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sábado, 4 de agosto de 2012

Controle a irritação nos olhos causada pela blefarite

Caspa nos cílios tem varias causas e o seu xampu pode piorá-la

O nome até soa estranho, mas a blefarite é mais comum do que se imagina. "Estima-se que cerca de 30% da população mundial tenha a doença, considerada a alteração ocular crônica de maior prevalência no mundo", afirma o oftalmologista Emerson Morishita, do Hospital de Olhos Paulista. O problema, que causa irritação e descamações na pele, ocorre por causa da inflamação da borda das pálpebras e pode prejudicar as glândulas que ajudam na lubrificação dos olhos.

"Essa região das pálpebras é extremamente sensível e inflama principalmente em dias de tempo seco e em pessoas que possuem dermatite seborreica, olho seco e excesso de oleosidade na pele", diz o oftalmologista Jonathan Lake, do Oftalmed - Hospital da Visão, de Brasília. Os tipos mais frequentes são a blefarite seborreica e a bacteriana, mas também há a alérgica e, mais rara, a ulcerativa. Entenda a diferença e adote oito cuidados para amenizar a doença e prevenir crises ? além do tratamento indicado pelo oftalmologista.

Xampu infantil - Foto: Getty Images1.Use xampu infantil neutro
Com um pouco de água morna, passe xampu infantil na região dos cílios e limpe delicadamente a região. "Esse tipo de cosmético é neutro, ou seja, causa menos irritação nos olhos", afirma o oftalmologista Jonathan. Mesmo assim, evite esfregar demais ou deixar o produto entrar no olho, já que isso pode provocar ressecamento.

Essa limpeza é ótima para tratar quase todos os tipos de blefarite: na seborreica, elimina a oleosidade excessiva que entope as glândulas; na bacteriana, ajuda a limpar o local e evitar acúmulo de bactérias causadoras da inflamação; na alérgica, remove os alérgenos que causam a reação alérgica, como poeira e ácaros. No caso da ulcerativa, o oftalmologista precisa avaliar a condição do paciente, pois esse tipo é mais grave e possui crostas que, quando removidas, formam feridas.

Mulher passando algodão nos olhos - Foto Getty Images2. Evite usar toalhas quentes nos olhos
Algumas pessoas usam toalhas para amenizar a irritação e o incômodo causado pela blefarite. "Mas fazer muitas compressas de toalha quente pode estimular a produção de oleosidade na pálpebra, agravando o quadro", afirma Emerson Morishita. Além disso, a toalha de rosto não é um objeto totalmente limpo e pode aumentar o acúmulo de micro-organismos na região. Por isso, use sempre um cotonete ou um algodão.  

Mulher estressada na frente do computador com a vista cansada - Foto: Getty Images3. Cuidado com o estresse
A tensão e a ansiedade do dia a dia causam desequilíbrio de várias funções do corpo. Com as glândulas dos olhos, não é diferente. "Pode ocorrer um aumento da produção de óleo na região das pálpebras, aumentando a vermelhidão e a dermatite", afirma o oftalmologista Emerson.

Homem coçando os olhos - Foto: Getty Images4. Não coce o olho
Essa é a lei número um para quem quer ter olhos saudáveis por vários anos. Embora a blefarite provoque coceira, quem coça o olho leva bactérias a ele, agravando a doença. "Sem contar que, a cada coçadinha, você perde um número maior de células da córnea que nunca são repostas e pode ter problemas mais sérios nos olhos depois de um tempo", afirma Jonathan Lake. Peça ao seu oftalmologista que indique colírios ou outras formas de amenizar a coceira.

Lavando as mãos - Foto: Getty Images5. Lave sempre as mãos
Você pode até saber que coçar o olho é um problema sério, mas dificilmente irá se lembrar disso quando estiver distraído com a correria da rotina. Por isso, ter o hábito de manter as mãos sempre limpas é uma forma de amenizar os danos causados pelos pequenos deslizes que você comete ao longo do dia ao passá-las nos olhos.

Massagem nos olhos - Foto: Getty Images6. Faça massagem na região
Essa dica pode ser feita durante a limpeza dos olhos com xampu infantil: faça uma leve e delicada massagem na pálpebra superior e inferior (a pele acima e abaixo do olho, próxima aos cílios). "Essa massagem leva à renovação do conteúdo das glândulas que produzem gordura para lubrificar o olho, evitando que elas fiquem entupidas ou contaminadas", afirma o oftalmologista Jonathan.

Mulher passando lápis de olho - Foto Getty Images7. Use maquiagem com cautela
Lápis e delineador nunca devem ser passados dentro dos olhos, naquela parte próxima aos cílios, pois é exatamente ali que ficam as saídas das glândulas que produzem gordura para proteger o olho. "Isso pode irritar a região e agravar ou aumentar o risco de blefarite", afirma Jonathan Lake. Dependendo do grau da irritação causada pela doença, o médico diz que nem mesmo lápis e rímel podem ser utilizados.

Homem colocando lente de contato - Foto Getty Images8. Lente de contato só depois de consulta
"Muita gente tem blefarite bacteriana em um grau muito leve e mal percebe", afirma o oftalmologista Jonathan. O perigo da lente de contato é que ela pode agravar a doença porque deixa a bactéria dentro do olho constantemente. Por isso, o ideal é que qualquer pessoa consulte um oftalmologista antes de usar lentes. "Quem compra direto na farmácia ou em óticas sem indicação corre o risco de prejudicar a saúde do olho", comenta o médico.

Fonte Minha Vida

Molécula que causa Alzheimer reverte paralisia relacionada à esclerose múltipla

Estudo com ratos mostra que injeção de A-beta antes do aparecimento dos sintomas é capaz de atrasar ou mesmo reverter a paralisia

Molécula A-beta (ou beta-amilóides) considerada uma das principais causas do Alzheimer é capaz de reverter paralisia relacionada à esclerose múltipla (MS - sigla em inglês). É o que sugere estudo conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos.

A molécula é também encontrada em lesões provocadas pela esclerose múltipla, que ocorrem quando as células imunes invadem o cérebro e a medula espinal e atacam os revestimentos isolantes das células nervosas. Os sinais nervosos então se misturam levando à cegueira, perda do controle muscular, além de dificuldades de fala, raciocínio e atenção.

Cientistas da Universidade de Stanford então decidiram estudar o papel da A-beta na MS. Eles então utilizaram um modelo de rato que mimetiza várias características da doença - incluindo o ataque auto-imune em seções mielinizadas do cérebro.

A equipe injetou a molécula A-beta na barriga as cobaias. Os cientistas esperavam que a injeção agravaria a condição, mas ocorreu o oposto.

Em ratos cujo sistema imunológico tinha sido "treinado" para atacar a mielina, o que geralmente resulta em paralisia, as injeções de A-beta - administradas antes do início dos sintomas - atrasaram ou mesmo reverteram a paralisia. segundo os pesquisadores, resultados mostram que quando a molécula é injetada fora do cérebro ela é capaz de moderar ou até mesmo reverter os sintomas da esclros múltipla e não causa Alzheimer nos ratos.

Os pesquisadores defendem a hipótese que a surpreendente descoberta vai abrir novos caminhos na luta contra a esclerose múltipla, uma condição extremamente debilitante que afeta, somente no Reino Unido, cerca de 100 mil pessoas. Testes laboratoriais mostraram que a A-beta combate não só os sintomas visíves, tais como a paralisia, mas também o aumento em certas moléculas inflamatórias que caracteriza os surtos de esclerose múltipla.

"Esta é a primeira vez que foi mostrado que a A-beta possui propriedades anti-inflamatórias", diz o principal autor do relatório, Lawrence Steinman

O pesquisador Lennart Mucke, do Gladstone Institute of Neurological Disease, observa que enquanto a A-beta é tóxico no cérebro, a molécula pode desempenhar um efeito diferente em outras partes do corpo.

"A-beta é produzida em nosso corpo durante o tempo todo. No entanto, mesmo tendo sido estudada há décadas, sua função normal continua por ser identificada. O mais intrigante, para mim, é o papel potencial deste peptídeo na modulação do sistema imunológico fora do cérebro. É provavelmente uma droga contra esclerose múltipla em todo lugar abaixo dessa linha", conclui.

Fonte isaude.net

Pesquisadores encontram gene da obesidade em mexicanos

O gene foi encontrado somente em populações com componente indígena ou mestiça americana; também foram estudados grupos da África, Ásia e Europa

Os mexicanos trazem no organismo o gene da obesidade, motivo pelo qual mostram uma alta predisposição ao sobrepeso, segundo revela um estudo cientifício realizado pela Faculdade de Química, da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam).

O gene também é responsável por fazer com que os mexicanos sofram de doenças crônicas e complicações metabólicas em uma proporção maior do que a média dos seres humanos, segundo os especialistas da Unam.

