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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Saber o tempo necessário para “queimar” um alimento pode ajudar na perda de peso

Para queimar as 550 calorias presentes em um Big Mac , uma
mulher de 70 quilos teria que andar de   bicicleta durante sessenta
minutos a uma velocidade média de 24 km/h
Evitar alimentos gordurosos e calóricos pode ser muito difícil, mas um método recentemente testado pode ajudar. E se ao invés de os alimentos trazerem informações sobre a quantidade de calorias as embalagens informassem a quantidade de exercícios físicos necessária para “queimar” o alimento?
 
De acordo com um novo estudo desenvolvido na Texas Christian University, pessoas que recebiam informações focadas na atividade física e não na contagem calórica tinham chances menores de exagerar na hora de comer.
 
Para que aconteça a perda de peso é necessário queimar mais calorias do que aquelas que são ingeridas. Apesar de a queima de calorias variar para cada pessoa de acordo com as suas características pessoais, é possível determinar as quantidades de forma aproximada.
 
Assim, para queimar as 550 calorias presentes em um Big Mac do McDonald’s, uma mulher de 70 quilos teria que andar de bicicleta durante sessenta minutos a uma velocidade média de 24 km/h.
 
Aplicar o princípio analisado no estudo envolve diversas complicações, mas ele chama a atenção para uma forma interessante de encontrar mais motivação antes de consumir um alimento que não é interessante para quem quer perder peso ou melhorar a qualidade da sua alimentação.
 
Fonte: My Health News Daily

20 aplicativos para gerenciar o estresse

Se você é o tipo de pessoa que não consegue relaxar e mantém as preocupações na cabeça em todos os momentos, confira uma lista com 20 aplicativos úteis para reduzir os níveis de estresse
 
Muitas coisas têm o potencial de tirar uma pessoa dos eixos, como o trabalho, a escola, o vestibular e a universidade. No entanto, deixar que essas coisas afetem o seu equilíbrio não vai ajudar a concluir todas as tarefas as quais você se dedica. Por isso, é fundamental que você seja capaz de diminuir seus níveis de estresse. Confira 20 aplicativos que podem ajudar nessa tarefa. 
 
Se você pretende minimizar o estresse na faculdade, o primeiro passo é identificar exatamente o que tira você do sério. Para isso, você precisará rastrear seus comportamentos, humores e níveis de estresse. É isso que o aplicativo faz por você. Além disso, o Stress Tracker também ajuda a gerenciar o estresse com ferramentas de relaxamento. 
 
O aplicativo ajuda você a tirar um tempo para si mesmo por meio de exercícios guiados de respiração e música calma, que ajudam a aliviar a tensão ou combater a insônia. Você pode usá-lo ao primeiro sinal de estresse ou pode recorrer, simplesmente, às técnicas que aprende com ele. 
 
O aplicativo é disponibilizado pelo Instituto de Bem Estar da Clínica de Cleveland por U$ 0,99 e ajuda o usuário a lutar contra o estresse a ainda melhorar o seu bem estar de maneira geral. O apo contém 8 exercícios de meditação.
 
Os exercícios de respiração consciente são úteis para tratar uma série de problemas de saúde, como a asma. O aplicativo ajuda a usar a técnica Pranayama para lidar com o estresse na rotina a partir da contagem de tempo e do progresso nos diferentes níveis de respiração.
 
O aplicativo permite a customização e mixagem de 82 músicas da biblioteca. Com o objetivo de ajudar a dormir, o app também permite que o usuário programe um tempo para que o áudio se desligue sozinho.
 
O app deve ser usado em conjunto com um monitor de batimentos cardíacos, com o objetivo de medir a variação dos seus batimentos, que diminuem quando você está estressado. É útil para pessoas que querem saber o que está causando seu estado de estresse.
 
Embora pareça apenas um jogo para se distrair, o processo do Angry Birds pode ser muito útil para diminuir os níveis de estresse. Jogar os porquinhos longe com um estilingue pode fazer milagres pelo seu temperamento.
 
Se o estresse está afetando as suas noites de sono, esse aplicativo pode ser útil, uma vez que simula o som calmante de ondas reais rolando na praia. Embora exista uma versão paga do app, a versão grátis surte o mesmo efeito.
 
O app, que roda em Android, também tem a função de medir os batimentos cardíacos. No entanto, ele não requer nenhum hardware adicional. Ao invés disso, o aplicativo usa a câmera do telefone para medir os níveis de estresse e dar a você um placar que pode ir de 1 a 100.
 
10. Breeze
O som produzido pelos famosos “sinos dos ventos”, por mais que irrite algumas pessoas, tem o poder de acalmar. Se você não estiver no grupo dos que odeiam o barulho, pode usar o aplicativo, que simula o som proveniente dos sinos, para abaixar seus níveis de estresse.
 
Embora sejam considerados comportamentos agressivos, atirar e quebrar coisas são atitudes popularmente conhecidas por diminuir os níveis de estresse. Se você não está interessado em destruir a decoração de casa ou do escritório, pode contar com esse aplicativo, que permite que o usuário destrua vasos, aparelhos de TV e uma infinidade de objetos.
 
Se exercitar é uma das melhores maneiras de aliviar o estresse. Por isso, o Workout Trainer permite que você tenha uma espécie de treino digital. O aplicativo oferece diversos exercícios que não exigem aparelhos específicos. 
 
Tirar os pensamentos da cabeça e escrevê-los pode ser uma ferramenta anti-estresse muito valiosa. O aplicativo My Daily Journal tem exatamente essa função.
 
O aplicativo tem como objetivo ajudá-lo a dormir. Isso é feito por meio de áudios e vídeos calmos, que incentivam o relaxamento e a superação do estresse, responsável por manter você acordado.
 
Boa parte do estresse que você vive pode ser evitada com um simples planejamento. Para isso, você pode usar esse conhecido aplicativo para Android, que permite que você escreva notas para si mesmo a respeito de datas e compromissos. Além disso, você também pode compartilhar essas notas via e-mail ou cloud.
 
O aplicativo usa sons 3D que simulam os ambientes ao ar livre. Com isso você pode simular situações calmantes em diversos ambientes da natureza, como praias, bosques, etc. 
 
O aplicativo reúne uma série de citações profundas e divertidas, de intelectuais e comediantes. Além disso, o app permite que você compartilhe as suas frases preferidas no Twitter ou no Facebook. 
 
A versão para iPhone é chamada de “iDestroy – Wicked Sick Stress Relief with Lots of Guns” é um jogo que tem como objetivo o gerenciamento do estresse por meio do esmagamento de insetos e até mesmo a explosão de todo tipo de objeto.
 
Embora não seja um medicamento comprovado, todos sabem da eficiência do riso para diminuir os níveis de estresse. Com o Funny Jokes é possível fazer isso com uma série de piadas sobre os mais diversos temas. 
 
