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sábado, 19 de maio de 2012

Alimentação do atleta que não come carne vermelha precisa ser incrementada com proteína

A carne vermelha é um alimento recomendado pelos médicos a quem pratica atividade física.

A proteína contida nela ajuda a recuperar os músculos após os exercícios. No entanto, para aquele que não come carne, qual é a solução? Nutricionistas são unânimes em afirmar que o atleta não pode deixar de colocar proteína em seu prato. Na falta da carne vermelha, é preciso substituí-la com alimentos ricos em proteína.

A recomendação para esses casos é passar a consumir carne branca, ovos e laticínios. Peixe e frango também são importantes fontes de proteínas animal, bem como leite e queijo.

Outra sugestão é incluir ovos no cardápio. Eles também ajudam a recuperar os músculos desgastados após os exercícios. Grãos como feijão, ervilha, grão-de-bico e soja também são ricos em proteínas. Juntamente com esses alimentos, a recomendação é consumir vegetais verde-escuros como brócolis, couve e espinafre, principalmente se forem cozidos no vapor, que mantém intacto seu valor nutricional. Esses vegetais além de serem fonte de ferro, também contém cálcio.

Fonte R7

Dilma veta venda de medicamentos em supermercados

A decisão considerou a análise dos ministérios da Saúde e da Justiça.
Brasília - O Diário Oficial da União publicou ontem (18) o veto da presidenta Dilma Rousseff à venda de remédios que não exijam prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.

De acordo com o texto, a liberação dificultaria o controle sobre a comercialização, assim como poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, prejudicando a saúde pública. A decisão considerou a análise dos ministérios da Saúde e da Justiça.

A possível liberação da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico. O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma) ameaçou recorrer ao Judiciário, caso a presidenta não vetasse parte do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2012.

O projeto é oriundo da Medida Provisória 549/2011, que trata de isenção de impostos sobre produtos destinados a pessoas com deficiência, e que previa, no Artigo 8º, a ampliação da permissão de venda.

O presidente do Sindicato das Farmácias do Distrito Federal, Felipe de Faria, disse que a decisão dará mais segurança para o consumidor na hora de comprar o medicamento, porque ele poderá ter a orientação de um farmacêutico. “O supermercado vende alimento, a farmácia vende remédio.”

Fonte Agência Brasil

Reforma psiquiátrica: Brasil pode comemorar avanços, mas ainda está no "meio do caminho", avalia secretário

Brasília – O Brasil pode comemorar os avanços da reforma psiquiátrica, como a criação de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), de comunidades terapêuticas e de leitos exclusivos em hospitais gerais. Entretanto, a existência de cerca de 200 manicômios no país demonstra que ainda há muito o que ser feito, avaliou ontem (18), Dia da Luta Antimanicomial, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

Em entrevista à Agência Brasil, ele avaliou que a implantação de uma política que desconstrua o conceito de internação de usuários de álcool e outras drogas encontra-se “no meio do caminho”. Segundo Magalhães, não é fácil substituir, ainda que progressivamente, o tradicional modelo do aprisionamento dessas pessoas por uma política mais humanizada.

“Temos que comemorar a possibilidade do direito à vida e à saúde desses pacientes”, disse, ao lembrar que o país conta com mais de 3 mil leitos específicos para dependentes de álcool e outras drogas e 1.771 Caps de diferentes modalidades. “Esse é o caminho: um tratamento humanizado, de qualidade e que precisa ser estendido”, completou.

Para o secretário, os manicômios representam segregação e não são capazes de resolver o problema de forma efetiva. A saída, segundo ele, deve ser o fortalecimento de uma rede articulada e que ofereça serviço médico de qualidade. A ideia do governo é priorizar investimentos, inicialmente, nas capitais e grandes regiões metropolitanas e, posteriormente, expandir as ações para cidades de menor porte.

