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sábado, 14 de setembro de 2013

Segundo OMS, suicídio mata mais que homicídios e guerras combinados

A criminalização do comportamento suicida também inibe muitas pessoas a procurarem ajuda
A criminalização do comportamento suicida também inibe muitas
 pessoas a procurarem ajuda
Nesta terça-feira, foi comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, causa de morte de 1 milhão pessoas a cada ano
 
As Nações Unidas  comemoraram o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Todos os anos, um milhão de pessoas se matam no mundo. O número corresponde a uma morte a cada 40 segundos.
 
Segundo dados da OMS número de casos de suicídio ultrapassa o de mortes por homicídio e guerras combinados. A agência da ONU lembra que uma grande parte das pessoas que se matam sofrem de problemas mentais. E muitas pessoas que morrem por suicídio jamais contatam os serviços de saúde à procura de ajuda.
 
O tema deste ano foi "Estigma: uma grande barreira para a prevenção ao suicídio." De acordo com a OMS, este é um grande problema de saúde em países de rendas baixa e alta, principalmente entre os jovens.
 
Segundo o ex-especialista da Organização Mundial da Saúde, José Bertolote, falta um pouco de solidariedade humana. "Perceber o sofrimento do outro e ter a coragem de se aproximar. Muitas vezes as pessoas pensam: o que é que eu vou fazer? Eu não sou especialista, não sei o que fazer. Eu não vou fazer nada. Isso não é a melhor conduta. Eu posso não saber a solução, mas se eu me aproximo de alguém, identifico um problema."
 
Para a Associação Internacional para Prevenção ao Suicídio o preconceito com pessoas que sofrem de problemas mentais ou têm pensamentos suicidas só piora a situação.
 
De acordo com a associação, um outro problema é a criminalização do comportamento suicida, que inibe muitas pessoas a procurarem ajuda.
 
Para marcar o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio foram realizadas várias ações em todos os continentes incluindo uma "volta de bicicleta" pelo globo para aumentar a conscientização para a prevenção.
 
Os eventos tiveram  o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Associação Internacional para Prevenção ao Sucídio (Iasp).
 
Isaude.net

Dieta da banana: conheça os sete pilares desse método para emagrecer

Conheça os sete pilares da dieta da bananaAlém do consumo da fruta, dieta prega dormir cedo e fazer um diário alimentar
 
Apesar do nome, essa dieta não obriga você a comer só banana - a não ser no café da manhã, no qual o alimento deve ser ingerido. Mas por que banana?
 
Segundo os nutricionistas autores da dieta, originalmente criada no Japão, as bananas carregam amidos e enzimas que auxiliam na digestão, melhorando o trânsito intestinal e processos digestivos, contribuindo para a saciedade e para o emagrecimento.
 
Quer entender porque os benefícios dessa dieta podem ir muito além do consumo de banana, se aproximando mais de uma reeducação alimentar do que um cardápio maluco?
 
O seguidores da dieta dizem que é possível perder de três a cinco quilos por mês com o regime.
 
Levantamos os principais conceitos da dieta da banana e pedimos a opinião de dois especialistas, que comentaram cada um dos tópicos e deram dicas para adaptar essas recomendações a qualquer dieta:
 
banana - Foto: Getty ImagesComa apenas banana no café da manhã
Uma banana crua e fresca é o cardápio do café da manhã para essa dieta. Fonte de carboidrato, a fruta é o único alimento permitido nessa refeição, sendo vetados outros grupos alimentares, como o pãozinho, café ou leite. Nanica, prata, maçã, qualquer tipo está liberado, desde que seja consumido ao natural. Não vale nem amassar a fruta! Uma unidade de banana tem entre 90 a 100 calorias, em média, dependendo do tipo. Segundo o criador da dieta da banana, você pode comer mais de uma, até sentir que está satisfeito - mas sem exageros. Se 15 ou 30 minutos após a sua banana você ainda estiver com fome, pode comer um lanche de aproximadamente 200 calorias. Em alguns lugares, você pode ler que é obrigatório ingerir quatro bananas mais um ou dois copos de água morna pela manhã, pois essa dupla forma um gel que demora para ser digerido, aumentando a sensação de saciedade. Isso significa que você irá comer menos nas refeições seguintes. Entretanto, na dieta original, a recomendação é comer apenas a banana, ingerindo o líquido se você quiser - a dica da água morna surgiu com um médico japonês chamado Hitoshi Watanabe e até ganhou alguns adeptos. Mas a banana forma esse gel em contato com a água como qualquer outra fruta rica em fibras.

Outro ponto importante é que os açúcares presentes nas frutas, inclusive a banana, não são suficientes para sustentar o café da manhã inteiro, ainda que você coma mais de uma. "Por ser uma fruta, a banana é fonte de açúcar, assim, comê-la no café da manhã é uma boa opção, pois nesse horário o corpo requisita energia para as atividades do dia", explica a nutricionista Juliana Rossi Di Croce, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. A fruta também possui fruto oligossacarídeo, ou FOS, um prebiótico que promove o crescimento de bactérias benéficas no intestino, ajudando a reduzir as toxinas produzidas pelo colón intestinal e melhorando a absorção de nutrientes. "Além disso, a banana também tem potássio, mineral que exerce importante papel no controle da pressão arterial, pectina, que é uma fibra solúvel que diminui colesterol, vitamina B6, que facilita a comunicação entre músculos e nervos, e o triptofano, aminoácido precursor da serotonina, um neurotransmissor relacionado ao controle da depressão, ansiedade e a insônia", explica a nutricionista.

