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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Emergências em oftalmologia

Emergências oftalmológicas são os casos onde há dor ocular aguda persistente e/ou alteração súbita da visão.

São causas importantes: traumatismos, glaucoma agudo, oclusão de vaso retiniano.

Traumatismos
Os perfurantes comprometem a visão conforme a área atingida. São importantes pelo risco de infecção ocular. Quando a córnea é afetada na área do eixo visual a visão ficará comprometida.

Os traumatismos não perfurantes podem provocar:
  • fratura de órbita (especialmente assoalho da órbita)
  • paralisia de musculatura ocular (causando visão dupla)
  • descolamento da retina
  • rotura de coróide (camada que nutre a retina )
  • lesão do nervo óptico
  • catarata e
  • erosões na córnea
A presença de corpo estranho provoca sintomas que variam de intensidade, conforme a localização no olho (incomodam mais os que afetam a córnea). Agentes químicos e sol podem causar queimaduras (em geral sem deixar seqüelas), em pálpebras, conjuntivas e córneas.

Glaucoma agudo
Há aumento súbito da pressão ocular provocando muita dor, vermelhidão do olho, percepção de halos coloridos ao olhar para uma lâmpada e diminuição importante da visão. Quando não tratado dentro de 24 horas pode levar à perda definitiva da visão.

Oclusão de vaso retiniano
Há perda súbita da visão sem dor. Quando há oclusão da veia ou da artéria central da retina,há uma perda aguda importante de toda a visão e, quando é de um ramo, há uma perda parcial.
Fonte ABC da Saúde

Afrodisíacos

Magia ou Truque: a busca do elixir do amor

A procura por fórmulas mágicas para o incremento da vida sexual pode ser observada ao longo de toda a história da humanidade, principalmente nos livros eróticos do oriente - manuais chineses, hindus e árabes. Na mitologia grega, Afrodite (Vênus, no latim) filha de Zeus e Dione, encarna como a Deusa do amor e da beleza, intensamente atraente aos olhos dos mortais. De seu nome, nasce o termo afrodisíaco, referente àquele que tem atrativos ou àquele que desperta interesse sexual.

O que são afrodisíacos?
São agentes químicos ou odores que estimulam o desejo sexual e/ou que elevam a potência (masculina). Mais de mil substâncias contam para esta lista. Também acabam se incluindo neste termo os comportamentos, os objetos de vestuário e adornos que estimulam o apetite sexual e que mantêm ou prolongam a excitação.

Quais são os afrodisíacos?
Alimentos de origem animal ou vegetal que lembram em seu formato a aparência da genitália externa humana, como a ostra, o pepino, a banana, a rosa.

Substâncias que podem ter ou não algumas propriedades euforizantes ou tranqüilizantes, como o guaraná cerebral, a passiflora, o álcool, cannabis, cocaína, perfumes, incensos, entre outros.

Agentes químicos que influenciam a fisiologia sexual, geralmente provocando a ereção ou a mantendo, podendo aumentar a intensidade do desejo sexual em determinados indivíduos. É o caso da Yoimbina, do Sildenafil (Viagra) e do Trazodone, substâncias que normalmente requerem prescrição médica e acompanhamento de seu uso. Tais drogas podem determinar efeitos colaterais importantes, como sintomas cardiológicos e priapismo (ereção prolongada que se mantém sem estímulo sexual), entre outros.

Desejo e excitação: qual a diferença?
É necessário enfatizar a diferença entre estes dois termos.

A função sexual humana só foi descrita na década de 60. Dois pesquisadores, Masters e Johnson, possuíam um laboratório experimental nos Estados Unidos, onde estudavam a fisiologia sexual, tendo entrevistado centenas de casais.

O chamado Ciclo da Resposta Sexual Humana descreve as três fases que compõem nossa sexualidade, quais sejam: desejo, excitação e orgasmo.

O desejo refere-se ao despertar do apetite e do interesse sexual.

A excitação refere-se às respostas do corpo a este estímulo, com ereção peniana nos homens e lubrificação vaginal nas mulheres.

O orgasmo é a última fase, é o pico de satisfação sexual, quando há contração involuntária da musculatura perineal.

Existem drogas que provocam excitação, mas que não influenciam diretamente o desejo sexual (viagra).

O que são feromônios?
Existem também os chamados feromônios, afrodisíacos naturais que quando produzidos e exalados pelos indivíduos no ambiente, provocam alteração de comportamento e da fisiologia em outros indivíduos, geralmente de mesma espécie.

É um tipo de comunicação química que, no reino animal, determina a seleção sexual entre as espécies.

Nos últimos anos têm-se descoberto remanescentes do órgão receptor de feromônios nos seres humanos. Talvez seja possível, num futuro próximo, determinar a escolha sexual pelo cheiro dos parceiros, aumentando ou diminuindo o desejo entre pares específicos.

Polêmica entre ciência e tradição: o que se sabe?
O assunto ainda é polêmico. Não há evidências científicas significativas de que tais substâncias possam provocar ou não desejo sexual nos indivíduos, respeitando-se a variabilidade biológica de cada um. Espera-se que nesses próximos anos se descubra mais sobre tais elementos e sobre suas reais propriedades afrodisíacas.

Em um clima emocional que se estabelece ao redor dessas substâncias, um morango dado na boca, um incenso num quarto semi-escuro, um amendoim descascado a dois, por si só já pode incrementar o apetite sexual dos parceiros, não necessariamente sendo a substância envolvida a responsável pelo sucesso do casal.

Muitas substâncias ditas afrodisíacas são tóxicas, provocando até mesmo a morte de pessoas pelos seus efeitos cardiotóxicos. Deve-se ter cuidado com a utilização de determinados agentes, com a dose e com a sua procedência.

O apelo econômico da busca descontrolada do "elixir do amor" infelizmente tem trazido danos até mesmo ecológicos e éticos. Um exemplo são as "fazendas" chinesas de ursos que produzem bílis, substância utilizada para a fabricação de xampus, afrodisíacos e outros produtos milagrosos. Na tradição chinesa a bílis de urso é uma potente medicação para várias doenças. São dez mil animais enjaulados e cateterizados, que vivem por 15 anos com muita dor, praticamente sem movimento e na mesma posição para a extração de bílis. A bílis de urso não foi comprovada cientificamente como uma substância efetivamente afrodisíaca.

Um casal que busca um incremento na satisfação sexual tem várias opções afrodisíacas que não só o uso de substâncias.

O afrodisíaco maior está no querer bem o parceiro, no ser atencioso e zeloso tanto sexualmente quanto na rotina diária, e também zeloso com a própria auto-estima.

Fonte ABC da Saúde

Como emagrecer comendo “superalimentos”

Quando você está de dieta, é complicado deixar de lado os alimentos “perigosos”. Sempre tem alguém para oferecer um chocolate ou uma saída para jantar algo gorduroso.

Mas perder peso não precisa ser tão negativo. Lucy Danzigerm, editora, ex-triatleta e autora de livros de alimentação, resolveu partir para a ideia dos “superalimentos”: produtos integrais, castanhas e outros alimentos que são ricos em fibras, proteínas e nutrientes importantes. Menos de seis meses depois, ela perdeu mais de 10 quilogramas.

