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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SP ganha mais um hospital na Zona Leste

por Saúde Business Web 15/12/2010 Hospital Vitória terá capacidade para 15 mil atendimento por mês Foi inaugurado nesta terça-feira (14), na Zona Leste de São Paulo, o Hospital Vitória. A nova unidade, destinada ao atendimento de todo o público da região, irá atender todas as especialidades médicas e terá capacidade para realizar 15 mil atendimentos por mês. Inicialmente os atendimentos realizados pela instituição serão destinados aos beneficiários do Grupo Amil. Situado no bairro Jardim Anália Franco o novo hospital do Grupo Amil ocupa uma área de 28 mil m², 13 andares, oito salas cirúrgicas, 34 leitos de UTI e capacidade para realizar 1.500 cirurgias e 2 mil internações por mês. "Inicialmente o hospital funcionará com 80 leitos e conforme a demanda poderemos ampliar este número até 233 leitos", afirma o diretor geral do Hospital Vitória, Pedro Fausto. A instituição ainda conta com uma plataforma de gestão clínica e administrativa, fornecida pela WPD, totalmente integrada aos sistemas de prontuário eletrônico e PACs. "Essa plataforma permite que nosso médico acesse um laudo via web de seu smartphone onde quer que ele esteja, facilitando muito o atendimento e o tratamento do paciente", completa Fausto. Hospital Vitória 26 mil m² 12 andares 233 leitos 34 leitos de UTI 8 salas cirúrgicas 9 leitos VIP, com 69 m² para internação http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=74270