No entanto, apenas a banana pode não ser suficiente para você ficar saciado e conseguir toda a energia que precisa pela manhã. "Por mais que o consumo de frutas seja bem vindo, é importante comer proteínas pela manhã, que são digeridas de forma mais lenta e fornecem mais energia para começar o dia", ressalta o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrição. De acordo com os especialistas, o café da manhã tem que ser mais rico do que apenas frutas, com cereais integrais, como a aveia, e proteínas (leite, iogurte, queijo, etc).
 
pessoas comendo - Foto: Getty ImagesComa normalmente no almoço e jantar
Não existem limites calóricos muito definidos para as refeições na dieta da banana, nem mesmo alimentos que você pode ou não deixar de comer - com exceção das sobremesas, que não são permitidas. Mas, na prática, o simples fato de começar uma dieta pode fazer com que a pessoa faça escolhas mais saudáveis, evitando frituras, carboidratos simples e alimentos ricos em gorduras. Só que a dieta também não abre precedentes para exageros, em uma escala de saciedade que vai de um a 10, você deve parar de comer quando estiver no sete. Para saber respeitar a escala basta entender que a escala 7 seria o ponto em que a pessoa fica satisfeita, porém sem a necessidade de um segundo prato, enquanto a escala 10 provoca uma sensação de estufamento, quase um desconforto por ter comido demais. "Ter essa consciência é importante para evitar comer mais do que o nosso corpo realmente precisa", explica o nutrólogo Roberto. Segundo o especialista, as pessoas comem até 30% a mais do que deveriam por estarem distraídas ou comerem muito rápido. "O corpo sinaliza via neurotransmissores e hormônios quando se deve parar de comer, mas algumas sinalizações em alguns indivíduos são mais lentas e em outros mais rápidas", explica a nutricionista Juliana.  
 
mulher comendo uma torrada com geleia - Foto Getty ImagesComa seu alimento conscientemente
Mastigue a banana e todos os outros alimentos que ingerir com a consciência do que você está comendo, sentindo o sabor daquela refeição - esse é o terceiro pilar da dieta da banana. Segundo os especialistas, essa recomendação entra na questão de que o corpo pode demorar para perceber que você está comendo. "Por isso, é importante comer devagar e mastigar bem os alimentos, para dar tempo de o seu organismo entender que você está comendo", explica o nutrólogo Roberto. Outro ponto de prestar atenção do que se está comendo é descobrir sabores e preferências novos - transformar a refeição em uma experiência prazerosa ajuda a dar um novo sentido para a comida e abraçar de vez a alimentação saudável. Segundo os especialistas, isso funciona para qualquer dieta.  
 
mulher bebendo água - Foto: Getty ImagesBeba apenas água
Nessa dieta, a bebida permitida nas refeições é a água, de preferência mineral ou filtrada, em temperatura ambiente. Segundo os seguidores da dieta, é importante que a água seja ingerida em pequenos goles e deve evitar os excessos, apesar de você não ter uma cota limite de ingestão por dia. "A água é quem ajudará no transporte de fluído no sangue, ajudará a circulação, manterá a temperatura corporal e a frequência cardíaca e a pressão arterial reguladas", explica a nutricionista Juliana. Fora das grandes refeições, bebidas não calóricas como chá, café e refrigerante diet geralmente são permitidas, mas seu consumo não é encorajado. De acordo com o nutrólogo Roberto, é realmente importante priorizar o consumo de água em detrimento de outros líquidos, principalmente os refrigerantes. "Mas os sucos e chás podem ser consumidos em menor frequência em uma alimentação saudável, já que são fontes de vitaminas e antioxidantes."
 
pipoca - Foto: Getty ImagesVocê pode comer um lanche intermediário
 Três horas após o almoço, você pode fazer um lanche mais saboroso, como uma sobremesa. Biscoitos, frutas frescas, pipocas... Esses e outros alimentos pouco calóricos são recomendados para o lanche - mas você não precisa se negar um doce se estiver mesmo com vontade. "Os lanches mantêm os níveis de glicose no sangue adequado e contribuem para que a sensação de fome e compulsão não aconteça, pois quando a glicemia cai muito aparece a vontade de comer compulsivamente, sem contar que o organismo freia o metabolismo como forma de se proteger da restrição alimentar", explica a nutricionista Juliana. Na dieta da banana, somente o lanche é recomendado, mas se você estiver com fome depois do jantar, pode comer uma porção de frutas frescas - embora não seja recomendado. Em uma reeducação alimentar, a média de consumo para um lanche intermediário é de 200 a 300 calorias, para uma dieta de 2.000 calorias diárias, sendo que os lanches devem ser feitos pela manhã, à tarde e após o jantar.
 
mulher dormindo - Foto Getty ImagesCedo para a cama
Na dieta da banana, a recomendação é que você vá dormir no máximo à meia-noite, e se puder se deitar antes, melhor. O ideal é ter um período de quatro horas entre a última refeição ou lanche e o horário de dormir. Por isso, a recomendação dos adeptos da dieta da banana é que você jante até às 20h, sendo o ideal às 18h. Durante o sono liberamos hormônios que controlam o apetite, a queima de gordura e a sensação de saciedade. "Quando o sono não é regular, essa liberação fica comprometida e, assim, o corpo não trabalha com esses níveis hormonais adequados, podendo contribuir para o aumento de peso", explica a nutricionista Juliana. Entretanto, o nutrólogo Roberto ressalta que tão importante quanto a hora que vamos dormir é o horário em que acordamos: "Nosso ciclo de sono ideal é de seis a oito horas por noite, por isso de nada adianta ir dormir cedo e acordar muito tarde", afirma. Ele explica também que pessoas que vão se deitar muito tarde podem acabar comendo mais pelo tempo que passa acordada, mas isso não pode justificar um excesso de horas de sono. "O mais importante é a qualidade do sono, não tanto a quantidade ou horário exato, pois essa necessidade é muito individual", completa Juliana.
 
homem caminhando - Foto: Getty ImagesExercício só se você quiser
Esse talvez seja um dos pontos mais polêmicos dessa dieta, já que eles não têm qualquer tipo de recomendação sobre a prática de exercícios. De acordo com os seguidores do método, as caminhadas são incentivadas, mas você não é obrigado a fazer um exercício pesado. "A atividade física deve sempre ser estimulada, e uma dieta que abre precedentes para o sedentarismo deve ser vista com cuidado", alerta o nutrólogo Roberto. Dessa forma, o exercício é importante não só para o emagrecimento como para a manutenção da saúde de forma geral, e deve ser incentivada a prática no mínimo três vezes por semana. "Fazer só a dieta pode ter um resultado interessante apenas no início, mas depois o corpo e adapta e precisa gastar mais energia, entrando aí a atividade física", explica a nutricionista Juliana. Converse com o seu médico e veja qual é o plano de exercícios ideal para você. 
 