Certamente não é um novo conceito de nutrição: evitar alimentos processados, comer mais vegetais e frutas, substituir a farinha branca pela integral. Mas a ideia de focar no que você deve comer, ao invés do que você não deve, pode mudar o seu incentivo. “Nós vamos oferecer tantas opções do que comer que você nem vai pensar em passar fome”, diz.

Mas o que faz de um alimento um superalimento? De acordo com Pratt, ele tem três qualificações: precisa ser facilmente encontrado, conter nutrientes ligados à longevidade, e benefícios para a saúde precisam estar comprovados cientificamente.

Entre os favoritos da escritora, estão salmão, brócolis, frutos silvestres e chá verde. Mas ovos, amêndoas, quinoa, iogurte e chocolate escuro também compõe a lista.

“Esses alimentos foram escolhidos porque contém altas concentrações de nutrientes cruciais, e também porque muitos não são calóricos”. Eles também já foram ligados cientificamente à prevenção do envelhecimento, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e até alguns tipos de câncer.

A nutricionista Marisa Moore comenta que apenas adicionar esses alimentos não vai simplesmente queimar os quilogramas. “Sem dúvidas eles são amigos do emagrecimento. Mas dizer que eles aceleram a queima de gordura é demais”.

Danziger concorda: os superalimentos não são um passe livre para comer o quanto quiser. Mas ainda assim, é meio difícil engordar comendo espinafre, não?

Fonte Hypescience

Cetose: emagreça sem passar fome

Você pagaria para andar com um tubo de alimentação no seu nariz? Muita gente está pagando.

Esse é mais um regime de perda de peso extremo, que se tornou famoso nos EUA através das noivas, que chegam a pagar 1.500 dólares (2.750 reais) para ter um tubo de alimentação inserido no nariz.

A partir desse tubo, elas sobrevivem por 10 dias recebendo uma pasta de proteína e gordura que pinga lentamente para o seu corpo durante as horas.

Esse plano de 800 calorias é suficiente para colocar seu corpo em profunda cetose. A cetose foi identificada pelo Dr. Alfred Bauer em 1962, e é um estágio no catabolismo que ocorre quando o pâncreas converte proteína em ácidos graxos e corpos cetônicos, que podem ser usados pelo corpo para gerar energia.

Muitos consideram a cetose uma situação biocelular anormal, causada pela presença de corpos cetônicos no sangue. Doenças como a dengue e a diabetes, se não controladas, podem produzir cetose (e nesse caso, os corpos cetônicos podem ser considerados perigosos).

Esse estágio pode ser induzido por uma dieta sem carboidratos, como a dieta das proteínas. Ou seja, o tubinho de proteínas no seu nariz lhe levará a um estado de cetose, que queima toda a sua gordura e nenhum músculo.

A liberação prolongada da pasta mantém a pessoa com uma sensação de satisfação durante todo o dia, o que significa que ela é capaz de entrar em um vestido de noiva menor no grande dia.

Segundo o Dr. Oliver Di Pietro, esse tratamento começou na Europa, e já foi feito lá mais de cem mil vezes. Agora ele o usa nos EUA. É possível perder até 9 quilos em 10 dias sem passar fome e sem sentir dor.

Claro que, tudo que é bom demais para ser verdade, é bom demais para ser verdade. Existem inconvenientes.

O acúmulo de cetonas ou corpos cetônicos no seu corpo dá a respiração um odor desagradável, fazendo a pessoa inteira cheirar como acetona (sim, o remover de esmaltes). Além disso, tem a constipação. E para manter o peso depois, também é outra história. Mas perigos reais parecem estar fora de cogitação.

Sendo assim, tem gente que não liga para nada dos inconvenientes, se isso significar ter a aparência de alguém que acabou de escapar de uma clínica de transtorno alimentar. E, por incrível que pareça, o procedimento é totalmente legal nos EUA. Vai encarar?

Fonte Hypescience

África: Uma droga alucinógena pode curar vícios?

Você talvez já tenha ouvido falar sobre isso. Nas rodas de conversa desde os anos 1960, alguns cientistas e ex-viciados em drogas defendem um tratamento radical para o vício: um alucinógeno chamado ibogaína, derivado de uma planta africana, que em alguns casos parece diminuir ou acabar com os sintomas de abstinência da heroína, cocaína e álcool.

Mas, se faz esse milagre todo, por que não é amplamente utilizado?

Histórias de sucesso
Por quase 15 anos, a vida de Thillen Naidoo foi governada pela cocaína. Ele cresceu em Chatsworth, um município nos arredores de Durban na África do Sul, cercado por drogas. Depois de uma infância conturbada e da morte de seu pai, ele virou-se para a cocaína.

Frequentemente discutia com sua esposa Saloshna, e às vezes até mesmo a abusava fisicamente. Até o momento em que conheceu
o Dr. Anwar Jeewa, em um centro de reabilitação em Chatsworth, Naidoo havia tentado parar de se drogar várias vezes e falhado.

Jeewa ofereceu-lhe uma solução radical: uma droga alucinógena utilizada em cerimônias tribais da África Central que acaba com o desejo de drogas. Naidoo estava ansioso. “Eu não sabia o que era ibogaína, nunca esperei que funcionasse”, disse.

Depois de vários exames médicos, ele recebeu uma pílula. Em pouco tempo, começou a alucinar. Ele viu enxames de peixes voadores sobre sua cabeça, sentiu a sala em torno dele se mover e um zumbido constante tocava em seus ouvidos. Cenas de sua infância piscaram brevemente diante de seus olhos.

Cada vez que alguém se aproximava para verificar se ele estava bem, ele sentia uma onda de medo.

O efeito alucinógeno foi passando durante a noite, mas nos próximos dias, Naidoo se sentiu estranho. Quando voltou para casa uma semana depois, percebeu que já não ansiava cocaína. Seis meses depois, ele ainda está sóbrio.

Ele frequenta um grupo de terapia de dois dias por semana, onde aprende as habilidades necessárias para manter um estilo de vida sem drogas. “Minha mente mudou. Eu nem posso olhar para trás e lidar com essas questões sem chorar e sentir pena de mim mesmo”, conta.

A história do alucinógeno
Jeewa estima que já tratou cerca de 1.000 pessoas com ibogaína. Entretanto, a substância permanece em grande parte não reconhecida pela maioria da classe médica.

A droga, derivada da raiz de uma planta chamada iboga, é usada há séculos pelos povos Bwiti do Gabão e Camarões, como parte de uma cerimônia de iniciação tribal.

Mas não foi até 1962, quando um jovem viciado em heroína chamado Howard Lotsof se deparou com a ibogaína, que seu valor como um tratamento da dependência foi descoberto.

Lotsof percebeu, após usar a planta, que não tinha mais compulsão por heroína. Ele se convenceu de que tinha encontrado a solução para o vício e dedicou boa parte de sua vida à promoção da ibogaína como um tratamento.

O que a ciência tem a dizer
Na visão dos cientistas, a ibogaína afeta o cérebro de duas maneiras distintas. A primeira é metabólica. Ela cria uma proteína que bloqueia os receptores no cérebro que despertam desejo, parando os sintomas da abstinência.