10 passos de segurança do paciente - segunda parte

Na última edição falamos sobre cinco primeiros passos para a colaboração em termos de segurança do paciente no ambiente hospitalar, pois para os profissionais de enfermagem capacitados é comum o entendimento de que pacientes e familiares devem ser sujeitos e atores do seu processo de tratamento. Agora abordaremos os cinco últimos passos que são, na nossa opinião, tão importantes como os cinco primeiros. E devem ser colocados em prática como medida de cuidado em saúde. 6.ENVOLVIMENTO DE PACIENTE E FAMILIARES NO PROCESSO DE SEGURANÇA É importante que o paciente e seus familiares se envolvam no diagnóstico e tratamento de qualquer necessidade que requeira um tratamento especializado. É importante, fornecer informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. Lembre toda informação é relevante. Às vezes coisas que você possa considerar como rotineiras são extremamente importantes para o diagnóstico. Informações como dores crônicas, movimentos limitantes, falta de fala mesmo que momentânea e outras são sempre importantes. No caso de crianças ou de dependentes os pais e familiares devem envolver-se no fornecimento de informações. No Brasil necessitamos desenvolver uma nova mentalidade onde o paciente tem direitos e deveres (Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94) assim como os profissionais que tratam de sua Saúde. Participe de sua assistência falando de histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido. Lembre-se: é seu direito receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório; ter informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações de diagnóstico e tratamentos e que pode decorrer delas, a duração do tratamento assim como de todo e qualquer tratamento a que se sugere como forma de atenção e cuidado. Exija dos profissionais de saúde a consulta de informações registradas no prontuário a respeito dos seus cuidados e procure se informar se os profissionais que cuidarão de você são competentes para prestar uma assistência segura. 7. COMUNICAÇÃO EFETIVA A comunicação é um processo recíproco, quando bem realizada, isto é ambos conseguem entender a informação recebida e dar a resposta adequada, isto facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influencia comportamentos assim como nas relações de cuidador e de sujeito do cuidado. Tudo é comunicação: um gesto, um som, um dado escrito, um telefonema ou mesmo um e-mail, entre outras, são importantes na eficácia do entendimento entre as pessoas. Você, enquanto paciente, recebe cuidados de diversos profissionais e em diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo. Algumas coisas acontecem no hospital e os pacientes e familiares devem ficar atentos. Por exemplo, entre todos os profissionais de saúde existe um procedimento chamado passagem de plantão. Na passagem de plantão, troca de turno entre profissionais que prestam assistência, acontece a transmissão de informações entre os profissionais que terminam e os que iniciam o período de trabalho, sendo realizadas normalmente de forma verbal, mas tudo o que foi falado deverá ter sido antes registrado de forma escrita. Neste momento é comum entre eles falarem sobre o estado dos pacientes, tratamentos, assistência prestada, intercorrências, pendências e situações referentes a fatos específicos da local de internação que merecem atenção. Fique atento! Se necessário, confirme informações que você julgue importantes como pedidos e resultados de exames, previsão do tratamento, recomendações sobre os cuidados e as alterações significativas que aconteceram nas últimas horas. Os profissionais que mais praticam este procedimento são os de enfermagem, médicos e fisioterapeutas. Lembre-se que a gravidade do paciente e a complexidade dos cuidados favorecem a ocorrência de erros de omissão ou de distorção da comunicação entre os profissionais, comprometendo, assim a assistência de Enfermagem e os cuidados à saúde do paciente. 8. PREVENÇÃO DE QUEDA A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Assim, é importante que os familiares e o próprio paciente estejam atentos para a observação da implantação do protocolo de prevenção de quedas. Este inclui: - A identificação de pacientes de risco com a utilização de pulseiras de alerta, normalmente amarelas ou vermelhas; - A grade da cama elevada, acompanhante sempre presente; - Movimentações do paciente sempre acompanhada por profissionais de enfermagem. Chame sempre, não tenha medo ou vergonha. Nós profissionais de enfermagem estamos disponíveis 24 horas por dia para ajudar e cuidar, e às vezes não chamar cria problemas de difícil resolução para todos; - Uso de medicação com cautela e informação sobre sonolência e perda de capacidade de vigilância; - Uso de sapatilhas antiderrapantes entre outros. Neste grupo de prevenção estão os pacientes de idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos, agitados, com problemas neurológicos, com uso de medicações com efeito colateral,pacientes com problemas visuais entre outros. Então fica combinado: na dúvida, solicite um enfermeiro, quer para orientá-lo, quer para ajudá-lo. 9. PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO Úlcera por pressão é uma lesão na pele e ou nos tecidos ou estruturas subjacentes, geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para a ocorrência de úlceras por pressão orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Os fatores mais comuns que levam ao risco aumentado para úlcera por pressão: dificuldade em se locomover no leito, pele muita fina e sem proteção, local muito úmido principalmente quando o paciente não consegue segurar a urina ou quando o processo alimentar tem problemas e resulta em desnutrição, emagrecimento ou engorda muito extremos. Os profissionais de enfermagem estão preparados com protocolos e medidas de enfermagem específicas para este fim. Quando bem aplicadas, o paciente raramente tem ulcerações de pele. É muito importante que os lençóis estejam secos, sem vincos e sem restos alimentares, que a pele do paciente esteja sempre hidratada com cremes especiais, e que a movimentação no leito aconteça a cada duas horas no mínimo. Agora você já sabe que ficar quietinho demais no leito hospitalar também pode ser um problema de saúde. Podem aparecer feridinhas nos calcanhares, no quadril, nos ombros, nos cotovelos, na região do quadril e em paciente que tem a pele da orelha muito fininha. 10.SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada. Assim é muito importante que pacientes e familiares não mexam em equipamentos controlados e monitorados por profissionais. Na dúvida, lembre-se: é só chamar um enfermeiro! Conhecendo os dez passos para a segurança do paciente você estará ajudando a proteger e cuidar melhor. Afinal de contas paciente e familiares quando integrados a equipe de saúde no seu tratamento são a melhor estratégia de atenção adequada. No próximo encontro vamos falar sobre os direitos do paciente. Gostaria de poder contar com você. Caso tenha alguma pergunta ou dúvida, mantenha contato. postado por Sarah Munhoz http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=211

