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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Nutrição X Câncer



A dieta é considerada um fator importante em 20 a 50% de todos os casos de câncer, atuando ao lado de outros aspectos como idade, predisposição genética, hábitos vida (como tabagismo, estresse e sedentarismo), e fatores ambientais (como a exposição ao sol e poluição). Algumas pesquisas sugerem que pode ser possível evitar 35% dos casos de câncer apenas alterando a dieta.

Alguns alimentos são funcionais para o organismo, funcionando como antioxidantes e prevenindo vários tipos de câncer e outras doenças. Os antioxidantes são alimentos que têm como propriedade doar radicais para algumas células/substâncias corporais que estão com radicais livres que são causados por vários tipos de estresses como já comentado, ocasionando problemas de saúde, entre eles o câncer.

Então, a necessidade de uma alimentação equilibrada, com bastante alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes e cereais integrais se fazem imprescindíveis para o combate destes radicais livres e assim consequentemente do câncer.

Alguns antioxidantes: Vitamina C (frutas cítiricas), Vitamina E (óleos vegetais, grãos e nozes), Vitamina A (alimentos alaranjados, amarelos, vermelhos), Zinco (carnes, lacticínios).

Devem ser evitadas as gorduras, pois também ajudam na proliferação de células malignas. As frituras produzem uma substância chamada acroleína, que é extremamente perigosa no desenvolvimento de vários tipos de cânceres.

Sete dicas simples para diminuir o risco de câncer

O American Institute for Cancer Research oferece as seguintes recomendações para prevenir o câncer:
  1. • Mantenha uma dieta rica em alimentos de origem vegetal.
  2. • Coma muitas frutas e verduras.
  3. • Mantenha o peso saudável e pratique atividade física.
  4. • Não beba ou beba quantidades moderadas de álcool (recomenda-se, no máximo, duas doses por dia para os homens e uma dose para as mulheres).
  5. • Coma alimentos pobres em gorduras e sal.
  6. • Prepare e guarde os alimentos de forma adequada.
  7. • Não fume de maneira alguma.
Hoje, muitos trabalham já mostram que as fibras previnem todos os tipos de câncer intestinal e colo-retal.
As fibras no intestino, ajudam na "limpeza" de substâncias que fazem parte das fezes e que não precisam estar em nosso organismo. Quando as fezes ficam muito tempo paradas no colo ou reto, estas substâncias que devem ser eliminadas podem fazer mal a mucosa intestinal, causando a multiplicação de células e assim o câncer. As fibras passam varrendo isso, ajudando na eliminação das fezes e na prevenção do câncer.
Fonte nutrimais.com

Alimentos Afrodisíacos



Saiba quais são os melhores ingredientes para criar pratos temperados com prazer

Ostras
Contêm grandes quantidades de zinco e selénio e são estes dois minerais que lhes conferem o estatuto de alimento afrodisíaco. O primeiro é importante para a produção de esperma e para a saúde de sémen (cada ejaculação contém, aproximadamente, 5 mg de zinco); o selénio melhora o desempenho sexual e a fertilidade.

Atum
Rico em zinco, selénio, vitaminas B12 e B3, proteínas e ácidos gordos essenciais ómega 3, o atum é, frequentemente, encarado como o rei dos alimentos sensuais, a seguir às ostras. Aumenta a produção de esperma e fortalece a libido.

Chocolate pretoÉ rico em serotonina, um químico que estimula a área no nosso cérebro ligada ao prazer, e em fenilalanina, o aminoácido que actua sobre o despertar e melhora a disposição. Saboreie-o (de vez em quando), optando sempre pelo chocolate mais preto que encontrar, isto é, mais rico em elementos afrodisíacos.

Tomate
É uma das fontes mais ricas em betacaroteno, precursor da vitamina A, essencial para a produção das hormonas sexuais masculinas e femininas e para promover a fertilidade do casal.

