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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Este xarope vai limpar completamente seus pulmões em apenas 7 dias

Os pulmões são órgãos vitais do nosso corpo. Eles funcionam como um grande filtro que nos permite receber o oxigênio de que precisamos para a sobrevivência das células
 
O risco de ter problemas nos pulmões não é exclusivo dos fumantes.
 
Os não fumantes também correm esse risco - em menor escala que aqueles, é verdade - devido à poluição, alimentação, resfriados mal curados e, o pior, quando são fumantes passivos. Mas sem sombra de dúvida quem fuma comete um grande erro e destrói pouco a pouco os pulmões.
 
O cigarro tem um grande número de substâncias tóxicas, como acetona, arsênico e alcatrão. A cada cigarro consumido, o fumante está intoxicando não só os pulmões, como todo o organismo.
 
Você fuma e quer limpar seus pulmões? Então, pare de fumar já!

Se você já parou e se você nunca fumou, mas por algum motivo sofre de constantes problemas respiratórios, esta receita vai ajudar. Ela é muito poderosa e realizará uma limpeza profunda em todo o aparelho respiratório. Mas só esta receita não vai funcionar.
 
É preciso mudar alguns hábitos. Se quer limpar os pulmões, além de ficar longe do cigarro, seja de forma ativa ou passiva, elimine açúcar branco, leite e derivados.

Manter o ambiente limpo, inclusive deixando em dia a manutenção do ar-condicionado de casa e da empresa, é muito importante, já que a poeira contribui para as alergias respiratórias.

Beber bastante água pura também é fundamental, pois ajuda a dissolver o muco. E procure comer muitos vegetais crus, de preferência orgânicos.

A receita que vamos ensinar para você limpar completamente seus pulmões contém dois poderosos expectorantes naturais: agrião e guaco.

Ela é muito fácil de fazer, mas o melhor de tudo são os resultados: depois do tratamento, seus pulmões serão outros e você terá muito mais saúde respiratória.
 
Ingredientes
- 100g de agrião fresco
 
- 1 litro d'água
 
- 2 colheres (sopa) de guaco (vende-se em lojas de produtos naturais)
 
- 20 gotas de extrato de propólis
 
- 5 colheres (sopa) de mel
 
Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes, à exceção do mel e do própolis, para cozinhar durante 10 minutos em fogo médio.
 
No fim do cozimento, acrescente o mel e o própolis e misture. Depois coe e armazene em um vidro com tampa.
 
O ideal para as crianças é tomar duas colheres (chá) por dia, enquanto os adultos devem tomar três ou quatro.
 
Em sete dias, você já sentirá a respiração e a disposição física bem melhores.

Cura Pela Natureza

Problemas no labirinto são responsáveis por mais de 50% dos casos de tontura

Saiba quais são os problemas mais comuns e como prevenir as crises de tontura

Dra. SamantaDall´Agnese  
Otorrinolaringologia CRM 137576/SP
 
Independente da causa da tontura, erros alimentares são os maiores agravantes das doenças do labirinto e podem precipitar crises intensas de tontura. Problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes e hipotireoidismo descontrolados também pioram o funcionamento do labirinto. As doenças mais comuns do labirinto são:
 
VPPB
Esta sigla (VPBB) remete à vertigem posicional paroxística benigna. Dentro do labirinto, possuímos pequenos cristais de cálcio (chamados de otocônias) que dão informações sobre a posição da nossa cabeça. Quando alguns destes cristais se desprendem do local de origem, ficam ?soltos? no labirinto, gerando uma informação errada sobre a posição da nossa cabeça. O quadro típico é de tontura intensa, com sensação de rodar, e de curta duração. A crise é desencadeada por movimentos da cabeça, em geral para um dos lados, e melhora logo após o indivíduo sair da posição que gerou a tontura. O tratamento é feito com o reposicionamento destes cristais através de manobras que o médico executa com o paciente em uma maca.
 
