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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Absorvente interno é a opção mais higiênica para a mulher, diz médico

Especialistas dão dicas de higiene na hora de utilizar os banheiros públicos. Para as mulheres, as calcinhas de algodão também são as mais indicadas.

Muita gente acredita que, ao usar o banheiro público, basta lavar as mãos depois. Mas, como explicou o infectologista Caio Rosenthal, a higienização das mãos antes também é importante para se proteger e evitar infecções, tanto mulheres como também os homens. Porém, no caso das mulheres, que precisam sentar no vaso, os cuidados são ainda maiores - é sempre importante passar um papel em volta e forrar a superfície.
 
Além disso, como as mulheres ficam menstruadas, a higienização das mãos se torna ainda mais necessária.
 
Em relação aos tipos de absorventes, o ginecologista José Bento explicou que o interno é muito mais higiênico porque não tem contato com a região genital e não fricciona a vagina, além de oferecer muito mais conforto e mobilidade à mulher.
 
Bem Estar - Infográfico mostra como lavar as mãos (Foto: Arte/G1)

 
 
Em relação às infecções, o ginecologista explicou que as chances são mínimas, desde que a mulher lave as mãos para realizar a troca do absorvente.
 
A engenheira química Maria Márcia Salles alertou também que é raro a mulher ter alergia já que o produto é feito de um material que não altera o PH. Porém, a recomendação é de que ele seja trocado com frequência e de que, na hora de dormir, ele não seja utilizado.
 
A engenheira falou também sobre o sabonete íntimo, que também deve ter o PH neutro para não afetar a flora vaginal. Vale lembrar, no entanto, que o sabonete não deve ser usado internamente e apenas externamente - o excesso de limpeza pode acabar retirando a proteção natural da vagina e, com isso, favorecer a proliferação de bactérias.
 
Para a mulher que tem algum tipo de corrimento ou ardor na região vaginal, há a opção do protetor de calcinha - mas somente nesse caso porque, sem esses sintomas, o produto pode aumentar a temperatura do local e favorecer o surgimento de bactérias.
 
De qualquer maneira, o ginecologista José Bento alertou que a mulher que tem corrimento deve se preocupar primeiro em mudar seus hábitos, inclusive em relação ao uso da calcinha. A dica é optar sempre pela de algodão e não pela sintética.

Na hora de dormir, no entanto, a recomendação é evitar a calcinha. Quanto mais a mulher deixar a região arejada, menor a chance de contaminação.

Isso porque, dessa maneira, a temperatura na região íntima não aumenta e, por isso, não há risco de proliferação de bactérias causadoras de infecção.

Corrimento  (Foto: Arte/G1)
 
Fonte G1

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