Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pesquisador afirma que estrutura das escolas adoece professores

Alan Sampaio / iG Brasília
Estrutura escolar adoece professores e leva a abandono da profissão
Para historiador da USP, sociedade critica todos os aspectos do cotidiano escolar, mas se esforça para mantê-los da mesma forma. Ele propõe discutir o “rompimento” das estruturas
 
“O ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas me esgotei.”
 
O relato é da professora Luciana Damasceno Gonçalves, de 39 anos. Pedagoga, especialista em psicopedagogia há 15 anos, Luciana é um exemplo entre milhares de professores que, todos os dias e há anos, se afastam das salas de aula e desistem da profissão por terem adoecido em suas rotinas.
 
Para o pesquisador Danilo Ferreira de Camargo, o adoecimento desses profissionais mostra o quanto o cotidiano de professores e alunos nos colégios é “insuportável”. “Eles revelam, mesmo que de forma oblíqua e trágica, o contraste entre as abstrações de nossas utopias pedagógicas e a prática muitas vezes intolerável do cotidiano escolar”, afirma.
 
O tema foi estudado pelo historiador por quatro anos, durante mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores, Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores.
 
Camargo percebeu que a “epidemia” de doenças ocupacionais dos docentes foi estudada sempre sob o ponto de vista médico. “Tentei mapear o problema do adoecimento e da deserção dos professores não pela via da vitimização, mas pela forma como esses problemas estão ligados à forma naturalizada e invariável da forma escolar na modernidade”, diz.
 
Luciana começou a adoecer em 2007 e está há dois anos afastada. Espera não ser colocada de volta em um colégio. “Tenho um laudo dizendo que eu não conseguiria mais trabalhar em escola. Eu não sei o que vão fazer comigo. Mas, como essa não é uma doença visível, sou discriminada”, conta. A professora critica a falta de apoio para os docentes nas escolas.
 
“Me sentia remando contra a maré. Eu gostava do que fazia, era boa profissional, mas não conseguia mudar o que estava errado. A escola ficou ultrapassada, não atrai os alunos. Eles só estão lá por obrigação e os pais delegam todas as responsabilidades de educar os filhos à escola. Tudo isso me angustiava muito”, diz.
 
Viver sem escola: é possível?
Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar.
 
“Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino”, pondera.
 
Ele ressalta que essa “não é mais uma agenda política para trazer salvação definitiva” aos problemas escolares. É uma crítica às inúmeras tentativas de reformular a escola, mantendo-a da mesma forma. “A minha questão é outra: será possível não mais tentar resolver os problemas da escola, mas compreender a existência da escola como um grave problema político?”, provoca.
 
Na opinião do pesquisador, “as mazelas da escola são rentáveis e parecem se proliferar na mesma medida em que proliferam diagnósticos e prognósticos para uma possível cura”.
 
Problemas partilhados
Suzimeri Almeida da Silva, 44 anos, se tornou professora de Ciências e Biologia em 1990. Em 2011, no entanto, chegou ao seu limite. Hoje, conseguiu ser realocada em um laboratório de ciências. “Se eu for obrigada a voltar para uma sala de aula, não vou dar conta. Não tenho mais estrutura psiquiátrica para isso”, conta a carioca.
 
Ela concorda que a estrutura escolar adoece os profissionais. Além das doenças físicas – ela desenvolveu rinite alérgica por causa do giz e inúmeros calos nas cordas vocais –, Suzimeri diz que o ambiente provoca doenças psicológicas. Ela, que cuida de uma depressão, também reclama da falta de apoio das famílias e dos gestores aos professores.
 
“O professor é culpado de tudo, não é valorizado. Muitas crianças chegam cheias de problemas emocionais, sociais. Você vê tudo errado, quer ajudar, mas não consegue. Eu pensava: eu não sou psicóloga, não sou assistente social. O que eu estou fazendo aqui?”, lamenta.
 
Fonte iG

Especialistas da ONU e OMS criticam internação compulsória de viciados

AFP/Getty Images
Morador da Cracolândia, em São Paulo
Para entidades, Brasil precisa investir recursos para oferecer serviços que funcionem e ofereçam acompanhamento médico completo, proteção social, comida e trabalho
 
A internação compulsória de dependentes de crack não é a maneira mais eficiente de se lidar com o problema do vício, segundo especialistas da ONU e da OMS (Organização Mundial da Saúde) ouvidos pela BBC Brasil.
 
O tema voltou a debate no Brasil em janeiro, quando o governo de São Paulo fez uma parceria com a Justiça para agilizar a internação forçada de casos extremos de dependentes da droga.
 
Para o médico italiano Gilberto Gerra, chefe do departamento de prevenção às drogas e saúde do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), é necessário oferecer aos viciados "serviços atrativos e uma assistência social sólida".
 
"Uma boa cura de desintoxicação envolve tratamento de saúde, inclusive psiquiátrico para diagnosticar as causas do vício, pessoas especializadas e sorridentes para lidar com os dependentes e incentivos como alimentação, moradia e ajuda para arrumar um emprego", diz Gerra.
 
"O Brasil precisa investir recursos para oferecer serviços que funcionem e ofereçam acompanhamento médico completo, proteção social, comida e trabalho para os dependentes", afirma. De acordo com ele, o Brasil tem bons profissionais no campo do tratamento das drogas, mas faltam especialistas, e a rede médica nessa área é insuficiente.
 
Segundo Gerra, a internação compulsória deve ocorrer pelo prazo máximo de algumas semanas e só se justifica quando o dependente apresenta comportamento perigoso para a sociedade ou para si próprio.
 
Acompanhamento
O médico defende o acompanhamento contínuo mesmo após a fase de desintoxicação, como exames de urina para detectar drogas nas pessoas que receberam auxílio para arrumar um emprego ou a presença de assistentes na hora das compras no supermercado para fiscalizar se o cupom de alimentação recebido é realmente utilizado com essa finalidade.
 
Autor do documento "Da coerção à coesão: tratando a dependência às drogas por meio de cuidados à saúde e não da punição", do UNODC, Gerra diz que o tratamento do vício do crack não é feito com remédios e sim com acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Ele afirma ainda que os países democráticos devem "estar atentos" ao sistema de internação compulsória para não transformar isso em uma "rede" de tratamento para lidar com o problema.
 
Para o médico australiano Nicolas Campion Clark, da direção do abuso de substâncias da Organização Mundial da Saúde (OMS), a internação compulsória traz o risco de "criar uma barreira com o dependente" e afetar sua confiança, dificultando, portanto, o tratamento.
 
Clark afirma que muitos países possuem legislações que autorizam a internação compulsória de dependentes, mas "isso é usado raramente e não funciona realmente na prática".
 
"É melhor encorajar o sistema voluntário de tratamento. É difícil forçar alguém a se tratar. Se você oferecer uma chance para as pessoas se recuperarem e terem comida, alguns vão agradecer, outros vão querer voltar para onde estavam", afirma.
 
Problemas múltiplos
O especialista da OMS também afirma que o vício do crack envolve problemas múltiplos (psicológicos e sociais) que devem ser tratados com ações em várias áreas além da médica, como moradia, alimentação, assistência geral e programas de emprego. Ele afirma que há exemplos de programas de tratamento voluntário de dependentes em países como os Estados Unidos e a Austrália que "ajudam as pessoas a reconstruir suas vidas e não são apenas soluções temporárias".
 
O médico cita também o programa brasileiro que permite às grávidas viciadas em crack obter tijolos e materiais para construir casas em troca de tratamento. "Isso dá instrumentos para que elas façam algo diferente em suas vidas", afirma.
 
A OMS já criticou o sistema de internação compulsória de dependentes realizado em países asiáticos.
"Eles detêm pessoas viciadas e estão tratando casos de saúde com a prisão", diz Clark.
 
A organização publicou um documento no ano passado solicitando aos países para fechar os centros de tratamento compulsório de drogas. Segundo Clark, pelo menos 90% dos dependentes químicos no mundo não recebem tratamento.
 