Sementes de sésamoEstas sementes minúsculas incluem oito nutrientes «sensuais»: cálcio, ferro, magnésio, ácidos gordos essenciais ómega 3 e ómega 6, selénio, zinco e vitamina E. A fim de libertar os seus minerais essenciais, triture-as por breves instantes, num robô de cozinha.

Figo
O seu alto teor em betacaroteno garante uma produção regular de hormonas sexuais e, enquanto boa fonte de vitamina C, fomenta a libido e reduz o stress.

PapaiaA sua polpa alaranjada é uma boa fonte de cálcio, necessário para a contracção muscular associada à erecção masculina e ao orgasmo feminino; e vitamina C, um estimulante do desempenho sexual.

As suas sementes escuras podem ser trituradas, libertando desta forma gorduras essenciais, necessárias para estimular a produção de hormonas sexuais.


BananaÉ rica em magnésio, um mineral necessário para a produção de energia e excelente para um bom desempenho sexual. Possui ainda um alcalóide, o triptofano, que actua sobre o equilíbrio dos neurotransmissores do cérebro, para melhorar o humor e aumentar a autoconfiança.

Amoras silvestres e framboesasSendo duas das mais ricas fontes de vitamina C, constituem ingredientes importantes num cabaz de compras sensual. São também uma boa fonte de vitamina E, necessária para o aumento do impulso sexual.

Amêndoa
Fonte de magnésio e ácidos gordos essenciais que regulam as prostaglandinas, necessárias para a produção das hormonas sexuais. É também rica em cálcio, zinco, ácido fólico e vitaminas B2, B3 e E, o que a torna num alimento importante na prevenção da infertilidade e no fortalecimento da libido.

Gengibre
De sabor e aroma fortes e pungentes, o gengibre possui propriedades estimulantes que ajudam a tornar o sangue mais líquido, contribuindo para aumentar e prolongar a função eréctil.

Açafrão
É a especiaria mais cara do mundo, muito por culpa de na Índia ter a fama de possuir efeitos estimulantes a nível sexual. Somente o açafrão oriundo da planta asiática (crocus sativus) possui um poder especial sobre a libido masculina.

Bebidas alcoólicas
Consumido com moderação, o álcool pode actuar como um afrodisíaco ao tornar-nos mais sensíveis ao tacto e desinibir. Brinde ao amor com um copo de um bom vinho tinto à refeição. Mas não repita.

Fonte medicinasnatutais



Leite materno vira mercadoria em site especializado nos EUA

'Tempo é dinheiro', diz americana que pôs anúncio no Only the Breast.
Vendedora ganhou US$ 1.200 por mês com vendas, segundo revista.

Anúncio colocado no site Only the Breast mostra garrafas com leite materno que são oferecidas para venda nos EUA (Foto: Reprodução)
Anúncio colocado no site Only the Breast mostra
garrafas com leite materno que são oferecidas para
venda nos EUA (Foto: Reprodução)
 
 
A norte-americana Tina Faye resolveu solucionar de uma vez, nesta semana, dois problemas que a incomodavam há mais de seis meses, quando deu à luz um bebê. Seu filho não tomava o leite materno que ela produzia em grande quantidade e acabava sendo jogado fora, e desde que ele nasceu ela não conseguia trabalhar e ganhar dinheiro. Faye ligou o computador, digitou “vender leite materno” no Google e encontrou um site que faz a conexão entre mães que negociam leite humano nos Estados Unidos. Na última segunda-feira (4) ela pôs um anúncio oferecendo seu leite para quem quiser comprar, até mesmo homens. Em 24 horas, seu anúncio foi visto por mais de cem pessoas.

“Sou uma jovem e saudável mãe de 2. Tenho um pequeno suprimento de leite materno e estou querendo começar a prover um suprimento regular para qualquer pessoa que queira leite materno fresco. Meu bebê não toma e eu tenho jogado fora o leite que produzo! Que desperdício”, dizia seu anúncio. Ela pede US$ 3 (o equivalente a cerca de R$ 5) por cada 30 ml do leite que produz. “Tempo é dinheiro”, disse Faye, em entrevista ao G1, ao explicar o que a levou a vender o leite que produz. “Eu preciso do dinheiro e meu filho não toma o leite, que acaba se estragando”, contou.