De acordo com o estudo, realizado em colaboração com o Instituto Nacional de Ciências Médicas e Nutrição Salvador Zubirán e o Instituto Nacional de Medicina Genômica, foi identificada "uma variante genética de risco metabólico, exclusiva dos mexicanos".

Um dos especialistas da equipe que conduziu a pesquisa, Samnuel Canizalez, o gene altera a função do transportador de colesterol ABCA1 e provoca uma diminuição nos níveis de "colesterol bom", o HDL, encarregado de limpar as artérias.

Se esse transportador funciona bem resulta níveis normais ou altos de HDL, que possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, motivo pelo qual pessoas com colesterol bom alto tendem a viver mais.

O gene foi encontrado somente em populações com componente indígena ou mestiça americana. Também foram estudados grupos da África, Ásia e Europa.

Fonte R7

Para 53% dos pacientes com psoríase, doença já esteve mais controlada

Estudo reforça necessidade de aumentar a conscientização sobre a doença e fortalecer a parceria entre médico e paciente

Pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Psoríase (CBP) com 234 pacientes, em São Paulo, aponta que 51% dos entrevistados convivem com lesões e manchas avermelhadas na pele, escamas brancas, deformidades nas unhas e descamação no couro cabeludo. Segundo o levantamento, 53% afirmam que a doença já esteve melhor do que agora e, quando perguntados sobre os locais do corpo atingidos pela doença, 50% apontam que hoje ela atinge áreas aparentes e também cobertas pela roupa.

" Estes dados mostram a necessidade de aumentar a conscientização sobre a doença e fortalecer a parceria entre médico e paciente para o combate à psoríase" , explica o diretor do CBP, Cid Sabbag.

Uma parte deste caminho já é percorrida por 69% dos pacientes, que disseram ter recebido o diagnóstico por um médico, e por 22% dos participantes do levantamento, que dizem ter realizado de duas a cinco consultas dermatológicas durante o ano. " Por se tratar de uma doença inflamatória crônica, o acompanhamento do dermatologista em longo prazo é imprescindível" , ressalta Sabbag. Por outro lado, pacientes também devem se comprometer com a adesão ao tratamento, seguindo de maneira adequada as orientações que recebem nestas consultas.

Em relação aos tratamentos, o levantamento revela que 62% dos pacientes estão insatisfeitos devido à falta de resultados efetivos e que 90% buscam terapias alternativas. " Estes dados apontam a necessidade de ações educativas e de conscientização sobre a psoríase, pois apesar de não ter cura, a doença tem controle" , alerta o dermatologista.

Entre as formas de controle estão o uso de imunossupressores e retinoides, de via oral; ou de aplicação subcutânea ou intravenosa como os medicamentos imunobiológicos, feitos a partir de células vivas.

Fonte isaude.net

Pimenta-de-macaco tem potencial para tratamento odontológico antifúngico

Estudo investiga a potencialidade da atividade antifúngica do extrato de pimenta-de-macaco sobre um tipo de infecção hospitalar

A pimenta-de-macaco pode atuar no tratamento odontológico antifúngico. Estudo realizado em Manaus (AM) investiga a potencialidade da atividade antifúngica do extrato de pimenta-de-macaco (Piper aduncum) sobre Candida albicans. Segundo a pesquisa preliminar, o gênero Candida albicans é responsável por cerca de 80% das infecções fúngicas em ambientes hospitalares.

" Estas infecções se mostram tão importantes pela frequência com que colonizam e infectam hospedeiros humanos" , explicou a bolsista da pesquisa, a estudante de odontologia Karen Tavares, Universidade Nilton Lins. O trabalho de Karen recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).

Tavares disse ainda que micro-organismos como Candida albicans são frequentemente designados como patógenos oportunistas, que comumente são isolados na cavidade bucal, intestino e vagina, estando associados a infecções sistêmicas e superficiais. " Na odontologia, observa-se a prevalência do microorganismo em portadores de HIV, pacientes com baixa imunidade e pessoas que utilizam próteses dentárias por conta da higienização" , disse.

A estudante informou que a pimenta-de-macaco é uma das espécies de planta mais populares da Amazônia. " Neste estudo foram realizadas investigações, para determinar a atividade antifúngica desta espécie vegetal" , destacou.

Fonte isaude.net

Oscilação de temperatura exige atenção dos pais com a saúde das crianças

Pediatras alertam que choque térmico pode causar tosse, asma e até estreitamento dos brônquios

O rigoroso inverno gaúcho, com baixas temperaturas, tem dado lugar à oscilação térmica nesta temporada. Dias de frio intenso revezam com "veranicos" que elevam os termômetros até quase 30ºC, como se verifica nos últimos dias. As mudanças bruscas no tempo exigem atenção com a saúde, principalmente das crianças, que são mais sensíveis a problemas respiratórios, conforme alerta a Sociedade de Pediatria do Estado.

Os pediatras orientam que os pais fiquem alertas principalmente a sintomas como tosse, secreção, asma e estreitamento das vias de condução do ar, que podem ser ocasionados pelo choque térmico. Nesta época do ano, é necessário evitar ambientes conglomerados, que favorecem a disseminação de vírus. Além disso, é aconselhável lavar as mãos com frequência, sair de ambientes fechados e não entrar em contato com outras crianças doentes. No aparecimento de sintomas mais sérios, como o desconforto respiratório, é indicado procurar o pediatra de confiança.

— É importante evitar buscar o auxílio das emergências hospitalares, pois lá se encontram mais crianças debilitadas, em um ambiente geralmente lotado, onde é possível contrair outras doenças. O ideal é manter um acompanhamento pediátrico para se resguardar — orienta o coordenador do Comitê de Pneumologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Diego Djones Brandenburg.

Os problemas ocasionados por vírus são os mais comuns, principalmente em ambientes com presença de muitas crianças, como creches e escolinhas. Esse tipo de doença é autolimitado, ou seja, dura algum tempo, causa febre, mas termina seu ciclo sem a utilização de medicamentos fortes.

As infecções bacterianas, por outro lado, demandam tratamento com antibióticos, pois podem ocasionar complicações como sinusite, otite e até pneumonia. Os sintomas iniciais são muito parecidos, portanto, evite automedicações. A Sociedade Pediatria alerta que somente o médico saberá diferenciar os casos e encaminhar o paciente ao tratamento adequado.

Fonte Zero Hora

Entenda quais as características e o tratamento para acumuladores compulsivos

Terapia aliada à medicação pode garantir ao doente uma vida normal

:: Uma sala cheia de livros, por exemplo, não exemplifica a doença. O hábito vira patológico quando juntar vira uma obsessão e interfere na rotina e nas relações sociais e familiares.

:: Um colecionador, ao contrário do acumulador, tem orgulho de mostrar sua coleção. Quem tem o transtorno costuma esconder o problema.

Como tratar
Para o acumulador compulsivo, não existe nenhum erro ou problema com o seu comportamento. No entanto, esse sintoma faz parte da doença. A acumulação compulsiva é um transtorno mental que foi reconhecido recentemente e as pesquisas sobre os melhores tratamentos está apenas no início. No entanto, alguns métodos têm tido êxito, como a terapia cognitivo-comportamental, associada a uma medicação adequada.

A terapia cognitivo-comportamental
A terapia cognitivo-comportamental concentra-se em localizar as causas da acumulação compulsiva, descobrindo as raízes da ansiedade. Assim, é possível mudar aos poucos a mentalidade da pessoa afetada. Esta terapia pode ser muito demorada (durar meses ou até anos) e exige grande dedicação ao processo de recuperação, mas permite que um acumulador compulsivo readquira hábitos de vida normais.

A medicação
A terapia é muitas vezes combinada com a medicação, o que ajuda a maximizar os resultados. Atualmente, os produtos farmacêuticos utilizados no tratamento da acumulação compulsiva são semelhantes aos que são administrados em pacientes que sofrem de transtornos obsessivos compulsivos, isto é, os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, além de outros antidepressivos.

Alguns sinais
:: Recolher bens e objetos que a maioria das pessoas joga fora.

:: Viver em condições insalubres e sem organização e não permitir que alguém arrume ou limpe sem sua supervisão.

:: Ser incapaz de usar as divisões da casa para a real finalidade (cozinha para cozinhar, banheiro para tomar banho, quarto para dormir).

:: Ter muitos animais de estimação e não estar a cuidar deles da melhor maneira — transtorno chamado de animal hoarding.

:: Acumular sucatas ou lixo (como embalagens) e amontoá-los em pilhas.

:: Negar que seja um exagero o vício de acumular, ter vergonha do hábito, mas mesmo assim não conseguir controlar o impulso.