São Paulo
Segundo Rosângela Elias, coordenadora de saúde mental, álcool e drogas da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, as propostas do governo paulista para o tratamento dos usuários de crack estão de acordo com as premissas da ONU e da OMS.
 
O governo paulista iniciou em parceria com a Justiça no último dia 21 um plantão jurídico em uma clínica especializada no tratamento de dependentes químicos no centro da capital. A medida gerou polêmica e atraiu críticas de ativistas de direitos humanos, contrários à internação forçada e que temiam o uso da polícia para levar viciados para tratamento.
 
Autoridades do governo passaram a dizer então que a polícia não participaria da ação e que apenas em casos extremos a internação compulsória seria empregada. Até agora, nenhum paciente foi internado por ordem judicial e menos de 10 foram internados involuntariamente (a pedido da família, mas sem ordem da Justiça), segundo Elias. Mas, a exposição na mídia aumentou número de atendimentos voluntários nessa clínica.
 
"Passamos a atender até 120 pessoas em um dia. Esse era o número de pessoas que recebíamos em uma semana", disse Elias. Segundo ela, o Estado mantém ainda cerca de 300 vagas em moradias assistidas. Nelas, o viciado em crack em processo de desintoxicação recebe por até seis meses um local para morar, alimentos e incentivos para voltar ao mercado de trabalho. Nesse período, também é incentivado a frequentar clínicas públicas especializadas onde recebe atendimento clínico e psicológico.
 
De acordo com Elias, há uma mobilização de secretarias estaduais e municipais para ajudar o dependente químico em recuperação a se reinserir na sociedade.
 
Fonte BBC Brasil

Mistério envolve nascimento de bebê em Mauá

Divulgação
Layane, que na foto estaria no sétimo mês de gravidez
Mulher acusa Santa Casa de Mauá, na Grande São Paulo, de desaparecer com recém-nascida. Hospital afirma que gravidez de Layane Cardoso foi psicológica
 
A ajudante de cozinha Layane Cardoso Santos, de 19 anos, tomou um susto ao acordar da cesariana a que foi submetida no dia 26 de dezembro do ano passado na Santa Casa de Mauá, na Grande São Paulo: cercada pela família, ela recebeu a notícia do próprio marido, o serralheiro Lourival Alves Júnior, de 28 anos, de que sua gravidez tinha sido psicológica.
 
Segurando os exames que comprovariam sua gravidez, o casal acusa a Santa Casa de desaparecer com a criança, uma menina que receberia o nome de Sofia.
 
Layane procurou o hospital depois de sentir fortes dores abdominais e apresentar sangramento. Ela chegou no início da tarde, fez o cardiotoco (um exame que mede a frequência cardíaca do bebê) e teria sido orientada a voltar mais tarde porque ainda não havia dilatação.
 
O casal retornou às 18h acompanhado da família. Antes de subir para o quarto, Layane avisou a equipe médica que o pai da criança gostaria de acompanhar o parto, mas ele não foi chamado. Ele conta que só foi recebido na sala de cirurgia depois do procedimento: “O médico mostrou o útero vazio e disse que não havia bebê. Que a gravidez foi psicológica”.
 
Layane afirmou que não ouviu o choro do bebê porque, logo depois da anestesia, ela perdeu os sentidos e só acordou no quarto com a notícia do marido. “Quando ele me contou, entrei em desespero. Comecei a chorar, perguntei do médico, eu queria falar com ele porque tinha entrado para ganhar bebê e estava saindo sem ele“.
 
Gravidez psicológica
Segundo a obstetra da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Sylvia da Cunha Cavalcanti, uma gravidez psicológica ocorre quando a paciente “tem muita vontade de ter um filho”. “Isso pode provocar a interrupção da menstruação em razão da mudança hormonal. Ela vai sentir enjoo, vômito, sonolência, apetite exagerado. Toda a fantasia que ela já leu sobre a gravidez”, diz.
 
A especialista diz, no entanto, que ao receber a notícia de que pode estar psicologicamente grávida, a paciente “desaparece” e se recusa a fazer os exames necessários porque “inconscientemente sabe que não está grávida”.
 
De acordo com o chefe de obstetrícia do hospital Ipiranga, em São Paulo, Armindo Hueb, basta um ultrassom a partir da sexta semana de gravidez para comprovar uma gestação. “Com cinco semanas vemos um saco gestacional. A partir da sexta semana, já é possível ver o feto e ter 100% de certeza quanto à gravidez.”
 
Tivemos acesso aos originais do cartão de pré-natal e a dois ultrassons feitos já no final da gestação de Layane. O ultrassom do dia 17 de dezembro, nove dias antes do parto, mostra que, na 37ª semana de gravidez, o bebê estava pesando 3,4 quilos e medindo 42 centímetros. No cartão do pré-natal, leem-se os batimentos da criança (140 batimentos por minuto).
 
No documento, também constam nove consultas: a primeira ocorreu no dia 20 de junho e a última no dia do parto, dia 26 de dezembro. Embora esteja proibido pela UBS de falar com o iG, o médico responsável pelo pré-natal, Uesley Lima, teria garantido para Layane que será sua testemunha em um possível processo judicial.
 
Ao iG, a Santa Casa enviou nota afirmando que Layane chegou ao hospital “com quadro de sangramento vaginal e dor abdominal, necessitando de atendimento de urgência. O médico obstetra, constatando o fato, diagnosticou como quadro de abdome agudo com provável hipótese de descolamento prematuro de placenta. Devido à gravidade da situação, a paciente foi encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico para laparotomia exploradora onde não se identificou sinais de gravidez”.
 
O texto diz ainda que “para cabal constatação foram realizados exames complementares como ultrassom, betaHCG e radiografia abdominal com todos os resultados comprovando a inexistência de gravidez” e que “a Santa Casa de Mauá [...] se reserva o direito de somente apresentar tais exames e seus resultados no momento oportuno”.
 
A advogada do casal, Leila Salomão, pretende protocolar na Vara Criminal de Mauá um pedido de busca e apreensão desses documentos. “Essa demora pode comprometer as provas. Até agora, a Layane não foi examinada pelo Instituto Médico Legal (IML) porque eles pedem esses documentos, e o corpo sofre modificação com o passar do tempo”.
 
Gravidez
Quando soube da gravidez, o casal alugou uma casa maior e diz ter gasto R$ 5.800,00 para decorar o quarto e comprar os móveis e roupas da Sofia. Layane diz que perdeu as esperanças de encontrar a filha, mas insiste em saber o que foi que aconteceu:
 
“Eu jamais penso que uma criança de quatro quilos se perdeu em sangue. Eu acho que eles sumiram ou o bebê morreu na hora do parto e eles não quiserem falar para a gente o que aconteceu. Sumir de uma hora para outra? Não pode sumir.”
 
Fonte iG

Classificação de materiais: ABC e XYZ

Logística Hospitalar e Saúde: Classificação de materiais - ABC e XYZ: Segundo Viana (2002), a classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. Para o referido...

Fumo e sexo

Pesquisas científicas mostram que os homens que fumam tem mais chances de se tornarem impotentes do que aqueles que não usam cigarro.
 
Isso porque estes estudos revelaram que o uso do cigarro pode provocar o enrijecimento das artérias que irrigam o pênis, o que acaba por prejudicar a ereção.
 
Mas além da impotência sexual, o cigarro é um dos grandes responsáveis pela má absorção de vitaminas no organismo, o que pode provocar uma série de outras enfermidades.
 
Então, depois disso tudo,que acha de dar um fim nesse vício,que além de trazer tantos males,ainda está sendo considerado como um comportamento tão deselegante nos dias de hoje?
 
Pense nisso...
 
Fonte R7

Diga não aos anabolizantes

Em busca do ganho fácil de massa muscular, muitas pessoas desinformadas ou mesmo mal orientadas por profissionais sem qualificação, ainda hoje em dia apelam para o uso de esteróides em conjunto com a atividade física.
 
Mas estes produtos se tornam verdadeiras "bombas relógios" se forem ingeridos com frequência, em doses elevadas e sem qualquer acompanhamento médico.
 
