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domingo, 1 de julho de 2012

Expectativa de vida do brasileiro aumenta em 25 anos desde 1960

Censo revela que, nos últimos 50 anos, média foi de 48 para 73,4 anos

Entre 1960 e 2010, a expectativa de vida dos brasileiros teve um aumento de 25,4 anos, passando de 48 para 73,4. Os dados foram apresentados na manhã desta sexta-feira pelo IBGE (Istituto Brasileiro de Geografia e Estatítica).

O estudo apontou ainda que o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 filhos para 1,9 neste mesmo período, um valor que é considerado abaixo do nível de reposição da população.

Essas mudanças, segundo o IBGE, alteram a pirâmide etária, com estreitamento da base e o alargamento do topo, o que reflete a estrutura de população envelhecida, uma caracterítica dos países mais desenvolvidos.

A pesquisa mostrou ainda que em 2010 a participação da população entre 0 e 14 anos caiu de 42,7% em 1960 para 24,1% em 2010.

Já a diminuição da mortalidade alavancou em 13,9% a participação da população em idade ativa, relacionada entre os 15 e 64 anos.

Em 1960, a pariticpação desta categoria era de 54,6% contra 68,5% em 2010. Além disso, a participação de idosos na população (acima de 65 anos) saltou de 2,7% em 1960 para 7,4% em 2010.

Fonte R7

Cientistas da George Mason desvendam mecanismo desconhecido de infecção pelo HIV

Apoiados por descobertas anteriores, os pesquisadores descobriram um envolvimento do fator LIMK na infecção por HIV

Uma equipe de pesquisadores da George Mason University revelou o processo específico pelo qual o vírus HIV infecta células saudáveis??, um processo até então desconhecido. O investigador principal, Yuntao Wu, diz que espera que esta descoberta inicie uma nova linha de investigação para saber como os pesquisadores podem usar este conhecimento para criar drogas que possam limitar ou impedir a infecção pelo HIV.

O professor de microbiologia molecular, Wu, de Mason, publicou estes achados em uma edição do Journal of Biological Chemistry, em Abril de 2011, juntamente com pesquisadores Paul J. Vorster, Jia Guo, Alyson Yoder, Weifeng Wang, Yanfang Zheng, Dongyang Yu e Mark Spear, da Mason's National Center for Biodefense and Infectious Diseases e do Department of Molecular and Microbiology and Xuehua Xu, da Georgetown University School of Medicine's Department of Oncology.

Este trabalho delineou uma nova compreensão sobre como células T, que são as células-alvo que o vírus HIV infecta, move e migra quando sequestrado pelo vírus. "A descoberta acrescenta a nossa compreensão de como o HIV inicia a infecção de células T humanas, de como leva à sua destruição final e de como há o desenvolvimento da Aids", diz Wu.

Pesquisadores e médicos já sabem há algum tempo que o vírus HIV, em vez de matar diretamente as células T saudáveis, na verdade as seqüestram. Isso eventualmente conduz à sua destruição. Assim, o vírus essencialmente transforma as células T infectadas (também conhecidas como células T CD4 ou células T helper) em uma fábrica para criar ainda mais HIV. Aprender mais sobre como as células são infectadas poderia ser um passo fundamental para descobrir como parar completamente a infecção.

A última descoberta de Wu, que se baseia em seu trabalho anterior, publicado na revista Cell, em 2008, descreveu o processo básico de como o HIV infecta as células T. Depois de descobrir que cofilina - uma proteína usada para cortar a camada exterior de uma célula ou o citoesqueleto - é envolvida na infecção pelo HIV, uma nova pesquisa de Wu fornece a estrutura detalhada deste processo.

Este novo fator é chamado domínio quinase LIM, ou LIMK. Os pesquisadores descobriram que LIMK desencadeia uma célula para se mover, quase agindo como uma hélice. Este movimento das células é essencial para a infecção pelo HIV. Esta descoberta marca a primeira vez que uma equipe de pesquisadores descobriu o envolvimento de LIMK na infecção por HIV.

Com base nesses resultados, os pesquisadores então usaram uma droga para desencadear a ativação de LIMK e descobriu que ele aumentou a infecção de células T. É claro, em última análise, que os pesquisadores querem diminuir a infecção de células T - para que eles trabalhem e encontrem algo muito promissor. "Quando a célula de engenharia inibiu a atividade LIMK, a célula se tornou relativamente resistente à infecção pelo HIV. Em outras palavras, os pesquisadores de engenharia de células T humanas que não eram facilmente infectados pelo HIV. Este achado sugere que, no futuro, as drogas poderiam ser desenvolvidas com base na inibição de LIMK", diz Wu.

Embora atualmente não há medicamentos disponíveis para inibir LIMK, Wu espera que esta é uma área em desenvolvimento em novos alvos terapêuticos potenciais. Wu explica que uma vantagem de usar esse tipo de terapia sobre a medicação atual disponível para os portadores de HIV é que é mais difícil para o vírus HIV de gerar resistência ao tratamento.

A equipe de Wu continua seu trabalho na decodificação desse processo complicado, e ele ressalta que ainda há muito a ser feito. "Estes resultados são certamente interessantes, e são um campo de pesquisa emergente que estamos orgulhosos de ter criado três anos atrás, com a publicação de nosso artigo na Cell. Vamos continuar a estudar os detalhes moleculares e usar essas descobertas para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico e terapêutica para monitorar e tratar o HIV, mediada por disfunção e esgotamento de céluas T CD4", diz ele.