Acho ridículo ver mulheres dizendo que é nojento comprar ou vender leite materno ou algum ‘fluido corporal’ de outra pessoa. Eu garanto que a maioria dessas mulheres toma o fluido corporal de vacas, e ainda paga caro por isso"
 
Tina Faye, americana que oferece leite materno para venda em site dos EUA
Faye é parte de um mercado crescente e controverso nos Estados Unidos. Cada vez mais mulheres vendem e compram leite materno no país com a ajuda na internet, uma tendência que muitas mães brasileiras acham estranha e que a pediatra Ana Maria Escobar diz que pode até ser perigosa. Para as envolvidas no comércio, entretanto, é algo normal.

Segundo enquete realizada na principal página de negociação de leite materno, 89% dos mais de mil votantes acham que as mulheres devem ser compensadas por compartilharem o leite materno. “Aqui, tudo o que demanda trabalho, faz você gastar o seu tempo, é valorizado e pode ser compensado financeiramente”, explicou ao G1 a brasileira Mônica Mello, que mora em Nova York há 12 anos e acha normal a venda de leite materno na cultura americana.


A brasileira Mônica Mello, que mora em Nova York há 12 anos, com seus dois filhos: Luna, em foto de 2007 (à esquerda), e Lorenzo, em foto de 2011. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
A brasileira Mônica Mello, que mora em Nova York há 12 anos, com seus dois filhos: Luna, em foto de 2007 (à esquerda), e Lorenzo, em foto de 2011. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
 
Benefício mútuo

Até recentemente, nos Estados Unidos, o leite materno era oferecido gratuitamente por voluntários ou disponibilizado em bancos de leite como os que também existem no Brasil, e negociado de forma esporádica em listas de classificados, como o Ebay. Desde que o site Only The Breast entrou no ar, no início de 2010, entretanto, já atraiu mais de 3.000 mães interessadas em comprar e vender leite materno.

É esquisito [vender leite materno]. Aqui há vários bancos de leite, pois algumas mães produzem muito e podem ajudar as que não conseguem amamentar. Nunca vi esse leite ser comprado."
Ana Maria Escobar, pediatra brasileira
 
E o mercado pode ser bastante lucrativo, por mais que o preço de US$ 3 por 30 ml pareça baixo. Faye alegou que faz pouco tempo que anuncia o leite que produz, e ainda não tem noção do quanto pode ganhar. Mas um levantamento publicado pela revista americana “Wired” mostrou casos de mães que ganham até US$ 1.200 (cerca de R$ 1.900) por mês apenas com a venda de leite materno.

Segundo Chelly Snow, fundadora do site, a ideia veio quando ela deu à luz, em 2009 e começou a valorizar a importância do leite materno para o desenvolvimento do bebê. Na página do Only the Breast, ela explica que sua ideia é, em primeiro lugar, ajudar às mães que precisam comprar, e oferecer uma compensação financeira às mães que têm o trabalho de tirar e enviar o leite que produziam.

Além de promover encontro entre compradoras e vendedoras de leite, o site criado por ela promove a amamentação, defendendo como melhor forma de manter um bebê saudável. A página ensina como retirar e armazenar o leite, bem como indica formas de enviar pelo correio sem risco de estragar a “mercadoria”.

A cada dia, mais de 30 anúncios novos de compra e venda são incluídos no Only the Breast. Atualmente, mais de mil anúncios de oferta de leite materno estão disponíveis no site. Muitos deles trazem fotos, além de descrições detalhadas sobre os hábitos e a alimentação das mães, como uma propaganda da qualidade do leite que é oferecido.


