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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Site de busca de remédios

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Brasileiros criam método que detecta paralisia infantil em apenas uma semana

Solução da Fiocruz mistura exame indicado pela OMS com técnicas moleculares Apesar de a poliomielite ter sido erradicada do Brasil há 16 anos, o esforço de monitoramento sobre a possível reintrodução do vírus permanece. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou um novo método para a detecção do vírus, misturando o exame indicado como padrão pela OMS (Organização Mundial da Saúde) com técnicas moleculares. O procedimento diminui o prazo de entrega do resultado de três para uma semana, além de identificar a versão de poliovírus presente na amostra. "Os poliovírus, conhecidos por causar a poliomielite, são os mais graves dentre os enterovírus, mas a doença é um evento muito raro. De cada mil pessoas infectadas com o vírus selvagem, somente uma ou duas irão desenvolver a doença paralítica. As outras terão sintomas como os de um resfriado comum, e também podem acontecer casos de meningite", explica o pesquisador Edson Elias, chefe do Laboratório de Enterovírus da Fiocruz. Um dos desafios para a vigilância da doença é justamente a rara manifestação de sintomas mais graves, abrindo espaço para que possa ocorrer a circulação silenciosa do vírus. Situações em que a vacina não é adequada causam ainda mais preocupação, explica Elias. - Foi observado a partir do ano 2000 que, em ambientes com baixa cobertura vacinal (regiões com baixo índice de vacinação), os vírus atenuados usados na composição da vacina podem sofrer mutações e readquirir o fenótipo neurovirulento, com potencial para causar doença como se fosse um vírus selvagem. No Brasil, não há registro de casos desse tipo, já que a cobertura vacinal é adequada. A vacina é feita com o vírus vivo atenuado, “enfraquecido”, para que o corpo crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus, e não haja risco de contrair a doença de verdade. A técnica desenvolvida pela Fiocruz pode ser aplicada em amostras de fezes ou líquido cefalorraquidiano. Ela já está sendo usada de forma experimental no laboratório da fundação. No Brasil, o último caso de poliomielite causado por vírus selvagem ocorreu em 1989. O país recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em dezembro de 1994. No continente americano, o último caso foi registrado no Peru, em 1991. O processo de erradicação global da poliomielite está adiantado, mas a doença ainda é registrada em países como Índia, Nigéria, Afeganistão e Paquistão. http://noticias.r7.com/saude/noticias/brasileiros-criam-metodo-que-detecta-paralisia-infantil-em-apenas-uma-semana-20110225.html

Novo antidepressivo impulsiona fusão de farmacêuticas nos EUA

FDA aprovou comercialização do medicamento Viibryd A banca de advocacia norte-americana Covington & Burling prestará assessoria legal em uma transação bilionária da indústria farmacêutica, nos EUA, depois que um novo medicamento para combater a depressão foi aprovado pelo FDA (a entidade responsável pelo controle de alimentos e medicamentos no país). A Forest Laboratories anunciou, nesta semana, que vai comprar a concorrente Clinical Data, visando o potencial de lucro com o lançamento do novo andidepressivo Viibryd, pela rival. O medicamento foi recentemente aprovado pelas autoridades dos EUA que regulamentam o setor. O valor da aquisição será de US$ 1,2 bilhão. A Forest irá pagar US$ 30 por ação da companhia e mais US$ 6 por ação em custos adicionais, valores calculados com base em vendas futuras do Viibryd. As ações da Clinical Data dispararam na bolsa de valores, em janeiro, quando a aprovação do novo antidepressivo pela FDA foi anunciada. Fundada em Washington D.C, em 1919, pelo juiz aposentado J. Harry Convington e o sócio Edward B. Burling., a banca Convington & Burlington é hoje uma das mais importantes dos EUA, com escritórios na Europa e Ásia. Na compra da Clinical Data pela Forest, a coordenação dos trabalhos de consultoria jurídica do lado da compradora estarão a cargo de um dos principais sócios da Convington & Burlington, Andrew Ment, e dos colegas Michael Labson (que cuidará da legislação referente às normas do FDA) e Michael Francese (que fica com as questões trabalhistas que envolvem a aquisição). Para a venda, a Clinical Data contratou a banca californiana Cooley, também com quase 100 anos de experiência e atuação em outros países. Na equipe da Cooley que irá coordenar a venda da Clinical Data, estão advogados especialistas em aquisições, tributos, legislação antitruste e em remuneração e benefícios de altos executivos. Forest Laboratories é uma das gigantes no mercado de medicamentos psiquiátricos nos EUA, responsável pela comercialização dos antidepressivos Lexapro e Celexa e pela droga que combate o mal de Alzheimer, Namenda. Os produtos da companhia têm enfrentado enorme concorrência de uma série de medicamentos genéricos, disponíveis ao público por preços menores. De acordo com a agência de notícias Reuters , aquisições como esta tornaram-se uma estratégia recorrente na indústria farmacêutica, que tem de lidar com questões de quebra de patentes. Companhias como a Forest estão sempre em busca de novos produtos para compensar a queda de lucro com medicamentos previstos para perder o registro de patente. O antidepressivo Lexapro, sucesso de vendas da Forest, tem a quebra de patente prevista para o primeiro semestre de 2012, enquanto que o Namenda, para 2015. http://noticias.r7.com/saude/noticias/novo-antidepressivo-impulsiona-fusao-de-farmaceuticas-nos-eua-20110227.html

