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sábado, 25 de maio de 2013

Turma 66 São Camilo Pompéia

 Encerramento do módulo de Logística de Materiais da Turma 66 de Pós Graduação em Administração Hospitalar
Maio 2013

Cuba rebate críticas a formação de médicos

País tem 25 faculdades públicas que recebem estudantes de 113 países, inclusive Brasil
 
A polêmica gerada pela disposição do governo de contratar cerca de 6 mil médicos de Cuba para trabalhar na atenção primária à saúde nas regiões mais carentes do país é estimulada, entre outras razões, pela dúvida sobre a formação profissional deles. Mas o governo cubano rebate as dúvidas com números. Em Cuba, há 25 faculdades de medicina, todas públicas, e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estudam estrangeiros de 113 países, inclusive do Brasil.
           
A duração do curso de medicina em Cuba, a exemplo do Brasil, é seis anos em período integral, depois há mais três a quatro anos para especialização. Pelas regras do Ministério da Educação de Cuba, apenas os alunos que obtêm notas consideradas altas em uma espécie de vestibular e ao longo do ensino secundário são aceitos nas faculdades de medicina.
           
Médicos cubanos que atuam no Brasil contam que, em Cuba, o estudante tem duas chances para ser aprovado em uma disciplina na faculdade: se ele for reprovado, é automaticamente desligado do curso. Na primeira etapa do curso, há aulas de biomédicas, ciências sociais, morfofisiologia e interdisciplinaridade.
 
Nas etapas seguintes do curso, os estudantes de medicina em Cuba têm aulas de anatomia patológica, genética médica, microbiologia, parasitologia, semiologia, informática e outras disciplinas. Segundo os médicos cubanos, não há diferença salarial entre os profissionais exceto pela formação – os que têm mestrado e doutorado podem ganhar mais.
 
De acordo com os profissionais cubanos, todos os estudantes de medicina passam o sexto ano do curso em período de internato, conhecendo as principais áreas de um hospital geral. A formação dos profissionais em Cuba é voltada para a chamada saúde da família: os médicos são clínicos gerais, mas com conhecimento em pediatria, pequenas cirurgias e até ginecologia e obstetrícia.
 
Porém, a possibilidade de contratar médicos cubanos gera críticas e ressalvas de profissionais brasileiros. Mas o governo brasileiro considera que a necessidade de profissionais e de garantia de saúde para toda a população brasileira deve prevalecer em relação às eventuais restrições aos estrangeiros.
 
No começo do ano, os prefeitos que assumiram os mandatos apresentaram ao governo federal uma série de demandas na área de saúde. Na relação dos pedidos apresentados pelos prefeitos estavam a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior do país.
 
Fonte Agência Brasil

Descoberta molécula que desencadeia a sensação de coceira

A coceira é desencadeada pela molécula Nppb
Pesquisa, que sugere que coceira é sensação distinta da dor, pode ajudar a aliviar sintoma em pessoas com dermatite e psoríase
 
Cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) descobriram, em estudos com ratos, que uma pequena molécula liberada na medula espinhal desencadeia um processo que mais tarde é interpretado no cérebro como a sensação de coceira.
 
A pequena molécula, denominada natriuretic polypeptide b (Nppb), quando liberada, se conecta a uma célula nervosa específica na medula espinhal e então envia o sinal adiante através do sistema nervoso central.
 
Em testes de laboratório, quando Nppb era removida, os ratos submetidos a uma ampla gama de substâncias indutoras de coceira paravam de se coçar.
 
Como o sistema nervoso de ratos e seres humanos são semelhantes, os cientistas dizem que o biocircuito para a coceira encontrado nos animais provavelmente está presente nas pessoas.
 
Se a equipe estiver correta, este interruptor vai tornar possível a localização de uma parte específica do corpo onde estão as moléculas, que poderão então ser atingidas com medicamentos para desativar a sensação de coceira em milhões de pacientes que sofrem com problemas crônicos, como dermatite e psoríase.
 
O estudo, publicado online na revista Science, também contribui para a solução de uma questão científica persistente. "Nosso trabalho mostra que a coceira, que antes se acreditava ser uma forma leve de dor, é uma sensação distinta conectada exclusivamente no sistema nervoso, com um equivalente bioquímico próprio no cérebro", observa o autor principal do estudo Mark Hoon.
 
O próximo passo da equipe é encontrar o biocircuito semelhante nas pessoas, avaliar o que está presente e identificar moléculas únicas que podem ser direcionadas para eliminar a coceira crônica, sem causar efeitos colaterais indesejados.
 
Fonte isaude.net

Apenas 25% dos filtros solares oferecem proteção adequada contra raios UV

Pesquisa apontou que apenas 25% dos protetores solares no mercado dos EUA em 2013 oferecem proteção UV
Pesquisa apontou que apenas 25% dos protetores solares
no mercado dos EUA em 2013 oferecem proteção UV
Pesquisa feita nos EUA testou segurança e eficácia de mais de 1.400 protetores solares e loções à venda em 2013
 
Apenas 25% dos protetores solares comercializados oferecem proteção forte e ampla contra os raios ultravioletas (UV), de acordo com dados do Environmental Working Group (EWG).
 
A pesquisa, realizada nos EUA, testou a segurança e eficácia de mais de 1.400 protetores solares, loções, produtos para os lábios, e maquiagens que anunciam proteção solar no mercado em 2013.
 
"A maioria dos protetores solares disponíveis para o consumidor não é tão boa quanto a maior parte das pessoas considera, mas há alguns produtos que se sobressaem ao restante", afirma Sonya Lunder, autora do relatório.
 
Segundo Lunder, o melhor conselho para os consumidores interessados é usar roupas de proteção solar, ficar na sombra para reduzir a exposição solar intensa e agendar exames regulares da pele por um médico.
 
Apesar de uma crescente consciência sobre os riscos do sol, as taxas de melanoma, câncer de pele mais mortal, triplicou nos últimos 35 anos, com um aumento anual de 1,9% ao ano desde 2000, de acordo com os pesquisadores.
 
Parte da razão para o aumento podem ser os anos de reivindicações de marketing enganosas por fabricantes de filtros solares.
 
EWG acredita que a FDA (Food and Drug Administration) deve instar as empresas a retirar protetores solares de alto FPS (acima de 50+) do mercado, que compõem 1 em 7 produtos que estão sendo vendidos.
 
As pessoas muitas vezes abusam de protetores solares e ficam no sol mais do que deveriam devido a esse marketing enganoso, afirmam os pesquisadores, o que os coloca em maior risco.
 