Fonte Zero Hora

Pesquisa revela que 97% dos brasileiros optam por adiar atividades do cotidiano

Estudo teve a participação de 4.102 pessoas em 22 Estados

Se você acha que deveria ler esta reportagem, mas já está pensando em deixar para depois, significa que faz parte do maior contingente populacional brasileiro: o dos procrastinadores.

Uma pesquisa realizada com 4.102 pessoas de 22 Estados descobriu que 97,4% admitem adiar atividades no seu dia a dia. O levantamento, da Triad Productivity Solutions, empresa especializada em produtividade, também apontou aquelas tarefas que os brasileiros mais empurraram com a barriga nos últimos meses: exercícios físicos (68%), leitura (64,5%), cuidados com a saúde (52,7%) e planejamento financeiro (46,8%).

Por que os brasileiros deixam essas coisas para depois, e não outras? Uma questão apresentada na pesquisa dá a mais óbvia das respostas. Segundo 86,5% dos entrevistados, as tarefas adiadas são aquelas consideradas chatas. Mas, essa não é toda a história. No levantamento, os brasileiros deixaram claro que postergam mais encargos pessoais do que profissionais.

— Na vida pessoal, em alguns casos, ninguém fica cobrando que você leia determinado livro. No tra­balho, você tem chefe, colegas e clientes que esperam resultado — interpreta Christian Barbosa, especialista em produtividade e principal executivo da Triad.

Deixar para depois pode ser perigoso
Para desconsolo geral, os adiamentos não são inofensivos. O cardiologista Fernando Lucchese observa que duas das atividades mais proteladas, o exercício físico e o cuidado com a saúde, podem ter consequências graves: a pessoa não se cuida e, quando vai ao médico, pode ser tarde demais.

— Escrevi 16 livros, e o que menos vendeu foi Desembarcando o Sedentarismo, sobre a importância da atividade física. Se tivéssemos que escolher uma só bala para proteger a saúde, seria o exercício — diz Lucchese.

Um outro dado que chama a atenção diz respeito aos motivos que levam os brasileiros a procrastinar. Os dedos acusadores são direcionados principalmente para a internet: 62,3% confessaram se perder em blogues e redes sociais. Alegaram falta de energia um contingente de 60,4%. A terceira opção mais votada, com 44,1%, foi a mais simples de todas: “Tenho preguiça”.

Com tantos motivos para não ir em frente, você merece os parabéns se conseguiu chegar ao fim desta reportagem sem protelamento. Ela própria teve lá seus percalços. Estava prevista para sair há duas semanas. Mas foi adiada.

Fonte Zero Hora

Alga cultivada no Havaí é mais um superalimento que chega ao mercado brasileiro

Além de aumentar a imunidade, alga previne doenças cardíacas, oculares e cerebrais

Chega ao mercado nacional de alimentos saudáveis, a Spirulina Pacifica Havaiana, uma alga de rico valor nutricional, cultivada em Kona, no Havaí. Sua produção é isenta de pesticidas, herbicidas e poluentes industriais, feita em tanques abastecidos com água potável, extraída dos aquíferos havaianos, e água pura retirada do oceano profundo, que apresenta oligoelementos.

— A Spirulina reforça a saúde cardiovascular, ocular e cerebral. Seus ativos também fortalecem o sistema imunológico — garante a nutricionista Thais Souza, da rede Mundo Verde, especializada em alimentos orgânicos.

Um dos nutrientes encontrados na Spirulina é a proteína, importante na construção e reparo de tecidos, que aumenta a resistência do organismo, pois é utilizada como substrato pelo sistema imune.

A saúde dos olhos é fortalecida pela vitamina A, pelos carotenóides e pela zeaxantina, que reduzem o risco de doenças oftalmológicas, como a catarata e a degeneração macular. A vitamina A e os carotenóides também têm ação antioxidante, que neutralizam os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.

Outro elemento importante presente na alga havaiana é a vitamina K, que atua na coagulação sanguínea e para saúde cardiovascular, pois evita o enrijecimento do endotélio vascular.

Sensação de bem-estar
Vitaminas do complexo B (B1, B2 e B6) também fazem parte da composição da Spirulina, o que faz com que o superalimento seja capaz de combater a fadiga e o cansaço físico. Isso porque elas atuam em reações químicas que fornecem energia ao organismo. A vitamina B6, associada ao triptofano, também encontrado na Spirulina, melhora a produção de serotonina, minimizando os sintomas da depressão e aumentando a sensação de bem-estar.

O ferro, mineral presente nesta alga, também está relacionado ao processo de produção e do neurotransmissor serotonina, relacionado à sensação de bem-estar. O ferro atua ainda no transporte de oxigênio através da hemoglobina e é necessário para função imune do organismo.

Os pigmentos da alga também são importantes para a saúde. A clorofila, pigmento de coloração verde, tem ação antioxidante e auxilia na eliminação das toxinas do organismo. A ficocianina, pigmento azulado, é antioxidante e atua retardando o envelhecimento precoce.

A Spirulina auxilia ainda no processo de emagrecimento por ser rica em fibras, que promovem saciedade, reduzindo o apetite, e melhorando o funcionamento intestinal.

Valor nutricional
Cada porção de Spirulina (3g) fornece, aproximadamente, os mesmos nutrientes de cinco porções de frutas e legumes, e ainda:

— 3.900% mais betacaroteno do que a cenoura;

— 2.300% mais ferro do que o espinafre;

— 300% mais cálcio do que o leite;

— 375% mais proteínas do que o tofu;

— 31 vezes mais antioxidantes do que o mirtilo.

Fonte Zero Hora

Hoje é o dia nacional de combate ao colesterol

Sociedade de Cardiologia distribui cartilha no Dia Nacional de Controle do Colesterol

Documento aborda cuidados com a saúde e orientação alimentar para evitar problemas cardiovasculares

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promove em todas as capitais brasileiras o Dia Nacional de Controle do Colesterol neste sábado, 4 de agosto. A cartilha Brasil — Colesterol na Meta será distribuída em praças, shoppings, estações rodoviárias e metroviárias, bem como na Unidades Básicas de Saúde do SUS para alertar à população para o perigo do colesterol elevado, sintoma não perceptível que está na origem de infartos e derrames que ocorrem no país. A cada ano, o Brasil registra 320 mil mortes por causas cardiovasculares.

Para o diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado, é preciso que a população se conscientize de que exames que comprovem níveis de colesterol total acima de 200, LDL (colesterol ruim) acima de 100 e HDL (colesterol bom) abaixo de 40, são um sinal de alerta de que, a médio prazo, podem ocorrer problemas de saúde. O médico insiste que um único paciente infartado ou vítima de AVC custa em hospitalização e tratamento à sociedade mais do que o custo para prevenir a doença em dezenas de milhares de brasileiros.

— Nosso objetivo é mudar o enfoque da saúde, de curativo para preventivo. Se a população controlar a hipertensão, a obesidade, o colesterol, glicemia, triglicérides e o sedentarismo, a quantidade de infartos baixaria drasticamente — diz o especialista.

Carlos Alberto insiste que o custo hospitalar não é o único quando alguém tem um infarto ou um derrame cerebral.

— Muitas vezes, o paciente fica impossibilitado de trabalhar temporária ou permanentemente. Passa a viver da aposentadoria por invalidez e se torna incapaz de prover a qualidade de vida a que sua família estava acostumada — exemplifica.

A cartilha que a SBC vai distribuir inclui, além dos cuidados com a saúde, orientação alimentar. Ela mostra que o consumo de duas colheres de azeite de oliva por dia na salada, um copo de leite ou de iogurte, mesmo para adultos, um tomate, suco de uva, aveia ou soja, ajudam a reduzir os índices de colesterol e propiciam uma vida mais saudável. Ao consumir peixes, soja, sementes de linhaça e frutas, as pessoas reduzem naturalmente a quantidade de frituras e de carnes gordas que ingerem, o que também beneficia a saúde e contribui para aumentar a longevidade.

Congresso em Gramado
Durante o Congresso da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul (Socergs), em Gramado, será realizada uma caminhada para marcar o Dia Nacional de Controle do Colesterol, com objetivo de orientação, conhecimento e prevenção, unindo a atividade física e mental a serviço da saúde.

A caminhada parte às 9h deste sábado, com percurso do Corpo de Bombeiros até o ginásio de esportes próximo à Prefeitura de Gramado. Após, haverá uma palestra sobre prevenção de doenças cardíacas, ministrada pelo médico Enio Leite Casagrande. Serão dadas ainda orientações sobre alimentação saudável, manejo do estresse, tabagismo e medições de circunferência abdominal e aferição da pressão arterial.

