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sábado, 26 de maio de 2012

Adaptação à dentadura leva tempo

Feridas e irritações são comuns nos primeiros meses

Para pessoas que perderam os dentes em decorrência de doenças ou lesões, as dentaduras podem restaurar o sorriso e auxiliar nas atividades do dia a dia, como comer e falar. No entanto, acostumar-se ao uso das dentaduras pode exigir um período de adaptação.

Dentaduras novas podem provocar uma sensação estranha por algumas semanas até você se acostumar com elas. As dentaduras podem parecer frouxas até que os músculos das bochechas e da língua aprendam a mantê-las em posição. Não é incomum surgirem irritações ou feridas. Você pode sentir que o fluxo salivar aumenta temporariamente. Conforme sua boca se acostuma às dentaduras, esses problemas devem diminuir. Uma ou mais consultas de acompanhamento com o dentista geralmente são necessárias após a instalação de uma dentadura. Se qualquer problema persistir, particularmente irritação ou ferimentos, não deixe de consultar seu dentista.

Alimentar-se exigirá um pouco de prática. Comece com alimentos moles cortados em pedaços pequenos. Mastigue lentamente usando os dois lados da boca ao mesmo tempo para evitar que as dentaduras se desloquem. Conforme se acostumar a mastigar, acrescente outros alimentos até retomar a dieta normal. Continue a mastigar os alimentos usando os dois lados da boca ao mesmo tempo. Tome cuidado com alimentos quentes ou duros e ossos ou cascas com pontas afiadas.

Pronunciar certas palavras pode exigir prática. Ler em voz alta e repetir palavras complicadas pode ajudar. Se suas dentaduras fizerem barulho enquanto você fala, fale mais devagar. Você pode sentir as dentaduras ocasionalmente escorregarem ao rir, tossir ou sorrir. Reposicione as dentaduras mordendo delicadamente e engolindo. Se algum problema de fala persistir, consulte seu dentista.

Fonte Minha Vida

Menina de dois anos sobrevive fazendo fototerapia doze horas por dia

ultravioletaTratamento de raios UV ajuda a combater síndrome de Crigler-Najjar

Areesha Shehzad, uma menina de dois anos de idade sofre de uma rara doença hepática mortal que a condiciona ficar em uma cama de luz ultravioleta para manter-se viva. A garota faz 12 horas por dia de fototerapia, o que ajuda a prevenir danos letais ao cérebro.

A criança, de West Yorks, na Inglaterra, sofre da síndrome de Crigler-Najjar, uma condição rara que afeta menos de 200 pessoas no mundo.

Areesha Shehzad tem deficiência na produção de uma enzima vital que impede a ação de uma substância química tóxica, encontrada nas células vermelhas do sangue, que pode matá-la. Para continuar vivendo mesmo nesta condição, ela gasta no mínimo metade do dia (todos os dias) em uma cama de luz UV.

A garota possui níveis perigosamente altos de bilirrubina, que é um produto residual natural do sangue. O tratamento com raios UV afeta diretamente a produção de bilirrubina quando estas moléculas entram em contato com o sangue e na pele.

A condição Areesha significa que ela tem níveis perigosamente elevados de bilirrubina, um produto residual que ocorrem naturalmente a partir do sangue geralmente repartidas por uma enzima no fígado. Ao controlar os níveis de bilirrubina do corpo e mantê-los em um nível aceitável, Areesha fica protegida de danos a longo prazo.

Contudo, o tratamento que toma metade de seus dias impede que ela tenha uma vida social saudável com crianças de sua idade.

Fonte R7

Pacientes com câncer de comunidade virtual promovem encontro

O Radioativos131, grupo de pacientes com câncer de tireoide que se comunica apenas pela internet, realizará o seu primeiro encontro no domingo (27), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, às 9h30.

O evento ocorre durante a Semana Internacional de Conscientização da Tireoide, que vai de 21 a 27 de maio neste ano, e tem como objetivo alertar a população sobre as disfunções na glândula que regula o metabolismo.

Segundo comunicado, o grupo se reúne desde 2009 no site www.radioativos131.com.br, onde troca experiências sobre o câncer de tireoide, o tratamento e a vida após a doença. O grupo, composto, em sua maioria, por mulheres de 20 a 40 anos, já teve mais de 125 mil acessos.