Fonte isaude.net

Sete hábitos que evitam o mau hálito

Escovar os dentes é a principal medida contra o problema, mas existem outros cuidados
 
Escovar os dentes após cada refeição é requisito básico para evitar o mau hálito. Mesmo assim, a maior parte das pessoas já passou por algum aperto por conta da halitose, como o problema é chamado pelos profissionais.
 
De acordo com o dentista Marcos Moura, presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), o mau hálito pode ser um alerta de que o organismo não está equilibrado ou de que a higiene não está sendo feita corretamente.

O problema ainda tem impacto social, causando constrangimento tanto ao portador, que evita o contato com outras pessoas, quanto a quem está por perto e fica sem jeito de manifestar incômodo e buscar distância do mau cheiro.
 
Hábitos que evitam a situação, entretanto podem ser empregados sem muita dificuldade e afastar momentos inconvenientes. 
 
Aproveite para saber mais sobre o assunto:
 
Homem comendo sanduíche - Foto Getty ImagesComa de três em três horas
Em jejum, o organismo começa a queimar gordura armazenada para obter energia. "Nessa reação, há liberação de compostos à base de enxofre, que é absorvido pela corrente sanguínea e, via pulmonar, expelido na respiração", afirma o dentista Marcos. Segundo o especialista, essa é uma halitose considerada sistêmica, pois não tem relação com as condições bucais do paciente. Por isso, fazer três grandes refeições ao longo do dia, intercaladas com lanchinhos, é uma boa estratégia para evitar o mau hálito, além de ser fundamental para uma dieta equilibrada.
 
Homem bebendo água - Foto Getty ImagesBeba água
A salivação é uma das principais armas contra o mau hálito e, como 90% da saliva é água, a hidratação também ajudar a evitar a halitose. "No ato da ingestão ainda é possível lavar a boca, eliminando boa parte das bactérias ali presentes", afirma o especialista Marcos.
 
Mulher com raspador de língua - Foto Getty ImagesEscove a língua
Você tem o costume de limpar a língua quando escova os dentes? Se não tem, é bom criar o hábito. Um dos sítios que promovem maior liberação de compostos de enxofre é a língua, quando há presença de saburra lingual, originada pelo acúmulo de restos de alimentos e células da mucosa bucal, além de bactérias. Para evitar o problema, o cirurgião-dentista Ruy Francisco de Oliveira é diretor do Centro de Excelência no Diagnóstico e Tratamento da Halitose (CETH) recomenda o uso de raspadores de língua. "Eles removem 98% da massa bacteriana depositada na língua", afirma.
 
Mulher comendo maçã - Foto Getty ImagesPriorize alguns alimentos
"Mastigar estimula a salivação, o que ameniza o mau hálito, mas alguns alimentos promovem uma limpeza bucal ainda maior", diz o dentista Marcos. Entre eles, estão as frutas cítricas, como laranja e kiwi; opções cruas e com casca, como a maçã e o pepino; e adstringentes, como o gengibre.
 
Chiclete sem açúcar - Foto Getty ImagesMasque um chiclete sem açúcar
Embora não substitua a escovação, o chiclete sem açúcar é um coringa que não pode faltar na bolsa ou mochila de quem não para em casa. "A mastigação da goma ajuda a higienizar os dentes e seu sabor disfarça o mau hálito", afirma o especialista Ruy. Assim que possível, entretanto, faça uma boa limpeza com escova, raspador e fio dental. Se recomendado pelo seu dentista, ainda, invista em um enxaguante bucal.
 
Homem usando fio dental - Foto Getty ImagesUse fio dental
"Uma higiene bucal completa inclui escovação dos dentes, raspagem da língua e uso do fio dental", diz o dentista Marcos. Embora o terceiro item seja frequentemente desprezado, ele é fundamental para uma boa limpeza e, consequentemente, para evitar o mau hálito. "Ele tira os resíduos acumulados entre os dentes, local que a escova nem sempre alcança", explica.
 
Consulta médica - Foto Getty ImagesDescubra a causa
Não é apenas o jejum ou a má higiene bucal que podem levar a um quadro de halitose. Doenças como o diabetes também podem estar por trás do problema e, em muitos casos, o paciente nem sabe que é portador do problema. "O profissional deve fazer uma avaliação cuidadosa do paciente com o objetivo de eliminar todas as doenças que predispõem a formação da saburra", alerta o cirurgião-dentista Ruy. Para não levar um susto durante a consulta de rotina com o dentista, realize check-ups anualmente.
 
Fonte Minha Vida

Conheça sete artimanhas para evitar e combater a sinusite

Especialistas recomendam fazer lavagem nasal e beber bastante água
 
Embora afete somente a região da face, a sinusite chega a ser um problema incapacitante para muitos.

Por causar dores de cabeça, congestão nasal e sensação de pressão no rosto, ela atrapalha até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia.
 
"A sinusite nada mais é do que a inflamação dos seios nasais, cavidades que ficam dos dois lados do nariz", explica o otorrinolaringologista Marco Jorge dos Santos - diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

Segundo o especialista, entre 15 e 20% da população mundial é vítima do problema, que pode ser decorrente de resfriado mal tratado, processos alérgicos e deformidades anatômicas do nariz, como desvio de septo. Nesse último caso, a cirurgia acaba sendo a única solução efetiva. Mas, se você não se encaixa nesse grupo, é possível ficar livre dessa inflamação adotando as medidas abaixo.
 
Mulher inalando vapor - Foto Getty ImagesInale vapor
O ressecamento das mucosas nasais favorece o acúmulo de impurezas. "Isso cria um ambiente ideal para a proliferação de micro-organismos que podem causar uma infecção e, consequentemente, levar a um quadro de sinusite", explica o otorrinolaringologista Marco. Por isso, a inalação de vapor é um método de evitar o problema, já que promove a limpeza das vias aéreas. Além disso, o hábito fluidifica o catarro acumulado, facilitando a sua eliminação.
 
Fumo passivo - Foto Getty ImagesFique longe do cigarro
"O tabagismo é altamente irritante para o nariz porque prejudica o batimento ciliar, que é o movimento de pequenos pelos que drenam as secreções da cavidade nasal", afirma o otorrinolaringologista Reginaldo Fujita, professor adjunto do departamento de Otorrinolaringologia da Unifesp. Desta maneira, a fumaça dificulta a limpeza e favorece a concentração de secreções, o que pode levar à sinusite. O fumo passivo é especialmente prejudicial para crianças, pois têm cavidades nasais menores que facilmente podem ficar congestionadas. O mesmo acontece quando respiramos um ar com muita poluição.
 
