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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Cesariana: por que ela é uma epidemia no Brasil

Gravidez
Em todo o mundo, a cesariana é usada apenas quando o
parto normal pode levar à morte da gestante ou da criança
No último alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre os países que fazem cesarianas em excesso, o Brasil aparece como o único lugar do mundo com mais da metade dos nascimentos feitos por esse método: 53,7%
 
Especialistas consultados pelo site de VEJA revelam que a razão por trás disso é um sistema de atenção ao parto construído ao longo de três décadas e explicam o que pode - e deve - ser feito para mudar esse quadro.
 
No último dia 10, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um alerta sobre o excesso de cesarianas desnecessárias em países como o Brasil, o líder disparado nesse tipo de parto. De acordo com o ranking da OMS, somos o único país do globo a ter mais da metade de todos os nascimentos feitos por essa cirurgia: 53,7%. Apenas o Chipre chegou próximo a essa colocação em 2007, quando apresentava 50,9% de crianças nascidas por cesariana.
 
Esse procedimento cirúrgico, que parece ter sido feito pela primeira vez com sucesso em 1500 por um castrador de porcos suíço que abriu a barriga da mulher que enfrentava dias de um doloroso trabalho de parto, é um método que tornou os nascimentos mais seguros e menos sofridos em certo número de casos em que há risco para mães e bebês. Em todo o mundo, ele é usado quando o parto normal pode levar à morte da gestante ou da criança. No Brasil, contudo, a cesariana é uma regra. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 84% dos brasileiros que vêm ao mundo na rede particular nascem dessa forma. Na rede pública, são 40%. Segundo a OMS, a porcentagem adequada gira em torno dos 15%. Na Finlândia e na Holanda é de 17%, na França, de 21%.
 
Um dos argumentos usados com maior frequência para explicar os altos números é que a brasileira não quer sofrer. De fato, o parto normal no Brasil submete a gestante a dores desnecessárias. Métodos que são comuns em outros países são ignorados no país. Nos hospitais, por exemplo, o parto costuma ser feito com a mulher deitada, o que dificulta a saída do bebê: as posições recomendadas são de agachamento ou mesmo em pé, porque a força da gravidade ajuda o processo. Além disso, é regra a utilização da ocitocina, que aumenta a dilatação e as doloridas contrações.
 
O parto normal, portanto, não precisaria ser sinônimo de sofrimento. Mas um modelo de saúde implantado no Brasil há mais de três décadas em tudo induz à cesariana - uma operação que de fato é rápida e prática, mas também é cara e eleva em até 120 vezes as chances de problemas respiratórios para o recém-nascido e em três vezes o risco de morte materna.
 
"Desde o pré-natal, o procedimento brasileiro é centrado no médico e não em uma equipe multidisciplinar, com enfermeiras obstetras, como acontece em todo o mundo. Em qualquer outro lugar, o médico só é acionado quando algo anormal acontece. Aqui, fatores como o pagamento da cirurgia, as informações a respeito dela e os preconceitos da gestante levam à cesariana. Além de um problema de saúde pública, essa operação se tornou uma questão cultural", afirma a médica obstetra Suzanne Serruya, uma das diretoras da OMS no Brasil.
 
Desde 2014, o governo tem editado normas e resoluções para evitar o que chama de "epidemia de cesarianas". Entre todas, a iniciativa mais promissora, que entra em vigor esse mês, é uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), organização sem fins lucrativos de Massachusetts, nos Estados Unidos. Até outubro do próximo ano, 42 hospitais selecionados na rede pública e privada receberão um projeto-piloto que, por meio da formação de equipes multiprofissionais, buscará promover o parto normal sem intervenções. Em três hospitais brasileiros onde ele foi testado nos últimos anos, o percentual de partos naturais mais que dobrou e as admissões em UTI neonatal caíram. A esperança do governo é que atuando com hospitais, profissionais e gestantes de uma só vez, a cesariana pare de aumentar.
 
"A cesariana salva vidas. Mas é uma unanimidade científica que o nascimento é feito por parto normal e a cirurgia deve ser uma exceção, por todos os riscos que sempre comporta. Não há nenhuma evidência de que a cesariana agendada para a 38ª. semana de gestação, como ocorre com tanta frequência no Brasil, traga qualquer benefício. Se houver um pacto entre todos os setores interessados, é possível que, lentamente, seu alto número se reduza e o parto deixe de ser essa experiência traumática", diz Suzanne.
 