Anúncio no site de compra e venda de leite materno oferece leite "fresco" ou "congelado" (Foto: Reprodução)
Anúncio no site de compra e venda de leite materno oferece leite "fresco" ou "congelado" (Foto: Reprodução)
 

O retorno no país foi tão positivo que o grupo já permite inclusão de anuncios até do Reino Unido e da União Europeia. Snow rejeitou o pedido de entrevista do G1, entretanto, alegando que era um mercado fora da rota do site dela, já que o Only the Breast não permite a venda internacional do leite materno para o Brasil.

Debate cultural

Faye, a americana que anunciou o leite dela à venda nesta semana concorda que não há nada demais neste processo. “Acho ridículo ver mulheres dizendo que é nojento comprar ou vender leite materno ou algum ‘fluido corporal’ de outra pessoa. Eu garanto que a maioria dessas mulheres toma o fluido corporal de vacas, e ainda paga caro por isso”, disse, em entrevista ao G1.

A ideia de compra e venda de leite materno não parece ter a mesma força no Brasil, e a pediatra Ana Maria Escobar, do Instituto da Criança (em SP), disse ao G1 que nunca ouviu falar de nada parecido. “É esquisito”, disse. “Aqui há vários bancos de leite, pois algumas mães produzem muito e podem ajudar as que não conseguem amamentar. Nunca vi esse leite ser comprado.”

Eu já acho normal a ideia de comprar e vender leite materno. Amamentar não é pratico, dá trabalho, e por isso é aceito que as mães vendam o leite"
 
Mônica Mello, designer brasileira que vive em NY
Segundo ela, um site como o Only the Breast não tem um controle total sobre a procedência e a qualidade do leite, ao contrário do que costuma acontecer em bancos de leite. "É preciso saber se a mãe teve os cuidados de saúde e higiene corretos, senão submete-se a criança a um risco desnecessário", disse.

A designer Mônica Mello, entretanto, explicou que a cultura americana aceita bem este tipo de coisa. Depois de morar 12 anos em Nova York, e de ter dois filhos no país, ela conta em seu blog (mozinha.com) a experiência de uma mãe brasileira na cultura americana. "Eu já acho normal a ideia de comprar e vender leite materno. Amamentar não é prático, dá trabalho, e por isso é aceito que as mães vendam o leite", disse.

Ela conta que sua primeira filha, Luna, hoje com 4 anos, foi alimentada apenas com fórmula, mas que quando teve o segundo filho, Lorenzo, de 6 meses, começou a produzir e a retirar muito leite com uma bomba elétrica, que usava para alimentar ele e ainda sobrava. Mônica diz que chegou a tentar doar o leite a entidades que funcionam com ajuda de voluntários, mas acabou não conseguindo por questões burocráticas, que fazem um forte controle sobre as doadoras.

Ela disse que não conhecia o Only the Breast, mas que acha uma ideia boa. "Eu venderia leite materno, sim. Se eu doaria, por que não iria vender? Lógico que prefiro doar para quem precisa, afinal, são crianças, é uma caridade, mas se não posso doar e posso vender, não vejo motivo para não fazer isso."

Fonte G1

Doutor, que horas são?

Agenda cheias, múltiplos compromissos, pressão para se manterem sempre atualizados. Médicos sofrem o ônus de correr contra o tempo



Os médicos estão doentes e a causa é a falta de tempo, ou melhor, o excesso de atividades assumidas. Para o Dr. Timothy Jerome Moynihan, da consagrada Mayo Clinic, mais que administrar as horas uteis do dia, é preciso aprender a lidar com o tempo: “Trata-se de algo é inflexível, não podemos alterá-lo”. Em meio a tantas sessões científicas realizadas no ASCO 2011, essa abordava um tema curioso: a busca pelo equilíbrio. E a platéia não era pequena.

Dra. Martha P. Mims, do Baylor College of Medicine, enfatizou a presença da Síndrome de Burnout no meio médico, cujos sintomas geram impactos nos profissionais, suas famílias e seus pacientes. O estágio crônico mais comprometedor e avançado de estresse é um diagnóstico frequente.