Doença de Ménière A doença de Ménière é causada por um aumento de pressão dos líquidos do ouvido interno.
 
Esta doença tem alguns sintomas que costumam vir juntos:
 
•crises de tontura intensa, rotatória
 
•zumbido
 
•sensação de ouvido tampado (como quando a pessoa desce a serra)
 
•diminuição da audição que pode ser flutuante, algumas horas está melhor ou pior dependendo do estado do labirinto
 
Não se sabe a exata causa desta doença. Nosso labirinto possui alguns canais ósseos preenchidos por líquidos e estes líquidos circulam dentro dos canais conforme nos movimentamos. O movimento dos líquidos auxilia as células do labirinto a detectar nossa posição no espaço. Por motivos ainda não esclarecidos estes líquidos estão sob forte pressão na doença de Ménière, prejudicando esse mecanismo de detecção do equilíbrio. Alguns casos desta doença são relacionados com problemas metabólicos, como diabetes.
 
O tratamento da doença de Ménière inicialmente é direcionado para as crises de tontura, que costumam ser intensas. A segunda parte do tratamento consiste em investigar e tratar possíveis causas, como alterações do metabolismo do açúcar e colesterol.
 
Cinetose
Cinetose é conhecida como o "mal do movimento", um quadro de mal-estar e náuseas que certas pessoas apresentam em viagens de carro, avião ou barco. A cinetose é uma dificuldade do sistema do equilíbrio em processar diferentes informações ao mesmo tempo. Esta falha de sincronia é mais evidente quando os estímulos são maiores, como nas situações em que estamos nos movimentando em alta velocidade. Ela é mais frequente em mulheres e pessoas com histórico de enxaqueca. O tratamento pode ser feito com medicações e costuma responder muito bem a exercícios labirínticos.
 
Como prevenir crises do labirinto?
 
Devemos focar em 3 aspectos: dieta, sono e atividade física.
A dieta é muito importante porque o labirinto não possui estoques de nutrientes e depende da chegada contínua de glicose e oxigênio. Isso quer dizer que, se ingerirmos grande quantidade de açúcar refinado, como numa sobremesa, ou se ficarmos muito tempo sem nos alimentar, o labirinto não funcionará de forma adequada. O correto é evitar alimentos com muito açúcar e preferir doces mais saudáveis, como os de frutas. Também devemos fazer pequenos lanches durante as refeições, de preferência alimentos com fibras, como barras de cereais integrais.
 
Outro hábito importante é o sono. Além de produzir hormônios fundamentais para o organismo, o sono também influencia no metabolismo do açúcar. A falta de sono ainda aumenta nosso apetite, fazendo com que tenhamos vontade de comer muito mais do que precisamos e, em geral, alimentos mais calóricos.
 
A terceira dica é praticar exercícios físicos. Ficar na frente de uma tela de computador ou da TV durante horas, hábito tão comum hoje em dia, reduz nosso metabolismo e não fornece estímulo algum para o labirinto. Desde que a pessoa não esteja em crise de tontura, todo exercício é válido e deve ser feito de forma regular, ou seja, três vezes por semana ou mais.

Minha Vida

Uso indiscriminado de medicamentos gera 5% dos casos de doença renal ao ano

Todo medicamento traz certo risco para a saúde e por isso exigem cuidados

O uso abusivo e descontrolado de medicamentos, especialmente analgésicos e antiinflamatórios, está se tornando cada vez mais comum. Isso porque até 5% dos novos casos de insuficiência renal crônica por ano podem ser causados pelo uso excessivo desses produtos, segundo dados National Kidney Foundation (Fundação Nacional do Rim, dos Estados Unidos).
 
Medicamentos para dor de cabeça, febre, dores musculares ou inflamações costumam ser seguros e ter o efeito esperado, no entanto, todo medicamento traz certo risco para a saúde e por isso exigem cuidados.
 