Morte materna
Para um país ver diminuir a mortalidade materna e de recém-nascidos, o aceso à cesariana é fundamental. Até uma taxa em torno de 15% há uma relação inversamente proporcional entre o número de cesarianas e a morte de gestantes e bebês. No entanto, estudos feitos desde a década de 1980 não encontraram evidências de que, acima dessa porcentagem, a mortalidade continue em queda. Ao contrário, ela costuma ser mais alta. Entre 2000 e 2013, as taxas de mortes por complicações na gravidez e parto diminuíram 1,7% ao ano no Brasil, enquanto a redução média mundial foi de 3,1% ao ano, de acordo com a OMS.
 
Dores do parto
A tendência a tornar a cesariana uma unanimidade brasileira parece ter se concretizado no país a partir dos anos 1980, quando os avanços científicos permitiram que a cirurgia, feita em seus primórdios para salvar crianças quando as mulheres não tinham chances de sobreviver, se tornasse segura e indolor.
 
Uma das explicações para a tendência, revelada pelo estudo Nascer no Brasil, é que o parto natural no país se tornou desnecessariamente doloroso. Publicado no ano passado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, esse levantamento pioneiro mapeou a situação de nascimento em todas as regiões brasileiras. Por meio de entrevistas com 23 894 mulheres entre 2011 e 2012, os pesquisadores descobriram que quase 70% delas preferia parto natural no início da gestação. Ao fim dos nove meses, o número se inverte. Um terço das mulheres que optou pela cesariana desde o início da gravidez disse que a principal razão para a escolha era medo da dor.
 
"O parto normal é desnecessariamente mais doloroso e arriscado no Brasil. Ele é agressivo, feito com técnicas como a episiotomia [corte no períneo para ampliar o canal de parto], a injeção de ocitocina, que provoca contrações mais dolorosas e, normalmente, a negação do acompanhante, o que potencializa a dor no momento do nascimento. Assim, a cesariana se torna uma salvação. É a melhor alternativa para escapar desse cenário, oferecendo conforto e cuidado", afirma a médica obstetra Carmen Simone Diniz, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP e uma das coordenadoras do levantamento.
 
De acordo com a pesquisa, apenas 5% das mulheres teve um parto natural sem qualquer intervenção - na Grã-Bretanha, esse número é de 40%. Das que tiveram parto natural, 53,5% das mulheres passou por episiotomia, técnica criada nos anos 1920 e bastante questionada pelos obstetras atualmente. Um terço delas recebeu ocitocina, hormônio que promove as contrações e a dilatação do canal vaginal e apenas 20% se beneficiou da presença do acompanhante durante a internação.
 
"Organizamos todo um sistema em torno da cesariana, e não há muitas opções para sair dele. No sistema público, há esse parto normal violento; no privado, quase nove chances em dez de fazer uma cesariana. No entanto, não discutimos as indicações e os riscos dessa cirurgia", explica Carmen.
 
Sistema de saúde
Até por volta dos anos 1970, os nascimentos costumavam ser responsabilidade da parteira (hoje chamada obstetriz) ou da enfermeira obstetra. Os médicos só surgiam durante o trabalho de parto se houvesse alguma complicação. Esse sistema se modificou quando o sistema público de saúde brasileiro passou a se estruturar.
 
"Nessa época, para receber o pagamento pelo parto, o profissional deveria estar presente a ele. A partir desse momento, o médico obstetra passou a fazer os partos e estruturamos uma cultura 'medicocêntrica' para o nascimento. Desapareceram as equipes profissionais e os nascimentos passaram a ser feitos no hospital. No entanto, até hoje, não há médicos o bastante para tantos nascimentos. Por isso, é comum que ele faça um parto atrás do outro", explica Etelvino Trindade presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
 
Nessa fila, o longo e trabalhoso parto normal, que pode levar um dia, começou a perder espaço e leitos. Um levantamento divulgado em setembro de 2013 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) apontou que 3 431 leitos obstétricos do Sistema Único de Saúde foram fechados desde 2010. Em São Paulo, nos últimos cinco anos, 17 maternidades fecharam.
 