Brasil realiza 1º transplante de artéria

Ex-fumante, paciente de 56 anos com aterosclerose na perna corria o risco de perder o membro; cirurgia inédita foi feita no hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com vaso de um doador morto de 17 anos; recuperação ocorreu em dez dias O aposentado Hamilton Bispo da Conceição, de 56 anos, foi o primeiro brasileiro a ser submetido a um transplante de artéria de doador falecido para evitar a amputação de sua perna direita - comprometida pela aterosclerose. A cirurgia, inédita no Brasil, foi realizada no Hospital São Paulo no final do mês de janeiro. "Depois de dez dias, o paciente saiu do hospital totalmente recuperado, sem dor e andando", afirmou José Carlos Baptista Silva, responsável pelo transplante. Antes do transplante, Conceição já não podia mais andar. Por causa da doença, passou os últimos meses tomando analgésicos potentes e dormindo sentado, com a perna levemente inclinada, para tentar aliviar a dor. "Queimava por dentro", diz. A doença atingiu sua perna direita, obstruiu quase completamente a principal artéria (femoral) e, por consequência, provocou a má circulação. A saída para o problema seria amputar a perna do joelho para baixo. Histórico. Conceição é ex-fumante e possui insuficiência renal crônica. Durante anos se submeteu à sessões de hemodiálise. Em estado terminal, passou por um transplante de rim há dois anos. A função renal foi restabelecida, mas a doença passou a dar sinais em outros locais. Os sintomas da aterosclerose começaram com dificuldade para caminhar e dor na perna. A piora foi progressiva e, em seis meses, Conceição já não caminhava nem dormia por causa da dor. O quadro era ruim: a obstrução era tão grande, que só uma cirurgia de revascularização melhoraria a circulação. Caso contrário, a amputação seria a única solução. O problema é que as condições clínicas de Conceição não o ajudavam: ele não tinha mais a veia safena - normalmente usada em cirurgias de revascularização do coração - porque ele a retirou na época da hemodiálise. Também não podia se submeter a uma cirurgia com prótese plástica. "Como ele já era transplantado e toma medicamentos imunossupressores (que diminuem a imunidade), o risco de ele ter uma infecção e piorar o quadro era muito grande", diz o médico. Outra alternativa seria dilatar a obstrução com um cateter, mas isso também não foi possível porque o local estava muito calcificado. "Tentamos todas as possibilidades de tratamento que existem, mas não deu certo. A solução drástica seria amputar a perna do paciente. Por isso, pensamos que o transplante seria uma boa alternativa", diz. A equipe entrou em contato com a Central de Transplantes do Estado, que localizou o doador - um menino de 17 anos. Conceição comemorou o encontro do doador e não temeu os riscos da cirurgia. "Meu medo era perder a perna e ficar preso a uma cadeira de rodas para sempre." Indicação restrita. Segundo Silva, esse tipo de transplante é feito em outros países, mas com indicação restrita. Ele diz que a cirurgia não depende apenas de técnica, mas da fase da doença. "Não é todo mundo que tem aterosclerose nas pernas que vai se beneficiar. Não é o fim da amputação", pondera. "Mas, com esse transplante, conseguimos abrir uma porta importante para que outros doentes, na mesma situação, sejam beneficiados." Ben-Hur Ferraz Neto, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), diz que o transplante de vasos é raro porque, em geral, a artéria do paciente está doente por inteiro, o que inviabiliza a cirurgia. "A situação tem de ser muito favorável para dar certo", diz. No caso de Conceição, tanto deu certo que ele saiu do hospital dez dias depois do transplante, sem dor e andando. Voltou a dormir deitado em companhia da mulher, a noite toda. "Coisa rara de acontecer. Foi um alívio", diz o aposentado. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110228/not_imp685388,0.php

