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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O que você deve saber para contratar serviços como Asilos e Casas de Repouso?

As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que incluem os asilos e as casas de repouso para idosos, são reguladas pela Anvisa (RDC 283/2005) e fiscalizadas pelas Vigilâncias Sanitárias locais



A população do Brasil está envelhecendo. Em 2015, o IBGE estimou que 14,3% da população do país tinha mais de 60 anos. Já um estudo das Nações Unidas mostra que, daqui a 24 anos, a parcela de idosos na população pode chegar a 23,5%. Isso tem tornado cada vez mais comum a busca por Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que têm caráter residencial e incluem os asilos e as casas de repouso. A Anvisa regula este tipo de serviço de interesse à saúde desde 2005, quando publicou a RDC 283/2005.

O que os familiares devem observar na hora de escolher um serviço deste tipo?
Um primeiro passo é definir que tipo de instituição deve ser contratada.

As Instituições de Longa Permanência são residências para os idosos. Elas são diferentes de uma clínica geriátrica. O idoso que precisa de cuidados médicos constantes, medicação e assistência à saúde deve ser levado a uma clínica geriátrica.

As Instituições de Longa Permanência são destinadas ao acolhimento de idosos saudáveis, com autonomia, que eventualmente precisam de ajuda para se alimentar ou tomar banho, por exemplo, mas que não necessitam de cuidados médicos constantes.

Regularização
O segundo aspecto a ser observado é se a instituição tem cadastro e licença de funcionamento na Vigilância Sanitária do município. Também é importante garantir a celebração de um contrato entre o idoso ou sua família e a instituição. Esse contrato deve ter todas as informações sobre o serviço a ser prestado.

Instalações
Quanto à parte física, é importante verificar se o local é seguro para evitar quedas. Tapetes não são indicados, mas corrimãos devem estar presentes nos corredores e mesmo nas áreas externas pois trazem mais segurança para os residentes.As barras de proteção nos banheiros são de extrema importância tendo em vista o risco de queda nesses locais.

Dê preferência a instituições que não tenham escadas. Se não for possível, é importante que haja corrimãos nas escadas e telas de segurança nas janelas.

Alguns sinais físicos podem indicar se o local tem uma manutenção adequada. Observe a se as paredes têm mofo, se há odores fortes nos ambientes e se as roupas de cama estão limpas.

Alimentação
O cuidado com a alimentação também é fundamental para que os idosos tenham um atendimento adequado, por isso, é importante que a instituição ofereça o acompanhamento de um nutricionista. A norma exige que as casas de repouso para idosos tenham pelos menos seis refeições diárias.

Qualquer instituição de longa permanência para idosos deve ter um responsável técnico com nível superior. Como esses locais não são serviços de saúde, não é obrigatório que o responsável seja médico ou enfermeiro.

Visitas
O idoso pode e deve levar seus pertences. Pergunte sobre os horários de visitação, que devem ser livres. Desconfie se há restrição de horários. Sempre que for visitar alguém em uma ILPI, avalie o local e o atendimento prestado.

Cuidadores
A Anvisa determina o número de cuidadores na instituição dependendo do grau de autonomia dos idosos. Em uma instituição onde os idosos são mais dependentes, a Resolução RDC 283/2005 prevê um cuidador para cada seis idosos.

Leia a íntegra da Resolução RDC 283/2005. Se você tiver dúvidas ou identificar irregularidades, procure a Vigilância Sanitária local, que é responsável pela autorização de funcionamento e fiscalização desses serviços.

ANVISA

Você tem diabetes? Deixe os carboidratos para o final da refeição

De acordo com um novo estudo, comer os carboidratos por último durante a refeição, pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue

Os carboidratos são os principais responsáveis pelo aumento dos níveis de glicose no sangue – o que leva muitos diabéticos a evitarem esse grupo alimentar. No entanto, de acordo com um novo estudo publicado no periódico científico BMJ Open Diabetes Research and Care, deixá-lo para o final da refeição pode evitar esse efeito.