A médica apresentou dados referentes a levantamentos norte-americanos: as doutoras são 60% mais suscetíveis ao Burnout que os homens e, no quesito idade, quanto mais jovem maior é a ocorrência. A personalidade conta muito, os perfeccionistas sofrem mais. “Médicos não mantêm hábitos saudáveis. Muitas vezes trabalham doentes, exatamente o oposto do que orientam aos pacientes”, destacou. Some-se a isso a contínua pressão para manter-se atualizado, entre diversos outros fatores específicos da profissão.

Para combater a situação é necessário definir a direção da carreira: saúde pública, área privada, atividade acadêmica ou pesquisa. Em seguida, é preciso estabelecer objetivos, que deverão ser revistos de tempos em tempos. Priorizar é outra atividade importante e cada profissional deve reconhecer aquilo que é essencial em sua vida. “Alguns desejam mais tempo com a família. Outros querem reconhecimento”, pontuou Dra. Martha.

Não se deve acreditar na máxima “You can have it all”. Não se pode ter tudo. “No trajeto deve-se manter a fidelidade aos valores e objetivos e o foco porque sempre haverá estímulos para assumir novos compromissos”, alertou a médica. Uma boa dica é tentar responder à pergunta “Quando olhar para trás, o que desejará ter realizado em sua vida?”. Ao contrário do que se pratica em medicina, esta receita parece servir não só para os oncologistas. Em um tempo no qual o desafio é viver no aqui-agora, ela serve para todos nós.

Fonte Dzai

Especialistas discutem novas estratégias para emagrecer


Quando o assunto é um novo método de emagrecimento, não importa quantos quilos a pessoa precisa ou quer eliminar, a ansiedade é sempre a mesma. Atualmente, dois procedimentos para o tratamento de obesidade estão na moda. O balão intragástrico (BIB) e a banda gástrica ajustável. Por terem efeitos colaterais mais amenos do que a cirurgia de redução de estômago, estão sendo utilizados também para fins estéticos, o que é um erro, segundo especialistas. Os procedimentos não são milagrosos, portanto só são recomendados a pessoas com reais problemas de excesso de peso. Para aquelas que não se enquadram nas características, a fórmula milagrosa para emagrecer é composta por dois ingredientes — a reeducação alimentar e a prática de exercício físico.

O problema das dietas é sempre o mesmo: a fome acarretada pela diminuição da ingestão de alimentos. Ao atuar exatamente no xis dessa questão, os dois procedimentos conquistaram a fama da eficácia. O BIB é uma prótese de silicone, uma espécie de bolinha de ar ou cheia de soro fisiológico e azul de metileno — corante bacteriológico usado para tornar visível o objeto caso o balão estoure —, que, ao ser introduzida no tubo digestivo por meio de endoscopia, ocupa cerca de 40% do estômago. Ela é feita para ficar na cavidade estomacal por um período de quatro a seis meses.

Já a banda gástrica ajustável, popularmente conhecida como cirurgia do anel, é colocada na parte superior do estômago por cirurgia videolaparoscópica. A banda provoca a diminuição de parte do estômago e os efeitos do balão acabam por produzir uma saciedade precoce no indivíduo, fazendo com que o paciente adquira hábitos alimentares saudáveis. Parece simples, mas não é.

O professor de gastroenterologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-SP), Hércio Cunha, explica que, para utilizar uma das técnicas, é necessário estar com o índice de massa corpórea (IMC) acima de 35, mas com comorbidades associadas — por exemplo diabetes, hipertensão arterial e apneia do sono. “São indicados principalmente para pessoas que não obtêm o emagrecimento desejado com medicações. O balão é dirigido a um público específico, é uma terapia temporária e ambulatorial”, descreve o médico.