"A cesariana leva uma ou duas horas para ser feita. Com poucos profissionais e poucos leitos, a única forma de se garantir uma vaga em um hospital para ter o filho é marcar hora. Só se pode fazer isso com a cesariana. Sabe-se quando começa e termina. Assim, garante-se a vaga e o médico que a gestante conhece e em quem confia, sem o perigo de que ele esteja do outro lado da cidade ou fazendo qualquer outra coisa no momento provável do nascimento", diz Trindade. "Além disso, por ser mais rápida, a cesariana se torna um procedimento mais lucrativo que o parto normal. Em vez de ficar de plantão ao lado de uma gestante, podem-se fazer várias cesarianas. É todo um sistema estruturado que constrange para o procedimento cirúrgico."
 
Veja

Cuidado: seu pet pode transmitir infecções

Animais de estimação: Cães, gatos e outros bichos são benéficos para o comportamento de crianças autistas
Veja.com/Thinkstock
Uma pesquisa publicada no 'Canadian Medical Association Journal' mostra que pessoas com o sistema imunológico enfraquecido são as mais vulneráveis a doenças transmitidas por animais de estimação
 
Muitas pesquisas já revelaram o apoio social e emocional proporcionado pelos animais domésticos. No entanto, além de benefícios, os bichos de estimação podem transmitir infecções, principalmente para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Sabemos que eles podem nos passar raiva, toxoplasmose ou salmonela. Mas cachorros, gatos ou répteis também podem ser vetores de bactérias multirresistentes ou de moléstias pouco conhecidas e perigosas, como a doença da mordida do gato (causada pela bactéria Pasteurella multocida), doença da arranhadura do gato (bactérias do gênero Bartonella), gastroenterite (bactéria C. jejuni), ancilostomose (amarelão) ou ascaridíase. O alerta foi publicado nesta segunda-feira no periódico Canadian Medical Association Journal.
 
​Alexandre Barbosa, professor de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp - Botucatu), explica que o risco de pessoas saudáveis adquirirem doenças transmitidas por animais de estimação é baixo, pois seu sistema imunológico consegue lutar contra as infecções. No entanto, pessoas vulneráveis como recém nascidos, crianças com leucemia, idosos, pessoas com aids ou que fazem tratamento com corticoides e adultos com câncer estão em risco.
 
Estudo
Os pesquisadores fizeram uma revisão de 500 artigos para explicar quais são os tipos de infecções transmitidas por animais de estimação, como ocorre a transmissão, quais são as formas de prevenção e qual é o papel dos profissionais de saúde nestes casos. De acordo com eles, o problema é que maioria das pessoas não está ciente dos riscos das doenças transmitidas ou causadas por animais e nem das práticas e recomendações para reduzir as chances dessa transmissão.
 
"Por exemplo, 77% das famílias que adquiriram um novo animal logo após um diagnóstico de câncer, optaram por um pet considerado de alto risco, como répteis ou filhotes", afirma Jason Stull, professor da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos.
 
Outro alerta dos pesquisadores é para o fato de que os médicos não costumam perguntar aos pacientes sobre o contato com animais de estimação, nem falam sobre os riscos de zoonoses, mesmo para pacientes com o sistema imunológico debilitado.
 
Prevenção
Todos os animais de estimação (cães, gatos, roedores, répteis e anfíbios) podem transmitir doenças para as pessoas e isso pode ser feito de diferentes formas. As mais comuns são mordidas, arranhões, contato com a saliva ou com as fezes do animal. Répteis e anfíbios são mais ardilosos e conseguem transmitir doenças indiretamente, ao contaminar as superfícies por onde passam.
 
Diante disso, os pesquisadores sugerem algumas medidas simples de serem aplicadas no dia a dia para ajudar na prevenção da transmissão destas doenças, como usar luvas de proteção ao limpar urina e fezes de animais, lavar as mãos após o contato com o pet e não permitir que o bichinho lamba sua face. Outras precauções como limpar regularmente o local onde o animal fica ou deixar caixas de areia longe da cozinha também são boas formas de evitar a doença. Além disso, adquirir um novo animal de estimação somente quando o sistema imunológico estiver mais resistente e levar seu bichinho regularmente ao veterinário também ajudam a minimiziar as chances de infecções causadas pela convivência com estes animais.
 
Barbosa recomenda que as pessoas não hesitem em procurar um médico em casos de acidentes com animais de estimação ou de infecções possivelmente associadas ao contato com os pets. "Toda mordida de animal, sem exceção, deve ser tratada em um pronto-socorro, pois podem causar infecções fatais. Arranhões negligenciados também podem causar graves de infecções de pele. Por isso, é bom ficar atento e sempre procurar um hospital" recomenda.
 