“A ibogaína tende a acabar com a abstinência imediatamente, trazendo as pessoas de volta ao seu estágio de pré-dependência”, diz Jeewa. Na desintoxicação normal, este processo pode levar meses.

Seu segundo efeito é muito menos entendido. Ela parece inspirar um estado de sonho que é intensamente introspectivo, permitindo que os viciados pensem sobre problemas em sua vida que eles usam o álcool ou as drogas para suprimir.

Mesmo assim, a ibogaína teve pouco sucesso e foi proibida nos EUA, junto com a psilocibina (cogumelos) e LSD, em 1967. Na maioria dos outros países, a substância continua não regulamentada e não licenciada.

Lotsof montou uma clínica privada na Holanda na década de 1980 para tratar com a substância, e desde então clínicas semelhantes surgiram no Canadá, México e África do Sul. Essas clínicas operam em uma “área confusa”, legalmente falando.

Estudos e resultados
Um pequeno grupo de cientistas ainda está trabalhando para tornar a ibogaína um tratamento padrão.

No início de 1990, Deborah Mash, neurocientista e especialista em dependência da Universidade de Miami, EUA, descobriu o trabalho do Dr. Stanley Glick, um cientista que havia pesquisado o efeito da ibogaína em ratos.

Glick viciou os ratos em morfina, um analgésico opiáceo, permitindo-lhes que a tomassem através de um tubo. Ele então deu-lhes ibogaína, e descobriu que eles voluntariamente pararam de tomar morfina.

Ao mesmo tempo, Howard Lotsof entrou em contato com Mash e eles começaram a trabalhar juntos. Em 1995, conseguiram aprovação para investigar o seu potencial em seres humanos.

Mas estes testes custam milhões de dólares, e eles não conseguiram subsídio para a pesquisa. Normalmente, esse dinheiro viria de grandes empresas farmacêuticas, mas drogas como a ibogaína oferecem pouco potencial de lucro.

Ela só precisa ser tomada uma vez, ao contrário de tratamentos convencionais para o vício em heroína como a metadona, que é um substituto e viciante em si. Também, as empresas farmacêuticas ganham dinheiro patenteando produtos químicos novos, mas a ibogaína é uma substância que ocorre naturalmente e é difícil obter uma patente sobre isso.

Histórias de horror
A ibogaína também vem com alguns riscos. Ela retarda o ritmo cardíaco e, quando administrada a ratos em doses muito elevadas, danificou o cerebelo, uma parte do cérebro associada com a função motora.
Há 10 mortes sabidamente associadas com a droga. Seu uso desregulado também levou a algumas histórias de terror.

Fóruns online estão repletos de contos onde a ibogaína foi administrada em quartos de hotel ou na casa do paciente, sem apoio médico. Um alcoólatra diz que pagou US$ 10.000 (cerca de R$ 18.300) e ela não funcionou. Sua respiração não foi monitorada e ele não fez nenhum exame ou check-up antes de tomá-la.

A ibogaína também tem um problema de imagem. “Tem muita bagagem política, e muita gente já não acredita em seu potencial”, diz Glick.

Experiência prática
Depois de não conseguir obter financiamento para sua pesquisa, Mash abriu um centro de pesquisa clínica privada na ilha de St. Kitts, no Caribe, em 1996. Lá, ela coletou dados em 300 viciados desintoxicados através da ibogaína.

Ela diz que todos os pacientes apresentaram algum efeito sobre seu vício. 70% entraram em remissão por vários meses e muitos anos. Os dois primeiros pacientes da clínica ainda estão sóbrios, 16 anos depois.

“O vício em cocaína é terrível. Conseguir que as pessoas larguem o crack? Boa sorte. Mas nós fizemos isso, nós conseguimos romper viciados intratáveis”, conta.

Decidida a levar o tratamento a mais pessoas, Mash está agora trabalhando com o setor privado para criar uma versão da droga que será mais atraente para as empresas farmacêuticas.

Ela está trabalhando para isolar a noribogaína, uma substância criada a partir da ibogaína no fígado, que ela acredita ser responsável por inibir desejos, mas sem o efeito alucinógeno.

Porque não estudá-la?
Os cientistas têm poucas esperanças de que a droga seja aprovada nos EUA e lamentam que pesquisa significativa sobre a ibogaína nunca tenha sido feita.

De acordo com um psiquiatra e especialista em dependência, o Dr. Ben Sessa, o momento para esta pesquisa poderia finalmente ser agora. Nos últimos dois anos, ocorreu os primeiros estudos científicos publicados sobre o uso de MDMA (ecstasy) em vítimas de trauma, e psilocibina na psicoterapia, e um estudo semelhante sobre LSD está previsto para este ano.

O que é necessário, diz ele, é um único estudo, em que um grupo de viciados tome uma dose padronizada da droga e outro grupo tome um placebo, ambos acompanhados de um plano completo de tratamento de 12 passos de desintoxicação.

Os médicos dizem que, apesar do potencial da ibogaína, as pessoas precisam entender os limites da droga.

“Quando você tem um paciente que está finalmente livre de drogas e cujo cérebro está de volta ao seu pleno potencial, então você pode ajudá-lo a mudar seu estilo de vida”, diz Jeewa. “Mas a ibogaína apenas ajuda a interromper o vício, não é uma cura mágica. Tem que ser tomada no ambiente certo, e seguida por tratamento e atenção psicossocial”, finaliza

Fonte Hypescience

Descubra se você tem nomofobia


Nomofobia é o medo ou sensação de angústia que surge quando alguém
se sente impossibilitado de se comunicar  sem seu aparelho de celular ou
                                     qualquer outro telemóvel.
Se você checa seu telefone obsessivamente o dia todo, fica constantemente preocupado em não perdê-lo mesmo quando ele está em um lugar seguro, e nunca o desliga, você pode ter “nomofobia”.

Nomofobia é o medo ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel.

Já é um termo bem “espalhado” pela comunidade científica, em grande parte por causa da era tecnológica em que vivemos, em que vícios em computador, internet e redes sociais já são discutidos como doenças.

O termo é uma abreviação das palavras inglesas “no mobile phone phobia”, que significa “fobia de ficar sem telefone”, e surgiu em 2008 no Reino Unido.

A empresa do ramo de telefonia SecurEnvoy fez uma pesquisa e descobriu que 66% das pessoas têm nomofobia – o número chega a 76% entre jovens (18 a 24 anos) – e cerca de 40% das pessoas possuem mais de um aparelho.

Esses números são parecidos com um estudo anterior que indicou que 53% das pessoas tinham medo de ficar sem o celular.

Em outra pesquisa, feita pela empresa Mingle, 22% dos 1.500 franceses entrevistados disseram que era “impossível” ficar por mais de um dia sem celular. Como sempre, o número foi maior entre os jovens (15 a 19 anos): 34%.

29% afirmaram que conseguem ficar sem o telefone por mais de 24 horas (verdadeiros guerreiros na época atual), mas com dificuldade, contra 49% que acreditam conseguir “sem problema” (só acreditam, porque nunca tiveram que fazer isso).

