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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os perigos do sal refinado e as vantagens do sal marinho


Sabe-se que o ser humano não pode viver sem o sal.

Biologistas afirmam freqüentemente a importância do cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema imunológico, ou de defesa.

Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra usado pelo homem. Na verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste físico e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo "stress" moderno, excesso de trabalho, perturbações emocionais (ver, por exemplo, o problema da perda de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum (açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela ma alimentação.

Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro e que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial.

O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma industria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado.

Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc.

O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo.

Jacques de Langre chama esse mecanismo de "Big Oceano Multinacional Busines Organization", capaz de controlar governos (principalmente o nosso...) e mobilizar profissionais cegos e manipulados da área de saúde a defenderem o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recentemente no Brasil.

Existem problemas também não observados quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas habitualmente no sal de cozinha.

Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis.

De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias.

Na industrialização do sal, freqüentemente é feita, então, uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos.

Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "saltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei...

Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural.


Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado.

Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. A desmineralização pela lixiviação do solo produz uma diminuição da quantidade de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes nos produtos integrais. O sal refinado comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina.
Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.

Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células.

O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados, como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas, sem que as autoridades sanitárias atentem para a situação.

Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar. Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho.

O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.

O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado.

A quantidade usada é estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado.

Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso.

Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do sal. Ao contrario, levianamente, médicos e autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É freqüente que, quando alguém mais consciente recomenda ou usa o sal marinho, a "autoridade" reprove o uso preocupada com um fator menos importante que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo do sal dos "naturalistas".
O mais curioso é que os médicos, sem saberem, também estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas renais etc., pois usam o sal refinado.

Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe sal "colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho, roxo, verde e qualquer outra cor que se queira, como mais um resultado da capacidade tecnológica da nossa civilização.

Como mais um exemplo de fator antivida determinado por interesses em lucros fantásticos.

Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:

Hipertensão arterial
Edemas
Eclampsia e pré-eclampsia
Arteriosclerose cerebral
Aterosclerose
Cálculos renais
Cálculos vesicais
Cálculos biliares
Hipoplasia da tireóide
Nódulos da tireóide
Disfunções das paratireóides
Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:
Iodeto de potássio
Óxido de cálcio
Carbonato de cálcio
Ferrocianeto de sódio
Prussiato amarelo de sódio
Fosfato tricálcico de alumínio
Silicato aluminado de sódio
Dextrose
Talco mineral

Observação Importante:

O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente escavados das salinas possui até 20% de agentes poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas industrias. No Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN).

Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas, pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do mar.

Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se retirá-lo diretamente das salinas.

Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e ionização.

O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas, também conhecido como "sal gema". Grande parte dos microorganismos e minerais são perdidos com o tempo.

Fonte www.vivernatural.com.br

Ser bonzinho no trabalho é um mau negócio, diz pesquisa

Estudo mostra que pessoas legais ganham menos do que as apontadas como desagradáveis; diferença chega a R$ 15 mil por ano

Ser uma pessoa legal no trabalho não é um bom negócio quando de trata de ganhar salários mais altos ou conquistar uma vaga de emprego. Pesquisa divulgada esta semana nos Estados Unidos mostra que as pessoas que se classificam como muito agradáveis tendem a ganhar menos do que as que se consideram rudes. A diferença pode chegar a US$ 9,8 mil (R$ 15,6 mil) por ano entre os homens e a  US$ 1,8 mil (R$ 2,8 mil) no caso das mulheres.

O estudo “Do nice guys - and gals - really finish last?” (Os caras bonzinhos realmente terminam por último?), elaborado pelos pesquisadores Beth Livingston, Timothy Judge e Charlice Hurst, reuniu dados coletados ao longo de 20 anos em três diferentes pesquisas, o que levou a um universo de 10 mil pessoas de diferentes profissões, salários e idades.

