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domingo, 30 de novembro de 2014

Dieta mediterrânea reduz doenças renais

Dieta mediterrânea reduz doenças renais em 50% / STR / AFP
Mudança na alimentação pode evitar 50% das enfermidades de rim
 
Quem segue uma nova dieta, a chamada mediterrânea, pode evitar danos na funcionalidade dos rins em 42% e doenças renais crônicas em 50%, revela um estudo médico norte-americano. A pesquisa foi publicada na revista científica "Clinic Journal of the Americn Society of Nephrology".

O estudo, realizado com 900 pessoas que foram acompanhadas por sete anos, busca encontrar soluções para a epidemia de doenças renais. Esse tipo de doença atinge 20 milhões de norte-americanos.

A dieta mediterrânea consiste basicamente em um maior consumo de verduras, legumes, frutas frescas, nozes e cereais, queijos magros, azeite extra virgem, peixes e uma taça de vinho tinto por dia.

Não existem "alimentos mágicos”, a dieta propõe apenas uma maior disciplina na escolha do que se coloca na mesa e no que se come fora de casa. Doces, por exemplo, devem ser consumidos apenas em ocasiões especiais, destacam os especialistas.

Um estudo espanhol já revelou que este tipo de dieta também reduz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares em 30%.

Viva Bem

Sua boca já travou? Entenda a disfunção da ATM

A maioria dos casos de DTM acaba regredindo sozinha
com tratamentos conservadores, como compressas
quentes, anti-inflamatórios, repouso e massagens
Comum em adultos de 20 a 50 anos, a disfunção da ATM causa muitos desconfortos faciais, mas pode regredir com compressas e massagens
 
Localizada atrás da bochecha e perto do ouvido, a articulação temporo-mandibular (ATM) liga a mandíbula ao crânio é umas das que mais trabalha no corpo, pois é responsável pela fala e por engolir e mastigar. E é exatamente por causa desse excesso de trabalho (afinal, comemos e falamos diversas vezes por dia) que algumas vezes ela falha, causando os Distúrbios da ATM (DTM).
 
O DTM, que costuma atingir pessoas entre 20 e 50 anos, se caracteriza por uma dor na região que começa fraca, mas que, ao longo do tempo, sem tratamento, vai piorando. Além disso, ela costuma vir acompanhada de dores de cabeça, zumbido no ouvido, pressão atrás dos olhos e até, nos casos mais graves, estalos com travas. 
 
“Como qualquer outra articulação, a ATM tem um disco articular que, às vezes, entra em descompasso e acaba se deslocando, causando dores em um primeiro momento e travamento em casos mais sérios”, diz Alessandro Silva, cirurgião buco maxilo facial e diretor da Interclin.
 
A maioria dos casos de DTM acaba regredindo sozinha (cerca de 10% precisam ser operados) com tratamentos conservadores, como compressas quentes, anti-inflamatórios, repouso e massagens. “A cirurgia é reservada apenas para os casos que falharam ao tratamento conservador. Eu diria que apenas 10 a 25% dos casos falham”, diz Alessandro. 
 
Causa e tratamento
Embora a DTM não tenha uma causa única e específica, existem algumas situações que podem levar ao desgaste ou a lesões nessa articulação, como malformação e desgaste, tensão da musculatura e degeneração do disco articular. “Entre as causas musculares estão às ligadas ao bruxismo, que é o apertamento noturno dos dentes, e as questões psicossomáticas ligadas a dificuldade de dormir e alto nível de stress”, diz o especialista. 
 
Cirurgião-dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e reumatologistas são alguns dos profissionais que podem ajudar a corrigir esse distúrbio. Para os casos cirúrgicos, a artroscopia, um tratamento já bastante usado para cuidar de joelhos, é uma opção inovadora. Essas micro-cirurgias, que usam uma câmera para investigar onde está o problema, precisam de somente um dia de internação e possuem um pós-operatório simples. 
 
Terra

Veja nove razões ocultas para a sua dor de cabeça

o rompimento de um aneurisma cerebral provoca uma
dor fortíssima na cabeça
Causa para a dor de cabeça pode ser simples, como uma noite mal dormida, ou bem séria, como um aneurisma cerebral
 
Nove em cada dez pessoas sofre de dores de cabeça. Os dados da Organização Mundial da Saúde mostram que as cefaleias são comuns na vida de muitas pessoas e há diferentes causas para este tipo de problema. De qualquer forma é bom ter olho vivo, para descobrir se há alguma relação entre a dor de cabeça e outros tipos de problema.
 
É bom procurar um médico. “A automedicação não é recomendada, pois pode ocultar problemas mais sérios. No caso de cefaleias frequentes ou atípicas (as que se apresentam com um padrão de dor diferentemente do usual), deve-se procurar um neurologista para investigação diagnóstica e correta orientação", afirma Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
 
Veja abaixo 9 razões ocultas para a dor de cabeça:
 
1. Fome: após muito tempo em jejum, cai o açúcar do sangue o que causa hipoglicemia
 
2. Sono: o cansaço gerado pela privação de sono comprime os músculos causando a dor de cabeça
 
3. Estresse: a descarga de adrenalina pode causar dor de cabeça
 
4. Ressaca: a desidratação com a bebedeira tende a resultar em dor de cabeça
 
5. Exercício: algumas pessoas tên dor de cabeça momentânea durante ou depois de se exercitar por conta dos batimentos cardíacos acelerados e hipoglicemia
 
6. Infecções: dor de dente, infecções no ouvido podem resultar em dor de cabeça
 
7. Enxaqueca: as causas da enxaqueca devem ser analisadas por um neurologista, pois as crises podem ser desencadeadas por cheiros, alimentos, além de outras razões
 
8. AVC: todo tipo de AVC pode dar dor de cabeça. É necessário procurar ajuda médica imediatamente
 
9. Aneurisma: o rompimento de um aneurisma cerebral provoca uma dor fortíssima na cabeça. É preciso buscar atendimento médico imediatamente
 
iG

sábado, 29 de novembro de 2014

Saiba como é a vida de quem tem apenas um rim

Thinkstock: Pessoas com apenas um rim não costumam ter
restrições alimentares ou problemas de saúde
Pelé vive com apenas um rim desde anos 1970; órgão é responsável por funções vitais como filtrar fluídos e regular pressão arterial
 
Os rins exercem funções muito importantes para o bom funcionamento do organismo, como regular a pressão arterial, produzir células vermelhas, ativar a vitamina D e, principalmente, filtrar fluidos para expelir toxinas.
 
No entanto, muitas pessoas vivem com apenas um rim, como o ex-jogador Pelé, que foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar uma infecção urinária 11 dias após a retirada de cálculos renais.
 
Isso não significa, porém, que essas pessoas sejam obrigadas a seguir determinadas restrições ou que elas corram risco de ter problemas de saúde.
 
É possível levar uma vida normal e saudável com apenas um desses órgãos.
 
Entenda a seguir os motivos pelos quais alguém vive com apenas um rim e os efeitos desta condição:
 
1) Por que uma pessoa tem só um rim?
Existem quatro razões mais comuns para isso.
 
A pessoa pode ter nascido com apenas um rim, uma condição conhecida como agenesia renal.
 
Isso é mais comum entre homens, segundo o instituto de pesquisa Kidney Research, do Reino Unido.
Também é possível nascer com ambos os rins, mas apenas um deles funciona.
 