Estudos mostram que os anabolizantes podem provocar o aumento da agressividade, a variação repentina do humor e até fazer a pessoa entrar em processos depressivos ou paranóicos.
 
Isso sem contar em problemas já enumerados diversas vezes por estudos médicos, como: aumento do colesterol, hipertensão arterial, acne, queda de cabelo, enfarte do miocárdio e até câncer de próstata.
 
Fonte R7

Lábios ressecados: o que fazer?

No verão, o sol também é um agente que produz o
 ressecamento na pele labial
Lábios ressecados não são apenas um desconforto, como também podem dar ao rosto um aspecto pálido e apático, e esse problema não acontece apenas nos dias frios.
 
No verão, o sol também é um agente que produz o ressecamento na pele labial.
 
A prevenção para o problema é manter os lábios sempre hidratados.
 
O mercado oferece uma grande varidade de produtos como batons com hidratantes.
 
Os dermatologistas recomendam também o uso de produtos a base de manteigas, como de cacau, karité, óleos como o de melaleuca, mineral e vaselina.
 
Os especialistas recomendam também cremes com vitaminas A e E.
 
Também é preciso ingerir muita água para hidratar a pele.
 
Além disso, é importante ter uma alimentação saudável rica em frutas frescas e evitar a ingestão de álcool e tabaco, que colaboram para danificar a saúde da pele dos lábios.
 
Fonte R7

Quatro casos de gripe H1N1 em hospital da Argentina

Quatro casos de gripe H1N1, dois com gravidade, os primeiros de 2013, foram detectados num hospital da localidade argentina de Carmen de Areco (noroeste de Buenos Aires).
 
"Dos 11 pacientes que apresentaram este quadro, em quatro foi confirmado que o genoma da gripe A (H1N1) e a ligação epidemiológica seria uma enfermeira que viajou aos Estados Unidos, onde hoje existe uma gripe sazonal", afirmou à Rádio Diez Alejandro Collia, ministro da Saúde da província de Buenos Aires, onde se localiza Carmen de Areco.
 
O governo deste distrito de 14 milhões de habitantes pediu calma à população e garantiu que não um surto de gripe H1N1 nem na província, nem no país.
 
Em 2009, ano em que foi declarada a pandemia, na Argentina foram registrados 11.931 casos de gripe H1N1, dos quais 626 fatais.
 
Fonte R7

Exercício previne crescimento de gordura mais nociva pós-lipoaspiração

Lipoaspiração é a cirurgia plástica mais popular entre os brasileiros,
 segundo pesquisa
Gordura subcutânea retirada dá lugar à gordura visceral, que é o tipo mais prejudicial à saúde
 
A lipoaspiração tende a desencadear um mecanismo de reposição de gordura no organismo. Não no mesmo local de onde o tecido adiposo foi retirado, mas entre os órgãos. A gordura subcutânea retirada, portanto, dá lugar à gordura visceral, que é o tipo mais prejudicial à saúde.
 
A pesquisadora Fabiana Braga Benatti, da Escola de Educação Física e Esporte da USP, descobriu que a adoção de uma rotina de exercícios físicos após a cirurgia é capaz de prevenir esse mecanismo compensatório. Participaram do estudo 36 mulheres sedentárias de 20 a 35 anos que se submeteram à lipoaspiração abdominal.
 
Dois meses após a cirurgia, as voluntárias se dividiram em dois grupos: metade passou a fazer exercícios três vezes por semana e a outra metade permaneceu sedentária. O programa de exercícios adotado pelas participantes do estudo — que consistia de alongamento, exercícios aeróbicos e de força, com duração que variava de 60 a 90 minutos — foi seguido durante 16 semanas. “
 
— Observamos que, seis meses após a cirurgia, as mulheres que não treinaram não tiveram um retorno daquela gordura que foi retirada, que é a subcutânea. Porém, tiveram um crescimento compensatório de gordura visceral, o que não ocorreu com as mulheres que treinaram”.
 
De acordo com o estudo, esse crescimento compensatório é provocado pela queda do gasto energético total das pacientes sedentárias e não pelo aumento do consumo alimentar. A quantidade de gordura subcutânea e visceral antes e depois da lipoaspiração foi medida por exames de tomografia computadorizada realizados no Hospital 9 de Julho, com quem os pesquisadores firmaram parceria.
 
A gordura visceral é a responsável por aumentar os riscos de doenças cardiovasculares e também está associada com o surgimento do diabetes.
 
Compensação
Fabiana explica que esse processo de recuperação tende a acontecer porque a gordura não é inerte. “
 
— Quando se retira uma grande quantidade de gordura de repente, ela tende a se recuperar. O corpo luta contra essa perda”.
 
Seu grupo de pesquisa já havia constatado esse mesmo processo em ratos. O cirurgião plástico Dr. José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que o processo de recuperação da gordura após a lipo só ocorre se o paciente aumentar de peso. “
 
— Como as células adiposas foram retiradas do tecido adiposo subcutâneo, há uma tendência, se houver aumento de peso, de aumentar a gordura visceral. Se a paciente mantiver o peso, fica como estava após a cirurgia”.
 
Ele afirma que, além da prática de exercícios físicos, outro fator que contribui para melhores resultados da lipoaspiração é o paciente estar próximo de seu peso ideal antes do procedimento. “
 
— A lipoaspiração ideal tem o objetivo de tirar gordura localizada e não de emagrecer”.
 
Por isso, a cirurgia não deve ser recomendada para obesos ou para pessoas que não estão em boas condições de saúde. O cirurgião plástico Dr. Alan Landecker, autor do livro Cirurgia Plástica: Manual do Paciente, acrescenta que a lipoaspiração deve ser cogitada somente em casos de pessoas que não conseguiram perder a gordura localizada por meio de alimentação adequada e prática de exercícios.
 
— “Após a cirurgia, se o paciente continuar comendo direito e aderir a um programa rígido de educação física, ele só tem benefícios e não é observada essa compensação”.
 
Landecker observa que, na prática de exercícios pós-lipoaspiração, a musculação é muito importante porque promove o aumento do gasto de calorias. “
 
— Quanto mais massa magra no corpo, mais calorias você gasta.” O fortalecimento dos músculos também é importante para manter a pele mais firme. “A pele tem ligações com a musculatura. Quanto mais forte, mais a pele vai ser puxada pelo músculo”.
 
Os exercícios aeróbicos também são essenciais para a perda de peso e para promover a saúde. A prática começa a ser liberada após 15 dias da cirurgia, mas apenas para exercícios mais leves. Práticas mais intensas podem ser feitas, sob autorização médica, após um mês.
 
Para Fabiana, a mensagem principal do estudo é que os candidatos à lipoaspiração devem ter a consciência de que a gordura pode retornar depois da cirurgia, caso as recomendações médicas não sejam seguidas adequadamente. “
 
— E se, mesmo assim, optarem por se submeter à cirurgia, que entendam a enorme importância de fazer exercícios depois do procedimento”.
 
Popular
A lipoaspiração foi a cirurgia plástica mais realizada em 2011, de acordo com levantamento feito pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) em conjunto com a SBCP.
 
Em 2011, 211.208 lipoaspirações foram realizadas no Brasil. No mesmo ano, foram 148.962 cirurgias de prótese de silicone nas mamas, que havia sido a mais realizada em 2007, ano do último levantamento.
 
O mesmo estudo aponta que o número de cirurgias plásticas passou de 629.287, em 2008, para 905.124, em 2011, aumento de 43,8%.
 
Fonte R7

Saúde financiará conexão banda larga de UBS

Padilha afirma que atualmente cerca de 30% das unidades básicas
de saúde têm algum tipo de conectividade
O Ministério da Saúde vai financiar a conexão a internet banda larga de 12,3 mil unidades básicas de saúde. A previsão é de que R$ 45 milhões sejam destinados este ano para custear o projeto, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
Uma audiência pública deverá ser feita este mês com operadoras de telefonia para estabelecer os critérios do serviço, como qualidade da conectividade e velocidade.
 