Se usados de maneira imprópria podem acarretar diversos problemas ao organismo, principalmente aos rins. De acordo com o nefrologista do Instituto de Nefrologia de Mogi das Cruzes (SP), Dr. Rui Alberto Gomes, do Instituto de Nefrologia de Mogi das Cruzes, pacientes portadores de doença renal crônica em qualquer estágio devem evitar sempre que possível o uso de antiinflamatórios.
 
“Medicamentos para dor e inflamações não devem ser usados sem a adequada orientação prévia de um médico se a pessoa souber que tem alguma disfunção renal. Mesmo para aqueles que estão com a saúde renal em dia, esses medicamentos também podem comprometer os rins, especialmente se usados por tempo longo”, explica.
 
Segundo o nefrologista, o uso prolongado ou excessivo desses medicamentos pode ter efeito prejudicial no tecido renal e em suas estruturas. Os idosos, hipertensos, cardíacos e diabéticos precisam ser especialmente cautelosos.
 
R7

São Paulo consome o dobro do sal recomendado pela OMS, diz pesquisa

Paulistas estão consumindo 272 de microgramas de iodo por dia, o ideal seria 150

Uma pesquisa do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo mostrou que os paulistas estão consumindo o dobro da quantidade de sal recomendada pelos órgãos de saúde. Os pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz descobriram que os paulistas estão consumindo 272 de microgramas de iodo por dia. O ideal seria 150.
 
“A população precisa estar atenta para esse alerta. Ela não está só causando os problemas de hipertensão, mas pode estar desencadeando esses problemas voltados a doenças relacionadas à tireoide”, afirma a pesquisadora do Instituto Adolfo Lutz, Marcia Regina Mello.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo máximo diário é de cinco gramas de sal. É o equivalente a uma colher de chá. Só que uma pesquisa feita em todo o estado de São Paulo durante 15 anos, mostrou que os paulistas estão abusando, consumindo o dobro: dez gramas.
 
O excesso de sal pode levar à hipertensão, problemas renais e até o infarto. E nele tem um ingrediente que também tem que ser consumido no ponto: o iodo. O iodo é a matéria-prima para fabricar os hormônios da tireoide.
 
Jornal Nacional

Tratamento alternativo cura 95% de lesões de diabéticos

Foto: Reprodução/Amanda Guimarães
Sem esperanças de ser curado de uma úlcera de uma lesão no pé causada por diabetes e diante de um diagnóstico conclusivo de amputação do dedo, o diretor de uma empresa de táxi aéreo, Mauro Paulino, 37, encontrou no tratamento terapêutico com gel de gengibre amargo a cura para o problema
 
O reconhecimento do trabalho desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI) veio como finalista do XIV Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS) 2015.
 
“Para mim, o gel foi uma luz no fim do túnel”, disse Paulino, que é diabético e obteve a lesão após a difícil cicatrização do ferimento com caco de vidro. “Fiz seis meses de tratamento convencional e um dos vários médicos que consultei disse que eu teria de amputar porque a infecção afetou o osso", conta Paulino. "Mas isso não foi necessário, porque com menos de dois meses em tratamento com o gel na UBS (Unidade Básica de Saúde) fiquei curado”, comemora o diretor, que continuou com o acompanhamento feito com a endocrinologista.
 
Durante 90 dias, em 2014, o tratamento terapêutico alternativo com o gel do óleo essencial do gengibre amargo foi desenvolvido com 27 diabéticos com úlceras nos pés e com êxito de 95% de cura das lesões, na Unidade Básica de Saúde José Amazonas Palhano, situada no bairro São José I, zona Leste da cidade.
 
O trabalho fez parte da dissertação para obtenção do título de mestre em Biologia Urbana na Universidade Nilton Lins do enfermeiro Mauricio Ladeia, sob a orientação do pesquisador do Inpa, Carlos Cleomir Pinheiro.
 