Fonte isaude.net

Fórmula original da Coca-Cola teria 3 copos de extrato de coca

Site americano afirma ter descoberto receita escondida por 125 anos em fotografia publicada no Atlanta Journal Constitution

Após 125 anos de segredo, uma das fórmulas mais cobiçadas do mundo parece ter sido descoberta. Produtores do programa de rádio "This American Life" afirmam ter encontrado a receita original da Coca-Cola. A suposta fórmula foi achada em uma fotografia publicada no Atlanta Journal Constitution, em 1979, que ilustra artigo sobre a história do refrigerante mais famoso do mundo.

A imagem mostra a receita escrita à mão, em 1886, por um amigo do criador da bebida, John Pemberton. No entanto, a empresa defende que a versão oficial da cobiçada fórmula continua guardada em um cofre em Atlanta e não comenta se a composição encontrada é a correta.

Entre os ingredientes mais polêmicos da lista está o extrato de coca, que teria sido tirado da fórmula no início do século 20. Já a parte mais reveladora da receita mostra como misturar o chamado 7X, considerado o maior segredo e a " espinha dorsal da bebida" .

O composto formado por oito onças de álcool, 20 gotas de óleo de laranja, 30 gotas de óleo de limão, 10 de óleo de noz moscada, 5 de óleo de coentro, 10 de óleo de neroli - das flores da laranjeira amarga - e 10 de óleo de canela, representa apenas 1% do refrigerante, mas é fundamental para conferir o sabor característico do produto.

Caso a receita seja realmente a original, isto significa que muito dos ingredientes (leia-se cafeína) que fazem com que a Coca-Cola seja menos saudável atualmente, sempre estiveram presentes na bebida. encontrada no Atlanta Journal Constitution 1979 e a publicada no livro " For God, Country e Coca-Cola" , do historiador Mark Pendergrast, em 1992.

Tirando a prova
Para tentar comprovar a fórmula encontrada, a equipe do programa de rádio reuniu amantes do refrigerante em uma degustação da mistura realizada com base na receita. De acordo com o site do "This American Life", a maioria dos presentes relatou não ter encontrado diferenças entre o que beberam durante o teste e a Coca-Cola comercializada.

Fonte isaude.net

Coca-Cola e Pepsi contêm vestígios de álcool, revela pesquisa

Quantidade mínima de substância alcoólica pode ser produzida durante processo de fermentação dos refrigerantes à base de cola

Estudo realizado na França revela que mais da metade das principais marcas de refrigerantes do tipo cola contêm vestígios de álcool.

Segundo informações do Daily Mail, pesquisadores do Instituto Nacional do Consumo (INC), em Paris afirmam ter encontrado baixos níveis da substância (cerca de 10mg por cada litro) na Coca-Cola, que é de aproximadamente 0,001% de álcool por litro e na Pepsi.

As marcas que acusaram a presença de álcool foram Pepsi Cola, Coca-Cola Light Clássica e Coca-Cola Zero. Em contraste, as marcar mais baratas de refrigerantes à base de cola não continham álcool.

Os resultados foram publicados na última edição da revista francesa, 60 Million Consumers.

A fabricante da Coca-Cola admitiu a possibilidade da presença de álcool. "É possível que pequenas quantidades de álcool venham do processo de produção do refrigerante segundo sua receita secreta", disse o diretor científico da Coca-Cola Michel Pepin, à emissora de televisão nigeriana Channels TV.

Um porta-voz da Pepsi concordou que "alguns refrigerantes podem conter vestígios de álcool por causa dos ingredientes usados, embora a receita da Pepsi não tenha álcool".

A justificativa dada por ambas às empresas é de que, durante a fermentação de determinadas substâncias, são produzidas quantias mínimas de álcool.

Fonte isaude.net

Regime de tratamento intensivo preserva capacidade do corpo de produzir insulina

Pesquisa revela que controle precoce das funções metabólicas pode reduzir progressão do diabetes tipo 2

Tratamento precoce e intensivo do diabetes tipo 2 reduz a progressão da doença, preservando a capacidade do corpo de produzir insulina, de acordo com pesquisa realizada na University of Texas Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos.

"Nós podemos potencialmente mudar o curso da doença, o que representaria um avanço significativo. O regime de tratamento intensivo que propomos é diferente da abordagem passo a passo recomendada pelas diretrizes atuais", afirma a pesquisadora Ildiko Lingvay.

Segundo os pesquisadores, a norma atual enfatiza mudanças de estilo de vida em primeiro lugar e não um controle intensivo. O American College of Physicians, por exemplo, sugere a perda de peso e dieta antes do tratamento com remédios. A American Diabetes Association recomenda mudanças semelhantes no estilo de vida, além do uso de metformina, droga padrão usada para tratar diabetes tipo 2, para os recém-diagnosticados.

"Acreditamos que a abordagem gradual expõe os pacientes a longos períodos de açúcar elevado no sangue, o que leva a complicações. A menos que a mudança na dieta seja significativa e sustentada a longo prazo, o diabetes se torna uma doença progressiva na qual a capacidade do organismo de produzir insulina diminui", observa Lingvay.

Para o trabalho, os pesquisadores dividiram aleatoriamente 58 participantes em dois grupos. Ambos os grupos primeiro receberam três meses de tratamento com insulina e metformina.