A ação será feita em parceria com o Ministério das Comunicações. O diretor do DataSus, Augusto Gadelha, estima que a licitação seja aberta em março. "O financiamento nesta primeira etapa será para unidades básicas. Mas já estão sendo avaliadas ações semelhantes para outros serviços", disse.
 
O custeio será ofertado para unidades básicas que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade, lançado pela Pasta da Saúde para tentar melhorar a qualidade da assistência na atenção básica. Embora o cronograma ainda não esteja definido, Gadelha estima que as licitações estejam concluídas em um ano.
 
Padilha afirma que atualmente cerca de 30% das unidades básicas de saúde têm algum tipo de conectividade. Um número que ele espera elevar.
 
Nesta terça-feira, a Pasta anunciou a oferta gratuita de um software para ser usado na organização do funcionamento de unidades básicas, com histórico do atendimento do paciente, agendamento de consultas e controle da escala de trabalho dos profissionais da unidade. "A conexão é fundamental para melhorar a informação da saúde, para levantamento de dados", disse Gadelha.
 
As informações sobre atendimentos estarão também disponíveis para pacientes. Eles podem acessar os dados a partir do Portal de Saúde do Cidadão, lançado nesta terça. Ali estarão contidos dados sobre internações, atendimentos ambulatoriais de alta complexidade e cirurgias.
 
Se o paciente desejar, as informações poderão também ser compartilhadas com outros médicos, desde que ele dê a autorização.
 
O paciente também poderá deixar registrado no portal informações sobre sua saúde que ele considere importante ser compartilhadas - como alergias, remédios usados ou resultados de exames já feitos.
 
Fonte R7

Alimentos têm poder afrodisíaco e fortalecem a memória

Cravos-da-índia
Seu aroma tem o poder de despertar o desejo, além de ser
um excelente digestivo
Conte com esta turma para aumentar o poder de sedução e a disposição 
 
Libido
Os alimentos conhecidos como afrodisíacos são aqueles capazes de aumentar a intensidade das sensações, através de uma boa acelerada na circulação. Ou seja, o estímulo sexual ocorre por causa dos poderosos efeitos que esses alimentos têm na corrente sanguínea.

O aspecto, o aroma e a sensação que tais alimentos provocam ao serem ingeridos somam mais pontos na hora de animar o casal. Frutas com perfume doce, por exemplo, podem influenciar no desejo, despertando sensações que interferem na liberação de certos hormônios sexuais. Cheiro de baunilha, curry e gengibre tem a mesma ação
Confira, a seguir, a lista com os alimentos que atiçam o desejo.

Açafrão
especiaria vermelho-alaranjada que aumenta os batimentos cardíacos e o suor, sinais de excitação sexual.

Aspargo
é considerado afrodisíaco pelo formato e por conter vitamina B3, que promove dilatação dos vasos sanguíneos, inclusive os vasos dos órgãos genitais.

Canela
além do aroma instigante, o sabor quente atiça não só o paladar.

Chocolate
contém três tipos de estimulantes: alcalóide, teobromina e cafeína, proporcionando bem-estar, força e vitalidade. Era a bebida sagrada dos astecas e estava relacionado à deusa da fertilidade.

Cravos-da-índia
são, antes de tudo, um excelente digestivo. Seu aroma tem o poder de despertar o desejo.

Nozes
usadas pelos Romanos em rituais de fertilidade e como potencializadoras do desejo para o romance.

Ostras
um dos alimentos mais famosos por seu poder afrodisíaco, deve grande parte da reputação ao ritual de abertura (que remete à vagina) e da sensação ao ser degustado. As ostras são ricas em zinco e ferro, minerais conhecidos pela estimulação do metabolismo e pelo transporte de oxigênio no sangue, respectivamente

Memória fraca
Na luta contra os apagões da memória, o ácido fólico entra em ação. Para ingeri-lo, recorra ao espinafre, brócolis, feijão, cenoura, abacate, ovo cozido e fígado bovino. Ricos na vitamina que faz parte do complexo B, esses alimentos ajudam na prevenção dos brancos repentinos, já que atuam nas conexões dos neurônios.

A recomendação de consumo diário de ácido fólico é de 800 microgramas. Meia xícara de chá de espinafre cozido, por exemplo, apresenta 132 mcg da vitamina.

Outro combatente da memória fraca é o potássio. Beber água de coco, comer banana, abacate e cenoura são boas alternativas para encontrar o mineral e dar uma calibrada no raciocínio. A ingestão diária ideal é de 4.700 miligramas. Uma banana média apresenta 467 mg desse nutriente.
 
Obesidade
A obesidade é detectada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) está maior ou igual a 30. A doença aumenta o risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão, artrite, doenças do coração, derrame, osteoartrite, colesterol e triglicérides elevados.

O segredo para perder alguns quilinhos é o mesmo para quem precisa perder vários: dieta balanceada aliada a exercícios físicos. No entanto, pessoas que estejam, no mínimo, 20% acima do peso ideal, devem consultar um especialista antes de dar a largada às atividades físicas e dieta.

O tratamento da obesidade, muitas vezes, requer uma equipe multidisciplinar, envolvendo nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, médico e professor de atividade física. A redução da quantidade calórica da dieta é o início do processo de eliminação de peso. Os hábitos alimentares também são modificados e o paciente precisa de acompanhamento para encarar tais mudanças. 

Pressão arterial
É grande o número de pessoas propensas ao desenvolvimento de hipertensão e os hábitos alimentares têm grande influência nisso. Conhecida como assassina silenciosa, a doença não apresenta sintomas e, por isso, muita gente passa anos sem ter conhecimento de que possui pressão sanguínea elevada.

Quando não controlada, a pressão alta pode levar ao derrame, ataque cardíaco e falência nos rins. A lista de precauções tomadas através da alimentação é extensa, mas as medidas são simples de serem tomadas. A mais famosa delas é ficar de olho na ingestão de sal. Isso porque o sódio presente no sal de cozinha favorece a retenção hídrica e, conseqüentemente, aumenta a pressão nos vasos sangüíneos. A recomendação do mineral é de 1,5 grama, o equivalente a 3,8 gramas de sal de cozinha.

Boa alternativa para diminuir o sal do cardápio diário é substituí-lo por ervas e outros tipos de temperos para preparar os alimentos. Não deixar o saleiro na mesa, durante as refeições, é mais uma tática para quem quer passar longe da hipertensão. Vale ler os rótulos alimentícios também, já que embutidos, enlatados, congelados, sopas em pó, glutamato monosódico apresentam quantidades altas de sódio.

Além do exagero de sódio na alimentação, outro fator predisponente da pressão alta é uma dieta rica em gorduras. Portanto, atente para a participação das gorduras no seu prato. Elas não devem ultrapassar 30% das calorias totais do cardápio diário.

Trocar o leite integral pelo desnatado, escolher iogurtes e outros derivados com baixos teores de gordura, reduzir o consumo de manteiga e margarina, optar pelas versões magras das carnes e substituir os modos de preparos de alimentos que levam muita gordura são medidas eficazes.

A obesidade também está relacionada com o desenvolvimento de hipertensão arterial. Por isso, a fim de reduzir os riscos de aparecimento da pressão alta, o excesso de peso deve ser tratado.
 
Queda de cabelo
Embora seja formado pela queratina, o cabelo soma outros nutrientes responsáveis pela manutenção de seu estado saudável. Na lista dos colaboradores dos fios brilhosos e do couro cabeludo livre de escamações estão a niacina, a biotina, o zinco e as vitaminas A, B6 e C. Se a queda de cabelo é muito acentuada, ela pode ser decorrência de deficiência de minerais e vitaminas. Vale lembrar que é muito importante buscar ajuda de um dermatologista para avaliar o caso e recomendar o melhor tratamento.
 
Resfriado
Muito bafafá ronda a vitamina C e seus efeitos contra o resfriado. A verdade é que estudos mostram que o ácido ascórbico é um nutriente capaz de prevenir e amenizar os sintomas do resfriado, como indisposição, dor-de-cabeça, febre e dores no corpo.