O trabalho intitulado “Estudo do potencial terapêutico de Zingiber zerumbet (gengibre amargo) Zingiraceae, no processo inflamatório em portadores de úlceras de pé diabético” está entre os seis finalistas do Prêmio SUS, na categoria Dissertação de Mestrado. Os vencedores serão anunciados em cerimônia no dia 12 de novembro.
 
Prêmio
Promovido desde 2002 pelo Ministério da Saúde, o concurso tem o objetivo de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos na área de Ciência e Tecnologia, e de interesse do SUS. É composto por quatro categorias: Trabalho Científico Publicado; Tese de Doutorado; Dissertação de Mestrado; e Monografia de Especialização ou Residência.
 
O prêmio visa à obtenção de trabalhos de pesquisadores, estudiosos e profissionais de saúde ou de qualquer área do conhecimento em nível de pós-graduação concluída, com temática voltada para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde, e potencial de incorporação pelo Sistema Único de Saúde e serviços de saúde.
 
Fonte: Portal Brasil com informações do Inpa

Hospitais universitários se especializam após governo investir R$ 4 bilhões

A voz calma da auxiliar de limpeza Cleonice Lúcia Barbosa, de 50 anos, dita o tom da disposição dela para enfrentar o câncer de colo do útero descoberto no final de 2014. Moradora de São Sebastião, cidade-satélite a cerca de 30 km do centro do Distrito Federal, Cleonice faz tratamento no Hospital Universitário de Brasília (HUB). “Tem hospital aí que você chega e tem gente deitada do lado de fora porque não tem onde ficar. Aqui não. Aqui acolhe todo mundo e não tem de ficar em plantão de cadeira”, conta
 
Paciente do HUB há 17 anos, desde quando deu à luz a seu filho, Cleonice acompanhou a evolução do hospital nos últimos anos, a partir da compra de equipamentos, reforma e criação de novas instalações, como o Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), onde ela se trata. “A cada dia o nosso hospital está se valorizando”, diz.
 
O centro médico ligado à Universidade de Brasília (UnB) é um dos beneficiados pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Desde 2010, o programa administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) já destinou R$ 4 bilhões para melhorar a infraestrutura de 49 hospitais.
 
O dinheiro também financiou a compra de equipamentos novos e a contratação de mais médicos e técnicos. Somente no primeiro semestre de 2015, o Rehuf alocou R$ 291 milhões nos hospitais vinculados às universidades federais subordinadas ao Ministério da Educação. "Temos a expectativa de repassar no segundo semestre algo próximo a esse valor", diz a vice-presidente da Ebserh, Jeanne Michel.
 
Segundo ela, o programa surgiu em 2008 por orientação do então ministro da Educação e hoje prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. “Todos os reitores da universidades tinham queixas dos gastos excessivos e do sucateamento dos hospitais”, relata. “O programa surgiu para reverter essa situação histórica de deterioção e para recuperar o parque tecnológico”, afirma.
 
Expansão
A reestruturação incluiu, além de equipamentos e reformas, a contratação de mais de 15 mil profissionais da saúde. O próximo passo será reduzir os repasses do Rehuf com custeio, que deverá ser coberto pelo Serviço Único de Saúde (SUS) a paritr do atendimento maior que nos hospitais.
 
O HUB, por exemplo, recebeu mais de R$ 20 milhões nos últimos dois anos. O montante foi usado para aumentar o total de leitos de 225 para 350, além de reformas e ampliações de vários serviços: Unidade de Emergência (de 18 para 35 leitos), Unidade Intermediária Clínica (criação de 12 leitos), UTI Adulto (de 6 leitos para 10 leitos), UTI Neonatal (de 4 para 10 leitos), Maternidade (de 21 para 30 leitos) e Centro Cirúrgico (de 6 para 10 salas).
 
O resultado é visto no aumento expressivo de atendimentos. No primeiro semestre de 2015, foram realizados 624 mil atendimentos: crescimento de 30% em relação ao mesmo período em 2014. O aumento foi verificado também em consultas, internações, atendimento em odontologia, partos, cirurgias e exames. Em odontologia, de janeiro a junho, o número de atendimentos saltou de 15 mil para 25 mil entre 2014 e 2015.
 