Cientistas testam fungo contra malária

Dois genes inseridos no fungo - um que produz um anticorpo e o outro, uma toxina de escorpião - mataram o causador da doença Um fungo transgênico é a mais nova arma contra a malária. Pesquisadores inseriram dois genes no fungo Metarhizium anisopliae, que infecta insetos. Um deles produz um anticorpo e o outro, uma toxina obtida de escorpiões. As duas substâncias matam o microrganismo causador da malária. A ideia é infectar mosquitos com o fungo, eliminando o parasita dentro do inseto. A equipe de cientistas de universidades britânicas e americanas inclui o brasileiro Marcelo Jacob-Lorena, da Escola de Saúde Pública John Hopkins, nos EUA. Um estudo publicado no último número da revista Science analisa a eficácia da técnica. Os cientistas estudaram três grupos de mosquitos Anopheles portadores do Plasmodium falciparum, um dos protozoários que causam malária. O primeiro grupo foi exposto ao fungo transgênico. O segundo foi infectado pelo mesmo fungo, mas em sua condição natural, sem os dois genes antimalária. O terceiro serviu como controle, sendo poupado do contato com o fungo. Apenas 25% dos mosquitos infectados pelo fungo transgênico apresentaram protozoários nas suas glândulas salivares. O mesmo porcentual, em insetos expostos ao fungo comum, foi de 87% e no grupo controle, 94%. Mesmo nos 25% de mosquitos que ainda portavam o protozoário, houve redução de 95% no número de parasitos encontrados nas glândulas salivares em comparação com a mesma contagem nos insetos expostos ao fungo comum. "Nosso principal objetivo é iniciar os testes em campo na África o mais rápido possível", diz o coordenador da pesquisa, Raymond St. Leger, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. O fungo Metarhizium anisopliae já é usado para o controle de pragas, pois há cepas extremamente letais para os insetos. No estudo contra a malária, porém, os pesquisadores escolheram cepas de fungos toleradas pelos mosquitos, pois o objetivo era matar os microrganismos causadores da doença e não os insetos. Elói Garcia, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC-Fiocruz), elogia a estratégia. "Os insetos adquirem rapidamente resistência aos inseticidas e aos métodos de controle biológico", explica. "É praticamente impossível eliminá-los em seu hábitat natural. Muito mais inteligente é fazer com que eles não carreguem o protozoário da malária." No Brasil. Garcia relata que a Fiocruz também tem pesquisado uma abordagem semelhante para eliminar o Trypanosoma cruzi, microrganismo causador da doença de Chagas, dentro de barbeiros, inseto que atua como vetor da doença. Mas, em vez de fungos transgênicos, os brasileiros utilizam bactérias. "Há várias bactérias capazes de matar o T. cruzi", explica o pesquisador da Fiocruz. "Não utilizamos organismos transgênicos, pois exigem um esforço muito maior para obter as autorizações sanitárias." Os cientistas percebiam que alguns insetos não portavam o T. cruzi, mesmo após se alimentarem com sangue infectado pelo parasita. Levantaram a hipótese da presença de outros microrganismos que matariam o protozoário da doença de Chagas no sistema digestivo do barbeiro. Descobriram algumas bactérias, como a Serratia marcescens. "Esses microrganismos poderiam ser aplicados misturados a um tipo especial de tinta nas paredes das casas", cogita Garcia. "Assim, as bactérias entrariam no inseto quando ele caminhasse pelas paredes da casa." Óleo. No início da semana, pesquisadores holandeses divulgaram uma forma bastante eficaz de espalhar os esporos - estruturas que funcionam como sementes - do fungo M. anisopliae no ambiente: misturar os esporos a um óleo sintético chamado ShellSol T. Depois, bastaria lançar o óleo com os esporos na água onde vivem as larvas do mosquito. Os holandeses utilizaram uma cepa do fungo letal para os insetos. Em um teste realizado no Quênia e descrito na revista científica Parasites and Vectors, os pesquisadores mostraram que a técnica aumenta em até 50% a mortalidade das larvas do mosquito. SOBRE A DOENÇA O que é A malária é uma doença infecciosa febril aguda. Os agentes causadores são os protozoários do gênero Plasmodium. Os microrganismos são transmitidos por mosquitos do gênero Anopheles. Há remédios eficazes contra a doença. Principais sintomas Dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. Em geral, esse quadro é acompanhado por dor abdominal, nas costas, tontura e náusea. Dados da epidemia Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 300 milhões de novos casos da doença no mundo todos os anos, responsáveis por cerca de 800 mil mortes. No período de 1999 a 2008 houve uma redução gradativa do número de casos de malária na Amazônia, com média de 496 mil por ano. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110225/not_imp684363,0.php