mulher escrevendo em uma agenda - Foto: Getty ImagesMantenha um diário de dieta
Pelo fato de a dieta da banana ter criado força na internet, muito adeptos japoneses passaram naturalmente a documentar sua ingestão alimentar diária e progresso por meio de blogs, fóruns, ou redes sociais - e isso lhes deu um apoio extra para continuar no processo. "Fazer esse diário é importante porque muitas vezes a pessoa não tem noção, em termos calóricos, do que ingere durante o dia", explica a nutricionista Juliana. Anotando em um diário as quantidades e horários, ao final do dia e da semana, você até pode enviar para uma nutricionista, que irá avaliar o que foi ingerido e identificar os erros nas quantidades e nas qualidades dos alimentos. Além disso, o apoio dos amigos e outras pessoas que estão passando pelo mesmo momento que você pode ajudar a não abandonar o objetivo, sendo portanto interessante manter o progresso de forma aberta, online.  
 
Minha Vida

Amamentação e até excesso de álcool podem reduzir a libido da mulher

Nove fatores que diminuem a libido da mulherDescubra quais são os fatores mais comuns para a queda do desejo sexual e como solucioná-los
 
Sexo faz bem para a saúde, para pele e para vida. Mas nem sempre estamos dispostos a praticá-lo, essa vontade depende de um equilíbrio e é ainda mais tênue para as mulheres. No caso delas, são diversas as razões que podem reduzir o desejo, inclusive hormonais.
 
"Os hormônios andrógenos, conhecidos como masculinos, é que estão ligados à libido feminina e entre eles de maior potência é a testosterona", conta a endocrinologista Dolores Pardini, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

O problema é que, para a mulher, além dos fatores físicos e orgânicos, tudo depende de questões psicológicas para estar disposta ao sexo. "O desejo sexual feminino tem um componente emocional muito marcado", contextualiza Jorge José Serapião, ginecologista e membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). "Numa relação em que essa valorização da mulher não seja presente, claro que qualquer que seja os níveis de testosterona que ela tenha, o desejo estará baixo", conclui.

Porém, o que fazer quando você quer fazer mais sexo, mas a libido não tem dado às caras? Um bom começo é se informar sobre o que pode reduzir o desejo sexual feminino.
 
Conversamos com os profissionais e listamos as principais causas, confira: 

Mulher cansada para o sexo e marido insatisfeito - Foto: Getty ImagesEstresse e cansaço
A mulher de hoje é muito mais suscetível ao estresse e ansiedade. Também pudera, anda acumulando os papéis de mãe, provedora do lar e dona de casa, numa jornada muitas vezes tripla. E quando o estresse bate na porta, é muito mais fácil a libido ir embora pela janela! "Se o indivíduo está estressado de certa forma ele se sente desconfortável e a libido feminina necessita de um estado corporal relaxado, de uma mente livre de pensamentos boicotadores que a ajude a liberar o corpo", considera a psicóloga Juliana Bonetti, especializada em sexualidade.

A melhor forma de resolver isso seria encarar o sexo como uma forma também de relaxar. "Quando a mulher está com alguma questão de redução de libido, ela tem o pensamento de querer terminar logo para se livrar, é necessário que se reestruture esse pensamento, que se trabalhe questões afetivas individuais e de relacionamento, para que o sexo torne-se um momento prazeroso", considera a especialista. 

Pílula anticoncepcional - Foto: Getty ImagesPílula anticoncepcional
Muitas mulheres têm maior oleosidade na pele, espinhar e pelos no corpo, justamente por terem a testosterona em alta. Para isso, alguns tipos de pílula anticoncepcional são feitas com um tipo de progesterona sintética chamada ciproterona. "Esse hormônio interfere na produção de testosterona, reduzindo-a, podendo assim reduzir discretamente também a libido", explica Jorge José Serapião, ginecologista e membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). Mas não existe um consenso sobre isso, como explica o especialista. O ideal, portanto, é conversar com seu médico sobre isso, caso você tome um desses anticoncepcionais e esteja sentindo a libido reduzida. 

Mulher deprimida na cama - Foto: Getty ImagesDepressão
A depressão é uma das doenças que mais afeta a libido, tanto feminina quanto masculina. O próprio quadro faz com que a vontade de fazer sexo diminua. "No estado depressivo, a mulher tem uma ausência de desejo geral, um desinteresse nas questões da vida, do cotidiano, ausência de perspectivas no futuro, inclusive o sexo", explica Juliana Bonetti. O problema é que muitas vezes o tratamento contribui para essa falta de estímulo sexual. "Paradoxalmente, alguns medicamentos antidepressivos potencializam a queda do desejo sexual, aqueles que mexem com a serotonina", explica o ginecologista Serapião. A solução, nesses casos, é conversar com seu psiquiatra, caso a questão a esteja incomodando demais, e tentar outros medicamentos. 

Cartela de remédios - Foto: Getty ImagesOutros medicamentos
Não só os antidepressivos podem atuar reduzindo a libido. "Alguns medicamentos podem alterar o metabolismo dos hormônios andrógenos, que são os maiores influenciadores da libido mesmo na mulher", expõe a endocrinologista Dolores Pardini, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). A especialista cita dois exemplos, o primeiro é o diurético com espironolactona, receitado principalmente por cardiologistas, que atua na metabolização da testosterona, e pode causar reações até em homens. Além dele, alguns antifúngicos, usados principalmente para micose nos pés, que pode interferir nos hormônios masculinos. 