O HUB realizou também 495 mil exames, contra 375 mil na primeira metade do ano passado. “Estamos nos referenciando num grande centro de alta complexidade tanto para o Distrito Federal quanto para a região Centro-Oeste”, afirma o superintendente do hospital, Hervaldo Sampaio Carvalho. “Um exemplo disso é que hoje nós somos uma das principais unidades de referência para o tratamento de oncologia”, diz.
 
Especializações
A principal novidade no HUB foi a reestruturação da área de atendimento cardíaco, que ganhou neste ano uma sala de hemodinâmica na qual são feitas as cirúrgias de marca-passo. Segundo Carvalho, o hospital tem agora uma estrutura capaz de atender a um terço dos casos de enfarto no Distrito Federal, onde vivem 2,8 milhões de habitantes.
 
“Até um ano atrás, a nossa capacidade diagnóstica de realizar exames dentro da cardiologia era muito pequena. Hoje, o hospital se coloca como o de maior capacidade de investigação em cardiologia da cidade”, compara Carvalho.
 
Já o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) recebeu R$ 16,37 milhões entre 2012 e 2014. Aproximadamente R$ 3,6 milhões foram aplicados em obras já concluídas, com destaque para ampliações das áreas de quimioterapia, endoscopia e clínica cirúrgica. Outros R$ 4 milhões estão sendo destinados a reformas dos núcleos de neurociências e oftalmologia, e do pronto socorro.


A exemplo do que ocorreu com a cardiologia em Brasília, os recursos do Rehuf estão sendo usados para os hospitais universitários assumirem novas especialidades. É o caso do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), que recebeu R$ 2,4 milhões para instalar uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A unidade deve receber R$ 10 milhões a Ebsher até 2016.
 
Será a primeira unidade de tratamento de câncer em hospital público do estado vinculado ao SUS. Hoje, todos os pacientes com a doença no Piauí são atendidos na capital Teresina por um hospital filantrópico. “Existe uma demanda reprimida de pacientes oncológico no Piauí. Agora, o HU trará um serviço oncológico inteiramente do SUS”, ressalta oncologista Vanessa Castelo Branco.
 
A equipe da Unacon terá 8 oncologistas clínicos e 3 cirurgiões oncológicos. A meta, de acordo com o superintendente José Miguel Luz Parente, é fazer o hospital “se firmar como referência no Piauí no que se refere ao diagnóstico e tratamento do câncer”.

Blog da Saúde

Nadadora de 13 anos morre com infecção após mau uso de absorvente interno

Jemma-Louise Roberts
Reprodução/Daily Mail
Jemma-Louise Roberts
Jemma-Louise Roberts teve síndrome do choque tóxico, uma infecção bacteriana rara, porém letal
 
A nadadora Jemma-Louise Roberts, de 13 anos, morreu nos Estados Unidos depois de uma infecção grave causada pelo mau uso de absorvente interno do tipo tampão. A adolescente desenvolveu a chamada síndrome do choque tóxico e não resistiu. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
 
Jemma-Louise decidiu usar absorventes internos para continuar os treinos de natação durante o período menstrual. No começo, a jovem apresentou sintomas como vômitos, diarreia e febre alta. Ela foi levada ao hospital pelos pais e diagnosticada com norovírus, que causa problemas gastrointestinais e é contraído pela ingestão de alimentos crus manipulados por mãos infectadas. Os médicos a mandaram de volta para casa. 
 
Entretanto, os sintomas pioraram. Apenas no segundo hospital, os médicos suspeitaram da síndrome do choque tóxico. A doença é uma grave infecção causada por uma bactéria que, normalmente, vive sem causar danos nos tecidos da pele, nariz ou boca. Essa bactéria, porém, libera substâncias altamente tóxicas quando chega à corrente sanguínea. Isso atinge tecidos internos e externos e órgãos internos vitais. 
 