Fonte Zero Hora

Entenda o transtorno psíquico que faz com que as pessoas não consigam se livrar de objetos e como fazer para lidar com o problema

Problema psíquico pode afetar cerca de 4% da população mundial e é caracterizado pela fobia de colocar qualquer coisa fora

"Quem guarda o que não presta, tem o que não precisa". O popular ditado não funciona com quem tem dificuldade de fazer algo que é corriqueiro para a maioria das pessoas: se livrar de objetos, roupas, papéis, revistas, jornais, discos, livros e outros pertences, mesmo que eles não tenham utilidade alguma, estejam fora de moda, estragados ou obsoletos. Os chamados acumuladores compulsivos já foram tema de um famoso documentário no canal Discovery Home&Health e impressionaram quem conheceu um dos casos mais severos de acumulação extrema (também chamada de hoarding, em inglês): em março de 1947, a polícia de Nova York foi chamada para investigar a descoberta de um cadáver em um edifício de três andares no Harlem. O lugar pertencia a dois irmãos idosos, Langley e Homer Collyer. Montanhas de lixo chegavam até o teto, incluindo 14 pianos, um automóvel Ford modelo T e até restos de um feto. Dentro de um sistema de túneis que usavam para andar entre os dejetos, jaziam os corpos sem vida dos idosos: um foi esmagado pelo lixo, e o outro morreu de inanição.

A história dos Collyer pode ser exagerada, mas ajuda a entender um problema psíquico que afeta cerca de 4% da população mundial e é caracterizado pela fobia de colocar qualquer coisa fora. A pessoa passa a ficar dependente do que adquire, a tal ponto de não se desfazer de nada.

— Este é um tema pouco explorado pelas pesquisas científicas, e ainda não há critérios claros para diagnosticar esta patologia — afirma o psicólogo Raymundo de Lima.

Porém, como identificar alguém que tem o distúrbio?
O "transtorno de colecionamento", como é denominado pelos psiquiatras, pode ser caracterizado por uma série de fatores. Especialistas afirmam que, antes de tudo, é importante distingui-lo do colecionismo normal, não patológico. O transtorno não deve ser diagnosticado se os itens são colecionados exclusivamente enquanto realizando um hobby (como coleção de selos ou outro tipo específico de colecionamento), se o comportamento não resultar em um ambiente doméstico bagunçado ou se não causar sofrimento ou comprometimento significativos.

— Em comum, há a negação do problema: dificilmente, os pacientes admitem que guardam coisas em excesso. O tratamento é de difícil solução, com uma resposta não muito acima dos 30% de cura — afirma o psiquiatra Ygor Ferrão.

Ferrão afirma, ainda, que há uma vergonha e constrangimento muito grande em quem acumula, o que limita muito a vida social. O transtorno pode, ou não, vir associado a outros sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e à doenças como depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar.

Por trás desta doença, habitam sentimentos como a ansiedade, o medo, o arrependimento e a frustração, entre vários motivos. A doença funciona como uma mórbida auto compensação de algo que aflige o doente.

— É uma doença que vai evoluindo com o tempo. A maioria não sabe especificar quando começou a ter o vício de acumular — diz Ferrão.

Apesar da maioria dos casos surgir nos idosos, esta desordem também pode afetar pessoas mais novas, em ambos os sexos.

Por dentro da doença
:: A acumulação compulsiva — também chamada de disposofobia — consiste na aquisição ou recolha ilimitada de bens ou objetos que já foram colocados no lixo. As pessoas que sofrem desta perturbação, maioritariamente idosos, acumulam tudo o que podem para mais tarde conseguirem dar uma resposta eficaz a uma "eventual emergência". Além disso, são incapazes de descartar objetos ou bens mesmo quando eles são inúteis, perigosos ou insalubres.

:: A acumulação compulsiva também é conhecida como Síndrome de Miséria Senil ou Síndrome de Diógenes, devido ao filósofo grego, Diógenes de Sinope — que vivia como um mendigo, dormia num barril e recolhia da rua inúmeros objetos sem valor.

:: O acumulador compulsivo no seu extremo é por vezes apelidado de "colecionador de lixo", uma vez que reúne objetos que produzem maus cheiros, atraindo insetos e roedores. Essa pessoa também poderá juntar livros, revistas, ferramentas, recipientes, metais, móveis, eletrodomésticos, entre outros materiais, correspondendo à imagem dos sem-abrigo que juntam todo o tipo de velharias.

:: A acumulação pode ser um dos sintomas de uma doença mental, um transtorno de ansiedade que muitos especialistas afirmam ser um transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Trata-se de uma perturbação que é definida por três características principais: a coleção obsessiva de bens ou objetos que parecem inúteis para a maioria das pessoas, a incapacidade de se livrar de qualquer um dos objetos ou bens recolhidos e um estado de aflição ou de perigo permanente. Alguns estudos demonstraram que a acumulação compulsiva é vista em apenas 24% dos pacientes com TOC, embora durante muito tempo fosse considerado típico deste transtorno.

:: Tal como a maior parte dos comportamentos obsessivos, a acumulação compulsiva começa de uma maneira lenta e desenvolve-se de uma forma progressiva. A doença pode ser um indicador de um enorme sentido de responsabilidade ou medo de errar, pois é uma forma das pessoas se auto pressionarem para fazerem tudo bem feito.

Fonte Zero Hora

Técnica para tratar hipertensão resistente será apresentada em congresso médico

Minimamente invasivo, procedimento poderia beneficiar pacientes resistentes a medicamentos

Médicos falam sobre o uso da técnica de denervação renal para tratar a hipertensão resistente no 20º Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que ocorre em São Paulo até este domingo. O tratamento surge como esperança para pacientes que não conseguem controlar a hipertensão com medicamentos, definida como pressão arterial persistentemente elevada.

Chamado de denervação renal, o procedimento minimamente invasivo desativa os nervos do sistema simpático, que levam estímulos aos rins e, entre outras funções, controlam a pressão arterial. Assim, toda vez que o volume do sangue aumentar, elevando também a pressão arterial, esses nervos estarão inibidos e os rins eliminarão água e sódio, proporcionando controle da pressão.

A denervação renal utiliza a radiofrequência de baixa intensidade nos nervos do sistema simpático. Por meio de um cateter introduzido em um pequeno corte na virilha, o médico acessa a artéria e chega aos rins para realizar o procedimento.

— Estudos apontam que 84% dos pacientes submetidos ao procedimento têm sucesso na redução da pressão arterial. Além disso, após a denervação renal, reduz a administração de medicamentos contínuos — afirma Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do Incor.

Bortolotto falará sobre a técnica juntamente com Maria Claudia Irigoyen, também do Incor, Markus Schlaich, da Austrália, e Erwin Blessing, da Alemanha.

A Medtronic, detentora da tecnologia, informa que o procedimento é realizado no Brasil apenas para fins de pesquisa, por enquanto. A empresa desenvolve e comercializa tecnologia médica para inúmeras doenças crônicas há 60 anos.

Sobre a hipertensão
De acordo com dados da American Heart Association, a hipertensão arterial afeta cerca de 1,2 bilhão de pessoas. A doença está associada ao risco maior de ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, derrames, doença renal e morte. Embora a terapia com medicamentos tenha um papel primário no controle da hipertensão, apenas o uso de fármacos não é eficaz para todos os pacientes: cerca de 50% permanecem com hipertensão não controlada, e aproximadamente 15 a 20% das pessoas são resistentes aos tratamentos medicamentosos.

Fonte Zero Hora

Plante verduras e melhore sua alimentação

Bom seria se pudéssemos produzir todos os nossos alimentos. O maior obstáculo, certamente, é a falta de espaço, mas com um pouco de boa vontade, podemos plantar e consumir, por exemplo, folhas para a nossa salada.

As verduras são de fácil cultivo e rápido crescimento. Após a retirada de uma folha, outra crescerá no lugar. Assim, se plantarmos algumas variedades ao mesmo tempo, teremos várias opções: agrião, alface, brócolis, couve, espinafre, rúcula, salsinha e etc. E as sementes ou mudas podem ser encontradas em qualquer supermercado ou feira livre.

Passo a passo
Encontre um vaso de tamanho médio ou qualquer recipiente com a mesma medida. Coloque no fundo uma camada fina de pedrinhas ou cascalho e cubra com terra, de preferência, adubada. Regue a terra até ficar bem úmida. Se a ideia é cultivar mais de um tipo de planta, faça uma divisão no vaso. Coloque as sementes sobre a terra, sem fazer buracos, cubra delicadamente e alise a superfície com cuidado. Regue novamente.

O resultado deve começar a surgir em duas semanas. Nesta fase, é bom retirar as plantinhas mais fraquinhas. Colha após a terceira semana, cortando um pouco acima do caule para permitir o nascimento de novas folhas. Retire as folhas mais antigas entre a terceira e quarta semanas ou, se preferir, apare as maiores na quarta semana. Para proteger as plantas de pássaros e insetos, cubra a sementeira com um pedaço de tule ou uma tela fina.

