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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Especialistas defendem proibição de cigarro em carros com crianças

Foto: BBC
Fumaça é a maior causa de doença em crianças, de acordo com especialistas
 
Mais de 500 especialistas da saúde pediram aos deputados britânicos que apoiem a proibição de fumar em carros com crianças para evitar o fumo passivo, informou nesta sexta-feira (7) a revista British Medical Journal. Médicos e enfermeiras assinaram uma carta publicada no BMJ antes dos deputados votarem nesta segunda-feira no Parlamento uma emenda à Lei de Crianças e Famílias que proíbe o cigarro em automóveis que transportem menores de 18 anos.
 
A carta dos especialistas na área da saúde afirma que a inalação de fumaça de cigarro é a "maior causa de doença em crianças" e provoca pequenos danos no desenvolvimento pulmonar, infecções de ouvido, meningite e morte súbita. O coordenador da carta, o médico Nicholas Hopkinson, disse que a medida poderia "proteger a saúde de centenas de milhares de crianças de todo o país" que estão expostas a "perigos comprovados".
 
O texto afirma que a cada ano são registrados no Reino Unido 300 mil casos de atendimento primário, 9.500 dão entrada em hospitais, pelo menos 200 casos são de meningite bacteriana e 40 mortes súbitas infantis relacionadas com a inalação da fumaça do cigarro, segundo estimativas do Real Colégio de Médicos.
 
Contra a medida, o diretor de Forest, grupo a favor do tabaco, Simon Clark, declarou à imprensa que a medida é uma "intromissão desnecessária na vida pessoal de cada um", já que o governo não pode ordenar "como cada cidadão deve se comportar".
 
Segundo Clark, o Executivo deveria assumir uma posição nesta problemática "agindo na educação e não na legislação". Este tipo de proibição já existe e está sendo reforçada em países como Austrália, Canadá, África do Sul e Estados Unidos. No Reino Unido, há alguns anos é proibido fumar no trabalho e em lugares públicos fechados.

EFE / R7

HC lança cirurgia inédita no SUS para tratar hérnia de disco

Foto: Reprodução
Hérnia de disco entre as vértebras L4 e L5
O Hospital das Clínicas de São Paulo está oferecendo um procedimento inédito no Sistema Único de Saúde (SUS): o tratamento de hérnia de disco lombar por meio de cirurgia endoscópica.
 
A técnica é utilizada com anestesia local e sedação, para permitir monitorar os movimentos do paciente. Após a anestesia, é feita uma pequena incisão e inserida uma cânula por onde passarão o endoscópio e os instrumentais para a retirada do disco lesado.

De acordo com o HC, a cirurgia menos invasiva reduz o risco de complicações no procedimento e o paciente recebe alta no mesmo dia. "Estamos realizando um estudo comparativo entre as técnicas aberta e endoscópica e passamos a oferecer de forma regular esta cirurgia", explicou o ortopedista Alexandre Fogaça, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC.

Cerca de 300 mil pessoas são submetidas por ano, no Brasil, a procedimentos cirúrgicos abertos para tratar a hérnia de disco. "Apesar do índice alto de sucesso neste tipo de procedimento, as complicações que podem acontecer, como infecções, além do tempo de reabilitação prolongada, estimulam o desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas, como a endoscópica", disse Fogaça. A técnica pode ser usada em quase todos os tipos de hérnias de disco, mas cabe ao médico avaliar, caso a caso, se o procedimento é indicado para o paciente.
 
Agência Estado

Polícia prende médicos envolvidos com a Máfia dos Órgãos

Divulgação
A maior parte das ilegalidades investigadas
 ocorreram na Santa Casa, de Poços Caldas
Acusados de removerem órgãos e tecidos de forma irregular de pacientes, dois médicos foram presos na noite de quinta-feira, 6, em Poços de Caldas (MG). Suspeitos de pertencerem à chamada "Máfia dos Órgãos", Celso Roberto Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foram localizados em suas casas e, após passaram por exames na delegacia, seguiram para o presídio.

Eles começaram a ser julgados no ano passado pela remoção e tráfico de órgãos de Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Os pedidos de prisão partiram do juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, responsável pelo processo em que são citados. Outro médico também envolvido no caso, o anestesista Sérgio Poli Gaspar, não foi localizado e já é considerado foragido.

A operação que culminou com a prisão dos dois foi realizada em sigilo pela Polícia Militar. A informação de que já estavam no presídio foi divulgada somente na manhã desta sexta-feira, 7. O advogado dos médicos, José Arthur Kalil, alega não dispor ainda de informações sobre o motivo da prisão, mas já adiantou que ainda nesta sexta-feira entrará com a solicitação de habeas corpus visando libertar os seus clientes.

O processo todo foi marcado por muita polêmica e, no ano passado, o juiz Narciso Alvarenga voltou a presidir o caso após ser cassada uma liminar, obtida pela defesa dos médicos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e que previa sua substituição.