Fonte R7

Garota de 400 kg precisa da ajuda de 30 pessoas para sair de casa

Reprodução/Daily MailA jovem de 19 anos Georgia Davis mobilizou trinta pessoas para retirá-la de sua casa, no País de Gales, no Reino Unido. A moça pesa 400kg e já foi considerada a adolescente mais gorda do Reino Unido em 2008. Ela teve uma emergência médica e precisou de socorro. O problema, no entanto, não foi divulgado pela família da garota.

Trinta pessoas ajudaram a retirá-la de sua residência. Na equipe estavam pedreiros, montadores de andaimes, bombeiros, policiais e paramédicos. O trabalho levou cerca de oito horas.

Algumas paredes de sua casa foram demolidas para conseguirem transportá-la até a ambulância, e iveram que construir uma ponte para a operação.

O motivo para a emergência médica não foi divulgado, mas acredita-se que ela sofra de diabetes, falhas respiratórias e problemas nos rins e na coluna.

Seu vizinho Jonathan Price declarou à imprensa que sua filha é amiga de Georgia no Facebook. "A última coisa que Georgia disse a Sophie era que ela tinha uma infecção no peito e nas costas, mas que estava otimista".

A mãe de Georgia disse que a garota sempre foi uma criança grande.Ela tentou perder peso em acampamentos de férias, mas não obteve sucesso.

Fonte R7

Brasil registra remédio que pode prevenir HIV

Truvada, que recebeu aval da agência sanitária dos EUA, foi registrado pela Anvisa

O remédio Truvada, que recebeu o aval da comissão consultora da agência sanitária dos EUA para ser usado na prevenção de infecção pelo HIV, foi registrado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O antirretroviral é produzido pela Gilead.

Isso não significa, porém, que a droga passará automaticamente a ser usada no Brasil para tratamento de pacientes com HIV ou indicada antes de relações sexuais desprotegidas com parceiros soropositivos ou com situação sorológica desconhecida.

?O governo precisa discutir qual estratégia será adotada para o medicamento e chamar a sociedade para esse debate?, diz Jorge Beloqui, do Grupo Incentivo à Vida de São Paulo.

No início do mês, uma comissão ligada ao FDA recomendou a indicação do uso da droga, uma combinação de tenofovir com emtricitabina na prevenção da aids. Isso permitiria que pessoas não contaminadas pudessem manter relações com soropositivos sem usar preservativo.

O remédio já é usado em vários países no tratamento de pacientes com aids. Se a autorização for concedida pelo FDA, a fabricante poderá também indicar o remédio para prevenir a infecção. O Departamento de DST Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde afirmou que o registro da Anvisa não vai modificar, no momento, a estratégia brasileira de combate à doença. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Fonte R7

Rótulos de alimentos infantis são falhos, diz Idec

Segundo gerente de relacionamento do Idec, empresas não podem dar desculpas

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que produtos destinados ao público infantil não fornecem orientação nutricional correta em suas embalagens.

Vários alimentos de marcas diferentes foram analisados: macarrão instantâneo, mini frango empanado congelado, bolacha e bolo recheados e salgadinhos de milho.

Em todos, o Idec encontrou uma tabela nutricional de 2 mil calorias, que é destinada para um adulto e não para uma criança ou adolescente.

Segundo a gerente de relacionamento do Idec, Karina Alfano, as empresas não podem dar desculpas.

— As análises foram feitas em produtos com indiscutível apelo infantil e que traziam personagens licenciados e mensagens direcionadas às crianças.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um regulamento que obriga que as empresas coloquem em suas embalagens o valor nutricional do produto.

No rótulo tem de constar a quantidade de carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, sódio e do valor energético.

O problema é que a agência não obriga que as informações sejam específicas por faixa etária.

Só que o Código de Defesa do Consumidor obriga o fabricante a informar claramente o que há no produto, o que não está acontecendo com vários alimentos infantis.

Ainda de acordo com a gerente do Idec, a pesquisa foi realizada por causa do aumento da obesidade infantil.

— Os pais que compram as coisas pensando na dieta do filho acabam enganados com essas embalagens.