“Temos que ter a tranquilidade de assumir que ainda temos um longo caminho a percorrer porque precisamos de novos serviços, precisamos formar profissionais, especialmente médicos, o que demora muito. É um movimento progressivo. O país não vai mais parar de fazer isso. Esse modelo é viável, funciona bem e precisa de expansão, porque a demanda está aumentando”, destacou.

Em 2010, quase dez anos depois da implantação da reforma psiquiátrica no país, a Agência Brasil visitou sete cidades para fazer um especial sobre o tema. A reportagem Retratos da Loucura procurou descobrir os diferentes estágios em que as mudanças propostas pelo governo se encontravam.

Fonte Agência Brasil

ANS: é obrigatório inclusão da forma de reajuste nos contratos de planos de saúde com prestadores de serviço

Brasília – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tornou obrigatória a inclusão do período e forma de reajuste dos contratos dos planos de saúde com os prestadores de serviço, como os médicos. É o que determina instrução normativa da agência reguladora publicada ontem (18) no Diário Oficial da União.

A norma prevê quatro formas de correção da remuneração paga pelo plano ao prestador de serviço: índice vigente e de conhecimento público, percentual prefixado, variação pecuniária positiva ou escolher fórmula de cálculo do reajuste.

“A forma e a periodicidade do reajuste devem ser expressas no instrumento jurídico de modo claro, objetivo e de fácil compreensão”, diz o texto. As operadoras terão seis meses para adequar os contratos.

Para o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, a norma não acaba com a queda de braço entre planos de saúde e médicos por honorários maior.

Na avaliação de Tibiriçá, a ANS deveria ter especificado que o reajuste seja negociado entre as operadoras e entidades representativas dos médicos. Ele prevê que as operadoras irão selecionar a forma de reajuste e o profissional terá como opção apenas acatar.

“O médico não vai ter outra alternativa. Não tem como negociar com a operadora. Ele é o lado mais fraco”, disse o vice-presidente à Agência Brasil.

A norma da ANS diz que a forma de reajuste deve ser escolhida pelas "partes" envolvidas no contrato.

No final de abril, médicos credenciados a planos suspenderam atendimento eletivo por um dia em 12 estados. Em 2011, a categoria já tinha promovido paralisações idênticas. Uma das reivindicações frequentes é o aumento do valor pago pelas operadoras aos profissionais.

Procurada pela Agência Brasil, a Federação Nacional da Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, ainda não se manifestou sobre a norma da ANS.

Fonte Agência Brasil

Dieta é melhor que exercício para grávidas acima do peso, diz pesquisa

Revisão de 44 estudos mostrou que controlar a alimentação de obesas durante a gravidez é bom e não prejudica o bebê

Uma pesquisa britânica concluiu que uma dieta balanceada seria mais eficiente do que atividades físicas para ajudar mulheres com sobrepeso a evitarem engordar excessivamente na gravidez.

A pesquisa, publicada no British Medical Journal, analisou os resultados de 44 estudos, com dados sobre 7.000 mulheres.

O sobrepeso durante a gravidez está associado a problemas como diabetes, pressão alta e parto prematuro. Até agora a recomendação do sistema de saúde britânico era que as gestantes não fizessem dieta, porque acreditava-se que isso poderia prejudicar o bebê.

Mas, o estudo concluiu que o peso do recém-nascido não é afetado pela dieta. A pesquisa comparou mulheres que adotaram uma dieta balanceada com outras que fizeram apenas exercícios físicos e um terceiro grupo que combinou os dois.

Os pesquisadores analisaram quanto peso as mulheres ganharam durante a gestação e se elas sofreram com complicações.

Enquanto todos os métodos ajudaram as mulheres a evitar um ganho de peso excessivo, o mais eficiente foi a dieta com restrição calórica e rica em frutas, verduras e grãos integrais. As gestantes que fizeram só dieta ganharam em média 4 kg a menos que o grupo de controle, contra 0,7 kg das que fizeram atividades físicas e 1 kg das que combinaram os dois.