Moça preocupada com sua saúde - Foto: Getty ImagesOutros problemas de saúde
A preocupação é um fator que reduz (e muito!) a libido de uma mulher. Enquanto ela está com a cabeça em outras questões, acaba não conseguindo se concentrar no sexo, e doenças graves entram nessa categoria. Mas os males físicos também podem interferir no desejo sexual: "qualquer problema que interfira no estado geral de saúde da pessoa, como a má nutrição ou falta de sono, compromete a libido, principalmente na mulher", considera Dolores Pardini. Algumas condições, porém, são mais nocivas. O emagrecimento repentino, por exemplo, pode prejudicar os hormônios sexuais, já que sua matéria-prima são as gorduras. Só que quando emagrecemos gradualmente, o corpo tem tempo para se acostumar com isso, e com isso continuar seu funcionamento normal, no chamado fenômeno adaptativo. 

Filho dormindo entre os pais - Foto: Getty ImagesMaternidade
Se você acaba de ser mãe e sua libido está lá embaixo, pode culpar os hormônios da amamentação. Isso ocorre devido ao aumento da prolactina, que estimula a produção de leite materno. Mas não é preciso parar de amamentar por causa disso, afinal a amamentação é muito importante para a criança e até para a mulher: lactantes têm menores chances de ter câncer de mama! Até porque, pode ser que a libido caia mesmo de qualquer jeito... "Fatores emocionais são mais importantes do que a prolactina, e a mãe tem uma ligação tão intensa com o bebê que ela fica pouco interessada em outras questões", considera Serapião. 

Mulher na menopausa - Foto: Getty ImagesMenopausa
A menopausa sinaliza o fim do período fértil da mulher e os ovários entram em falência, produzindo menos hormônios, inclusive reduzindo a síntese de testosterona, como nos ensina a endocrinologista Dolores. "Na verdade, a partir dos 40 anos os níveis de testosterona começam a cair tanto no homem quanto na mulher, estima-se uma redução de 50% de hormônios andrógenos do que aos 20 anos", comenta a especialista. Porém, Dolores ressalta que há muito mais envolvido nessa questão do que apenas hormônios: é muito comum que a mulher enfrente problemas de relacionamento e até mesmo comece sentir a ausência dos filhos nessa fase, e tudo isso influencia também no seu desejo sexual. Além disso, a queda dos hormônios femininos reduz a lubrificação, dificultando o sexo. "Por isso, nem sempre apenas a reposição hormonal resolve o problema, principalmente nas mulheres, cuja libido depende de tantos fatores", conclui. 

Moça insatisfeita com o espelho - Foto: Getty ImagesBaixa autoestima
Quando a mulher se sente mal com seu corpo, certamente terá dificuldades com sua libido, já que o sexo envolve a exposição total do seu corpo. "Com a autocrítica elevada, ela vai para o sexo se medindo, se comparando e a probabilidade de sua libido desaparecer é alta", considera Juliana. É importante pensar que a beleza feminina não está relacionada apenas à forma perfeita do corpo. "Ela está mais ligada a um repertório subliminar de comportamentos sensuais e sexuais do que com o belo politicamente correto e socialmente imposto pelos meios de comunicação", considera a especialista. Caso a questão esteja se tornando algo debilitante, o ideal é que a mulher procure ajuda da psicoterapia para trabalhar sua autoestima. 

Mulher abusando do álcool - Foto: Getty ImagesExcesso de álcool
Por mais que beber um pouquinho torne você mais receptiva para o sexo, até porque ocorre uma queda nos sistemas de inibição do cérebro, o álcool em excesso reduz a libido! Tudo porque a bebida danifica o corpo todo. "Além de causar um quadro tóxico, ele compromete o metabolismo do indivíduo, em grandes quantidades o organismo substitui suas necessidade calóricas pela caloria do álcool e tem alterações nas funções hepática, causando enfraquecimento e reduzindo massa muscular e níveis de vitaminas", explica Serapião. Porém, como ressalta a endocrinologista Dolores, isso ainda é bem controverso. De qualquer forma, a bebida nessa intensidade pode fazer mal à saúde como um todo, e é melhor prevenir do que remediar. 
 
Minha Vida

Sete dicas seguras para baixar a febre

Veja sete dicas seguras para baixar a febreVeja como agir antes de ir ao médico ou recorrer aos remédios por conta própria
 
Febre não é uma doença, e sim um sintoma. Resposta certeira do organismo para o tratamento de inflamações e infecções, o aumento da temperatura do corpo sinaliza uma atividade mais intensa do sistema imunológico, prejudicando a ação de vírus e bactérias que eventualmente estejam nos atacando.
 
"O essencial é não perder o sintoma e procurar um médico, pois nosso corpo não faz uma febre sem causa específica", alerta o clínico geral Antônio Carlos Barbosa de Souza, do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. A partir de 38 graus os médicos já identificam um quadro febril.
 
'Não é recomendado medir a febre sem ajuda de um termômetro (usando o contato da pele), a não ser que a pessoa já tenha experiência - mas mesmo assim, é quase impossível determinar a gravidade exata da febre dessa forma?, afirma Antônio.
 
Existem termômetros que podem ser usados na axila ou na própria boca, e existem os termômetros retais, que sempre mostram um grau a mais do que a temperatura corporal real.
 
Segundo os especialistas, antes de ministrar qualquer medicação, é importante observar os outros sintomas que podem aparecer relacionados com a febre - em alguns casos, o paciente pode estar com uma doença cuja determinada classe de remédios é contraindicada, como no caso da dengue com os remédios à base de ácido acetilsalicílico.
 
Pensando nisso, separamos algumas medidas que podem ser feitas em casa para controlar um quadro febril até o momento da consulta com o médico, que se faz obrigatória, já que é fundamental entender as causas da febre e o tratamento clínico mais adequado.
 
homem fazendo compressa no ombro - Foto: Getty ImagesFaça compressas frias no tronco e membros
Usar uma toalha úmida ou com uma bolsa térmica em temperatura mais fria no tronco e nos membros pode ajudar a diminuir a temperatura do corpo.
 