Fonte R7

Sucesso de campanhas anteriores contra gripe prejudicaram atual, diz ministro

Redução no número de contaminados contribuiu para "acomodação" da população

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse na última quinta-feira (24) que a redução de pessoas contaminadas pela gripe no período de 2010 a 2011 pode ter contribuído para que a campanha de vacinação deste ano não tenha sido bem sucedida — ou seja, não tenha atingido 80% do público alvo.

Na manhã de ontem (25), quando foi anunciada a prorrogação da campanha até 1º de junho, dados demonstraram que 15,8 milhões de pessoas haviam sido imunizadas, o que representa somente 52,4% do público alvo, que são grávidas, pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos de idade e profissionais da saúde da rede pública e privada.

— Tivemos a pandemia em 2009 e 2010, que chamou a atenção, sobretudo no ano de 2009. Naquele momento, tivemos um volume bastante importante de pessoas vacinadas. Conseguimos reduzir muito os óbitos no ano passado por conta das vacinas e porque o ministério tomou a decisão de distribuir os remédios contra gripe, o Tamiflu. Às vezes, isso reduz a sensibilidade da sociedade sobre o risco da gripe, declarou o ministro Alexandre Padilha.

Ele também lembrou que ampliar o público alvo da campanha pode ser outro fator que contribuiu para a meta não ser atingida.
As gestantes foram as que menos aderiram à campanha. Por isso, o ministro declarou que a vacina é segura.

— Eu mesmo tomei no dia 5 de maio, como todo profissional de saúde. É uma vacina feita da proteína do vírus, não é um vírus ativo. Quem não pode tomar são aqueles que têm alergia à proteína do ovo. As pessoas que estejam tomando algum remédio que possa reduzir a defesa do corpo devem consultar o seu médico, aconselhou Padilha.

Fonte R7

Governo quer aumentar número de médicos formados no país e melhorar distribuição regional

Brasília – O governo federal estuda meios de aumentar a quantidade de médicos disponíveis para a população, incrementando o número de profissionais formados nas universidades brasileiras. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a meta é aumentar em 4 mil vagas a capacidade do sistema de ensino até 2020. (dois anos antes do Brasil completar 200 anos de Independência).

Conforme o estudo Demografia Médica no Brasil, publicado em dezembro do ano passado pelo Conselho Federal de Medicina, há 1,95 médico por mil habitantes no Brasil. A proporção é inferior à de países com economia menor do que a brasileira como Cuba (6,39), a Grécia (6,04), Portugal (3,76), a Argentina (3,16) e o México (2,89). “Por sermos a sexta economia do mundo, pelo nosso PIB [Produto Interno Bruto] per capita há um déficit de médicos”, admitiu Mercadante.

O ministro calcula que, para chegar a 2,5 médicos por mil habitantes até 2020, é preciso abrir 9 mil vagas, "o que é absolutamente impraticável, porque vaga em medicina tem que abrir com segurança, tem que ter qualidade". "Não é só ter médico, mas ter bons médicos. Estamos lidando com as vidas das pessoas”, acrescentou.

Mercadante destacou que “cada aluno de medicina tem que ter cinco leitos do SUS [Sistema Único de Saúde] para a sua formação, tem que ter hospital [para residência médica], tem que ter laboratório, tem que ter uma equipe médica docente, tem que ter estrutura".

Para aumentar o número de médicos formados, Aloizio Mercadante prevê a expansão em 12% do número de vagas nas faculdades de medicina das universidades federais; a criação de mais faculdades da rede pública estadual e da rede privada (com boa avaliação no Ministério da Educação), além da abertura de faculdades de hospitais de excelência, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein (São Paulo). “Estamos dialogando”, antecipou o ministro.

O governo também irá instalar faculdades de medicina em quatro instituições de ensino superior que serão abertas nos próximos anos: Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará; Universidade Federal da Região do Cariri; Universidade Federal do Oeste da Bahia e Universidade Federal do Sul da Bahia.

A necessidade de novas faculdades de medicina é questionada, no entanto, dentro da própria comunidade médica. Conforme artigo postado no site do Conselho Federal de Medicina pelo cirurgião oncológico Alfredo Guarischi, membro da Câmara Técnica de Oncologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, “O Brasil só perde para a Índia no número de faculdades de medicina. Vencemos até os EUA”.