A pessoa ainda pode ter um de seus rins retirados por causa de uma anormalidade na sua formação anatômica, para tratar um sério trauma causado por um acidente ou por causa de uma doença, como câncer, ou pode ter doado um dos rins a quem precisava de um transplante.
 
Segundo relatos da imprensa, Pelé teve um rim extraído nos anos 70 nos Estados Unidos, no final de sua carreira como atleta, por ter tido um tumor no órgão.
 
2) Ter só um rim gera problemas de saúde?
A maioria das pessoas que tem apenas um rim leva uma vida saudável.
 
Em geral, quem nasce com apenas um rim saudável ou tem um deles retirado ainda na infância não enfrenta problemas no curto prazo.
 
Isso porque o rim restante cresce mais rápido e se torna maior do que um rim comum, um fenômeno conhecido como "crescimento compensatório" ou "crescimento regenerativo".
 
Este único rim pode chegar a ter quase o mesmo tamanho de dois rins juntos. Isso permite ao órgão realizar o trabalho que caberia aos dois rins.
 
O mesmo ocorre com quem vive com apenas um rim após um transplante. O órgão cresce e torna-se até 40% mais potente do que um rim comum.
 
Mas foram observados efeitos ao longo de um período maior de tempo entre aqueles que nasceram com um rim apenas ou tiveram um deles retirado na infância.
 
É possível sofrer uma pequena perda de função renal, o que não afeta muito a expectativa de vida. Esta condição leva, em média, 25 anos para ser desenvolvida, segundo o instituto americano de pesquisa National Kidney Foundation.
 
Estas pessoas ainda podem ter pressão alta quando ficarem mais velhas ou apresentar um excesso de proteína na urina, o que leva o corpo a reter fluídos e sódio, causando um inchaço nos tornozelos e no abdômen.
 
3) É preciso ir com mais frequência ao médico?
A pessoa deve testar sua função renal por meio de exames ao menos uma vez por ano, de acordo com a National Kidney Foundation.
 
Isso pode ser feito por meio de exames de urina e sangue.
 
Ainda é preciso monitorar a pressão arterial.
 
4) A pessoa pode praticar esportes?
O exercício físico é uma prática saudável e recomendada, mas alguns médicos recomendam ter cuidado e evitar lesões ao órgão, que, por ser maior e mais pesado, também é mais suscetível a traumas.
 
Uma forma de fazer isso é usar uma proteção sobre a roupa durante a atividade.
 
Alguns médicos ainda recomendam evitar esportes de contato, como futebol, basquete, lutas e artes marciais, para prevenir danos aos órgão.
 
5) Há uma dieta especial?
A maioria das pessoas com só um rim não precisa seguir uma dieta especial. Mas a Kidney Research recomenda consumir menos sal e beber bastante água, entre seis a oito copos por dia.
 
Mas, quando a pessoa precisou de um transplante motivados por uma doença ou falha renal, pode haver algumas restrições na alimentação, o que varia a cada caso e depende da avaliação médica.
 
Assim como quando a pessoa apresenta uma concentração de proteína acima do normal na urina, sendo recomendada uma dieta com menos proteína.
 
G1

Cientistas criam soro para reduzir mortalidade de feridos em combate

Substância aumenta as possibilidades de sobrevivência ao elevar a pressão arterial das vítimas nos primeiros minutos após o ferimento
 
Cientistas australianos criaram um soro que aumenta as chances de sobrevivência dos soldados gravemente feridos no campo de batalha, anunciou Geoffrey Dobson, da Universidade James Cook. O soro, que utiliza uma droga chamada "adenocaína" (combinação de lidocaína, adenosina e magnésio), aumenta as possibilidades de sobrevivência ao elevar a pressão arterial das vítimas nos primeiros minutos após o ferimento.

"No total, 87% das mortes acontecem nos 30 primeiros minutos consecutivos ao ferimento, antes que os soldados possam chegar a um hospital de campanha", explicou Dobson, que criou o soro ao lado do sócio Hayley Letson. "Quase 25% das vítimas poderiam sobreviver, potencialmente, caso os testes clínicos confirmem a eficácia", disse Dobson.
 
A pressão dos feridos não deve ser muito elevada nem baixa em demasia para evitar os riscos da perda adicional de sangue, explicou. O tratamento desperta interesse porque a dose de soro necessária para estabilizar a pressão é ínfima e tem efeito em um segundo, afirmou o australiano. O tratamento foi testado em ratos e porcos, segundo os cientistas, que informaram que o exército americano vai realizar testes clínicos.
 
Correio Braziliense

Estudo: desejo sexual da mulher é complicado

Women who are emotionally healthy, in satisfying relationships had more sex drive than those who weren't as happy, study says.
As mulheres que estão emocionalmente saudável, em
 relacionamentos satisfatórios tinham mais desejo sexual
do que aqueles que não foram tão felizes , diz estudo .
O desejo sexual da mulher não é totalmente hormonal, como pode ser com os homens. Em vez disso, as mulheres precisam de muito mais para ficarem excitadas, de acordo com um novo estudo
 
“O desejo sexual da mulher é extremamente complicado”, afirma o Dr. John Randolph, autor do estudo. Randolph é professor de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Michigan, nos EUA.
 
Não há tratamento medicamentoso disponível para impulsionar a vontade do sexo feminino, embora até um terço das mulheres adultas possam experimentar o “distúrbio do desejo sexual hipoativo”, o termo médico para o pouco interesse em sexo, de acordo com um estudo de 2002.
 
Alguns médicos têm explorado a ideia de dar baixas doses de testosterona para ajudar as mulheres com baixa libido. Os corpos das mulheres produzem testosterona, mas não no mesmo nível que os homens, e a produção de testosterona cai significativamente se a mulher tiver seus ovários removidos, assim como após a menopausa.
 
Randolph afirma que os cientistas têm teorizado que a testosterona desempenha um papel na função sexual das mulheres, “mas as pessoas não têm tido muito sucesso em provar isso por muitas razões”, argumenta.
 
Seu estudo mostra que a testosterona tem um papel no interesse das mulheres em sexo, mas desempenha um papel modesto. O que parece desempenhar um papel maior no desejo de uma mulher é o seu bem-estar emocional.
 
Randolph e seus co-autores chegaram a essa conclusão através da análise de dados de 3.302 mulheres que fizeram parte de um esforço de uma década chamado Estudo da Saúde das Mulheres nos EUA.
 
Os médicos verificavam a presença de testosterona e outros hormônios reprodutivos no sangue das pacientes. Para o propósito deste estudo particular, o foco era sobre as mulheres que atravessavam a menopausa.
 
Observando os dados, os pesquisadores viram que as mulheres com níveis mais altos de testosterona em seu sangue sentiam desejo sexual um pouco mais alto do que as mulheres com níveis mais baixos. “Mas a diferença não foi nada assombrosa”, explica Randolph. Ou seja, ele acredita que dar a uma mulher com um pequeno apetite por intimidade testosterona não seria o mesmo que dar um impulso sexual saudável.
 
O que os dados mostraram foi que as mulheres que relataram que tinham menos momentos tristes e disseram estar mais emocionalmente satisfeitas em seus relacionamentos tinham mais desejo sexual do que aquelas que diziam o contrário.

“Humor positivo e uma sensação geral de saúde e bem-estar são fundamentais para as mulheres”, diz Randolph.
 
O que ele sugere é que as mulheres que estão insatisfeitas com o seu baixo desejo sexual conversem com seus médicos sobre como elas podem melhorar estes fatores psicológicos. “Não é justo, eu sei.
 