A cada 2 dias, um enfermeiro é acusado de erro em SP

por Saúde Business Web 01/02/2011 Entre 2005 e 2010, foram 980 queixas contra os profissionais de enfermagem - só 250 delas ocorreram no ano passado A cada dois dias, um profissional de enfermagem de São Paulo é acusado de erro durante atendimento médico. Segundo dados do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), foram 980 queixas entre 2005 e 2010 - sendo que 250 delas aconteceram no ano passado. Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em danos definitivos. O balanço foi divulgado ontem, em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui, administrado pelo governo, enquanto retirava um curativo. A enfermeira, afastada de suas funções, alega que o acidente foi causado por erro na forma como o curativo foi feito, segundo seus familiares. A menina deve ser encaminhada nesta semana para o setor de reimplantes do Hospital das Clínicas, informou o governo. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=75482

Lei das Licitações: 25% a mais por quê?

Pagar 25% a mais por que?? A Lei 12.439/2010, em seu art.3º § 8º, determina que o poder público poderá pagar até 25% a mais no preço dos produtos nacionais, em comparação com produtos importados, nos casos de licitações públicas. Não obstante, também reza o referido artigo, que o processo licitatório visa a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. Bem, na qualidade de cidadão, eu quero saber porque o poder público pagaria 25% a mais em qualquer produto que seja. Se falarmos de uma licitação para a compra de 1.000 itens que custem R$ 500,00 cada, então estamos dizendo que o governo gastaria R$ 100.00,00 a mais somente pelo fato do produto ser brasileiro... Mais uma vez, o governo passa as suas obrigações à população, de forma absolutamente injustificada. Promover o avanço da indústria nacional às custas da população é fazer festa com o chapéu alheio, como diz o velho ditado. Ademais, os requisitos de inovação serão determinados pelo poder executivo. Mas, quando isso acontecerá?? E quem serão aqueles que determinarão o grau de inovação na comparação entre os produtos nacionais e importados? Os jornais têm trazido as notícias que versam sobre o renascimento da CPMF sob outros nomes, sob a alegação de que na saúde falta dinheiro. E vamos economizar pagando até 25% a mais por produtos nacionais?? Quem foi que fez essa conta? É óbvio que todos nós brasileiros gostaríamos de ver um avanço rápido da nossa indústria nacional, mas que tal pensarmos em estratégias de médio e longo prazos que, de fato, consolidem um crescimento sério, permanente e benéfico para o Brasil? Nós já vimos esse filme várias vezes, e sabemos que o final não será o esperado. A falta de gestão em diversas áreas como educação, tributária, trabalhista, entre outras, acaba por refletir numa indústria que hoje sofre com marcos regulatórios pesados, caros e falta de competitividade em diversas áreas. Certamente, a promessa de 25% a mais entusiasma os fabricantes nacionais, num primeiro momento, mas o futuro mostrará que a falta de critérios estabelecidos desde o primeiro momento, somada á carência de preparo técnico, e a extrema dificuldade no acesso a linhas de financiamento, levará a distorções que causarão mais desilusões do que trarão benefícios efetivos. Temos que propor um plano de Estado para o país que resgate a qualidade do ensino, que promova pesquisa e desenvolvimento, que desonere a cadeia produtiva e que, por final, nos traga um desenvolvimento permanente, tornando o país competitivo frente aos concorrentes internacionais de peso. Brasil é grande demais para aceitarmos menos do que isso.