De volta à função, há cinco meses ele iniciou o julgamento sobre a morte do menino ocorrida há mais de 12 anos e que repercutiu no mundo todo.

Nas audiências de instrução e julgamento foram ouvidas perto de 30 testemunhas de defesa e acusação. Antes desse julgamento, cuja sentença deve sair em pouco tempo, quatro médicos já haviam sido condenados, em fevereiro de 2013, também pela retirada ilegal de órgãos, mas de um homem de 38 anos. Eles pegaram penas que variam de oito a onze anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso, compra e venda de órgãos humanos, violação de cadáver e realização de transplante irregular.

CPI
A retirada de órgãos de forma ilegal em Minas Gerais ganhou destaque no mundo todo na época em que passou a ser investigada. Vários casos foram denunciados e processos ainda tramitam na Justiça. Como resultado uma CPI (Comissão Especial de Inquérito) foi formada pelos deputados e a Santa Casa de Poços de Caldas, palco das denúncias mais graves, ficou proibida de realizar captação e transplante de órgãos.

Livro
Paulo Pavesi, de 44 anos, pai do menino que teria sido vítima dos médicos, há cinco anos foi para a Itália após receber ameaças de morte no Brasil. Hoje morando em Londres, ele acaba de lançar um livro relatando a história da suposta "Máfia dos Órgãos". A obra está à venda numa livraria eletrônica, mas também pode ser baixada gratuitamente pela internet. Nela, Pavesi relata em mais de 400 páginas sua versão de como tudo ocorreu e ainda narra as ameaças que o obrigaram a trocar o Brasil pela Europa.
 
Agência Estado

Prática de atividades sexuais pode deixar a pessoa mais inteligente, diz estudo

Na Coréia do Sul, os pesquisadores estão realizando experimentos mais aprofundados. Dessa vez, os cientistas utilizaram camundongos e seus cérebros foram monitorados durante o coito. O campo da memória e da aprendizagem, que também é responsável pela inteligência, se apresentou mais desenvolvido quando comparado ao cérebro de camundongos que não tiveram relações sexuaisAtividade sexual faz com que a reprodução de células do cérebro aumente
 
Praticar atividades sexuais promove a multiplicação de células do cérebro, mais especificamente no hipocampo, uma estrutura localizada nos lobos temporais, considerada a principal sede da memória humana, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Princeton, nos EUS. As informações são do site britânico Spring.
 
O estudo foi baseado em um experimento feito com ratos. Os pesquisadores descobriram que os animais que praticavam atividade sexual todos os dias possuíam um alto nível de hormônios de estresse, mas tinham mais células cerebrais formadas provenientes da neurogênese. Ao ratos mais sexualmente ativos também apresentaram menos ansiedade.
 
O mesmo grupo de pesquisa realizou um teste similar em ratos mais velhos, e as conclusões foram as mesmas. Se os ratos mais velhos continuarem a ter relações sexuais, a neurogênese no hipocampo será cada vez maior. Os cientistas deduziram. portanto, que esse resultado pode ser verdadeiro para o homem. Porém, para as células continuarem a se reproduzir, é necessário manter a atividade sexual frequente.
 
Na Coréia do Sul, os pesquisadores estão realizando experimentos mais aprofundados. Desta vez,  os cientistas utilizaram camundongos e seus cérebros foram monitorados durante o coito. O campo da memória e da aprendizagem, que também é responsável pela inteligência, se apresentou mais desenvolvido quando comparado ao cérebro de camundongos que não tiveram relações sexuais.
 
R7

Calor pode levar à confusão mental, sonolência e até a morte, alertam médicos

Itamar Aguiar/FuturaPress/EstadãoConteúdo
Desidratação é a principal consequência do calor excessivo
De acordo com clínico, idosos e crianças são os mais vulneráveis nesta época do ano 
 
Desde o fim do ano passado, boa parte do Brasil vem enfrentando uma forte onda de calor com termômetros que passam dos 30º C e sensações térmicas além dos 50º C. Regiões do Sudeste, inclusive, chegaram a bater recordes nas temperaturas dos últimos 70 anos. De acordo com especialistas ouvidos pelo R7, o calor que atrai as pessoas para praias e piscinas também pode se tornar um grande vilão para a saúde.
 
O clínico Paulo Olzon, presidente da Associação dos Médicos da Escola Paulista de Medicina, afirma que a desidratação é a principal consequência do calor excessivo e, se não tratada adequadamente, pode matar.
 
— O calor excessivo pode matar, especialmente os idosos que têm mais dificuldade de lidar com aumento da temperatura corporal e de sentir sede. Se ele morar sozinho, o risco aumenta porque a desidratação pode passar despercebida.
 