Muita gente provavelmente prefere tomar uma pílula. Mas quando se trata de sexo, as mulheres são muito mais complicadas do que isso”, finaliza.
 
CNN / Hypescience

Medicamento anti-cancerígeno pode eliminar 70% da gordura corporal

Tumores, da mesma forma que tecidos “normais”, precisam de vasos sanguíneos para sobreviver, e inibir o crescimento desses vasos é uma maneira de tratar certos tipos de câncer – e, possivelmente, de eliminar gordura corporal também
 
Inspirados por um estudo realizado há pouco mais de dez anos, pesquisadores do Centro Médico da Universidade do Mississipi (EUA) analisaram como o Sunitinib (medicamento normalmente usado em terapias contra câncer de rim e do sistema gastrointestinal) pode servir para combater obesidade. “Neste exato momento, não temos bons medicamentos que levem a uma perda significativa de peso, e nenhum que não cause outros problemas”, conta Jian-Wei Gu, líder do grupo.
 
Para isso, Gu e sua equipe deram Sunitinib a ratos com obesidade pós-menopausa induzida (tiveram seus ovários removidos e passaram por uma dieta rica em gordura) durante duas semanas. A perda de peso foi impressionante: os animais perderam 70% da gordura, sem alterar a chamada massa magra (que não envolve gordura). Além disso, mesmo depois que o tratamento foi encerrado, os ratos passaram a comer menos, o que contribuiu para manter o peso reduzido.
 
Apesar dos resultados promissores, a equipe enfatiza que ainda são necessários mais testes antes de se pensar em usar Sunitinib para tratar obesidade humana – já que a reação do organismo pode ser muito diferente da que foi observada nas cobaias.
 

Dependência de chocolate é psicológica

Vício em chocolate não é difícil de tratar, segundo neurologista
Especialista explica que vício não pode ser comparado ao de drogas, já que dependência é apenas psicológica
 
Feniletilamina. É esse nome complicado que faz com que uma pessoa abra um bombom atrás do outro e, quando é impedido de comer chocolate até espanta os amigos por causa do mau humor. Essa substância, presente no cacau, é um precursor da serotonina, que causa bem-estar, excitação e euforia. Para quem acostumou com ela, é um incômodo ficar sem chocolate.
 
E é apenas um incômodo, já que o vício em cacau não é como aquele em drogas ou álcool. Não há abstinência química, apenas psicológica. Mas, se isso está prejudicando quem é chocólatra, "a pessoa pode fazer terapia", indica o neurologista Antônio Montanaro, do Hospital Beneficência Portuguesa.
 
Logo, a notícia que o cacau pode acabar no mundo até 2020 não deve ser tão preocupante. Afinal, quem não tiver mais acesso ao doce, pode passar por sessões de terapia e acabar com a compulsão. Já se a compulsão for descontrolada, podem haver outras razões, como compulsão por outros alimentos também.
 
O cacau está em risco por que os maiores produtores do mundo, na África, estão deixando de plantar o fruto, por causa da seca. Além disso, o consumo de cacau no mundo aumentou muito, ou seja, a demanda, pouco a pouco, está caminhando para ser maior que a oferta. 
 
Quando a pessoa está em um quadro mais depressivo ou na TPM, onde o nível de serotonina cai, o chocolate causa a sensação de bem estar, pois é um estímulo de produção de serotonina, explica Montadaro. "Um estudo da Universidade de San Diego que descobriu que no chocolate há um substância chamada andamina, que tem mais ou menos os mesmos efeitos que a maconha". Mas, para obter os mesmos efeitos, seria necessário comer uma tonelada de chocolate, pondera o médico. Já a cafeína e meletina presentes no doce são excitantes. "Não chega a ser uma dependência, mas sim algo psicológico", conta.
 
Quem tem enxaqueca pode se prejudicar com o consumo de cacau, já que ela pode desencadear as crises. Por outro lado, quem come chocolate diariamente pode sentir dores de cabeça se parar abruptamente, e isso acontece pela falta da cafeína.
 
A sensação de saciedade e satisfação causada pelo chocolate atinge muitos pelo mundo afora. A relações públicas Bruna Leone, de 23 anos, é uma delas. "Não vivo sem, como todo dia depois do almoço, ao longo da tarde, no fim da tarde e depois da janta", conta. E não faz distinção de tipos de chocolate. "O que tiver, desde de biscoito até barra de chocolate", explica. 
 
Ela conta que não lembra quando começou a comer chocolate. "Sempre fui assim". Além disso, nunca pensou em reduzir o consumo do chocolate, já que até agora não tem queixas por causa do consumo excessivo. E a família não implica: "moro com a minha mãe e irmã e elas são iguais", brinca.
 
Flávia Felix é outra que não vive sem o doce. Ela, que tem alergia ao chocolate, mesmo assim não deixa de comer diariamente. "Quando como fico com manchas vermelhas na pele e sensação de queimação, mas que melhoram em cerca de 15 minutos, então eu simplesmente ignoro", diverte-se. O componente do chocolate que causa alergia em Flávia ainda não foi identificado.
 
Quando fica sem o cacau, Flávia relata mau humor e ansiedade. "Já sou uma pessoa ansiosa, e sem chocolate fico muito pior", conta. A sensação psicológica de alívio da ansiedade acontece na hora do consumo, diz ela. 
 
Na adolescência, Flávia comia menos chocolate, pois a mãe impedia o consumo excessivo. Mas, aos 17 anos quando começou a trabalhar, "passei a comprar meus próprios chocolates, então ficou rotineiro", conta ela, que também oferece às vezes o doce para seu sobrinho de dois anos. "Ele já é claramente viciado em chocolate, pede o dia inteiro e fica eufórico quando damos", diz Flávia, que conta que entende a necessidade do pequeno.
 
Natália Souza é chocólatra também e come uma barra de chocolate por dia. Preocupada com espinhas, sua dermatologista explicou que não há relação com entre o cacau e as temidas inflamações - e ela continuou comendo sem culpa. Já Juliana Santos não ficava sem o doce, mas decidiu maneirar na quantidade depois que sua avó estava mal com diabetes. "Tem casos graves de diabetes na família, e eu sou propensa a ter. Nessa época decidi dar uma maneirada", conta.
 
E conseguiu. Uma barra por dia foi transformada em um pedacinho só, às vezes dia sim e dia não.
 
"Para se ter ideia, eu já cheguei a deixar de fazer uma das refeições para poder comer chocolate, em uma das minhas dietas", diz. Hoje, o vício melhorou e ela fica saciada com um pedacinho.
 
O neurologista da Beneficência Portuguesa explica que a preocupação dele com o cacau são as calorias, que podem levar ao aumento do peso. Logo, a moderação seria o melhor conselho. Quem deseja parar de consumir chocolate em excesso pode procurar um psicólogo e passar por uma terapia. 
 
