Entre os que não dormiram, os cientistas constataram um aumento de cerca de 20% de duas moléculas, a enolase específica dos neurônios e a proteína S-100B
Cientistas suecos apresentaram nesta terça-feira (31/12) um estudo que esclarece um pouco melhor os danos cerebrais de uma noite sem dormir, o que poderia incentivar as pessoas mais festeiras a ir para cama mais cedo.
Esses pesquisadores em neurologia da Universidade de Uppsala analisaram amostras de sangue colhidas de 15 homens jovens e de boa saúde divididos em dois grupos: entre aqueles que dormiram oito horas e os que não dormiram.
Entre os que não dormiram, os cientistas constataram um aumento de cerca de 20% de duas moléculas, a enolase específica dos neurônios e a proteína S-100B.
"O número de moléculas do cérebro normalmente aumenta no sangue quando ocorrem lesões cerebrais", indicou em um comunicado o coordenador do estudo, Christian Benedict.
"A falta de sono pode promover processos de neurodegeneração", enquanto que, pelo contrário, "uma boa noite de sono poderia ter uma grande importância para a manutenção da saúde do cérebro", acrescentou.
O estudo, que será publicado na revista Sleep, segue a linha de outro estudo publicado em outubro na revista Science, que concluiu que o sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro.
Entre essas toxinas estão a beta-amilóide que, cumulativamente, promove a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA), que trabalharam com ratos.
Esses pesquisadores em neurologia da Universidade de Uppsala analisaram amostras de sangue colhidas de 15 homens jovens e de boa saúde divididos em dois grupos: entre aqueles que dormiram oito horas e os que não dormiram.
Entre os que não dormiram, os cientistas constataram um aumento de cerca de 20% de duas moléculas, a enolase específica dos neurônios e a proteína S-100B.
"O número de moléculas do cérebro normalmente aumenta no sangue quando ocorrem lesões cerebrais", indicou em um comunicado o coordenador do estudo, Christian Benedict.
"A falta de sono pode promover processos de neurodegeneração", enquanto que, pelo contrário, "uma boa noite de sono poderia ter uma grande importância para a manutenção da saúde do cérebro", acrescentou.
O estudo, que será publicado na revista Sleep, segue a linha de outro estudo publicado em outubro na revista Science, que concluiu que o sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro.
Entre essas toxinas estão a beta-amilóide que, cumulativamente, promove a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA), que trabalharam com ratos.
Correio Braziliense