No verão de 2010, por exemplo, a onda de calor chegou a provocar 32 óbitos em Santos, litoral paulista, em apenas dois dias de fevereiro. Em julho passado, pesquisa da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres atribuiu ao calor entre 540 e 760 mortes ocorridas naquele período na Grã-Bretanha.
 
A médica fisiologista e professora da Santa Casa de São Paulo Cristiane Lopes ainda explica que o calor diminui a pressão arterial, o que pode ocasionar tonturas e desmaios.
 
— Há também uma diminuição do fluxo de sangue no cérebro. É por isso que, geralmente, as pessoas ficam mais indispostas no calor. Quando o corpo está doente, ele manda todas as suas energias para combater essa doença. Assim, o calor acaba fazendo com que o organismo fique ainda mais enfraquecido.
 
Além das tonturas e desmaios, Olzon acrescenta que as principais consequências da desidratação são náusea, confusão mental, sonolência e arritmias cardíacas. Por isso, a primeira dica do especialista para driblar o mal-estar é beber água sempre que sentir sede.
 
— Não há uma quantidade recomendada por dia, mas é importante prestar atenção no sinal do corpo, que é a sede. No caso de idosos, é preciso ofertar o líquido com mais frequência.
 
Além da água para hidratar, o nutrólogo Guilherme Moura, do Hospital Nossa Senhora das Graças, avisa que podem ser consumidos leite, água de coco, isotônicos e sucos, mas não se deve ter como base de hidratação bebidas alcoólicas ou refrigerantes com cafeína, pois eles atuam como diuréticos.
 
No Estado de São Paulo, nos dias de tempo seco há aumento de 30% na procura de serviço na rede pública. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, a maior parte dos que buscam ajuda sofre especialmente de desidratação e problemas respiratórios.
 
Segundo Olzon, o ar seco e a poluição também prejudicam a saúde. Atrapalham o funcionamento respiratório, o que predispõe a infecções dos brônquios e pulmões, causando pneumonia e sinusite. A dica nesta situação é recorrer ao umidificador de ar.
 
— A melhor forma de prevenir tudo isso é mudar de São Paulo e morar na montanha.
 
Como aliviar?
As crianças abaixo de dois anos merecem atenção redobrada, já que não têm autonomia para hidratar o corpo sozinhas, explica o clínico. Já pessoas que trabalham na rua devem optar por roupas leves e sempre carregar uma garrafinha de água.
 
— Outra dica é procurar ficar em lugares arejados e, sempre que possível, abrir as janelas do transporte público.
 
Uma das maneiras de aliviar o mal-estar é “criar correntes de ar” nos ambientes, como por exemplo, usar ventiladores, segundo sugestão da fisiologista.
 
— Outra dica seria colocar uma toalha úmida em contato com o corpo, porque assim o corpo perde calor e alivia essa sensação.
 
R7

Mulheres correm mais riscos de sofrer AVC do que homens

USP
As mulheres têm riscos específicos devido à gravidez e à
utilização de hormônios, como a pilula contraceptiva
As mulheres, de todas as idades, correm mais riscos de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do que os homens. Elas devem, por isso, ficar atentas à pressão arterial, de acordo com as novas recomendações da Associação Norte-Americana do Coração. As mulheres têm também maiores fatores de risco que favorecem os acidentes cerebrais, como enxaquecas, depressão, diabetes e arritmia cardíaca.
 
Os acidentes vasculares cerebrais são a terceira causa de mortalidade entre as mulheres, depois das doenças cardíacas e do câncer, que é a quinta causa de morte nos homens. As mulheres têm riscos específicos devido à gravidez e à utilização de hormônios, como a pilula contraceptiva, destaca Cheryl Bushnell, professor adjunto de neurologia no Centro Médico Wake Forest, em Winston-Salem (Carolina do Norte, EUA). Ele preside o grupo de peritos que elaborou as recomendações publicadas na revista médica Stroke.
 
O novo guia lembra a importância de controlar regularmente a pressão arterial, principalmente em mulheres jovens, antes de tomarem contraceptivos e de ficarem grávidas.Os sintomas de um AVC em mulheres são similares aos dos homens: dormência súbita ou fraqueza do braço, dificuldade em falar ou compreender o que dizem os outros.
 
Segundo os autores do estudo, os sintomas de um acidente vascular cerebral nas mulheres podem ser mais sutis, uma vez que elas têm mais dificuldades em se expressar ou estar cientes do seu ambiente. Um acidente vascular cerebral ocorre quando uma veia que irriga o cérebro é obstruída por um coágulo, causando a destruição dos tecidos cerebrais.
 
*Com informações da Agência Lusa

Agência Brasil

Farmacêuticos são submetidos a desvio de função e excesso de trabalho

Apesar da importância do farmacêutico para a saúde pública, o profissional que atua em farmácias e drogarias é submetido constantemente a desvios de função, que incluem até mesmo a obrigação de limpar o balcão. Isso certamente traz prejuízo à população que deixa de ser assistida por esse profissional, quando ele é desviado do seu trabalho para executar outras atividades.
 