Os pesquisadores também conduziram um estudo paralelo com 460 estudantes de graduação em negócios, que deveriam agir como gerentes de recursos humanos de uma companhia fictícia e apresentar descrições resumidas de candidatos para uma vaga de trabalho. Essa pesquisa concluiu que homens descritos como extremamente agradáveis tinham menos chances de conquistar a vaga.

Os pesquisadores avaliam que os homens legais no ambiente de trabalho são penalizados por não corresponderem às expectativas de que profissionais do sexo masculino precisam ser agressivos, combativos e até mesmo rudes. Já as mulheres não sofrem tanto, uma vez que o esperado é que sejam mais colaborativas que os homens.

Então, cansou de ser bonzinho?

Fonte IG

Remédios de antigamente nº 10 - Sangria






Os médicos medievais acreditavam que a maioria das doenças do homem eram causadas pelo excesso de fluido no corpo [esses fluidos eram chamados humores]. A cura consistia em remover o excesso de fluido drenando grandes quantidades de sangue. Dois métodos eram usados para sangrar os pacientes: 1. aplicação de sanguessugas [Hirudo medicinalis]; 2. a flebotomia, corte de uma veia.

As sanguessugas eram colocadas diretamente na pele dos pacientes, escolhendo, de preferência, aquela parte afetada pela condição mórbida. A Flebotomia é a direta abertura de uma veia, geralmente da parte interna do braço. O instrumento usado era uma lanceta [foto dir.] fina.Com a lâmina, na ponta,  bem afiada, menos de 2cm de comprimento, procedia-se à incisão na veia deixando um pequeno corte. O sangue vertido era colhido em um vaso para que sua quantidade pudesse ser medida.




Monges de diferentes ordens religiosas católicas submetiam-se regularmente a sangrias estivessem doentes ou não; acreditavam que era um modo de manter a boa saúde. As sangrias acabavam sendo uma boa desculpa mas alguns monges relaxarem seus deveres alegando a necessidade de muitos dias para uma plena recuperação.

Fonte sofadasala

Dicionário de termos médicos - I


ICTERÍCIA: Coloracao amarelada da pele, das membranas mucosas e de tecidos profundos, devido ao aumento da quantidade de bilirrubina, um dos pigmentos da bile no sangue circulante.


ICTIOSE: Dermatose com formacao de escamas semelhantes a dos peixes.


IMERSÃO: Introducao de um solido em um liquido.


IMPEDIGO: Doenca inflamatoria aguda da pele, causada por estreptococos,e caracterizada por vesiculas e bolhas subcorneas que se rompem e desenvolvem crostas amarelas.


IMPULSO: Onda de excitacao passando por um nervo, musculo ou outro tecido.


INALAÇÃO: Aspiracao de ar ou de outros gases para os pulmoes.


INAPETÊNCIA: Falta de apetite.


INCISÃO: 1. Corte ou ferimento de um tcido do corpo, como uma incisao abdominal ou uma incisao vertical ou obliqua. 2. Ato de cortar.


INCONTINÊNCIA: Impossibilidade de reter a excrecao, como a de urina e fezes.


INDIGESTÃO: 1. Disturbio da digestao. 2. Incapacidade de digerir.


INFARTO: Area localizada ou circunscrita de necrose isquemica dos tecidos, em virtude de irrigacao sanguinea deficiente, ou inadequada.


INFECÇÃO: Invasao de um hospedeiro por microorganismos causadores de molestias.


INFECÇÃO CRUZADA: Qualquer infeccao que um paciente contai de outro paciente.


INFECÇÃO HOSPITALAR: Infeccao adquirida durante a hospitalizacao; nao existente ou em incubacao no momento da admissao no hospital.


INFLAMAÇÃO: Serie de reacoes nos tecidos, produzidos por microorganismos ou outros irritantes, caracterizada por rubor, calor e dor, na area afetada.
Ha um fluxo de eritrocitos com exsudacao de plasma e leucocitos.