Mulher bebendo água - Foto Getty ImagesBeba água
A ingestão de água fluidifica todas as secreções do corpo e, por isso, é uma medida essencial para quem deseja combater a sinusite. "Quando uma pessoa apresenta um quadro de sinusite, as secreções geralmente estão mais concentradas, o que dificulta sua eliminação", aponta o otorrinolaringologista Gilberto Ulson Pizarro, do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia. Beber bastante líquido ganha ainda mais importância no caso da sinusite causada por vírus e bactérias. Isso porque o processo infeccioso pode causar febre, aumentando a sudorese e a perda de água. Repor essa quantia perdida é fundamental para o bom funcionamento do organismo.
 
Lavagem nasal - Foto Getty ImagesFaça lavagem nasal
A prática deveria estar na rotina mesmo daqueles que não sofrem de sinusite, pois reduz o risco de problemas respiratórios e alivia dores de cabeça. Para quem é vítima da sinusite, a lavagem nasal deve ser obrigatória. "Ela deixa as secreções concentradas nos seios nasais mais líquidas, facilitando a drenagem", aponta o otorrinolaringologista Gilberto. O especialista recomenda o uso de soro fisiológico na versão spray para evitar que vírus ou bactérias contaminem o interior do produto, o que pode acontecer com o uso da versão tradicional.

Vale lembrar que a frequência da lavagem depende da necessidade do paciente. "Ela deve ser feita no mínimo três vezes por dia ou sempre que o paciente sentir dificuldade de eliminar secreções nasais", indica o médico.
 
Mulher passando aspirador de pó na sala - Foto Getty ImagesElimine alérgenos do ambiente
Quem sofre de alguma alergia respiratória sabe: basta entrar em contato com pó, pelo ou seja qual for o alérgeno e já começam os espirros, a coceira nos olhos e o inchaço das estruturas nasais. Esta última reação, entretanto, pode ser determinante na evolução para um quadro de sinusite. "Com o nariz bloqueado, o paciente tem dificuldade de respirar e até de assoar o nariz, favorecendo o acúmulo de secreções", explica o otorrinolaringologista Marco. O especialista reforça que quem sofre de sinusite deve primeiramente tratar a rinite alérgica - e parte do tratamento consiste em afastar da rotina os fatores que causam as crises.
 
Homem com agasalhos de inverno - Foto Getty ImagesProteja-se do frio
O nariz é responsável por aquecer, umedecer e filtrar o ar. A respiração costuma ficar um pouco mais difícil em temperaturas baixas, já que é necessário reter o ar por mais tempo na cavidade nasal para que seja aquecido antes de chegar aos pulmões. "O problema é que a mudança brusca de um ambiente quente para um ambiente frio pode paralisar - ainda que temporariamente - o funcionamento do batimento ciliar, que faz esse trabalho de aquecimento", alerta o otorrinolaringologista Reginaldo. Com essa função suspensa, há um risco maior de acúmulo de secreções que podem levar à sinusite. Por isso, antes de sair à rua, proteja boca e nariz com um lenço ou um cachecol, evitando a entrada direta de ar gelado.
 
Ar condicionado - Foto Getty ImagesDesligue o ar condicionado
O ar condicionado consegue unir três problemas em um só equipamento. "Ele retira a umidade do ar, deixa o ambiente frio e ainda pode favorecer a concentração de poluentes se não for submetido à limpeza regular", diz o especialista Marco. Por isso, sempre que possível, desligue o aparelho. Ele também costuma piorar quadros de rinite alérgica pelos mesmos motivos.
 
Fonte Minha Vida

Óleo de peixe ajuda a prevenir diabetes tipo 2

Suplemento rico em ômega-3 eleva nível de hormônio que controla açúcar no sangue
 
Uma nova pesquisa desenvolvida pela Universidade de Harvard descobriu que os suplementos de óleo de peixe podem reduzir o risco de diabetes tipo 2. Isso acontece porque o ômega-3 presente nas cápsulas aumentam os níveis de um hormônio chamado adiponectina, que está ligado a sensibilidade à insulina. Altos níveis desse hormônio no sangue também têm sido associados a um menor risco de doença cardíaca. Os resultados estão previstos para publicação no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Os autores fizeram uma revisão de 14 ensaios clínicos envolvendo ao todo 682 pessoas que tomaram suplementos de óleo de peixe e 641 que receberam placebos, como girassol ou azeite de oliva. Entre as pessoas tratadas com óleo de peixe, os níveis de adiponectina aumentaram 0,37 microgramas por mililitro de sangue. Este hormônio tem um papel benéfico em processos que afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios.

Devido aos efeitos do óleo de peixe terem variado nos estudos analisados, os pesquisadores sugeriram que os ácidos graxos ômega-3 podem ter um efeito mais forte em certos grupos de pessoas. Os investigadores concluíram, portanto, que a pesquisa não prova uma relação de causa e efeito, e que são necessários mais estudos para determinar quais as pessoas se beneficiariam mais de suplementos de óleo de peixe.

Sete hábitos que previnem o diabetes
Quase 6% dos brasileiros têm diabetes, aponta o Ministério da Saúde. Os dados mostram que nem mesmo o avanço da medicina - que recentemente incluiu a cirurgia bariátrica entre as opções de tratamento - foi capaz de acompanhar os crescentes números dessa doença crônica. A solução? Apostar na prevenção. Vale lembrar que isso não é possível no caso do diabetes tipo 1, pois a não produção de insulina pelo corpo ainda tem causa desconhecida e costuma surgir na infância. Entretanto, a grande preocupação mesmo é o diabetes tipo 2, em que o organismo desenvolve resistência à insulina. Neste caso, é possível se prevenir adotando uma vida saudável.
 
Confira a seguir as recomendações de especialistas para se proteger contra esse mal: 
 
Mulher comendo salada - Foto Getty ImagesTenha uma alimentação equilibrada
"A alimentação é um dos pilares mais importantes na prevenção do diabetes", afirma o endocrinologista Fádlo Fraige, presidente da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad). Isso porque o excesso de peso é um fator de risco para a doença. "Ingerindo mais calorias do que se gasta, a tendência é que o ponteiro da balança suba", explica. Por isso, elabore refeições ricas em verduras, legumes e frutas e modere no consumo de carboidratos e proteínas.
 