O aplicativo oferece uma série de exercícios de respiração que têm como objetivo ajudar o usuário a controlar o estresse.
 
Fonte Universia Brasil

Programas de gerenciamento do estresse via internet são eficientes

Os programas de gerenciamento de estresse com base na Internet efetivamente reduzem a doença por um período sustentável, dizem pesquisadores norte-americanos.
 
Realizado na Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, o estudo envolveu 300 participantes que completaram um programa de gerenciamento do estresse que durou oito semanas.
 
Nesse programa, os participantes receberam materiais de praticas de relacionamento online, estratégias para ajudar a lidar com fatores estressores da vida, avaliação de estresse no início e no final do programa, e temas diários para inspirar os participantes a continuar as meditações e as técnicas de relaxamento.
 
Os resultados do estudo mostraram que, comprando o início com o fim do processo, os voluntários apresentaram diminuição significativa no estresse percebido e melhoria no bem-estar emocional. Esses resultados ficam ainda mais evidentes quando se compara os voluntários do grupo quer participou do programa com os participantes do grupo controle.
 
Os pesquisadores acreditam que o gerenciamento do estresse via internet é uma alternativa eficaz para o problema, e lembram que, se não tratado adequadamente, o estresse pode ter forte impacto nos custos de saúde e na qualidade de vida.
 
O estudo foi publicado na revista Annals of Behavioral Medicine.
 
Fonte: UPI

Pênis torto é sinal de doença?

A curvatura pode atingir até 90 graus e dificultar o ato sexual
 
A doença de Peyronie, mundialmente assim conhecida, foi descrita pela primeira vez, em 1743, por François Gigot de La Peyronie (1678 - 1747), médico do Rei Luiz XV, da França.
 
Peyronie era ministro da saúde e portador do mal. A doença de Peyronie se caracteriza pelo desenvolvimento de uma placa de fibrose, em qualquer lugar do pênis. Os pacientes se referem a ela como um caroço que aparece na túnica albugínea que reveste o corpo cavernoso. O problema pode estar associado à curvatura peniana ou à dor durante a ereção. Geralmente, essa curvatura faz com que o pênis se posicione para cima, mas ele pode curvar-se também para o lado ou para baixo.

A túnica albugínea é constituída por um tecido elástico que envolve os corpos cavernosos, estruturas parecidas com esponjas que se enchem de sangue para produzir a ereção. Se existir algum tipo de fibrose nessa região, a túnica albugínea não consegue se distender e como ela costuma atingir um dos cilindros, o outro, sem esta limitação arqueia o pênis durante a fase de ereção. Não podemos confundir esta situação clínica com o pênis torto congênito, onde uma assimetria

destes cilindros existe desde o nascimento. Antes de falarmos mais sobre a doença de Peyronie é preciso esclarecer que quando ereto, o pênis não tem de formar um ângulo de 90º com o corpo. O pênis não é reto como uma régua, ele precisa ter curvaturas leves e eixo adequado para facilitar a penetração.

Entenda o problema
Inicialmente, a doença foi descrita em homens idosos (sua incidência é de 3% a 4% nos homens acima de 50 anos), mas, hoje, se sabe que pode acometer também os jovens. Além da doença de Peyronie, a curvatura do pênis pode surgir por outras razões: tumores (tumor de reto e de próstata) podem provocar metástases no pênis e doenças congênitas. Há meninos que nascem com uma anomalia, o pênis curvo congênito, provocada pela desproporção entre o tamanho maior dos corpos cavernosos e o tamanho menor da uretra.

As causas para o aparecimento da doença ainda não são muito conhecidas. Sabe-se, porém, que podem estar relacionadas com um traumatismo repetitivo ocorrido durante a relação sexual ou por um processo infeccioso inflamatório que acomete esta túnica. Em casos de traumas mais graves, nos quais ocorre um estalo e o pênis incha imediatamente devido ao rompimento da túnica albugínea, popularmente chamado de fratura peniana, o paciente deve procurar um pronto-socorro imediatamente. Em casos de trauma sem inchaço e hematoma imediato, porém com dor durante as ereções após o trauma, o acompanhamento urológico é importante, pois é nesta fase da inflamação que se conseguem os melhores resultados, utilizando-se apenas de tratamento clínico.

No entanto, muitos pacientes desenvolvem o problema sem ter sofrido nenhum trauma que o justifique. Não há registro de predisposição hereditária da doença, apesar de alguns trabalhos levantarem essa hipótese. Na verdade, a doença de Peyronie é classificada como uma doença auto-imune, ou seja, aquela em que o organismo produz substâncias contra seus próprios tecidos. A única evidência científica que temos, no momento, é que são mais vulneráveis os portadores de doenças reumatológicas, da doença de Paget, os diabéticos e os indivíduos que fazem uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão.

Tratando o mal
A doença de Peyronie não acarreta em nenhum problema para a saúde do paciente. Ela traz consigo problemas para a sexualidade masculina. Portanto, se o paciente conseguir manter a atividade sexual normal, não há necessidade de tratamento. Muitas vezes, ao examinar um indivíduo que procurou atendimento por outro motivo qualquer, o urologista percebe o nódulo endurecido no pênis. Se o paciente disser que ela está ali há mais de vinte anos e que nunca o incomodou, não é preciso tomar nenhuma providência.

O diagnóstico da doença é basicamente clínico. Na maioria das vezes, o nódulo é palpável e o paciente refere-se à curvatura do pênis e à dor durante a ereção. O exame de ultrassom ou a ressonância magnética permitem a visualização perfeita da placa endurecida. Após o diagnóstico, a primeira etapa do tratamento é explicar ao paciente que aquele nódulo no pênis não é nem vai virar um tumor maligno câncer e que raramente o levará à um quadro de impotência sexual. Aliás, se a disfunção erétil não se manifestou no início da doença, dificilmente irá se manifestar mais tarde.

20% dos nódulos desaparecem sozinhos, sem nenhum tipo de tratamento em um ano e meio ou dois anos. Embora não exista nenhuma droga que funcione adequadamente no tratamento do nódulo, existem algumas evidências de que associar vitamina E à colchicina, faz com que esse medicamento atue sobre o metabolismo das células que produzem a fibrose. Entretanto, o paciente precisa ser avisado de que a fibrose pode não regredir com o uso de medicamentos. E mesmo que a curvatura continue aumentando é necessário esperar dois anos para acompanhar a evolução do quadro clínico, antes que o urologista proponha a realização de uma cirurgia para resolver o problema. É preciso ter certeza que este nódulo não desaparecerá espontaneamente, antes de realizar uma intervenção cirúrgica desnecessária.