Conte com as frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi) para encher o cardápio de vitamina C e abandonar os lencinhos. A recomendação de ingestão diária é de 125 miligramas para os homens e 110 miligramas para as mulheres. Um copo de suco de laranja natural, por exemplo, contém 94 mg da vitamina. Para aproveitar melhor o nutriente, ingira as frutas ou os sucos logo depois de cortadas ou preparados. Isso impede que o oxigênio do ar oxide a vitamina C. 

Ressaca
Para espantar a sede e a latejante dor de cabeça pós-bebedeira, o conselho é montar pratos cheios de alimentos ricos em potássio, como salsa, acelga, espinafre, brócolis, couve, cenoura, aipo, melancia, pepino, uva e alface, além de ingerir muita água.

A sensação de boca seca acontece por causa, no primeiro momento, da retenção hídrica e, posteriormente, do efeito diurético, provocado pelos copos de álcool além da conta. O potássio dribla os efeitos do sódio, responsável pelos incômodos da retenção de líquido.

O efeito anti-ressaca do potássio acontece de dois modos diferentes. Primeiro, o mineral impede que suas próprias reservas sejam eliminadas durante a diurese. Caso o potássio não entre em ação, o corpo enfrenta dificuldades para absorver os nutrientes dos alimentos, deixando o organismo todo mais lento.

O potássio ainda evita a perda de vitamina B6. Sem ela, a capacidade dos rins em despachar o sódio diminui. Se a ressaca já se instalou, evite ingerir alimentos que sobrecarregam o sistema digestório e o fígado, como a gordura. Ela pode estar mascarada em alimentos como molho, tortas, salgadinhos, entre outros.
 
Menopausa
Boa parte da fama da soja vem dos benefícios que ela proporciona às mulheres que sofrem com os calorões repentinos e muitos outros sintomas que marcam o final da fertilidade.

O grão conta com a presença das isoflavonas em sua composição, um fitoquímico que se comporta como um substituto do estrógeno (hormônio que sofre notável queda no período do climatério) e contribui para a manutenção do equilíbrio hormonal.

Para desfrutar do benefício, o consumo em grãos deve ser de, pelo menos, uma xícara diária. Dá ainda para optar por uma fatia de 30 gramas de tofu ou dois copos de leite de soja

Úlcera
Um cardápio balanceado e variado é essencial para acelerar a cura das úlceras nervosas. Por ser caracterizada por lesões nas paredes do esôfago, estômago ou duodeno, a alimentação entra em cena na hora do tratamento. Lançando mão de um menu balanceado e fazendo, pelo menos, cinco refeições por dia, dá para diminuir a produção de ácido gástrico ou driblar a ação direta na parede do estômago.

Além disso, é fundamental evitar alimentos muito condimentados, bebidas gaseificadas e alcoólicas, café e uma alimentação rica em gorduras, para que os sintomas da úlcera não apareçam. Apesar das reações irritantes variarem de pessoa a pessoa, as frituras, por exemplo, retardam o esvaziamento do estômago do estômago e estimulam a liberação do ácido.

Vale lembrar, no entanto, que o tratamento da úlcera também conta com o uso de antibióticos prescritos por um especialista, o que garante a diminuição ou eliminação da bactéria Helicobacter pylori, que destrói mecanismos de defesa dos órgãos atingidos.
 
Fonte Minha Vida

Fuja dos mitos na hora de acabar com a ressaca

As características mais comuns da ressaca (vesalgia) relatadas incluem dor de cabeça, sensibilidade a luz e ruídos, náuseas e sede. Em casos mais graves pode causar diarreia, vômito e letargia.
 
Além dos sintomas físicos ela pode incluir sintomas psicológicos, como depressão e ansiedade.
 
"Todos esses problemas estão relacionados à desidratação causada pelo excesso de álcool", diz a nutricionista funcional Pollyana Esteves.

O desconforto da ressaca é tanto que não faltam receitas populares para prevenir e curar os sintomas.
 
Veja a seguir o que é verdade e o que é mito e pare de sofrer com os efeitos dela:
 
mulher enjoada encostada no vaso sanitário - Foto Getty ImagesAs mulheres sofrem mais do que os homens - É verdade
Na maioria dos casos, as mulheres, além de ter menos resistência ao álcool, sofrem mais quando estão de ressaca. "O metabolismo das mulheres é naturalmente mais lento do que o dos homens. Por isso, a ressaca dura mais nas mulheres do que nos homens", explica a nutricionista Pollyana Esteves. Além disso, o fígado feminino é mais sensível do que o masculino, fazendo com que o álcool tenha seus efeitos ampliados nas mulheres, mesmo em menores doses.
                    
homem enchendo uma colher com azeite - Foto Getty ImagesTomar uma colher de azeite antes de beber diminui a absorção de álcool - É mito
Diz a lenda que mandar uma colher de óleo garganta abaixo antes da balada irá forrar o estômago com uma camada de óleo, que diminuirá a absorção de álcool pelo organismo.
 
A explicação parece fazer sentido, mas não traz esse efeito na prática. "Tomar uma colher de azeite não interfere em nada absorção de álcool pelo estômago. Na verdade pode até piorar o enjoo que sentimos quando ingerimos muita bebida alcoólica. O melhor meio de diminuir os efeitos do álcool é comer alimentos antes de beber", explica a nutricionista.
 
duas mulher bebendo e fumando - Foto Getty ImagesFumar enquanto bebemos amplifica os efeitos do álcool - É verdade
A combinação cigarro e álcool é desastrosa. A fumaça do cigarro que vai para os pulmões atrapalha a absorção de oxigênio, deixando o corpo mais vulnerável à intoxicações. "Com a falta de oxigênio, todo o corpo tem suas funções alteradas, inclusive o fígado e o sistema nervoso, partes do corpo que mais sofrem com os efeitos do álcool. Por isso quem fuma e bebe ao mesmo tempo, sofre ainda mais com a ressaca", explica Polyana Esteves.
 
homem tomando café direto da jarra - Foto Getty ImagesTomar café puro acelera a recuperação - É mito
Uma das receitas caseiras mais famosas para acabar com a ressaca é tomar um café forte, sem açúcar para estimular o corpo. Tomar café para aplacar a ressaca só se for com açúcar.
 
A glicose ajuda a quebrar o álcool que está no sangue, acelerando o processo de desintoxicação do organismo. "O café realmente tem efeito estimulante, mas não ajuda a metabolizar o álcool", diz Polyana Esteves.
 
homem comendo pizza e tomando cerveja - Foto Getty ImagesConsumir comidas gordurosas no dia seguinte atrapalha a recuperação - É verdade
Durante uma ressaca, o fígado está sobrecarregado tentando metabolizar a grande quantidade de álcool ainda existente no corpo. Colocar mais alimentos que dão trabalho ao fígado só vai atrasar mais a eliminação das toxinas do álcool. "Todo o corpo trabalha de maneira diferente quando estamos de ressaca. Por isso, devemos comer apenas alimentos leves que serão fáceis de digerir", diz a nutricionista. Comer qualquer alimento logo depois da bebedeira não vai ajudar em nada e ainda pode aumentar o enjoo. A refeição deve ser feita antes ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas para ter qualquer efeito.
 
casal tomando vinho em restaurante - Foto Getty ImagesVinho causa uma ressaca mais intensa do que a cerveja - É verdade
O vinho tinto contém uma substância chamada tanino, um polifenol que pode causar dor de cabeça em algumas pessoas.
 
Somado à desidratação causada pelo álcool, os taninos podem tornar a dor de cabeça muito mais intensa do que o normal. Outras bebidas que contém esse tipo de polifenol são o uísque e os licores maltados.

Em teoria, as bebidas como cerveja, vodka e gin causariam menos dor de cabeça. Isso porque essas bebidas, se consumidas em grande quantidade, também causam os sintomas típicos da ressaca, como enjoo e dor de cabeça.
 
homem comendo espagueti - Foto Getty ImagesComer massa depois da bebida e antes de dormir diminui os sintomas - É mito
Comer qualquer alimento logo depois da bebedeira não vai ajudar em nada e ainda pode aumentar o enjoo.
 