Celular afeta atividade cerebral; impacto para a saúde não está claro

Estudo determina que uma chamada de apenas 50 minutos é suficiente para mudar a atividade celular na parte do cérebro mais próxima da antena CHICAGO - Passar 50 minutos com um celular "grudado na orelha" já é o suficiente para mudar a atividade celular na parte do cérebro mais próxima da antena. No entanto, ainda não está claro se essas mudanças podem acarretar algum tipo de problema de saúde, afirmam os cientistas do Instituto Nacional de Saúde, acrescentando que o estudo provavelmente não irá revolver as preocupações recorrentes envolvendo celulares e câncer. "O que nós mostramos é que o metabolismo de glucose (um sinal de atividade cerebral) aumenta no cérebro das pessoas que são expostas ao celular na área mais próxima à antena", disse Nora Volkow, líder do estudo, que foi publicado no Jornal da Associação Médica Americana. O estudo foi desenvolvido para examinar como o cérebro reage a campos eletromagnéticos provocados por sinais de telefone. Volkow afirmou estar surpresa que a fraca radiação eletromagnética dos celulares possam afetar a atividade celular, mas ela disse que as descobertas não esclarecem ainda se os celulares podem provocar câncer. "Esse estudo não indica isso de nenhuma forma. O que nosso estudo faz é mostrar que o cérebro humano é sensível à radiação eletromagnética dos celulares." Alguns estudos já ligaram o uso de celulares ao risco de câncer, no entanto um grande estudo da Organização Mundial de Saúde foi inconclusivo. A pesquisa de Volkow avaliou o cérebro de 47 pessoas enquanto falavam ao celular por 50 minutos. A equipe também analisou um grupo controle que usou celulares desligados. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,celular-afeta-atividade-cerebral-impacto-para-a-saude-nao-esta-claro,683436,0.htm

Saúde recebe mais recursos mesmo sem CPMF

Investimentos do governo federal nos dois mandatos de Lula cresceram em maior ritmo justamente nos 3 anos após o fim do tributo, extinto em 2007 Enquanto governadores, sobretudo do Nordeste, tentam articular a volta da CPMF - apesar dos sinais de que o Planalto não quer criar um novo tributo -, a análise dos valores destinados à Saúde no governo Lula deixam um recado claro: o fim do "Imposto do Cheque" não afetou o crescimento nos repasses para o setor. De 2003 a 2007, quando o tributo era cobrado, o orçamento do Ministério da Saúde - excluídos gastos com servidores inativos, pagamento da dívida e Fundo de Combate à Pobreza -, cresceu em média 6% ao ano. Já nos três anos seguintes - de 2008 a 2010 -, quando o governo não contava mais com os recursos da CPMF, o crescimento anual foi maior: média de 6,4%. Enquanto o orçamento da União, em valores corrigidos pelo IPCA (índice oficial de inflação do governo), manteve-se relativamente estável ao longo do governo Lula, o montante destinado ao gasto com Saúde aumentou anualmente, no mínimo, no mesmo porcentual do produto interno bruto (PIB). No período em que o governo ainda contava com o dinheiro arrecadado pela CPMF, por duas vezes - 2004 (11,8%) e 2006 (8,3%) - o valor ultrapassou o mínimo estabelecido por lei. O aumento recorde foi em 2009, após o fim do imposto. Mesmo em meio à crise financeira que fez com que o PIB brasileiro diminuísse 0,6%, os recursos destinados à Saúde cresceram 14,7% em relação a 2008. Os gastos com Saúde da União, Estados e municípios são determinados pela Emenda Constitucional 29. Mas o texto espera para ser regulamentado desde 2000, quando foi promulgado. Enquanto não é editada uma norma que fixe os porcentuais a serem investidos, o montante destinado pela União à Saúde é determinado pelo valor do ano anterior somado ao crescimento do PIB. Já Estados e municípios devem repassar ao setor ao menos 12% e 15% de seus orçamentos, respectivamente. Reedição. Entre os argumentos de governadores e prefeitos para a reedição da CPMF está a dificuldade de Estados e municípios mais pobres em cumprir com os porcentuais estabelecidos na Emenda 29. "É fundamental implementarmos uma nova contribuição", disse o governador Cid Gomes (CE), durante encontro com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada. Para o especialista em finanças públicas Fábio Giambiagi, contudo, a recriação de um imposto para a Saúde atenderia apenas à necessidade de cobrir o aumento de gastos do governo. "É totalmente incorreto que o fim da CPMF tenha gerado perda de recursos para o Ministério da Saúde. Se a CPMF vier a ser recriada, ela o será, na prática, para financiar o aumento do salário mínimo nos próximos anos." Para Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, o setor é subfinanciado. "O gasto per capta do SUS é muitas vezes menor que o pior dos planos de saúde", diz, ao defender a criação de um imposto para o setor. "É uma questão de prioridade. O Brasil precisa comprar caças franceses (em negociação pela FAB)? Acho que não." http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,saude-recebe-mais-recursos-mesmo-sem-cpmf,685342,0.htm