Segundo a SecurEnvoy, as pessoas do estudo checavam seu telefone em média 34 vezes por dia. Apenas “em média”. Porque, para alguns, isso não era nada: tem gente que leva o celular para o banheiro, para o banho, na hora do sexo, para dormir… Aliás, no banheiro era muito comum: 75% das pessoas levavam o cel para o banheiro.

Problemas?
Especialistas acreditam que isso pode provocar problemas nos relacionamentos interpessoais das pessoas. Com o aumento de smartphones e outras tecnologias, as pessoas se distanciam do mundo real e se aproximam demais do virtual.

“Os celulares são ferramentas que devem ser usados para melhorar nossas vidas, não para destruir nossas habilidades de comunicação interpessoal com aqueles que amamos”, explicou o psicólogo Mitch Spero.

Por exemplo, o caso de Karla Campos, mãe de um garoto de 10 anos, que não desgruda de seu celular e claramente tem nomofobia. Ela usa o celular para ter conversas sérias com seu filho, dizendo que ele não a escuta de outra forma, e que ela considera essa forma melhor do que nenhuma forma.

Spero não concorda. “O que eu recomendo é manter o telefone para emergências, mas quando você está com alguém, faça dessa pessoa uma prioridade em sua vida”, disse ele.

Porque você não começa a por isso em prática hoje? Ao invés de mandar uma mensagem dizendo alguém que o ama, porque não dizer pessoalmente?

Fonte Hypescience

Laboratório vai pagar US$ 1,5 bi por marketing indevido

A farmacêutica Abbott concordou em pagar US$ 1,5 bilhão por ter promovido o medicamento Depakote (divalproato de sódio) para tratamento de esquizofrenia, demência e autismo nos EUA. O remédio só é aprovado contra epilepsia, enxaqueca e transtorno bipolar.

A Abbott afirmou estar contente em resolver o caso. O acordo feito com o governo também prevê ajustes no marketing do remédio.

Fonte Folhaonline

Teste com desenho pode prever risco de derrames na 3ª idade, diz estudo

Um teste simples envolvendo desenhos e números pode ajudar a prever o risco de morte depois de um primeiro derrame entre homens mais velhos, de acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade de Uppsala, na Suécia.

O teste é feito entre homens saudáveis e pede que os voluntários tracem linhas entre números em ordem ascendente e o mais rápido possível.

Os estudos foram realizados em um grupo de mil homens entre as idades de 67 e 75 anos, ao longo de 14 anos.

Os homens que fizeram uma pontuação mais baixa no teste tinham três vezes mais chances de morrer depois de um derrame, quando comparados aos homens que alcançaram pontuações mais altas.

Dos 155 homens do grupo que tiveram um derrame, 22 morreram dentro de um mês, e mais da metade morreu em uma média de tempo de dois anos e meio.

Universidade de Uppsala
Teste pede que voluntários tracem linhas entre números em ordem ascendente e o mais rápido possível
Teste pede que voluntários tracem linhas entre números em ordem ascendente e o mais rápido possível

Os pesquisadores acreditam que esse teste consegue captar os danos em vasos sanguíneos do cérebro antes do aparecimento de outros sinais mais óbvios ou sintomas do problema.

O estudo foi publicado na revista especializada "BMJ Open".

Simples e barato
Para a médica Bernice Wiberg, que liderou a pesquisa na Universidade de Uppsala, o novo teste auxilia o diagnóstico do derrame.

"Como os testes são muito simples, baratos e de fácil acesso para o uso clínico, eles poderão ser uma ferramenta importante, junto com métodos tradicionais como medir a pressão sanguínea (e) perguntar sobre fumo, para identificar o risco de derrame, mas também como um possível indicador importante de mortalidade depois do derrame", afirmou.

Wiberg também disse que o teste pode melhorar o fornecimento de informações aos pacientes e suas famílias.

Clare Walton, da Associação Britânica de Derrames, alertou que são necessárias mais pesquisas a respeito, mas ressaltou: "O estudo é interessante, pois sugere que podem ocorrer mudanças antecipadas no cérebro, que colocam uma pessoa em um risco maior de ter um derrame fatal".

"Este é um estudo pequeno, e as causas de pouca habilidade na tarefa de desenho não são conhecidas. Apesar de serem necessárias mais pesquisas, esta tarefa tem o potencial de examinar quem tem um maior risco de um derrame grave ou fatal antes que ele ocorra", afirmou.

Fonte Folhaonline

RX: EUA querem radiação baixa em teste infantil

A FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) está pressionando fabricantes de dispositivos para exames de tomografia computadorizada, raios-X e similares a produzir equipamentos que minimizem a exposição de crianças e jovens à radiação.

Além disso, o órgão publicou na internet uma orientação a pais e responsáveis, incentivando-os a perguntar aos médicos se existem opções de exames que não usem radiação. A agência pede também que a família fique atenta às doses de radiação que as crianças recebem.

O crescimento da exposição à radiação é uma preocupação crescente, especialmente entre os mais jovens, uma vez que isso pode aumentar as chances de desenvolver câncer no futuro.

Especialistas americanos elogiaram a medida.

"Exames por imagem são muito valiosos, mas nós provavelmente podemos fazê-los com menos radiação", disse Dorothy Bulas, do Centro Nacional de Medicina Infantil.

Embora esses exames sejam essenciais para diversos diagnósticos, alguns especialistas alertam que pode estar havendo um certo exagero na hora de prescrevê-los. Em muitos casos, a tomografia e o raio-X poderiam ser substituídos por testes sem radiação, por exemplo.

Fonte Folhaonline

Diabetes entre homens tem tendência de alta

O percentual de homens com 18 anos ou mais diagnosticados com diabetes subiu de 4,4% em 2006 para 5,2% no ano passado, indica estudo apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira.

Esse histórico, aliado a outras pesquisas já feitas, levou o ministério a dizer que existe uma tendência de alta da doença entre os homens, explicada pela pasta como a união entre o crescimento do diagnóstico e de fatores de risco, como obesidade e envelhecimento da população.

Já entre a população como um todo (5,6%) e as mulheres (6%), a tendência é de estabilidade, segundo Deborah Malta, coordenadora de vigilância de doenças e agravos não transmissíveis do ministério.

Os dados foram retirados do Vigitel 2011, inquérito telefônico feito com 54.144 adultos com 18 anos ou mais, nas 27 capitais. A pesquisa, anual, questiona sobre hábitos de vida e fatores de risco.

A presença do diabetes aumenta com o avanço da idade. Enquanto apenas 0,6% dos jovens de 18 a 24 anos informaram ter tido diagnóstico da doença, esse percentual sobe para 21,6% entre os adultos com 65 anos ou mais.

Também está relacionada à escolaridade, porque tende a cair entre pessoas mais instruídas. "A educação tem peso importante nas ações de saúde. O índice é duas vezes maior se comparadas as pessoas com menos de oito anos de escolaridade e as com 12 anos ou mais de estudos", afirmou o ministro da saúde Alexandre Padilha.

Essa relação com o estudo, segundo Malta, deve estar ligada à presença de hábitos de vida mais saudáveis na população mais escolarizada.

O programa de popularização de academias de ginástica, entre outras medidas adotadas recentemente pelo governo, foi citado como armas para reverter a tendência de alta do diabetes.