Justiça impede que plano de saúde da Amil limite fisioterapia

Cláusula contratual dava aos clientes o direito de ter apenas dez sessões por ano A Justiça Federal declarou nula uma cláusula contratual da empresa de planos de saúde Amil, que limitava a cobertura das sessões de fisioterapia aos clientes da companhia, nos contratos de adesão firmados antes do dia 3 de setembro de 1998. A decisão é do juiz Paulo Cezar Neves Junior, da 2ª Vara Federal Cível em São Paulo. O Ministério Público Federal (MPF) moveu ação civil pública contra a Amil e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), alegando que a cláusula é abusiva e que caberia à agência fiscalizar e corrigir o problema, em vez de ter permanecido omissa. A cláusula contratual dava aos clientes o direito de ter apenas dez sessões de fisioterapia por ano. A Amil alegou que a obrigatoriedade de cobertura da fisioterapia sem limitação do número de sessões somente passou a existir após lei que entrou em vigor em 2 de setembro de 1998. Na sentença, Paulo Cezar Neves Junior, além de declarar a nulidade da cláusula, condenou a Amil ao pagamento do reembolso dos valores das sessões de fisioterapia adicionais pagas por seus clientes e não cobertas nos últimos dez anos e fixou pagamento de multa por danos morais coletivos no valor de R$ 50 mil. A decisão diz ainda que a Amil deve efetuar a cobertura completa das sessões de fisioterapia para os contratos anteriores à data mencionada. A empresa deve informar a todos os seus clientes que foram prejudicados o resultado da sentença. http://noticias.r7.com/saude/noticias/justica-impede-que-plano-de-saude-da-amil-limite-fisioterapia-20110201.html

SUS não está preparado para aumento da população idosa

Estudo mostra que 31% dos idosos se automedicam e que mais de 15% daqueles que retiraram medicamentos nas farmácias do SUS não receberam indicação de como usá-los Estimativas apontam que, em 40 anos, o número de idosos no Brasil vai triplicar, alcançando quase 30% da população. Isso significa uma maior demanda por recursos de saúde e medicamentos para essa faixa etária. Para assegurar o atendimento deste grupo será necessário um aprimoramento nos serviços e uma alteração nas políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). É o que aponta o farmacêutico André de Oliveira Baldoni, pesquisador responsável por um estudo que analisou a realidade de 1 mil idosos atendidos pelo SUS, de novembro de 2008 a maio de 2009, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. "Se hoje já temos enormes filas de espera e muitas vezes o mau atendimento, a perspectiva para o setor de saúde nas próximas décadas, caso não haja um planejamento imediato para atender a demanda crescente, só tende a piorar", afirma Baldoni. Segundo dados de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. De acordo com o pesquisador, os principais fatores responsáveis pelas deficiências do SUS são a falta de padronização de medicamentos que sejam seguros e com indicação específica para os pacientes idosos; a falta de investimento e priorização da atenção primária; e a carência de políticas preventivas e de profissionais que atuem na prevenção, tais como educadores físicos e nutricionistas. Segundo o pesquisador, o investimento nessas áreas poderia reduzir as complicações em tratamentos de doenças típicas da população idosa, e diminuir os gastos do sistema público de saúde. "O envelhecimento populacional deve ser enfrentado com uma conquista e não como um problema social", afirma. O estudo revelou que 16,3% dos idosos que retiraram medicamentos pelo SUS não receberam orientação sobre o seu uso correto por nenhum profissional da saúde. Além disso, 57,4% disseram não receber visitas dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que são profissionais fundamentais para a prevenção de doenças. "Dados como estes refletem a carência de recursos humanos enfrentada pelo setor", afirma Baldoni, que também acha necessário investir em conscientização. "É preciso acabar com a cultura da automedicação, responsável por grande parte das complicações das doenças em idosos. Cerca de 31% dos entrevistados se automedicam", alerta. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI206935-15257,00-SUS+NAO+ESTA+PREPARADO+PARA+AUMENTO+DA+POPULACAO+IDOSA.html