A refeição deve ser feita antes ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas para ter qualquer efeito. Além disso, enquanto a comida ajuda a desacelerar a absorção de álcool pelo corpo, comidas ricas em gorduras são as que fazem isso melhor. Então, antes de tomar sua primeira rodada de cerveja, consuma um bife de carne vermelha em vez de um macarrão (carboidratos), que talvez você escape de uma ressaca.
 
mulher bebendo um água - Foto Getty ImagesÁgua é a melhor receita - É verdade
O melhor modo de amenizar e tratar os efeitos da ressaca é hidratar o corpo. Por isso, a água é uma ótima opção, e deve ser consumida não só durante uma ressaca, mas também quando estamos ingerindo bebidas alcoólicas. "Uma boa dica para combater a desidratação causada pelo álcool é intercalar cada dois copos de bebida alcoólica com um de água", diz a nutricionista Pollyana Esteves.

No entanto, a água não é a única saída para hidratar o corpo. Sucos, água de coco e bebidas isotônicas são boas maneiras de compensar a falta de água no organismo. "Alguns chás, como o de hortelã, também podem ajudar tanto por hidratar o corpo como para facilitar a digestão do álcool", diz a especialista.

E muito cuidado com os energéticos, que costumam ser associados ao consumo de álcool! Eles são diuréticos, ou seja, além de não hidratar eles favorecem a desidratação, potencializado os efeitos do álcool e da ressaca.
 
homem debruçado na mesa com uma cerveja e um gorro de natal - Foto Getty ImagesTomar mais bebida alcoólica melhora a ressaca - É mito
Aquela velha história de que tomar mais álcool ajuda a curar a ressaca é um dos piores erros para aliviar o desconforto.
 
"O seu corpo já está tentando se livrar de todo aquele álcool, e ingerir mais dessa substância pode até trazer alguma sensação de bem estar no começo, mas logo irá piorar os sintomas e atrasar a recuperação", explica a nutricionista.
 
mulher com dor de cabeça tomando remédio - Foto Getty ImagesRemédios ajudam a diminuir os sintomas- É verdade
Alguns remédios, como analgésicos, realmente fazem efeito. Eles afinam os vasos sanguíneos, afastando a dor de cabeça e a sensação de enjoo. Mas jamais consuma remédios com bebidas alcoólicas, como se os medicamentos tivessem ação preventiva. Eles podem reagir com a bebida e causar problemas como tonteira, vômito, perda da coordenação motora e redução dos reflexos, entre outras reações mais graves.

O ácido acetilsalicílico, encontrado na Aspirina e em outros analgésicos, se combinado com álcool, pode causar irritação na mucosa gástrica e aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal. Já na interação de álcool com Paracetamol, princípio que é encontrado em medicamentos como o Tylenol, o risco de causar danos ao fígado é grande.
 
Fonte Minha Vida

Reconheça os estágios da ingestão de álcool no seu corpo e proteja sua saúde

Euforia - foto: Getty Images
Euforia: À medida que você continua a beber, a quantidade de
acetaldeído presente no seu corpo continua a se acumular
Euforia e depressão são algumas das fases da ingestão exagerada de bebidas alcoólicas
 
Um, dois ou três copos? Quanto tempo demora para você sentir os efeitos da bebedeira no corpo? Mesmo que a quantidade de bebida necessária para a embriaguez varie de pessoa para pessoa, os perigos do consumo de álcool são iguais para todos.
 
O psiquiatra Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina do ABC, explica que os danos fisiológicos causados por uma intoxicação aguda pelo álcool são reversíveis, mas a lentidão e a perda de consciência podem causar graves acidentes, esses sim com complicações permanentes. "Existem três principais riscos decorrentes do consumo excessivo de álcool: a perda dos reflexos, favorecendo acidentes; a aspiração do vômito, que acontece durante o período de inconsciência; e o quadro de depressão respiratória, ou seja, a diminuição ou cessação da respiração".

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 58% da população adulta abstiveram-se do consumo de bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses. Que tal aumentar ainda mais esses números? O primeiro passo é entender que até mesmo um dia de porre afeta o funcionamento do seu organismo. Os especialistas nos contaram como isso acontece.
 
Confira a seguir:
 
Homem bebendo cerveja - foto: Getty ImagesEstágio 1: enquanto você ainda está sóbrio
A psicobióloga Maria Lúcia Formigoni, chefe do departamento de Psicobiologia da Unifesp, explica que as moléculas de álcool são pequenas e solúveis. Isso significa que elas chegam muito rapidamente a todos os nossos tecidos, principalmente ao fígado, órgão responsável por 90% da metabolização do álcool, que é então transformado em acetaldeído. Essa substância é a responsável pelos efeitos danosos associados ao consumo de álcool. E, mesmo enquanto você está sóbrio, ela já está se acumulando no seu organismo e deteriorando sua saúde. "Os sintomas da ressaca, como as dores de cabeça, a pressão arterial elevada e a taquicardia, são causados pelo excesso dessa substância no organismo", explica a especialista.
 
Euforia - foto: Getty ImagesEstágio 2: Euforia
À medida que você continua a beber, a quantidade de acetaldeído presente no seu corpo continua a se acumular. Em consequência, a dopamina - um neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar - atinge níveis cada vez mais altos. "A dopamina age na via cerebral da recompensa e promove a sensação de euforia, felicidade, característica do consumo excessivo do álcool", explica Maria Lúcia Formigoni. No entanto, a especialista explica que essa sensação é relativa e que nem todas as pessoas experimentam as mesmas sensações.
 
Instabilidade emocional - foto: Getty ImagesEstágio 3: Instabilidade emocional e depressão do Sistema Nervoso Central
Se você continuar bebendo, a sensação de euforia logo dará lugar a outra emoção. "Começa a ser sentido o efeito de outro neurotransmissor, responsável por estimular o sistema GABA (ácido gama-aminobutírico), principal inibitório do Sistema Nervoso Central", explica Maria Lúcia. Ocorre então uma competição entre a dopamina e o sistema Gama, que acaba ganhando a disputa e deprimindo as atividades cerebrais. Em consequência, a ansiedade é diminuída e a sensação de sono aumenta.

O grande problema está na desestabilização do sistema cerebral. "O funcionamento cerebral anormal resultará em alterações do comportamento, afinal, o controle do sistema racional não está eficiente", conta a psicobióloga.
 
Menina dançando - foto: Getty ImagesEstágio 4: Prejuízo do julgamento e da crítica
A perda da racionalidade acaba por comprometer a capacidade de julgamento. "O tempo de resposta aos estímulos físicos, visuais e auditivos aumenta muito, todos os reflexos e pensamentos estão alterados", conta Maria Lúcia. Além de aumentar o risco para acidentes, um dos maiores perigos decorrentes do consumo abusivo de bebidas alcoólicas, o indivíduo também se coloca em risco ao fazer escolhas que não faria se estivesse sóbrio. Incluem-se nessa lista: colocar-se em situações vexatórias, correr riscos e consumir bebidas alheias e até mesmo drogas ilícitas.
 
Pessoa alcoolizada dormindo - foto: Getty ImagesEstágio 5: Sonolência e adormecimento
O psiquiatra Arthur Guerra explica que se um familiar, amigo ou conhecido bebeu demais e acabou pegando no sono, o ideal é mesmo deixá-lo descansar, sempre sob observação. Nesse momento, um cuidado é essencial: certifique-se de que a pessoa intoxicada durma de lado, evitando a aspiração do próprio vômito, que pode ir até as vias aéreas, dificultando ou impedindo a respiração. O especialista conta que levar a pessoa embriagada ao hospital ou pronto-atendimento é a melhor opção caso o cuidador fique inseguro, mas que a glicose, frequentemente administrada nesses casos, só ajuda a resolver o problema quando há uma hipoglicemia associada. "A glicose não ajudará a diminuir a intoxicação por álcool, o único remédio nesse caso, é repouso e hidratação do corpo - seja com água, água de coco, refrigerantes ou até café".
 