Dicas
  • Vegetais precisam de sol e toleram vários tipos de solo.
  • Sementes germinam em sete dias e podem ser colhidas em até três semanas.
  • Regue durante todo o cultivo, principalmente se o dia estiver quente

Pronto, agora você já pode consumir seu alimento fresquinho, direto da terra para a mesa.

Veja abaixo algumas informações nutricionais.

Agrião - Combate raquitismo, ácido úrico e doenças do pulmão, além de ajudar na purificação do fígado e do estômago.

Alface - Contém ferro, mineral importante no transporte de oxigênio. Rica em fibras, auxilia na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de ter pequena quantidade de cálcio e fósforo.

Brócolis - É muito rico em cálcio.

Couve - Rica em vitaminas C, A, K, além de cálcio e beta-caroteno.

Espinafre - Fonte de ferro (lembra do Popeye?), vitaminas A, B1, B2, , B3, C, Potássio, Cálcio, Fósforo, Enxofre, Sódio e Magnésio.

Rúcula - Estimula o apetite. É rica em proteínas, vitaminas A e C, sais minerais, principalmente cálcio e ferro. Contém ômega 3 e tem pouquíssimas calorias.

Salsinha - Quando consumidas cruas, são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D.

Fonte blogsestadao.com.br

Quando o exercício prejudica a saúde das mulheres

A participação das mulheres em eventos de ultra-resistência como a maratona, o triátlon, o Ironman e outras modalidades esportivas vem adquirindo importância e aumentou significativamente nas últimas décadas. Muitas dessas atletas participam nesses eventos por diversas razões como, por exemplo, pelo grande desafio e verdadeira paixão pela atividade física. Outras, ainda procuram a melhor forma física e benefícios cardiovasculares.

Na verdade, as mulheres hoje em dia, sofrem constantes pressões da sociedade para se manter em forma com um corpo magro e torneado. Além disso, várias formas de publicidade chegam a impor essa necessidade por todos os lados, glorificando demasiadamente mulheres com tais características físicas. Assim sendo, com toda esta propaganda obsessiva e exagerada, a ideia que se tem é que qualquer pessoa que esteja ligeiramente acima do peso estabelecido é portadora de uma doença letal.

Tomemos, por exemplo, o caso da nadadora olímpica australiana Leisel Jones, que recentemente foi ridicularizada pela imprensa que insinuou que a competidora parecia estar fora do peso ideal de uma atleta olímpica. Na verdade, tais críticos deveriam ter dado mais atenção à sua habilidade dentro desse esporte, ao invés de focarem em sua aparência física. Infelizmente, tal situação enfrentada pela nadadora é um exemplo nítido de como a análise, em geral, da mídia australiana se tornou tão superficial.

Entretanto, é importante notar, que muitas atletas que participam em tais eventos de ultra-resistência profissionalmente precisam prestar atenção tanto ao excesso quanto a perda de peso, pois o desempenho esportivo pode ser afetado negativamente. Consequentemente, é ai onde os problemas potencialmente começam. De fato, determinação é o que não falta para muitas dessas atletas que muitas vezes de forma obsessiva chegam perto de seus limites em busca de um físico torneado e esculpido. E com isso, frequentemente se submetem às cargas de treinamento esdrúxulas e participam de competições altamente desgastantes, colocando a saúde em risco e levando o organismo à complicações médicas em decorrência das competições múltiplas e das cargas de treinamentos altamente extenuantes.

A chamada Tríade da Mulher Atleta (TMA), cuja síndrome é o conjunto de sinais clínicos e sintomas inter-relacionados, afeta tanto atletas da elite quanto outras praticantes de atividade física e é caracterizada por distúrbios alimentares, redução da massa óssea e amenorreia (ausência de menstruação). Tal condição é muito comum em participantes de ultra-resistência assim como em outras modalidades das quais o peso adequado das participantes é de suma importância (ex: ginástica olímpica e balé).

Portanto, sabe-se que não é incomum que as atletas que participam de modalidades de ultra-resistência e outras atividades esportivas desgastantes sofram de diferentes graus de anomalias do ciclo menstrual.

De fato, uma pesquisa realizada pela Dra. Lisa Micklesfield, fisiologista da University of Cape Town, concluiu que a maioria das corredoras em seu estudo sofria de disfunção menstrual. Em conversa por telefone ela afirmou que, “Na verdade, as corredoras que sofrem de irregularidade menstrual têm menor densidade de massa óssea.”

Assim sendo, tal problema é caracterizado por níveis suprimidos de estrogênio. Em contrapartida, índices normais deste hormônio desempenham um papel importante no atraso da degradação óssea. É muito importante notar que a formação de massa óssea atinge seu pico por volta dos 20 anos.

Dessa maneira, as atletas que se submetem às sessões extenuantes de atividades físicas, ainda mais, durante tal momento crítico, sem apoio nutricional adequado, estão realmente prejudicando a saúde, enquanto que o organismo está tentando armazenar e aumentar a densidade óssea, que serão cruciais para a integridade óssea ao longo de toda vida. Além disso, um ponto crucial, que muitos não estão cientes é que a massa óssea perdida é provavelmente irrecuperável.

Na maioria dos casos, é bem possível que o problema das atletas que sofrem diferentes tipos de disfunção reprodutiva possa estar ligado aos hábitos alimentares que são geralmente caracterizados pelo subconsumo de calorias ou por um balanço energético negativo (abaixo das necessidades).

O termo “balanço energético” refere-se à quantidade de calorias que são gastas em relação às que são consumidas. Pode-se dizer que uma pessoa encontra-se num equilíbrio energético ideal quando a quantidade gasta corresponde às calorias consumidas. Assim sendo, um balanço de energia ideal é quando não há déficit calórico nem consumação em excesso de calorias.

A maioria dos distúrbios menstruais e diferentes graus de infertilidade sofridos pelas atletas parecem estar ligados a uma deficiência crônica de energia. Em outras palavras, a quantidade de calorias que uma atleta ou uma mulher fisicamente ativa consome, simplesmente não é adequada para suprir as demandas energéticas que correspondem ao seu consumo diário em decorrência da atividade física.

Na verdade, o sistema neuroendócrino é muito sensível e suscetível ao estresse do exercício de tal forma que afeta diretamente o sistema reprodutivo. Os estados clínicos e as situações caracterizadas por déficit calórico, ocasionam impacto significativo no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HPG). Estas glândulas funcionam muitas vezes em cooperação e trabalham como se fossem um único sistema, desempenhando um papel importante no desenvolvimento e no controle do sistema reprodutivo. Os estados calóricos deficitários geram desequilíbrio hormonal que consequentemente afetam de forma negativa o sistema reprodutor feminino e a formação óssea.

A Dra. Mary Jane De Souza, pesquisadora de renome mundial da Pennsylvania State University, envolvida em pesquisas importantes sobre a síndrome da Tríade da Mulher Atleta (TMA), disse-me que, “Quando o volume do fornecimento de energia não é suficiente para suprir ou reabastecer as necessidades energéticas básicas, o corpo humano faz uma redistribuição de energia, sacrificando a função de reprodução e crescimento, em prol de outros processos que são essenciais e vitais e que obviamente também consomem energia como as funções de termorregulação, manutenção das células, e de locomoção”.

Esses estudos importantes e respeitados conduzidos pela Dra. De Souza trouxeram à tona a importância fundamental que a nutrição adequada e planejada exerce no desenvolvimento de um balanço energético positivo, e consequentemente, na tentativa de reverter às irregularidades menstruais.

O problema com modalidades de ultra-resistência é que uma pessoa, em virtude dos treinamentos excessivos e das competições, tem um dispêndio energético extremo e por necessidade passa a gastar uma quantidade enorme de calorias. De tal forma, a reposição de tal gasto calórico se torna um desafio monumental.

Examinemos, por exemplo, o caso específico da natação, na qual muitos técnicos usam metodologias de treinamentos que muitas vezes são caracterizadas por volumes de cargas excessivas. Um nadador, como o norte-americano Michael Phelps, pode gastar até 12.000 calorias num só dia. Tal dispêndio energético é simplesmente impressionante. Comparemos isso com o gasto calórico médio de um cidadão comum que gera aproximadamente em torno de apenas 2750 calorias por dia. Para compensar tal gasto fenomenal, Phelps precisa ingerir quantidades de alimentos várias vezes por dia. Na verdade, ele precisa comer até quando estiver “dormindo”.

“A questão é que a maioria das atletas raramente dedica o tempo necessário para planejar um regime dietético adequado da mesma maneira que fazem com os planejamentos das suas metodologias de treinamento,” disse a Dra. De Souza.