Internações
O custo das internações por diabetes na rede pública chegou a R$ 87,9 milhões, informou o ministério. Em 2008, estava na faixa dos R$ 65 milhões. Uma única internação custa, em média, R$ 603 e dura seis dias.

Segundo o ministro Padilha, é possível notar uma redução no número das internações em 2011, se comparado ao ano anterior: de 148, 4 mil para 145,8 mil --segundo dado ainda preliminar de 2011.
Ele avalia que essa variação está relacionada à oferta gratuita de medicamentos contra o diabetes, iniciada no ano passado.

Malta diz que é preciso avaliar os dados dos próximos anos para verificar se essa é uma tendência que se mantém. "Precisamos de mais tempo para avaliar. Mas, ao mesmo tempo que teve um aumento do diagnóstico de homens, teve um recuo nas internações, é um movimento contrário. A gente esperaria até um aumento."

Em 2010, 54,5 mil pessoas morreram pelo diabetes. A meta do governo, para os próximos dez anos, é reduzir em 2% ao ano a mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis, onde está inserido o diabetes.

Editoria de arte/Folhapress

Fonte Folhaonline

Mulheres passam por laqueadura sem cortes e anestesia em Brasília

Procedimento inédito no DF tem a mesma eficácia do convencional, diz GDF. Governo quer acabar com fila de espera de 1,2 mil pacientes.

Nove mulheres foram convocadas a passar por procedimento inédito de laqueadura no Distrito Federal nesta quinta-feira (10). O método de esterilização histeroscópica via vaginal, sem necessidade de cortes nem anestesia, dura de seis a dez minutos e tem a mesma eficácia do procedimento tradicional de contracepção definitiva, segundo a Secretaria de Saúde.

O procedimento clínico foi realizado no Hospital Regional do Paranoá. As pacientes receberam alta cerca de uma hora depois da intervenção. A cirurgia convencional de laqueadura dura, em média, 60 minutos, com alta prevista após 24 horas.

O coordenador de Ginecologia e Obstetrícia da Secretaria de Saúde do DF, Adriano Tavares, explicou que com o uso de um histerescópio, instrumento para observar a cavidade uterina, duas molas de titânio, com cerca de quatro centímetros, são colocadas nas trompas de falópio da mulher. As peças bloqueiam as trompas e impedem o desenvolvimento do feto.

Miriam Jesus Rodrigues, primeira mulher a realizar a nova intervenção no DF, disse que sentiu apenas uma leve picada e uma cólica menos intensa que a menstrual. “Tive um pouco de medo e fiquei ansiosa por não conhecer o método, mas senti apenas uma picada rápida, um pouco de cólica e sonolência por causa dos remédios”, disse Miriam, que esperava para fazer laqueadura desde janeiro, depois de ter o quarto filho.

O método começou a ser denvolvido na década de 90 por uma empresa norte-americana. De acordo Tavares, o procedimento já é realizado em outras cidades do Brasil, mas nunca tinha sido implantado no DF. “O procedimento tem 10 anos de existência no mercado mundial e é novo no Brasil, mas a eficácia é a mesma (da laqueadura cirúrgica)”, garantiu o coordenador.

Fila
A expectativa do governo é usar o novo procedimento para acabar com a fila de espera de 1,2 mil mulheres que precisam de um método definitivo de contracepção por meio do sistema público de saúde. De acordo com Secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, o método é positivo por ser um procedimento ambulatorial menos invasivo que a laqueadura tradicional e que não exige a existência de um centro cirúrgico ou de método anestesista.

“Acredito que três meses é o tempo suficiente para atendermos essa demanda de 1,2 mil mulheres (à espera da laqueadura) e para que esse procedimento se torne de rotina na nossa rede”, disse Barbosa. Segundo o secretário, após a compra do kit para a realização da esterilização histeroscópica, um fim de semana é suficiente para acabar com a atual demanda por laqueadura em todo o DF.

A Secretaria de Saúde realizou a capacitação de 12 médicos da rede para realizar o novo procedimento. Os atendimentos desta quinta foram acompanhados por um ginecologista do Hospital Municipal de Nova Cachoeirinha, no interior de São Paulo, que realiza o procedimento na cidade desde o segundo semestre de 2011.

Fonte G1

Pesquisa promete a cura para doenças causadas por má circulação

Estudo foi feito por pesquisadores da PUC-Paraná com células-tronco.Testes foram realizados em ratos e apresentaram resultados animadores.

Um estudo com células-tronco, feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade do Paraná (PUC-PR), pode trazer a cura para todas as doenças isquêmicas. Segundo a universidade, principalmente as do coração e dos membros inferiores de pessoas que sofrem de diabetes e possuem problemas de circulação.

O trabalho envolve a retirada das células mononucleares do sangue do cordão umbilical, das quais são separadas as células-tronco. Depois, são extraídas as células progenitoras endoteliais, que possuem capacidade para se transformar em vários tipos de tecidos, o que pode ser efetivo no tratamento desse tipo de problema.

Os testes foram feitos em ratos e apresentaram resultados animadores, segundo a universidade. Os animais foram infartados e receberam injeções de células no coração. Depois, foram separados em três grupos: o controle, que não recebeu nenhuma célula, o grupo A, que recebeu as células que foram expandidas em laboratório, e o grupo B, que recebeu apenas as células purificadas, ou seja, que não foram expandidas.

No grupo controle, em um mês, houve a piora da fração de ejeção do coração de 25,99% para 20,46%, sendo que um coração de qualidade apresenta índice superior a 40%. No grupo B, houve melhora, de 20,75% para 27%. Já no grupo A, a melhora foi de 22,51% para 32,67%.

Além de reconhecimento internacional, o estudo já recebeu três premiações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. O último foi no dia 14 de abril no 39º Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, realizado em Maceió (AL).

A próxima fase é o início dos testes em humanos. A pesquisa já foi submetida ao Comitê de Ética da Instituição e aguarda aprovação para iniciar a seleção de voluntários. O foco será pacientes com isquemia nos membros inferiores, que não têm mais opção de tratamento.

Fonte G1

Bebê que nasceu sem intestino morre à espera de transplante

Foto do bebê Andrei em 27 de março (Foto: AP Photo/Vadim Ghirda/Arquivo)
Foto do bebê Andrei em 27 de março (Foto: AP Photo/Vadim Ghirda/Arquivo)
Menino romeno sobreviveu por nove meses em hospital

Um bebê romeno que nasceu praticamente sem intestinos e esperava por um transplante morreu nesta quinta-feira (10) em Bucareste. O pequeno Andrei passou a maior parte de seus nove meses de vida na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Marie Curie, na capital romena.

Em abril, ele atraiu ajuda internacional para uma cirurgia complicada, depois que sua história foi divulgada pela agência de notícias AP. No entanto, o bebê não conseguiu o intestino de que precisava para viver.

“Ele lutou por nove meses, mas foi tarde demais para ele”, lamentou a mãe Cristina Mistreanu. “Tínhamos grande esperança de que os médicos pudessem chegar dos Estados Unidos para operá-lo, mas agora a esperança acabou”.