INGUINAL: Pertencente a regiao entre o abdomem e a coxa ou virilha.


INSETICIDA: Substancia quimica que mata insetos.


INSONIA: Falta de sono.


INSPIRAÇÃO: Entrada de ar nos pulmoes, inalacao.


INSTILAÇÃO: Introducao de um liquido em uma cavidade gota a gota.


INSULINA: Hormonio produzido pelas celulas basofilasdas ilhotas de Langerhans do pancreas; auxilia na regulacao do metabolismo dos carboidratos. E um hormonio hipoglicimiante.


INTERCOSTAL: Localizado entre as costelas.


INTERMITENTE: Que ocorre em intervalos; nao continuo.


INTERSTÍCIO: Intervalo entre dois orgaos.


INTERTRIGO: Erupcao eritematosa da pele, produzida por friccao de partes adjacentes. E frequente nas regioes axilares e inguindes.


INTRADERMICO: Dentro da derme (pele).


INTRAMUSCULAR: Dentro do tecido muscular.


INTRAVASCULAR: Dentro de um vaso.


INTRAVENOSO: Dentro da veia.


INTUBAÇÃO: Insercao de um tubo principalmente na traqueia.


IRRADIAÇÃO: Expossicao aos raios X ou a outra substancia radioativa.


ISQUEMIA: Obstrucao localizada do fluxo de sangue.

ITE: Sufixo que designa inflamacao.

Redução de três gramas no consumo diário de sal já seria suficiente para salvar milhares de vidas, diz pesquisa

Segundo estudo britânico, a redução da quantidade de sal nas refeições evitaria problemas cardíacos, derrames e infartos

A redução da quantidade de sal na dieta das pessoas seria capaz de salvar milhões de vidas ao redor do mundo, diminuindo os níveis de doenças cardíacas e derrames. A pesquisa foi publicada no periódico científico British Medical Journal e conduzida pelo professor Francesco Cappuccio, da Warwick Medical School.

De acordo com a pesquisa, uma redução de três gramas de sal na ingestão diária resultaria na prevenção de 8.000 mortes por derrame e de 12.000 óbitos por doença coronariana por ano no Reino Unido.

Uma redução similar nos Estados Unidos resultaria em 120.000 menos casos de doenças cardíacas, 66.000 derrames e 99.000 ataques cardíacos a menos por ano. De acordo com o estudo, com a prevenção seriam economiazados 24 bilhões por ano com assistência médica.

A Organização Mundial da Saúde possui uma missão global para reduzir o consumo de sal para menos de 5 gramas por pessoa até 2025. O consumo de sal em alguns países, porém, supera muito esse número. Estima-se que o brasileiro consome, em média, 12 gramas de sal por dia.

Para Cappuccio, apenas a mudança de comportamento das pessoas não é suficiente para mudar essa realidade porque, segundo ele, grande quantidade do sal é adicionada ao produto antes mesmo de ele ser vendido. “A indústria alimentícia contribui para a epidemia de doenças cardiovasculares. Essa responsabilidade precisa ser reconhecida”, diz Cappuccio.

Em julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde lançaram a campanha Menos Sal. Sua Saúde Agradece!, que busca reduzir o consumo de sal do brasileiro. A proposta é conscientizar a população sobre os problemas causados à saúde pela ingestão excessiva de sal.

Fonte Vejaonline

Anabolizantes: Conheça os Seus Perigos

Na década de oitenta, o culto ao físico com a exigência de corpos musculosos combate ao biótipo  do chamado gordinho ou rechonchuda; a procura de corpos esculturais, considerados os malhados e sarados, o padrão de beleza tipo Stalone e muitos outros, valorizou mais a estética visual do que o conteúdo.

Com isso aconteceu o chamado boom das academias de ginásticas, o culto às super alimentações, muitas delas sem nenhuma base científica. Jovens e atletas com intuito de melhorar seus resultados ou sua estética passaram a utilizar várias substâncias com efeito anabolizante na tentativa de melhores resultados em pequeno espaço de tempo.