Veja

DDAHV lança aplicativos para profissionais de saúde

Os profissionais de saúde contam agora com mais uma ferramenta para auxiliar a assistência de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA)
 
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais está lançando os aplicativos de “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos” e “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes”, que se encontram disponíveis para download gratuito nas plataformas Android e iOS, para smartphones e tablets.
 
Os PCDT (os dois que saíram em app) são protocolos clínicos do Ministério da Saúde que trazem as recomendações para o tratamento da infecção pelo HIV no Brasil em Adultos e em Crianças e Adolescentes. Para Marcelo Freitas, Gerente da Coordenação-Geral de Assistência e Tratamento do DDAHV, os aplicativos permitem que os profissionais médicos tenham à mão a versão mais recente dos protocolos clínicos para leitura ou consulta rápida no dia a dia.
 
Além de apresentar uma maneira fácil de consultar os protocolos clínicos, os aplicativos inovam na praticidade ao serem atualizados sempre que houver alguma revisão nas recomendações nacionais de manejo da infecção pelo HIV.
 
Seguem anexos os códigos de acesso rápido (Quick Response -QR code) dos aplicativos, e abaixo os links:

Links para download:

App PCDT Crianças e Adolescentes para Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.pcdt_crianca
 
App PCDT Crianças e Adolescentes para iOS:
https://itunes.apple.com/BR/app/id981526071?mt=8

App PCDT Adultos para Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.org.datasus.pcdt

App PCDT Adultos para iOS:
https://itunes.apple.com/br/app/pcdt-adulto/id922055403?mt=8

Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Exército começa a atuar no combate à dengue em São Paulo nesta quinta-feira

Soldados do Exército que atuarão no combate à dengue na capital paulista estarão em campo a partir de joje (23), informou a Secretaria Municipal de Saúde
 
O Comando Militar do Sudeste também apoiará o governo municipal com dez médicos que trabalharão em regime de escala, sendo dois profissionais por dia em unidades básicas de Saúde (UBS). Nesta quinta-feira, com a parceria ainda em fase de ajuste, os dois médicos escalados prestarão atendimento na unidade de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Jardim Joamar, no bairro Tremembé.
 
Ontem (22), os soldados receberam treinamento da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) para que possam identificar e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os militares também estão sendo capacitados para orientar a população para que evite a proliferação do inseto transmissor da dengue. O bairro do Limão, na zona norte, será o primeiro a receber as equipes de agentes de saúde com o reforço do Exército.
 
O último balanço epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado no dia 9 deste mês, aponta a ocorrência de 31.980 casos notificados de dengue em São Paulo, dos quais 8.063 foram contraídos no próprio município. Os dados referem-se ao período de 4 de janeiro a 28 de março. No mesmo período de 2014, a cidade teve 7.861 casos notificados. Cerca de 38% dos casos estão concentrados na zona norte. O relatório confirma quatro mortes pela doença neste ano.
 
Ao todo, 50 soldados foram disponibilizados pelo Comando Militar do Sudeste. De acordo com a prefeitura, no primeiro dia de trabalho, eles estarão divididos em dois turnos, sempre sob supervisão dos agentes de saúde do município. Uma tenda do Exército será montada perto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dona Adelaide Lopes e servirá como ponto de apoio para as equipes, além de fazer a distribuição de material educativo para a população.
 
A parceria foi anunciada pelo prefeito Fernando Haddad no último dia 16. Ele destacou que os soldados atuarão sobretudo nas regiões mais violentas. “Não se trata de um problema quantitativo, mas qualitativo. Se a equipe está acompanhada de um soldado, a pessoa se sentirá mais segura em abrir [a porta]”, declarou Haddad à época. De acordo com a secretaria de Saúde, há recusa da visita em 20% das casas.
 
Agência Brasil

Saiba como cuidar da saúde antes da viagem

Viajar é uma delícia, seja para conhecer um lugar novo e explorar culturas diferentes ou para voltar para aquele lugar que tanto amamos. Mas antes de arrumar a mala é importante pensar na saúde
 
O primeiro ponto do planejamento é saber se a saúde está em dia, principalmente para quem tem alguma doença pré-existente. Se alguns dias antes da partida contrair alguma doença infecciosa aguda tente adiar até ficar melhor. Afinal, se já é complicado ficar doente em casa, imagina em um lugar desconhecido?