Andrei nasceu em 27 de julho de 2011, na pequena cidade de Tecuci, no interior do país, filho de pais adolescentes. O parto foi prematuro, e o menino tinha menos de 2 kg quando veio ao mundo. Ao longo dos nove meses de vida, ele conseguiu ganhar apenas mais um quilo.

Há dez dias, o bebê passou por uma operação e não conseguiu se recuperar. “Não estava mais animado, estava apático. Ele teve uma infecção, houve complicações”, afirmou o médico Catalin Cirstoveanu.

Fonte G1

Entenda como funcionam as vacinas

Produzidas no Instituto Butantan e na Bio-Manguinhos/Fiocruz, as vacinas feitas no Brasil abastecem tanto o mercado interno quanto o externo

Campanhas de vacinação têm conseguido erradicar uma série de doenças. É o caso da rubéola e da polimomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil. No Brasil, dois institutos são responsáveis por confeccionar as vacinas e distribuí-las: Bio-Manguinhos, unidade técnico-científica da Fiocruz, e o Instituto Butantan.

O Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde recomenda 12 tipos de vacinas à população, de recém-nascidos a idosos. Todas distribuídas gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública. No primeiro ano de vida, a criança deve tomar 20 doses de vacinas, de acordo com o calendário básico de vacinação. Ao nascer, o bebê recebe uma dose única da BCG-ID, que evita formas graves da tuberculose, e a primeira dose da vacina contra hepatite B. Ao completar 1 ano, a criança recebe a primeira dose da tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, e o reforço da vacina pneumocócica 10, que previne enfermidades causadas pelo Pneumococo, como otite, pneumonia e meningite. No calendário do adulto e do idoso, por exemplo, há doses contra febre amarela, difteria, tétano e gripe. Já os adolescentes têm que tomar três doses contra a hepatite B, dentre outras.

“A primeira vacina foi a BCG, que é o bacilo da tuberculose de bovinos atenuado em laboratório. Depois, surgiram vacinas vivas atenuadas em laboratório, como a contra poliomielite. A tríplice viral é como se fosse uma forma muito atenuada da doença. As pessoas muitas vezes não percebem, mas há uma infecção”, conta o consultor técnico da Bio-Manguinhos/Fiocruz Reinaldo de Menezes Martins.

Por vacina viva, entende-se as que usam o micro-organismo (vírus ou bactérias) vivo atenuado da doença que vai prevenir. Há também as não vivas, que utiliza o micro-organismo inativo. Em ambos os casos, o indivíduo começa a produzir anticorpos contra a doença cerca de dez dias após receber a vacina.

Algumas pessoas confundem vacina com soro. Enquanto a primeira é utilizada para prevenir novas doenças e demora alguns dias para fazer efeito, o soro tem efeito logo que aplicado. Isso acontece porque os soros são os anticorpos; as vacinas, a doença atenuada para que o corpo do indivíduo reaja e produza os anticorpos. Além dessas diferenças, a vacina tem efeito preventivo duradouro, enquanto os anticorpos advindos do soro permanecem no corpo das pessoas por pouco tempo, sem falar que, às vezes, causa reações alérgicas.

De acordo com Martins, há vacinas produzidas inteiramente no Brasil e outras, parcialmente. Um bom exemplo é a vacina contra febre amarela, feita em Bio-Manguinhos desde os anos 1930 e, inclusive, exportada. A Haemophilus influenzae tipo B, que imuniza contra meningite e pneumonia, era importada até pouco tempo atrás, quando Bio-Manguinhos fez um acordo de transferência de tecnologia e passou, então, a abastecer o sistema de saúde. Outras, como a tríplice viral e a contra poliomielite, tem apenas a sua fase final e a distribuição feitas no Brasil, mas, em breve, deve-se concluir a transferência de tecnologia e estas vacinas serão feitas totalmente nos institutos brasileiros.

“Em termos de saúde pública, nada se compara à vacina, que é eficiente e mais barata do que os tratamentos das doenças. As vacinas que estão no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde são produzidas e distribuídas pela Bio-Manguinhos e pelo Instituto Butantan”, explica Martins.

E os resultados são visíveis. A rubéola teve o último caso registrado no mundo em 1977. No Brasil, o último caso da doença foi em 1971, mas a vacina continuou sendo aplicada até 1980. A poliomielite foi considerada erradicada do Brasil em 1994, cinco anos após ter sido registrado o último caso. No entanto, as campanhas de vacinação continuam. Como a doença ainda faz vítimas no continente africano, e o intercâmbio entre a África e o Brasil é constante, as campanhas nacionais de vacinação contra poliomielite são necessárias para evitar que a doença ressurja no país. O mesmo acontece com o sarampo, cujo vírus ainda circula na Europa e vez ou outra entra no Brasil.

Fonte G1

Escudo de células-tronco pode proteger pacientes de efeitos da quimioterapia

Testes feitos nos EUA indicam que é possível proteger pacientes de câncer de efeitos colaterais do tratamento.

Cientistas nos Estados Unidos acreditam que pode ser possível usar um 'escudo' de células-tronco para proteger pacientes de câncer dos efeitos colaterais da quimioterapia.

O tratamento destrói células cancerosas, que se dividem rapidamente, mas também podem afetar outros tecidos saudáveis, como a medula óssea ou células sanguíneas, aumentando o risco de infecção e causando falta de ar e cansaço.

Na nova pesquisa do Fred Hutchinson Cancer Research Center, publicada na revista científica 'Science Translational Medicine', células-tronco da medula óssea de pacientes com tumores cerebrais foram retiradas e modificadas com um gene resistente à quimioterapia. As células foram então injetadas novamente no sangue dos pacientes.

'Este tratamento é análogo a disparar contra as células cancerígenas e as células da medula óssea, mas dando às da medula óssea um escudo protetor, enquanto se deixa o tumor desprotegido', disse a pesquisadora Jennifer Adair.

Sobrevida maior
O principal autor do estudo, Hans-Peter Kiem, disse que os resultados dos testes com três pacientes foram muito positivos.

'Concluímos que os pacientes foram capazes de tolerar melhor a quimioterapia, sem efeitos negativos, depois da transplantação das células-tronco modificadas na comparação com pacientes em estudos anteriores, que receberam o mesmo tipo de quimioterapia, mas sem receber as células-tronco modificadas', afirmou ele.

De acordo com os pesquisadores, todos os três pacientes viveram mais que a média de 12 meses de sobrevida prevista para esse tipo terminal de câncer (glioblastoma) e um deles ainda estava vivo 34 meses após o tratamento.

A cientista da ONG Cancer Research UK Susan Short disse que o estudo americano traz uma abordagem completamente nova à proteção de células normais durante o tratamento de câncer.

'Ainda é necessário conduzir testes com mais pacientes, mas pode ser que possamos usar quimioterapia para mais pacientes sofrendo de câncer de cérebro do que imaginávamos anteriormente.'

'Esta abordagem também pode ser um modelo para outras situações em que a medula óssea é afetada por tratamentos contra o câncer.'