A cura para o diabetes tipo 1

Pesquisadores do Texas descobriram que bloquear a ação de um hormônio chamado glucagon é uma forma de fazer com que a doença passe a ser assintomática O diabetes tipo 1 pode se transformar em uma doença assintomática, deixando o paciente livre da dependência à insulina. A potencial cura para a doença é bloquear a ação de um hormônio específico, o glucagon, segundo pesquisa do Centro Médico da Univerisdade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, publicada na edição de fevereiro do Diabetes. A partir de experimentos com camundongos, os cientistas descobriram que a insulina se torna completamente supérflua e sua ausência não causa diabetes ou qualquer outra anormalidade quando a ação do glucagon é suprimida. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas, que impede que indivíduos fiquem com baixos níveis de açúcar no sangue. Na deficiência de insulina, em pessoas com diabetes tipo 1, no entanto, os níveis de glucagon se tornam inadequadamente altos e fazem com que o fígado libere quantidades excessivas de glicose na corrente sanguínea. Esta ação é contrária à insulina, que trabalha para remover o açúcar do sangue. Segundo Roger Unger, líder do grupo de pesquisa, a insulina era, até então, considerada uma substância "toda-poderosa" sem a qual nenhum ser humano conseguiria sobreviver. "Este novo tratamento pode ser considerado muito próximo a uma 'cura'", diz o professor. O tratamento com a insulina tem sido a salvação para o diabetes tipo 1 (de origem genética, em que a pessoa depende da insulina para viver) em humanos desde que foi descoberto, em 1922. Mas mesmo que a insulina regule os níveis de glicose no sangue, ela não consegue restaurar a tolerância normal do organismo a essa substância. Já eliminando a ação do glucagon, a tolerância à glicose volta ao normal. Experimentos No estudo da Universidade do Sudoeste do Texas, os cientistas usaram camundongos geneticamente modificados para bloquear a ação do glucagon e testaram sua tolerância à glicose. O teste, que pode ser usado para diagnosticar o diabetes, diabetes gestacional e pré-diabetes, mede a capacidade do organismo de metabolizar, ou eliminar, a glicose da corrente sanguínea. Os cientistas descobriram que os camundongos que produziam insulina normalmente, mas sem os receptores do glucagon, responderam normalmente ao teste. A mesma resposta foi percebida nos animais com as células produtoras de insulina destruídas – caracterizando diabetes. Ao mesmo tempo em que não sofreram ação da insulina ou do glucagon, não desenvolveram a doença. "Estes resultados sugerem que, se não há glucagon, pouco importa se você tem insulina ou não", diz Unger. "Isso não significa que a insulina não seja importante. Ela é essencial para o crescimento e desenvolvimento do homem até a idade adulta. Mas nesta última fase, pelo menos no que diz respeito ao metabolismo da glicose, o papel da insulina é controlar o glucagon. E se você não tem glucagon, não precisa de insulina". Agora, cabe aos pesquisadores encontrar uma maneira de bloquear a ação do glucagon no organismo humano. Será o fim do tratamento com insulina injetável em diabéticos tipo 1. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI205877-15257,00-A+CURA+PARA+O+DIABETES+TIPO.html

Manual de Pré-qualificação de artigos médico-hospitalares: Estratégias de vigilância sanitária de prevenção

Este texto descreve as etapas do processo de pré-qualificação, a legislação que a subsidia e as experiências de alguns hospitais, visando exemplificar, orientar e promover estas ações de busca da qualidade para que outros estabelecimentos as utilizem, aprimorem e também passem a compartilhá-las baixar no link: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/cf56068044a35ab58d84cd7d15359461/Capa+-+Manual+de+Pr%C3%A9-+Qualifica%C3%A7%C3%A3o.pdf?MOD=AJPERES

Manual de Teconovigilância da ANVISA

Durante três anos a Unidade de Tecnovigilância – UTVIG/NUVIG/ANVISA, em parceria com Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Hospitais da Rede Sentinela elaborou o “Manual de Tecnovigilância: abordagens para a vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil”, cuja versão preliminar está disponível em meio eletrônico desde maio de 2008. baixar no link: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/18119c00454c0cff834fd32475bf1155/manual_tecnovigilancia.pdf?MOD=AJPERES