Grupo fazendo bicicleta na academia - Foto Getty ImagesAfaste o sedentarismo
De acordo com o endocrinologista Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, exercícios também são fundamentais para ficar longe do diabetes tipo 2. Mas fique tranquilo. Ninguém precisa fazer uma grande mudança na rotina para atender a esse quesito. "Cerca de 30 minutos de caminhada diariamente já é o bastante para afastar o risco de desenvolver a doença", aponta o especialista. Se possível, entretanto, associe exercícios aeróbicos com atividades que exigem força muscular para queimar calorias e definir o corpo.
 
Família se pesando na balança - Foto Getty ImagesCuide do peso
"O excesso de peso faz com que os tecidos do organismo não consigam captar glicose, apesar da ação da insulina", afirma o endocrinologista Fádlo. Ele explica que a insulina é um hormônio que tem como principal função abrir uma porta de entrada nos tecidos para a absorção da glicose. Por esse motivo, a cirurgia bariátrica se tornou uma boa opção para quem sofre de obesidade e diabetes. Afinal, por meio dela há redução brusca do peso e, consequentemente, melhor captação de glicose.
 
Mulher olhando doces - Foto Getty ImagesManeire no açúcar
Que fique bem claro: comer doce não causa diabetes. "O que favorece o diabetes é o sobrepeso e a obesidade, que podem acontecer graças à ingestão excessiva de doces", explica o endocrinologista Balduíno. Por isso, maneire no consumo. A recomendação merece atenção especial apenas por quem já é portador do diabetes. "Neste caso, a taxa de glicose no sangue pode ficar muito alta, ocasionando a chamada hiperglicemia", complementa.
 
Consulta médica - Foto Getty ImagesNão esqueça dos check-ups
O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas, solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias.
 
Família - Foto Getty ImagesInvestigue casos na família
O risco de desenvolver diabetes também aumenta caso o indivíduo tenha familiares portadores da doença. Por isso, buscar saber tais informações pode ser extremamente importante. "Neste caso, o paciente deve realizar o exames de check-up com maior frequência", aponta o endocrinologista Balduíno.
 
Exame de sangue - Foto Getty ImagesContorne o pré-diabetes
Ouvir do médico que você tem pré-diabetes não é sentença, é um alerta. "Ainda é possível reverter casos nesse estágio, desde que o paciente se dedique", aponta o endocrinologista Balduíno. Comece a mudança buscando elaborar um cardápio com um nutricionista e estipulando uma rotina de exercícios com um personal trainer.
 
Fonte MInha Vida

25 de maio: Dia Internacional da Tireóide

Ausência de tratamento para tireoide pode causar aumento de peso e alterações da fertilidade

Mulheres são as principais vítimas de distúrbios na tireoide
No Dia Internacional da Tireoide, médico chama a atenção para a importância desta glândula
 
Neste sábado (25), comemora-se o Dia Internacional da Tireoide, glândula responsável por liberar hormônios que regulam o metabolismo humano, sendo fundamentais para o desempenho de diversos órgãos do corpo. Exatamente por isso, qualquer alteração neste pequeno pedacinho do nosso organismo pode resultar em prejuízos graves à saúde.
 
Quando a tireoide não funciona corretamente, duas doenças podem surgir: o hipotireoidismo, caracterizado pela liberação em quantidade insuficiente de hormônios, e o hipertireoidismo, quando essa produção é excessiva.
 
Em ambos os casos, se não tratadas corretamente, as alterações podem interferir no funcionamento de órgãos importantes, como o coração, cérebro, fígado e rins, no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional.
 
O endocrinologista Mario Vaisman, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e chefe do serviço de endocrinologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, adverte que o hipotireoidismo é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, mas pode ser controlada.
 
— Uma das dificuldades no tratamento é fazer com que o paciente tome o medicamento de acordo com a prescrição, nas datas e horários corretos, sem interrupção. O fator financeiro também faz com que muitos pacientes desistam do tratamento, embora o preço dos remédios disponíveis não seja alto em comparação a outros medicamentos de uso contínuo.
 
A ausência de tratamento adequado pode causar danos complexos, como problemas cardíacos e até câncer. Já o hipertireoidismo, explica o médico, é tratado com medicamentos antitireoidianos e, em casos específicos, com administração de iodo radioativo ou cirurgia.
 
O diagnóstico dos distúrbios da tireoide é feito por meio de exame de sangue específico, mas alguns sintomas podem acender o sinal vermelho. No caso do hipotireoidismo — o mais comum na população brasileira — o especialista cita depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares, sonolência excessiva, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento do colesterol no sangue.
 
Já o hipertireoidismo apresenta como principais sintomas tremores nas mãos, sudorese excessiva (suor “quente”), intolerância ao calor, queda de cabelo, unhas quebradiças, perda de peso e massa muscular, irregularidade menstrual, taquicardia ou palpitações e aumento no tamanho da tireoide, que está localizada no pescoço.
 
A incidência da doença aumenta com a idade e, apesar de as razões ainda serem desconhecidas pela medicina, as mulheres são as mais afetadas pelos distúrbios.
 
Tratamento inadequado
Uma pesquisa realizada no ano passado, em parceria com hospitais e universidades do Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Fortaleza, revelou que dos 2.500 pacientes entrevistados, 50% não recebem o tratamento adequado no País e, desse total, 28% estão insuficientemente tratados e 18,6% recebem o hormônio T4 (um dos produzidos pela tireoide) em excesso.
 
Fonte R7

Morfina pode ter deixado “assassino de Alphaville” agressivo, diz especialista


Reprodução/Rede Record
Empresário mata casal de vizinhos após se irritar com barulho
Medicamento pode causar surtos de euforia e alucinações
 
O assassinato de um casal em um condomínio de luxo em Alphaville, na grande São Paulo, chocou o País na noite desta quinta-feira (23). O empresário Vicente Dalécio, de 60 anos, que cometeu o crime, era portador da síndrome de Guillain-Barré, que acomete o sistema nervoso periférico. O uso de medicamentos à base de morfina, que fazia parte do tratamento, pode ter colaborado para intensificar o comportamento agressivo que ele teve, segundo o neurocirurgião Mirto Nelso Prandini, chefe do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
 
— A morfina, um sedativo ideal usado para o alívio de dores intensas, pode causar, em alguns pacientes, surtos de euforia e alucinações. Em doses muito altas, a pessoa sofreria uma parada respiratória.
 
A doença, por si só, não provocaria comportamento agressivo, diz o neurocirurgião.
 
— Pode ser que o paciente tenha sofrido algum tipo de estresse agudo, após ficar quatro meses internado. No entanto, é difícil afirmar que a doença tenha modificado o seu estado emocional.
 