Para aqueles que desejam diminuir o consumo de chocolate, mas ficam receosos com a falta da serotonina no corpo, há alguns alimentos que também ajudam a manter o sorriso sempre aberto, veja:

Alface: Tem efeito calmante, graças à lactucina presente no talo da planta. O miolo é rico em lítio,que age diretamente no controle da ansiedade e da depressão

Arroz integral: rico em vitamina B1, importante para o sistema nervoso. A vitamina fica preservada na camada externa do arroz, que é removida para fazer o arroz branco

Aveia: o cereal é rico em triptofano e aminoácido, bons condutores da liberação da serotonina

Banana: Rica em carboidrato e triptofano, que ajudam na formação da serotonina, hormônio da felicidade

Castanha: fonte de gordura saudável, proteína e sal mineral. Importantes na ação antioxidante e no combate ao estresse. Ricas em triptofano, auxiliador do humor

Espinafre: Ácido fólico e vitamina B atuam no sistema nervoso, na formação da serotonina e no combate ao estresse. Folhas verdes têm clorofila que desintoxicam o corpo

Laranja: além dela, qualquer outra fonte de vitamina C é boa para o humor. Previne danos às células nervosas e neurônios e acalma

Leite: também é fonte de tripotofano, fundamental na formação da serotonina, ligada ao bem-estar

Ovo: a gema é rica em colina, fundamental para formação e manutenção da memória. Melhora a cognição, a coordenação motora e a sensação de bem-estar

Pimenta: Rica em capsaicina, que aumenta os níveis de endorfina, substância associada ao prazer e bem-estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores

iG

Jejum intermitente pode prevenir obesidade

Fazer um jejum intermitente, ou seja, comer de forma irregular, descontinuada, pode ajudar a prevenir a obesidade e doenças associadas que ocorrem em boa parte da sociedade moderna, de acordo com uma análise feita por pesquisadores comandados por Mark P. Mattson, do Instituto Nacional do Envelhecimento, em Baltimore, nos EUA
 
Os pesquisadores revisaram estudos anteriores sobre jejum intermitente e concluíram que este padrão de alimentação pode ser mais saudável do que comer três refeições por dia ou comer quando dá vontade.
 
A obesidade, bem como condições como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doença de Alzheimer, tornaram-se muito comuns na sociedade moderna. Para entender o porquê, Mattson e sua equipe estudaram o comportamento de mamíferos silvestres e dos primitivos seres-humanos caçadores-coletores.
 
Eles descobriram que, ao contrário dos humanos modernos e os animais domésticos, os carnívoros selvagens matam e comem presas, no máximo, algumas vezes por semana. Os humanos caçadores-coletores comiam de forma intermitente, com base em quando eles podiam obter alimento.
 
Enquanto a obesidade, doenças cardíacas e diabetes são raras entre os mamíferos silvestres e entre caçadores-coletores, são comuns em seres humanos modernos vivendo em sociedades industriais e estão se tornando cada vez mais comuns em animais de estimação. Os pesquisadores sugerem que os comportamentos que se desenvolveram após as revoluções agrícola e industrial provocaram mudanças em nossos corpos que afetaram nossa capacidade de metabolizar os alimentos.
 
De acordo com a equipe de Mattson, os mamíferos têm adaptações para sobreviver quando o alimento é escasso. Por exemplo, nosso fígado pode armazenar e liberar glicose para fornecer energia rápida. Podemos usar o tecido adiposo para armazenamento de energia a longo prazo.
 
Os nossos ritmos circadianos – ciclo biológico diário ligado a quantidade de luz – controlam, entre outras coisas, nossa digestão, afetam o fígado e os nossos tecidos adiposos. A mudança para o padrão de três refeições por dia, que ocorreu após a revolução agrícola, quando o alimento tornou-se disponível continuamente, perturbou nossos relógios circadianos.
 
A revolução industrial e a invenção da iluminação artificial, que mudaram nossos ciclos de sono-vigília, ampliaram esta perturbação, tornando mais difícil para nós metabolizar os alimentos de forma eficiente. Trabalhadores do turno da noite, que possuem um risco particularmente elevado de desenvolver doenças metabólicas, ilustram este efeito.
 
Para comprovar que o jejum intermitente é mais saudável do que comer três vezes ao dia ou comer à vontade, a equipe analisou pesquisas em animais e seres humanos. Eles descobriram que, quando liberados para comer alimentos ricos em gordura, a qualquer momento, ratos se tornam obesos. No entanto, os ratos que comeram alimentos ricos em gordura, mas apenas à noite, não. Estudos sobre vermes, camundongos e macacos mostram uma associação entre a restrição alimentar intermitente e o aumento da expectativa de vida.
 
Alguns modelos animais indicam que a alimentação intermitente pode prevenir ou mesmo reverter diabetes e câncer. Os pesquisadores descobriram que quando as pessoas mudam seus hábitos de comer três refeições por dia para um regime de jejum intermitente, podem experimentar alterações metabólicas positivas, incluindo o aumento da sensibilidade à insulina.
 
Medical Xpress / Hypescience

Exercícios de fortalecimento para evitar lesões

fortalecimentoVeja quais são e como fazer exercícios capazes de prevenir as lesões mais comuns entre quem frequenta a academia
 
O fortalecimento muscular é importante, pois prepara você para a prática de seus esportes favoritos, atividades do dia a dia que exigem força e, ainda, evita lesões. Fascite plantar, lombalgia, problemas no joelho e dores no quadril são algumas das contusões mais comuns.
 
A seguir, mostramos exercícios capazes de prevení-las:
 
1 – Alongamento e mobilidade dos músculos, ligamentos do tornozelo e planta do pé
Essas atividades previnem, principalmente, a fascite plantar e contribuem para minimizar o desconforto na região tensa e inflamada.
 
1.1   - Mobilidade articular do tornozelo
Movimente para todos os sentidos seu tornozelo e todo pé para aliviar as tensões. Faça três séries de 30 a 45 segundos todos os dias.
 
1.2  - Alongamento de tornozelo
Pressione contra o solo as pontas dos dedos do pé posicionado atrás. Faça três series de 30 a 45 segundos todos os dias.
 
1.3   - Fortalecimento de panturrilha e tornozelo
Apoie as pontas dos pés no step, eleve o máximo que conseguir e volte à posição inicial. Faça de duas a três séries de 15 a 30 repetições todos os dias.
 
2 – Fortalecimento do Core
O fortalecimento dos músculos da região lombar, abdominal e pélvica criará um “cinturão protetor” contra o impacto ocasionado pela corrida. O exercício, também, ajuda a prevenir a lombalgia.
 
2.1 Ponte abdominal
Permaneça nas posições abaixo de 20 a 60 segundos com o corpo rígido e abdômen contraído. Realize esses exercícios todos os dias.

3 – Alongamento (cadeia posterior) e fortalecimento do quadril
Para aguentar os choques na estrutura do quadril tem que haver um fortalecimento dos músculos que envolvem essa região. Com o passar dos anos e volume de treinos, é comum o encurtamento de alguns músculos, principalmente, da cadeia posterior do nosso corpo. Isso leva a desequilíbrios musculares e estruturais que poderão causar desconforto e lesões.
 
3.1 – Alongamento lombar 
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos. O exercício pode ser feito em dias alternados.
 
3.2 – Alongamento lombar 
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos. O exercício pode ser feito em dias alternados.
 
3.3 – Alongamento lombar 
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos em dias alternados. O exercício pode ser feito em dias alternados.
 
3.4 – Tração vertebral
Segure em uma barra e permaneça o máximo que conseguir com o corpo relaxado, sinta o alivio na coluna. Nossos discos vertebrais perdem água e sais minerais ao decorrer do dia. Uma forma de fazer com que estes componentes voltem para dentro dos discos é tracionando. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.5 – Alongamento do quadril com ênfase nos glúteos
Fique nesta posição de 10 a 20 segundos em dias alternados.
 
