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terça-feira, 11 de abril de 2017

Suspensa a importação de enxerto ósseo sul-coreano

Inspeção sanitária reprovou a empresa fabricante do substituto sintético de ossos

Os produtos para saúde PolyBone Original e PolyBone Enxerto Ósseo foram suspensos em todo o território nacional. Os compostos ósseos sintéticos eram fabricados pela Gyungwon Medical CO, localizada na Coréia do Sul.

Diante da conclusão de um relatório de inspeção internacional, a Anvisa constatou ações insatisfatórias da empresa sul-coreana. As irregularidades sanitárias foram associadas aos dois produtos em questão o que motivou a suspensão de ambos os materiais.

A empresa brasileira Biomédica Equipamentos e Suprimentos Hospitalares, que detém o registro no Brasil, importava os enxertos sintéticos.

A Agência determinou, portanto, a suspensão da importação, distribuição, comercialização e uso dos produtos PolyBone Original e PolyBone Enxerto Ósseo. A resolução RE 918/17 que suspende ambos os enxertos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Suspensão de impressoras
A Anvisa suspendeu nesta segunda-feira a divulgação e o comércio irregular de impressoras de papel de diagnóstico médico por imagem. Os equipamentos eram comercializados pela empresa CDMAX Distribuidora e Comercial Ltda.

Já que as impressoras não possuíam cadastro na Agência, determinou-se que a distribuição, divulgação, comercialização e o uso fossem suspensos.

A medida sanitária foi publicada na resolução RE 947/17 do Diário Oficial da União (DOU).

ANVISA

Lote de medicamento Atenolol é suspenso pela Anvisa

Além do remédio para hipertensão, Atenolol, Agência suspende lote de clorexidina por resultados laboratoriais insatisfatórios

A Anvisa suspendeu nesta segunda-feira (10/4) a comercialização do lote 38736 (Val 12/2017) do medicamento Atenolol comprimido de 25mg. O medicamento genérico era fabricado pela empresa Vitamedic Indústria Farmacêutica Ltda e o lote, agora, se encontra suspenso.

De acordo com laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias/FUNED, o lote do medicamento para hipertensão arterial 38736 apresentou resultado insatisfatório no ensaio de dissolução (valores de dissolução abaixo da especificação sanitária).

Assim, determinou-se que a empresa Vitapan promovesse o recolhimento do estoque existente no mercado, relativo ao lote do genérico.

Clorexidina suspensa
Outra medida sanitária também publicada no Diário Oficial da União (DOU) foi a suspensão do lote M22926 do medicamento Clorexidina da empresa Vic Pharma Indústria e Comércio Ltda. O lote de Gliconato de Clorexidina em questão foi, portanto, suspenso tanto na distribuição, comercialização quanto no uso.

Laudos de análises emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz mostraram resultados insatisfatórios relacionados à contagem de bactérias. Deste modo, o que motivou a suspensão do lote de Clorexidina, solução tópica 1%, foi o limite não obedecido de bactérias aeróbias mesófilas.

A resolução RE 917/17 que suspende o lote M22926 do medicamento determina, também, que a empresa recolha as unidades relativas ao produto destacado.

ANVISA

Menos de 4% dos hospitais do Brasil seguem normas pré-estabelecidas para maior segurança ao paciente

Você sabia que a simples identificação incorreta de um exame; a administração incorreta de um medicamento ou uma cirurgia em local errado podem trazer danos graves ao paciente?

Por Thamara Paiva -Misasi

Esses são alguns dos motivos que levaram ao surgimento da campanha, “Abril pela Segurança do Paciente”, promovida pelo Ministério da Saúde que entra em ação este mês.

Esta campanha é um incentivo para que todos possam contribuir para a segurança do paciente. A ONA (Organização Nacional de Acreditação) o IBSP (Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente) e o ISMP (Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos) são instituições que buscam incessantemente colaborar com a melhoria da assistência no Brasil, e que também acreditam que sensibilizar tanto os profissionais quanto os próprios pacientes, é um dos caminhos para uma assistência com menos eventos adversos.

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Neste contexto a ONA possui uma metodologia de acreditação de saúde com padrões reconhecidos internacionalmente, que ajudam as organizações a prestarem uma assistência mais segura e de qualidade. “Menos de 4% dos hospitais do país seguem normas pré-estabelecidas pelo processo de acreditação, que visam maior segurança do paciente, diz Dr. Péricles Góes da Cruz, gerente de relações institucionais da ONA.

Ele ainda complementa que são mais de 6.500 hospitais cadastrados no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) e em torno de 250 destes, são acreditados pela Organização Nacional de Acreditação, que promove o atendimento a normas de conduta para segurança do paciente.

Fomentando a campanha, o IBSP em parceria com a ONA e apoio do ISMP, dão força à iniciativa com intuito de mostrar que os padrões de qualidade e segurança podem ser adotados por todas as organizações.

Durante o mês de abril, será apresentada uma programação interessante para promover os pilares da segurança do paciente. “Haverá uma série de conteúdos especiais nos Portais do IBSP e da ONA sobre as boas práticas relacionadas às metas internacionais de segurança do paciente, uma campanha nas redes sociais explicando os principais conceitos do tema ao público leigo, um webinar gratuito para discutir novos desafios na área, culminando no fim do mês com o II Simpósio Internacional de Qualidade e Segurança do Paciente”, comenta Dr. José Branco, diretor executivo do IBSP.

Saúde Business