Menor pico de glicose
Segundo os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, começar as refeições pelas carnes e vegetais evita que a pessoa consuma muito carboidrato, o que gera o pico de glicose. No estudo, essa técnica mostrou-se semelhante aos efeitos da insulina.

“Nós reconhecemos que, embora seja bom comer menos carboidratos para controlar os níveis de açúcar no sangue, às vezes pode ser difícil seguir esse conselho”, disse Alpana Shukla, líder da equipe de pesquisa, ao Daily Mail. “Comer carboidratos por último pode ser uma estratégia simples para regular os níveis de glicose pós-refeição.”

O estudo
Os pesquisadores reuniram 16 pessoas com diabetes tipo 2, que comeram a mesma refeição três vezes, consumindo cada item – pão, frango, salada e suco de laranja – em uma ordem diferente.

Quando os participantes deixavam o pão por último, depois da refeição, seus níveis de glicose no sangue eram 50% menores comparados aos níveis de quando comiam o carboidrato primeiro e 40% mais baixos do que quando comiam todos os componentes da refeição juntos.

Além disso, a técnica também foi associada a uma menor secreção de insulina e níveis mais elevados de um hormônio do intestino que ajuda a regular a glicose e a saciedade. Segundo os cientistas, os níveis de insulina necessários para manter a glicose dos participantes sob controle foram cerca de 25% menores quando seguiram o plano de comer os carboidratos por último.

Diabetes
A doença é causada por uma quantidade excessiva de glicose no sangue, que ocorre quando ela não é eficientemente metabolizada pelo organismo. Dessa forma, controlar os níveis de açúcar é peça-chave para reduzir o risco de complicações com uma dieta saudável, exercício e medicamentos. Estima-se que sem o tratamento a expectativa de vida de um paciente com diabetes tipo 2 seja 10 anos menor do que a do resto da população.

Veja

OMS recomenda uso periódico de medicamento para tratar parasitas intestinais

Tratamento pode proteger 1.5 bilhão de pessoas em risco, afirma a entidade. Vermes comprometem o desenvolvimento de crianças em regiões pobres

Programas periódicos de desparasitação são recomendáveis para reduzir drasticamente problemas de saúde pública causados por vermes intestinais e parasitas, diz a Organização Mundial de Saúde em informe divulgado nesta sexta-feira (29). A recomendação da desparasitação foi aprovada pelo Comitê de Revisão das Diretivas da entidade. O tratamento, em que geralmente basta um único comprimido, pode proteger 1.5 bilhão de pessoas atualmente em risco, afirma a OMS.

Segundo a OMS, quatro espécies principais de vermes intestinais afetam quase um quarto das pessoas mais pobres no mundo. “Eles [os parasitas] são um grande problema de saúde pública porque os vermes interferem na capacidade das pessoas de absorver nutrientes, impedindo o crescimento e o desenvolvimento físico de milhões de crianças”, relata a entidade.

Programa mundial
Os programas de desparasitação em larga escala são facilitados pela OMS, que utiliza medicamentos doados da indústria farmacêutica. Eles são distribuídos gratuitamente em programas nacionais de controle de doenças. Também é realizado programas em parcerias com escolas.

“Há um consenso global baseado em evidências de que a desparasitação periódica em grande escala é a melhor maneira de reduzir o sofrimento causado por vermes intestinais”, diz Dirk Engels, diretor do Departamento de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, em nota da entidade. A OMS pretende eliminar os danos causados pelas infecções de vermes em crianças até 2020, tratando regularmente pelo menos 75% dos 873 milhões de crianças estimadas em áreas onde a prevalência é alta.

Para a entidade, no entanto, o tratamento não é a única solução. Também a higiene básica, o saneamento, a educação para a saúde e o acesso à água potável são fundamentais para resolver problemas de saúde causados por vermes. Em 2015, apenas 39% da população global tinha acesso a saneamento seguro, diz a OMS. No Brasil, um em cada quatro brasileiros convive com esgoto a céu aberto.

G1