Depois disso, um grupo tomou três tipos de medicamentos para diabetes diariamente, enquanto o outro continuou a terapia com insulina e metformina.

Os participantes ainda vão continuar a ser monitorados por seis anos.

O estudo mostrou que o tratamento intensivo com insulina, seguido por um dos dois regimes de medicamentos, ajudou os pacientes com diabetes a manter constante a função das células beta produtoras de insulina três anos e meio após o diagnóstico.

Segundo Lingvay, o importante é, independente do tratamento escolhido, tenha certeza de que ele é intensivo.

"Independentemente do método utilizado para atingir o controle intensivo, os tratamentos levaram a um excelente controle de açúcar no sangue, foram bem tolerados, seguros e tiveram boa adesão", conclui Lingvay.

Fonte isaude.net

Estudo com abelhas pode ajudar a controlar distúrbios metabólicos em humanos

Inseto tem potencial para auxiliar no entendimento de como a percepção gustativa e síndromes metabólicas estão conectadas

Estudo com abelhas ajuda a entender conexões entre paladar e distúrbios metabólicos em seres humanos. Descoberta foi realizada por pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos.

Por meio de experiências com a genética do mel de abelha, os investigadores identificaram conexões entre a sensibilidade ao açúcar, a fisiologia do diabetes e o metabolismo do carboidrato. Segundo a equipe, as abelhas e os seres humanos podem parcialmente compartilhar essas conexões.

No estudo publicado na revista PLoS Genetics, os pesquisadores Amdam Gro e Wang Ying relatam de que forma eles conseguiram inativar com sucesso dois genes nas abelhas responsáveis por controlar comportamentos relacionados a alimentação. Ao fazer isso, a equipe de pesquisa descobriu uma possível ligação molecular entre a percepção do gosto doce e estado de energia interno.

"A sensibilidade de uma abelha ao açúcar revela sua atitude em relação à comida, que idade tem quando começa procurar por néctar e pólen e que tipos de alimento prefere coletar", diz Wang, principal autor do projeto. "Ao suprimir esses dois genes mestres, descobrimos que as abelhas podem se tornar mais sensíveis ao sabor doce. Mas, curiosamente, essas abelhas também tiveram níveis sanguíneos elevados de açúcar, e baixos níveis de insulina, bem como pessoas que têm diabetes tipo 1."

No laboratório de Amdam na ASU, os cientistas suprimiram dois genes, o vitelogenina, que é semelhante a um gene humano, chamado apolipoproteína B, e o ultraspiracle que tem algumas funções em comum com o hormônio da tiróide humana. Os pesquisadores usaram este método para compreender como o regulador mestre funciona.

"Agora, se pode usar as abelhas para entender como a percepção gustativa e síndromes metabólicas estão conectadas, é uma ferramenta muito útil", diz Amdam. "A maior parte do que sabemos sobre déficits na percepção humana vem de estudo com pessoas muito doentes ou que tiveram um trauma cerebral. Sabemos muito pouco sobre pessoas nesta área."

Os pesquisadores estão buscando entender como exatamente a percepção do sabor doce das abelhas foi reforçado pela experiência. Para os pesquisadores, o tecido metabolicamente mais ativo das abelhas, chamado de gordura corporal, pode ser a chave. Esta gordura é semelhante ao tecido adiposo do fígado e abdominal em humanos, que a auxilia no armazenamento de nutrientes e na criação de energia.

Amdam explica que a percepção do gosto envolve um mecanismo de sobrevivência tanto para abelhas, quanto para seres humanos. Por exemplo, alimentos amargos podem ser venenosos e o sabor doce pode indicar alimentos ricos em calorias e energia. Para todos os animais, a percepção do gosto deve comunicar adequadamente com um estado de energia interno para controlar a ingestão de alimentos e manter as funções normais de vida. Uma percepção de gosto pobre pode contribuir para comportamentos alimentares não saudáveis e doenças metabólicas, como diabetes e obesidade.

"A partir deste estudo, percebemos que podemos tirar vantagem das abelhas na compreensão de como comportamentos relacionados à alimentação interagem com o metabolismo interno, como também de encontrar meios de manipular estes comportamentos relacionados à alimentação, a fim de controlar os distúrbios metabólicos", conclui Amdam.

Fonte isaude.net

Barriga de aluguel britânica anuncia aposentadoria após 21 anos de "profissão"

Jill Hawkins (47) decidiu se aposentar após quase morrer durante última gravidez. Ela recebia cerca de R$ 38 mil em cada gestação

Britânica que deu à luz a dez filhos para outros casais decide se aposentar após 21 anos de "profissão". A mãe de aluguel mais profílica do Reino Unido, Jill Hawkins, de 47 anos, anunciou que iria interromper suas atividades após quase morrer durante a última gravidez.

Depois de perder quatro litros de sangue, Jill deu à luz aos gêmeos Jacob e William em uma cesariana de emergência. As crianças nasceram oito semanas antes da data prevista, com respectivamente 1,95 e 1,67 quilo. Agora os gêmeos estão na incubadora na unidade de tratamento intensivo (UTI).

"É hora de outra mulher assumir a função. Eu não posso arriscar a vida dos bebês, assim como minha própria vida. Já é ruim o bastante eu ter dado à luz a dois bebês prematuros", diz a mãe de aluguel.