A experiência clínica mostra que, muitas vezes, o nódulo não desaparece, mas o paciente se adapta à situação, porque a curvatura não é muito grande e não atrapalha a atividade sexual. Hoje, a cirurgia é realizada em menos da metade dos casos diagnosticados. Durante este período de observação da progressão da doença, é muito importante informar o paciente que ele não deve usar extensores ou aparelhos a vácuo, aqueles mesmo que se propõem a aumentar o tamanho do pênis e a curar a doença de Peyronie. Infelizmente, existem muitos aparelhos desse tipo no mercado. Não faz sentido usá-los porque eles agravam o trauma sobre a placa, agravando o problema.

Quando a cirurgia é necessária
Por vezes, uma tentativa de cura antes da realização da cirurgia é a aplicação de ondas de choque extracorpóreas iguais as que são utilizadas para a fragmentação de cálculos renais. Se o procedimento não resolver o problema, existem, ainda, dois tipos de cirurgia para corrigir a curvatura do pênis.

O procedimento mais simples, utilizado também nos casos de pênis curvo congênito, tenta compensar o desvio provocado pela placa e retificar o pênis, fazendo do outro lado uma plicatura, ou seja, uma prega no corpo cavernoso. O inconveniente dessa técnica cirúrgica é a diminuição do tamanho do pênis. Por isso, não é aconselhada para indivíduos com pênis um pouco menor ou muito preocupados com as dimensões do pênis.

O outro procedimento cirúrgico consiste em fazer uma incisão, retirar a placa, colocar um enxerto de outro tecido para cobrir o defeito e retificá-la. A veia safena e as aponeuroses musculares são muito utilizadas como enxerto.

Esterilidade e potência sexual
A doença de Peyronie não provoca a esterilidade masculina. Em alguns casos, a doença está associada à impotência sexual. Numa minoria de casos, uma forma muito agressiva da doença, sem causa conhecida, faz com que a placa estrangule de tal forma o corpo cavernoso, que é constituído por um tecido nobre, parecido com uma esponja, que o indivíduo não consegue mais ter ereções. Para os indivíduos com curvatura peniana muito complexa, em forma de S, por exemplo, que impede a relação sexual, o tratamento extremo é a colocação de uma prótese que retifica o pênis e facilita a penetração.

 
Fonte Minha Vida

Ejaculação precoce atinge 40% dos homens, mas pode ser curada

A principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio
emocional do homem, seja por insegurança, por cansaço
ou até por alguma decepção ou mágoa da parceira
Natural na puberdade, o problema pode ser tratado com remédios e terapias
 
A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram do problema, que se caracteriza quando o homem não consegue controlar a ejaculação. "Às vezes, o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação, explica Archimedes Nardozza , presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Hospital São Luis". 
 
Comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência, ela se torna doença quando se estende pela maturidade comprometendo a vida sexual do homem na maioria, senão em todas relações sexuais que pratica. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, o transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como a disfunção erétil e a depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal. 
 
O que é ejaculação?
Do ponto de vista do funcionamento físico, segundo Archimedes, a ejaculação acontece em dois estágios. No primeiro (que pode ser controlado), há a expulsão efetiva do sêmen dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai a urina.  
 
Como detectar a ejaculação precoce?
Não há uma duração considerada ideal para medir o momento certo da ejaculação, já que o que conta é a satisfação do casal durante o sexo. "Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Costuma-se seguir um padrão de cinco minutos após a penetração ou, antes que ela ocorra, para identificar o problema. Mas a definição está tanto na sua percepção quanto na do parceiro de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado", explica o especialista em saúde masculina Érico Roldave. "Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante quando o problema é crônico e isso pode trazer dificuldades maiores como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal", continua Érico.  
 
Quais são as causas da ejaculação precoce?
Para o especialista em saúde masculina, Archimedes, a principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio emocional do homem, seja por insegurança, por cansaço ou até por alguma decepção ou mágoa da parceira. "O homem tem muito medo de falhar e ter sua masculinidade colocada à prova ou de não corresponder às expectativas e isso só agrava a situação na hora da relação sexual", explica ele. "Outro fator bastante relevante é o nível de intimidade e de afeto que o homem mantém com sua parceira. Se for um relacionamento conturbado, certamente ele terá seu desempenho afetado." 
 
Outras causas

-Coito rápido:
relação sexual rápida após a penetração.

-Prostite aguda: "é uma inflamação na glande, base da cabeça do pênis, que ocasiona uma maior sensibilidade no pênis provocando a ejaculação precoce", explica Érico.

- Falta de desejo: "problemas conjugais podem fazer com que o homem perca o interesse pela parceira e isso acelera a ejaculação, que deveria ocorrer por prazer e não por falta de apetite sexual ou outros problemas", explica Archimedes.  
 
Tratamento
Existe tratamento tanto medicamentoso quanto psicoterápico. Os medicamentos devem ser prescritos por um especialista. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo.

Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, são contra-indicados para as pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Já no que diz respeito à saúde emocional, a sugestão de Archimedes é a reorientação e reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal.

"É importante entender se de fato há um caso de ejaculação precoce ou o homem acredita que tem o problema", explica ele. "Muitas vezes o desempenho do homem está normal, mas ele acha que não está satisfazendo a parceira e daí entra em pânico. É falta de informação e de diálogo".

Outras opções de tratamento são as técnicas de distração, compressão e stop-start. O objetivo destes tratamentos é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estágio da ejaculação, para que ele possa controlar quando deseja ejacular, evitando a frustração. "Elas ajudam, mas se o problema for emocional, caso as motivações sejam físicas, só amenizarão o problema", explica Érico. 
 
Técnica de distração
De acordo com esta técnica, durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue do sexo, geralmente algo desagradável como contas a pagar, uma lembrança triste ou em alguma mulher que não o atrai. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Ele deve usar esta técnica para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação.

Técnica de compressã
o
O homem deve comprimir a base da cabeça do pênis por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. "Fazendo esse movimento, ele dificulta a entrada de sangue no pênis e retarda um pouco a ejaculação", diz Archimedes.

Técnica stop-start

O homem é orientado a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos, quando estiver próximo ao momento de maior excitação.  
 
Fonte Minha Vida

Hiperplasia prostática: novos medicamentos intensificam tratamento

Próstata aumentada causa incontinência urinária em homens na terceira idade
 
Por Dr. Alfredo Canalini
 
O aumento da expectativa de vida criou um novo desafio para a medicina: dar atenção às doenças próprias do envelhecimento, que se tornaram mais frequentes em nossos atendimentos devido ao crescimento da população de idosos. Dentre as disfunções do envelhecimento, as alterações da micção estão entre as que mais incomodam o público masculino da terceira idade, tanto nas dificuldades para esvaziar adequadamente a bexiga quanto na perda involuntária de urina - conhecida como incontinência urinária. 
 
Especificamente no homem, a causa principal dos sintomas relacionados com a micção é o aumento da próstata, provocado por um processo chamado de hiperplasia benigna da próstata (HBP). A próstata é uma glândula acessória do aparelho reprodutor masculino, que fica localizada na base da bexiga e é atravessada pela uretra. Na HBP, o aumento da glândula pode obstruir a uretra, provocando assim os sintomas urinários.
 