Inércia generalizada - foto: Getty ImagesEstágio 6: Inércia generalizada
Nesse estágio, o indivíduo já não consegue atender aos comandos e as respostas aos estímulos externos estão comprometidas. Andar é praticamente impossível e pode haver até incontinência urinária e fecal. Os riscos de coma alcoólico são altos nessa fase. "O ideal é procurar ajuda profissional em um hospital, já que a saúde está correndo perigo e ser mantido sob observação é muito importante", recomenda Arthur Guerra.
 
Coma - foto: Getty ImagesEstágio 7: Coma alcoólico
O coma alcoólico acontece em resposta à depressão do Sistema Nervoso Central, que é cada vez maior à medida que se consome a bebida alcoólica. "O cérebro - responsável por mandar estímulos às estruturas responsáveis pela respiração, como pulmão e diafragma, principalmente -, deprimido pela bebida alcoólica, pode deixar de enviar esses impulsos, levando à parada respiratória", explica o psiquiatra Arthur Guerra. Os danos desse extremismo, em alguns casos, podem ser irreversíveis, levando a pessoa à morte.
 
Fonte Minha Vida

Saiba como cada parte do seu corpo sofre com o excesso de álcool

Além de todas as complicações que o álcool causa enquanto o
indivíduo ainda está embriagado e intoxicado, ele ainda deixa
 seu efeito para o dia seguinte, a famosa ressaca
Confira como o abuso de bebidas compromete o fígado, cérebro e até os músculos
 
Cerveja, chope, whisky, vodka, caipirinha. Antes de encher o caneco neste Carnaval, é bom saber de algumas informações valiosas sobre os efeitos do exagero do álcool no seu corpo. Você sabia que os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano, sendo, portanto, o quarto país que mais consome álcool das Américas?

E as pesquisas não param por aí. Ainda segundo a OMS, o álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, matando mais do que a Aids, a tuberculose e a violência. Hoje o impacto do abuso de álcool é considerado igual ao impacto da dependência em si, o alcoolismo.
 
Efeitos do álcool no corpo humano
Para aqueles que não sabem, abuso de álcool é quando a pessoa ingere bebida alcoólica em doses maiores que cinco, em uma só situação, sem uma "carreira" de consumidor, mas mesmo assim colhe os malefícios para o organismo.

Esse dado é preocupante, já que revela que aquela pessoa que abusa de bebidas alcoólicas uma vez ou outra pode correr os mesmos riscos de vida do que uma pessoa dependente.

"Isso acontece por que o corpo de um abusador não está acostumado com o etanol, diferentemente do dependente", conta a médica psiquiatra Ana Cecilia Marques, pesquisadora da Unidade de Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp e especialista em dependência química da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

Por que o excesso de álcool causa tantos danos?
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas consegue causar danos a tantas partes do nosso corpo, é preciso explicar o processo de metabolização do álcool ou etanol, ou seja, como o nosso corpo absorve, metaboliza e excreta essa substância.

A médica Ana Cecilia explica que o órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, e que ele só metaboliza em média uma dose de bebida alcoólica por hora - entenda uma dose como uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou de destilado (40ml).

Portanto, se tomarmos seis latas de cerveja, por exemplo, nosso fígado irá levar as mesmas seis horas para metabolizar todo o álcool presente em nosso corpo. "E enquanto o fígado metaboliza a primeira latinha, o resto do álcool fica circulando no sangue e intoxicando, causando alterações e danos em diferentes órgãos", explica Ana Cecília.
 
Sistema gastrointestinal
Quando bebemos uma cerveja ou uma caipirinha, o álcool logo é absorvido pelo nosso sistema gastrointestinal. Ele irrita as mucosas do esôfago e do estômago, alterando as membranas do intestino, prejudicando a absorção.

Os resultados podem ser esofagite, gastrite e até diarreia. Já no fígado, o álcool vai alterar a produção de enzimas, aumentando este conjunto de substâncias que serão responsáveis pela metabolização.

"É como se o álcool forçasse o trabalho do fígado, que fica sobrecarregado", diz Ana. "O fígado passa a produzir mais enzimas para metabolizar o etanol e isso culmina com uma inflamação crônica e hepatite alcoólica, podendo evoluir para cirrose", completa.

Outro órgão afetado pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas, e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.

A pancreatite é uma doença que causa uma forte e repentina dor abdominal, perda de apetite, náusea, vômito e febre. O tratamento é feito em hospitais e inclui medicações para a dor e antibióticos.
 
Sistema nervoso central
Quando abusamos das bebidas alcoólicas, o sistema nervoso, ou seja, nosso cérebro é afetado logo após a ingestão da segunda dose. Homens apresentam alterações na percepção da realidade e do comportamento logo após a segunda dose, e mulheres já na primeira.

De acordo com a especialista Ana Cecilia, os sintomas decorrentes da presença de álcool no sistema nervoso são: problemas de atenção, perda da memória recente, perda de reflexo, perda do juízo crítico da realidade. Com o aumento da dose, sonolência, anestesia e, no grau mais elevado, o coma alcoólico.

"O coma é um grau de intoxicação grave, por ação direta do etanol no sistema nervoso central e em outros sistemas orgânicos", diz Ana Cecilia. Quando isso acontece, é muito importante procurar socorro médico. Se o corpo não conseguir se recuperar do coma, pode haver parada respiratória, podendo levar à morte.

A reversão do quadro inclui medidas gerais para manutenção da vida, que vão desde oxigenação, hidratação, correção da glicemia, do magnésio e do zinco, entre outros cuidados que podem variar de caso para caso.
 
Sistema renal
Os rins são responsáveis pela filtração final do etanol, de apenas 6% da substância. Mas quando abusamos das bebidas, o etanol altera a capacidade dos rins de filtrar as substâncias do nosso corpo, causando uma alteração dos hormônios que controlam a pressão arterial, o que culmina em hipertensão arterial.

Pulmões
Como o sangue passa pelos pulmões para efetuar as trocas gasosas, nem esse órgão fica livre dos efeitos do álcool. "O etanol deixa as trocas gasosas mais lentas, pois os pulmões recebem um sangue muito sujo", conta Ana Cecilia.

O resultado disso é uma respiração mais lenta, fazendo a pessoa sentir dificuldades para respirar. É por isso também que o bafômetro capta o álcool ingerido, que ainda está circulante.

Sistema cardiovascular
A ingestão de bebidas alcoólicas favorece a liberação de dopamina no cérebro. Este hormônio neurotransmissor é responsável pela regulação de outras substâncias que, por sua vez, regulam o sistema cardiovascular.

Isto significa uma possível alteração da pressão arterial, da frequência cardíaca e depois, dos vasos sanguíneos. A taquicardia e a hipertensão arterial são as consequências mais comuns.
 
Sistema muscular
É o sistema nervoso central o grande responsável por movimentar nossos músculos. A médica especialista da Abead explica que além da alteração central causada pelo álcool, que deixa as mensagens que chegam aos músculos mais lentas, as ligações nervosas periféricas são comprometidas, e a sensação é de relaxamento.

Sistema hormonal
Ninguém escapa da ação do etanol e, portanto, as glândulas também têm seus produtos, no caso os hormônios, alterados. Porém, são as pessoas que já apresentam doenças de alteração hormonal, como diabetes, que sentem com mais intensidade os danos físicos pela ingestão de bebidas alcoólicas.

A principal consequência do abuso de álcool em diabéticos, por exemplo, é uma rápida evolução ao coma alcoólico. Ana explica que o etanol altera a metabolização da glicose pelo fígado e pelo pâncreas, este último já adoecido pelo diabetes. Por conta disso, os danos aparecem mais rápido.
 