Obesidade na gravidez
"Estamos vendo um número cada vez maior de mulheres grávidas com excesso de peso e sabemos que essas mulheres e seus bebês estão sob risco crescente de complicações", diz a obstetra Shakila Thangaratinam, da Universidade de Londres, que coordenou o estudo.

"A pesquisa demonstrou que fazer dieta é seguro e o peso do bebê não é afetado." Na Europa e nos Estados Unidos, entre 20% e 40% das mulheres ganham mais peso que o recomendado durante a gravidez.

"É preciso ressaltar que os pesquisadores não estão recomendando que as mulheres emagreçam durante a gravidez, mas que apenas controlem o ganho de peso", afirmou Janine Stockdale, pesquisadora da Royal College of Midwives.

"Se uma mulher já está ganhando uma quantidade ideal de peso durante a gravidez, não deve fazer dieta ou restringir calorias."

Em comentário ao artigo, na mesma publicação, especialistas em saúde da mulher do hospital St Thomas, em Londres, disseram que ainda é cedo para mudar as atuais diretrizes do sistema de saúde britânico.

Fonte iG

Como sei qual a tonalidade dos meus dentes?

Conheça a tonalidade de seus dentes e alcance
uma aparência natural com clareamento
A tonalidade estabelece um ponto de partida para determinar o quanto você gostaria que seus dentes ficassem brancos

No campo dentário não há um sistema padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes. Assim como também não há uma resposta sobre o quanto seus dentes podem ficar brancos - cada situação pessoal é única. Uma referência comumente usada, no entanto, é um guia de tonalidades.

Um dos guias mais comuns divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos:

- A (marrom avermelhado)
- B (amarelo avermelhado)
- C (acinzentado)
- D (cinza avermelhado)

Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento - o resultado é uma tabela suficientemente detalhada para que quase todo mundo possa encontrar a exata tonalidade de seu dente no guia.

Para usar o guia, simplesmente compare a tonalidade atual de seu dente com a correspondente na tabela. A tonalidade encontrada estabelece um ponto de partida para determinar o quanto você determina você gostaria que seus dentes ficassem brancos.

O quanto os seus dentes deveriam ficar brancos? Isto depende.
Não existe apenas uma maneira adequada de clarear os dentes. Algumas pessoas querem uma mudança radical e instantânea, enquanto outras preferem um clareamento gradual como os obtidos com gel e creme dental branqueador. O resultado final depende da tonalidade natural do dente, de quanto certas manchas difíceis são de sair e do tipo de tratamento escolhido.

Lembre-se:

- Uma mudança de apenas duas ou três tonalidades pode proporcionar uma sensível diferença em qualquer sorriso.

- Embora o clareamento possa mudar ocasionalmente a tonalidade do dente nove ou mais graduações, a maioria das pessoas que clareia os dentes nota uma diferença entre duas e sete tonalidades.

- Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens. Clareamento a laser e outros procedimentos branqueadores realizados em consultório, por exemplo, podem produzir resultados mais satisfatórios, porém sem seu valor mais elevado.

Fonte Colgate-Palmolive

Homem também tem doença de mulher

Pesquisa mostra que 14% dos homens sofrem de depressão pós-parto
 Depressão pós-parto, câncer de mama e menopausa também fazem parte do universo masculino

Disfunção erétil e câncer de próstata é uma dupla quase que exclusiva quando as pessoas são convidadas a pensar em doenças masculinas. Eles nem gostam muito de ir ao médico, são resistentes aos diagnósticos e falham mais no uso da medicação, já alertou o Ministério da Saúde.

Se eles estão livres da temida TPM, os que já passaram dos 50 anos não têm tanta sorte assim quando o assunto é menopausa. Depressão pós-parto e câncer de mama são outros exemplos que também ameaçam a saúde dos homens.