De acordo com informações publicadas no Daily Mail, os gêmeos foram gerados a partir de embriões congelados produzidos por um professor de 42 anos de idade e sua esposa de 40 anos. O casal tem uma filha de dez anos que nasceu naturalmente, mas o casal se tornou incapaz de ter mais filhos.

Durantes os primeiros estágios de gravidez, Jill não apresentou problemas de saúde. No entanto, na 20ª semana os médicos descobriram que ela estava sofrendo do tipo mais grave da placenta prévia. Cinco semanas depois, ela começou a perder sangue e foi levado ao hospital. Três semanas depois os médicos decidiram fazer uma cesariana de emergência.

Jill teve o primeiro bebê de aluguel em 1991, aos 26 anos, mas não tem nenhum filho próprio.

A mulher recebia a quantia de 12 mil libras (R$ 37,8 mil) durante cada gestação.

Fonte isaude.net

Fruta do Centro-Oeste tem alta concentração de vitamina C e antioxidantes

Pesquisadores estudam a possibilidade de empregá-las em bebidas funcionais e isotônicas, além de aproveitá-las em geleias

O nome é bastante estranho, mas tem lá sua razão de ser. Doces e azedinhos, os frutos da cagaiteira, quando comidos em grande quantidade, especialmente se estiverem quentes do sol, têm efeito laxativo. Suas folhas, no entanto, preparadas em infusão, têm efeito exatamente oposto. Popular no Centro-Oeste brasileiro e praticamente desconhecida no restante do país, a cagaita (Eugenia dysrenterica) começa a ser descoberta pelos pesquisadores. Devido às suas boas concentrações de vitamina C superiores aos encontrados em muitas frutas convencionalmente cultivadas e antioxidantes de sua composição, eles andam avaliando a possibilidade de empregá-las em bebidas funcionais e isotônicas, além de aproveitá-las em geleias. Com isso, também estarão contribuindo para a fixação no campo dos pequenos agricultores da região e para a ampliação do cultivo dessas árvores, em geral nativas, que vêm perdendo espaço para a formação de pastos.

O projeto de Lucia Maria Jaeger de Carvalho, do Laboratório de Tecnologia e Análise Instrumental de Alimentos da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem exatamente este objetivo. Com apoio do edital de Apoio a Grupos Emergentes, da FAPERJ, sua equipe analisa alternativas para o uso da fruta. "Com o boom das bebidas isotônicas e refrigerantes, o que estamos propondo são novas opções de sabores, com a vantagem de se aproveitar as propriedades antioxidantes e a vitamina C da fruta", afirma a pesquisadora. Ela explica que nas áreas do cerrado brasileiro, onde laranjas e outros cítricos do gênero não são tão abundantes, frutas como a cagaita oferecem uma fonte de vitamina C acessível à população.

Para seu trabalho, a pesquisadora lançou mão de recursos de grande precisão. "Identificamos as substâncias voláteis responsáveis pelo aroma do fruto, utilizando a microextração em fase sólida (MEFS) e a cromatografia gasosa de alta resolução acoplada à espectrometria de massas", explica. A análise da composição da fruta e de sua atividade antioxidante, por vários métodos, tema da dissertação de mestrado de Ediane Maria Gomes Ribeiro, revelou que a cagaita contém 90% de água; 0,25% a 0,33% de minerais; 1,85% a 2,03% de proteínas; 0,20% a 0,36% de lipídios; e 7,62% a 8,73% de carboidratos. Segundo a pesquisadora, a polpa, com ou sem casca, contém bom conteúdo de açúcares e baixo valor calórico. Sua boa capacidade antioxidante vem da vitamina C e dos carotenóides substâncias que lhe conferem a coloração amarelada, como a luteína e a zeaxantina. Essa parte do trabalho foi objeto da dissertação de mestrado de Patrícia Barros Gomes, orientanda de Lúcia, que avaliou carotenóides, como o alfa e betacaroteno, com atividade pró-vitamina A. "Por todas essas propriedades, nossa meta é estudar formas de aproveitar a cagaita em alimentos, sem reduzir sua atividade antioxidante ou seus níveis de vitamina C."

Esse é realmente o maior desafio, uma vez que a clarificação do suco extraído da polpa da fruta, realizada em filtração por membranas, já provoca uma pequena redução dessas substâncias. "A vitamina C é muito suscetível ao tratamento térmico, e o calor é a base para a fabricação de geleias e vários outros produtos", explica. Por isso mesmo, o assunto está sendo estudado por outro aluno de Lucia, o mestrando Nicolas Tebaldi. Em mais um trabalho, o doutorando Flávio de Souza Neves Cardoso avalia formas de empregar enzimas que possam facilitar o processo de clarificação. "Além de avaliar as perdas de nutrientes e não nutrientes no suco durante o processo de microfiltração, vemos a possibilidade de adicionar micro ou nanocápsulas de ácido ascórbico, ou seja, da vitamina C eventualmente perdida no processo", analisa.

