Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Acidente Vascular Cerebral - Derrame


O Acidente Vascular Cerebral, também chamado de Derrame, ocorre quando há problemas no carregamento do sangue para o cérebro. O AVC pode ser do tipo isquêmico, quando há um entupimento sem romper a artéria, ou hemorragico, quando o sangue é derramado sobre o cérebro.O grupo de pessoas exposto aos AVCs é muito parecido com o que corre risco de problemas cardíacos. “São pessoas que têm pressão alta, diabetes, colesterol elevado, que fumam ou têm uma vida sedentária”, conta a médica do Albert Einstein.

“[O AVC] é doença que mais deixa sequela no mundo todo. As pessoas se preocupam muito com o coração e pouco com o cérebro”, avisa a neurologista.



Socorro Imediato
De acordo com a neurologista, os sintomas e as sequelas de um AVC dependem da área do cérebro que foi afetada. “Pode ocorrer um sintoma muito leve, como boca torta, até a pessoa ficar paralisada. Isso vai depender do tamanho do entupimento da artéria ou da hemorragia no cérebro”, explica. Segundo ela, há casos em que os AVCs podem causar poucos problemas, ainda haja derramamento de sangue.

Quando há suspeitas de que uma pessoa está sofrendo um AVC, a recomendação é levá-la imediatamente para o hospital. Quanto mais rápido for o socorro, maiores são as chances de recuperação. “É uma superemergência”, diz a médica. 

O neurologista Carlos Eduardo Altieri, do Hospital Sírio-Libanês, conta que os sintomas do AVC aparecem de repente. "Pode ser qualquer situação envolvendo dificuldade de linguagem, dificuldade de movimento, perda de visão, sensação de formigamento ou amortecimento seguida de dor de cabeça ou náusea", explica.

Sequelas

Os problemas causados por um AVC dependem da area do cerebro que foi afetada. Podem irdesde uma boca torta, dificuldades para falar, podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções, memória e até a morte.

sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima.

Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.

Sinais que precedem um derrame

São os principais sintomas que precedem o AVC:
  • Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente
  • Dormência nos braços e nas pernas
  • Dificuldade de falar e perda de equilíbrio
  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo
  • Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Perda súbita de visão em um olho ou nos dois
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem
  • Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

Como identificar o acidente vascular cerebral

  • Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC.
  • Pedir para que que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico.
  • Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.

Principais fatores de risco

  • Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção. Deve-se entender que qualquer um pode se tornar hipertenso. Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar. Além disso, existem muitas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa. A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento. Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia.

  • Doença cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.

  • Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.

  • Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.

  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.

  • Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.

  • Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.

  • Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.

  • Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.

  • Anticoncepcionais hormonais: Atualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.

  • Condições de vida: Uma pesquisa da Associação Americana Derrame, sugere que homens solteiros ou infelizes no casamento correm mais risco de sofrer AVC [2].

  • Malformação arteriovenosa cerebral: Distúrbio congênito dos vasos sangüíneos do cérebro nos sítios onde exista uma conexão anormal entre as artérias e as veias.




Nenhum comentário:

Postar um comentário