Segundo o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos, não há uma temperatura ideal, e geralmente a temperatura da água fria de uma torneira basta.
 
"Um bom indicador é colocar a mão na água e ver se você tolera aquela temperatura - essa é a temperatura ideal para resfriar a pele sem machucá-la', explica. A medida só não é indicada quando o paciente se queixa de muito frio e poderia se sentir mal em contato com a umidade. É importante lembrar também que a aplicação prolongada de uma temperatura muito baixa, em seu ponto de congelamento, pode acabar resultando em queimadura da pele e até necrose do local
 
menino tomando banho - Foto: Getty ImagesFique em repouso
"A febre acelera os batimentos cardíacos, por isso o repouso é indicado, evitando sobrecarregar o organismo", explica o clínico geral Antonio Carlos Barbosa de Souza, do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina.
 
O repouso é importante também por que a movimentação durante um processo febril pode ser extremamente desconfortável e pouco produtiva. "Se o paciente não está no melhor de sua habilidade, pode acidentalmente sofrer uma queda ou acabar se machucando", diz Eduardo. Por isso, evite atividades que exigem muita força durante a febre e aguarde o quadro melhorar para retomar aos poucos a sua rotina. "Nos primeiros dias após a febre você cansará muito fácil, mas isto melhora."
 
menino tomando banho - Foto: Getty ImagesTome um banho morno
Uma boa ducha de água morna pode ajudar o paciente a recuperar a temperatura ideal. Mas porque não água muito fria?
 
Segundo o clínico geral Antonio, o banho muito gelado pode levar a um aumento da frequência cardíaca, que já está elevada por causa da febre. A duração do banho é determinada pelo paciente, ficando a ressalva apenas para crianças que tiveram uma convulsão febril - para essas, segundo o especialista, a ducha não é indicada.  
 
homem com um cobertor  - Foto: Getty ImagesPrefira tecidos de algodão
 Vale um moletom ou uma camiseta de algodão. O importante é vestir peças confortáveis.
 
"O algodão costuma ventilar melhor e reduz a sensação de desconforto, principalmente durante o sono quando o paciente pode suar excessivamente", explica Eduardo Finger. Se você estiver usando peças sintéticas, o suor não será absorvido e sua pele pode ficar irritada, causando desconforto.
 
mulher bebendo água - Foto: Getty ImagesMantenha-se hidratado
Tomar muita água e líquidos em geral, é essencial para baixar a temperatura do corpo e prevenir casos de desidratação. Isso porque o calor da febre faz você suar demais, havendo necessidade de repor os líquidos perdidos neste processo.
 
"Não é necessário ingerir mais água do que o recomendado normalmente - a pessoa deve beber segundo sua sede?, ressalta o clínico geral Eduardo. No caso de crianças pequenas e bebês, líquidos devem ser ofertados com frequência. "Observe se eles mantem fluxo urinário regular para certificar a hidratação." 
 
mulher tomando chá e comendo torradas na cama - Foto: Getty ImagesComa adequadamente
Faça uma dieta leve, de digestão simples e adequada às suas preferências. Se for um paciente adulto ou jovem, não há grandes preocupações com a quantidade de alimento que será ingerida durante a febre. "No entanto, se for uma pessoa com a saúde mais debilitada, como um idoso que tenha algum tipo de doenças, uma alimentação mais equilibrada pode ser determinante do curso da doença", afirma o clínico geral Eduardo.
 
No geral, o gasto calórico aumenta durante a febre, e por isso uma dieta um pouco mais rica em calorias pode beneficiar essas pessoas com a saúde mais comprometida.
 
medicamentos e um termômetro - Foto: Getty ImagesAtenção ao uso de medicamentos
Para tratar da febre, é preciso entendê-la e entender a sua origem. "Se a causa da febre for simples, como uma gripe, e não muito alta (até 38 graus), não há razão para tratar de forma medicamentosa", afirma o clínico geral Eduardo. No entanto, se ela estiver com dores pelo corpo, mal estar e outros sintomas, o uso de um antitérmico pode ajudar.
 
'Febres acima de 38,5 ou 39 graus costumam cursar com maior desconforto e são frequentemente medicadas, mas mesmo nestas temperaturas, se o paciente não referir desconforto, uma boa opção é observar sem medicar', completa o especialista.
 
Uma exceção deve ser feita no caso de crianças pequenas no qual a febre deve ser tratada para evitar a convulsão febril. 'Antitérmicos não são água e usá-los indiscriminadamente pode danificar seriamente a saúde de uma pessoa - por isso, antes de tomá-los, procure auxilio especializado", afirma Eduardo.
 
O clínico geral Antonio Carlos completa dizendo que se o medicamento já foi indicado anteriormente pelo médico em outra ocasião e a febre está incomodando, o paciente pode ser medicado - desde que encaminhado ao médico assim que possível para que a causa da febre seja investigada.
 
Minha Vida

Super teia de aranha abre caminho para nanodispositivos médicos

Imagem ilustrativa
A nova linha é três vezes mais forte do que a teia de aranha sem tratamento, que já é uma das substâncias mais fortes da natureza    
    
Cientistas dos Estados Unidos afirmaram nesta terça-feira (10/9) que haviam coberto uma teia de aranha com nanotubos de carbono, criando uma fibra que não apenas é superforte, mas também conduz eletricidade.

A nova linha é três vezes mais forte do que a teia de aranha sem tratamento, que já é uma das substâncias mais fortes da natureza, indicaram. A primeira aplicação possível seria para dispositivos médicos em nano-escala.

Em testes, os protótipos foram usados como um monitor cardíaco ou um êmbolo, capaz de erguer uma carga relativamente grande de 35 miligramas, usando corrente elétrica e umidade para fazer o fio se contrair como um músculo.

O estudo, publicado na revista científica Nature Communications, foi conduzido por Eden Steven, do Laboratório Nacional de Alto Campo Magnético em Tallahassee, Flórida.
 