Ressaca
Além de todas as complicações que o álcool causa enquanto o indivíduo ainda está embriagado e intoxicado, ele ainda deixa seu efeito para o dia seguinte, a famosa ressaca. Dentre os sintomas da ressaca estão enjoo, vômitos, diarreia, tontura, pensamento embaralhado, moleza e até um sentimento de tristeza.

Abuso do álcool é diferente do alcoolismo
Como já foi dito anteriormente, o abuso do álcool é quando a pessoa bebe em grandes quantidades e tem problemas, mas não é dependente.

O alcoolismo é a doença crônica, a dependência pela bebida. E as consequências são individuais, tanto para os abusadores como para os dependentes.
 
"Quando a pessoa é dependente de álcool é diferente. Ele tem uma tolerância maior pelo etanol, que demora em média, cinco anos para se desenvolver", conta Ana Cecilia.

Os órgãos e sistemas comprometidos são os mesmos citados acima, porém, quando os problemas aparecem, as complicações são bem mais graves e muitas vezes irreversíveis.

Dentre as doenças que podem surgir do alcoolismo estão gastrite crônica, hepatite crônica que pode evoluir para cirrose, hipertensão arterial, diabetes por alteração crônica no funcionamento do pâncreas e problemas de memória que podem evoluir para demência alcoólica - não só quando está sob os efeitos da bebida, como é o caso do abuso -. Além disso, o álcool também altera a imunidade, abrindo caminho para o surgimento de outras doenças.
 
Fonte Minha Vida

O que é pagamento baseado em valor

Por Cesar Luiz Abicalaffe
 
Pagamento Baseado em Valor (PBV) ou “value-based payment” como chamado nos EUA, é uma estratégia utilizada pelos compradores de serviços em saúde para promover qualidade e valor nos serviços de atenção à saúde. O objetivo de qualquer programa de PBV é mudar de um pagamento baseado em volume (modelo clássico de pagamento por procedimento ou fee-for-service) para modelos de pagamentos que são mais relacionados aos resultados.
 
Alguns exemplos de PBV são modelos de pagamento por performance que recompensam melhorias nos indicadores de qualidade; pagamento por “bundles” ou “pacotes” que reduzem complicações evitáveis; Metas de tendências globais em que vinculam pagamentos ascendentes ou descendentes a específicos scorecards de qualidade que comparam o atual com metas específicas.
 
Todos estes programas têm como finalidade reduzir a tendência de crescimento dos custos com a saúde estimulando a redução do desperdício (nos EUA esta taxa chega a 30% de todo o gasto com a saúde). Das dezenas de palestras que ministrei nestes últimos dois anos, invariavelmente alguém perguntava: “De onde virá o recurso adicional para pagar por performance?” A minha resposta sempre foi: “Não precisamos de recurso adicional, o dinheiro já está aí… ele virá da diminuição do desperdício”.
 
Estas ações estão tímidas mesmo nos EUA que já existe um estímulo do governo Obama através do “Affordable Care Act”. O volume de recursos neste país destinados a PBV é menor do que 10% de todo o gasto.
 
No Brasil, pode-se dizer que existem ações isoladas e não coordenadas de pagamentos baseado em valor. A área pública está a frente da área privada em termos de destinar recursos adicionais vinculados às metas de assistência à saúde. No Paraná e em Minas Gerais, por exemplo, já existem programas de incentivos aos hospitais que prestam serviço ao estado (respectivamente são os programas HOSPSUS e o PROHOSP). Vários novos prefeitos que estão assumindo o governo, colocaram em seu plano de governo, a possibilidade de remuneração variável de prestadores e profissionais através de indicadores de desempenho.
 
Na saúde suplementar ainda a iniciativa é tímida. Reconheço publicamente a ação da ANS com o QUALISS. Há alguns dias, 63 hospitais voluntários ao programa se reuniram no Rio de Janeiro para entender o QUALISS e seus indicadores. Obviamente que não existe, ainda, nenhuma vinculação a incentivos financeiros, mas não precisa ser um grande analista para perceber que, após definido os indicadores de desempenho e iniciado o processo de coleta de dados e de divulgação pública, o próximo passo será utilizar estes indicadores para desenvolver programas de pagamento baseado em valor. O gestor que não aproveitar isso estará indo na contramão do mercado.
 
Desta forma, estamos no caminho certo, mesmo que ainda a passos lentos. Muitos gestores têm medo de começar o processo de pagamento por performance e querem esperar que o vizinho traga algum resultado para seguir o seu caminho. A minha esperança é que existam mais gestores corajosos e inovadores como de vários hospitais e operadora de saúde que temos trabalhado, onde perceberam a tendência e já iniciaram o árduo processo de medir o desempenho nas suas instituições. Este deve ser o primeiro passo: medir. Como já sabemos: só se melhora o que se mede. Vamos começar!
 
Fonte SaudeWeb

Saúde Brasileira: Um caos configurado

Por Renata Vilhena Silva
 
Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) adotou pela terceira vez em menos de um ano, uma medida proibindo a comercialização dos planos de saúde que não cumpriram os prazos de atendimento para os usuários. No total, foram 28 operadoras e aproximadamente 225 produtos com venda proibida a partir de 13,6 mil queixas, número muito expressivo tratando-se de saúde. Essas queixas são fundamentadas na demora em atendimento com consultas, exames e até mesmo cirurgias.
 
Na saúde pública esse número é muito maior. De acordo com um levantamento da prefeitura de São Paulo para a Folha de S. Paulo, 661 mil pedidos estão na fila de espera do serviço médico na rede municipal. Um exame para diagnosticar problemas nos nervos e músculos da perna, denominado eletroneuromiograma, demora até trinta e cinco meses para um paciente realizá-lo.
 
Outros números destacam-se, como o agendamento de cirurgias que possui 26.596 cidadãos na fila de espera e a ultrassonografia transvaginal, exame que detecta o câncer no ovário, chegam a 72.517 pedidos com uma demora de até seis meses para concretizá-lo, uma situação inadmissível.
 
A justificativa para esse caos configurado na saúde brasileira varia entre falta de profissionais especializados, equipamentos, leitos, e ainda a falta de resoluções eficientes por parte da ANS, políticas públicas competentes pelo Ministério da Saúde e fiscalização rigorosa de ambos. Não precisa ser especialista para saber que hoje a saúde no Brasil deveria ser prioridade para os gestores públicos.
 
Na saúde suplementar, fica claro que a medida tomada não vem atribuindo resultado favorável ao usuário, espera-se da ANS uma fiscalização forte e decisões mais rigorosas já que o resultado nunca foi o almejado.
 
Quanto a saúde pública, é muito mais complexo, todo o sistema deve ser reorganizado e os gastos para esta finalidade tratados como prioridade. Hoje, o gasto do Brasil na área da saúde gira em torno de 5,9% do orçamento público e de acordo com apontamento da Organização Mundial da Saúde está muito abaixo da média internacional que gira em torno de 14,3%.
 
Enquanto isso, como diz na Constituição Federal de 1988, art. 196 “A saúde é direito de todos e dever do Estado”, resta ao cidadão brasileiro cobrar dos gestores do país a elaboração de políticas públicas mais eficientes, que garantam o acesso ao tratamento médico adequado e quando seus direitos forem ofendidos procurar auxílio do Poder Judiciário.
 
Fonte SaudeWeb

Fleury Medicina e Saúde conquista duas acreditações internacionais

O Fleury Medicina e Saúde teve dois de seus serviços acreditados pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR, sigla em inglês), organização de radiologistas, oncologistas, radioterapeutas e físicos clínicos dos Estados Unidos. São eles, os equipamentos de Medicina Nuclear e o serviço de PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), ambos da Unidade Paraíso, em São Paulo.
 
Em Medicina Nuclear, os equipamentos acreditados são o Gama Câmara Cardio MD e o Gama Câmara Forte.
 
O grupo já era acreditado na especialidade de biópsia estereotáxica mamária na Unidade Paraíso (junho de 2012) e de mamografia da Unidade Itaim (outubro de 2011). A Área Técnica Central do Fleury Medicina e Saúde, também localizada na capital paulista, possui a acreditação do College of American Pathologists (CAP).