Estatisticamente, a porcentagem de homens com HBP é bem maior do que a porcentagem de homens com sintomas miccionais. Isto significa que nem toda HBP dificulta a micção, e que somente uma parcela dos homens, em torno de 40%, precisará fazer algum tratamento para aliviar os sintomas urinários provocados pela HBP. Entretanto 40% de uma população que vem crescendo de forma contínua representa um número bastante elevado e, por isso é preciso oferecer formas de tratamento a esses pacientes além da cirurgia, método que durante décadas foi a única forma de tratar esses pacientes. 
 
Esses fatos fizeram com que várias pesquisas fossem realizadas nesse campo, na tentativa de entender a doença em si, assim como buscar tratamentos medicamentosos que fossem eficazes.
 
Em um primeiro momento descobrimos que a obstrução da uretra provocada pela HBP tem duas causas principais: 
 
1- Uma causa mecânica: o estrangulamento da uretra causado pela próstata aumentada;

2- Uma causa dinâmica: as fibras musculares que envolvem a uretra e compõem a estrutura da próstata passam a não relaxar durante a micção, mantendo a uretra fechada. 
 
A partir desses conhecimentos, novas medicações apareceram. Com o intuito de permitir que a musculatura da uretra/próstata relaxasse durante a micção, diversas soluções foram desenvolvidas, incluindo os chamados bloqueadores a1. Esses bloqueadores agem de forma bastante rápida e, dependendo do caso, podem melhorar os sintomas poucos dias após o início do tratamento. No entanto, são medicações que não interferem com a evolução da doença, e a próstata continua crescendo, e com o passar do tempo os pacientes voltem a ficar obstruídos e necessitem de alguma intervenção cirúrgica na próstata.
 
Ao estudar o assunto mais a fundo, a medicina descobriu que a hiperplasia benigna da próstata é estimulada em parte pela testosterona, e de que essa ação da testosterona depende de uma enzima chamada 5a redutase. Isso fez com que fossem desenvolvidos medicamentos que bloqueiam a atuação desta enzima, diminuindo, portanto, o processo de crescimento contínuo da próstata.
 
Atualmente, esses dois medicamentos são o que há de mais eficaz para tratar as disfunções miccionais provocadas pela HBP. O perfil dos pacientes que se beneficiam com esses tratamentos está bem definido: são homens com sintomas miccionais, próstata cujo tamanho está acima de 30g, e que possuem nível de antígeno prostático específico (PSA) acima de 1,5.
 
Hoje o tratamento recomendado é a associação de ambas as medicações, e já existe no mercado apresentações com a agregação delas na mesma cápsula. Porém, mesmo com todos esses avanços, a cirurgia ainda é uma opção que tem que ser lembrada, principalmente nos pacientes que não respondem bem ao tratamento medicamentoso ou que apresentam risco de complicações mais severas. Contudo, vale salientar que também no campo da cirurgia houve muitos avanços, como a possibilidade de usar o laser para e eliminação da porção aumentada da próstata em casos selecionados, bem como nas técnicas de suporte anestésico durante a operação, e também na estrutura disponível para os cuidados pós-operatórios.
 
Mas a recomendação atual é de que o homem não espere os sinais e sintomas aparecerem. Em relação à próstata, especificamente, atenção especial deve ser dada ao diagnóstico precoce do câncer prostático, especialmente em pacientes de maior risco, como os afrodescendentes ou com história dessa doença no histórico familiar. Qualquer suspeita ou dúvida, converse com seu urologista.
 
Fonte Minha Vida

Fumo passivo reduz taxas de colesterol bom em adolescentes

irritações - foto Getty ImagesEstudo avaliou jovens do sexo feminino desde o período da gestação
 
Adolescentes expostos ao fumo passivo em casa tendem a apresentar níveis mais baixos do colestero bom (HDL) conhecido por reduzir o risco de doenças cardíacas, relata um estudo a ser publicado na edição de maio do The Endocrine Society's Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. O estudo foi conduzido por cientistas da University of Western e da Notre Dame University, ambas na Austrália.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam 1.057 adolescentes nascidos entre 1989 e 1992, em Perth, na Austrália, e coletaram informações sobre o tabagismo praticado dentro de casa a partir das 18 semanas de gestação até os 17 anos de idade. Ao todo, 48% das pessoas estudadas foram expostas ao fumo passivo em casa.

No final do estudo, amostras de sangue foram coletadas dos participantes para avaliar seus níveis de colesterol. Os cientistas então compararam esses níveis de colesterol com a exposição dos adolescentes ao fumo passivo. Feitas as análises, eles descobriram que as adolescentes do sexo feminino que conviviam com fumantes tiveram uma redução significativa dos níveis de colesterol HDL, fator que contribui para aumento do risco de doenças cardiovasculares. A mesma relação não foi encontrada em jovens do sexo masculino.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a incidência de morte por doenças cardíacas entre as mulheres é de 52%, matando seis vezes mais que o câncer de mama. Os resultados do estudo mostram que essa porcentagem pode ser reduzida se forem tomadas medidas no sistema de saúde a fim de evitar que as crianças sejam expostas ao fumo passivo no ambiente doméstico, bem como acompanhar aquelas que convivem com o vício.

Conheça os perigos do fumo passivo
"O fumante passivo corre tantos riscos quanto o dependente em tabaco, muitas vezes até mais do que o próprio fumante", afirma o pneumologista Sergio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). "Não importa quem acendeu o cigarro, o que interessa é quem inalou a fumaça". Se você é fumante, veja os riscos que as pessoas a sua volta sofrem por causa disso. E, caso não fume, fique atento à qualidade do ar que você inala.  
 
irritações - foto Getty ImagesIrritações
Reações como tosse, irritação nos olhos, dor de cabeça, coriza, agravamento de doenças respiratórias e náuseas são os chamados sintomas de curto prazo para os fumantes passivos. De acordo com a especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do álcool e outras drogas (Abead), esses riscos aumentam quando os fumantes concentram-se em lugares fechados ou pequenos, como festas ou dentro do carro. 
                   
asma - foto Getty ImagesDoenças pulmonares
A especialista em tabagismo Sabrina Presman afirma que crianças expostas diariamente à fumaça do cigarro têm chances 50% maiores de desenvolver alguma doença crônica, como bronquite e asma. Nos adultos que já sofrem com esse tipo de problema, a intoxicação agrava os sintomas e provoca crises frequentes de falta de ar. 
 