Menina que teve dedo decepado irá a centro de reimplante do HC

A menina de um ano que teve a ponta do dedo decepada no hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo, será encaminhada a um centro especializado em reimplante do HC (Hospital de Clínicas), segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde. O incidente aconteceu por volta das 8h30 de domingo (30). Segundo depoimento do pai da criança, ela ia receber alta e, no momento da retirada da bandagem utilizada para imobilizar a mão da menina, que recebia uma medicação intravenosa, a ponta do dedo foi decepada. O encaminhamento ao centro de microcirurgia do HC é para que a menina passe por uma avaliação especializada. Em depoimento, a auxiliar de enfermagem que cuidava da criança disse que foi retirar o curativo com a ajuda de uma tesoura, mas acabou acertando o dedo da menina, de acordo com a polícia. Ela alegou que saiu da sala em seguida por medo de ser agredida pelos familiares da criança. A auxiliar assinou um termo circunstanciado e responderá por lesão corporal culposa (sem intenção). Ontem, a secretaria já tinha informado que a auxiliar de enfermagem foi afastada por tempo indeterminado. Uma sindicância também será aberta e o caso será informado ao Coren (Conselho Regional de Enfermagem), a quem cabe definir as sanções profissionais cabíveis. Segundo a secretaria, a auxiliar trabalha há cerca de dez anos no hospital e não tinha nenhum registro de erro até o momento. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/868478-menina-que-teve-dedo-decepado-ira-a-centro-de-reimplante-do-hc.shtml

Menino que teve alimento injetado na veia recebe alta em SP

DE SÃO PAULO Um menino de quatro anos que estava internado desde o dia 13 de janeiro após receber alimento na veia no Hospital São Luiz, na região do Morumbi (zona oeste de São Paulo), teve alta no sábado (29). A família afirma que ele foi vítima de erro no procedimento. Os tios da criança registraram um boletim de ocorrência no 34º DP (Vila Sônia) e afirmaram que uma profissional de enfermagem do hospital injetou alimento na veia do menino, ao invés de injetá-lo na válvula gástrica, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Após o procedimento, o menino passou mal e foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital. O caso foi registrado como lesão corporal culposa --sem intenção. A polícia investiga o caso. De acordo com o hospital, a criança deu entrada na unidade Morumbi no dia 28 de dezembro, com diagnóstico de broncopneumonia. Ele era portador de antecedente de prematuridade, doença pulmonar crônica, traqueostomia e gastrostomia. Na ocasião, a direção médica do hospital informou que estava "avaliando os motivos da alteração do quadro clínico da criança". OUTROS CASOS Uma criança de um ano teve a ponta do dedo decepada neste domingo (30) no hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo. Segundo o pai da criança, a menina estava internada desde sábado por causa de uma anemia. A criança teria recebido alta pela manhã e, no momento da retirada da bandagem utilizada para imobilizar a mão da criança, que recebia uma medicação intravenosa, a ponta do dedo foi decepada por uma auxiliar de enfermagem. A secretaria de saúde informou que a profissional foi afastada por tempo indeterminado, e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo apura as responsabilidades no episódio. Em dezembro, uma menina de 12 anos morreu em um hospital da zona norte de São Paulo após uma auxiliar de enfermagem lhe aplicar vaselina em vez de soro na veia da menina. A funcionária admitiu ter feito a aplicação. Na ocasião, o advogado da auxiliar, Roberto Vasconcelos da Gama, afirmou que sua cliente foi induzida ao erro. "O recipiente preparado pela Santa Casa [mantenedora do hospital] não dispunha de elementos esclarecedores que desse a ela condições de saber que se tratava de vaselina líquida". http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/868497-menino-que-teve-alimento-injetado-na-veia-recebe-alta-em-sp.shtml