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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Menino que teve alimento injetado na veia recebe alta em SP

DE SÃO PAULO Um menino de quatro anos que estava internado desde o dia 13 de janeiro após receber alimento na veia no Hospital São Luiz, na região do Morumbi (zona oeste de São Paulo), teve alta no sábado (29). A família afirma que ele foi vítima de erro no procedimento. Os tios da criança registraram um boletim de ocorrência no 34º DP (Vila Sônia) e afirmaram que uma profissional de enfermagem do hospital injetou alimento na veia do menino, ao invés de injetá-lo na válvula gástrica, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Após o procedimento, o menino passou mal e foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital. O caso foi registrado como lesão corporal culposa --sem intenção. A polícia investiga o caso. De acordo com o hospital, a criança deu entrada na unidade Morumbi no dia 28 de dezembro, com diagnóstico de broncopneumonia. Ele era portador de antecedente de prematuridade, doença pulmonar crônica, traqueostomia e gastrostomia. Na ocasião, a direção médica do hospital informou que estava "avaliando os motivos da alteração do quadro clínico da criança". OUTROS CASOS Uma criança de um ano teve a ponta do dedo decepada neste domingo (30) no hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo. Segundo o pai da criança, a menina estava internada desde sábado por causa de uma anemia. A criança teria recebido alta pela manhã e, no momento da retirada da bandagem utilizada para imobilizar a mão da criança, que recebia uma medicação intravenosa, a ponta do dedo foi decepada por uma auxiliar de enfermagem. A secretaria de saúde informou que a profissional foi afastada por tempo indeterminado, e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo apura as responsabilidades no episódio. Em dezembro, uma menina de 12 anos morreu em um hospital da zona norte de São Paulo após uma auxiliar de enfermagem lhe aplicar vaselina em vez de soro na veia da menina. A funcionária admitiu ter feito a aplicação. Na ocasião, o advogado da auxiliar, Roberto Vasconcelos da Gama, afirmou que sua cliente foi induzida ao erro. "O recipiente preparado pela Santa Casa [mantenedora do hospital] não dispunha de elementos esclarecedores que desse a ela condições de saber que se tratava de vaselina líquida". http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/868497-menino-que-teve-alimento-injetado-na-veia-recebe-alta-em-sp.shtml

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