“Na verdade, é um problema filosófico no sentido de que elas simplesmente excluem, ou não dão atenção alguma, a um planejamento dietético adequado dentro da programação de treinamento,” acrescentou.

No momento, a causa da disfunção reprodutiva em atletas do sexo feminino é um tema interessante e em evidência dentro do campo da fisiologia do exercício.

Seria importante mencionar que tanto o estresse mental, assim como o estresse relacionado às condições fisiológicas caracterizadas pela deficiência calórica causam disturbios do ciclo menstrual. Desta forma, fica difícil apontar exatamente para a causa principal das irregularidades menstruais. Também existem outras patologias que podem causar a disfunção menstrual nas mulheres, principalmente naquelas atletas com períodos irregulares caracterizados por longos intervalos.

No entanto, para a disfunção menstrual relacionada à deficiência de energia, as soluções ainda não são totalmente evidentes. A Dra. Micklesfield ficou surpresa quando lhe perguntei se uma programação alimentar por si só poderia resolver o problema do balanço de energia e da disfunção óssea e menstrual.

“Nós não temos estudos controlados-randomizados, que comprovem que os problemas relacionados ao sistema reprodutor feminino, causados por uma dieta com deficiência calórica (um balanço negativo de energia), possa ser realmente resolvido, por si só, através da alimentação,” disse ela.

A resposta definitiva para a pergunta que fiz para a Dra. Micklesfield pode chegar nas conclusões de um estudo pioneiro que se encontra em curso conduzido pela Dra. De Souza. O estudo da Dra. De Souza é apoiado pelo Departamento de Defesa dos EUA e é o primeiro estudo controlado-randomizado com o intuito de examinar a questão em causa.

“Estamos dividindo as atletas em dois grupos dentro do nosso estudo. Um grupo receberá mais alimentos do que o outro. Assim sendo, vamos verificar com certeza se as atletas são capazes ou não de obter uma normalidade dos seus ciclos menstruais em decorrência do consumo maior de calorias,” afirmou a Dra. De Souza.

Entretanto, até a publicação dos resultados finais do estudo da Dra. De Souza, atletas femininas em geral não terão nada a perder, e talvez tudo a ganhar, assegurando-se que estão ingerindo todas as calorias necessárias de uma dieta adequada. Ao se alimentarem corretamente, dando atenção aos seus planejamentos nutricionais como fazem com os programas de treinamento, estariam dando um passo importante e antecipando as práticas que certamente virão e serão confirmadas pelo estudo da Dra. De Souza no próximo ano.

Fonte blogsestadao.com.br

ANS divulga índice de reclamações de usuários contra planos de saúde

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou ontem o índice atualizado de reclamações de usuários de planos de saúde contra as operadoras - uma média de reclamações recebidas dos usuários dos planos nos últimos seis meses pela média do número de beneficiários que a operadora tem. Com esses dados, a ANS monta três rankings para comparar o desempenho das empresas: operadoras de grande porte (superior a 100 mil beneficiários), médio porte (de 20 mil a 100 mil beneficiários) e pequeno porte (inferior a 20 mil beneficiários).

É importante para qualquer pessoa que usa um plano checar esse ranking, assim como usar os canais da ANS para fazer denúncias de mau atendimento, negativas de procedimentos que deveriam ser cobertos ou outros problemas – por mais que muitas vezes demore. É a melhor maneira de protestar e exigir que as operadoras cumpram com suas obrigações (além de recorrer à Justiça) – foi a partir das reclamações dos usuários que a ANS proibiu temporariamente um grupo de operadoras de vender novos planos por descumprirem prazos de agendamento de consultas, exames e realização de cirurgias.

Segundo a ANS, o maior motivo de reclamações foi a falta de atendimento por parte das operadoras.

O ranking completo, com informações sobre todas as operadoras, está disponível no site da ANS.

 
E a nota que explica o cálculo em detalhes também.

 
Vale lembrar, é possível fazer uma reclamação pelo telefone 0800 701 9656, pelo formulário eletrônico e também presencialmente, num dos postos da agência.

Veja o ranking de reclamações entre as empresas de grande porte:

1 – Green Line Sistema de Saúde S.A.

2 – Sul América Companhia de Seguro Saúde

3 – Itálica Saúde LTDA

4 – Unimed Paulistana Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico

5 – Excelsior MED S/A

6 – Prevent Senior Private Operadora de Saúde LTDA

7 – Casa de Saúde São Bernardo SA

8 – Seisa Serviços Integrados de Saúde LTDA

9 – Centro Transmontano de São Paulo

10 – Golden Cross Assistência Internacional de Saúde LTDA

Fonte Estadão

Brasil vai produzir vacina que protege contra quatro doenças de uma única vez

São Paulo – O Brasil vai produzir vacina tetraviral que protege contra quatro doenças de uma única vez - contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora). O acordo que prevê a produção da vacina será assinado hoje(4), no Rio de Janeiro, e prevê a transferência de tecnologia do laboratório público Biomanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para o laboratório privado GlaxoSmithKline.

Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 2013, a vacina tetraviral fará parte do calendário de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro Alexandre Padilha disse ontem (3), durante aula inaugural de um curso de medicina na zona leste de São Paulo, que o acordo garante o acesso a medicamentos e vacinas sem depender de outros países. “Podemos tomar como exemplo a pandemia do vírus [Influenza] H1N1, quando a vacina não era produzida no país e não foram feitas doses em quantidade adequada”, justificou o ministro, que irá participar da assinatura do acordo no Auditório Museu da Vida, na sede da Fiocruz.

O ministro destacou que a empresa possui interesse em produzir o medicamento no Brasil por causa do tamanho do mercado consumidor nacional. “Produzir aqui significa distribuir para milhões de pessoas. Atualmente, temos 34 projetos que são parcerias com empresas”, explicou.

No evento, Padilha comentou a tendência de queda das mortes provocadas pela influenza A (H1N1) - gripe suína na Região Sul.“A medida que avançamos no inverno, vai diminuindo a circulação do vírus da gripe. Mas isso não significa que devemos reduzir a vigilância, sobretudo, quanto ao uso do oseltamivir [medicamento de nome comercial Tamiflu]. Umas das razões para a diminuição do número de óbitos foi porque o uso começou a ser mais precoce”, reforçou.

Fonte Agência Brasil

Padilha destaca importância da abertura de vagas em cursos de medicina em regiões com maior demanda do SUS

São Paulo – A importância de abertura de vagas nos cursos de medicina em regiões com maior demanda do Sistema Único de Saúde ( SUS) foi destacada ontem (3) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante inauguração da Faculdade Santa Marcelina (Fasm), na zona leste da capital paulista. Desta forma, segundo o ministro, será possível aumentar o número de médicos e promover uma melhor distribuição desses profissionais no país.

“Fechamos uma parceria com o Ministério da Educação desde o ano passado. A abertura de vagas em cursos de medicina agora leva em conta a demanda do SUS. Nossa prioridade é abrir vagas nas instituições federais ou nas particulares, desde que com qualidade. Sobretudo em regiões que não têm vagas de medicina. A zona leste de São Paulo é um exemplo disso”, explicou o ministro. Segundo ele, a maioria das novas vagas em medicina foi para as regiões Norte e Nordeste.

Padilha informou que atualmente o país 1,83 médico para cada mil habitantes. Dentre os países com sistemas universais de saúde, o Brasil é o de menor percentual de médicos. A taxa é menos da metade da de países como Cuba (6), Espanha (3,96) e Portugal (3,87).

Quando a comparação é feita entre os estados, a situação é ainda mais crítica. Enquanto Brasília tem 4 médicos para cada mil habitantes, no Maranhão a proporção é 0,6 por mil. Em São Paulo, a taxa é 1,9 médico por mil habitantes.

O ministro destacou o financiamento dos estudos de alunos de medicina como mais um instrumento no combate à desigualdade na distribuição de médicos no país. “Criamos uma regra, junto com o Ministério da Educação, na qual, se o estudante que tiver Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e for atuar onde o SUS precisa dele, além do salário, ele vai ter descontado a sua dívida”, explicou.

A primeira turma de medicina da Fasm é formada por 55 alunos, dos quais cinco têm bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). O curso será integrado ao hospital de mesmo nome, que já mantém 42 programas de residência médica. O Hospital Santa Marcelina é o único de alta complexidade da zona leste de São Paulo, com 87% dos atendimentos do SUS.

De acordo com Pedro Félix Vital, gestor do curso de medicina da Fasm, a formação de profissionais permitirá a ampliação da assistência médica na região. Além disso, acredita que, futuramente, poderão ingressar no curso estudantes que sejam moradores da zona leste, o que facilitaria o aumento do número de médicos na região.