Para Guarischi, o Brasil é reconhecido pela qualidade dos serviços prestados em algumas áreas. "O nosso maior problema está na desigualdade de oferta de serviços, entre as regiões do país, em um mesmo mesmo estado, entre suas cidades ou mesmo em sua capital”.

Aloizio Mercadante disse que o Ministério da Saúde está discutindo uma política que permita a melhor distribuição dos médicos, assim como estimule os profissionais a irem para regiões mais carentes. "Há um problema de fixação e um problema de oferta, esse segundo é problema do MEC”, disse.

Mercadante falou à Agência Brasil após o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços e pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Durante o programa, Mercadante informou que todos os municípios ganharão reajuste de 66,7% para a compra da merenda escolar; e que os prefeitos receberão antecipadamente os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a manutenção de creches. O governo federal também estuda a possibilidade de utilizar material pré-moldado para acelerar a construção dessas unidades.

Fonte Agência Brasil

Doença de Chagas

Definição
A doença de Chagas é transmitida por insetos. Ela é comum na América Central e do Sul.

Causas, incidência e fatores de risco

A doença de Chagas é transmitida pelo Trypanosoma cruzi, um parasita da mesma família do tripanossoma africano responsável pela doença do sono.
Ela é disseminada por insetos reduvídeos e é um dos maiores problemas de saúde na América do Sul. Devido à imigração, a doença também afeta pessoas nos Estados Unidos.
Os fatores de risco para a doença de Chagas são:
  • Habitar em uma cabana onde insetos reduvídeos vivam nas paredes
  • Morar na América Central ou do Sul
  • Pobreza
  • Receber transfusão de sangue de uma pessoa portadora do parasita, mas que não tenha manifestado a doença de Chagas

Sintomas

A doença de Chagas tem duas fases -- aguda e crônica. A fase aguda pode apresentar sintomas moderados ou nenhum sintoma.
Os sintomas incluem:
Passada a fase aguda, a doença entra em remissão. Podem passar anos até que outros sintomas apareçam.
Quando os sintomas finalmente se desenvolverem, eles podem incluir:
  • Constipação
  • Problemas digestivos
  • Dor no abdome
  • Dificuldades para engolir

Exames e testes

O exame físico pode confirmar os sintomas. Os sinais podem incluir:
  • Cardiomiopatia
  • Fígado e baço aumentados
  • Nódulos linfáticos aumentados
  • Batimento cardíaco irregular (arritmia)
  • Batimento cardíaco acelerado (taquicardia)
Os exames incluem:

Tratamento

Tanto a fase aguda quanto a manifestação tardia da doença devem ser tratadas. As crianças que nascem com a infecção também devem ser tratadas.
O tratamento da fase crônica é recomendado tanto para crianças quanto para adultos. Os pacientes adultos devem conversar com seu médico para decidir se devem ou não tratar a doença de Chagas.
Dois medicamentos são usados para tratar essa infecção: benzonidazol e nifurtimox.
Ambos possuem efeitos colaterais. Os efeitos colaterais podem ser piores em idosos.
Os efeitos colaterais podem incluir:
  • Dores de cabeça e tontura
  • Perda de apetite e de peso
  • Neuropatia
  • Problemas para dormir
  • Erupções na pele

Evolução (prognóstico)

Cerca de 30% das pessoas infectadas que não se tratarem desenvolverão a doença de Chagas crônica ou sintomática. Pode levar mais de 20 anos desde o momento inicial da infecção até o desenvolvimento de problemas cardíacos ou digestivos.
Alterações no batimento cardíaco (arritmia, taquicardia ventricular) podem causar morte súbita. A morte geralmente ocorre vários anos depois do desenvolvimento da insuficiência cardíaca.

Complicações

  • Cardiomiopatia
  • Aumento do cólon (megacólon)
  • Aumento do esôfago (megaesôfago), junto com dificuldade para engolir
  • Insuficiência cardíaca
  • Desnutrição

Ligando para o médico

Marque uma consulta com o médico caso haja suspeita de infecção da doença de Chagas.