Fim da patende no Brasil - Remédios poderão ter versão genérica

Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, no Rio de Janeiro, impediu ontem a extensão de patentes de remédios para hipertensão (Aprovel) e esquizofrenia (Geodon). A decisão abre caminho para os genéricos. Para o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, os resultados são vitórias em relação à contagem de prazo de validade das duas patentes. A validade do Geodon iria até 2 de março de 2007, mas o laboratório queria até 2 de março de 2012. A do Aprovel venceria em 20 de março de 2010 e o fabricante defendia até 15 de agosto de 2012. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110224/not_imp683781,0.php

A crise financeira dos hospitais universitários

por Saúde Business Web 24/05/2010 Ministérios da Educação e da Saúde têm destinado verbas complementares que amenizam os problemas, mas não alteram o quadro de endividamento As soluções para a crise financeira dos hospitais universitários devem ser discutidas nesta quinta-feira (27), conforme propôs a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ). Os temas a serem debatidos são: Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais; e o acórdão 2813/09 do Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou uma série de medidas depois de auditorias em unidades em vários estados. De acordo com a Agência Câmara, os Ministérios da Educação e da Saúde têm destinado verbas complementares que amenizam os problemas em curto prazo, mas não modificam de forma decisiva o quadro de endividamento desses hospitais. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=68470

Ministério destina R$ 200 milhões para hospitais universitários

por Agência Brasil Christina Machado 25/02/2011 Medida faz parte do programa nacional de reestruturação de 45 hospitais universitários federais integrados ao SUS O Ministério da Saúde disponibilizou recursos no montante de R$ 200 milhões para 45 hospitais universitários, em diversos estados, para o exercício deste ano. A medida faz parte do programa nacional de reestruturação e revitalização dos hospitais universitários federais integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor, que será incorporado ao teto financeiro anual dos estados, municípios e do Distrito Federal, será repassado a partir de março pelo Fundo Nacional de Saúde. Os recursos serão transferidos em três parcelas, até maio. Os hospitais funcionam como centros de formação de especialistas e de qualificação. De acordo com o Ministério da Saúde, os hospitais universitários são importantes para o atendimento de média e alta complexidade (consultas, exames, cirurgias e tratamentos mais complexos). http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76222

Planalto diz que não haverá imposto para saúde

por Luciana Lima (Agência Brasil) 25/02/2011 Ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, acabou desautorizando o líder do governo na Câmara a prosseguir na discussão Apesar do apelo de alguns governadores pela criação de um novo imposto para a saúde e da posição externada pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), de admitir a volta do tributo, o governo não quer entrar na discussão. Nesta quinta-feira (24) o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, deixou claro que não há possibilidade de o governo bancar essa discussão. Luiz Sérgio acabou desautorizando o líder do governo na Câmara a prosseguir na discussão sobre a criação do imposto para financiar a área da saúde. "Ele [o líder] não está falando pelo governo porque não existe dentro do governo esse debate sobre a criação do imposto. Eu mesmo já liguei para o líder Cândido Vaccarezza e disse a ele sobre a posição do governo", contou Luiz Sérgio. Vaccarezza defendeu a volta do tributo, nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) extinta em 2008. O líder chegou a declarar no começa da semana que o imposto poderia voltar, mas com outro nome e discutido dentro de uma reforma tributária. A própria presidenta Dilma Rousseff ouviu, nesta semana, de alguns governadores nordestinos pedidos para recriar o imposto para financiar a saúde. De acordo com o governador de Sergipe, Marcelo Déda, Dilma pediu mais "amadurecimento" sobre o assunto. "Ela sugeriu abrir uma discussão mais aprofundada sobre essa questão", disse Deda, após o encontro com a presidenta. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76212