De acordo o médico, especialista em endocrinologia e metabologia, Dr. Celso Melo dos Santos, os anabolizantes são substâncias que provocam no organismo o anabolismo. Isto é o ganho de massa muscular através da retenção de íons e água que passaram a ser utilizados em grande escala se estendendo até hoje, mesmo apesar de todas informações já fornecidas sobre suas desastrosas conseqüências.

No início, o combate era apenas do ponto de vista esportivo, visto que essas substâncias eram enquadradas como doping e, portanto, proibidas pelas autoridades esportivas. Do ponto de vista estético, a cada dia eram utilizados indiscriminadamente não só hormônios, como também, supostas “dietas” e suplementos alimentares associados aos exageros em atividades físicas, que, com o passar dos anos, mostraram seus efeitos deletérios e suas conseqüências quase sempre drásticas.

Uso & Conseqüências

Segundo o especialista, a princípio, os anabolizantes eram usados para a obtenção do estereótipo almejado, somente eram utilizados análogos de testosterona associados a dietas hiperproteícas e exercícios com peso repetidos que levavam a hipertrofia muscular. Ultimamente, também são usados outras substâncias com intuito do anabolismo.

Os análogos de testosterona, explica o endocrinologista, são os hormônios masculinos, que através do uso contínuo provocam a retenção de líquidos e íons, e ao longo do tempo apresentam os efeitos colaterais do tipo virilização com o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos em seus usuários. São eles, o crescimento de barba, acne, calvície, hipertrofia do clitóris, engrossamento da voz e certa agressividade.

Com o intuito de aperfeiçoar seus produtos, “as indústrias laboratoriais procuram a cada dia uma substância com maior efeito anabolizante e que causem um menor efeito virilizante, ou seja, ação apenas no ganho muscular”.

O médico frisa que independentemente desses efeitos virilizantes, o uso crônico de substâncias derivadas do hormônio masculino, salvo em portadores de deficiência desse hormônio, levam de alguma forma à impotência e infertilidade pela diminuição dos hormônios hipofisários FSH e LH (que no homem estimulam o testículo à produção de testosterona), com conseqüente atrofia testicular, muitas vezes irreversível.

Além disso, pode provocar o câncer de próstata, de fígado e ósseo; a rigidez muscular que normalmente provoca fraturas espontâneas; as lesões articulares, musculares e de tendão, entre outros.

Essas conseqüências passam a aparecer com maior freqüência, visto que, o uso do hormônio masculino, para se obter os resultados almejados deve ser utilizado em ciclos crônicos e contínuos, pois seus efeitos são efêmeros e fulgazes. Por outro lado, o médico acrescenta ainda que a interrupção no uso provoca a perda do volume muscular adquirido.

Hormônio do Crescimento

Dr. Celso Melo dos Santos acrescenta ainda que outras substâncias muito usadas hoje como anabolizantes são os HGH (hormônio do crescimento), hormônio que é produzido no ser humano pela hipófise que leva ao desenvolvimento da estatura de uma pessoa saudável.

Não possuindo unanimidade consensual em seu uso por pessoas que não apresentam deficiência do mesmo, o médico alerta que eles podem levar ao aumento da glicose, ocasionando a diabetes mellitus secundária, crescimento de partes moles (mandíbula, pés, mãos, etc.), hipertensão arterial e problemas cardíacos, muitas vezes irreversíveis devido ao aumento do coração;

Outro produto muito usado pelos cultuadores do corpo, segundo o médico é a insulina que é o hormônio produzido pelo pâncreas que leva a glicose do sangue para o interior das células. Seu uso pode levar a hipoglicemia durante exercício físico, com casos de acidentes fatais. Além disso, pode acontecer ainda o desenvolvimento de anticorpos que vão agir contra a insulina produzida pelo corpo, a insulina endógena, podendo levar seu usuário a desenvolver diabetes futuramente pela inatividade desse hormônio, como também, o aumento da arteriosclerose.