Fonte G1

Dell lança solução de gestão de sistema para hospitais

Ferramenta tem o objetivo de tazer agilidade às instituições de saúde para que fiquem em conformidade com as políticas de gerenciamento e segurança de TI

Empenhada em desenvolver recursos para os CIOS de hospitais, A Dell Kace trouxe para o Brasil uma solução de gerenciamento de sistemas para instituições de Saúde. De acordo com o gerente da linha de produtos da Dell Kace Brasil, Túlio Werneck, os produtos são baseados no conceito plug and play (instalar e usar).

“As soluções têm o objetivo de proporcionar agilidade às instituições de saúde para que fiquem em conformidade com as políticas de gerenciamento e segurança de TI”.

Werneck conta que as empresas e hospitais possuem um número mínimo de pessoas para trabalhar e capital para investimentos em tecnologia da informação. Sendo assim, de acordo com ele, uma tendência do cenário é criar recursos que possibilitem a automação dos processos, para que as equipes tenham a possibilidade de atuar em tarefas mais estratégicas.

Ações como ajudar a fazer o inventário em tempo real de hardware e softwares no parque de TI são contempladas pela solução, segundo Werneck. O executivo ressalta que, dessa forma, as instituições de saúde não correm o risco de ter softwares piratas rodando em rede.

Contribuir para as melhorias no gerenciamento da TI também é um dos objetivos do sistema. Werneck afirma que, no setor da saúde, o gerenciamento dos sistemas não é simplesmente uma questão de processo e eficiência econômica, uma vez que a saúde do paciente está em jogo.

Inaugurado no Brasil em dezembro de 2011, a solução da Dell Kace obteve ao longo do primeiro trimestre de 2012 uma boa aceitação do mercado de saúde. Werneck conta que está sendo usada em clínicas e hospitais brasileiros.

Além do Brasil, o executivo conta que o Mercy Medical Center, nos Estados Unidos, economizou 8700 horas em TI e diminuiu 388% do down time por antecipar 50% dos problemas relacionados a TI.

Da mesma forma o Northwestern Memorial Physicians Group, obteve uma economia de US$ 130 mil, reduzindo custos de implantação de máquinas.

Werneck encerra ao dizer que a empresa espera ter uma taxa de crescimento da adoção do produto em torno de 600% em relação ao primeiro trimestre deste ano. “Pretendemos comercializar a solução de forma consultiva, arquitetando uma ferramenta para cada cliente”.

Fonte SaudeWeb

Planos de saúde reembolsam SUS em R$ 82,8 milhões

Valor recebido em 2011 é cinco vezes superior aos R$ 15,42 milhões de 2010. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mudanças no sistema de informação permitiram o avanço

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (08) uma arrecadação recorde de reembolso de planos de saúde. Em 2011, a pasta recebeu R$ 82,8 milhões de ressarcimento de operadoras, um valor cinco vezes superior aos R$ 15,42 milhões de 2010.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mudanças no sistema de informação permitiram o avanço.

Pela lei, planos de saúde devem reembolsar o ministério quando seus usuários recebem tratamento no SUS. Operadoras, porém, resistiam em cumprir a determinação.

Em 2010, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estimava que operadoras deviam cerca de R$ 400 milhões ao SUS. Além da resistência ao pagamento, o órgão deixou de cobrar pelos procedimentos no período.

Antes da instalação do sistema eletrônico de cobrança, o tempo médio para o pagamento de ressarcimento ao SUS era de cerca de quatro anos.

Padilha disse esperar que o sistema de cobrança das operadoras também seja reforçado pela inscrição de usuários no Cartão Nacional de Saúde. A regra vale a partir de junho, mas não haverá tempo suficiente para entregar os números a todos os usuários.

Segundo o ministro, porém, pacientes não precisarão apresentá-lo num primeiro momento. A falta do número não pode ser usado como justificativa para recusar atendimento.

O governo tem cadastro de cerca de 30 milhões de usuários, feito a partir de informações prestadas pela ANS. O cadastro, que passou por revalidação, será enviado esta semana para a ANS que, por sua vez, transmitirá as informações para operadoras.

O plano prevê que as operadoras, ao trocarem o cartão dos usuários, inscrevam na nova versão tanto o número do plano quanto o número do Cartão Nacional de Saúde. “Isso vai permitir a comparação dos dados, tornando mais fácil a cobrança do ressarcimento”, diz Padilha. Não há prazo para que todos os cartões tragam a informação.

Fonte SaudeWeb

Uma pessoa morre por dia vítima de acidentes de trabalho

Acidentes de trabalho matam 38 pessoas por mês em SPLevantamento inédito também aponta que, somente em 2011, mais de 55,4 mil acidentes com trabalhadores foram notificados no Estado

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que uma pessoa morre todos os dias vítima de acidentes de trabalho no Estado. Os dados são da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual, com base nas notificações feitas ao Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Do total de 55,4 mil acidentes de trabalho notificados no estado em 2011, 464 foram fatais.

Entre os principais tipos de acidentes estão os graves ou fatais em menores de 18, que respondem por 48% das notificações, seguido das intoxicações por causas externas (25,5%) e dos acidentes provocados por material biológico (20,1%). Câncer relacionado ao trabalho, transtorno mental e perda auditiva induzida por ruído também estão entre os acidentes apontados.

Em relação aos óbitos, as principais causas são os acidentes de trânsito, as quedas de edifícios, exposição à corrente elétrica e o impacto causado por objetos lançados, projetados ou em quedas.

Das 1.752 mortes notificadas no Estado desde 2006, 1.274 foram trabalhadores entre 20 e 49 anos. Desse total, 1.649 eram homens e 103 mulheres.

“Os acidentes de trabalho podem ser evitados se houver controle dos ambientes e das condições oferecidas ao trabalhador. Por isso, a investigação dos acidentes tem como principio prevenir que outros, iguais ou semelhantes, se repitam”, diz a diretora Técnica da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual, Simone Alves dos Santos, em comunicado.

Todos os casos de acidentes de trabalho, classificados como de notificação compulsória, devem ser comunicados aos gestores municipais de saúde, por meio de uma ficha de investigação do Sinan, que deverá ser preenchida por um profissional de saúde do serviço de atendimento, com o diagnóstico clínico. A notificação também deve ser comunicada à Previdência Social, por meio da abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Por SaudeWeb

Propagandas antigas: Xarope Gayal - Portugal


Revista Ilustração Portugueza nº 470
February 22 1915

Espinheira Santa

Resumo
Espinheira-Santa: planta medicinal conhecida há muito tempo pelos Índios da América do Sul. Tem este nome devido à aparência de suas folhas e por ser considerado um “santo remédio” em linguagem popular. Cientificamente, está comprovada sua eficácia no combate a problemas gastrintestinais como a gastrite, úlcera e gases. Geralmente utilizada na forma de infusão ou cápsulas.

Nomes
Nomes em português: Espinheira-Santa, Salvavidas; coro-milho-do-campo; Espinho de Deus; Maiteno; Sombra-de-Touro; Congorça; Cancerosa.
Nome latim: Maytenus ilicifolia.
Nom inglês: Espinheira-Santa
Nome francês: Espinheira-Santa
Nome alemã: -
Nome italian: -
Nome espanhol: Cancorosa

Família
Celastraceae

Componentes
Terpenos (maitenina); triterpenos; taninos; flavonóides; mucilagens; antocianinas; açúcares livres; traços de sais minerais.

