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domingo, 8 de maio de 2011

Especialista esclarece os mitos e verdades sobre a cãibra

Márcia Garbin



Quase todo mundo já passou pela experiência de sentir um incômodo instantâneo no músculo do corpo, a famosa cãibra. Especialistas confirmam que ela é uma contração muscular súbita, involuntária, muitas vezes dolorosa e que pode durar de alguns segundos até vários minutos.

Mas existem vários mitos que se formam sobre as causas e os tratamentos deste problema, que atinge tanto atletas veteranos e iniciantes, quanto pessoas que não exercem nenhuma atividade física.

A especialista Mariana Klopfer, membro do laboratório de nutrição e metabolismo da EEFE- USP (Universidade de São Paulo), esclarece ao eBand alguns mitos e verdades sobre a cãibra.

Cãibras são mais comuns nas pernas?

Não necessariamente. Existem musculaturas que fadigam mais fácil do que outras, mas isso será uma particularidade de pessoa para pessoa. Existem pessoas que têm cãibra no músculo no meio das costas, enquanto em outras é mais frequente ocorrer no arco do pé. Como tem gente também que pode nunca sentir cãibra na vida.

Quais são os músculos mais comuns que ela atinge?

A verdade é que ela pode atingir qualquer músculo de controle voluntário. Os mais comuns são panturrilhas, batata da perna, músculos anteriores e posteriores da coxa, pés, mãos, pescoço e abdômen.

Existem medicamentos que causam cãibra?

Sim. Existem medicamentos que estimulam uma perda de minerais e água em excesso, como por exemplo, o diurético.

No momento da cãibra, não há nada a ser feito?

Sim. É preciso esperar o sangue circular e tentar relaxar o máximo possível até a dor passar. Na hora em que uma cãibra ocorre, o músculo afetado deve ser alongado de imediato, para reduzir a duração da dor e para evitar novas cãibras.

Podemos evitar a cãibra?

Sim, podemos. Realizar uma boa sessão de alongamento antes e após os exercícios, principalmente para sedentários, pode evitar a temida cãibra. Manter uma boa hidratação antes, durante e depois do esforço também ajuda. Não se esqueça da alimentação adequada, que conta com carboidratos e cálcio.

As cãibras que ocorrem durante a noite estão relacionadas com a posição na hora de dormir?

Não está relacionado a isso. As pessoas reclamam muito que têm cãibra durante a noite, dormindo. Com certeza é por falta de uma alimentação rica em nutrientes, que pode ser carboidrato e água.

A banana utilizada por muitos atletas durantes os jogos, como o tenista Guga, realmente funciona?

Não. Na verdade a banana é uma ótima fonte de potássio e a cãibra não está associada a falta dele. A banana ajuda muito mais pela quantidade de carboidrato que ela tem. Bebidas isotônicas, água e alimentos com sal são métodos mais efetivos para prevenir este tipo de cãibra.

E a água tônica?

Na água tônica existe uma substância chamada quinino, que parece prevenir as cãibras. Mas a quantidade de quinino existente nessa água é muito pequena para ter efeito sobre cãibras.

Beber bastante água é uma forma de prevenção?

Você precisa de água nas células musculares, por isso a hidratação está ligada a cãibras. Mas além dela, o carboidrato, cálcio e o alongamento são fundamentais. A falta dessas quatro situações pode ocasionar a cãibra.

Células-tronco epiteliais podem ajudar no tratamento de queimaduras

Da Redação, com Band News FM

cidades@eband.com.br

Uma pesquisa realizada em conjunto pela Universidade de São Paulo e o King´s College de Londres analisa o potencial das células-tronco epiteliais, cujo objetivo é desenvolver tecidos que possam ser usados no tratamento de queimaduras e feridas graves.

Os cientistas brasileiros conseguiram isolar uma população enriquecida na mucosa bucal e o material foi enviado para a Inglaterra, para uma segunda fase do estudo.

Nessa fase da pesquisa, os cientistas pretendem investigar a migração e a capacidade de reparação de ferida. O estudo quer também explorar o potencial para a regeneração e reparo dos dentes, já que células epiteliais podem ser utilizadas na chamada terceira dentição.

Região aspirada em lipoaspiração pode ficar assimétrica

Além do risco de a gordura voltar em outro lugar, a lipoaspiração pode trazer outros problemas estéticos.

Segundo o cirurgião plástico Alan Landecker, os mais comuns são assimetrias, quando é retirada mais gordura de um lado que do outro do corpo.

Ondulações e depressões na pele também podem surgir, muitas vezes por falhas técnicas, segundo Landecker. "Isso acontece se a introdução da cânula for muito superficial."

Algumas pessoas também podem criar fibroses mais volumosas durante o processo de cicatrização, outra causa possível das ondulações.