Orientação e esforço

A servidora pública Aline Moura, 1,65m, 102kg e IMC 37,5 conta que sua vida foi marcada pelo temido efeito sanfona. De tempos em tempos ela emagrecia e, não demorava muito, engordava de novo. Mas isso ocorre por motivos óbvios: “Eu não consigo manter o peso. Já tomei remédio, fiz dietas, mas, sempre paro no meio dos tratamentos”, relata.

Agora, após ser aconselhada por amigos, Aline procurou orientação médica para saber sobre qual dos procedimentos seria mais adequado ao perfil dela. Atualmente, espera os resultados de exames para se submeter à cirurgia da banda gástrica. “Hoje frequento palestras e vou me esforçar para dar tudo certo. Além disso, vou começar o acompanhamento psicológico e nutricional. Acredito que dessa vez vou fazer a coisa certa”, espera.

Com o balão, o paciente pode eliminar cerca de 10% a 15% do peso inicial e, em média, 25% com a banda. Talvez seja por isso, pela perda de peso mais rapidamente, que as pessoas estejam em busca dos métodos com intenções estéticas. No entanto, Hércio Cunha explica que antes de indicar os procedimentos é necessário realizar uma avaliação do perfil do paciente. “O balão deve ser usado somente para tratamento da obesidade”, salienta. O especialista afirma que sempre alerta os pacientes na primeira consulta que não existe mágica ou milagre e que qualquer método de emagrecimento deve ser aliado a mudança de hábitos, incluindo alimentação e prática de exercícios físicos.

Asma, gordura no fígado e o desconforto dos quilos extras fizeram André Alves Guimarães, 33 anos, 108kg, a querer usar o balão intragástrico. Em seis meses com o mecanismo no corpo, o engenheiro emagreceu 27kg. Quando retirou, eliminou mais 6kg. “No começo é horrível, enjoava como mulher grávida. Mas, no quarto dia, passou”, recorda. Guimarães conta que não tinha outra alternativa, tinha que emagrecer mais rápido e conseguiu de uma forma equilibrada. “Eu recomendo”, aconselha.

Reeducação

O gastroenterologista Lucas Seixas é rígido em relação à indicação dos procedimentos. Ele destaca que não realiza as técnicas quando o IMC é menor do que 30, para fins estéticos, quando a pessoa submeteu-se à cirurgia abdominal. “Digo não também para aqueles que não desejam participar de programas de mudanças alimentares e comportamentais”. Segundo ele, é necessário ter cautela, participar de reuniões de grupo, discutir o assunto com o médico para avaliar as vantagens e as desvantagens de cada procedimento, pesar os riscos e benefícios e escolher com o médico o melhor método porque cada caso exige uma solução individual.

Dessa forma, o médico explica que prepara o paciente para uma vida diferente. Como o balão é temporário, produz bons resultados na reeducação alimentar. Já a banda gástrica beneficia doentes com síndrome metabólica da obesidade, IMC mais altos e que não conseguem controlar o distúrbio. “Há protocolos de cirurgia plástica que colocam o balão no obeso para perder peso, com orientação nutricional, antes de fazer uma cirurgia plástica”, diz.

De acordo com Seixas, é inegável que, além da saúde, os pacientes também queiram obter um ganho estético — o que em geral a perda de peso proporciona. Os efeitos de um tratamento com bons resultados para o obeso, segundo o médico, melhora a saúde mental, insere os pacientes novamente no convívio doméstico, social e possibilita muitas vezes um recomeço com a autoestima elevada.

Lucas Seixas alerta que o Brasil vive uma epidemia de obesidade e os números são preocupantes. Segundo pesquisas recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país já tem 17 milhões de habitantes acima do peso (9,6% da população). “Este um problema sério de saúde pública, pois representa a gênese de patologias cardiovasculares e oncológicas, principais causas de mortes no mundo”. Para Seixas, é importante seguir fazer um programa alimentar saudável, consumir alimentos frescos e praticar atividades físicas. Além disso, dormir bem, trabalhar o suficiente, comer lentamente e ainda ingerir bastante água são recomendações básicas para um processo de reeducação de hábitos.