Partes utilizadas
Folhas

Efeitos da espinheira-santa
- Tonificante estomacal;

- Antiulcerôgenico (Tem potente efeito anti-úlcera gástrica devido à ação dos taninos). Tem poder cicatrizante de lesões ulcerosas do estômago devido à diminuição da acidez estomacal pelo aumento da secreção gástrica;

- Tem ação anti-séptica, devido à expressiva quantidade de taninos , atuando rapidamente na paralisação das fermentações gastrintestinais;

- Analgésica nas gastralgias (dor de estômago): Acalma rapidamente as dores estimulando e corrigindo a função desviada;

- Levemente laxativo, devido à presença de mucilagens;

- Levemente carminativa (auxilia na eliminação de gases);

- Levemente diurético, devido à presença de triterpenos;

- Alguns estudos iniciais demonstram que a Espinheira-Santa tem o poder de inibir alguns tipos de câncer (Fox,1991; Ohsaki et al.,2004);

- Demonstrou certa eficiência no combate a Helicobacter Pylori, bactéria que causa úlcera gástrica, podendo levar a câncer gástrico.(Cogo, et.al.2008).

Indicações espinheira-santa
Acidez do estômago, azia, gastrites causadas ou não pela bactéria Helicobacter Pylori, gastralgias (dores no estômago), úlcera gástrica, enterites (inflamação do intestino), dispepsia (perturbações do trato gastrintestinal), mau hálito (devido a problemas estomacais), fermentações gastrintestinais, flatulência (gases).

Efeitos secundários
Pode-se notar boca-seca e náusea que desaparecem com a descontinuidade do uso.

Contra-indicações
- Gestação e tratamento de infertilidade feminina: É contra-indicado em casos de gravidez ou tratamento da infertilidade feminina por ter um efeito abortivo descrito em pesquisas científicas (Montanari, T.; Bevilacqua, E.; Contraception 2002);

- Lactação: É contra-indicado o uso durante o período de amamentação pois a espinheira-santa leva a uma redução do leite materno (Santos C, et al. Plantas medicinais 1988);

- Pessoas sensíveis ao álcool: A tintura (por conter álcool) não deve ser administrada a pessoas que sejam etilistas (pessoas dependentes de álcool) ou sensíveis ao mesmo;

- Pacientes com câncer estrógeno-dependente;

- Hipersensibilidade a este fitoterápico.

Interações
Não há comprovação de interações medicamentosas.

Toxicidade
Testes de toxicidade aguda e crônica realizados com folhas não provocaram efeitos tóxicosmutagênicos e teratogênicos (má formação fetal) em animais ou em células vegetais.

(Carlini, E. A.; Frochten-Garten, M. L. Em Toxicologia clínica (Fase I) da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia); Carlini, E. L. A., ed.; CEME/AFIP: Brasília, 1988.)

Preparações à base de espinheira-santa
- Este medicamento pode ser preparado através de infusão (chá), que consiste em adicionar água fervente sobre as folhas rasuradas (rasgadas em tamanhos pequenos) e abafar por alguns instantes. Normalmente utiliza-se 20g de folhas de Espinheira-Santa para 1 litro de água. Toma-se uma xícara de chá desta preparação antes das principais refeições. Esta forma de uso pode ser alterada pelo médico ou farmacêutico dependendo de cada caso.

Para esta preparação, há a necessidade de se adquirir a Espinheira-Santa seca e é preciso comprar este produto em estabelecimentos com registro na ANVISA e Ministério da Saúde.

Outra forma de uso deste medicamento é o extrato seco que é encontrado na forma de cápsula e recomenda-se ingerir 2 cápsulas de 500mg, duas vezes ao dia, antes das principais refeições ou a critério do médico ou farmacêutico que analisando o caso definirá possíveis alterações.

Há também a possibilidade de fazer uso deste fitoterápico através de tinturas. Neste caso, preconiza-se ingerir 2,5 ml (de um copo medidor que geralmente acompanha o frasco) diluídos em meio copo de água, duas vezes ao dia, antes das principais refeições ou a critério do médico ou farmacêutico que analisando o caso definirá possíveis alterações.

Para estas duas últimas formas de uso, adquira seu medicamento em Drogarias ou Farmácias de manipulação.

Onde cresce a espinheira-santa ?
A Espinheira-Santa prefere solos ricos em matéria orgânica e é originária da América do Sul.
Hoje é distribuída nos estados do sul do Brasil, nos sub-bosques das florestas de Araucária nas margens dos rios. Ocorre também nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, porém em baixa freqüência. Em regiões do Paraguai, Bolívia e Leste da Argentina, também há a ocorrência desta planta.

Quando colher a espinheira-santa ?
Mas vale dizer que para fins medicinais é mis adequado de um plantio específico e apropriado para isso. Assim sendo a melhor época de plantio é a primavera e o verão e para colheita que é feita apenas uma vez ao ano deve ser realizada somente após dois anos do plantio.

Observações
No conhecimento indígena diz-se também que esta planta combate tumores. Isto esta ainda sendo pesquisado e até a total elucidação desta possível atuação, não é recomendado seu uso para o fim de combate a tumores em geral. A Espinheira-Santa foi muito utilizada pelos povos da América do Sul como abortivo e isto foi comprovado cientificamente devido a um efeito emenagogo (podendo promover contrações uterinas) e portanto mulheres grávidas não devem fazer uso desta planta. - Mulheres que estão amamentando também devem ter o uso da Espinheira-Santa, restrito, pois a planta em questão leva a uma redução do leite materno.

A Espinheira-Santa está na lista de remédios oferecidos no SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil. A lista tinha 810 itens (medicamentos, vacinas, remédios fitoterápicos,...) em Março de 2012.

Fonte Criasaúde

Prefeitura de Ascurra (SC) abre processo seletivo

Terá início a partir do dia 14 de maio as inscrições para processo seletivo n°003/2012 da prefeitura de Ascurra, Estado de Santa Catarina. Serão selecionados vários servidores para formação de cadastro reserva em todos os níveis de escolaridade, com salário de até R$ 2.311,98 e carga horária de 10 a 44 horas semanais.

Cargos

Farmacêutico, Médico (Clínico Geral e Pediatra), Professor (Artes, Língua Estrangeira e Educação Física), Agente de Combate às Endemias, Técnico de Enfermagem, Atendente de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Gerais, Agente Operacional e Oficial Manutenção/Conservação.

Inscrição

As inscrições serão realizadas no período de 14 a 25 de maio de 2012, das 9:00h às 11:00h e das 14:00h às 16:00h, no prédio da Prefeitura de Ascurra, junto ao setor pessoal.

Prova

As provas serão realizadas na data provável de 03 de junho de 2012, às 9:00 horas, na Escola EM Tenente Coronel Amaro Medeiros de Vasconcelos, Rua Vila Nova, anexo ao Capitel Santo Antônio, Bairro Vila Nova.
O gabarito oficial da prova escrita objetiva será divulgado no 1º dia útil posterior ao da aplicação da prova, no mural da Prefeitura de Ascurra e site http://www.ascurra.sc.gov.br/.

Edital / Publicações