Para resolver essa situação, o Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP) tem encaminhado representações para o Ministério Público do Trabalho (MPT). Além do desvio de função, os farmacêuticos são obrigados a cumprir horas extras abusivas, além de alguns casos receberem salários abaixo do piso, o que também pode impactar negativamente na sua atuação.
 
O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sinfar-SP) também não tem medido esforços para acionar o empregador em alguns casos pontuais. Para o presidente do Sinfar-SP, Glicério Diniz Maia, o sindicato tem apertado o cerco nos estabelecimentos de saúde. "O farmacêutico deve procurar o sindicato para tomarmos as medidas cabíveis e notificarmos o estabelecimento", afirma Glicério.
 
De acordo com o presidente do CRF-SP, Pedro Menegasso, esse desrespeito com o farmacêutico e com a saúde pública demonstra que a categoria deve se unir e procurar o Sinfar-SP e o CRF-SP relatando esse tipo de abuso. "Recebemos dezenas de denúncias e acionamos o Ministério Público do Trabalho. O farmacêutico pode sempre contar com o CRF. Não vamos permitir esse abuso. Estamos atentos", diz Menegasso.
 
Para discutir as melhorias para atuação do profissional e consequentemente os reflexos para à população, o presidente do CRF-SP participou da reunião nacional de luta pela valorização da profissão farmacêutica nos dias 5 e 6 em Brasília (DF), evento organizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) que vai debater a valorização da profissão que envolve, basicamente, questões sindicais.
 
Assim que o Conselho recebe denúncia de um farmacêutico, o CRF-SP determina que seja feita fiscalização em todas as unidades, em caso de rede, para verificar se o abuso que o funcionário sofre em um determinado local vem sendo praticado por outros estabelecimento de saúde. Caso isso seja comprovado, o CRF-SP aciona o MPT e relata o ocorrido por meio de uma representação.
 
Além disso, a população tem o direito de ser atendida pelo farmacêutico e também pode denunciar ao CRF-SP a ausência desse profissional. Há um disque denúncia gratuito para essa finalidade (0800 77 02 273).
 
Jornal Joseense

Agulhas e seringas terão selo do Inmetro obrigatório

Foto: Reprodução
A partir desta segunda-feira (1º), agulhas e seringas devem ser fabricados em conformidade com as Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) nº 3, nº 4 e nº 5 da Anvisa e das Portarias Inmetro nº 501, 502 e 503/2011. Os produtos fabricados antes do dia 1º de julho de 2013 podem ser comercializados e utilizados até a data de validade, ainda que estejam sem o selo de identificação.
 
O objetivo das certificações é proteger a saúde e segurança do consumidor. Caberá à Anvisa fiscalizar a obrigatoriedade do selo nos produtos. Fabricantes e importadores terão prazo de adequação até o dia 30 de dezembro.
 
Em fevereiro, 13 marcas de seringas e agulhas usadas para injetar medicamentos foram analisadas pelo Inmetro. Apenas duas estavam dentro da conformidade. Segundo André Santos, chefe da divisão de orientação e incentivo à qualidade do Inmetro, por isso foram incluídos na lista de produtos com certificação compulsória seringas, agulhas e também equipos não avaliados no teste.
 
Os principais problemas encontrados nas agulhas hipodérmicas analisadas estavam relacionados à possibilidade de ferimentos, de contaminação e desperdício de medicamentos, além do fato de a agulha não possuir resistência à corrosão na cânula (tubo de aço). No caso das seringas, o produto deve ser fabricado sob condições que garantam a ausência de contaminantes.
 
Acessórios descartáveis, encaixados no scalp para terapias intravenosas, ou em agulhas que estão no paciente, os equipos também terão de passar por avaliação do Inmetro, por conta dos problemas encontrados: vazamentos, velocidade inadequada do fluxo do medicamento (gotejamento), conexões defeituosas ou fora do tamanho padrão e esterilidade comprometida.
 
SaudeWeb

Cartão SUS passa a ser emitido nas Unidades de Saúde da Família

Cart?o SUS passa a ser emitido nas Unidades de Sa?de da Fam?lia
Foto: Divulgação
A disponibilização do Cartão nas Unidades deverá facilitar o acesso do usuário
 
Os usuários da rede municipal de Saúde  não precisarão mais se deslocar até a Secretaria da Saúde (Semus) para emitir o Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), a  partir da próxima semana, quando o documento passará a ser impresso nas Unidades de Saúde da Família (USFs), de cada região. 

A instalação das máquinas de impressão do Cartao SUS foi iniciada nesta quarta-feira, 05, nas USFs da região Sul e deverá ser concluída em todas as unidades, até a sexta-feira, 07.