Câncer - Foto Getty ImagesCâncer
Se você acha que só os fumantes correm risco de ter câncer, está muito enganado. O ambiente onde uma pessoa acabou de fumar contém as mesmas substâncias inaladas pelo dependente. E pior: em maior quantidade. Os cânceres relacionados à inalação da fumaça do cigarro são os de pulmão, vias aéreas e brônquios, fígado e bexiga. 
 
saúde mental - Foto Getty ImagesPiora da saúde mental
A exposição à fumaça do cigarro, para fumantes ou não fumantes, pode aumentar os riscos de doenças psiquiátricas. Estudo da University College London, no Reino Unido, avaliou os níveis de cotinina (substância indicadora de exposição ao fumo) na saliva de 5,5 mil não fumantes e 2,7 mil fumantes sem histórico de doenças mentais e constatou: a maior exposição ao cigarro aumentava em 50% as chances de aparecimento de algum tipo de sofrimento psicológico, como depressão e transtornos de ansiedade. E este número aumenta conforme aumenta a exposição aos gases tóxicos. 
 
escola - foto Getty ImagesAfeta a aprendizagem de crianças
Rebeldia, irritação e dificuldades de relacionamento e na escola são comuns em crianças expostas à fumaça do cigarro. Uma pesquisa da Academia Americana de Pediatras, feita com mais de 55 mil crianças de até 12 anos, mostrou que cerca de 6% delas estava exposta ao fumo passivo dentro de casa e sofriam as conseqüências disso. Os resultados mostraram que crianças que fumavam passivamente tinham 50% mais chances de desenvolver problemas de comportamento e aprendizagem, tanto na escola quanto na relação com os pais.  
 
sinusite - foto Getty ImagesSinusite crônica
A fumaça do cigarro é um dos principais gatilhos para a sinusite crônica, de acordo com estudo da Universidade de Brock, no Canadá. Para chegar a esse resultado, a pesquisa avaliou 306 adultos não-fumantes que desenvolveram sinusite e 306 não-fumantes saudáveis. O acompanhamento desses voluntários permitiu descobrir que a exposição à fumaça do cigarro triplicou as chances de desenvolver a doença crônica. A incidência da doença é maior em pessoas que já apresentam algum sintoma de sinusite. "Os sintomas da sinusite são agravados quando você é fumante passivo. Por causa disso, a doença eventual pode acabar se tornando um problema crônico", afirma Sabrina Presman. 
 
audição - foto Getty ImagesPrejudica a audição de adolescentes
Adolescentes expostos à fumaça do tabaco têm quase o dobro do risco de sofrer perda auditiva em relação àqueles livres do ar tóxico, segundo estudo desenvolvido na Universidade de Medicina de Nova York, nos Estados Unidos. A pesquisa envolveu mais de 1.500 adolescentes com idades entre 12 e 19 anos, avaliados inicialmente em suas casas e, depois, submetidos a testes de audição e avaliação de amostras de sangue para determinar os níveis de substâncias que pertencem à fumaça do cigarro.

Os pesquisadores concluíram que os adolescentes expostos ao fumo passivo estão mais propensos à perda auditiva neurossensorial, problema que costuma ocorrer na velhice ou entre crianças nascidas com surdez congênita. 
 
infarto - foto Getty ImagesDanos ao sistema vascular
O tabagismo passivo prejudica o funcionamento do coração, mesmo quando já não há mais fumaça no ar. Isso porque, mesmo depois que a fumaça se dispersa, as substâncias nocivas do tabaco continuam no ar e podem ser inaladas. "Alterações na pressão sanguínea, AVC e infarto são alguns dos problemas relacionados ao fumo passivo", afirma o cardiologista Fernando Nobre, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão.  
 
fumo passivo - foto Getty ImagesRiscos ao bebê e às crianças
A amamentação, quando a mãe volta a fumar depois do parto, transforma o bebê em fumante passivo: a criança pode sofrer de overdose tóxica ou parada cardíaca, pois o leite materno apresenta altas concentrações de nicotina. De acordo com o pneumologista Alberto de Araújo, presidente da comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, bebês que são constantemente expostos à fumaça do cigarro ainda podem ser vítimas da Síndrome da Morte Súbita Infantil, causada pelas substâncias tóxicas do cigarro.

E não adianta fumar longe da criança: as substâncias ficam impregnadas na sua roupa, nas paredes e nos móveis da casa, onde a criança pode passar a mão e levar os dedos contaminados à boca, sendo afetada.  
 
cinzeiro - Foto Getty ImagesCigarro faz mal mesmo depois de apagado
Ficar longe do seu amigo fumante somente no momento em que ele acende o cigarro não basta para proteger a sua saúde. O ar que circula na casa de uma pessoa fumante chega a conter três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça inalada pelo fumante - afinal, os gases passam pelo filtro do cigarro antes de chegar à boca. As substâncias tóxicas se depositam nos móveis e nas paredes e não existe nenhum sistema de ventilação capaz de evitar isso, conta Sabrina.

Ainda não existem pesquisas que conseguiram mensurar o tempo necessário para que as substâncias desapareçam completamente de um ambiente, pois depende muito de quantos cigarros foram fumados e do tamanho do estabelecimento ou cômodo. 
 
Fonte Minha Vida

Derrube oito mitos sobre a dor na coluna

mulher consultando um médico da coluna - Foto: Getty ImagesDescubra se excesso de peso e colchão mole são mesmo causadores do problema
 
Sedentarismo, má postura e estresse são cenários presentes na vida de muitos brasileiros ? e alguns dos maiores causadores de dor na coluna.
 
De acordo com dados da Previdência Social, a dor de coluna responde por quase 160 mil licenças requisitadas por ano no país. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas.
 
Apesar de ser sempre tratada como uma doença isolada, as dores na coluna podem ser tanto um reflexo de maus hábitos como um sinal de doenças mais graves - lombalgia (dor na lombar), hérnia de disco, e artrose, por exemplo.
 
Por ser um tipo de dor nas costas muito comum, existem várias crenças e soluções caseiras para tratar ou evitar a dor na coluna que não passam de mito.
 
Confira o que os especialistas dizem sobre o assunto e saiba mais sobre o problema: 
 
homem trabalhando com dores nas costas - Foto: Getty ImagesMito 1: Dores na coluna sempre indicam uma doença grave
"Na maior parte das vezes as dores na coluna estão relacionadas a distúrbios musculares e posturais, que apesar do incômodo, não tem maior gravidade", afirma o ortopedista Marcelo Wajchenberg, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
 
O ortopedista Renato Ueta, do departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que toda a dor na coluna é um sintoma de alerta, e como tal deve ser investigada. "É importante fazer uma avaliação médica e descartar a possibilidade de outras doenças, principalmente se a dor for reincidente."
                   
homem na academia com dor na coluna - Foto: Getty ImagesMito 2: Excesso de exercício físico provoca dor na coluna
 É comum pensarmos que as dores nas costas após uma série mais puxada de musculação é normal, mas isso está longe de ser verdade.
 