Fonte Agência Brasil

Novo boletim confirma tendência de queda no número de óbitos por gripe A

Curitiba – O Ministério da Saúde registra 254 mortes de pacientes por infecção com o vírus Influenza H1N1 desde janeiro até 29 de julho passado. Um boletim atualizado obtido nesta sexta-feira (3) pela Agência Brasil confirma a tendência de queda do número de óbitos nas últimas semanas.

O pico do número de mortes por influenza A (H1N1) – gripe suína, a infecção provocada pelo vírus, ocorreu na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando 46 pessoas morreram. Nas três semanas seguintes, o total de mortes caiu, sucessivamente, para 36, 28 e 18. Como ainda há óbitos em investigação, esses números devem sofrer alterações nos próximos dias.

Das 254 mortes verificadas no país, 154 (60,6%) ocorreram na Região Sul e 70 (27,6%), na Região Sudeste. O Centro-Oeste registrou 17 mortes. O Nordeste teve sete. E o Norte, seis.

Estado com maior número de mortos (72) pelo vírus, Santa Catarina não registra novos óbitos desde o dia 23 de julho. O Rio Grande do Sul também já detectou uma tendência de queda do nível de mortalidade da doença.

O total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o momento, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil. O fim da pandemia da doença foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Levantamento do Ministério da Saúde apontou que metade dos pacientes mortos este ano em Santa Catarina recebeu o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, mais de seis dias após o surgimento dos sintomas. O antiviral, que reduz as chances de evolução da doença para um quadro grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas da doença. A mesma investigação é feita agora com relação às mortes ocorridas no Rio Grande do Sul.

Os médicos brasileiros estão orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos estados onde há maior circulação do vírus, mesmo antes de resultados de exames ou sinais de agravamento. A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, além de dor de cabeça, dor muscular ou dor nas articulações.

Fonte Agência Brasil

Uso crônico de maconha afeta a química do cérebro

Exames de imagem mostraram que a droga afeta receptores envolvidos em importantes funções mentais

Exames de imagem mostram que o uso diário da maconha pode ter efeitos negativos sobre a química do cérebro, aponta um novo estudo.

Na pesquisa, os investigadores revelaram que o uso crônico da droga provocou uma diminuição no número de receptores envolvidos em uma ampla variedade de importantes funções mentais e corporais como a concentração, a coordenação do movimento, o prazer, a tolerância à dor, a memória e o apetite.

A maconha, também conhecida como cannabis, é a principal droga ilegal de abuso nos Estados Unidos, de acordo com os EUA do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas. Quando fumada ou ingerida, as substâncias químicas psicoativas da droga se ligam a numerosos receptores canabioides no cérebro e em todo o corpo, o que influencia uma série de estados mentais e ações. Um dos receptores canabioides conhecido, o CB1, está envolvido principalmente no sistema nervoso central.

Na condução do estudo, os pesquisadores compararam os cérebros de 30 fumantes crônicos de maconha com não-fumantes ao longo de aproximadamente quatro semanas. Usando aparelhos de imagem molecular, os pesquisadores conseguiram visualizar as mudanças nos cérebros dos participantes e observaram que os receptores canabinoides CB1 dos usuários crônicos haviam diminuído em cerca de 20% em comparação com os não usuários.

"Com este estudo, conseguimos demonstrar pela primeira vez que as pessoas que abusam de cannabis têm anormalidades dos receptores canabinoides no cérebro", disse Jussi Hirvonen, autor do estudo.

Os pesquisadores escanearam novamente 14 dos usuários crônicos após um mês de abstinência e notaram um aumento significativo na atividade dos receptores CB1 em áreas que no início do estudo eram deficientes. Os resultados, apontaram os pesquisadores, sugerem que os efeitos adversos do uso crônico de maconha podem ser reversíveis.

"Essa informação pode ser fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos para o abuso de maconha. Além disso, esta pesquisa mostra que os receptores reduzidos em pessoas que abusam da droga podem voltar ao normal quando elas param de usá-la", acrescentou Hirvonen.

O estudo, resultado de uma parceria entre o Instituto Nacional de Saúde Mental e o Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA, foi apresentado esta semana na reunião anual da Society of Nuclear Medicine, em San Antonio, Texas. Como este estudo foi mostrado em uma reunião médica, os dados e conclusões devem ser considerados como preliminares até que o trabalho seja publicado em um periódico científico.

Fonte iG

Amamentar hoje épensar no futuro

37% dos usuários de maconha são dependentes

Número é equivalente a 1% de toda a população masculina brasileira, mostrou levantamento feito por pesquisadores da Unifesp

Um milhão e trezentas mil pessoas são dependentes de maconha no País, de acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta quarta-feira (1).

Entre os adultos, a dependência atinge 37% dos usuários, enquanto que na adolescência esse número é menor: 10% são viciados.

O número é equivalente a 1% de toda a população masculina brasileira e a 40% de todos os usuários que relataram ter usado a droga no último ano (estimados em 3 milhões de pessoas) e a informação é semelhante à encontrada em outros países.

Para identificar o vício, os pesquisadores utilizaram parâmetros como ansiedade e preocupação em não ter a droga à disposição, sensação de perda de controle sobre o uso dela, dificuldades em ficar sem utilizá-la, bem como tentativas frustradas de parar de fumar maconha.

Em relação a este último tema, aliás, o levantamento revelou que um terço dos usuários adultos já tentou parar de usar droga, mas não conseguiu. E 27% apresentaram sintomas de abstinência ao tentar parar – os mais frequentes são agitação, ansiedade, insônia e irritação.

Os principais efeitos da maconha são comportamentais, pois a droga atua no sistema nervoso central (SNC). A maconha se tornou popular porque traz sensação de alegria (euforia) e relaxamento, além de aumentar a percepção dos sentidos, como visão, audição e paladar, com o uso de doses pequenas a moderadas.

A droga, no entanto, tem efeitos colaterais negativos como casos de delírio grave, alucinações, redução da capacidade motora (como a utilizada ao dirigir) e da acuidade visual.

O levantamento identificou que cerca de 1,5 milhão de pessoas consomem maconha diariamente. Apontou ainda que 7% da população adulta – 8 milhões de pessoas com idade entre 18 e 59 anos – já experimentou a droga alguma vez. Só no último ano, 3 milhões de adultos fumaram maconha.

Fonte iG

Hospital terá de pagar R$ 3,8 mi a jovem com gigantismo

Tumor não diagnosticado fez com que a garota desenvolvesse o distúrbio

Uma britânica que cresceu até os 1,96m devido a um tumor não diagnosticado na glândula pituitária será indenizada em 1,2 milhão de libras (cerca de R$ 3,8 milhões) pelo NHS, o serviço público de saúde da Grã-Bretanha.

Kate Woodward, hoje com 20 anos, teve um crescimento anormal desde a infância e, aos 11 anos, já tinha chegado aos 1,75m. Ela afirmou que a altura fez com que ela sempre fosse vista como uma "aberração".

Apenas em setembro de 2005, quando ela estava com 13 anos, os médicos diagnosticaram pela primeira vez o gigantismo acromegálico, resultado do tumor na glândula pituitária e que liberou quantidades excessivas do hormônio de crescimento no corpo da britânica.

Os advogados da jovem diziam que os médicos do serviço público de saúde deixaram de detectar o tumor, apesar de constantes atendimentos à paciente entre 2001 e 2005.

Sem tratamento, a doença acabou causando problemas nas costas, joelhos e dentes de Kate, o que, segundo a britânica, arruinou os seus planos de seguir a carreira de atriz.

"Minha avaliação é de que a vida da autora da ação foi, sem dúvida, muito afetada e sempre será muito diferente do que ela esperava. Isto vai resultar em uma indenização considerável", disse o juiz do caso na Alta Corte de Londres, Stuart Baker.

Segundo Baker, Woodward, que pesa cerca de 150 quilos, não pode fazer muitas das atividades que a maioria das jovens realiza, não consegue encontrar roupas em lojas normais e ainda sofre com os comentários cruéis de terceiros sobre sua condição.

'Vida arruinada'
Woodward entrou com processo e pediu indenização pela dor e sofrimento que passou e também pelas despesas médicas e o dinheiro gasto para fazer roupas sob encomenda, pois, devido ao seu crescimento anormal, ela não consegue encontrar roupas em lojas comuns.

Em um depoimento no tribunal durante as audiências do processo, a jovem disse que tinha o desejo de ser atriz desde os 5 anos de idade e que chegou a ganhar prêmios na Academia de Música e Artes Dramáticas de Londres.

"Eu estava crescendo e, efetivamente, ficando mais feia, até o ponto em que você não pode mais se tornar uma atriz", disse.