Correio Braziliense

Cientistas criam teste para prever agressividade do câncer de próstata

Estes marcadores genéticos poderiam permitir eliminar a incerteza atual quanto à natureza do câncer de próstata no diagnóstico
 
Washington - O nível de atividade de três genes vinculados ao envelhecimento permitiria prever se um câncer de próstata se desenvolverá lentamente ou será agressivo precisando de uma cirurgia, revelou uma pesquisa americana publicada nesta quarta-feira (11/9).

Estes três biomarcadores genéticos usados de forma conjunta, em combinação com os testes existentes, poderiam ajudar os médicos a determinar melhor a evolução de um câncer de próstata de forma precoce para recomendar uma "vigilância ativa" e evitar uma biópsia ou a ablação da glândula.

"A maior parte dos 200.000 cânceres de próstata diagnosticados todos os anos nos Estados Unidos têm uma evolução lenta e permanecerão assim", afirma o doutor Cory Abate Shen, professor de urologia e cancerologia da Faculdade de Medicina de Columbia, em Nova York, e principal autor dos trabalhos publicados na revista americana Science Transnational Medicine.

"Estes marcadores genéticos poderiam permitir eliminar a incerteza atual quanto à natureza do câncer de próstata no diagnóstico e assegurar aos pacientes um tratamento adequado", acrescentou.

"O problema trazido pelos testes de detecção atuais são sua incapacidade para identificar o fraco percentual de tumores de próstata que se tornarão agressivos e se espalharão a outros órgãos", revelou o doutor Mitchell Benson, presidente da cátedra de Urologia da Faculdade de Medicina de Columbia e coautor do estudo.

Os três genes identificados - FGFR1, PMP22 e CDKN1A - são particularmente afetados por senescência (envelhecimento) celular, um processo conhecido por ter um papel importante na supressão do tumor e vinculado a tumores benignos de próstata em humanos e camundongos. Quando estes três genes estão presentes, o risco de tumor de próstata é menor, afirmaram os pesquisadores.

Os cânceres de próstata que dão negativo com os três genes novamente identificados são, portanto, de natureza agressiva.

Os cientistas provaram a exatidão do teste com amostras procedentes de biópsias realizadas anteriormente em tumores de próstata de 43 pacientes que foram acompanhados durante pelo menos 10 anos.

Todos tinham sido inicialmente diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco. Destes 43 doentes, 14 acabaram desenvolvendo um tumor avançado e todos foram identificados por este teste genético.

"Este teste preliminar conseguiu prever sem erro quais pacientes diagnosticados com um tumor canceroso da próstata de baixo risco acabariam desenvolvendo um câncer avançado", afirmou o doutor Abate-Shen. Os cientistas pretendem avaliar o teste genético em um ensaio clínico mais amplo no futuro.

Cerca de 2,5 milhões de homens vivem com câncer de próstata nos Estados Unidos e estima-se que 30.000 morrerão da doença este ano. Embora um em cada seis homens seja diagnosticado com a doença durante a vida, a maioria não morre dela.
 
Correio Braziliense

Teor de suco nos néctares de uva e laranja chegará a 50% em 2016

Em agosto do ano passado, o Ministério da Agricultura chegou a publicar outra instrução normativa, prevendo a adição obrigatória de 50% de suco da fruta para o néctar de uva em um prazo de 180 dias
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou nesta quinta-feira (12/9) no Diário Oficial da União instrução normativa que prevê o aumento escalonado do teor de suco da fruta nos néctares de uva e laranja. Atualmente em 30%, a quantidade mínima deverá ser 40% a partir de janeiro de 2015 e 50% a partir de janeiro de 2016.

Em agosto do ano passado, o Ministério da Agricultura chegou a publicar outra instrução normativa, prevendo a adição obrigatória de 50% de suco da fruta para o néctar de uva em um prazo de 180 dias. Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do órgão, Ricardo Cavalcanti, a decisão de rever o prazo foi tomada após representantes da indústria alegarem que a adoção da medida em prazo tão curto os prejudicaria.

“[O aumento do teor do suco da fruta] foi um apelo dos produtores, que estavam precisando vender mais [suco]. Mas para o pessoal que processa, industrializa, isso implicaria um custo de produção aumentado. Criaria um problema para o resto da cadeia produtiva. Fizemos audiência pública com eles, órgãos de defesa do consumidor, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Todo mundo foi ouvido e chegamos à nova instrução normativa”, disse Cavalcanti.

De acordo com normas internacionais, o suco é o produto puro obtido a partir da extração da fruta fresca. O néctar pode ter acréscimo de água, açúcares, ácidos e outros aditivos para correção do sabor. Segundo Ricardo Cavalcanti, com o aumento do teor de suco, o consumidor terá acesso a um produto mais nutritivo. “Sob aspectos nutricionais, será um produto muito mais rico”, destacou.
 
Correio Braziliense

Vacina estudada por pesquisadores indianos pode barrar a leishmaniose

A imunização foi criada a partir de proteína presente no DNA do protozoário causador da doença. Testada em ratos, reduziu a carga parasitária em quase 100%. Especialistas acreditam que, no futuro, a substância poderá proteger animais e humanos
 
 
O primeiro impacto ao se falar da leishmaniose visceral é a polêmica em torno do sacrifício de animais de estimação que têm a doença — medida exigida pela falta de recursos totalmente eficazes para o tratamento e a prevenção da infecção. Mas a enfermidade também acomete os homens. Ataca as células de defesa e, se não contida, pode levar à morte.
 
A estimativa é de que 12 milhões de pessoas no mundo tenham o problema, que, até hoje, é tratado de forma paliativa. Um grupo de pesquisadores indianos, porém, trabalha em uma vacina que pode barrar os estragos causados pelo Leishmania.
 
A imunização vem do DNA do próprio parasita causador da doença. A fórmula obteve sucesso ao ser testada em ratos, eliminando grande parte dos agentes infecciosos dos roedores. Mas os pesquisadores trabalham com a possibilidade de usá-la também em humanos. “A leishmaniose é uma doença complexa. Afeta cerca de 12 milhões de pessoas em todo o mundo e 500 mil novos casos são relatados anualmente.
 