Discussões que envolvem a "Volta da CPMF"

por Mario Felipe Filho* 25/02/2011 Em artigo, Mario Felipe diz que Dilma, em sua pré-candidatura, defendeu novos recursos para a arrecadação de fundos para a saúde Inicialmente um tributo brasileiro (IPMF) criado em 1993 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, a CPMF, que passou de imposto para contribuição, era mais conhecida como "imposto do cheque" e tinha como intuito destinar a renda aos órgãos de saúde pública, Contribuição Social para a Saúde (CSS), da Previdência Social e ao Fundo de Combate a Erradicação da Pobreza. Com votação do Senado, a contribuição teve fim em 2007, na época o ocorrido foi considerado a maior derrota da época de liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois arrecadava até 40 bilhões por ano ao governo. Talvez por conta desse fato, a pauta "Volta da CPMF" retornará a ser bem discutida nessa nova legislatura da presidente Dilma Rousseff, já que apenas seis governadores se colocaram contra a medida, todos da oposição. Dilma, em sua pré-candidatura, defendeu novos recursos para a arrecadação de fundos para a saúde em meio de uma crítica do fim da CPMF. Hoje em dia, no seu governo, a presidenta irá propor um debate sobre o imposto. É certo que o "imposto do cheque" irá voltar, se não ele, a CSS. O retorno da CPMF que envolve os debates político-fiscais é mau visto pela sociedade brasileira. Há várias razões que levam os contribuintes a não se sentirem motivados a "colaborarem" com cofres do governo, como a má-gestão dos serviços públicos, as dúvidas sobre o destino dos recursos públicos e escândalos que muitas vezes impossibilitam que o cidadão acompanhe todos os fins legítimos atribuídos às receitas conseguidas com tributos. Isso se torna mais um problema, já que a palavra "contribuição", que representa o "C" da CPMF, não difere em nada do termo "tributo" para o cidadão brasileiro, no caso, os contribuintes, que estão sempre diante de uma política com notícias de desvio de dinheiro e corrupção. Além disso, o governo tem a obrigação de providenciar fundos para usar em órgãos públicos sem ter de implantar mais impostos à população. Tributos sem ao menos uma reforma tributária, no país dos impostos, é inaceitável. Se faz necessário otimizar a arrecadação sem que seja necessária a criação de novas cobranças. É imprescindível que o governo aloque de forma mais transparente os recursos sem concessões de política partidária ou de prevaricação, mas sim de políticas sócio econômicas. Há muito que se fazer antes de se cogitar um aumento na carga tributária, para não continuar transferindo para o contribuinte as responsabilidades da ineficiência estatal. Isso tudo significa que, o foco deveria estar em temas como a reforma tributária e não no retorno da CPMF. *Mario Felipe Filho - diretor da Rede Nacional de Contabilidade A opinião do artigo aqui publicado reflete unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nesta publicação. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76213

Retrato do setor de saúde no Brasil

por Saúde Business Web 25/02/2011 Burocracia das agências reguladoras e corrupção são considerados entraves que mais comprometem a competitividade do setor no País Uma pesquisa quantitativa realizada com executivos de empresas associadas à Amcham aponta que o setor não está muito confiante na posição do novo governo no que se refere à saúde. Dos 107 entrevistados, 59% não acreditam que haverá mudanças no segmento. Burocracia das agências reguladoras, corrupção e falta de coordenação entre União, Estados e municípios na atenção a saúde foram considerados os três entraves do setor de saúde que mais comprometem a competitividade brasileira. Por outro lado, os entrevistados consideram a melhoria da eficiência dos órgãos reguladores, a da gestão do orçamento do governo já existente, e o estabelecimento de mais parcerias público-privadas para agilizar e melhorar o setor os três principais aspectos que podem impulsionar a competitividade do setor. A pesquisa mostra ainda que 86% acreditam que há espaço para crescimento da representatividade do segmento no Brasil. Quando o assunto é turismo de saúde, 72% apostam no desenvolvimento deste negócio, sendo que 38% percebem que este é um mercado potencial que vai muito além da medicina estética. O estudo teve como base levantar as perspectivas e tendências do setor de saúde no Brasil. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76214