De acordo com a Diretoria de Regulação da Semus, as máquinas foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, com a finalidade de facilitar o acesso da população ao Cartão, que é o documento primordial para a utilização dos serviços públicos de Saúde. 

"Buscamos com a instalação das máquinas facilitar a vida da população palmense para obter o Cartão SUS. Anteriormente vinham pessoas de lugares distantes da Secretaria, como Buritirana, para retirar seus cartões, e como era o único lugar para prestar esse serviço o fluxo e a espera era maior", relatou a chefe de Divisão do Cartão SUS, Josa Mayer.

Ainda segundo Josa, os prossionais que atuam nas USFs participaram de  um treinamento teórico e prático, no dia 29 de janeiro, na Secretaria da Saúde, para o aprendizado da emissão do Cartão SUS.

O Cartão
É um documento projetado para facilitar o acesso à rede de atendimento do SUS, em todo o território nacional,  e conter dados sobre quando e onde o paciente foi atendido, quais serviços foram prestados e por qual profissional e quais procedimentos foram realizados.

Os objetivos do Sistema Cartão Nacional de Saúde são organizar e sistematizar dados sobre o atendimento prestado aos usuários; dotar a rede de atendimento do SUS de um instrumento que facilite a comunicação entre os diversos serviços de Saúde;  fornecer informações sobre uma pessoa usuária do SUS em qualquer ponto do País; e gerar dados confiáveis e atualizados que permitam planejamento e intercâmbio de conhecimento para subsidiar a elaboração e execução das políticas públicas de Saúde (Ministério da Saúde).

Emissão
Para emissão do Cartão SUS,  é preciso que o usuário vá até a Unidade se Saúde com os seguintes documentos: RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento. Seu uso facilita a marcação de consultas e exames e garante o acesso a medicamentos gratuitos.

Top Gyn

Consulta quer sugestões para tratamento de infecção por HIV em crianças

Foto: Reprodução
O Ministério da Saúde publicou ontem (7) no Diário Oficial da União consulta pública que busca sugestões para o tratamento da infecção por HIV em crianças e adolescentes.
 
O texto, intitulado Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes, ficará disponível para consulta por um período de 30 dias no endereço eletrônico www.saude.gov.br/consultapublica.
 
As contribuições deverão estar fundamentadas em estudos clínicos feitos no Brasil ou no exterior, com material científico que dê suporte às proposições. O envio é feito por meio do formulário disponível no site da consulta pública. Os arquivos dos textos e das fontes bibliográficas devem, se possível, ser enviados como anexos.
 
Segundo o ministério, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, vai coordenar a avaliação das proposições recebidas e a elaboração da versão final do protocolo.
 
Agência Brasil

Anvisa suspende venda e uso de lotes de protetor solar

A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, da venda e do uso em todo o país de dois lotes do protetor solar Australian Gold SPF 30 plus, em spray e gel.
 
O prazo de validade dos lotes está adulterado.
 
Agência Brasil

Médicos alertam para falta de doadores de fígado no país

A carência de doadores de fígado no Brasil é preocupante
A carência de doadores de fígado no Brasil é preocupante. O alerta é de médicos especialistas e dos próprios transplantados. Eles apontam que o país conta com número muito abaixo do ideal para suprir a demanda de transplantes de doadores não-vivos em adultos.

De acordo com o membro do corpo clínico do Serviço de Transplante de Órgãos e Cirurgia de Fígado do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Wellington Andraus, apenas 35% dos transplantes de fígado necessários são feitos no país.
 
“Uma estimativa da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos aponta que seriam necessários 25 transplantes por milhão de habitantes por ano no Brasil e conseguimos apenas 8 transplantes por 1 milhão de habitantes por ano. Apenas um terço dos transplantes são efetuados, os outros, 65% das pessoas que precisam deste procedimento morrem na fila”, lamentou ele.
 
Segundo o médico  a situação é ainda mais grave em São Paulo, onde há maior fila de pacientes na lista de espera do país, em números relativos e absolutos. Ele ressaltou que a escala MELD-Modelo para Doença Hepática Terminal - que pontua a gravidade da doença hepática crônica, em pacientes hospitalizados em São Paulo está entre 32 e 33 [83% de mortalidade]. “Em países como os Estados Unidos e na Europa essa escala está em torno de 20 [76% de mortalidade].
 
O problema prosseguiu o cirurgião é multifatorial, como carência de serviços de saúde em regiões pobres do país, precariedade do sistema de saúde em alguns hospitais, entre outros.
 
Existem duas modalidades possíveis para transplante hepático: doadores falecidos por morte encefálica e intervivos (família ou aparentados compatíveis que doam para o paciente com fígado doente). Andraus explicou que o ideal é que não seja necessária a doação de intervivos, para evitar risco cirurgico por parte de pessoas saudáveis.
 