3.6 – Abdução do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.7 – Flexão do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.8 – Flexão do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
3.9 – Flexão do quadril
Procure deixar o tronco o mais firme possível e eleve as pernas o máximo que conseguir, de forma concentrada/lenta. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
4 – Fortalecimento do joelho
O fortalecimento dos músculos que envolvem o joelho pode evitar lesões, como condromalacia, síndrome da banda iliotibial e tendinite patelar.
 
4.1 – Agachamento livre com halter
Procure deixar seu tronco rígido e desça até onde não sentir incômodo. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
4.2 – Extensão dos joelhos na maquina
Estenda ate onde não sentir incômodo. Faça três séries de 15 a 20 repetições em dias alternados.
 
 
Ativo.com

Conheça sete efeitos colaterais das pílulas anticoncepcionais

Enquanto que para algumas  mulheres a libido diminui,
para outras, acontece o aumento
Dez milhões de mulheres usam pílulas anticoncepcionais no Brasil; além dos benefícios há os efeitos colaterais indesejados
 
É sabido que nenhum tipo de remédio é isento de efeitos colaterais. Quando se trata de hormônios anticoncepcionais, os efeitos adversos costumam ser relatados com uma certa frequência. Por ser de fácil administração, é um dos métodos mais usados por mulheres brasileiras.
 
Embora haja inúmeros benefícios além da contracepção, como controle hormonal, tratamento de endometriose, ovários policísticos e outras alterações, algumas mulheres, relatam inchaço, sangramento de escape, entre outros efeitos.
 
Veja quais são:
 
1. Náusea: algumas mulheres relatam sentir náuseas quando tomam a pílula. Normalmente, esse efeito acaba depois de alguns meses, porém, se persistir, é preciso consultar novamente o ginecologista.
 
2. Dor de cabeça: algumas usuárias de pílulas anticoncepcionais acabam reclamando de dores de cabeça. Essa dor pode, sim, estar relacionada com o método de contracepção. Para analisar, o ginecologista pode ajudar, como suspender o método por um período e analisar se a dor continua.
 
3. Sangramento de escape: é um dos efeitos colaterais que mais incomodam as mulheres. Tomar a pílula exatamente no mesmo horário todas as vezes pode ajudar a prevenir esse problema. Normalmente, a tendência do sangramento é parar com o passar dos meses, mas um médico deve ser consultado para afastar outras razões.
 
4. Redução da libido: é um tema ainda discutido, pois para algumas, há redução da libido, enquanto para outras, acontece o aumento. Conversar com o ginecologista para trocar a pílula pode ser uma opção. O médico saberá indicar sempre a melhor opção.
 
5. Inchaço: algumas relatam o ganho de peso com o uso do anticoncepcional, mas isso não está provado cientificamente. O que se sabe é que alguns anticoncepcionais com dosagem hormonal mais alta podem causar uma retenção de líquido, deixando a mulher literalmente mais pesada. 
 
6. Ausência da menstruação: quando a mulher toma pílula anticoncepcional por muito tempo e para, pode ser que ela demore alguns meses para voltar a menstruar normalmente, período de regulação hormonal. Quem estiver passando por isso, no entanto, deve consultar o ginecologista, que verificará se a saúde está em dia.
 
7. Trombose: 1 a cada 10 mulheres tem alterações nos genes que pode caracterizar a trombofilia hereditária, e, quem toma anticoncepcional tem risco aumentado de ter trombose. Hoje já está disponível testes genéticos para diagnosticar quem tem essa alteração e fazer a prevenção. Isso não significa que quem tomar anticoncepcional terá trombose, mas sim um risco aumentado de ter o problema. Quem fuma e toma anticoncepcional eleva mais ainda os riscos.
 
iG

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Estudo japonês confirma presença de substâncias cancerígenas em cigarros eletrônicos

Reprodução:
O vapor dos cigarros eletrônicos contém substâncias cancerígenas, em quantidades muito variáveis que podem superar as concentrações da fumaça do cigarro tradicional, segundo um estudo japonês divulgado nesta quinta-feira
 
De acordo com o documento sem conclusões definitivas, os vapores absorvidos geralmente contêm, entre outros, formaldeído, um composto também conhecido como formol, que é considerado cancerígeno, acroleína, glioxal (o ethanedial) e também metilglioxal.
 
"As taxas variam consideravelmente de uma marca para outro e, inclusive, dentro da mesma marca, de uma mostra para outra", destacaram os cientistas, que mediram as concentrações das diferentes substâncias em cinco marcas (não citadas) de cigarros eletrônicos.
 
"Em uma das marcas analisadas, a equipe de pesquisa encontrou um nível de formaldeído que chegou a 10 vezes mais que o registrado em um cigarro tradicional", explicou o cientista Naoki Kunugita, que coordenou o estudo.
 
No entanto, a taxa de formaldeído não é constante, "varia durante a experiência e aumenta particularmente em caso de superaquecimento do fio de resistência integrado", destacou.
 
Os testes foram realizados com uma máquina que, a cada ocasião, realiza uma série idêntica de 15 aspirações, em 10 oportunidades, com o mesmo cartucho, com pausas.
 
O estudo do Instituto Nacional de Saúde Pública foi entregue ao ministério japonês da Saúde, que questiona, assim como seus equivalentes em outros países, até que ponto é necessário regulamentar o uso dos cigarros eletrônicos sem nicotina que utilizam líquidos perfumados.
 
Os consumidores de cigarros eletrônicos no Japão são menos visíveis que os fumantes tradicionais e as lojas especializadas consideravelmente menos numerosas, mas a transição do tabaco para o vapor é um fenômeno crescente que provoca a preocupação das autoridades.´
 
AFP / Terra

Ótimo remédio caseiro para rouquidão

Esta receita é um segredinho da vovó. Ela vai ser ensinada agora para você anotar e pôr em prática quando ficar rouco(a) ou quando um amigo ou parente precisar
 
É muito prática e verdadeiramente efetiva. A receita funcionou todas as vezes que fizemos uso dela para curar rouquidão.

O ideal é que se ataque o problema logo no início com este remédio caseiro.
 
Você não vai precisar de muita coisa, apenas de três ingredientes. E todos esses ingredientes você encontra facilmente.
 
Um deles, o tomate, é ideal que seja orgânico, produzido sem o uso de agrotóxicos. Se não conseguir tomate orgânico, lave bem com sabão neutro e retire a casca.
 
Vamos então aprender a receita.
 
Anote:
 
Ingredientes
- 1 tomate verde
 
- 1 copo de água
 
- 1 pitada de sal
 
Modo de preparo
- Bata no liquidificador o tomate verde com um copo de água e uma pitada de sal.
 
- Coe e faça um gargarejo imediatamente.

- Repita o procedimento três vezes por dia.

Atenção!
Se a rouquidão persistir por semanas, mesmo depois deste de ou outro tratamento, você deve procurar um médico.

http://www.curapelanatureza.com.br/2014/11/otimo-remedio-caseiro-para-rouquidao.html

Dispositivo ativado por Wi-Fi pode acabar com infecções, afirmam pesquisadores

Reprodução/ DailyMail: Dispositivo pode acabar com
infecções ao receber sinal sem fio
Implante já foi testado em ratos e mostrou resultados positivos

Pesquisadores desenvolveram um método para ativar implantes eletrônicos colocados dentro do corpo e eliminar infecções bacterianas usando Wi-Fi. De acordo com os cientistas da Universidade de Illinois, ao ser ativado com o sinal sem fio, o dispositivo eletrônico fornece calor ao tecido infectado e o cura.
 