Um em cada 10 pais sofre de depressão pós-parto
As mulheres já haviam percebido que as mudanças trazidas pela chegada do bebê também mexiam com a cabeça dos papais. Agora, uma pesquisa publicada este ano no Journal of the American Medical Association confirmou que eles também sofrem de depressão pós-parto. Uma escola médica dos Estados Unidos acompanhou 28 mil novos pais e identificou que 14% deles sofrem de depressão.

Giselle Groeninga, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, diz que as transformações do homem contemporâneo fizeram com que eles procurassem mais ajuda aos transtornos psíquicos. “Acabou aquela história de que homem não chora”.

Com isso, eles ficaram mais atentos aos fenômenos internos. E a chegada de um filho significa a relação com uma mulher mais dividida e uma expectativa enorme com relação ao desempenho. “O amor ao filho não é tão imediato assim – e deve ser construído em meio às demandas, ao trabalho e às mudanças na dinâmica do casal que agora deve acolher um terceiro que, como dizem os adolescentes, “chega chegando”, explica.

Por isso, os pais podem ficar mais chorosos, quietos, tristes, sem ânimo e sem fome por um período. Um outro sintoma que incomoda bastante é que este turbilhão de novos sentimentos pode fazer com que eles “falhem mais na hora H”.

“Sem dúvida, o ‘órgão sexual’ mais importante é a cabeça. E o poder masculino pode se ver um tanto diminuído com a chegada do bebê e a divisão de atenção. Lógico que tudo vai depender da dinâmica do casal, e como ambos lidam com a mudança do “enfim sós” para “agora somos três””, orienta a especialista.

Quando a mulher encerra seu ciclo reprodutivo, há uma variação hormonal quase imediata e que pode ser razoavelmente brusca. Com os homens é diferente. A variação geralmente é mais gradual. “É muito raro acontecer com homens de 40 a 50 anos, a andropausa se manifesta mais comumente após os 60”, afirma Fernando Almeida, urologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. O problema também não atinge todos os homens. A incidência estimada é de 21%, entre 50 e 80 anos, e de 35%, para homens com mais de 80 anos. Mas afinal, o que é essa andropausa?

“É uma mudança no padrão hormonal masculino”, explica Almeida. Na verdade, o termo “andropausa” foi substituído pelos médicos pela sigla DAEM, que significa Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino.

As queixas sexuais são as principais responsáveis por levar o homem ao consultório médico. As reclamações costumam ser relacionada à disfunção erétil, queda de libido, redução do tempo de orgasmo, redução do volume ejaculado e perda de sensibilidade do pênis.

Para verificar se a razão disso é hormonal e, portanto, consequência da DAEM, é preciso fazer um exame de sangue. “A reposição hormonal é indicada para quem tem testosterona total inferior a 230 ng/dl (nanogramas por decilitro)”, afirma Luiz Carlos Gibertoni, urologista do Hospital Beneficência Portuguesa.

Se o resultado apresentar um nível entre 230 e 350 ng/dl, considerado intermediário, é preciso fazer outro exame, para verificar a testosterona livre. Se ela for menor, que 225, é preciso dar início ao tratamento.

“Caso não exista queda hormonal, os sintomas sexuais são resultados de problemas psicossociais. É como o homem se aposentar e passar a ter sintomas de depressão, que incluem problemas sexuais”, alerta o urologista.

Para estes casos, é indicado acompanhamento psicológico. Uma forma de prevenir tais problemas por razões emocionais é com o planejamento da aposentadoria, tendo em vista atividades e planos condizentes com a idade e o momento da vida.

Outros sinais
Embora os sintomas sexuais sejam os mais chamativos para a DAEM, existem outros sinais que a queda hormonal apresenta. Pode haver perda de sono, cansaço, queda da massa e da força muscular, aumento da gordura abdominal, osteoporose e desmotivação.

Todos também são sintomas pouco específicos, o que não exclui a necessidade dos exames para verificar o nível de testosterona.

Reposição hormonal
A reposição hormonal pode ser feita com injeções a cada três semanas ou três meses, dependendo do tipo de medicamento utilizado. Há também um gel de testosterona, embora a eficácia de sua absorção seja questionada por alguns médicos.

