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domingo, 1 de julho de 2012

Regime de tratamento intensivo preserva capacidade do corpo de produzir insulina

Pesquisa revela que controle precoce das funções metabólicas pode reduzir progressão do diabetes tipo 2

Tratamento precoce e intensivo do diabetes tipo 2 reduz a progressão da doença, preservando a capacidade do corpo de produzir insulina, de acordo com pesquisa realizada na University of Texas Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos.

"Nós podemos potencialmente mudar o curso da doença, o que representaria um avanço significativo. O regime de tratamento intensivo que propomos é diferente da abordagem passo a passo recomendada pelas diretrizes atuais", afirma a pesquisadora Ildiko Lingvay.

Segundo os pesquisadores, a norma atual enfatiza mudanças de estilo de vida em primeiro lugar e não um controle intensivo. O American College of Physicians, por exemplo, sugere a perda de peso e dieta antes do tratamento com remédios. A American Diabetes Association recomenda mudanças semelhantes no estilo de vida, além do uso de metformina, droga padrão usada para tratar diabetes tipo 2, para os recém-diagnosticados.

"Acreditamos que a abordagem gradual expõe os pacientes a longos períodos de açúcar elevado no sangue, o que leva a complicações. A menos que a mudança na dieta seja significativa e sustentada a longo prazo, o diabetes se torna uma doença progressiva na qual a capacidade do organismo de produzir insulina diminui", observa Lingvay.

Para o trabalho, os pesquisadores dividiram aleatoriamente 58 participantes em dois grupos. Ambos os grupos primeiro receberam três meses de tratamento com insulina e metformina.

Depois disso, um grupo tomou três tipos de medicamentos para diabetes diariamente, enquanto o outro continuou a terapia com insulina e metformina.

Os participantes ainda vão continuar a ser monitorados por seis anos.

O estudo mostrou que o tratamento intensivo com insulina, seguido por um dos dois regimes de medicamentos, ajudou os pacientes com diabetes a manter constante a função das células beta produtoras de insulina três anos e meio após o diagnóstico.

Segundo Lingvay, o importante é, independente do tratamento escolhido, tenha certeza de que ele é intensivo.

"Independentemente do método utilizado para atingir o controle intensivo, os tratamentos levaram a um excelente controle de açúcar no sangue, foram bem tolerados, seguros e tiveram boa adesão", conclui Lingvay.

Fonte isaude.net

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