Alerta: Você pode estar correndo riscos

Segundo o especialista, a irresponsabilidade no uso de substâncias anabolizantes chega ao absurdo de algumas pessoas buscarem medicações e substâncias de uso veterinário sem o menor estudo em seres humanos.

Nas academias, o uso de suplementos alimentares com abuso de derivados protéicos, como por exemplo, a creatina, compostos vitamínicos, composto de aminoácidos, etc. Podem provocar uma sobrecarga renal devido ao fato dos aminoácidos serem excretados pelos rins. Estudos mostram que uma dieta saudável não deve ultrapassar 1 grama por quilo de peso de proteína - um bife de 100 gramas não tem 100 gramas de proteína, explica.

Outras práticas inadequadas são as dietas com baixo uso de carboidratos, dietas hiperproteícas e hipocalóricas com restrições menores de 1000 calorias diárias, substâncias termogênicas que supostamente aumentariam o metabolismo basal com aumento do gasto calórico e todo tipo de miscelânea e absurdos, sem nenhum embasamento científico, que pode levar a doenças graves como, por exemplo, a anemia, hipovitaminose (falta de vitaminas), desnutrição protéica calórica e suas conseqüências.

Para o médico, o que mais preocupa é o fato de o público alvo desses tratamentos - se é que podem ser assim denominados - são jovens e adolescentes com futuro pela frente e que pela pouca falta de vivência ou por se acharem imortais – um fenômeno típico da idade, não se importam com os riscos desde que seja atingido o resultado estético procurado.

Portanto, o que se espera das autoridades é o controle mais rígido, o combate à venda de medicações sem receita médica e a divulgação das conseqüências do uso e prática desses “absurdos”, a fim de conscientizar a população dos riscos e com isso diminuir as conseqüências quase sempre fatais, finaliza o especialista.

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PM salva um bebê engasgado a cada dois dias

Gio Mendes - O Estado de S.Paulo

A dona de casa Daiane Francelina da Silva, de 23 anos, mal consegue falar com o atendente do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Ela está desesperada, pois o filho Kauã Silva Pereira dos Santos, de 1 mês, se engasgou com a própria saliva. O bebê ficou com o rosto roxo porque tem dificuldade para respirar. Do outro lado da linha, o soldado Juvenal Barbosa da Silva, de 25 anos, tenta acalmar Daiane e a orienta como salvar o filho, ao mesmo tempo que envia uma viatura para a casa dela, na Penha, zona leste de São Paulo. Em menos de cinco minutos, Kauã começa a chorar. É um sinal de que está bem.


Cenas como essa são comuns em São Paulo. Por telefone, a PM salva um bebê engasgado a cada dois dias, somente na capital, segundo dados da corporação. “Desde 2010, a PM atende 15 casos desse tipo por mês”, afirma o capitão Cleodato Moisés do Nascimento, porta-voz do Comando de Policiamento da Capital.

Segundo ele, a polícia começou a divulgar as ocorrências de salvamento de bebês engasgados em 2009, quando eram atendidos, em media, 10 casos por mês. “As mães tomaram conhecimento do nosso serviço pela mídia e passaram a ligar mais para o 190”, diz o capitão.

Os atendentes do Copom instruem a solicitante a fazer um procedimento conhecido como manobra de Heimlich. “O atendimento por telefone é muito mais eficaz para garantir a vida da criança do que os pais dela entrarem num carro para ir ao hospital. Cada minuto vale ouro”, observa Moisés.