“É importante fazer um acompanhamento médico para verificar se o tratamento não acelerou um processo latente de câncer de próstata”, alerta Gibertoni. Não que a reposição hormonal cause câncer, mas ela pode acelerar um processo já existente.

Os exames recomendados são de PSA (exame de sangue) e toque retal, entre outros. No início do tratamento, é preciso fazê-los a cada três meses, mas depois o prazo pode ser de seis meses.

E por falar em hormônio...
Parece loucura, mas homens também podem sofrer da Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Pelo menos é o que sugerem dois médicos norte-americanos. De acordo com a hipótese proposta por Razelle Kurzrocka e Philip R. Cohen, da Universidade de Houston, no Texas, a síndrome seria causada por um componente genético que também pode estar presente em homens, ou seja, o conjunto de sinais e sintomas que caracterizariam a síndrome poderia aparecer em qualquer indivíduo com este componente genético, independente da presença dos ovários. O andrologista e professor da Universidade Federal do Paraná Fernando Lorenzini, alerta que é precoce e incorreto afirmar que a SOP existe em homens. Para ele, trata-se de uma teoria que ainda precisa ser comprovada com mais estudos.

Câncer de mama em homens: raro e diagnosticado tarde
Aproximadamente 1% dos casos de câncer de mama são diagnosticados em homens. “O tumor, logo que aparece, está em contato com outras estruturas além do tecido mamário. Então, quando o encontramos, em geral está em estágio mais avançado”, afirma José Roberto Filassi, coordenador do setor de mastologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Além disso, como o problema é raro entre eles, o homem demora mais para procurar um médico. “Ele sente um caroço duro, normalmente de um lado só, mas resolve esperar melhorar”, afirma o mastologista.

Nos homens a doença aparece mais tarde, a partir dos 65 anos, em média. O câncer cresce logo atrás da ponta do mamilo, tem o formato de uma bola, é indolor e facilmente palpável. Além disso, o homem pode apresentar também secreção sanguinolenta no local. Se a partir do exame clínico, houver suspeita de tumor, o médico pode indicar um exame de imagem como a mamografia.

Para os homens, os fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer são histórico familiar, consumo de anabolizantes, exposição à radiação e a altos níveis de estrogênio, doenças como cirrose hepática e disfunções comuns de determinadas doenças, como a síndrome de Klinefelter.

O tratamento é igual em ambos os sexos – radioterapia, quimioterapia ou mastectomia radical –, mas a cirurgia de retirada dos músculos peitorais e parte da axila deixa sinais menos visíveis e geralmente não há necessidade cirurgias de reparação.

Fonte iG

EUA: Executivos tentam retardar envelhecimento com hormônios


Foto: Divulgação / Cenegenics
Antes e depois da reposição hormonal: especialistas ainda
têm dúvidas sobre a segurança do tratamento
Críticos dizem que ainda restam dúvidas sobre a segurança desses tratamentos para combater os efeitos do envelhecimento em homens

Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.

Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.

"O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles", conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.

"Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido", disse. Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.

Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.

"Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus", disse o executivo à BBC Brasil.

Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal. Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.

"Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos", brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.

Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.

Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos. Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.

A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame. Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.

Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido. Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.

Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.

"As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser", disse Bissoon à BBC Brasil.

O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.

"Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático", diz.

Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York. Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.

"Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)", diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.

Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.

Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.

"Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório", diz Barber.

Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.

Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo "antes e depois" de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.

Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.

Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos. Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.

Tratamentos do tipo vêm sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, mas há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos. Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.

Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.

"Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo", diz o documento.

Fonte iG

Pesquisa indica que chá verde protege contra Alzheimer e câncer


"Além disso, também descobrimos que os compostos
digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer"
Estudo inglês indica que o chá verde pode proteger o cérebro de algumas doenças

Um estudo da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência.

A pesquisa, divulgada na publicação especializada Phytomedicine, também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer.

No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido. De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo.

"O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não digerida do chá", disse.