“Estamos vivendo em um mundo que exige produção, consumo e isso só estimula uma péssima alimentação. Falta tempo para atividades físicas, para a saúde mental e a ausência de uma boa educação alimentar, desde a infância, significam o que chamo do mal do século”, adverte, numa referência à necessidade, urgente, da montagem de uma política de saúde pública que funcione.

Fonte Correio Braziliense

Acidente Vascular Cerebral - Derrame


O Acidente Vascular Cerebral, também chamado de Derrame, ocorre quando há problemas no carregamento do sangue para o cérebro. O AVC pode ser do tipo isquêmico, quando há um entupimento sem romper a artéria, ou hemorragico, quando o sangue é derramado sobre o cérebro.O grupo de pessoas exposto aos AVCs é muito parecido com o que corre risco de problemas cardíacos. “São pessoas que têm pressão alta, diabetes, colesterol elevado, que fumam ou têm uma vida sedentária”, conta a médica do Albert Einstein.

“[O AVC] é doença que mais deixa sequela no mundo todo. As pessoas se preocupam muito com o coração e pouco com o cérebro”, avisa a neurologista.



Socorro Imediato
De acordo com a neurologista, os sintomas e as sequelas de um AVC dependem da área do cérebro que foi afetada. “Pode ocorrer um sintoma muito leve, como boca torta, até a pessoa ficar paralisada. Isso vai depender do tamanho do entupimento da artéria ou da hemorragia no cérebro”, explica. Segundo ela, há casos em que os AVCs podem causar poucos problemas, ainda haja derramamento de sangue.

Quando há suspeitas de que uma pessoa está sofrendo um AVC, a recomendação é levá-la imediatamente para o hospital. Quanto mais rápido for o socorro, maiores são as chances de recuperação. “É uma superemergência”, diz a médica. 

O neurologista Carlos Eduardo Altieri, do Hospital Sírio-Libanês, conta que os sintomas do AVC aparecem de repente. "Pode ser qualquer situação envolvendo dificuldade de linguagem, dificuldade de movimento, perda de visão, sensação de formigamento ou amortecimento seguida de dor de cabeça ou náusea", explica.

Sequelas

Os problemas causados por um AVC dependem da area do cerebro que foi afetada. Podem irdesde uma boca torta, dificuldades para falar, podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções, memória e até a morte.

sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima.

Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.

Sinais que precedem um derrame

São os principais sintomas que precedem o AVC:
  • Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente
  • Dormência nos braços e nas pernas
  • Dificuldade de falar e perda de equilíbrio
  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo
  • Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Perda súbita de visão em um olho ou nos dois
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem
  • Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

Como identificar o acidente vascular cerebral

  • Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC.
  • Pedir para que que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico.
  • Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.

Principais fatores de risco

  • Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção. Deve-se entender que qualquer um pode se tornar hipertenso. Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar. Além disso, existem muitas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa. A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento. Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia.

  • Doença cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.

  • Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.

  • Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.

  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.

  • Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.

  • Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.

  • Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.

  • Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.

  • Anticoncepcionais hormonais: Atualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.

  • Condições de vida: Uma pesquisa da Associação Americana Derrame, sugere que homens solteiros ou infelizes no casamento correm mais risco de sofrer AVC [2].

  • Malformação arteriovenosa cerebral: Distúrbio congênito dos vasos sangüíneos do cérebro nos sítios onde exista uma conexão anormal entre as artérias e as veias.




Dispositivo médico israelense previne a ocorrência de AVC durante cirurgia cardíaca

A empresa israelense SMT desenvolve um dispositivo que reduz drasticamente o risco da ocorrência de um AVC em pacientes idosos que se submetem a cirurgias para reparo de válvulas cardíacas.