As drogas utilizadas no tratamento são muito tóxicas e caras e, frequentemente, surge resistência contra esses medicamentos. O maior impulso da investigação nessa área é desenvolver uma vacina eficaz contra a leishmaniose visceral”, justifica Amitabha Mukhopadhyay, pesquisadora do National Institute of Immunology de Nova Délhi e integrante do estudo.

Correio Braziliense

Hospital estadual do Rio vai operar 268 crianças que estão na fila de espera do Into

Rio de Janeiro - A partir da próxima semana, 268 crianças que estão na fila de espera por uma cirurgia ortopédica no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), serão atendidas no Hospital Estadual da Criança em Vila Valqueire, zona norte do Rio.
 
A transferência dos pacientes é uma iniciativa do governo do estado, a pedido do Into, devido à grande demanda no setor pediátrico da instituição, que pretende operar 275 crianças ainda este ano.
 
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o objetivo da ação é diminuir a fila de espera para procedimentos ortopédicos no estado do Rio de Janeiro. A expectativa da direção do Hospital da Criança é que as cirurgias comecem até o final deste mês e terminem em dezembro. Contudo, a instituição esclareceu que a data de marcação para os procedimentos pode variar conforme a gravidade do caso.
 
De acordo com o diretor do Into, Marcos Musafir, os pacientes na fila de espera foram divididos para que o atendimento fosse mais ágil. “O paciente não é exclusivamente de uma determinada instituição, mas sim do Sistema Único de Saúde [SUS]. Por serem crianças e estarem em fase de crescimento, quanto mais rápido o problema for resolvido, melhor. Quase toda a chefia do setor de ortopedia do hospital já trabalhou no Into, então confio no atendimento”, explicou.
 
Segundo o chefe de Cirurgia Ortopédica do Hospital da Criança, Márcio Cunha, ex-chefe de cirurgia do setor pediátrico do Into, vários tipos de procedimentos serão realizados na unidade. "Iremos corrigir deformidades paralíticas e congênitas, alongamentos ósseos, correção de escoliose, entre outros procedimentos", informou.
 
O secretário estadual de saúde, Sérgio Côrtes, garantiu que o hospital está preparado para a ação. "Em seis meses de funcionamento, já estamos alcançando o procedimento de número mil. Só no setor de ortopedia, 400 cirurgias e 1,8 mil consultas ambulatoriais foram feitas. Essa iniciativa é a prova de que o Sistema Único de Saúde funciona em conjunto", avaliou.
 
Agência Brasil

Governo do Rio cria cartão para subsidiar compra de fraldas para adultos

Rio de Janeiro – A partir de janeiro do ano vem, o governo do Rio dará subsídio de R$ 76,80, por meio de um cartão, a 30 mil pessoas que necessitam usar fraldas geriátricas. O presidente do Instituto Vital Brasil, Antônio Werneck, que gerencia o Programa Farmácia Popular no estado, explicou que a medida foi adotada para acabar com interrupções no fornecimento de fraldas, ocasionadas por problemas com o fornecedor.
 
O beneficiário usará um cartão. "O usuário vai ganhar uma senha e poderá comprar até 120 fraldas por mês (quatro fraldas por dia) com abatimento de R$ 76,80 [mensal]”, explicou Werneck. Ele disse que, hoje, o governo compra apenas um tipo de fralda, por cerca de R$ 1, e revende o produto por cerca de R$ 0,25 cada uma. Com a mudança, a pessoa cadastrada terá abatimento de R$ 0,64 para comprar qualquer tipo de fralda.
 
Na semana passada, faltaram fraldas devido a um problema com o fornecedor. O governo precisou fazer uma compra de emergência. Na próxima terça-feira (17) o fornecimento será regularizado, de acordo com o presidente do Vital Brasil.
 
Werneck lembrou que os cadastrados poderão acumular benefícios se comprarem as fraldas nas redes credenciadas pelo Programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal.
 
Com a criação da Secretaria de Estado de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida no início desse ano, caberá à pasta gerenciar a logística do cartão, em transição que está sendo iniciada.
 
Para o secretário da pasta, Marcus Vinicius Ferreira, o programa vai facilitar a vida das pessoas que precisam de fraldas subsidiadas pelo Estado. “Há pessoas que saem de Paraíba do Sul, pegam ônibus intermunicipal, perdem uma hora e meia de viagem para ir a uma farmácia do governo estadual em Petrópolis e a fralda acaba não saindo por R$ 0,25”, comentou. Ferreira ressaltou que o controle dos benefícios será maior e vai ajudar a secretaria a traçar um perfil mais acurado dos consumidores das fraldas, para nortear políticas públicas ao público da maior idade.
 
O cartão será restrito às farmácias e, caso não sejam feitas compras em um mês, o benefício será acumulado por até três meses. "Depois de três meses sem uso, o cartão é bloqueado e o Estado resgata o dinheiro", explicou o secretário. Segundo ele, o procedimento servirá "para que haja maior controle, caso tenha havido morte ou fim de um tratamento de um transplantado, por exemplo".
 
Agência Brasil

Pneumonia e diarreia matam 5 mil crianças por dia no mundo

Brasília - As maiores causas de morte entre crianças com menos de 5 anos de idade no mundo são pneumonia e diarreia. Essas duas doenças são responsáveis por 17% e 9% das mortes nessa faixa etária, respectivamente, resultando em um total de 5 mil mortes diárias. Os dados são do Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado ontem (13).
 
A ocorrência dessas doenças, segundo o Unicef, é altamente concentrada. "São doenças dos pobres e sua distribuição é altamente concentrada, com cerca de três quartos das ocorrências de mortes por pneumonia e diarreia em apenas 15 países", informou o relatório. Para o fundo, o principal problema – e, ao mesmo tempo, a principal vantagem – é que as causas de mortalidade infantil podem ser evitadas com medidas relativamente simples, acessíveis à maioria dos países, independentemente de níveis de renda.
 