A meta seguinte é formular diferentes sabores de bebidas energéticas, visando aos praticantes de atividade física. "Isso pode ser feito pela combinação da cagaita a outras frutas já tradicionalmente usadas em bebidas do gênero, como o maracujá. Todas são formas de se agregar valor ao produto", planeja a pesquisadora. Com isso, ela acredita que os agricultores possam se unir em cooperativas e trabalhar artesanalmente tanto a extração da polpa quanto seu aproveitamento em produtos simples, como o suco. Lucia pensa também no mercado externo de americanos e europeus, sempre bastante receptivos a produtos mais exóticos, especialmente os que chegam de regiões tropicais. Motivo para que a pesquisadora também estude meios para produzir polpa liofilizada. "Trata-se de um processo de passar a polpa do estado sólido para o gasoso, através da passagem por um aparelho liofilizador. O resultado é uma polpa inteiramente desidratada, transformada em um pó concentrado, que pode ser congelado." Isso facilita tanto problemas de conservação quanto de transporte. "Como a fruta é bastante perecível, seria preciso exportar a polpa. Mas não há comparação entre a vida útil de um produto em pó para uma polpa congelada", compara Lúcia.

Tudo isso permitirá o aproveitamento praticamente total do fruto da cagaiteira. "Com agregação de valor à matéria-prima regional e seu aproveitamento durante períodos de entressafra, estaremos contribuindo para ampliar as atividades das cooperativas do cerrado e fazendo com que brasileiros do Sul e Sudeste, além de estrangeiros, passem a conhecer os sabores do Centro-Oeste do país."

Fonte isaude.net

Governos Federal, estadual e municipal investem R$ 469 milhões contra o crack

O pacto entre as três esferas tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários em MG

A prefeitura de Belo Horizonte (MG) e o governo do Estado de Minas Gerais assinaram, nesta sexta-feira (29), o termo de cooperação para aderir ao programa do governo federal " Crack, É Possível Vencer" . O pacto entre as três esferas de governo tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção. A União deverá investir (com repasses e aplicação direta) no estado e em municípios de Minas Gerais cerca de R$ 469,2 milhões até 2014.

Além da prefeitura de Belo Horizonte e do Governo de Minas Gerais, o programa Crack, é Possível Vencer envolve os Ministérios da Saúde, Justiça, dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Social. Minas Gerais é o quinto estado a fechar ações integradas com o plano, que segue três eixos: prevenção, cuidado (tratamento) e autoridade (enfrentamento ao tráfico de drogas). Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul já assinaram termo de cooperação.

" O crack desafia médicos, profissionais de saúde e famílias sobre a melhor forma de enfrentar este problema" , afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo o ministro, é necessário reorganizar o conjunto de ações públicas para vencer esta droga. " Isso porque ninguém vai conseguir derrotar o crack sozinho. Quem pensa assim, tomará medidas temporárias" , argumenta.

O conjunto de ações para o enfrentamento ao crack e outras drogas foi anunciado no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff e prevê R$ 4 bilhões em recursos federais até 2014. O desenvolvimento das ações será avaliado ao longo da execução e o repasse dos recursos federais dependerá da capacidade de cada unidade federativa.

Rede de Atendimento
Belo Horizonte terá três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS-AD) para atendimento 24 horas em 2012, chegando a cinco em 2014, seis Consultórios nas Ruas, 12 leitos em enfermarias especializadas em álcool e drogas. Além disso, até o final do ano serão criados duas novas Unidades de Acolhimento Adulto, sendo uma para atendimento adulto e uma para atendimento de crianças e adolescentes. Para implantar essas melhorias na capital mineira, o Ministério da Saúde investirá R$ 3,17 milhões neste ano. Até 2014, serão investidos R$ 18,5 milhões.

Em Minas Gerais os recursos serão na ordem de R$ 47,2 milhões. A previsão até 2014 é de investimento de R$ 469,2 milhões do Ministério da Saúde. De imediato serão criados 386 leitos, chegando em 2014 a 644 leitos de enfermarias especializadas em álcool e drogas. Em 2012, serão 32 CAPs AD 24 horas, chegando a 86 em 2014. Serão 17 Unidades de Acolhimento, em 2012, sendo nove destinadas ao público adulto e oito para o público infantil. Até 2014 serão 93 unidades. Neste ano serão implantados sete Consultórios nas Ruas, chegando a 35 em 2014.

Na área de assistência social, as ações para o enfrentamento ao crack contarão com a ampliação da capacidade de atendimento nos equipamentos públicos como os Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), os Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centros POP) e outras unidades de acolhimento.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o programa, irá aumentar os recursos mensais destinados ao estado de R$ 20 mil para R$ 90 mil. Será aberto também um novo Centro POP em Belo Horizonte que passa a contar com três unidades desse tipo. Os recursos mensais para os centros passam de R$ 13 mil para R$ 23 mil mensais por unidade.

As equipes de abordagem de rua passam de nove para 13. Serão também inaugurados três novos Creas que se juntam aos nove que estão hoje em funcionamento. No total, as unidades de acolhimento vão ter mais 250 vagas até 2012 e mais 450 até o fim de 2014.

Quando a abordagem for realizada junto a crianças e adolescentes, as equipes de saúde, de assistência social e segurança contarão com o auxílio dos Conselheiros Tutelares. Esses profissionais serão o elo com o Sistema de Garantia de Direitos das Crianças e Adolescentes. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realizará a formação desses conselheiros em abordagem de dependentes.

Prevenção
Com ações voltadas para a escola e a comunidade, Minas Gerais terá vagas de capacitação na formação de profissionais que atuam nas áreas de saúde, assistência social, justiça e segurança pública por meio de cursos presenciais e à distância. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad) é responsável por articular essa formação.

A meta até 2014 é formar, no estado, 500 profissionais que atuam em comunidades terapêuticas; 1,6 mil operadores de direito; 7,5 mil educadores e policiais; 4,2 mil conselheiros; 1,5 mil lideranças religiosas.