"O erro não está no excesso de exercício, mas sim na forma como ele está sendo feito ou na carga aplicada", explica o ortopedista Renato.
 
O especialista afirma que fazer movimentos errados, não manter a postura ou então usar uma carga muito acima do recomendado são os verdadeiros causadores de dor na coluna durante a atividade física.
 
"Quando bem realizado, o exercício físico auxilia na prevenção da dor nas costas", completa o ortopedista Marcelo.
 
mulher consultando um médico da coluna - Foto: Getty Images Mito 3: Toda a dor na coluna deverá ser tratada com cirurgia
"Fisioterapia, orientações de postura e ergonomia, controle de peso, atividade física saudável e uso de medicamentos, quando necessário, são as primeiras opções para tratamento", diz o ortopedista Marcelo.
 
A cirurgia como opção de tratamento vai depender da causa da dor, mas em geral o procedimento é encarado como última alternativa, se não acontecer a melhora dos sintomas com os tratamentos anteriores.
 
Por isso é importante consultar um médico, que irá investigar as causas da dor e indicar o tratamento adequado.  
                   
mulher fazendo fisioterapia nas costas - Foto: Getty ImagesMito 4: A cirurgia de coluna vai curar a dor nas costas completamente
Até mesmo nos casos em que a cirurgia é a melhor saída, o procedimento não garante por si a melhora total das dores.
 
Segundo os especialistas, ela é apenas uma parte de um tratamento completo.
 
"Todo paciente que fez cirurgia para coluna deve receber amparo de um fisioterapeuta", afirma o ortopedista Marcelo. "Achar que a cirurgia vai eliminar completamente os problemas sem qualquer outro acompanhamento não passa de mito", alerta Renato Ueta.  
 
menina deitada na cama - Foto: Getty ImagesMito 5: Repouso é o melhor remédio para a dor na coluna
"O repouso é considerado uma etapa do tratamento, e não o único", explica o ortopedista Renato.
 
Quando a origem das dores é mecânica ou postural, o relaxamento de fato irá aliviar a dores ? mas ao forçar mais o órgão, a dor irá voltar.
 
"O repouso prolongado pode inclusive prejudicar (enfraquecer) a musculatura do paciente", diz Marcelo Wajchenberg.
 
Reeducação postural, alongamentos e acompanhamento de um profissional são as melhores saídas para acabar com a dor na coluna.  
 
idosos alongando - Foto: Getty ImagesMito 6: Dor na coluna é algo inerente ao envelhecimento
O envelhecimento, assim como o sedentarismo, é um fator de risco para a dor na coluna - mas não é determinante. Ou seja, nem toda a pessoa idosa sofrerá com dores nas costas, mas as chances de ela ter episódios de dor são maiores.
 
Isso acontece porque o envelhecimento gera naturalmente um desgaste dos músculos e ossos, aumentando o risco de dores e doenças como artrose. "Por isso é importante a prevenção com prática de atividade física e conservação da postura, pois quanto mais você fortalece seus músculos e ossos na juventude, menos desgaste ele terá", diz o ortopedista Renato.   
 
homem dormindo no chão - Foto: Getty ImagesMito 7: Dormir no chão ou num colchão duro é bom para a coluna
Dormir em colchões muito duros ou no chão além de não prevenir dores nas costas, pode favorecê-las, já que pode prejudicar a postura durante o sono. "Mais importante que a densidade do colchão é o jeito de dormir", ressalta Rentato Ueta. "A melhor posição para dormir é de lado, com um travesseiro entre as pernas, e devemos evitar ao máximo dormir de bruços, que é a pior posição", completa.
 
O travesseiro que usamos também influencia em dores na coluna: independente de seu tamanho ou densidade, o travesseiro deve deixar o pescoço em uma posição neutra. "O colchão que não recomendamos efetivamente é aquele que já está velho, que já se moldou ao corpo do paciente." Antes de comprar um colchão novo, verifique numa loja especializada se a densidade do colchão é adequada para o seu peso.  
 
homem com obesidade comendo pizza - Foto: Getty ImagesMito 8: Estar acima do peso sempre vai causar dor na coluna
É fato que o excesso de peso sobrecarrega as estruturas da coluna vertebral, aumentando o risco de dor no local.
 
Entretanto, esse não é um fator determinante para dores na coluna. "Mais do que a obesidade, o sedentarismo é o grande vilão das dores e problemas na coluna, justamente porque a falta de atividade física causa um enfraquecimento precoce dessas estruturas", diz o ortopedista Renato.
 
"Tanto que pessoas com obesidade, mas ativas, tem menos chances de sofrer com as dores do que uma pessoa sedentária com IMC normal." 
 
Fonte Minha Vida

Bebê é salvo após ficar três dias em saco de gelo

Lily ficou duas semanas em tratamento
Procedimento de resfriamento foi feito em Cambridge, na Inglaterra
 
Um bebê ficou por três dias dentro de um saco de gelo para diminuir a sua temperatura do corpo logo após nascer. De acordo com o jornal The Sun, Tiny Lily Cracknell nasceu com a temperatura do corpo aproximadamente de 37° C e corria risco de inchaço do cérebro, o que poderia matá-la.
 
Lily ficou com a respiração comprometida durante o parto e após o nascimento deixou o seu cérebro privado de oxigênio. Os médicos apontaram o saco de gelo como a única forma do bebê sobreviver.
 
A intenção dos médicos é que o resfriamento diminuísse a temperatura para 35,5°. O procedimento foi feito por especialistas em resfriamento no Hospital de Addenbrook, em Cambridge, na Inglaterra.
 
Depois de duas semanas de internação Lily recebeu alta. Hoje ela tem dois anos e meio e vive uma vida como qualquer criança.

A mãe  Rebecca Haster foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma doença que pode ser fatal, quando tinha 36 semanas de gestação e admite ao jornal que é inacreditável o procedimento.
 
— Ela pode ser pequena, mas ela é uma lutadora. Quando digo às pessoas que Lily foi colocado em um saco de gelo, ninguém acredita. Sou muito grata aos médicos por salvá-la.
 
Fonte R7

Parteiras capacitadas são a diferença entre vida e morte para 3 milhões de bebês

Segundo o Unfpa, elas são a chave para garantir acesso
universal ao planejamento familiar voluntário
A afirmação é da ONU, que comemorou, neste domingo (5), o Dia Internacional da Parteira, data criada em 1991 pela OMS
 
Segundo as Organização das Nações Unidas (ONU), parteiras capacitadas, com equipamento e apoio necessários, podem representar a diferença entre a vida e a morte para 300 mil mulheres e até 10 vezes mais recém-nascidos.
 
O Fundo de População da ONU (Unfpa) e a Confederação Internacional de Parteiras (ICM) disseram que o trabalho dessas profissionais contribui para o "milagre da vida" e do bem estar de mulheres e crianças no mundo inteiro.
 