Se fizer uso de medicamentos sob prescrição médica, revalide a receita e adquira os medicamentos na quantidade suficiente para toda a viagem, pois nem sempre é possível adquirir medicamentos em outros países, sem prescrição médica local. Lembre-se de levar, preferivelmente na bagagem de mão, na caixa original para melhor identificação, caso necessário. Na receita deve constar o mesmo nome identificado no cartão de embarque.

Fique atento ao volume individual dos recipientes, pois, pelas normas de segurança aérea, somente é permitido levar na bagagem de mão medicamentos essenciais acompanhados de prescrição médica; medicamentos que não necessitam de prescrição médica: colírio, solução fisiológica para lentes de contato, etc. (desde que não excedam 120ml ou 4oz); insulina e líquidos especiais ou gel, para passageiros diabéticos, acompanhados de prescrição médica (desde que não excedam 148 ml ou 5oz).
 
Em caso de viagens internacionais, certos países mantêm com o Brasil acordos internacionais recíprocos, que permitem o atendimento de cidadãos brasileiros pelas redes públicas de saúde. Para saber mais sobre o Certificado de Direito a Assistência Médica, acesse http://sna.saude.gov.br/cdam/. Considere ainda a possibilidade de contratar um seguro internacional de saúde particular.
 
Vacinas
Vale lembrar que alguns países ainda sofrem com doenças que o Brasil já erradicou ou tem baixa incidência. Por isso consulte as vacinas necessárias para o destino e confira se as suas estão em dia. Um exemplo é a medida de controle da febre amarela, alguns países exigem dos viajantes o “Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia” para o ingresso em seu território. Esta vacina deve ser administrada pelo menos dez dias antes da viagem.
 
Para a emissão do “Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia” (CIVP), você deverá procurar os Centros de Orientação ao Viajante da Anvisa, levando o seu Cartão Nacional de Vacinação e um documento de identificação oficial com foto. O certificado internacional só será válido para ingresso no país estrangeiro após dez dias a contar da data da vacinação contra febre amarela.
 
Outras também poderão ser recomendadas como medida preventiva ao viajante que se desloca para áreas de risco. Informe-se se existe essa indicação para o destino da sua viagem. A rede pública do Sistema Único de Saúde oferece vacinas eficazes e gratuitas. É bom lembrar que as vacinas geralmente têm um período, que varia entre 10 dias e 6 semanas, até atingir a proteção esperada. Por isso, devem ser aplicadas com a devida antecedência à viagem.
 
Depois de conferir os assuntos relacionados à saúde é só arrumar a mala e aproveitar a viagem!

Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

Dipirona Sódica do Laboratório Teuto tem lote suspenso

A Anvisa suspendeu a distribuição, comércio e uso do lote 26581475 do medicamento Dipirona Sódica 500 mg/ml, solução injetável, 2 ml, fabricado pelo Laboratório Teuto Brasileiro S/A.
 
Conforme o Laudo de Análise Fiscal emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), o medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto por exibir partículas visíveis no líquido.
 
A medida está na Resolução nº 1242, publicada nesta quarta-feira (22/4) no Diário Oficial da União (DOU).
 
 
ANVISA 

Novo medicamento para tratamento da hepatite C é aprovado pela Anvisa

Foi publicado no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (22/04), o registro do Viekira Pak (ombitasvir, veruprevir, ritonavir, dasabuvir). Este é o quarto medicamento novo para o tratamento da Hepatite C registrado pela Anvisa em 2015
 
O produto passa a integrar a lista de medicamentos inovadores – também composta pelo Daklinza® (daclatasvir), Olysio® (simeprevir) e Sovaldi® (sofosbuvir) – que tiveram processos de análise de registros priorizados pela Agência a pedido do Ministério da Saúde.
 
Durante a avaliação, todas as etapas para o registro de um medicamento no país, como análise da tecnologia farmacêutica, de eficácia e de segurança, foram cuidadosamente mantidas.
 
O medicamento Viekira Pak foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica comprimido revestido, sendo constituído por comprimidos revestidos de ombitasvir (12,5 mg), veruprevir (75 mg) e ritonavir (50 mg) associados e comprimidos revestidos de dasabuvir, na concentração de 250 mg.
 
Tempo
O tempo transcorrido após a priorização da análise do registro do medicamento Viekira Pak foi de 4 (quatro) meses. O prazo demonstra, mais uma vez, a importância dada pela Anvisa para a avaliação de medicamentos priorizados, uma vez que se trata de nova opção terapêutica que possibilitará benefícios aos pacientes com diagnóstico de Hepatite C.
 
ANVISA