Segurança Pública
As ações policiais do programa irão se concentrar nas fronteiras e nos locais de grande concentração de uso do crack nos centros urbanos. Em Minas Gerais, está prevista a implementação de policiamento ostensivo e de proximidade nas áreas de concentração de uso de drogas, onde serão instaladas câmeras de videomonitoramento fixo.

Os estado vai receber vai receber quatro bases móveis equipadas com sistema de videomonitoramento, 80 câmeras de videomonitoramento fixo, quatro veículos e oito motocicletas e 800 equipamentos de menor potencial ofensivo, além da capacitação de 160 profissionais de segurança pública que irão atuar nos locais de uso de crack e outras drogas. O total de investimentos do governo federal na segurança pública fica acima de R$ 7,5 milhões. A expectativa é que a utilização de câmeras móveis e fixas contribua para inibir a prática de crimes, principalmente o tráfico de drogas.

O programa Crack, é possível vencer prevê, no total, R$ 4 bilhões em recursos federais e conta com ações dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Fonte isaude.net

Dieta dos paulistanos é deficiente em todos os grupos alimentares

Pesquisa da USP constatou que 95% dessas pessoas ingerem menos frutas e sucos naturais do que o recomendado pelo MS

Os paulistanos estão se alimentando mal, indica um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa mostra, por exemplo, que 95% dos entrevistados em um total de 725 pessoas ingerem menos frutas e sucos naturais do que o recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde. A situação mais preocupante ocorre no grupo leite e derivados, no qual 100% revelam comer menos do que as três porções diárias indicadas.

" Relacionamos o consumo dos entrevistados em cada grupo alimentar com o que é recomendado pelo guia e verificamos uma situação preocupante especialmente nos grupos das frutas, leite, legumes e verduras" , disse à Agência Brasil o nutricionista Eliseu Verly Junior, autor da tese Ingestão Habitual de Alimentos entre Indivíduos do Município de São Paulo. O pesquisador explica que o guia do ministério orienta o consumo diário com a finalidade de prevenir a obesidade e as doenças dela decorrentes, especialmente as cardiovasculares.

Um dos principais alertas da pesquisa está relacionado aos adolescentes, tendo em vista que o maior percentual de inadequações de consumo ocorre nesse grupo. " Percebemos que o consumo deficiente vai se reduzindo à medida que aumenta a faixa etária" , analisou o pesquisador. No grupo de frutas e sucos naturais, por exemplo, a ingestão inadequada é verificada em 100% dos entrevistados com idade de 12 a 19 anos. Entre os idosos, o percentual cai para 86%.

Para Verly, uma alimentação precária na adolescência repercute por toda a vida. " Tanto por ser fase de crescimento, que demanda maior de vários nutrientes que estão presentes nas frutas, nas verduras, legumes de forma geral, quanto por ser uma fase de formação de hábito alimentar."

Na comparação entre sexos, o estudo mostrou que a alimentação do homens é mais deficiente do que a das mulheres. No grupo legumes e verduras, por exemplo, 98% deles não atingem a recomendação mínima diária. Entre as mulheres, no entanto, o percentual cai para 87%. A diferença também ocorre no grupo frutas e sucos homens (98%) e mulheres (91%).

Em relação ao consumo de feijão, no entanto, a situação é inversa. Entre os homens, 20% têm uma dieta inadequada. O percentual cresce para 40% entre as mulheres. A pesquisa mostrou ainda que o feijão está mais presente na dieta do estrato mais pobre dos entrevistados, com 30% de consumo deficiente. Entre os mais ricos, o percentual é 37%.

O consumo de carnes e ovos, por sua vez, apresenta uma situação melhor. Apenas 7% dos homens e 12% das mulheres não ingerem o mínimo recomendado. O pesquisador pondera, no entanto, que muitos excedem esse mínimo, o que também é perigoso. " O guia não fala em quantidade máxima e a gente sabe que a carne em excesso também não é uma coisa positiva. Essa análise não mostra, mas há estudos que comprovam que quase todo mundo consome acima do recomendado, que é de uma porção por dia" , declarou.

Verly esclarece que as porções mínimas diárias foram calculadas a partir do consumo calórico de cada entrevistado. " O termo mais apropriado não é falar pessoas não atingiram a recomendação de três porções diárias, por exemplo, porque uma pessoa pode precisar de três e, para outra, bastam duas" , explicou o nutricionista.

Fonte isaude.net

Tratando a Hipertensão

Pressão alta atinge 25% das crianças e adolescentes

Sódio é considerado vilão das dietas e especialistas recomendam cortar refrigerante, macarrão instantâneo, lanches e alimentos industrializados

Uma pesquisa feita com 284 crianças e jovens da Casa do Adolescente de Pinheiros, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 25% deles apresentavam quadro de hipertensão arterial combinada com alto consumo de sódio na dieta, apesar da pouca idade.

Foram coletados dados relativos à idade, peso, estatura, IMC (Índice de Massa Corporal), pressão arterial e relatos da alimentação das 24 horas anteriores ao preenchimento. A pesquisa foi feita com os prontuários do público com idade entre 10 e 17 anos.

Os dados mostraram ainda que outros 11%, apesar de fazerem também alto consumo de sódio, não desenvolveram hipertensão ainda. Os outros 64% estão com a pressão arterial e o consumo de sódio dentro dos padrões considerados adequados.