"Além disso, também descobrimos que os compostos digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências", acrescentou.

Na pesquisa, a equipe da Universidade de Newcastle trabalhou em conjunto com cientistas da Escócia, que desenvolveram uma tecnologia que simula o sistema digestivo humano. Graças a esta tecnologia, a equipe de Newcastle conseguiu analisar as propriedades protetoras dos produtos da digestão do chá.

Chás verde e preto
Dois compostos já são conhecidos por seu papel importante no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide. Pesquisas anteriores mostraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes nos chás verde e preto, tem propriedades neuroprotetoras, pois se ligam a compostos tóxicos e protegem as células do cérebro. Quando ingeridos, os polifenóis são quebrados e produzem uma mistura de compostos. Foram estes compostos que os cientistas de Newcastle testaram. "É uma das razões pela qual temos que ser tão cuidadosos quando fazemos afirmações a respeito dos benefícios para a saúde de vários alimentos e suplementos", disse Okello.

"Existem certos compostos químicos que sabemos que são benéficos e podemos identificar alimentos que são ricos nestes compostos, mas o que acontece durante o processo de digestão é crucial para saber se estes alimentos estão mesmo nos fazendo bem", afirmou.

Proteção de células
Os cientistas usaram modelos de células de tumor, expondo estas células a várias concentrações de diferentes toxinas e aos compostos do chá verde digerido.

"Os compostos químicos digeridos (do chá) protegeram as células (saudáveis), evitando que fossem destruídas pelas toxinas", disse Okello. "Também observamos que eles afetaram células cancerosas, desacelerando de forma significativa seu crescimento."

"O chá verde é usado há séculos na medicina tradicional chinesa, e o que temos aqui dá provas científicas do porquê pode ser eficaz contra algumas das doenças mais importantes que enfrentamos hoje", finalizou.

Fonte iG

Ter um propósito na vida pode ajudar a proteger do Alzheimer


Objetivos: ter propósitos na vida ajudaria a proteger do Alzheimer
Pesquisa descobriu que pessoas que viam objetivo em suas vidas tiveram o cérebro menos afetado pela doença

Se você está procurando uma maneira de se manter longe da demência característica do Alzheimer – uma doença do envelhecimento que afeta uma grande parcela da população mundial –, um novo estudo sugere que isso pode ser possível por meio do desenvolvimento de um firme propósito na vida.

As descobertas não provam por A+B que ter um propósito na vida faz toda a diferença. Ainda assim, o estudo descobriu que pessoas que tinham e perseguiam objetivos pareciam ser menos afetadas pelas placas e emaranhados de células e substâncias que afetam o cérebro gerando a demência, esse conhecido sintoma da doença de Alzheimer.

“De alguma forma, ter um propósito permite às pessoas lidar com os sinais físicos da doença de Alzheimer”, disse Patricia Boyle, professora-adjunta no Centro de Alzheimer do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago (EUA).

Boyle e seus colegas analisaram testes dados para 246 idosos que mais tarde morreram e foram submetidos a autópsias exploratórias do cérebro. Os pesquisadores definiram propósito na vida como uma “tendência a se focado e a encontrar significado nas próprias experiências de vida”.

“É um indicador de bem-estar, de que a vida é boa e de que você está contribuindo para sua própria existência, você está tomando decisões.”

Para determinar propósito na vida, os pesquisadores analisaram as respostas de um teste psicológico de 10 itens. Entre aqueles que, após a morte e a autópsia, apresentaram acúmulos de placas e emaranhados no cérebro, os que tinham um propósito maior na vida pareciam ter sido menos afetados pela queda em suas capacidades mentais (ou “cognitivas”).

“A taxa de declínio cognitivo foi cerca de 30% mais lenta para aqueles com um propósito maior na vida, em comparação os que tinham menos propósitos”, disse Boyle.

Os pesquisadores descobriram que eram capazes de vincular um maior senso de propósito a uma melhor saúde do cérebro, mesmo quando ajustavam as suas estatísticas para excluir pessoas com ourtas doenças, com sinais de depressão.