Prevenção

Controle de insetos com inseticidas e habitações com menos propensão de ter populações de insetos ajudam a controlar a disseminação da doença.
Os bancos de sangue na América Central e do Sul realizam testes em doadores para verificar a exposição ao parasita. Quando o resultado do teste é positivo, o sangue é descartado. A maioria dos bancos de sangue nos Estados Unidos começou a realizar o teste para verificar a presença da doença de Chagas em 2007.


Fonte iG

Fuja do desânimo no exercício

Especialistas em fitness dão dicas para evitar a preguiça e o desânimo na atividade física

Corredores tropeçam, iogues bocejam e até mesmo os mais musculosos fisiculturistas ficam entendiados.

Mas, para o fisiologista do exercício Tom Holland, que já treinou pessoas em praticamente tudo – de perda de peso para escalar montanhas até preparação para correr maratonas – o mais importante é estabelecer uma data.

“Pode ser um casamento, uma corrida ou uma reunião. É preciso fixar uma data”, afirma Holland, autor do livro Beat the Gym: Personal Trainer Secrets Without the Personal Trainer Price Tag (ainda sem tradução para o português).

“Precisamos de metas claras e definidas. Uma resolução de ano novo ou um desejo de perder peso não é suficiente.”

E se o objetivo for grande, corte-o em pedaços menores. “Eu treino muita gente para correr maratonas. Fazer 5Ks (cinco quilômetros) e meias-maratonas é amelhor forma de adicionar pequenas vitórias ao longo do caminho.”

Às vezes, diz ele, o truque é fazer com que a mente desligue daquilo que está sendo feito. “Se o objetivo é perder peso, tirar o foco da perda de peso ajuda”, diz ele.

“Veja o que deixa as pessoas animadas e deixe-as tão absortas no treino que as coisas simplesmente acontecem.”

Se a meta é correr, Holland, muitas vezes, correr com seus alunos.

“Você não pode motivar, mas pode fornecer incentivos”, ensina Holland, que também é formado em psicologia do esporte. “A ciência está em encontrar um objetivo que é desafiador, mas não desafiador demais.”

Como diretora nacional do Instituto de Formação de Fitness Equinox, Geralyn Coopersmith é encarregada de treinar os instrutores para a cadeia de academias Equinox. Para ela, não é a motivação que incentiva as pessoas a seguir adiante.

“As pessoas ficam motivadas quando colocam uma roupa de banho que serve nelas” diz Coopersmith.

“Nós precisamos dar a elas objetivos mensuráveis."

Ela recomenda que os treinadores crescentem algo à rotina dos alunos a cada semana.

“Talvez seja apenas beber mais água todos os dias, ou gastar 15 minutos extras na esteira. Também perguntamos aos alunos o quanto eles estão, em uma escala de um a 10, propensos para fazê-lo”, ensina ela.

Para a instrutora de fitness Amy Dixon, criadora de uma famosa série de ginástica vendida em DVD, variedade é o tempero do entusiasmo no treino. Para ela, ir à mesma aula de ginástica toda semana é o caminho mais rápido para o desânimo. Se cinco aulas por semana é a regra, ela aconselha deixar de ir uma vez e ir acrescentando outra nova a cada sete dias.

“Adoro ver meus alunos assíduos nas aulas de outras pessoas. Como professora, sei que é importante fazer isso”.

Para manter a boa e velha motivação, diz Amy, a dinâmica de uma aula de fitness em grupo é algo poderoso.

“A energia coletiva guia, mantém motivado, e fornece aquele extra que, por vezes, falta nas aulas individuais.”

Jessica Matthews, uma fisiologista do exercício do American Council on Exercise, sugere agendar o treino como se fosse um compromisso importante.

“As pesquisas têm demonstrado que o hábito do exercício se estabelece em cerca de 21 dias”, afirma Jessica, que atua em San Diego, Califórnia.

Fonte iG

Sete passos para diminuir mortes por câncer de mama

Inca lança diretrizes para reverter índices da doença, que mata 22,4% das mulheres que adoecem

No Brasil, uma em cada cinco mulheres que tem câncer de mama não sobrevive. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), dos 49 mil novos casos previstos para o ano de 2010, 11 mil vão terminar em morte. A taxa de mortalidade em 22,4% dos casos é sete pontos porcentuais acima da registrada nos Estados Unidos (15%).

Para tentar reverter este índice e aumentar a sobrevida das mulheres, o Inca lançou nesta sexta-feira, 15, sete diretrizes classificadas como fundamentais para mudar o quadro. Segundo a entidade, os passos traçados não são obrigatórios, mas caso os gestores adotem todas as medidas, “há potencial para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil”, afirmou o órgão, que é ligado ao governo federal.

As medidas traçadas englobam desde mudanças de hábitos, como a prática de exercício físico e a adoção de uma dieta saudável, e também pedem uma atenção maior dos ginecologistas com a reposição hormonal, recurso indicado em especial para amenizar os sintomas da menopausa, mas que pode servir como fator desencadeante do tumor maligno das mamas.

Rapidez
A maior parte das iniciativas preventivas da mortalidade, porém, depende exclusivamente das autoridades de saúde para ser cumprida. A meta número 3, por exemplo, define que: “Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tenha direito a receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias”.

Segundo os especialistas, a disseminação das informações sobre o autoexame da mama criou uma situação de difícil equilíbrio. A paciente sente uma alteração no seio, mas não consegue ser acolhida pela unidade de saúde. A oportunidade de então conseguir um diagnóstico precoce e, assim, ampliar a chance de sobrevivência, acaba perdida.

Estudo divulgado na semana passada pela Federação Brasileira de câncer de Mama (Femama) revelou que no País apenas 10% das mulheres descobrem a neoplasia maligna das mamas em uma fase em que as chances de cura são totalmente garantidas.

Radioterapia
Uma outra proposta traçada hoje pelo Inca, em parceria com a Sociedade Americana de Câncer, é adequar a oferta de radioterapia para tratar o câncer de mama.

Os ciclos de radioterapia duram de cinco a seis semanas e, em todo o Brasil, há muita demanda pelo tratamento (a fila de espera é estimada em 100 mil pessoas pela Sociedade Brasileira de Radioterapia).

“Ocorre que esses tratamentos, muitas vezes, não são concluídos em razão do tempo prolongado”, diz o oncologista clínico e coordenador do Grupo de Câncer de Mama do Inca, José Bines. As reuniões agora são focadas para otimizar o tratamento com menos sessões de radioterapia sem prejuízo da sua efetividade.

“Inglaterra e Canadá, por exemplo, já oferecem séries de radioterapia mais curtas”, diz Bines. São ciclos que duram três semanas.

Mais exames e menos mortes
Segundo os números divulgados hoje pelo Inca, entre 2000 e 2007, o Brasil aumentou em 118% a produção de mamografias, exame tido como principal para detectar o câncer de mama. Em 2000, foram realizadas 1,3 milhões; em 2007, 2,9 milhões (último número divulgado). Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos também foram ampliados – as ultrassonografias de mama, por exemplo, aumentaram em 73% em todo o país, de janeiro de 2000 a novembro de 2009.

A avaliação dos especialistas é de que a rapidez em oferecer tratamento à mulher com algum indício de câncer de mama é a única forma de fazer com que esta ampliação da oferta de exames fundamentais seja acompanhada da redução da mortalidade.

Sem força de lei
O Inca ressaltou que as diretrizes traçadas para diminuir a mortalidade do câncer de mama, não têm força de lei e servem para mobilizar todas as pessoas envolvidas.

Entretanto, o fato de existir uma legislação sobre o câncer de mama não é garantia de que a determinação será cumprida. Desde 1998, vigora no País uma lei que determina o direito de toda mulher com câncer de mama ter acesso a cirurgia de reconstrução do seio, técnica eficiente para apagar as marcas estéticas da doença e melhorar a autoestima das pacientes.

Ainda assim, levantamento feito pelo Delas no banco virtual do Ministério da Saúde mostrou que entre janeiro e agosto de 2010 foram feitas 4.741 operações plásticas reparadoras. O índice revela que uma minoria tem acesso ao procedimento, já que para o semestre, em média, são registrados em média 25 mil novos casos de câncer de mama.