De acordo com informações do site DailyMail, o dispositivo foi testado em ratos que receberam os implantes para tratar de tecidos infectados com Staphylococcus ― que causa abcessos ou infecções. Após 24 horas do tratamento, os tecidos das cobaias foram reanalisados e os cientistas não encontraram nenhum sinal de infecção. O dispositivo também foi capaz de eliminar a bactéria E.coli.
 
Segundo o autor da pesquisa, Fiorenzo Omenetto, o dispositivo ― que é feito de seda e magnésio ― se dissolve totalmente em 15 dias, não exigindo o trabalho de retirá-lo após seu acionamento.
 
― Esta é uma demonstração é um importante passo para o desenvolvimento de dispositivos médicos avançados e que não demandam tempo de recuperação ao paciente.
 
R7

Google desenvolve "colher inteligente" para ajudar doentes de Parkinson

Reprodução: Colher inteligente ajuda doentes de Parkinson
Tecnologia empregada no projeto da colher detecta quando a mão está tremendo
 
Uma empresa pertencente ao Google desenvolveu uma "colher inteligente" para ajudar pessoas que sofrem com tremores associados à doença de Parkinson, segundo um comunicado divulgado nesta quinta-feira (27). "Queremos ajudar as pessoas em sua vida cotidiana e esperamos aumentar a compreensão sobre a doença a longo prazo", explicou em comunicado Katelin Jabbari, porta-voz da companhia californiana.
 
O Google adquiriu recentemente a empresa Lift Lab, encarregada do desenvolvimento da "colher inteligente". A tecnologia empregada no projeto da colher detecta quando a mão está tremendo e faz ajustes instantâneos para manter o equilíbrio e reduzir os tremores em até 76%, segundo o observado nos testes clínicos.
 
Calcula-se que mais de 10 milhões de pessoas no mundo todo vivam com tremores associados ao Parkinson, entre elas a mãe do co-fundador do Google Serguei Brin.
 
 
O Parkinson é a segunda doença neuro-degenerativa mais frequente após o Alzheimer e é caracterizada pela perda progressiva de neurônios que produzem dopamina em uma região do cérebro. A perda de dopamina cerebral como consequência da morte neuronal se traduz em manifestações motores típicas da doença, como rigidez muscular, tremores e lentidão nos movimentos. 
 
EFE / R7

Comprimido poderá prolongar vida em até 120 anos, afirmam cientistas

Pilula poderia retardar processo de envelhecimento
Medicamento está sendo testado em animais por estudiosos russos
 
Soa como ficção científica, mas cientistas russos afirmam que estão perto de criar uma pílula que diminui o processo de envelhecimento. Os pesquisadores esperam que o medicamento ― que está sendo testado em ratos, camundongos, peixes e cães ― possa permitir que as pessoas vivam até, pelo menos, 120 anos.
 
Em entrevista ao DailyMail, o pesquisador Maxim Skulachev afirmou que ele e sua equipe estão utilizando um “novo tipo de antioxidante” que poderá ter impacto direto sobre as mitocôndrias, que são responsáveis pela produção de energia das células.
 
― As mitocôndrias podem ser responsáveis por ataques cardíacos e estão ligadas diretamente a doenças como o Alzheimer e o Parkinson.
 
Skulachev afirma que os testes não tem levado a um aumento significativo do tempo de vida das cobaias, mas atrasou o início do envelhecimento.
 
― Verificamos que as doenças passam a se desenvolver mais lentamente. Nossa ideia para combater o envelhecimento com remédios para mitocôndrias é o caminho certo. Acredito que será possível adiar a velhice. 
 
R7

Câncer de mama pode afetar mulheres jovens?

Manifestação precoce do tumor é frequentemente associada com mutações genéticas
 
Por Dr. Wesley Pereira Andrade
 
A incidência de câncer de mama se relaciona diretamente com a idade da mulher, ou seja, quanto mais velha a mulher maior o seu risco de ter câncer de mama, sendo o pico por volta dos anos 80 de idade. No geral, o risco aumenta muito após os 50 anos de idade, sendo que cerca de 80% dos casos são diagnosticados nessa faixa. No entanto, mulheres jovens com menos de 40 anos também podem ser acometidas por câncer de mama, mas com uma incidência muito menor. Apenas 7% dos canceres de mama ocorrem abaixo dos 40 anos.

Outro fator relacionado a câncer nesta faixa etária é o tratamento com radioterapia na região do tórax (normalmente para tratar um linfoma nesta região) durante a infância/adolescência. Esta radioterapia torácica afeta a mama em sua fase de desenvolvimento e predispõe o surgimento de câncer de mama geralmente 10 anos após a realização deste tratamento.

Demais fatores associados ao câncer de mama em idade jovem são: historia familiar de câncer de mama e ovário em parentes de primeiro grau, história de câncer de mama bilateral e história de câncer de mama em homens na família.

O diagnóstico de câncer de mama em mulheres jovens é bastante difícil, sendo um grande desafio para o médico, principalmente porque essa é a fase na qual a maioria das mulheres está muito envolvida com a carreira profissional e com aspectos reprodutivos/de maternidade. Nesta faixa etária a mamografia apresenta limitações, pois a maioria das pacientes tem mamas densas, o que dificulta a avaliação destas e identificação de eventuais tumores, podendo ser necessária a complementação com outros exames como ultrassonografia ou ressonância magnética.                         

 
A maioria dos casos se manifesta como a presença de nódulos palpáveis ou por alterações da pele (edema ou retrações), o que se correlaciona com tumores em fases mais avançadas. Tumores em mulheres jovens, em geral, são biologicamente mais agressivos, estando associados com menor chance de cura. 
 
O tratamento da doença nesse fase da vida pode necessitar de cirurgia oncológica, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia o que pode ter efeitos negativos sobre a estética/autoimagem, fertilidade e também implicações psicológicas negativas.                            
 
Diagnóstico precoce para grupos de risco
As pacientes de risco elevado devem iniciar medidas de autoconhecimento das mamas (autoexame) associado a exame médico a partir dos 20 anos de idade. Deverá iniciar rastreamento imaginológico, isto é, a realização de exames de imagem para o diagnóstico precoce a partir dos 25-30 anos. Esta definição de qual idade iniciar os exames depende da presença ou não de mutação genética diagnosticada nos genes BRCA 1, BRCA2, TP53 e CHEK2, bem com a idade do parente que teve câncer de mama em idade mais jovem na família. Em geral o acompanhamento médico deverá iniciar 10 anos antes deste caso mais jovem. Para as mulheres que foram submetidas à irradiação na região torácica estes exames deverão ser iniciados 8-10 anos após o tratamento (mas não antes dos 25 anos de idade).
 
Alertamos que o citado acima sobre exames de rastreamento se aplica à realização de exames em pacientes que não tem sintomas. Paciente com algum sintoma deverá procurar o médico e o mesmo poderá solicitar estes exames em qualquer idade a depender da história da paciente e dos achados do seu exame clínico.
 
Minha Vida

Identificado no sangue marcador que prevê alguns tipos de câncer

Mutações podem sinalizar maior probabilidade de um indivíduo desenvolver leucemia, linfoma ou síndrome mielodisplásica

Massachusetts, EUA - Pesquisadores do MIT e de Harvard descobriram no sangue um marcador facilmente detectável, “pré-maligno”, que aumenta significativamente a probabilidade de um indivíduo desenvolver leucemia, linfoma ou síndrome mielodisplásica. A descoberta, que marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer lembrado nesta quinta-feira, foi feita de forma independente por duas equipes associadas e abre novos caminhos para a pesquisa de diagnóstico e prevenção precoces de câncer do sangue. Os resultados de ambas as equipes aparecem esta semana no “New England Journal of Medicine”.

