interdição foi motivada porque o lote em questão apresentou resultado insatisfatório no teste de dissolução. A análise foi feita pelo Laboratório de Saúde Pública de Goiás, “Dr. Giovanni Cysneiros”. Os demais lotes do produto estão liberados para uso.

No caso da interdição, Norfloxacino, a medida é preventiva e tem validade por até 90 dias. Durante este período o produto não pode ser comercializado ou utilizado.

Suspensão definitiva
A outra medida foi a suspensão do medicamento Trisenox (trióxido de arsênio), 1mg/ml, solução injetável, indicado para o tratamento de leucemia promielocítica aguda (câncer do sangue e medula óssea). da empresa Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A. 

Neste caso, foram suspensos dois lotes, o PP40286-1 e o PP40286-1A. A própria empresa percebeu uma contaminação microbiológica no produto e comunicou o recolhimento voluntário para a Anvisa. 

A Resolução proíbe de forma definitiva os dois lotes de Trisenox, os quais deverão ser recolhidos do mercado.

ANVISA

Haldol tem lotes suspensos por erro no rótulo

Medicamento Haldol (haloperidol), utilizado para esquizofrenia saiu com rotulagem incorreta que trazia indicação pediátrica

Vinte e dois lotes do medicamento Haldol (haloperidol) foram suspensos nesta segunda-feira (22/5) por erro na rotulagem. Os lotes suspensos traziam no rótulo a indicação pediátrica, o que está incorreto. O medicamento Haldol injetável tem indicação somente para adultos.

O produto é utilizado para tratamento de casos psicóticos em pacients com esquizofrenia. O erro foi identificado pelo fabricante, Janssen-Cilag Farmacêutica, e comunicado à Anvisa. A suspensão atinge o Haldol (haloperidol) injetável, 5mg/mL. Agora cabe ao fabricante fazer o recolhimento do produto no mercado.

Confira os lotes suspensos:


MedicamentoLotes Suspensos
Haldol (haloperidol) infetável, 5mg/mL6003 (val. 01/2021), 6004 (val. 01/2021), 5012 (val. 08/2020), 5015AA (val. 09/2020), 5014 (val. 09/2020), 5015A (val. 09/2020), 5015 (val. 09/2020), 5013 (val. 09/2020), 5006A (val. 03/2020), 5005B (val. 03/2020), 5006 (val. 03/2020), 5005A (val. 03/2020), 5003A (val. 01/2020), 5004 (val. 01/2020), 5001 (val. 01/2020), 5002 (val. 01/2020), 4017 (val. 10/2019), 4015 (val. 08/2019), 4011 (val. 06/2019), 4006 (val. 02/2019), 3011 (val. 09/2018) e 2011 (val. 10/2017)

ANVISA