Os passos para diminuir o câncer de mama

1. Toda mulher deve ter amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama

2. Toda mulher precisa ficar alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer de mama e procurar avaliação médica

3. Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tem direito a receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias

4. Toda mulher de 50 a 69 anos deve fazer mamografia a cada dois anos

5. Todo serviço de mamografia deve participar de programa de qualidade em mamografia. A qualificação, quando obtida, deve ser exibida em local visível às usuárias

6. Toda mulher deve saber que o controle do peso corporal e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama

7. A terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa, deve ser feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama

Fonte iG

Câncer de mama mata 40% das mulheres diagnosticadas com a doença no Brasil

Mamografia: número de exames cresceu, mas ainda é insuficiente
Dado faz parte de estudo sobre a incidência da doença na América Latina

A cada 10 mulheres diagnosticadas com câncer de mama no País, quatro vão morrer vítimas da doença. O dado faz parte de um levantamento sobre a doença encabeçado pela pesquisadora Nahila Justo, diretora da consultoria externa Optum Insight, especializada em saúde.

 
“Entre todos os países da América Latina, o Brasil e o Panamá foram os que tiveram menos progressos contra a doença se compararmos 2002 a 2008”, aponta Nahila.

Nesses últimos anos, exemplifica a pesquisadora, a Costa Rica conseguiu reduzir pela metade a taxa de mortalidade do câncer de mama. Na Europa, esse índice é de duas mortes para cada 10 diagnósticos.

Dentre todos os tipos de câncer, o de mama ainda é o mais fatal para a população feminina. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 52.868 mulheres sejam vítimas da doença este ano.

“E a tendência é que o número de casos dobre até 2030 na região”, garante Nahila.

O aumento nos números está relacionado com o envelhecimento da população, a redução na taxa de natalidade e o aumento na expectativa de vida.

“Estamos observando uma transição epidemiológica. As pessoas estão vivendo mais e, por isso, tendo mais câncer”, avalia Denizar Vianna, professor do departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Nahila ressalta também a idade da primeira gestação (geralmente acima dos 30 anos), o uso de anticoncepcionais orais e a terapia de reposição hormonal como outros fatores para explicar esse aumento.

O estudo revelou também a diferença na idade em que o câncer acomete as mulheres nos países latino-americanos e nos europeus.

"Na América Latina são mulheres mais jovens, em idade produtiva. Mais da metade (60%) estão em plena capacidade de trabalho e têm filhos pequenos, afetando os recursos do país”, ressalta.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico tardio explica parte dos resultados ruins na região. Quase 40% das mulheres brasileiras descobrem o câncer de mama no estágio avançado da doença, quando as chances de cura são menores e os tratamentos mais agressivos.

O dado é de outra pesquisa sobre a doença, realizado pelo Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (GBECAN), e corrobora os índices apresentados nesta sexta-feira (25). Nos Estados Unidos, 61% conseguem rastrear a doença na fase inicial.

Para mudar esse quadro, Nahila acredita que é preciso melhorar o conhecimento de governantes, médicos e pacientes sobre a enfermidade.

“Entendo que em países com recursos limitados como na América Latina é preciso equilibrar investimento em diagnóstico e tratamento. Por isso, acho que fazer a mamografia aos 50 anos é suficiente. Mas precisamos também acompanhar de perto mulheres com alto risco de desenvolver a doença e incentivar o exame de toque antes dos 50. Ginecologistas e enfermeiros também devem estar preparados para realizar o exame. Isso seria um avanço”, diz a especialista.

“Temos um número bom de pessoas fazendo mamografia, mas o exame é ruim. No Rio de Janeiro, por exemplo, 70% dos exames precisam ser refeitos porque são de péssima qualidade. Além disso, a mulher demora meses para conseguir uma consulta, ela pode esperar até seis meses para passar por um ginecologista. O governo tem feito vários esforços, mas a demanda ainda não é suprida e há muita diferença entre os estados”, completa Gilberto Amorim, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

O levantamento do GBECAM mostra que na rede pública 37% das mulheres descobrem a doença em estágio avançado contra 16,2% da rede privada. O estudo ressaltou também as diferenças regionais. Na região Norte, por exemplo, 46,2% das mulheres recebem o diagnóstico de câncer avançado contra 25% no Sul.

Para Amorim, além da questão dos exames, é preciso oferecer um melhor treinamento aos agentes de saúde e garantir o encaminhamento correto dos pacientes.

“Não podemos ter centros de referência tão frágeis, nem tanta dificuldade de acesso, porque tudo isso resulta em um diagnóstico tardio”, completa.

Fonte iG