A doença
A síndrome de Guillan-Barré é uma doença de origem autoimune, caracterizada por lesões nos nervos periféricos que se originam no encéfalo ou na medula espinhal. Costuma evoluir para surtos, cujos intervalos podem ser de semanas, meses ou até anos.
 
Seus principais sintomas são dormência, falta de sensibilidade e a fraqueza muscular nos braços e pernas. Em alguns casos pode ocorrer dificuldades na deglutição ou até da movimentação dos olhos e rosto. Estes problemas são acompanhados de dores de difícil tratamento.
 
Porém, o principal risco desta doença está na respiração. Este tipo de acometimento pode afetar os nervos que controlam os movimentos pulmonares, levando a um quadro de insuficiência respiratória e morte por falta de oxigenação.
 
Como tratar
O uso de drogas para o controle da autoimunidade, que se encontra alterada, é o tratamento precoce. No entanto, se a doença evoluir para um quadro de insuficiência respiratória, o paciente deverá ser intubado imediatamente. Esse procedimento permite que os movimentos respiratórios retornem dentro de alguns dias.
 
— Dependendo da gravidade do problema, a intubação pode durar de 10 dias a três meses.
 
Fonte R7

Especialista alerta que uso indiscriminado de analgésico pode deixar a dor de cabeça crônica

Dor de cabeça pode ficar crônica com uso de analgésicos
Doença tem solução desde que o tratamento seja feito com orientação médica 
 
É muito comum as pessoas usarem analgésicos para tratar quadros de dor de cabeça. No entanto, alerta o neurologista Mauro Eduardo Jurno, da SBC (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a automedicação e o consumo indiscriminado “abrem caminho para a cronificação e perpetuação do sofrimento dos pacientes”.
 
— Considera-se abuso quando o paciente ingere analgésicos de 10 a 15 dias por mais de três meses seguidos.
 
A dor de cabeça é responsável por 40% das consultas neurológicas e está presente na vida de, em média, 15 milhões de brasileiros. Para ficar fora dessa estatística, o médico reforça a necessidade de uma avaliação profissional, já que há mais de 300 tipos diferentes de dor.
 
— A reversão é possível, desde que o diagnóstico seja feito de forma correta e se institua um tratamento adequado, especialmente na suspensão do uso de analgésicos e proposição de um tratamento profilático para evitar ou minimizar a recorrência das crises em sua frequência e intensidade.
 
A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta a dor de cabeça como uma das doenças mais incapacitantes da humanidade. De acordo com a SBC, seu tratamento custa mais de R$ 280 milhões anuais para os cofres públicos.
 
No Brasil, ela é o principal motivo para os encaminhamentos de atendimento neurológico, sendo as cefaleias tensional, crônica e a temida enxaqueca os tipos que mais acometem a população.
 
Fonte R7

Mitos e verdades de armazenar sangue de cordão umbilical

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou na quinta-feira, 24, uma cartilha com verdades e mitos sobre o armazenamento de sangue de cordão umbilical e da placenta.
 
A iniciativa surge como contraponto para propaganda feita por parte de clínicas privadas, muitas vezes enganosa. "Queremos esclarecer, trazer todas as informações necessárias para que as pessoas possam questionar: vale a pena recorrer a um serviço particular?", explicou o gerente geral de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos da agência, Daniel Coradi.

O gerente afirma existir 17 bancos de sangue privados de cordão umbilical no País. Juntos eles armazenam aproximadamente 70 mil bolsas. O material, coletado durante o parto, é visto pelas famílias como uma precaução terapêutica: a criança quando crescer ou algum membro da família poderia se valer das células-tronco ali contidas para tratamento de doenças. A estratégia não é barata. Famílias pagam de R$ 5 mil a R$ 7 mil para coletar o material no parto e cerca de R$ 800 anuais para manutenção.

"Isso é o mesmo que vender um terreno na Lua. Algumas clínicas afirmam que as células poderão ser usadas para tratamento de Parkinson, Alzheimer, e uma série de tipos de câncer. Mas não há nada atualmente que comprove isso", afirma o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio de Souza.

O sangue de cordão umbilical, da mesma forma que a medula, é rico em células-tronco. Atualmente, o material tem sido usado para tratar pacientes com doenças hematológicas, como cânceres das células sanguíneas. O tratamento é feito basicamente em bancos públicos, que armazenam células-tronco de doações. "Para que um paciente possa ter acesso ao material é necessário apenas uma coisa: compatibilidade", explica conta Coradi.

Quando não há material compatível, a busca é feita em bancos de sangue umbilical do exterior, com os quais o País tem convênio. De acordo com Coradi, essa prática é bastante comum.

O transplante de sangue de cordão autólogo ocorre em raras ocasiões. "Não há estatísticas quanto ao uso e eficácia dos tratamentos realizados", diz a cartilha. Coradi afirma que a chance de uma criança necessitar das suas próprias células-tronco é baixa. Segundo ele, das 45.661 unidades de sangue de cordão armazenadas nos bancos até 2010, apenas 3 foram usadas para transplante na própria pessoa. "Em muitas situações, o uso do próprio sangue de cordão armazenado é contraindicado", observa o gerente.

Entre as restrições estão o tratamento de doenças de origem genética, como leucemias. "O sangue do cordão pode carregar os mesmos defeitos da doença manifestada", explica. O uso do material seria possível em casos de doenças que não tenham sido provocadas por problemas genéticos.

Fonte R7

Enzimas liberadas por tumor estimulam ataque ao câncer, diz estudo

European Bioinformatics Institute (EBI)
Enzima produzida por tumor serve de alerta para o
sistema imunológico
Pesquisa fornece pistas iniciais sobre como a enzima desempenha o papel de "camarada" ao recrutar as células de defesa para lutar contra o câncer
 
Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que enzimas liberadas por células cancerígenas têm a função de proteger o organismo.
 
Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Journal of Biological Chemistry, as enzimas metaloproteinases da matriz (MMP-8) enviam uma mensagem ao sistema imunológico para que ataque o tumor .
 
Os cientistas, da Universidade de East Anglia (UEA), investigaram como tais substâncias agem em pacientes com câncer de mama.
 
Eles descobriram que as células cancerígenas que produzem altas doses de MMP-8 não sobrevivem porque essas enzimas alertam o sistema imunológico sobre a localização do tumor, ajudando o organismo a atacá-lo. Segundo os pesquisadores, pacientes de câncer de mama que produzem boas doses de MMP-8 têm mairoes chances de cura.
           
Camarada
Pesquisas anteriores haviam mostrado que as enzimas MMP-8 provocavam o efeito contrário.
 