A convite do Jornal da Tarde, Daiane foi conhecer o Copom na quarta-feira, dia 10, nove dias depois de o soldado Barbosa ter recebido a ligação aflita dela. Ela relembra que ficou descontrolada ao ouvir o marido se lamentar com o estado em que o filho se encontrava. “Meu Deus, não faz isso comigo”, dizia o montador de móveis Jairo Pereira dos Santos, de 29 anos, segurando o filho inerte no colo. “Foi aí que eu entrei em desespero e liguei para a PM, pois já tinha visto esses casos na televisão”, conta a dona de casa. Para mostrar sua gratidão, Daiane convidou o soldado Barbosa para ser padrinho de seu filho. “Fiquei surpreso, pois o reconhecimento sempre vem através de palavras”, diz Barbosa, o futuro padrinho.

Ao contrário de Daiane, a comerciante Gislene da Conceição Saraiva, de 28 anos, estava tranquila quando ligou para o Copom, no dia 17 de julho. O filho Carlos Miguel Saraiva Nascimento tinha dez dias e havia se engasgado durante a amamentação. “Até eu me pergunto como consegui ficar calma. Meu filho estava todo roxo e, antes de ligar na PM, já tinha tentado tirar o leite, mas não adiantou”, conta Gislene, moradora de Guaianases, zona leste.

O soldado Gilberto Lidio da Silva, de 33 anos, diz que o estado emocional da comerciante o ajudou a passar a orientação. “Ela estava super calma e receptiva. A mãe desesperada sempre pega a gente de surpresa, mas somos treinados para lidar em qualquer situação”, diz Silva.

Fonte Estadão

Tratamento vip para grávidas

Futuras mães pagam entre R$ 80 e R$ 300 por serviço exclusivo de personal gestante

Depois dos serviços de personal trainer e personal stylist, agora é a vez do personal gestante. O trabalho inclui desde o acompanhamento da grávida na prática de exercícios físicos, acupuntura e fisioterapia até a indicação de lojas que vendem roupas e objetos para bebês, lazer para as mamães, vídeos e livros sobre gestação. Na capital paulista a consultoria personalizada pode custar entre R$ 80 e R$ 300 por hora.

Gestante Ativa/Divulgação
Gestante Ativa/Divulgação
Gestante e sua personal
 
O serviço tem ganhado espaço no mercado brasileiro nos últimos três anos. Só na cidade de São Paulo estima-se que existam pelo menos 50 personal gestantes. O foco principal da consultoria é a avaliação e orientação na prática de exercícios físicos para as grávidas. Depois de avaliar o histórico esportivo da futura mãe, o profissional elabora um treino exclusivamente para ela.

"Gosto muito de praticar esportes e percebi que faltavam informações. Muitos acham que a grávida tem milhares de restrições, mas não é bem assim", diz Ana Cristina Faria, personal do programa Gravidez Ativa, conhecida entre suas clientes como Kiki.

Foi por pensar dessa forma que a publicitária Cristiane Pompeo, de 30 anos, afastou-se dos exercícios físicos durante os três primeiros meses de gravidez. "Achava que não podia malhar, além de tudo tinha muito medo de perder o bebê", confessa. Por intermédio de amigos em comum ela conheceu a personal Kiki e voltou a praticar atividades físicas até completar oito meses e meio de gestação.

Na rotina esportiva preparada exclusivamente para ela estavam caminhadas em parques da cidade, pilates, ioga e musculação. "Ela (Kiki) é bem informada, sabia em que loja encontrar uma banheira legal, tem contato com babás, dava dicas de feiras de gestantes e eventos como caminhadas de amamentação", diz Cristiane.

Outra aluna da personal gestante, a advogada Vanessa Domene, de 35 anos, faz questão de destacar que a assessoria vai além dos exercícios físicos. "Recebi dicas de nutrição e assisti a vídeos de partos naturais, já que quis fazer meu parto na água", conta. "Tive também dicas de diversão como a Cinematerna (sessões de cinema para mães com bebês de até 18 meses, seguidas de bate-papo, que acontecem em alguns cinemas da cidade). Nos tornamos amigas", diz a mãe de Caio, que hoje tem 1 ano e 5 meses.

Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a professora Gizele Monteiro defendeu sua tese em cima do tema ‘exercícios na gravidez’. Em 2008, ela criou o programa Mais Vida Gestantes e foi em busca de parcerias com outros profissionais para fundar uma espécie de consultoria e escola de personal gestantes. "Hoje contamos com cinco profissionais entre educadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas e médicos de outras especialidades", enumera. "Em três anos formamos mais de 40 personal gestantes."

Além do Mais Vida Gestante, da professora Gizele, e do programa Gravidez Ativa, da educadora física Ana Cristina, há outros voltados para grávidas na capital. Entre eles, o Donna Fisio, comandado pela fisioterapeuta e personal gestante Vanessa Marques; o Programa Gestante, da academia Cia Athlética e o Mãe Ativa, oferecido pela Fórmula Academia.

Supervisão vai além dos exercícios físicos
Camilla de Paula Oliveira e Luciana Flor estão entre os mais de 40 profissionais formados pelo programa Mais Vida Gestantes, coordenado pela professora Gizele Monteiro. Ouvidas pela reportagem, as duas fizeram considerações sobre as atividades que costumam recomendar às grávidas que contratam seus serviços.

Segundo explicam, os exercícios leves, como alongamentos, por exemplo, são os recomendados para mulheres em início de gestação, período em que é normal a grávida ter sonolência, sofrer adaptações hormonais e no apetite e ter enjoos matutinos.

É a partir do início da gestação também que a grávida deve fazer exercícios de fortalecimento a fim de se preparar para o aumento de peso que terá ao longos dos meses e do peso que vai carregar no pós- parto com a criança no colo.

"A partir do 3.º mês começam as dores lombares e alterações na região do quadril. No 6.º mês os seios estão muito grandes e aparecem também as dores na coluna, na cervical, nas costas", diz Camilla. "Conforme vão acontecendo as mudanças no corpo da grávida, o personal vai adaptando e mudando também os exercícios", completa Luciana.

Foi o que aconteceu na rotina da modelo Lygia Fazio, de 28 anos. Acostumada a malhar diariamente por conta da profissão, no começo ela conseguiu praticar alongamentos, musculação em intensidade leve e caminhadas, mas aos poucos o ritmo foi diminuindo e ela passou a fazer exercícios mais leves, com elástico e ioga. "Sempre malhei e não queria que na gravidez fosse diferente", diz ela, que espera o filho Davi para breve. Lygia está na 39.ª semana de gestação.

Especializada em preparação para o parto e em assoalho pélvico (conjunto de músculos, ligamentos e tecidos de sustentação que reveste a abertura inferior da bacia e reveste os órgãos pélvicos), a fisioterapeuta Vanessa Marques cobra no máximo R$ 150 por sessões de consultoria.

Além de oferecer drenagem linfática para prevenir inchaços e acupuntura para ajudar a evitar a concentração de gordura abdominal, a personal gestante do programa Donna Fisio ensina como fazer exercícios do assoalho pélvico às mulheres que querem fazer partos naturais. As atividades são indicadas também para evitar incontinência urinária e ajudam no desempenho sexual.

PINGUE - PONGUE: José Bento de Souza - obstetra
‘Indicamos os profissionais’

Em sua opinião, é importante ter um personal gestante?
Claro, qualquer atividade para uma grávida é diferente de atividades para outra pessoa. Indicamos, sim, que elas procurem profissionais especializados que conheçam a fundo a fisiologia dessa paciente.

Por que só agora eles estão ganhando maior destaque?
Porque hoje a mulher só quer ter um filho e quer o melhor para aquele momento que pode ser o único da sua vida. Ela investe o melhor.

Qualquer atividade é permitida para futuras mamães?
Devem ser evitadas atividades físicas de alto impacto como vôlei, basquete, handebol, tênis e corrida. São recomendados caminhadas, ioga, bicicleta, alongamento, natação e hidroginástica.

Fonte Estadão