Woodward agora quer ser roteirista, mas os problemas de saúde estão atrapalhando seus estudos na universidade.

"Ela é muito consciente em relação à altura e sente que isto a deixou marcada como uma aberração", disse o advogado de Woodward, Stephen Grimes, durante o julgamento.

A jovem começou a crescer de forma anormal a partir dos 8 anos de idade e recebeu tratamento em pelo menos dois hospitais na cidade de Leeds.

Os médicos só descobriram o tumor em 2005. Desde então, a maior parte do tumor foi removida, mas a jovem já sofria com crescimento excessivo e problemas nos ossos.

Parte do tumor não pode ser removida. Ela continua recebendo hormônios e, recentemente, teve problemas na vesícula.

Segundo Grimes, a vida de Woodward foi, de certa forma, "arruinada".

"(A vida de Woodward) não foi completamente arruinada, não na mesma categoria de uma tetraplégica com dano cerebral, mas a vida dela foi afetada de forma trágica de várias maneiras", afirmou o advogado.

Fonte iG

Higiene íntima feminina: como fazer

Manter limpa e seca a região genital previne odores, corrimento e infecções causadas por bactérias e fungos

Higiene íntima feminina é um assunto delicado, mas sério. Nem todas as mulheres, porém, sabem como fazer isso corretamente. Há dúvidas sobre qual tipo de sabonete usar, como secar a região e até sobre se, na hora de dormir, deve-se deixar de lado a calcinha ou não.

Além de reduzir a ocorrência de odores desagradáveis, a higiene íntima adequada previne corrimentos, lesões vaginais e na vulva, além de doenças mais graves. Deixando a vergonha de lado, a mulher deve sim, buscar informações sobre como fazer a própria higiene íntima. E deve passar isso adiante, ensinando às próprias filhas como fazê-lo.

Pensando nisso, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) elaborou um guia de condutas sobre a higiene íntima das mulheres, preparado após a revisão de cerca de 120 artigos científicos. Segundo a entidade, o ginecologista é sempre a melhor pessoa para responder a qualquer dúvida sobre esta questão.

A ginecologista Rosa Maria Neme, do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, ensina: a mulher deve, no banho, aplicar uma quantidade pequena de sabonete íntimo na vulva, esfregar bem e depois enxaguar bastante. Para secar a região, basta usar uma toalha comum, seca e limpa.

“Se possível, é recomendável secar os pelos pubianos com secador de cabelos. Isso diminui a umidade na base do pelo”, recomenda a ginecologista.

Novidade dos últimos anos, os sabonetes íntimos geram dúvidas sobre qual tipo é o melhor e se devem realmente ser utilizados. Rosa Maria explica que, sim, o sabonete íntimo é indicado. Ele tem em sua formulação o ácido lático, que melhora o pH vaginal, fazendo com que a vagina se torne um ambiente inóspito para bactérias e outros agentes prejudiciais à saúde.

Mas limpeza deve vir acompanhada de outros cuidados. Roupas apertadas aumentam o calor e a umidade no local, o que pode favorecer ocorrências de infecções vaginais ocasionadas por fungos e bactérias. Uma das consequências é a candidíase, doença causada pelo fungo Candida albicans.

A ginecologista Viviane Monteiro indica as melhores roupas para evitar doenças: “O ideal é usar roupas mais largas, preferir calcinhas de algodão e evitar roupas sintéticas e roupas de ginástica fora do período de atividade física”. Dormir sem calcinha é outra atitude que ajuda a evitar problemas na região, diz a especialista.

Os cuidados com a região íntima feminina valem também para as idosas. Nesse momento, é ainda mais indicado procurar a ajuda de um médico para receber orientações.

“As recomendações para idosas são as mesmas, mas elas precisam de uma avaliação e orientação individualizada, pois a mudança do PH vaginal pode influenciar no aparecimento de infecções oportunistas na terceira idade”, diz Viviane.

Veja as dicas do Guia de Condutas sobre Higiene Íntima Feminina da Febrasgo:
- Ao escolher o sabonete íntimo, prefira os hipoalergênicos. Eles são mais apropriados para a higiene íntima, porque foram testados para essa finalidade, reduzindo a chance de alergias

- Sempre seque bem a região após o banho. Isso evita a proliferação de bactérias, fungos e vírus

- Use roupa íntima de algodão. Elas favorecem a ventilação da área

- Durante o período menstrual, faça a higiene do local com mais frequência

- Após lavar, enxague bem as roupas íntimas para retirar os resíduos químicos do sabão em pó e do amaciante

- Durma sem calcinha ou use roupas largas para dormir. Isso aumenta a ventilação da região genital

Fonte iG

Frutas, verduras e legumes de agosto: Pimentão melhora as defesas do corpo

Agosto é época de pimentão vermelho Veja mais legumes, verduras e frutas que estão na safra e conheça os benefícios delas para a sua saúde

Pimentão vermelho: contém boas doses das vitaminas A, E e C, que garantem boa proteção ao sistema imunológico do corpo.

Rúcula: contém boas doses de ômega-3, que ajuda a proteger os vasos sanguíneos, e betacaroteno, um precursor da vitamina A.

Nabo: pobre em calorias, é rico em cálcio e fósforo, e ajuda no processo de digestão dos alimentos.

Mostarda: rica em fósforo e ferro, contém vitaminas do complexo B e ajuda o intestino a funcionar.

Erva-doce: contém cálcio, fósforo e niacina, uma das vitaminas do complexo B. A atua como digestivo, evitando gases e cólicas .

Espinafre: cheio de ferro, fósforo e cálcio, contém vitamina A e é muito indicado para combater a anemia.

Cebola: rica em flavonoides, ela tem propriedades anti-inflamatórias.

Chicória: ela contém fibras e enzimas que fazem bem ao estômago e ao intestino.

Couve-flor: as fibras contidas nesse vegetal aumentam a sensação de saciedade. Também é rica em vitamina C e flavonoides.

Coentro: ele é lotado de antioxidantes, ajudando a reduzir o colesterol e aumentando a imunidade do corpo.

Cenoura: rica em betacaroteno, também contém minerais como cálcio, ferro e potássio, e vitaminas B, C e D.

Couve: rica em ferro e substâncias desintoxicantes, ela combate a anemia e ajuda a aumentar a imunidade.

Alho: tem efeito antibiótico, ajudando o corpo a combater infecções.

Alho poró: contém potássio, magnésio e vitaminas A e C, que ajudam a combater gripes e resfriados.

Agrião: oferece boa quantidade de potássio e cálcio, que ajudam na manutenção dos ossos e do sangue.

Mandioca: rica em cálcio, ferro e fósforo, ela tem alto valor energético.

Fava: além de ser uma fonte de proteína vegetal, contém vitaminas do complexo B e minerais como potássio, magnésio, zinco e cálcio.

Cará: esse tubérculo é cheio de calorias, mas também rico em vitaminas C e do complexo B, o que melhora a imunidade do corpo.

Abobrinha: ajuda no funcionamento do intestino (rica em fibras), contém tiamina (vitamina B1) e magnésio.

Mandioquinha: rica em carboidratos e de fácil digestão, contém boa dose de betacaroteno, um precursor da vitamina A.

Inhame:
além de ser um potente anti-inflamatório, ele ajuda a eliminar toxinas do organismo e é rico em betacaroteno.

Abóbora e alimentos alaranjados em geral: ricos em carotenoides e fibras .

Tangerina ponkan: fonte de magnésio, que participa da formação óssea, ela também é rica em vitaminas A e C.

Laranja kinkan: rica em fibras, potássio e vitamina C, ela ajuda a fortalecer o organismo.

Morango: contém ácido elágico, que protege o organismo de tumores, e vitamina C, um poderoso antioxidante.

Mamão formosa: contém papaína, uma enzima que facilita a digestão e protege o estômago.

Maçã: ajuda a combater o colesterol alto e é a variedade dessa fruta mais rica em antioxidantes.

Mexerica: fonte de vitamina C e de sais minerais como cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro, ela ajuda a fortalecer os ossos e a resistência do corpo.

Lima-da-pérsia: rica em vitamina C e fibras solúveis, ela fortalece o organismo e combate a prisão de ventre.

Carambola: rica em sais minerais e antioxidantes, contém altas doses de vitamina C e ainda estimula o apetite.

Laranja: contém fibras, vitamina C, pectina e antioxidantes com propriedades anti-inflamatórias.

Kiwi: por conter altas doses de vitamina C, ajuda a combater o envelhecimento das células.

Banana: fonte de fibras solúveis e vitamina C, ela é rica em potássio e com isso ajuda a combater cãibras.

Atemoia: rica em vitamina C, potássio e proteínas, um pedaço com 100g tem aproximadamente 105 calorias.

Fonte iG