Segundo o pesquisador-chefe do estudo, Dylan Edwards, da Faculdade de Ciências Biológicas da UEA, antes acreditava-se que essas enzimas atuavam como "tesouras moleculares", produzindo dois agentes inflamatórios que danificam estruturas da células, abrindo o caminho para a proliferação do tumor.
 
"No entanto, agora sabemos que, ao mesmo tempo, as MMP-8 também servem de alerta para o sistema imunológico, que é acionado para atacar o tumor. Isso nos ajuda a entender sua função protetora", disse Edwards.
 
Medicamentos contra o câncer testados na década de 90 que agiam boqueando essas enzimas não se mostraram eficientes e agora essa pesquisa explica por quê. Ainda não se sabe exatamente como a enzima produz os dois agentes inflamatórios, o que deve ser investigado em próximas pesquisas.
 
A médica Emma Smith, da organização Cancer Research UK, diz que o estudo fornece pistas iniciais sobre como a enzima desempenha o papel de "camarada" ao recrutar as células de defesa para lutar contra o câncer.
 
"Mas as descobertas estão no estágio inicial e mais estudos são necesssários para provar que as enzimas são de fato eficientes no combate aos tumores", diz Smith.
 
Fonte BBC Brasil

Tendinites

Os tendões são cordões de resistente, tecido conectivo fibroso que ligam os músculos aos ossos. A tendinite é uma inflamação do tendão. A condição pode também envolver a bainha do tendão, geralmente perto de onde se junta o tendão do músculo.
 
Quando procurar atendimento médico

Se você tiver sintomas de tendinite, consulte o seu médico para descartar outras causas de dor, tais como estas:

- um tendão estirado;

- artrite inflamatória ou degenerativa;
- bursite;
 
- tenossinovite infecciosa.
 
Ir para um serviço de emergência para avaliação se você experimentar o seguinte:

• febre;
 
• aumento da vermelhidão;
 
• agravamento dos sintomas, sem alívio com o tratamento em casa.
 
Diagnósticos de tendinite, alguns exemplos:
 
O médico pode ter que fazer os movimentos seguintes para verificar se há dor e intumescimento:
 
• epicondilite medial: O antebraço é colocado em decúbito dorsal (com a palma da mão voltada para cima), e do punho é flexionado contra a resistência enquanto o antebraço está pressionado. Ternura é sentida no lado interno do cotovelo, onde o epicôndilo ósseo medial está localizado.
 
• epicondilite lateral: O antebraço é colocado na posição de bruços (com a palma da mão virada para baixo) sobre a mesa, enquanto o braço é mantido no lugar. Você tenta estender seu pulso contra a resistência. Ternura é sentida ao longo da parte superior do cotovelo exterior perto do epicôndilo óssea lateral.
 
• tendinite do manguito rotador
 
Supra-espinhal: Dobre o braço a 90 ° e colocá-lo frente a 30 ° com o polegar apontado para baixo. Dor ou fraqueza contra a resistência pode ser sentida se houver envolvimento desse tendão.
Infraspinatus e redondo menor: Com o seu braço contra o seu corpo com o cotovelo dobrado a 90 °, o médico irá estabilizar o cotovelo contra sua cintura e você rotação externa (mover o braço para fora) contra a resistência, o que trará dor, se esses tendões estão envolvidos.
 
Subescapular: Com o seu braço contra o corpo e o cotovelo dobrado a 90 °, enquanto estabilizar o cotovelo, o médico terá que internamente girar o braço para dentro em torno da frente de seu corpo contra a resistência, o que fará com que a dor se este tendão está envolvido.
 
• tendinite patelar: Ternura pode ser sentida sobre o tendão patelar na parte inferior da patela.

• Tenossinovite de De Quervain: A dor ocorre com o teste de Finkelstein. O polegar é colocado no interior do punho. O punho é então dobrado no punho na direção do dedo mínimo do examinador. O teste é considerado positivo, ou anormal, se a manobra é dolorosa.
 
• Os raios X não mostram tendões, mas pode ser pedido para excluir outros problemas com os ossos ou articulações. A ultra-sonografia do tendão com o tempo real de máquinas pode dar um diagnóstico preciso. A tomografia computadorizada pode ser encomendada. Uma ressonância magnética pode detectar lágrimas, lágrimas parciais, inflamação ou um tumor.
 
Quais são as causas da tendinite?
 
Carga de trabalho físico ou estresse repetitivo ou jogar aumentar o risco para a ocorrência de lesões músculo-esquelético.
 
Algumas possíveis causas de dor incluem:
  • Má postura
  • Esforços Repetitivos
  • Trauma (diretos e indiretos)
  • Tensão muscular
  • Espasmo muscular
 
Uma história completa e um diagnóstico abrangente são essenciais para determinar a causa da dor. Outras  investigações úteis que também podem ser feitas quando adequado incluem:
  • Hemograma completo
  • Raios-X de coluna vertebral
  • A tomografia computadorizada da coluna vertebral
  • Ressonância magnética de coluna vertebral
  • Cintilografia óssea
  • Investigações para outras possíveis causas, como tumores e problemas ginecológicos
 
Como podemos tratar a Tendinite?

O tratamento da tendinite deve ser dirigido para ambos a Tendinite bem como a causa subjacente.

Algumas opções possíveis para o tratamento complementar pode incluir:
  • Homeopatia
  • Tratamento com Acupuntura sem agulhas
  • Suplementação nutricional
  • Terapia postural
  • Orientação alimentar

Claro que todas essas possibilidades devem antes ser checadas através de dados clínicos, anamnese completa, além de exames complementares, podendo incluir o eletro-escaneamento, microscopia e a biorressonância, para termos certeza das melhores opções terapêuticas. E também sem nos esquecermos dos fatores predisponentes, ou desencadeantes que levaram a este quadro clínico, o que pode requerer o acompanhamento de especialistas

Fonte minhasaudeonline

Os principais tipos de parto

Gestante: o parto normal é a forma mais segura de parir,
mas nem todas as mulheres têm indicação para ele
Como são feitos, as indicações, os benefícios e as desvantagens de cada forma de parir
 
Parto normal (ou vaginal)

Como é            
Ao final da gestação (cujo termo normalmente ocorre entre 37 e 40 semanas), as contrações dão o alerta de que o trabalho de parto vai começar. Quando elas passam a ocorrer em intervalos de cinco minutos, é um sinal de que o corpo está pronto para dar à luz o bebê.No estágio inicial do trabalho de parto o colo do útero se dilata lentamente e vai se tornando mais fino.
           