Ainda não está claro se ter um propósito na vida tem algo a ver com as capacidades mentais na idade avançada. Mas se há uma conexão, ela pode ter algo a ver com a capacidade do cérebro, disse James Burke, diretor da Clínica de Problemas da Memória no Centro Médico da Univesidade de Duke.

Da mesma forma, o cérebro de pessoas que têm mais estudo parece ser mais capaz de tolerar os efeitos das placas e emaranhados do Alzheimer sem ter tantos problemas cognitivos, disse Burke.

“Minha própria analogia é que se uma cidade tem mais estradas, pode tolerar mais estradas bloqueadas, e mesmo assim permitir às pessoas chegarem aos seus destinos. Isto é comumente usado como explicação, mas difícil de provar.”
 
O estudo foi publicado na edição deste mês da revista Archives of General Psychiatry. Em outra notícia sobre a doença de Alzheimer, um pequeno estudo indica que a estimulação profunda do cérebro – um tratamento que está sendo usado para tratar problemas mentais – parece ajudar o cérebro trabalhar mais eficiente em pessoas que, aparentemente, têm uma forma leve da doença – o Alzheimer não pode ser conclusivamente diagnosticado até após a morte.

Os pesquisadores, Gwenn Smith, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, e colegas, examinaram quatro homens e uma mulher que realizaram o tratamento por um ano. Na estimulação profunda do cérebro, o órgão é atingido com um pulso eletrônico que vem de um dispositivo semelhante a um marcapasso implantado no peito.

O estudo, que foi publicado online no início do mês no Archives of Neurology, era muito pequeno e “um olhar muito precoce” para um novo tipo de tratamento, observou Burke, que não estava envolvido na pesquisa. Ele acrescentou que mais pesquisas são necessárias.

Fonte iG

Prepare seu paladar para alimentos saudáveis

É preciso condicionar o paladar para voltar a apreciar alimentos naturais
Truques para dar mais sabor aos alimentos naturais e assim proteger a saúde

O condicionamento do paladar aos alimentos saudáveis é fundamental para incorporar uma dieta com escolhas saudáveis. Com o tempo, a ingestão constante de produtos industrializados prejudica a percepção dos sabores e pode criar uma preferência por alimentos salgados ou doces demais.

“A indústria de alimentos se apropria das características naturais dos alimentos e as torna exacerbadas”, aponta o nutricionista Rafael Claro, pesquisador do departamento de nutrição da USP.

Isso é feito, diz ele, justamente para conquistar a preferência do consumidor. “Uma cenoura é crocante e salgada, ela tem essas características com determinada intensidade que não muda. Já os alimentos industrializados podem se tornar mais crocantes e mais salgados”, compara.

Como resultado, a cenoura passa a ser menos interessante ao paladar. “Parece algo sem gosto”, diz ele. No pior dos cenários, a pessoa simplesmente abandona hortaliças e frutas pela falta de atrativos ao paladar. E mesmo quando elas são mantidas no cardápio, o modo de preparo também pode colocar a saúde em risco.

Para compensar a falta de atrativos naturais do alimento, o preparo deles passa a levar sal ou açúcar em excesso. “Não é apenas uma questão de sabor, mas também cultural. O sal, no nordeste, já foi muito usado como conservante de alimentos”, aponta a nutricionista Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, pesquisadora e professora da USP.

Essa busca por um sabor mais intenso nos alimentos não é exclusividade de grupos específicos, ela pode atingir qualquer pessoa. “Já fizemos estudos e verificamos que a sensibilidade de obesos é igual ao de pessoas sem excesso de peso”, aponta a Maria Elisabeth. A questão não está na sensibilidade, e sim na preferência do paladar.