Jemma morreu uma semana depois de dar entrada no hospital, por causa de uma hemorragia cerebral. A mãe da adolescente fez um alerta aos pais e falou ao "Daily Mail": "Meu marido, por exemplo, nunca tinha ouvido falar deste problema. É importante que se tenha informação. Se um pai conhece a doença e sua filha fica doente, ele pode salvar a vida dela". 
 
A infecção que matou a adolescente pode ser provocada pelo uso do absorvente interno por longos períodos, como dias. 
 
Cuidados com absorvente interno
Fabricantes deste tipo de produtos alertam para o uso correto. A orientação é trocar o absorvente de 4 em 4 horas e não usá-lo por um período maior a 8 horas. O produto também não deve ser usado fora da menstruação.
 
iG

Cientistas japoneses criam rim para transplante em laboratório

O rim artificial funcionou
SPL - 22.09.2015 - O rim artificial funcionou "normalmente"
por pelo menos dois meses em ratos e porcos
Testes em porcos e ratos teriam resultado em órgãos com funcionamento normal na passagem de urina
 
Cientistas no Japão anunciaram que estão mais perto de criar em laboratório rins totalmente funcionais, após testes promissores em porcos e ratos.
 
Em um estudo divulgado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS), a equipe de pesquisadores da Universidade Jikei, em Tóquio, explica que os órgãos, desenvolvidos a partir de células-tronco, foram transplantados para os animais e funcionaram como rins naturais no que diz respeito à passagem de urina - anteriormente, essa operação tinha sido um problema, com a pressão da urina causando inchaços.
 
Fila
O problema foi resolvido com a criação de mais canais para o escoamento do líquido.
 
O anúncio dos cientistas japoneses representa uma esperança para as milhares de pessoas no mundo que estão na fila de espera para transplantes de rim. No Brasil, segundo diversas entidades, há pelo menos 35 mil pessoas na fila.
 
Existem no mundo outros projetos de criação de órgãos em laboratório, mas o que faz o projeto da Universidade Jikei diferente é que ele também inclui a criação de uma bexiga extra. Quando conectada ao aparelho urinário de ratos, o conjunto funcionou por pelo menos oito semanas sem problemas.
 
Os mesmos resultados foram obtidos nos testes com os porcos.
 
"Trata-se de um interessante passo adiante. Os dados relacionados aos testes com animais são fortes", afirma Chris Mason, especialista em células-tronco da University College London.
 
"Mas não podemos dizer se vai funcionar em humanos. Ainda estamos anos longe disso. Mas no caso dos rins, ao menos temos terapias como a diálise, que podemos usar em pacientes enquanto crescemos rins em laboratório quando isso for possível".
 
Outras técnicas sendo estudadas por cientistas incluem o "rejuvenescimento de órgãos". Na Universidade Harvard, nos EUA, a equipe chefiada por Harald Ott desenvolveu uma técnica que "lava" o tecido de órgãos mortos e deixa um estrutura que pode ser "repopulada" com novas células.
 
Ott e sua equipe já conseguiram desenvolver rins e pulmões com essa técnica.

BBC Brasil / iG

Anvisa divulga lista dos inscritos em processos seletivos para gerente-geral

As listas dos candidatos inscritos nos sete processos seletivos para gerente-geral de áreas técnicas da Anvisa foram disponibilizadas pela Agência
 
Confira aqui a lista completa
 
As vagas são para os cargos em comissão de Gerência-Executiva, código CGE II, das seguintes áreas: Gerência-Geral de Gestão de Pessoas (GGPES); Gerência–Geral de Gestão da Tecnologia da Informação (GGTIN); Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES); Gerência-Geral de Toxicologia (GGTOX); Gerência–Geral de Cosméticos (GGCOS); Gerência-Geral de Coordenação e Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (GGCOF) e Gerência–Geral de Alimentos (GGALI).
 