Quando a dilatação chega a aproximadamente 10cm, tem início o processo em que o útero passa a empurrar o bebê através do canal vaginal. A força para expulsar o bebê deve ser feita até que ele esteja "coroando", ou seja, até que a cabeça já seja visível fora do corpo da mãe.
 
Depois do nascimento, novas contrações ajudam o útero a expulsar a placenta do corpo da mãe.
 
Indicação
Por ser o método mais natural e seguro tanto para a mãe quanto para o bebê, é também o mais indicado para qualquer gravidez que não apresente complicações.
 
Vantagens
A compressão do tórax ao passar pelo canal vaginal faz com que o líquido amniótico seja expelido dos pulmões do bebê, facilitando a respiração. Para a mãe, a recuperação é mais rápida e menos dolorosa. Além disso o aleitamento logo após o nascimento aumenta a imunidade do bebê e estreita os laços entre mãe e filho.
 
Desvantagens
A dor no períneo é a principal – ela é provocada pela pressão exercida pela cabeça do bebê sobre a região. Muitas vezes é necessário que o médico faça um pequeno corte na região muscular entre a vagina e o ânus, para facilitar a passagem do bebê. Chamada de episiotomia, essa prática é seguida por alguns pontos, que normalmente caem sozinhos alguns dias após o parto.
 
Recuperação
Costuma ser rápida e praticamente indolor (à exceção de algum desconforto causado pela episiotomia). Geralmente, em dois dias mãe e bebê já podem ir para casa.
 
Modalidades de parto normal
Há diversas modalidades de partos normais, que diferem entre si desde em relação ao método usado para evitar ou não a dor até o meio em que o bebê nascerá.
 
Confira a seguir algumas das mais populares:
 
Parto de cócoras: a diferença para o parto normal tradicional é a posição da parturiente, que fica de cócoras em vez de permanecer deitada. Com a gravidade agindo, a tendência é de um parto mais rápido. Mas atenção: ele só pode ser realizado em mulheres saudáveis e sem problemas de pressão e se o bebê estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
 
Parto na água: em uma banheira esterilizada e com água aquecida, a parturiente dá à luz no mesmo ambiente em que o bebê se encontra no útero, ou seja, cercado de líquido. Como ele segue respirando pelo cordão umbilical por alguns segundos após o nascimento, não há risco de afogamento caso o parto seja conduzido por profissionais habilitados. Para a mãe, a água quente pode atenuar as dores e o cansaço do trabalho de parto, ajudando a relaxar e a tornar a experiência mais prazerosa.
 
Parto natural: é o parto vaginal feito sem intervenções como a analgesia, o rompimento artificial da bolsa e a episiotomia. Apesar de proporcionar à mulher a experiência de parir em circunstâncias totalmente naturais –  o que para algumas é descrito como uma experiência ponderosa  –, esse tipo de parto não é indicado para todas as mulheres.
 
Cesariana: no Brasil esse tipo de parto supera
 o número de partos normais
Parto cesáreo (ou cesariana)

Como é
Trata-se de uma cirurgia abdominal em que o médico faz uma pequena incisão no abdome (normalmente, um pouco abaixo da linha do biquíni) e na parte inferior do útero para retirar o bebê da barriga da mãe.
 
O procedimento é precedido de anestesia, normalmente raquidiana (nela o analgésico é administrado de uma só vez e com duração de ação limitada).
 
Assim que o bebê nasce, é avaliado por um pediatra e levado até o berçário para o banho e, se necessário, a incubadora. Enquanto isso, depois de ter o corte fechado por pontos, a mãe é transferida para uma sala de recuperação, onde receberá o bebê para as primeiras tentativas de amamentação.
 
Indicação
Por apresentar maiores riscos de infecção e sangramento, a cesariana é indicada apenas quando há algum impedimento para a realização do parto normal. Em geral, a cesariana é indicada quando:
 
O bebê estiver sentado ou de ladoHouver desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe)A mãe tiver hemorragias no final da gestaçãoFor uma gestação de múltiplosHouver piora em um quadro de pré-eclâmpsia (elevação da pressão arterial)A mãe tem herpes genitalA grávida tiver problemas de coluna e/ou quadrilA mãe tiver diabetes gestacionalHouver ruptura prematura da bolsa

Indicações de urgência:
Sofrimento fetal (alteração nos batimentos cardíacos do bebê)Prolapso do cordão umbilicalDescolamento de placentaTrabalho de parto prolongado             

Vantagens            
A cesariana oferece um método de nascimento alternative nos casos em que os riscos de um parto normal superam os benefícios. É também uma opção para mulheres que enfrentam uma gravidez complicada ou de risco.
 
Desvantagens
Como trata-se de uma cirurgia, os riscos são os mesmos de outros procedimentos incisivos, incluindo infecção, hemorragia e até mesmo acidentes cirúrgicos. A cicatrização também pode apresentar problemas, como a formação de queloides ou hérnias.
 
Recuperação
Por se tratar de uma cirurgia de grande porte, a recuperação pode ser bem lenta. Em geral, mãe e bebê só vão para casa após três ou quatro dias. Apenas cerca de 8 a 12h após a cesárea é liberada a alimentação, e só de 10 a 12 horas após o parto a mulher pode sair da cama – normalmente levada para tomar um banho com a ajuda de enfermeiras.
 
Caminhar é um dos primeiros passos rumo à recuperação, mas o processo de cicatrização geral é longo e demanda alguns cuidados, especialmente com a área externa do corte – que precisa estar sempre bem higienizada.
           
Nas primeiras quatro a seis semanas, é fundamental não fazer grandes esforços físicos, não carregar peso além do próprio bebê e não dirigir. A retomada da atividade sexual costuma ser liberada pelos médicos em 40 dias, mas é necessário que cada caso seja avaliado individualmente.
 
Fonte: Flavia Moreira Soares, ginecologista e obstetra da Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Rio Grande do Sul
 
Por iG

"Mulheres que fazem cesárea sentem que ficou faltando algo", diz obstetra

Hoje em dia, muitas mulheres que passaram por uma cesárea
 no nascimento do primeiro filho optam pelo parto normal para
ter o segundo porque cai a ficha de que faltou algo
Alberto Jorge Guimarães, defensor do parto humanizado, apoia campanha que promove parto normal e ressalta importância da privacidade da mulher durante o procedimento
 
“Hoje em dia, muitas mulheres que passaram por uma cesárea no nascimento do primeiro filho optam pelo parto normal para ter o segundo porque cai a ficha de que faltou algo”. É com essa reflexão que o ginecologista e obstetra, defensor dos conceitos de parto humanizado e criador da Parto sem Medo , Alberto Jorge Guimarães, define a importância de se repensar como as mulheres dão à luz seus filhos. 
 