Segundo o médico Arlindo Frederico Junior, do Centro de Saúde de Pinheiros, o índice constatado pode ser considerado preocupante porque a doença tende a se agravar com o tempo e trazer complicações no início da fase adulta como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, diabetes, doenças renais e até morte súbita.

O refrigerante é um dos grandes vilões na alimentação de crianças e adolescentes, já que tem concentração expressiva de sódio. O consumo de lanches e refeições semiprontas (fast food) e de salgadinhos também colaboram com os índices negativos.

“Nossa cultura cotidiana também está condicionada a usar muito mais sal do que o necessário na dieta. O excesso de sal está presente na vida do jovem desde as refeições em casa até com o que é consumido nas cantinas das escolas”, diz Frederico Júnior.

A obesidade e o sobrepeso também podem ter contribuído para a hipertensão dos adolescentes. O problema, também agravado pela má alimentação, foi constatado em 23% dos prontuários pesquisados.

Segundo o médico, se por um lado a idade pode dificultar as correções pela fase da vida tradicionalmente crítica e questionadora, por outro, o metabolismo de crianças e adolescentes é mais flexível do que o de um adulto, o que favorece as adaptações.

“É o melhor momento para iniciar mudanças e evitar que a doença se agrave com o tempo”, afirma o médico.

Segundo ele, os pais que tiverem dúvidas ou quiserem orientação devem procurar a unidade de saúde mais próxima ou até mesmo a Casa do Adolescente de Pinheiros, que oferece atendimento multidisciplinar para jovens de 10 a 20 anos. O disk-adolescente também pode ser acionado pelo número 3819-2022.

Dicas contra a hipertensão entre crianças e adolescentes:

1- Cortar o consumo excessivo de sal. O ideal é usar no máximo uma colher rasa de chá por pessoa/dia. Os pais sempre devem dar o exemplo;

2- A hidratação merece sempre atenção especial. Crianças e adolescentes devem consumir cerca de um litro e meio de água ao longo do dia;

3- O refrigerante deve ser substituído por sucos, principalmente, os naturais de fruta;

4- É importante que os pais saibam que o ideal é não consumir refrigerante. Se a família, porém, considera isso inviável, ela deverá permitir o consumo do produto apenas uma vez por semana e de forma moderada;

5- Oferecer e incentivar as crianças e adolescentes a provarem frutas, verduras e legumes variados até que encontrem os que gostam e, assim, consumam espontaneamente. Não se deve obrigá-los a comer alimentos de que não gostem;

6- É preciso usar a criatividade para introduzir alguns alimentos saudáveis à dieta. Adicionar pedacinhos de beterrada no feijão ou de cenoura no arroz pode melhorar o consumo desses alimentos, por exemplo. Especificamente para as crianças, vale montar carinhas ou outros desenhos com os legumes e verduras antes de servi-los;

7- Cortar o consumo de produtos industrializados como mortadela, macarrão instantâneo (cujo tempero tem excesso de sódio), lanches e comidas semiprontas;

8- Incentivar a atividade física (brincadeiras, jogos, atividades esportivas), evitar o sedentarismo.

Fonte R7

6 sinais de que você está desidratado

No frio é fácil esquecer de beber água. Aprenda a reconhecer os sinais de que o corpo precisa de mais líquido

A desidratação ocorre quando o corpo não tem fluidos em quantidade suficiente para continuar funcionando adequadamente.

Se não ingere quantidade suficiente de líquido o corpo sofre mais risco de desidratação, especialmente em caso de diarreia.

Esse quadro pode ser particularmente perigoso para idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

O Sistema Nacional de Informações sobre Doenças Digestivas, dos Estados Unidos, orienta: qualquer pessoa com os sinais listados a seguir deve ser encaminhada para avaliação médica, pois pode estar desidratada. São eles:

1.Sede

2.Urina escura ou pouco frequente

3.Pele seca

4.Desmaios ou tonturas

5.Cansaço

6.Pele que não retorna ao normal depois de ser beliscada

Fonte iG

Estudo indica o melhor a fazer durante a semana

Testosterona e estrogênio estão mais altos nas manhãs
de quinta-feira. Por isso, casais devem transar logo cedo
Pesquisa feita por cientistas ingleses contesta sabedoria popular e diz, por exemplo, que é melhor começar dietas na sexta-feira, Já a quinta-feira é o dia ideal para o sexo

Rio - Esqueça o domingo no parque tão cantando por Gilberto Gil. Hoje, é dia de ficar em casa e evitar praticar exercícios físicos. Pelo menos é o que afirmam pesquisadores ingleses. Eles reuniram uma série de estudos e, a partir dos dados, definiram uma lista de atividades para serem feitas a cada dia da semana.

Domingo, por exemplo, é o dia que mais as pessoas quebram a perna, principalmente de manhã. “Mas os acidentes também podem ser relacionados ao uso do álcool durante a madrugada”, indica o relatório dos ingleses.

E se você pretende começar uma dieta ou parar de fumar, esqueça a segunda-feira. O melhor dia para começar essas atividades, segundo o estudo, é sexta-feira. No caso do cigarro, porque a força de vontade é maior no último dia da semana, o que ajuda a resistir às tentações dos dias que vêm depois.

“Sexta-feira é o dia ideal para tomar qualquer tipo de decisão. Sob o ponto de vista fisiológico, quando a pessoa está mais satisfeita, libera hormônios relacionados à satisfação e recompensa”, explica o geriatra Jorge Jamili, membro do Grupo Longevidade Saudável.