Para as duas organizações, esse trabalho é crucial para se atingir, não só, as Metas de Desenvolvimento do Milênio até 2015, mas também, os objetivos traçados para depois desta data.
 
De acordo com representantes da ONU, em todo o mundo o trabalho das parteiras não se resume ao cuidado das gestantes antes e depois do parto. Elas fornecem uma variedade de ajuda em emergências humanitárias.São responsáveis, ainda, por treinar e supervisionar trabalhadores de saúde comunitários para que eles possam prestar informações e promover práticas seguras.
 
Segundo o Unfpa, elas são a chave para garantir acesso universal ao planejamento familiar voluntário. Os especialistas explicam que isso, somente, poderia ajudar a prevenir 87 milhões de casos de gravidez não intencional.
 
Mais de 220 milhões de mulheres no mundo inteiro querem adiar ou evitar a gravidez, mas não têm os meios modernos para conseguir isso. O aconselhamento das parteiras é fundamental para ajudar recém-casados e mulheres a tomarem a melhor decisão.
 
O Fundo de População da ONU disse que as diferenças econômicas, desigualdades nos países e falta de acesso a serviços em algumas áreas provocaram uma diminuição de até 350 mil, no número de parteiras disponíveis.
 
O Unfpa e a ICM pediram aos países que trabalhem juntos para lidar com os desafios de desigualdades e da falta de acesso aos serviços de parteiras.
 
Fonte isaude.net

Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos alerta para perigo da automedicação

Capa do guia Seis Coisas para Você Saber Antes de se Medicar
Imagem: Divulgação/Ministério da Saúde
Capa do guia Seis Coisas para Você Saber Antes de se Medicar
Segundo pesquisa da Fiocruz, dos 108 mil casos de intoxicação registrados no país, 30% ocorreram pelo uso de medicamentos
 
Entre as causas de intoxicação registradas em todo o Brasil, os medicamentos ocupam o primeiro lugar, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados.

A informação tem como base pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz. O levantamento mostrou que dos quase 108 mil casos registrados de intoxicação humana, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos com 30,5% das ocorrências.

Em decorrência deste cenário. o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado neste domingo (5), tevw como objetivo alertar sobre o uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação, principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

O uso irracional além de gerar custos ao paciente, que pode não estar sendo tratado da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para a cura, também onera o Sistema de Saúde. De acordo com a farmacêutica e consultora técnica do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Minitério da Saúde (MS), Geisa Maria Grijó, os exemplos de automedicação são muitos. " Conheço o caso de uma pessoa que ficou tomando chá durante um bom tempo para curar gripe. Além de não curar, ela acabou tendo um quadro de pneumonia severa e ficou internada durante um mês. Um prejuízo para o organismo dela e um gasto para a saúde. Às vezes, ao invés de se ajudar, a pessoa está se prejudicando por querer se curar sem saber exatamente o que tem. Ela poderia ter evitado isso indo ao médico e tomando os remédios certos" .

" Têm pessoas que tomam dois comprimidos de remédio para dor de cabeça porque acham que um só não vai fazer efeito. As pessoas têm que entender que o medicamento também é uma droga. É um principio ativo de uma droga. Em excesso ou com mau uso pode trazer malefícios. O médico que prescreve também precisa estar atualizado com informações isentas de interesses da indústria farmacêutica. A prescrição deve sempre vir acompanhada de uma orientação adequada, pois de nada adianta um paciente tomar determinado medicamento para pressão alta ou diabetes, por exemplo, e não seguir outras orientações de cuidados com a saúde," completa Geisa.

Uso racional
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso racional acontece quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. O uso racional também implica na oferta de tratamentos, insumos e tecnologias com base nas melhores práticas terapêuticas e assistenciais, amparadas em evidências científicas seguras, estudos clínicos com resultados confiáveis, e que, principalmente, tenham sido avaliados pelas instâncias regulatórias e de fiscalização no País, no caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para incentivar o Uso Racional de Medicamentos, o Ministério da Saúde mantém uma l além de coordenar o Comitê Nacional para Uso Racional de Medicamentos, incentivar o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação e pós-graduação.

 
Fonte isaude.net

Jogo criado por neurocientistas atrasa declínio mental de idosos em 7 anos

Tela inicial do jogo para testar agilidade mental
Imagem: UI
Tela inicial do jogo para testar agilidade mental
Idosos que praticaram o jogo por 10 horas demonstraram melhora na velocidade de processamento mental
 
Pessoas com 50 anos ou mais podem atrasar seu declínio cognitivo utilizando um jogo de computador que melhora a velocidade de processamento mental.
 
A pesquisa mostra que idosos que praticaram o jogo por 10 horas adiaram os declínios em até sete anos em uma variedade de habilidades cognitivas.

O estudo surge em meio a uma explosão de pesquisas que examinam por que, à medida que envelhecemos, nossas mentes gradualmente perdem a "função executiva", geralmente considerada crítica para as atividades mentais, como memória, atenção, percepção e resolução de problemas.
 
O líder da pesquisa Fredric Wolinsky e seus colegas da University of Iowa, separaram 681 pacientes clínicos saudáveis em quatro grupos, cada um separado em pessoas entre 50 e 64 anos e pessoas com mais de 65 anos de idade.
 
Um grupo recebeu palavras cruzadas computadorizadas, enquanto outros três grupos foram expostos a um jogo de videogame chamado "Road Tour" (renomeado para "Double Decision").
 
Resumidamente, o exercício gira em torno da identificação de um tipo de veículo (exibido em uma placa de licença) e, em seguida, na reidentificação do tipo de veículo e sua combinação com uma rota de estrada. O jogador deve ser bem sucedido, pelo menos três em cada quatro tentativas para avançar para o próximo nível, que acelera a identificação do veículo e adiciona mais distrações.
 
O objetivo, naturalmente, é aumentar a velocidade mental do usuário e a agilidade para identificar o símbolo do veículo e escolher a estrada entre os fatores distratores.
 
"O jogo começa com uma avaliação para determinar a sua velocidade atual de processamento. Seja qual for, o jogo pode tornar as pessoas 70% mais rápidas", afirma Wolinsky.
 
Os grupos que praticaram pelo menos 10 horas do jogo, seja em casa ou em um laboratório na universidade, ganharam, e mantiveram, no mínimo, três anos de melhora cognitiva, quando testados após um ano, de acordo com uma fórmula desenvolvida pelos pesquisadores. O grupo que obteve quatro horas adicionais de jogo se saiu ainda melhor, melhorando suas capacidades cognitivas por quatro anos.
 
A equipe mostrou ainda que aqueles que jogaram o ' Road Tour' se saíram muito melhor do que o grupo que recebeu as palavras cruzadas em testes envolvendo função executiva além do campo de visão, tais como concentração, agilidade e a velocidade em que novas informações são processadas. A melhora variou de 1,5 anos para quase sete anos em melhora cognitiva, segundo o estudo.
 