“A estimativa é que ocorrem 50 a 60 mortes encefálicas por milhão de habitantes por ano. Se conseguíssemos 25, já estaríamos atendendo às nossas necessidades”, comentou ele ao admitir que praticamente nenhum país tem autossuficiência em doadores. “Só que aqui essa relação está muito pior do que a de outros países, inclusive, da América do Sul”, explicou.
 
Ele reconhece o esforço do Ministério da Saúde em descentralizar a captação dos órgãos e treinar cirurgião, mas acredita que um dos gargalos são a falta de campanhas dentro da própria área de saúde para que os médicos e enfermeiros notifiquem potenciais doadores.
 
A colaboradora da Associação Brasileira dos Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas (Transpática) e coordenadora de casa de apoio de transplante em São Paulo, Andrea Teixeira Soares acredita que é possível melhorar mais a captação dos órgãos de doadores com morte encefálica.
 
“A maioria dos hospitais tem pouca estrutura. Muitas vezes, falta leito para manter o doador que já está em morte cerebral, falta incentivar as equipes a notificarem, pois muitos doadores morrem sem serem notificados”, comentou ela que é transplantada há 14 anos e precisou esperar dois anos na fila por um novo fígado.
 
“A espera é muito angustiante. Assim como eu, havia várias pessoas no ambulatório à espera de transplante. Quando um deles falecia era um baque para todos os outros, a gente se perguntava se conseguiria chegar a nossa vez. É uma fase de bastante insegurança. Mas não temos outra alternativa senão aguardar”, comentou.
 
Andrea Soares ressaltou a importância das campanhas de conscientização. “Não bastam campanhas pontuais, na época da semana de doação de órgãos em setembro, são necessárias campanhas constantes que esclareçam às famílias como é o processo de doação e explicar que a morte encefálica é irreversível”, disse.
 
“Muitas famílias recusam-se a doar os órgãos do parente morto por não compreenderem o que é morte cerebral e acreditarem que enquanto o coração bater a pessoa continuará viva e irá se recuperar”, acrescentou.
 
Apesar dos desafios enfrentados no país, ela acredita que a situação da fila de transplantes melhorou muito nos últimos anos e elogiou a mudança do critério cronológico para o de gravidade a partir de 2006.
 
“Na época em que fiz o transplante, o critério era cronológico e muitas vezes aquele que estava no princípio da fila estava melhor do que o paciente que ocupava o último lugar e, provavelmente,  essa pessoa acabava falecendo. Agora está um pouco mais igualitário,” opinou ela. “Mas nenhum critério será suficientemente justo”, ponderou. 
 
Os problemas mais comuns com o fígado que acabam gerando a necessidade do transplante no Brasil são ocasionados predominantemente pelo vírus C, responsável por alto índice de cirrose, além do álcool, hepatites autoimunes, gordura no fígado, entre outras causas.
 
Até o fechamento desta matéria, o Ministério da Saúde não havia se pronunciado sobre a situação da fila de transplantes de fígado no país.

Agência Brasil

Veja alimentos que refrescam e que ajudam a enfrentar os dias quentes

A melancia é composta de 92% de água
Quando as temperaturas chegam nas alturas vale beber muita água e optar por alimentos hidratantes para se refrescar
 
O calor é recorde. Cidades brasileiras como São Paulo e Porto Alegre registraram as temperaturas mais altas da história. Nunca fez tanto calor assim nas duas cidades, com termômetros que passaram dos 40ºC e sensação térmica de mais de 50ºC. A frase mais falada no momento seja em elevadores, ou inícios de conversas é o “que calor, hein?”. E o pior de tudo: a previsão é de que o mês todo seguirá nessa toada. 
 
O jeito é buscar técnicas para se refrescar e sobreviver ao verão e ao clima seco. Alimentos ricos em água, como na melancia, alface, chuchu, pepino, rabanete ajudam a hidratar e não engordam. Não deixe de preparar saladas leves e nutritivas, a final, mesmo com o calorão e a falta de apetite, o corpo precisa de nutrientes para funcionar corretamente.
 
Outra dica importante não tem relação com a temperatura, mas com a alta intensidade dos raios ultravioletas: use protetor solar. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o indicado é usar, no mínimo, protetor solar fator 30. No Nordeste, a recomendação é que proteção comece antes das 9 horas. No Centro-Oeste e em outras regiões ela deve perdurar até depois das 16h.
 
Mas a campeã das reclamações neste verão é a dificuldade para dormir. Neste caso, a dica de ouro é tomar um banho antes de ir para a cama, investir em roupas leves e lençóis de algodão e linho aos sintéticos. O que vale é se adaptar e seguir com bom humor. Até porque o que seria do inverno se não fosse o verão?
 