O uso excessivo do sal nos alimentos pode aumentar a pressão arterial. Dependendo de quanto a pressão subir, a pessoa passa a enfrentar um quadro de hipertensão arterial, doença que atinge quase 25% da população. Em mulheres que buscam uma gravidez, risco é ainda maior. A pressão alta é um dos principais fatores para pré-eclampsia.

Mas existem estratégias para reduzir o sal do alimento, em mais de duas pitadas por dia, sem comprometer a intensidade do sabor. “A pessoa pode usar truques saudáveis”, recomenda Claro.

Ele cita o uso de alecrim, cebolinha, coentro, salsinha, orégano, limão, manjericão, cominho e hortelã. Tais temperos fazem a diferença para a saúde e são recomendados por cardiologistas.

Maria Elisabeth explica que o uso dos temperos faz parte de um processo de reeducação alimentar, no qual a pessoa deve saber os benefícios de sua mudança de hábito e buscá-los para ter reduzir o risco de problemas associados à alimentação inadequada.

Contudo, a especialista alerta que mudanças radicais podem ser difíceis demais para a pessoa sustentar por muito tempo. Ela prefere as mudanças graduais e feitas com base nas preferências da pessoa. “Não adianta incluir alimentos amargos caso a pessoa não goste”, exemplifica.

Regular a dose de açúcar nos alimentos também não é tarefa fácil. Os especialistas recomendam substituir o açúcar refinado por outras variações, como açúcar mascavo ou adoçante. Contudo, há mudança no sabor.

Uma alternativa é misturar os açúcares na elaboração de receitas caseiras até acostumar o paladar com o novo sabor. Vale lembrar que a ingestão exagerada de açúcar está ligada a problemas como excesso de peso e diabetes, doença que avança no país.

Fonte iG

Quer comer bem? Mantenha alimentos saudáveis por perto

Lanche: manter frutas e verduras ao alcance das
mãos ajuda a ter uma dieta mais saudável
Pesquisa mostrou que manter frutas e verduras ao alcance dos olhos e das mãos ajuda ter uma alimentação saudável

Estudantes universitários são mais propensos a lanchar com frutas frescas e vegetais, quando estas opções saudáveis são colocadas em locais fáceis de alcançar, sugere um novo estudo.

Eles também comiam mais frutas quando elas estavam claramente visíveis para eles, de acordo com o estudo publicado na recém-lançada versão online da revista Environment and Behavior.

Para o estudo, Gregory Privitera, um professor assistente de psicologia na Universidade St. Bonaventure, de Nova York, e Creary Heather, estudante de graduação da mesma instituição, recrutaram 96 estudantes universitários e lhes ofereceram frutas e legumes. Fatias de maçã e cenouras baby foram colocadas em taças transparentes e opacas posicionadas em mesas próximas aos participantes ou sobre uma mesa a cerca de dois metros de distância.

Os alunos foram deixados a sós com os alimentos por 10 minutos. Durante esse tempo, revelou o estudo, eles foram mais propensos a comer as frutas e vegetais quando estes foram colocados próximo deles. Tornar o alimento mais visível fez os alunos comerem mais maçãs, mas o mesmo não ocorreu com as cenouras. Os pesquisadores sugeriram que o fato da fruta ser mais doce do que a cenoura pode ter gerado mais motivação para comer as maçãs.

“Maçãs, mas não cenouras, contêm açúcar, componente conhecido por estimular regiões cerebrais de recompensa que nos induzem a querer alimentos doces”, explicaram os autores do estudo na revista.

“Assim, fatias de maçã podem ser mais atraentes do que a cenoura”.

As descobertas podem oferecer a faculdades e universidades ideias de como melhorar o layout de seus refeitórios para promover uma alimentação mais saudável entre os estudantes.

“As instalações de muitos restaurantes nos campi universitários são estruturados em forma de bufê”, escreveram os pesquisadores. Colocar alimentos saudáveis mais visíveis, próximos de áreas de estar ou de entradas, ou em recipientes abertos na frente do bufê, poderia aumentar a ingestão destes alimentos, disseram os pesquisadores.

Fonte iG