Justamente de olho nessa necessidade, a Parto do Princípio, organização que nasceu com o objetivo de fornecer informações sobre gestação, parto e nascimento, promove, entre os dias 21 e 27 de maio, a Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento com uma exposição de fotos que trazem mensagens sobre como as mulheres se sentiram durante o parto dos filhos. O tema deste ano da campanha, celebrada em vários países desde 2004, é "Não perturbe: estou parindo!" e quer sensibilizar sobre o respeito à privacidade da mulher durante o parto.
 
De acordo com Alberto, defensor da campanha, a iniciativa é importante para que a mulher resgate a confiança nela mesma e entenda que o parto normal é o fechamento ideal da gestação. “Precisamos entender que os bebês podem nascer de outras formas, sem ser através da cesárea. É uma reflexão para que a gestante resgate a sensação interna de que ela é capaz de ganhar um bebê sem cirurgia”, afirma. “O parto deve ser encarado como um desafio que completa um ciclo de maturidade da mulher adulta para ela poder ter um filho”, ressalta Alberto. Confira entrevista com o médico:
 
iG: Qual o objetivo da exposição “Não perturbe: estou parindo!”?
Alberto Jorge Guimarães: Essa exposição é uma reflexão sobre a importância de um momento especial, o parto. A expressão “não perturbe” é muito interessante porque culturalmente nós achamos que uma mulher em trabalho de parto precisa ser conduzida, cuidada, mas, na verdade, eu tenho visto que se conseguirmos respeitar o momento, dando o acolhimento necessário, sem paparicar e sem ficar estimulando a gestante toda hora, como se estivéssemos ensinando a mulher a parir, ela evolui de maneira mais natural no trabalho de parto.
 
iG: O senhor declarou que esse tipo de iniciativa é muito importante para resgatar a “forma de nascer”. Do que se trata esse resgate?
Alberto Jorge Guimarães: Precisamos refletir e entender que podemos nascer de outras formas, sem ser através do parto cirúrgico, a cesárea. É uma reflexão para que a gestante resgate a sensação interna de que ela é capaz de ganhar um bebê sem cirurgia. O parto pode ser resolvido por ela mesma, não por outras pessoas. A gente tem essa tendência de buscar a resolução das coisas fora, dependendo do hospital e dos profissionais da saúde, mas o parir é muito mais uma força interna. Claro que essa gestante precisa ser bem avaliada e contar com uma rede de segurança, mas necessariamente quem deve ganhar o bebê é a mulher. Ela precisa entender que dá conta do recado.
 
iG: Por que o senhor acha que a mulher deve optar por parto normal diante de uma opção sem dor e com hora marcada, como o caso da cesárea?
Alberto Jorge Guimarães:
Quando uma gestante chega pensando assim explico que eu, o obstetra, não sei parir. Ela é a gestante e é ela que terá esse filho. Na ausência de nenhuma patologia ou indicação, a mulher está na plenitude da forma dela. Tem todos os recursos para ela mesma ganhar o bebê. A questão da dor é relativa, pode não ter dor no dia da cesárea, mas pode ter depois. É uma cirurgia, tem ponto. Além disso, essa mulher perde a chance de crescer, de amadurecer. O parto normal dá ao bebê o poder de nascer maduro, pronto. Ele não vai sair do útero da mãe quase pronto. Vai sair pronto. Esse bebê terá menos problema respiratório e a mãe terá mais facilidade para amamentar. A mulher que pari desenvolve um vínculo muito importante. Ela pari, pega o filho no colo e sabe que é dela. É um bebe parido. É diferente quando é cirúrgico. O obstetra tem que ajudar essa mãe, que ainda não se deu conta do papel dela, a identificar tudo isso. Hoje em dia, muitas mulheres que passaram por uma cesárea no nascimento do primeiro filho optam pelo parto normal para ter o segundo porque cai a ficha de que faltou algo.              
 
iG: Uma das impressões mais associadas ao parto normal é a de que o procedimento traz muito sofrimento, muita dor para a mulher. Quanto de verdade existe nessa imagem?
Alberto Jorge Guimarães: O parto deve ser encarado como um desafio que completa um ciclo de maturidade da mulher adulta para ela poder ter um filho. Não deve ser romantizado, não é tudo mil maravilhas. A dor do trabalho de parto deve ser integrada, mas a dor não pode ser entendida com visão de sofrimento. Tem que ser pensada como um meio, como uma característica. A dor do parto vem, empurra o bebê, o útero relaxa e não tem mais dor. As contrações são um processo mecânico. Se a mulher encarar dessa forma, como um desafio, e que a contração é um desconforto que vem e vai, ela terá mais firmeza para completar esse ciclo. Defendo o parto em ambiente hospitalar e existem meios de amenizar a dor durante o parto normal. Entretanto, muitas vezes acho que não precisa da anestesia mesmo. Gemer faz parte do parto. É muito comum que, uma vez que o bebê nasce, todo o processo ser apagado da mente da gestante. Ela esquece a dor instantaneamente, vibra, valida o esforço com a presença do filho. A trajetória não é tão fácil mesmo. O parto é um trabalho. Tanto que chamamos de “trabalho de parto” e, como todo trabalho, requer esforço e dedicação.
 
iG: Existe um esforço para valorizar o parto normal no Brasil. São campanhas, blogs e comunidades na internet dedicadas a assegurar essa escolha à mulher. Qual avaliação o senhor faz desse movimento?
Alberto Jorge Guimarães: A sensação que tenho é que existe um grupo que questiona, pensa e é formador de opinião. Acredito que chegará o momento, com ajuda dessas iniciativas, que a mulher não fará mais uma cesárea por fazer, sem indicação. É um movimento civil, é a sociedade difundindo a ideia de que a mulher é a figura central no nascimento do filho. Essa demanda da mulher fará com que o médico repense a indicação de um parto cirúrgico. A paciente jovem que chega no consultório já pedindo cesárea não está errada. Mas o profissional da saúde precisa destrinchar esse desejo e esclarecer as dúvidas. O médico sabe dos benefícios do parto normal e o quanto ele é importante para completar o ciclo da gestação. Além disso, acho que esse movimento está ajudando a mudar a ideia que tínhamos no passado de que parto normal era para gente pobre e cesárea era coisa de gente rica.

Fonte iG