A maior pesquisa genética sobre o câncer até hoje se concentrou no estudo dos genomas de cânceres avançados, para identificar os genes que são mutantes em vários tipos de câncer. Estes dois novos estudos olharam para mutações somáticas - mutações que as células adquirem ao longo do tempo enquanto elas se replicam e regeneram dentro do corpo - em amostras de DNA recolhidas a partir do sangue de indivíduos sem histórico de distúrbios ou câncer do sangue.

Com duas abordagens muito diferentes, as equipes descobriram que uma porcentagem surpreendente da amostragem tinha adquirido um subconjunto das mutações somáticas que estão presentes no câncer do sangue. Estes estavam mais de dez vezes mais propensos de vir a desenvolver câncer de sangue nos anos seguintes do que aqueles nos quais não foram detectadas tais mutações.

Portadores de mutações têm risco 5% maior
O estado “pré-maligno” identificado pelos estudos se torna mais comum com a idade; é raro em pessoas com idade inferior a 40, mas aparece com frequência cada vez maior a cada década de vida que passa, principalmente em mais de 10% das pessoas com idade superior a 70. Os portadores de mutações têm um risco global de 5% de desenvolver algum tipo de câncer no sangue dentro de cinco anos. Esta fase “pré-maligna” pode ser detectada simplesmente por sequenciação de DNA do sangue.

- As pessoas muitas vezes pensam sobre a doença em preto e branco - que há o “saudável” e há a “doença”, mas na realidade a maioria das doenças se desenvolvem gradualmente ao longo de meses ou anos. Esses resultados nos dão uma janela para esses estágios iniciais do desenvolvimento de câncer de sangue - disse Steven McCarroll, autor sênior de um dos papéis e professor assistente de genética na Escola de Medicina de Harvard.

Cientistas acreditam que essas mutações identificadas pelos dois estudos se originam nas células-tronco do sangue, e conferem uma vantagem de promoção do crescimento para a célula mutante e todos os seus “clones” - células que derivam daquela célula-tronco original durante o curso normal de divisão celular. Estas células, em seguida, reproduzem em um ritmo acelerado até que elas são responsáveis por uma grande parte das células no sangue de uma pessoa. Os pesquisadores acreditam que essas primeiras mutações ficam à espreita de acompanhamento, cooperando mutações que, quando ocorrem nas mesmas células como as mutações anteriores, dirigem as células para o câncer.

A maioria das mutações ocorreram em apenas três genes; DNMT3A, TET2, e ASXL1.

- O câncer é o estágio final do processo - disse Siddhartha Jaiswal, um cientista associado na Broad, do MIT e parceiro clínico do Hospital Geral de Massachusetts, que foi o primeiro autor do artigo de Benjamin Ebert, membro da Broad e também professor de Harvard. - No momento em que um câncer tornou-se clinicamente detectável ele acumulou várias mutações que se desenvolveram ao longo de muitos anos. O que estamos detectando principalmente aqui é, numa fase pré-maligna precoce em que as células tenham adquirido apenas uma mutação “iniciante”.

Estudos tiveram abordagens diferentes
As equipes convergiram para estes resultados através de abordagens muito diferentes. A equipe de Ebert tinha a hipótese de que, uma vez que o câncer de sangue aumenta com a idade, pode ser possível a detecção de mutações somáticas precoces que poderiam estar iniciando o processo da doença, e de que estas mutações também pode aumentar com a idade. Eles analisaram especificamente 160 genes conhecidos por serem recorrentemente mutado em neoplasias malignas do sangue, usando dados genéticos derivados de cerca de 17.000 amostras de sangue originalmente obtidos para estudos sobre a genética da diabetes tipo 2.

Eles descobriram que mutações somáticas nesses genes, de fato, aumentam a probabilidade de desenvolver câncer, e eles viram uma clara associação entre a idade ea frequência dessas mutações.

Eles também descobriram que os homens eram ligeiramente mais propensos a ter mutações do que as mulheres, e os hispânicos eram ligeiramente menos propensos a ter mutações do que outros grupos.

A equipe de Ebert também encontrou uma associação entre a presença desse estado "pré-maligno", e o risco de mortalidade global independente do câncer. Indivíduos com essas mutações tinham um risco maior de diabetes tipo 2, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral isquêmico também. Entretanto, outros estudos serão necessários para determinar a natureza dessas associações.

Já a equipe de McCarroll descobriu o fenômeno ao estudar uma doença diferente. Eles também estavam buscando mutações somáticas, mas estavam inicialmente interessados em determinar se tais mutações contribuíram para o risco de esquizofrenia. A equipe estudou cerca de 12.000 amostras de DNA extraídas do sangue de pacientes com esquizofrenia e distúrbio bipolar, assim como de pessoas saudáveis, pesquisando em todo o genoma de todos os genes que codificam proteínas, para padrões de mutações somáticas.

Eles descobriram que as mutações somáticas estavam concentradas em um punhado de genes; os cientistas logo perceberam que eles eram os genes do câncer. A equipe, então, usou registros médicos eletrônicos para seguir histórias médicas posteriores dos pacientes, descobrindo que os indivíduos com essas mutações tinham 13 vezes mais risco de câncer de sangue.

A equipe de McCarroll realizou uma análise de acompanhamento em amostras de tumores de dois pacientes que tinham progredido deste estado pré-maligno ao câncer. Estas análises genômicas revelaram que o câncer havia de fato desenvolvido a partir das mesmas células que tinham abrigado as mutações “iniciantes” anos antes.

- O fato de que ambas as equipes convergiram para conclusões notavelmente semelhantes, usando abordagens muito diferentes e que olharam o DNA de muito diferentes conjuntos de pacientes, nos deu muita confiança nos resultados - disse Giulio Genovese, um biólogo computacional no Broad e primeiro autor de papel de McCarroll. - Foi gratificante ter esta confirmação dos resultados de cada um.

Jaiswal estará apresentando os resultados em 9 de dezembro na Sociedade Americana de Hematologia Reunião Anual em San Francisco.

Todos os investigadores envolvidos enfatizaram que não há atualmente nenhum benefício clínico para testes para este estado pré-maligno; não existem tratamentos disponíveis atualmente para tratar esta condição em pessoas saudáveis. No entanto, eles dizem que os resultados pode abrir a porta para direções inteiramente novas para a pesquisa do câncer de sangue, em direção a detecção precoce e até mesmo a prevenção.

- Os resultados demonstram uma maneira de identificar grupos de alto risco - pessoas que estão em muito maior do que o risco médio de progressão para o câncer - o que poderia ser uma população de ensaios clínicos de futuras estratégias de prevenção - disse McCarroll. - A abundância dessas células mutadas também poderia servir como um marcador biológico - como o colesterol LDL é para a doença cardiovascular - para testar os efeitos de potenciais terapias de prevenção em ensaios clínicos.

Ebert concorda:

- Um novo foco de investigação agora será desenvolver intervenções que possam diminuir a probabilidade de que os indivíduos com essas mutações continuem a desenvolver doenças malignas evidentes, ou estratégias terapêuticas para diminuir a mortalidade por outras condições que podem ser instigadas por essas mutações - disse ele.

Os pesquisadores também dizem que os resultados mostram o quão importante é coletar e compartilhar grandes conjuntos de dados de informação genética: ambos os estudos invocados amostras de DNA coletadas para estudos completamente alheios ao câncer.

- Esses dois estudos são um grande exemplo de como as descobertas inesperadas e importantes podem ser feitas quando os cientistas criativos trabalhar juntos e com o acesso a dados genômicos e clínicos - disse o vice-diretor da Broad David Altshuler, um dos co-autores de Ebert. -Por exemplo, a equipe de Steve encontrou relações genéticas mais fortes com câncer do que eles ainda têm encontrado para o ponto final da esquizofrenia que motivou o seu estudo original. O ritmo de descoberta só pode acelerar se os pesquisadores têm a capacidade de aplicar métodos inovadores para grandes conjuntos de dados.
 
O Globo

Itália suspende vacina contra gripe após três mortes de idosos

A Fluad é uma vacina contra a gripe prescrita para os idosos que foi
aprovada em 1997
Fabricante suíça afirmou que não há ligação entre as fatalidades e a droga

Rio - Itália suspendeu o uso de dois lotes de uma vacina contra a gripe produzida pela empresa suíça Novartis em meio a relatos de que três mortes possam estar ligadas à droga. A autoridade regulatória italiana AIFA disse nesta quinta-feira que a suspensão de Fluad foi uma medida de "precaução".
 
De acordo com a imprensa local, as vítimas eram duas mulheres e um homem, todos em idade avançada. Em sua defesa, a Novartis afirmou que "nenhum nexo causal com a vacina pode ser estabelecido".
 
A Fluad é uma vacina contra a gripe prescrita para os idosos que foi aprovada em 1997. A empresa disse que seu produto tem uma "robusta" história de segurança.
 
A avaliação dos dois lotes em questão confirmou que eles estão "em conformidade com todos os padrões de produção e de qualidade", segundo informou a Novartis, acrescentando ainda que a "segurança do paciente é a nossa primeira prioridade e nós levamos muito a sério esses relatórios".
 
A Fluad foi testada em ensaios clínicos com mais de 70 mil pacientes, e mais de 65 milhões de doses foram distribuídas até o momento. A empresa declarou estar trabalhando em colaboração com AIFA para uma avaliação mais aprofundada.
 
O Globo

Conheça as modelagens para programas de prevenção do câncer

Agência lança publicação para mostrar os avanços da oncologia na saúde suplementar
 
A ANS vem incorporando no setor propostas para a prevenção de doenças e o gerenciamento de riscos e doenças crônicas. Entre inúmeras ações foram publicados manuais técnicos para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar, com o objetivo de auxiliar no monitoramento dos riscos e na compressão da morbidade para idades mais avançadas - visto que grande parte das doenças que acomete a população é passível de prevenção.

De acordo com a ANS, no âmbito da saúde suplementar, foi estabelecido que o desenvolvimento de programas para promoção e prevenção é responsabilidade das operadoras de planos privados, podendo ser desenvolvidos nas modelagens a seguir:

1. Programa para a Promoção do Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida:
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. Dessa forma, caracteriza-se pelo conjunto de estratégias orientadas para a manutenção da capacidade funcional e da autonomia dos indivíduos, incorporando ações para a promoção da saúde em todas as faixas etárias, desde o pré-natal até as idades mais avançadas:

*Abaixo trecho retirado do livro "Avanços da Oncologia na Saúde Suplementar", lançado nesta terça-feira (25), em São Paulo, pela ANS. A obra, produzida pelos próprios técnicos da agência reguladora dos planos de saúde do país, visa demonstrar como o envelhecimento e a melhoria das condições de vida da população refletem no aumento dos casos de câncer e, consequentemente, na evolução das pesquisas e novas tecnologias para tratar a doença.

2. Programa para População-Alvo Específica:
Conjunto de estratégias orientadas para um grupo de indivíduos com características específicas, incorporando ações para a promoção da saúde e a prevenção de riscos e doenças em determinada faixa etária, ciclo de vida ou condição de risco determinada;

3. Programa para Gerenciamento de Crônicos:
Conjunto de estratégias orientadas para um grupo de indivíduos portadores de doenças crônico-degenerativas e com alto risco assistencial, incorporando ações para prevenção secundária e terciária, compressão da morbidade e redução dos anos perdidos por incapacidade.

Um objetivo alcançado pela RN nº 264/2011 foi o estabelecimento de benefícios disponíveis às operadoras com programas para promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças desenvolvidos, tais como:

1. Registro dos valores aplicados nos programas em conta específica do Plano de Contas Padrão da
ANS, referente ao Ativo Não Circulante Intangível;

2. Recebimento de pontuação Bônus no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar IDSS;
 
A Instrução Normativa nº 35/2011 dispõe sobre as regras para o acompanhamento dos programas inscritos na ANS pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde. As operadoras de planos privados de assistência à saúde deverão informar à ANS todos os programas para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças desenvolvidos, inclusive para obtenção dos incentivos dispostos na RN nº 264, de 2011.

A Resolução Normativa nº 265/2011 dispõe sobre a concessão de bonificação e premiação pela participação dos beneficiários de planos privados de assistência à saúde nos programas para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. A norma estabelece os seguintes conceitos: a bonificação consiste em vantagem pecuniária, representada pela aplicação de desconto no pagamento da contraprestação pecuniária, concedida pela operadora ao beneficiário de plano privado de assistência à saúde como incentivo à sua participação em programa para promoção do Envelhecimento Ativo; a concessão de premiação consiste em vantagem não pecuniária, representada pela oferta de prêmio, concedida pela operadora ao beneficiário de plano privado de assistência à saúde como incentivo à sua participação em programa para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças; como diretrizes gerais, os programas podem ser extensivos aos planos de saúde individuais ou familiares e coletivos empresariais ou por adesão.

A formatação dos programas poderá ser individualizada para cada plano, de forma a deixá-lo mais adequado ao seu público. O beneficiário que aderir às regras para a participação no programa, estabelecidas entre as partes, poderá obter prêmios ou desconto na mensalidade, sendo vedado o condicionamento ao alcance de metas ou resultados em saúde e a discriminação por idade ou por doença preexistente. O desconto na mensalidade ou a premiação estará vinculado apenas à participação no programa.

Também foi publicada pela ANS a Cartilha para a Modelagem dos Programas para Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, documento que disponibiliza às operadoras referências e informações necessárias para auxiliar a estruturação e implementação dos programas nas modelagens propostas.

Também foi realizada a publicação da 4ª edição, revisada e atualizada, do Manual Técnico de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar.

Em 2012, houve uma alteração do estímulo econômico-financeiro oferecido às operadoras para o desenvolvimento dos Programas. Anteriormente, as operadoras poderiam contabilizar os valores aplicados nos programas aprovados pela ANS, como Ativo não Circulante Intangível. A partir da vigência da Instrução Normativa Conjunta (INC) DIOPE e DIPRO nº 07, de novembro de 2012, que revogou a norma anterior e dispôs sobre o cadastramento, o monitoramento e os investimentos em programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças. As operadoras que tiverem programas aprovados pela ANS deverão registrar contabilmente as despesas com programas para promoção a saúde e prevenção de riscos e doenças em conta específica, conforme Plano de Contas Padrão da ANS.

O total de despesas com esses programas reduzirá a exigência mensal de margem de solvência do
exercício corrente, desde que observados os requisitos da referida norma.

*Leia na íntegra o livro  "AVANÇOS DA ONCOLOGIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Saúde Web