"Declínio cognitivo relacionado com a idade é real, está acontecendo, e começa mais cedo e, em seguida, continua firmemente. Aqui, o exercício projetado por neurocientistas provocou ganhos significativos que generalizaram para a vida diária", conclui Wolinsky.
 
Fonte isaude.net

Idosos de baixa renda são os que mais sofrem de dores crônicas

A dor intensa há mais de seis meses em idosos é mais comum entre mulheres
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A dor intensa há mais de seis meses em idosos é mais
comum entre mulheres
A maioria dos casos ocorre em mulheres e os afetados têm maior dependência nas atividades da vida diária e menos mobilidade
 
Estudo revela que a renda do idoso relaciona-se com as dores que ele sente. Quase 43% dos pesquisados que apresentavam dor intensa há mais de 6 meses recebiam até 1 salário mínimo mensal. Entre os entrevistados que recebiam mais de três salários mínimos, a dor intensa ocorreu em apenas 17%. A pesquisa aponta que aproximadamente 30% das pessoas com mais de 60 anos sente pelo menos uma dor contínua há mais de seis meses.

A maioria dos casos (66,5%) ocorre em mulheres e os afetados têm maior dependência nas atividades da vida diária e menos mobilidade.Isso mostra que há impacto financeiro na vida dos idosos com dor, já que, além da procura por serviços de saúde, recorrem mais à ajuda dos familiares.

Segundo a enfermeira Mara Solange Gomes Dellaroza, os locais de queixa mais frequentes são as costas e os membros inferiores. Ela realizou uma pesquisa na Escola de Enfermagem (EE) da USP onde avaliou e caracterizou os idosos que sofrem de dor crônica. Ela analisou os resultados do estudo Saúde, Bem Estar e Envelhecimento (SABE) relativos ao município de São Paulo, coletado no ano de 2006. O SABE é um estudo epidemiológico de base populacional, conduzido pela Faculdade de Saúde Pública (FSP), também da USP.

No trabalho, foram entrevistados 1.271 idosos, uma amostra representativa e aleatória correspondente aos 969.560 que viviam na cidade no ano de 2006 (dados do SABE), já que o estudo sorteou habitantes de todos os distritos. A porcentagem deles que apresentam dor crônica foi de 29,7%, o que representa em torno de 300 mil idosos em São Paulo. O estudo considerou idosos aqueles com mais de 60 anos e dor crônica aquela que persistia por mais de seis meses.

Não houve diferença estatística no uso dos serviços de saúde entre idosos com e sem dor. Isso é explicado devido à alta incidência de outras comorbidades em idosos, como hipertensão e diabetes, pois estes problemas já os levam a internações médicas. Os entrevistados com dor há mais de dois anos apresentaram chance 33% menor de recorrer ao serviço de saúde do que aqueles que sofrem com a dor crônica entre um e dois anos. Ou seja, quanto mais tempo o idoso sofre com a dor menos ele procura ajuda nos serviços de saúde. A pesquisa considerou usar os serviços de saúde ter tido mais de quatro consultas e/ou no mínimo uma internação no último ano.

Aproximadamente um terço dos idosos com dor crônica (31,6%) havia sofrido queda no último ano, tendo, em sua maioria (58,9%), caído uma vez neste período. Uma parcela significativa (27,6%) caiu três vezes ou mais. O risco de queda se mostrou 50% maior naqueles que apresentavam dor associada à osteoporose e 48% maior nos que tinham também incontinência urinária. Cibele adverte que, " quando um idoso cai, o risco de fratura de cabeça de fêmur, de bacia, quadril, é muito alto e isto significa ficar acamado, passar por cirurgias como a colocação de pinos e isto muitas vezes acaba resultando a morte do idoso" .

Segundo a pesquisa, o envelhecimento ainda não é um processo saudável. Para mudar esta realidade, os dados analisados no estudo podem orientar o poder público na elaboração de programas de saúde para o município de São Paulo direcionado a população idosa com dores crônicas. A pesquisa resultou na tese de doutorado Idosos com dor crônica, relato de queda e utilização de serviços de saúde: estudo SABE, defendida em junho de 2012 na EE.
 
Fonte isaude.net

Tecnologia permite visualizar vasos sanguíneos do cérebro em 3D

Aparelho pode transmitir ao vivo imagens 3D da vascularização do cérebro
Foto: McGill University
Aparelho pode transmitir ao vivo imagens 3D
da vascularização do cérebro
Imagens ao vivo da vascularização do cérebro têm potencial para melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças neurológicas
 
Um novo aparelho de tecnologia de ponta que permite aos médicos navegar entre os vasos sanguíneos do cérebro, vai melhorar o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas potencialmente fatais, como aneurismas e derrames.
 
A nova angiografia oferece vantagens significativas para os pacientes e médicos, incluindo o mais importante, melhorando a segurança e os resultados.
 
O aparelho cria um "mapa" 3D da vascularização do cérebro com maior precisão e rapidez. Como um sistema de rastreamento GPS, o roteiro oferece imagens em 3D de minúsculos vasos do cérebro em tempo real. O roteiro garante intervenções mais seguras e ajuda a tomada de decisões em tempo real.
 
O sistema cria imagens de alta qualidade, aumenta a precisão e garante visualização precisa das artérias, devido ao um novo e sofisticado software de imagem. Isso ajuda no diagnóstico mais preciso e em procedimentos intervencionistas.
 
Segundo os pesquisadores, ele reduz o tempo de exame de angiografia e de tratamento, o que é especialmente crítico em casos tais como acidente vascular cerebral e ruptura do aneurisma cerebral.
Ele reduz ainda a exposição à radiação dos pacientes e dos radiologistas em cerca de 45% comparado com a tecnologia anterior. De fato, a dose de radiação pode ser adaptada às necessidades de cada caso.
 
A equipe ressalta que ele apresenta uma concepção flexível que permite que o sistema se mova em torno do paciente, em vez de ter que se deslocar o paciente, o que é especialmente importante quando um indivíduo tem uma hemorragia ou está entubado sob anestesia geral.
 
De acordo com os pesquisadores, o aparelho ainda pode ser usado como ferramenta de ensino e treinamento para a próxima geração de prestadores de cuidados de saúde.
 
"A nova angiografia oferece vantagens distintas como uma visualização mais precisa da vascularização do cérebro. Isto é altamente vantajoso e nos permite proporcionar tratamentos que requerem precisão, tais como a inserção de cateteres, stents e bobinas nas artérias frágeis do cérebro, reduzindo assim a exposição do paciente à radiação. Em geral, a combinação do aumento da velocidade, precisão, design sofisticado e radiação reduzida significa melhores resultados para os nossos pacientes", afirma a pesquisadora Donatella Tampieri, da McGill University.
 
Fonte isaude.net