Veja quais são os alimentos ricos em água:
 
Abacaxi: 87% de água
 
Alface: 95% de água
 
Banana: 74% dela é de água
 
Cenoura: 86% de água
 
Chuchu: 95% de água
 
Clara de ovo: 75% de água
 
Couve-flor: 92% de água
 
Goiaba: 86% de água
 
Maçã: 86% de água
 
Melancia: 92% de água
 
Melão: 90% de água
 
Nabo: 94% de água
 
Pepino: 95% de água
 
Rabanete: 95% de água
 
Tomate: 94% de água
 
iG

Confira treze dicas espertas para enfrentar o calorão e conseguir dormir

Ar-condicionado: ele deve estar com o filtro limpo e funcionar
 em torno de 24 graus
A conta é diretamente proporcional: à medida em que a temperatura aumenta, a qualidade do sono cai; algumas atitudes, no entanto, ajudam a driblar o calor
 
O verão brasileiro é tipicamente quente. Em alguns anos, no entanto, o calor vem com mais intensidade e parece ser quase impossível sobreviver em qualquer ambiente sem um ar condicionado ligado.
 
2014 é um desses anos. Aliás, é o ano. O último mês de janeiro foi o mais quente desde 1943. Fevereiro, que mal começou, continua na mesma toada.
 
E, se é difícil aguentar de dia, à noite fica ainda pior, quando o abafado do clima não deixa ninguém dormir em paz. No dia seguinte, vem a moleza, a dor de cabeça e a falta de concentração por conta da privação do sono. E assim segue o ciclo. 
 
O ideal é que todo adulto tenha de sete a oito horas de sono por noite. O excesso de sono e a falta dele são igualmente prejudiciais à saúde. Para aqueles que querem perder uns quilinhos, por exemplo, uma boa qualidade de sono é fundamental para que o corpo tenha sua função hormonal equilibrada.
 
Para conseguir dormir com um calor desses, confira alguns truques. Vale até deixar uma meia úmida (e obviamente lavada) na geladeira e usá-la na hora de se deitar. Os pés gelam, o corpo esfria e a noite fica mais leve: 
 
- Ar-condicionado: ele deve estar com o filtro limpo e funcionar em torno de 24 graus. Como resseca o ar, deixe uma bacia de água no quarto
 
- Banho morno refresca e ajuda a relaxar
 
- Bebidas estimulantes como o chá verde e o café devem ser evitadas no período noturno
 
- Deixe o quarto arejado durante o dia e, se possível, uma brecha na janela também à noite, para o ar circular
 
- Evite atividades que exijam muita concentração ou que elevem o nível de ansiedade (como filmes de ação ou suspense) perto do período de dormir
 
- Evite exercícios vigorosos perto da hora de dormir
 
- Hidrate-se ao longo do dia e não apenas na hora de deitar, para não ficar com vontade de ir ao banheiro durante a madrugada
 
- Meias úmidas + ventilador ajudam a refrescar os pés na hora de dormir
 
- Prefira lençóis de algodão e linho aos sintéticos, porque esquentam menos
 
- Siga uma dieta balanceada e leve. Evite refeições muito calóricas à noite
 
- Travesseiro: é preciso que seja arejado e feito de material que evite a proliferação de ácaros, fungos e bactérias, capazes de desencadear crises alérgicas
 
- Umedeça o pijama ou camisola e durma com ele assim, de preferência com um ventilador circulando o ar
 
- Use roupas leves e frescas
 
- Ventilador é uma alternativa refrescante para os dias mais quentes. Evite que seja barulhento e que não fique virado direto para o corpo
 
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10 mitos da descoberta sexual

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Usar a mesma toalha que o namorado não causa gravidez.
"O espermatozóide vive 5 segundos fora do corpo"
Masturbação faz crescer pelos nas mãos? Posso engravidar por dividir a toalha com o namorado? Desvendamos 10 dúvidas que aterrorizam os adolescentes na fase da descoberta do corpo
 
Puberdade é a época em que a gente descobre o próprio corpo e também do sexo oposto. Os pelos começam a crescer, o corpo passa a mudar e dúvidas pipocam em nossa mente. “Vou ter pelos nas mãos se eu me masturbar demais? Posso engravidar se eu dividir a toalha com o namorado? ”E, por mais que estas perguntas persistam em assombrar, a gente pode ficar com vergonha de esclarecer com os adultos da família e acaba procurando os amigos, que podem não ser exatamente experts no assunto. Por isso, o iG Jovem procurou especialistas e desvenda os 10 mitos mais comuns que rondam esta fase da descoberta sexual.
 
“Masturbação faz crescer pelos nas palmas das mãos”
Mito. De acordo com o Dr. Gerson Lopes, sexólogo e ginecologista da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, as duas coisas são relacionadas, mas não são causa e efeito. “A descoberta da masturbação coincide com o aparecimento de pelos em modo geral. Os dois fazem parte do fenômeno da puberdade”, explica o especialista. Mas pode ficar tranquilo que você não deve ganhar uma penugem na mão. “Apenas no dorso”, diz Lopes.
 