Os processos seletivos serão compostos por duas fases. A primeira é a análise curricular, para o qual estão inscritos estes candidatos. A segunda etapa é a entrevista. No entanto, os editais de lançamento da seleção para sete vagas de gerente-geral, publicados pela Anvisa no dia 9 de setembro, informam que, caso haja consenso da Diretoria Colegiada da Agência a respeito do candidato que deverá ocupar o cargo, a segunda etapa da seleção poderá ser dispensada.
 
Os requisitos obrigatórios para a investidura no cargo são nível superior completo e experiência profissional de, no mínimo, cinco anos.
 
Os editais descrevem como requisitos desejáveis ao candidato algumas outras habilidades, como a capacidade de ler e interpretar textos em língua inglesa, conhecimentos em informática e experiência profissional com gestão de pessoas, projetos e orçamento. A proatividade, inovação, capacidade de articulação e pactuação também são algumas das competências exigidas.
 
ANVISA

‘Evitar uso de celular no tráfego tem que ser nossa próxima conquista’, diz médico

Reprodução
Encontro O GLOBO Saúde e Bem-estar discute conscientização para evitar colisões de carros
 
Rio -  Na plateia da última edição dos Encontros O GLOBO Saúde e Bem-estar, pessoas interessadas em como prevenir acidentes de trânsito — e como aconselhar filhos e netos a fazer o mesmo — e médicos dedicados a cirurgias para tratar traumas físicos decorrentes desse tipo de acidente discutiram formas de reduzir os números nas estatísticas de morte. Comandaram o debate o ortopedista Sérgio Côrtes, o cirurgião crânio-maxilofacial Ricardo Cruz e o psiquiatra Nelson Goldenstein. Todos eles convidados pelo também médico Cláudio Domênico, doutor em Cardiologia.
 
Realizado na última quarta-feira, na Casa do Saber O GLOBO, na Lagoa, o encontro abordou a imprudência da mistura entre álcool e direção, a importância de se certificar da segurança do veículo antes de pegar no volante — com manutenções periódicas — e o perigo do uso indevido de celular no trânsito. Para Domênico, este último é a nova grande causa de acidentes.
 
— Evitar esse tipo de distração tem que ser a nossa próxima conquista. Não há como digitar um e-mail no celular e, ao mesmo tempo, prestar atenção na estrada. Um segundo basta para se desviar e atropelar alguém — disse ele.
 
A importância do uso do cinto de segurança também foi ressaltada pelos palestrantes. Uma das perguntas da plateia, no entanto, destacou uma incoerência: a falta de obrigatoriedade do cinto em transportes coletivos, como ônibus.
 
— É claro que não dá para colocar cinto em quem fica de pé, mas seria importante, sim, garantir o cinto para quem fica sentado. Isso evitaria tragédias como a de Paraty — afirmou Côrtes, lembrando o acidente que matou 15 pessoas e feriu mais de 30 no início do mês.
 
Com duração de duas horas e mediação da jornalista Viviane Nogueira, o debate foi recheado de imagens e vídeos enfáticos sobre o tema. Para o cirurgião Ricardo Cruz, é importante que haja publicidade que mostre de forma veemente os riscos de se dirigir bêbado, por exemplo:
 
— Às vezes, é preciso uma imagem chocante para que a gente se dê conta do perigo.
 
Os palestrantes também ressaltaram a importância de que pessoas sem treinamento não mexam em acidentados.
 
— Boa parte das lesões são causadas nesse momento — disse Côrtes.
 
O Globo

Empresa dos EUA aumenta em 5.000% preço de remédio utilizado por pacientes com Aids

Reprodução
Produtora do ‘Daraprim’ mudou preço de US$ 13,50 para US$ 750

Rio -  O presidente da empresa farmacêutica que produz o medicamento Daraprim, utilizado no tratamento para doentes com Aids, defendeu a decisão de sua companhia de aumentar em 5.000% o preço do remédio. Segundo Martin Shkreli, CEO da Turing Pharmaceuticals, o lucro será investido em novas pesquisas.
 