Atualmente, cerca de 15% dos pacientes submetidos a esse procedimento – chamado TAVI (implante transcateter de vávula aórtica) – sofrem um AVC na mesa de operação. Isso ocorre porque pedaços de cálcio endurecidos são deslocados pelo procedimento, passando pelo coração e se alojando no cérebro.

O cardiologista israelense Dov Shimon inventou um filtro que poderá evitar o AVC. Encaixado sobre o arco aórtico, o dispositivo garante que as partículas não entrem no sangue que flui para os três vasos principais que alimentam o coração.

O dispositivo está em fase de desenvolvimento pela empresa israelense SMT Research and Development, em Herzliya Pituach.

Posto de Coleta do Leite Humano garante amamentação às crianças de risco do Hospital Santa Genoveva

Um projeto inovador desenvolvido pela nutricionista e coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética e do Lactário do Hospital Santa Genoveva, Claudia Mara Gomes, tem garantido qualidade de vida a bebês prematuros ou que por alguma deficiência ou complicação precisam ficar internados no Hospital após o parto.

Trata-se do Posto de Coleta do Leite Humano, nome dado ao projeto que se transformou, há um ano, em um posto de coleta de leite humano. Além de processar e analisar o leite materno, o projeto visa incentivar o aleitamento e ao mesmo tempo promover ações de apoio à amamentação, com atividades assistenciais e educativas. Cláudia Mara explicou que o leite coletado das mamães que tem filhos no Hospital Santa Genoveva é pasteurizado em parceria com o banco de leite da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) quando o volume é grande.

A lactente é acompanhada por uma profissional capacitada em estimular tanto a amamentação do bebê no seio da mãe, quanto na coleta do leite. A sucção é realizada com a utilização de uma bomba elétrica. O leite retirado é armazenado nas condições e temperaturas adequadas e, em seguida, oferecido na medida certa ao bebe de acordo com a prescrição médica.

Não é novidade pra ninguém que o leite humano é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes que garantem o desenvolvimento do bebê. “Por isso, não medimos esforços para que as mamães recebam todas as orientações necessárias para a coleta do leite. Esse trabalho é realizado por uma profissional que presta todo auxílio em domicílio ou até por telefone, quando necessário. Todo esforço é para que o bebê seja amamentado no peito ou através de um copinho até o sexto mês de vida”.

A coordenadora ressaltou ainda que no caso de óbito, o leite armazenado, é doado com autorização da lactente às crianças de risco, para complementar o leite da própria mãe.

Fonte Revista Hospitais Brasil

Cerca de 350 milhões de pessoas no mundo têm diabetes


O número de adultos com diabetes no mundo todo teve valores mais que o dobro desde 1980. Comer mal não faz bem à saúde e, mesmo sabendo disso, as pessoas ainda consomem alimentos errados.

A má alimentação causa diversos danos à saúde e um deles é o diabetes do tipo 2.

Uma pesquisa promovida por estudiosos em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o número de adultos com diabetes no mundo todo teve valores mais que o dobro desde 1980.

A publicação científica Lancet afirma que são quase 350 milhões de pessoas e os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nas últimas três décadas. Só na China e Índia são 138 milhões de diabéticos e nos Estados Unidos e Rússia, a concentração de pessoas com a doença chega aos 36 milhões.

“Além do número elevado, impressiona o fato de o problema ser causado por má alimentação e sedentarismo, mesmo com a exaustiva divulgação pelos órgãos de saúde da importância de exercício físico e de uma alimentação menos rica em carboidratos e gorduras”, explica o farmacêutico e bioquímico, Ronaldo de Jesus.

Na próxima década, o diabetes será o principal assunto em se tratando de saúde global. Diferente de doenças como pressão alta e colesterol, que possuem tratamento, o diabetes ainda não tem cura.

Portanto, o ideal é seguir uma dieta balanceada e uma rotina de atividade física, pois assim estará prevenindo não o diabetes, como muitas outras doenças.

Fonte Portal Educação