“É possível engravidar sem penetração”
Verdade. A psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, fundadora da Associação Brasileira de Sexualidade, diz que, se as condições estiverem propícias, uma menina pode engravidar sem que haja ejaculação dentro da vagina. “Pode acontecer uma gravidez ‘nas coxas’”, afirma a médica. “O menino fica brincando ali perto da ‘portinha’, a menina está super lubrificada e está em período fértil. Ele ejacula ali e o espermatozoide tem líquido para se locomover até o óvulo. As chances são mínimas, mas pode acontecer.”
 
“Sexo anal engravida”
Mito. Carla diz que é impossível engravidar fazendo sexo anal. “Porque não tem como ter o contato do esperma com o óvulo, para ocorrer a fecundação”, fala a sexóloga. “Só se engravida mesmo através da relação vaginal.”
 
“Absorvente interno pode tirar a virgindade”Talvez.
“Todo hímen tem um orifício que possibilita o uso do absorvente”, fala Dr. Gerson Lopes. “São raros os tipos de himens que podem romper com o uso do tampão”. E, mesmo que rompa a película, Dra. Carla Cecarello defende que isto não significa que você não é mais virgem. “Virgindade é nunca ter tido uma relação sexual. Você introduz um absorvente interno. Fez sexo? Não. Então você não deixa de ser virgem, ainda é inexperiente”, diz.
 
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O uso de camisinha é recomendado mesmo durante o sexo oral
“Urinar depois do sexo evita gravidez”
Mito. “A gravidez só pode ser evitada se você impedir a fecundação. Não tem nada a ver com a urina”, afirma Carla Cecarello. “[No caso das meninas] não tem como acontecer porque a uretra e a vagina são duas coisas separadas”, diz Gerson Lopes. “No caso do homem, os canais não são diferentes. Por isso coito interrompido é ruim, porque, depois da primeira ejaculação, ainda há espermatozoides no duto”. Mesmo não evitando gravidez, fazer xixi depois de uma relação sexual ajuda a prevenir infecção urinária. “A lubrificação pode agir na uretra e causar um problema e a urina ajuda a limpá-la”, esclarece Cecarello.
 
“O quadril fica mais largo depois da primeira vez”
Talvez. Lopes defende que o arredondamento dos quadris nada tem a ver com a primeira relação sexual. “A característica da pelve e do quadril feminino se consolida na puberdade, o que pode coincidir com a primeira relação sexual. A menina não tem um quadril mais largo porque já fez sexo ou não”, explica Gerson. Já Carla diz que as mudanças hormonais que ocorrem depois da primeira transa podem influenciar nesta característica. “Você estimulou hormônios diferentes quando fez sexo e isto pode causar o arredondamento do quadril”, conta.
 
“Usar a mesma toalha que o namorado pode engravidar”Mito.
“Não tem como o espermatozoide chegar à vagina por um canal destes”, diz Gerson Lopes. “O processo da fecundação é mais complexo”. Segundo a Dra. Carla, o espermatozoide não viveria tanto fora do corpo humano. “Ele não resiste tanto tempo fora da corrente sanguínea -- apenas cerca de 10 a 15 segundos -- e ele precisa de um meio líquido para se locomover”, afirma.
 
“Faz mal engolir esperma”
Talvez. “É proteína celular, então não tem problema nenhum em engolir esperma”, defende o sexólogo Gerson. No entanto, Cecarello é categórica sobre o assunto: “Jamais”. De acordo com ela, o hábito pode causar, caso o parceiro sexual não seja confiável, problemas de saúde. “Pode passar doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS”, fala a especialista.
 
“O pênis pode quebrar durante a relação sexual”
Mito. “O que quebra é osso e pênis não tem osso”, diz Gerson. Ainda assim, quando o pênis fica muito rígido e, na hora H, a coisa fica muito “intensa”, pode acontecer uma contusão. “Músculo torce, entorta, então pode ter uma torção”, fala Carla. Mesmo assim, é bastante raro acontecer. “Em 25 anos de carreira, só vi um caso”, afirma Lopes.
 
“Sexo oral pode transmitir doenças”
Verdade. Aqui a opinião é unânime: sexo oral só com preservativo. Isto porque a prática pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis. “Não só HPV, mas também a AIDS”, fala Gerson. Segundo o sexólogo, não é preciso ficar com medo, mas é bom se prevenir. “Não é o caso de deixar de fazer, mas também não podemos ignorar que pode transmitir DSTs. Então deve se usar o preservativo”. Se o garoto é o receptor, é só usar uma camisinha. Mas se ele for fazer na menina, o jeito é improvisar. “Pode rasgar um preservativo masculino e colocar na frente do clitóris ou usar um papel filme”, diz Carla Cecarello.

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