No procedimento, o corpo acumula mais líquidos. O inchaço costuma desaparecer após algumas semanas, mas há risco de que o acúmulo de líquido permaneça sob a pele e gere infecções. Se for retirada gordura demais, há aderência da pele, o que também cria depressões.

Um risco mais raro é a operação afetar a vascularização da pele, que acaba ficando com uma ferida aberta.

Problemas mais graves incluem perfurações de vísceras e vasos e embolia causada por partículas de gordura que se soltam.

Segundo o cirurgião plástico Vitório Maddarena, do Hospital São Luiz, de São Paulo, esses riscos são minimizados se a lipoaspiração for feita em local adequado, com UTI, e com bom acompanhamento pós operatório.

Nova técnica de lipoaspiração usa laser para extrair gordura

Uma nova técnica de lipoaspiração começa a ser usada nos consultórios. A chamada laserlipólise conta com a energia do laser para eliminar a gordura localizada.

"Nessa técnica, antes de fazer a aspiração com a cânula, usamos o calor do laser para derreter a gordura. Assim, a retirada é mais suave e há menos sangramento. Depois da aspiração, aplicamos de novo o laser, para fazer a pele se retrair mais rápido", diz o cirurgião plástico Cláudio Roncati, diretor da Sociedade Brasileira de Laser.

O procedimento é um pouco mais demorado e cerca de 50% mais caro do que a lipoaspiração convencional, segundo Roncati, que recomendo o laser especialmente para pessoas com tendência a fibrose ou que já fizeram cirurgias abdominais.

Para o cirurgião plástico Alan Landecker, das sociedades brasileira e internacional de cirurgia plástica, a laserlipólise pode diminuir o sangramento e o tempo de recuperação.

"Uma das desvantagens é que o laser pode aumentar a tendência ao acúmulo de líquidos", diz o cirurgião. Para Landecker, a técnica ainda é nova e não há estudos suficientes para saber se é melhor ou pior do que a convencional. Ele lembra que o laser, embora não invasivo, pode queimar tecidos.

"É fundamental que a técnica seja aplicada por um profissional bem treinado no uso do laser", diz Roncati.

Macacos nascem com gene que os protegem de vírus parecido ao HIV

DA FRANCE PRESSE

Algumas espécies de macacos têm um gene que pode ajudar a ciência a criar uma vacina contra o VIS (vírus da imunodeficiência símia) e, por sua vez, contribuiria para o desenvolvimento de imunizantes contra a aids em humanos, sugere um estudo.

Cientistas vacinaram um grande grupo de macacos-resos e, depois, os expuseram ao VIS durante duas semanas. A metade foi infectada, mas a outra metade, não.

Os que resistiram à infecção tinham mais probabilidade de ter o gene identificado como TRIM5.

"Isto nos diz (...) que provavelmente haja, entre os humanos, genes a serem encontrados em algumas pessoas, mas não em outras, que podem ajudar na proteção do organismo", diz Norman Letvin, professor da Escola de Medicina de Harvard e coordenador do estudo, publicado na revista "Science Translational Medicine" na última quinta-feira (5).

Lipoaspiração faz gordura mudar de lugar, mostra pesquisa

Uma lipoaspiração pode reduzir a gordura de coxas e quadril. E, com o tempo, trazer novas curvas não desejadas, diz estudo da Universidade de Colorado, nos EUA.

A pesquisa, publicada no periódico "Obesity", mostrou que, em um ano, a gordura retirada das coxas volta a se acumular na parte superior do abdome e nos braços.

Os autores acompanharam 32 mulheres na faixa dos 36 anos, que tiveram suas circunferências corporais e percentuais de gorduras medidos. Dois meses após a lipoaspiração, elas tinham perdido 2% de gordura e quase o mesmo em circunferência.

Um ano depois, as medidas foram reavaliadas. A gordura total voltou aos índices originais, mas concentrada na parte superior do corpo.

Segundo os pesquisadores, isso acontece porque o corpo "defende" suas reservas de gordura. Se as células adiposas são eliminadas de uma área, a gordura vai "inchar" células em outro lugar.

"Observamos isso na prática", diz Carlos Alberto Komatsu, presidente da SBCP-SP (regional paulista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Mas, para ele, os pesquisadores deveriam ter orientado as mulheres a mudar a alimentação.

"Se você come mais do que gasta, a gordura volta mesmo", afirma Komatsu

INFLAMAÇÃO

Além do acúmulo de gordura em outros lugares, a lipoaspiração pode ter outras consequências.

Um estudo da SBCP-SP, ainda em andamento, mostra que, quando a retirada de gordura passa de três litros, os níveis de substâncias do corpo que sinalizam inflamação sobem bastante.

"Uma hora, a coisa desanda. Você mexe de um lado, sobe de outro", diz Komatsu.

Com o "New York Times"