De acordo com os ingleses, 57% das pessoas que conseguem parar de fumar tomam a decisão na sexta-feira. “Os dois primeiros dias para quem quer parar de fumar são os mais difíceis. Se a pessoa está feliz, como é o caso do sábado e domingo, ela tem mais sucesso”, diz Jamili.

E, se você se estressa muito na segunda-feira, cuidado. Esse é o dia no qual mais infartos são registrado, e pior: 20% das mortes por problemas cardíacos ocorrem no primeiro dia útil da semana, entre 4h e 10h. “Segunda-feira é dia de praticar exercícios físicos, porque eles ajudam a aliviar as tensões”, orienta Jamili, que se formou em medicina oriental na Índia.

“O ideal é dividir as preocupações em diversos dias da semana para não sobrecarregar a segunda-feira”, aconselha o médico.

Testosterona e estrogênio estão mais altos nas manhãs de quinta-feira. Por isso, casais devem transar logo cedo
Quinta é dia de sexo, bebê! Segundo os britânicos, é nesse dia que os níveis de cortisol, que estimulam os hormônios sexuais, estão nas alturas. Sexo é a primeira coisa que os casais devem fazer na quinta-feira: pela manhã, a testosterona e o estrogênio aparecem em níveis mais altos no sangue.

“Independentemente disso, fazer sexo é indicado sempre que a pessoa esteja disposta, com ânimo e energia. Faz bem à saúde, já que é importante para a autoestima, para o ego, para o lazer, para a satisfação”, orienta o clínico e cardiologista Antonio Carlos Till, do Vita Check-Up Center.

E atenção aos excessos do fim de semana: de acordo com os ingleses, há um aumento de 70% no número de atendimentos nas emergências hospitalares em comparação com os outros dias da semana.

“É possível se divertir sem exagerar, bebendo com moderação e, principalmente, evitando dirigir depois de consumir álcool”, aconselha Antônio Carlos Till.

Fonte O Dia

Bebê recebe injeção por engano

Pais acusam de negligência hospital de Botafogo. Dose de dipirona era para criança de 8 anos

Rio - A família da menina Alicia, de um ano e dois meses, acusa o Hospital Infantil Amiu, em Botafogo, de negligência. A bebê recebeu uma injeção de dipirona prescrita para uma paciente de 8 anos, na noite de sexta-feira.

Segundo os pais da menina, Anderson Vitor Cavalcante Júnior e Valéria Medeiros, ela chegou ao local com falta de ar e vomitando. Alicia foi encaminhada para a triagem, onde a enfermeira Maria Ângela de Souza aplicou nela uma injeção intramuscular. Alicia passou mal e ficou internada para observação. Seu estado de saúde é bom e ela pode ter alta hoje.

“Só no dia seguinte nos disseram qual remédio tinha sido aplicado, mas, até hoje (ontem), não sei exatamente qual foi a dose”, reclama Anderson, que não teve acesso ao prontuário da filha.

O hospital afirma que Alicia está internada por conta do quadro clínico que apresentou ao chegar, não pela injeção. Em nota, afirmou que “o caso está sendo apurado com rigor”. O erro foi registrado na 10ª DP (Botafogo).

Fonte O Dia

Extrato da semente da pitanga pode combater leishmaniose

São Paulo - Pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) de Pirassununga, feita com resíduos da semente de pitanga, pode ajudar no combate à leishmaniose. O extrato obtido, com parte da fruta rejeitada pela indústria e que corresponde a 30% do seu peso, poderá ser usado na produção de medicamento para combater a doença que é comum em países tropicais e subtropicais.

A leishmaniose é uma doença grave e que, se não tratada, pode levar à morte em até 90% dos casos, segundo o Ministério da Saúde. É transmitida por meio da picada de fêmeas de mosquito flebotomíneo. Como não existe vacina contra a doença, as medidas de combate da enfermidade se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, de acordo com recomendação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a Organização Mundial da Saúde, são regiatrados pelo menos 500 mil novos casos de leishmaniose visceral anualmente.

Segundo o professor doutor Edson Roberto da Silva, que supervisionou a pesquisa, o método desenvolvido inibe a enzima essencial para o metabolismo do protozoário Leishmania, causador da doença.

De acordo com a pesquisadora Débora Nascimento e Santos, autora da tese de mestrado, iniciada em 2010, o estudo faz parte de um projeto desenvolvido no Brasil e na França e que tem como maior financiadora a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Para obter o extrato foram usados dois processos não convencionais. O primeiro, de extração feito na França, usou solvente pressurizado (etanol), que permite maior rendimento de extrato em um menor período de tempo. O segundo ocorreu no Brasil com fluído supercrítico, sob temperatura e pressão acima do nível crítico.

A pesquisadora informou que os estudos ainda estão em fase preliminar e que não há qualquer previsão de tempo e viabilidade da produção do medicamento para combater a doença em humanos. “Às vezes, uma substância tem um ótimo efeito contra um micro-organismo, mas é tóxica para a gente. Então, temos que fazer um teste para ver se ela é segura para consumo”, diz.
Ela ressaltou que, por ser mais comum no Hemisfério Sul, há pouco investimento em pesquisas por parte das indústrias farmacêuticas internacionais. “A leishmaniose é muito negligenciada pela indústria de medicamentos”, alerta Débora.

Fonte O Dia