No caso da pneumonia, o país que registra mais mortes pela doença é a Índia, seguida pela Nigéria, pelo Congo e o Paquistão. Os casos de diarreia estão fortemente concentrados na África, onde a maioria dos países tem mais de 10% de mortes de crianças abaixo dos 5 anos causadas pela doença. De acordo com o Unicef, a principal causa da diarreia no continente é o rotavírus - responsável por 28% dos casos.
 
Outra doença considerada pelo fundo uma das principais causas de mortalidade infantil é a malária, que mata por dia 1,2 mil crianças com menos de 5 anos, 7% do total. O foco dos casos de malária é a África Subsaariana, com destaque para a Nigéria e o Congo, com os maiores índices de mortalidade pela doença. A Tanzânia e o Benin também se destacam como países com os menores indicadores de proteção das crianças contra o mosquito transmissor - mais de três quartos delas não dormem com tela de proteção, conhecida como mosquiteiro - considerado o método mais efetivo de prevenção à doença.
 
Fatores como complicações nos primeiros 28 dias de vida (período neonatal), desnutrição e o vírus HIV são causas apontadas também como importantes para a morte de crianças abaixo dos 5 anos. Para o Unicef, a educação da mãe, o acesso à saúde, a higiene, o saneamento básico e a imunização por meio de vacinas são mecanismos por meio dos quais pode haver redução das taxas de mortalidade.
 
Agência Brasil

Estudo do Unicef aponta que taxa de mortalidade infantil mundial caiu 47% em duas décadas

Brasília – A taxa de mortalidade infantil no mundo caiu 47% nos últimos 22 anos. As estimativas são do Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado ontem (13).  Em números absolutos, a redução significa que morrem 17 mil crianças a menos por dia.
 
Em 1990, a taxa de mortalidade infantil mundial era 90 para cada mil nascidos vivos e atualmente caiu para 48. Há duas décadas, as estimativas eram que mais de 12,6 milhões de crianças abaixo dos 5 anos morriam por ano. Hoje, essa média caiu para 6,6 milhões.
 
A taxa de mortalidade infantil é um índice que mede a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de uma criança a cada mil nascimentos. Essa taxa é uma das que compõem a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento os países e balizar a elaboração de políticas púbicas.
 
De acordo com o Unicef, a redução da taxa de mortalidade se deve ao maior acesso a tratamentos de saúde e tratamentos mais eficazes, combinado ao comprometimento político dos países. O destaque para a queda do índice mundial é a aceleração da redução das taxas de mortalidade infantil entre 1990 e 1995 – especialmente na África, que teve queda de, pelo menos, metade de suas taxas desde a década de 1990.
 
Ainda assim, o fundo alerta para a possibilidade do não cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, referente à redução da mortalidade infantil. "Sem progressos mais rápidos na redução de doenças que podem ser prevenidas, o mundo não vai cumprir a meta até 2028 – 13 anos depois do prazo, e 35 milhões de crianças terão morrido entre 2015 e 2028 – crianças que poderiam ter vivido caso conseguíssemos cumprir essa meta", informou o relatório.
 
Para a Unicef, é fundamental a prevenção de doenças como pneumonia, diarreia e malária, que foram responsáveis, em 2012, pela maioria das 6,6 milhões de mortes de crianças com menos de 5 anos. Segundo o fundo, essas doenças estão fundamentalmente relacionadas ao desenvolvimento do país, o que pode ser superado por meio da atuação conjunta de governos, organizações e da sociedade civil.
 
"Apesar desses ganhos, a sobrevivência da criança continua a ser uma preocupação urgente. Em 2012, cerca de 6,6 milhões de crianças morreram antes do seu quinto aniversário, a uma taxa de cerca de 18 mil por dia. E o risco de morrer antes dos 5 anos varia enormemente dependendo de onde a criança nasce", destacou o relatório, ressaltando que, desde 1990, 216 milhões de crianças morreram antes dos 5 anos – mais do que toda a população do Brasil, o quinto país mais populoso do mundo.
 
Agência Brasil

Mortalidade infantil no Brasil cai 77% em 22 anos, aponta Unicef

Foto: Agência Brasil
Brasília – A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era 62 para cada mil nascidos vivos.
 
Em 2012, o número caiu para 14,  o que coloca o país em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.
 
A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos. Ela compõe a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de políticas púbicas.
 
O Brasil teve melhora em todos os índices apurados. No ranking do Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão, Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking. Os cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente: Serra Leoa, Angola, Chade, Somália e Congo.
 
Agência Brasil

Anvisa suspende venda de todos os lotes de Buprovil

Todos os lotes estão suspensos
Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o uso, a comercialização e a distribuição de todos os lotes do medicamento Buprovil (Ibuprofeno) 20 mg/ml por não cumprir as especificações definidas.
 
O Buprovil é indicado para a redução de dores e inflamações agudas ou crônicas.
 
A Anvisa determinou também o recolhimento do estoque do medicamento disponível no mercado.
 
A suspensão está publicada na edição de ontem (13) do Diário Oficial da União.
 
A empresa responsável pela fabricação do produto, a Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, comunicou ter constatado que durante a fabricação alguns lotes apresentaram teor de princípio ativo fora da especificação, que não conduz aos resultados esperados.
 
Agência Brasil

Unicef e Opas divulgam relatório sobre mortalidade na infância

Brasília - O Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada foi lançado ontem (13), às 11h, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
 
No Brasil, a entrevista coletiva para a apresentação dos dados será na sede da Opas, no Setor de Embaixadas Norte, em Brasília.
 
O documento examina as tendências mundiais da mortalidade na infância desde 1990, analisa as principais causas de morte de menores de 5 anos e descreve ações nacionais e globais voltadas a salvar a vida de crianças.
 
O evento terá a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de representantes do Unicef e da Opas. Na solenidade, Padilha apresentou dados sobre a mortalidade infantil no Brasil e as ações do governo no setor.
 
Agência Brasil