Com custo de produção de US$ 1, a dose do remédio custava US$ 13,50 antes de ter seus direitos comprados pela Turing, em agosto. Após a mudança de controle, o preço passou para US$ 750. O aumento teve repercussão mundial.
 
De acordo com Shkreli, o dinheiro proveniente do aumento dos preços será utilizado para fomentar pesquisas para novos tratamentos. A droga é utilizada para tratar toxoplasmose, que atinge pessoas com sistema imunológico compremetido, o caso de pacientes com Aids.
 
O CEO afirma ainda que a mudança no valor do medicamento serve para custear marketing e distribuição do remédio. Shkreli criticou ainda as empresas que produziam o Darapim anteriormente.
 
“Precisamos tornar essa droga lucrativa. As empresas que produziam antes de nós estavam quase doando o medicamento”, afirmou Shkreli à Bloomberg TV.
 
A Sociedade Americana de Doenças Infecciosas divulgou uma carta aberta à companhia na qual repudir o aumento do preço do Doraprim. Segundo a instituição, o valor é “injustificável” e “insustentável” para o sistema de saúde.
 
O Globo

Paciente filma 'chuva de baratas' em recepção de Hospital do Gama, no DF

Saúde diz que faxina pode ter contribuído para aparecimento de insetos. Mulher afirma que funcionários faziam dedetização na presença de pacientes
 
Vídeo recebido pela TV Globo mostra que a recepção do pronto-socorro do Hospital Regional do Gama, no Distrito Federal, repleta de baratas. Autora das imagens, a técnica em enfermagem Honorinda Oliveira diz que a dedetização foi feita durante o dia e que os técnicos jogavam veneno na presença dos pacientes.
 
Assista o video aqui
 
"De repente, apareceu um rapaz dedetizando, não falou nada com a gente, não pediu para a gente sair, e já foi jogando veneno direto no rosto da gente, e de repente aparece aquela chuva de baratas", afirma. Nas imagens, é possível ver que funcionários usam rodos para matar e varrer os insetos.
 
A Secretaria de Saúde informou que servidores estão fazendo faxina e retirando lixo e entulho acumulado do hospital, o que pode ter contribuido para o aparecimento de baratas. A pasta afirmou que as dedetizações são feitas periodicamente.
 
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, alerta para os perigos que o lixo e os insetos trazem para os pacientes. "O acúmulo de insetos e de baratas leva à proliferação de doenças, contágio em pacientes", afirmou. "A dedetização é importante, tem que ser feita periodicamente. A conservação predial é fundamental."
 
Ao lado da pediatria, há mato alto, e nos fundos do hospital há equipamentos velhos, caixas, mesas quebradas e uma caçamba com plástico e papelão transbordando. Em frente ao pronto-socorro, há água escorrendo do bueiro. A direção do centro médico informou que pediu que a administração do Gama para cortar o mato ao redor.
 
A costureira Lindaura Silva reclama do odor. "Muito mau cheiro, os banheiros então, nem se fala", afirmou. O comerciante Samuel Moreira reclama que a unidade tem lixo por todos os lados. "Tem seringa no chão, tem agulha, todo tipo de sujeira que você puder imaginar, tem dentro do hospital."
 
Atendimento
A recepção da pediatria também estava cheia nesta tarde. A dona de casa Teresinha Vieira diz que chegou cedo com a filha e não foi atendida. "Falaram que não tem hora para chamar, não. Não vai marcar porque não sabe se atende. [Vou] esperar, a menina está ruim, ruim mesmo", diz.
 
A secretaria afirmou que a escala médica foi composta por três clínicos pela manhã e dois pediatras.
 
Durante a tarde, o hospital atende com dois clínicos e três pediatras. Para o turno da noite estão escalados dois clínicos e três pediatras.
 
G1