Pediatras alertam que choque térmico pode causar tosse, asma e até estreitamento dos brônquios
O rigoroso inverno gaúcho, com baixas temperaturas, tem dado lugar à oscilação térmica nesta temporada. Dias de frio intenso revezam com "veranicos" que elevam os termômetros até quase 30ºC, como se verifica nos últimos dias. As mudanças bruscas no tempo exigem atenção com a saúde, principalmente das crianças, que são mais sensíveis a problemas respiratórios, conforme alerta a Sociedade de Pediatria do Estado.
Os pediatras orientam que os pais fiquem alertas principalmente a sintomas como tosse, secreção, asma e estreitamento das vias de condução do ar, que podem ser ocasionados pelo choque térmico. Nesta época do ano, é necessário evitar ambientes conglomerados, que favorecem a disseminação de vírus. Além disso, é aconselhável lavar as mãos com frequência, sair de ambientes fechados e não entrar em contato com outras crianças doentes. No aparecimento de sintomas mais sérios, como o desconforto respiratório, é indicado procurar o pediatra de confiança.
— É importante evitar buscar o auxílio das emergências hospitalares, pois lá se encontram mais crianças debilitadas, em um ambiente geralmente lotado, onde é possível contrair outras doenças. O ideal é manter um acompanhamento pediátrico para se resguardar — orienta o coordenador do Comitê de Pneumologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Diego Djones Brandenburg.
Os problemas ocasionados por vírus são os mais comuns, principalmente em ambientes com presença de muitas crianças, como creches e escolinhas. Esse tipo de doença é autolimitado, ou seja, dura algum tempo, causa febre, mas termina seu ciclo sem a utilização de medicamentos fortes.
As infecções bacterianas, por outro lado, demandam tratamento com antibióticos, pois podem ocasionar complicações como sinusite, otite e até pneumonia. Os sintomas iniciais são muito parecidos, portanto, evite automedicações. A Sociedade Pediatria alerta que somente o médico saberá diferenciar os casos e encaminhar o paciente ao tratamento adequado.
Fonte Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário