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segunda-feira, 19 de março de 2012

Algumas pessoas têm tendência a perder memória ao beber, diz estudo

Fluxo de sangue no cérebro varia de pessoa para pessoa.Cerca de 40% dos estudantes universitários sofrem com o problema

A falta de memória causada pelo álcool não depende só da quantidade de bebida consumida. Um estudo publicado pela revista médica “Alcoholism: Clinical & Experimental Research” indica que os apagões na memória variam de pessoa para pessoa.

Os pesquisadores examinaram 24 pessoas – 12 homens e 12 mulheres –, sendo que metade tem perda de memória recorrente quando bebe, e a outra metade não. Além de coletar dados sobre esses pacientes, os autores fizeram testes específicos em relação à memória deles após o consumo do álcool.

Nesses testes, o mapeamento de imagens do cérebro mostrou que as pessoas mais propensas aos apagões têm padrões diferentes no fluxo sanguíneo e na atividade dos neurônios quando consomem o álcool. Segundo os autores, esses resultados significam que há pessoas que têm predisposição às falhas de memória causadas pela bebida.

“Só porque seu amigo consegue ingerir uma certa quantidade de bebidas e, aparentemente, continuar se comportando bem, não quer dizer que você ou qualquer outra pessoa consiga”, afirmou a autora Reagan Wetherill, da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), em material de divulgação.

Segundo dados citados na pesquisa, cerca de 40% dos estudantes universitários sofrem com os apagões de memória quando bebem, e até se expõem a riscos como dirigir ou fazer sexo sem segurança.

Fonte G1

PF do Rio abre inquéritos para apurar denúncia de fraudes em hospitais

Fantástico mostrou oferta de propina para vencer licitações.'São fatos repugnantes, mas que não causaram surpresa', diz delegado.

O delegado Victor Poubel, da Polícia Federal, disse nesta segunda-feira (19) que já abriu quatro inquéritos para investigar as empresas que aparecem em reportagem do Fantástico oferecendo propina para obter benefícios em licitações para prestar serviços a um hospital público da rede federal. A PF vai investigar fraudes em licitação, corrupção, formação de cartel entre outros crimes

“Vamos apurar todos os contratos com órgãos públicos da União desde 2009 que tenham sido feitos por essas empresas. São fatos repugnantes, mas que não causaram surpresa à Polícia Federal que vem fazendo um trabalho forte concernente a desvio de recursos públicos. Tem grupo especializado que vai levar adiante o trabalho investigativo”, disse Poubel.

O Ministério Público Federal também anunciou que vai investigar todas as empresas que aparecem na reportagem e os contratos com hospitais federais.

Já o Ministério da Saúde informou que uma portaria será publicada no Diário Oficial de terça-feira (20) determinando a suspensão imediata dos contratos que ainda estejam em vigor com essas empresas em toda a rede de hospitais do país, Ainda segundo o ministério, um ofício vai estabelecer uma auditoria em contratos de outras empresas que prestam serviços para hospitais federais.

Cremerj espera punição
Segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremerj), a denúncia revoltou os médicos e profissionais de saúde e espera que haja punição para os empresários e gerentes que aparecem na reportagem negociando propina.

“Estamos vivendo um momento de corte de verbas da saúde, os salários dos médicos são baixos como os dos demais profissionais e esperamos que esse fato seja apurado com rigor e que essas pessoas sejam presas e devolvam o dinheiro para o setor público aplicar realmente em saúde ”, disse a presidente do Cremerj, Márcia Rosa.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, as imagens exibidas pelo Fantástico no domingo (18), em que empresários oferecem propina para ganhar licitações em hospitais públicos, criam um cenário de muitos indícios que dão margem ao início de investigações por parte da polícia e do Ministério Público. É o que disse na manhã desta segunda-feira (19)

Para ele, os responsáveis pelas empresas podem vir a responder por corrupção, fraude de licitações e peculato. Ele explica que nas gravações os representantes das empresas mostraram como montam o esquema criminoso.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que já rompeu o contrato de aluguel de ambulâncias com uma das empresas que aparecem na reportagem. Já a prefeitura informou que apura o estágio dos contratos com outra empresa, entre eles os de reboque e guarda de veículos. A Guarda Municipal, por sua vez, disse que a empresa que aparece na reportagem fornece refeições para alunos do curso de formação e o contrato foi feito por pregão público, sem caráter de emergência.

Repórter se passou por gestor de compras do hospital
Na reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, o Fantástico mostrou como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos.

Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e contratações de serviços.

“Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do hospital.

As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto.

O delegado Victor Poubel, titular da delegacia de repressão a crimes financeiros da Polícia Federal do Rio de Janeiro, informou que vai abrir um inquérito para investigar a denúncia do Fantástico. Segundo ele, todas as pessoas que aparecem na reportagem serão intimadas a prestar depoimento e todos os contratos serão investigados.

A fraude
A lei brasileira prevê que toda empresa que vá fazer um serviço para um hospital público dispute uma licitação, com outras que oferecem o mesmo serviço. É uma maneira de tentar garantir que o dinheiro público não vai ser desperdiçado.

No esquema flagrado pelo Fantástico, no entanto, as empresas fornecedoras se unem para fraudar a disputa. A que quer ganhar paga uma porcentagem do total do contrato para as demais -- que entram na concorrência com orçamentos mais altos. Ou seja, entram para perder.

"Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que estou participando," comenta a gerente de uma empresa chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços, que ganharia R$ 5.200.000 se a licitação tivesse existido.

Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do governo federal. Três são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.

Uma locadora de veículos, foi convidada para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. “Cinco. Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta de imediato o gerente. Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, ele aumenta a propina. “Dez camisa [sic], então? Dez camisa?".

O presidente do conselho da locadora garante que o golpe é seguro e o pagamento é realizado em dinheiro ou até mesmo em caixas de uísque e vinho. A empresa ganharia R$ 1.680 milhão pelo contrato. "Eu vou colocar o meu custo, você vai falar assim: ‘Bota tantos por cento’. A margem, hoje em dia, fica entre 15% e 20%", explicam o diretor e o gerente de uma empresa convidada para a licitação de coleta de lixo hospitalar. "Nós temos hoje, aproximadamente, três mil clientes nessa área de coleta", afirmam.

Para esconder a fraude da fiscalização, o dinheiro do suborno é espalhado por vários itens da proposta vencedora. O dono da empresa de jardinagem e vigilância diz à reportagem que está acostumado a fraudar licitações, e a gerente comenta que o fraude é "ética de mercado". "No mercado, a gente vive nisso. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Eu não quero vigarista, não quero nunca".

Fonte G1

Hospital São Vicente de Paulo é reacreditado pela JCI

Gerenciamento de medicamentos, qualificação profissional e segurança das instalações foram destaque na avaliação O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), sediado no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, acaba de ser reconhecido mais uma vez pela excelência e segurança em sua assistência em saúde.

O hospital recebeu, no mês de fevereiro, a reacreditação internacional da Joint Commission International (JCI), maior acreditadora em saúde do mundo, representada no Brasil pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA).

A JCI atesta instituições de saúde por suas práticas em consonância com os mais rígidos padrões internacionais de qualidade no atendimento médico e hospitalar. Foi o que ocorreu em 2008 quando a JCI conferiu pela primeira vez a acreditação internacional ao HSVP.

De acordo com a Irmã Marinete Tibério, CEO do HSVP, o hospital aplicou em torno de R$ 2,5 mil apenas com investimentos diretos com a reacreditação, como pagamento de consultores, despesas com a manutenção da certificação e custos da auditoria em si, sem contar a readequação dos processos, treinamentos, atualização de tecnologia em equipamentos e nas instalações. sem contar os custos com a readequação dos processos. Para a gestora, todo esse investimento traz um retorno para a instituição. “O principal ganho é o do reconhecimento do mercado de saúde do Rio de Janeiro de que somos um hospital de excelência, com foco voltado para a melhoria na qualidade e na segurança do paciente, seguindo padrões internacionais de saúde nas suas políticas e processos tendo em vista sua Acreditação Internacional.

Nosso retorno é que cada vez mais nos aperfeiçoamos na melhoria dos nossos processos, que fatalmente implicam na melhoria da qualidade e principalmente na segurança do paciente”, afirma.Entre os pontos positivos trazidos pela acreditação, a Irmã Marinete aponta a redução do turn over como um dos principais ganhos do hospital. “O envolvimento de todos dentro do processo de acreditação é muito grande.

Todos participam e colaboram para o principal objetivo seja alcançado, que é a manutenção dos padrões de qualidade. Com a valorização e envolvimento da equipe, temos uma melhoria significativa da rotatividade”, aponta. Readequação de processosPara mais essa conquista, o HSVP desenvolveu novas políticas e protocolos assistenciais, garantindo melhoria do uso dos recursos e dos serviços prestados.

Vanderlei Timbó, coordenador da Qualidade, lembra que o hospital implementou, entre os gestores e a equipe multiprofissional, a cultura de monitoramento dos processos, do acompanhamento da efetividade de diretrizes e a superação da ideia de segmentação dos processos assistenciais. “A reacreditação traz significativos impactos no atendimento, pois reforça o comprometimento da instituição com políticas e práticas responsáveis e seguras aos pacientes e aos profissionais”, explica. “Mais do que um certificado de qualidade, esta é uma forma de melhorarmos nossos serviços e valorizamos nossos pacientes e colaboradores”, complementa.

O HSVP recebeu a visita de avaliadores do CBA e da JCI em setembro de 2011 e em janeiro deste ano, que inspecionaram os diversos setores do hospital, os protocolos de atendimento e os resultados assistenciais. Um dos pontos fundamentais para receber o aval da JCI é a execução das Metas Internacionais de Segurança do Paciente, defendidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que incluem identificação correta do paciente, redução do risco de infecção, diminuição de lesões decorrentes de quedas e incremento na segurança de medicações de alta-vigilância. Segundo Vanderlei, a segurança no gerenciamento no uso de medicamentos foi o grande destaque do HSVP no processo de avaliação para acreditação. “Atualmente a dispensação de medicamentos pela Farmácia é feita apenas por meio de prescrição em prontuário, sendo abolida a prescrição verbal, pois dispomos de um prontuário quase integralmente eletrônico, restando em meio físico apenas documentos que exija a assinatura do paciente ou de seu responsável”, explica o especialista. “A importância disso se traduz em segurança ao paciente mediante o registro das etapas dos processos das áreas médica, de farmácia e enfermagem, além do controle eficaz dos estoques de medicamentos”.

Para o coordenador, a qualificação dos profissionais de saúde do HSVP também foi um ponto extremamente positivo para a reacreditação. “contar com uma equipe qualificada e bem treinada é mais um elemento que agrega segurança no serviço prestado”, analisa Vanderlei, que complementa: “Outro ponto positivo é a segurança das instalações, onde equipamentos e infraestrutura se integram para garantir a pacientes, acompanhantes, visitantes e profissionais a proposta de um ambiente livre de riscos”.Vanderlei ressalta que o compromisso com a qualidade dos serviços sempre foi característica do HSVP. “Desde 1994, quando foi instituído formalmente o setor de Qualidade, realizamos auditorias internas, avaliamos indicadores e processos”, explica. “Buscamos a acreditação como um adendo a esse processo, com foco na qualidade dos cuidados prestados”, conclui o coordenador.

Fonte SB Comunicação

Seguros Unimed é premiada pela ABQV

Seguradora, em sua primeira participação no Prêmio Nacional de Qualidade de Vida, recebeu a certificação de Boas Práticas na Gestão do seu programa de qualidade de vida

As iniciativas da Seguros Unimed para proporcionar práticas e hábitos mais saudáveis aos seus colaboradores foram reconhecidas: a empresa foi uma das vencedoras do Prêmio Nacional de Qualidade de Vida Ciclo 2011, promovido pela ABQV – Associação Brasileira de Qualidade de Vida.

O programa Viver Melhor da seguradora teve início há aproximadamente três anos e atua nas frentes de Qualidade de Vida, Segurança no Trabalho e Medicina Ocupacional. Entre outras atividades, inclui serviços de nutrição, clínica médica para atendimento familiar, convênios com academias e ações especiais para o público feminino.

O prêmio foi entregue ao presidente da companhia, Dr. Rafael Moliterno. “A atenção e o cuidado especiais com a saúde e a qualidade de vida estão no DNA da Seguros Unimed, uma empresa que cuida de pessoas. Para nós é motivo de orgulho ser parte integrante desta nova tendência”, disse Moliterno.

O PNQV visa a destacar empresas que apresentem excelência em gestão, promovendo saúde e bem-estar à sua força de trabalho. Desde 2010, possui também novos critérios, alinhados e adaptados agora com o Modelo de Excelência em Gestão da FNQ – Fundação Nacional de Qualidade.

Esta foi a primeira participação da Seguros Unimed no Prêmio. “A seguradora apresentou boas práticas de gestão das suas iniciativas em qualidade de vida para os seus colaboradores, e com três anos de programa já obteve uma ótima pontuação”, comenta Luiza Cruz, coordenadora do PNQV.

Além da Seguros Unimed, as demais empresas certificadas em Boas Práticas na Gestão foram: Allergan, Sabesp, Unimed-Rio e Victory Consulting. Na categoria Excelência em Gestão, figuraram Caixa Seguros, CCR, CHESF e Elektro.

Sobre a Seguros UnimedA Seguros Unimed iniciou suas operações em 1989, com o objetivo de atender as demandas do Sistema Unimed, formado por 371 cooperativas, 111 mil médicos cooperados e 18 milhões de clientes em todo o Brasil. Com matriz em São Paulo e 25 escritórios regionais estrategicamente distribuídos pelo país, a empresa visa a expandir os seus negócios e atender as necessidades do mercado em geral por meio da melhoria contínua de seus processos, da valorização de seus colaboradores e do compromisso com os clientes. Com 7,8 milhões de clientes e 33 produtos nos segmentos de Vida, Previdência e Saúde, a seguradora está entre as maiores do setor, sendo a 4ª em Saúde, a 13ª em Vida e a 14ª em Previdência Privada.

Fonte Assessoria de Imprensa

Espanha: Para gerar emprego e renda, cidade decide arrendar terras para plantar maconha

Uma pequena cidade espanhola acredita ter encontrado uma maneira de fazer desemprego, débitos e crise econômica desaparecerem em uma baforada de fumaça. E de uma maneira muito polêmica: arrendando suas terras para plantações de maconha.
A prefeitura de Rasquera, na Catalunha, decidiu assinar um acordo de 1,3 milhão de euros com uma associação de usuários de maconha, sediada nas proximidades de Barcelona, para plantar a erva para seus 5 mil membros.

A entidade poderá cultivar maconha em uma área correspondente a cerca de 10 campos de futebol, perto da prefeitura.

— É uma chance de atrair dinheiro e criar empregos — justifica o prefeito, Bernat Pellisa, do partido Esquerda Republicana da Catalunha, em meio a preocupações de moradores mais antigos, para quem Rasquera pode virar um ponto de drogados.

Pellisa garante que buscou garantias legais para a iniciativa, parte de uma pacote de medidas anticrise aprovadas em uma reunião na prefeitura. Também assegura que as leis espanholas para maconha não serão desrespeitadas.

— A produção irá apenas para os membros da associação, e não será toda de maconha. Haverá uma rotação com cereal e beterraba sacarina — explicou.

A Associação de Uso Pessoal de Cannabis de Barcelona, parte de um movimento crescente de clubes privados de maconha na Espanha, pagará à cidade 650 mil euros por ano pelo direito de cultivar seu suprimento anual em Rasquera.

— Cultivar para uso pessoal não é ilegal, mas é um assunto delicado — comenta o advogado Oriol Casals.

Pellisa afirma que o negócio criará mais de 40 empregos e permitirá que a prefeitura pague o 1,3 milhão de euros devido em dois anos. E há cinco ou seis projetos paralelos adicionais, acrescenta. Incluem o fornecimento de sementes para as chamadas lojas de cultivo espanhola, que podem vender sementes para quem pretende plantar sua própria maconha.

Um segundo clube de maconha, com 7 mil membros, está em vias de encontrar Pellisa para discutir a ideia. Uma alternativa envolvendo pessoas com câncer também está sendo estudada. O negócio tornará Rasquera, cuja produção local tradicionalmente incluiu oliva, cabras e amêndoas, um dos maiores fornecedores legais de maconha da Europa. Mas nem todos da cidade localizada 150 quilômetros ao sul de Barcelona gostam da ideia.

— Isso nos torna a piada da Catalunha — afirma o professor de Ensino Médio Joan Farnos.

— Levará nossos netos à perdição — reclama uma idosa.

Pellisa disse que comentou o governo regional da Catalunha, que controla a polícia local, sobre o projeto. O governo o aconselhou a consultar advogados, e o prefeito disse que exige sua própria soberania no assunto.

Os clubes de maconha espanhóis alegam que o cultivo e a posse para consumo próprio é legal, o que não traria problemas para a composição de uma entidade com esse fim.

— O uso da maconha está estabelecido e com uma realidade de crescente aceitação em nossa sociedade — sustenta Martin Barriuso, da Federação Basca de Cannabis — Em vez de virarmos as costas para essa realidade, acreditamos que o razoável a se fazer é encontrar uma maneira de regulação, encorajando o uso responsável e criando dificuldades para o acesso de adolescentes.

A prefeitura de Rasquera concordou em criar um comitê para rascunhar protocolos de "segurança e controle de risco", de acordo com a minuta do contrato com a associação de Barcelona.
 
Fonte Zero Hora

Infartos e AVCs matam mais que acidentes de trânsito, dizem especialistas

Belo Horizonte — As enfermidades cardiovasculares ocupam o primeiro lugar no ranking de causas de morte no Brasil. Avanços no tratamento, bem como nas cirurgias, entretanto, podem ser o diferencial entre a vida e a morte de um paciente.

Essas doenças estão ligadas a um processo obstrutivo da circulação no corpo, a aterosclerose sistêmica. Em geral, essa obstrução atinge as artérias do coração, mas pode também acometer outras regiões do corpo. Em muitos casos, a cirurgia era a única opção para pacientes em situação crítica. Com a evolução das técnicas, contudo, os pacientes podem ser submetidos a intervenções coronarianas que têm como vantagem o fato de não ser necessário abrir o peito do paciente, o que traz uma série de benefícios — uma recuperação mais rápida, por exemplo.

Além da melhoria tecnológica dos aparelhos de alta resolução de imagens, houve crescente desenvolvimento de balões, stents e cateteres especiais.

Um dos avanços são os stents farmacológicos, uma espécie de mola que se coloca nas artérias para desobstruí-las. A vantagem desse modelo de prótese é que vem acompanhado de medicamento que impede reestenose (reobstrução do vaso). Seu uso permite o tratamento do doente agudo em um centro de hemodinâmica, com vários benefícios em relação a uma cirurgia, inclusive o tempo de internação — que, no processo de intervenção, varia de 24 a 48 horas, enquanto, na cirurgia, o paciente pode ficar mais de uma semana no hospital.

Fonte Correio Braziliense

DF: Atendimento na UPA de Samambaia começa a ser retomado nesta segunda

Brasília – Profissionais de saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região administrativa de Samambaia voltaram a atender pacientes depois que o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) suspendeu a interdição ética no local.

O atendimento na unidade estava comprometido desde o dia 13 de fevereiro. O CRM-DF havia impedido os médicos de atenderem no local, alegando falta de condições mínimas para o exercício da medicina.

De acordo com o conselho, a suspensão da interdição foi determinada depois que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal adotou medidas, como a ampliação do quadro de médicos no local.

Outro fator determinante, de acordo com a assessoria de imprensa do conselho, foi a reabertura da clínica médica e da pediatria do Hospital Regional de Samambaia (HRSAM). Antes, apenas a UPA fazia esse tipo de atendimento na região, o que sobrecarregava a unidade.

Na manhã de hoje (19), quatro profissionais da UPA de Samambaia atendem na clínica médica, mas não há pediatras disponíveis. O local recebe apenas pacientes com clasificação de risco amarelo ou vermelho – de média e alta gravidade. Quuem não se encaixar nesses casos deve procurar o posto ou centro de saúde mais próximo ou um hospital regional.

A unidade de Samambaia é a única UPA a funcionar em todo o Distrito Federal, apesar da promessa do governo de inaugurar 14, no total, ao longo de 2011.

Fonte Correio Braziliense

DF-001 é a rodovia distrital com mais ocorrências fatais com ciclistas

Imprudência de motoristas é uma das causas dos acidentes, mas quem pedala tem a sua parcela de responsabilidade

O salve-se quem puder nas vias deixa um rastro de sangue no asfalto de Brasília. Quando um dos envolvidos em acidentes é ciclista, geralmente é ele quem leva a pior. Quase metade morre instantaneamente, no local da batida, por traumatismo craniano. De morte em morte, a capital Patrimônio da Humanidade, mundialmente reconhecida por suas obras arquitetônicas, vai construindo seus monumentos aos mortos.

Bicicletas retorcidas aparecem aqui e ali, às margens do asfalto, lembrando que, naquele ponto, um trabalhador, um estudante ou um esportista perdeu a vida. Desde domingo, o Correio publica uma série de reportagens sobre os perigos enfrentados por quem escolheu a bicicleta como meio de transporte. A falta de infraestrutura para ciclistas, entre outros motivos, é a morte, que o eletricista Adelson Pereira Damasceno, 40 anos, viu de perto.

Fonte Correio Braziliense

Compare os remédios naturais com os da medicina tradicional

Mesmo sendo derivados de plantas, eles não estão isentos de perigos

Você é adepto da medicina alternativa? Sente mais segurança com medicamentos naturais e acha que eles, por serem naturais, são isentos de efeitos colaterais? Acredita em seus reais benefícios? Pois bem, vamos analisar a questão, sabendo que ela é complexa e polêmica.

Em primeiro lugar, vamos ouvir os dois lados. A maioria dos cientistas critica a medicina alternativa por estabelecer tratamentos sem comprovação científica. Dizem que tais substâncias não são estudadas e nem fazem parte da grade curricular dos alunos das faculdades de medicina.

Por outro lado, os defensores das práticas alternativas se baseiam em suas experiências profissionais como prova da efetividade de seus métodos terapêuticos. Acusam a indústria de medicamentos de ser deletéria, criar doenças para seus medicamentos e só pensar em seus lucros astronômicos.

Quando analisamos os dois lados, nós descobrimos que há uma interface comum entre os tratamentos propostos pela medicina alternativa e a convencional. Alguns medicamentos naturais passam pelo crivo dos estudos científicos e se mostram comprovadamente seguros e eficazes. A partir daí, passam a fazer parte da prescrição médica convencional. Um exemplo disso é a ginkgo biloba, um fitoterápico que demonstrou ser cientificamente eficaz no tratamento das labirintites, passando a fazer parte do arsenal terapêutico dos otorrinolaringologistas e neurologistas para combater essas doenças.

Do ponto de vista dos pacientes, muitos deles se negam a tomar remédios e não hesitam em aderir ao uso das ervas medicinais ou suplementos naturais. Partem do princípio de que medicamentos naturais são inócuos. "Se não fizerem bem, mal não fazem". Essa compreensão é errada simplesmente pelo fato de que qualquer componente químico tem a capacidade de interferir em nosso sistema biológico, seja ele natural ou não. Exemplos não faltam para demonstrar isso.

O sene, por exemplo, pode ser encontrado em folhas para chás e em medicamentos industrializados, é o um dos mais potentes e agressivos laxantes que conhecemos. A digitales, uma substância derivada de uma planta, é o princípio ativo de uma das mais importantes drogas usadas pela cardiologia no tratamento da insuficiência cardíaca, a digoxina. Um detalhe importante é a estreita margem de segurança desse medicamento, pois pequenas variações na dosagem podem causar quadros graves de intoxicação, com agravamento da doença cardíaca.

Uma das grandes falhas dos medicamentos naturais e das práticas alternativas à medicina é justamente a falta de estudos que comprovem sua eficácia. Podem até não fazer mal, podem até ter efeitos importantes para a saúde das pessoas, mas precisam comprovar isso através de estudos científicos controlados. Caso contrário, serão sempre confundidos com placebos, ou seja, aqueles compostos desprovidos de medicamento real e que já foram demonstrado gerar resposta positiva em 30% dos casos, por pura sugestão, certamente aquelas que melhorariam sem nenhum tipo de tratamento.

Outro erro frequente em relação aos medicamentos naturais é que esses produtos passam a ser oferecidos e postulados para o tratamento de várias outras doenças, ampliando ainda mais as ressalvas aos seus reais efeitos. Perdem muito se sua credibilidade a partir de indicações absurdas.

A própria ginkgo biloba passou a ser usada para distúrbios da memória sem nenhuma comprovação. Sene e outros laxantes são erroneamente usados como emagrecedores. Podem até levar à perda de peso por desidratação, mas não reduzem a gordura corporal. Infelizmente, em relação à obesidade, não existe nenhum medicamento natural com ação comprovada. Apesar disso, as farmácias de medicamentos industrializados e manipulados estão repletas de emagrecedores naturais.

A nosso ver, tratamentos tradicionais não são essencialmente superiores aos alternativos. Eles apenas oferecem maior embasamento científico. Isso não significa que eles sejam inteiramente eficazes ou seguros, só que eles estão mais propensos a ser.

Para ser aprovado pelas agências reguladoras, um medicamento convencional passa por um período de cerca de 10 anos de pesquisas, investimentos e muita comprovação. Mesmo assim, muitos deles, após vários anos de estudos, não são aprovados e outros, mesmo após a aprovação, podem ser retirados do mercado a qualquer momento.

Os medicamentos naturais deveriam ser submetidos ao mesmo rigor. Talvez assim eles tivessem mais credibilidade dentro do meio acadêmico.

Fonte Minha Vida

Paulistana com instrução bebe mais, aponta pesquisa

Já homens apresentam oito vezes mais riscos com baixo grau de instrução

O consumo de bebidas alcoólicas está diretamente relacionado ao grau de instrução das mulheres paulistanas: quanto maior o tempo de estudo, maiores os riscos de beberem mais e sofrerem, consequentemente, com problemas ligados à bebida. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq - HC), publicado na edição deste mês da revista científica Clinics.

"Há quinze anos, a proporção era de sete homens que bebiam para cada mulher. Hoje, temos 1,2 homem para cada mulher que consome bebidas alcoólicas", constata a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, uma das autoras da pesquisa. No caso das mulheres com grau de instrução maior e melhores condições econômicas, a situação pode ser ainda mais complexa. "Elas têm de dar conta de mais de um papel. São mães, esposas e profissionais. Sofrem uma cobrança social muito grande".

Já entre o sexo masculino, a escolaridade é um fator de proteção. Homens com baixo grau de instrução apresentam oito vezes mais riscos para o alcoolismo. "A relação entre escolaridade e consumo de álcool reflete uma mudança cultural", diz o conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Salgado.

Considerada um indicador socioeconômico, a educação é um sinônimo de independência feminina, tanto emocional quanto financeira. "Mulheres com grau de escolaridade maior são mais independentes e estão mais expostas", explica a pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), Ilana Pinsky. Para Salgado, o álcool acaba sendo utilizado com uma válvula de escape feminino contra o estresse.

Fonte R7

Anvisa suspende produtos sem registro

A ANVISA também interditou cautelarmente,
em todo o País, o lote 06675335
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou ontem a suspensão da fabricação, comércio e uso, em todo o País, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa E.L Silva Mercearia.

A empresa não possui autorização de funcionamento e seus produtos não possuem registro na Anvisa, segundo comunicado do órgão.

Também estão proibidos o uso, a fabricação, e a comercialização, pelo mesmo motivo, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados por V. B. Silva e Souza ME.

"A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido o produto devem interromper o uso", alerta a Anvisa.

A Agência também interditou cautelarmente, em todo o País, o lote 06675335 do medicamento Teutoformin (Cloridrato de Metformina) 850mg, comprimidos.

O produto, produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro S/A, apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Aspecto.

"A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após sua data de publicação no Diário Oficial da União. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado", diz o comunicado.

Fonte R7

Rio: a cada hora,15 pessoas procuram atendimento por suspeita de dengue

DENGUE_MATÉRIA_RIOPostos de saúde já receberam mais de 40 mil cariocas com sintomas da doença

O cenário de uma provável epidemia de dengue começa a se desenhar nos hospitais e postos de saúde do Rio. A cada hora, 15 pessoas procuram atendimento na capital fluminense com suspeita de ter contraído o vírus. Em menos de quatro meses, 24 unidades da prefeitura especializadas em dengue receberam 40.577 pacientes que se queixavam dos principais sintomas da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até o último dia 10 de março, foram notificados 11.913 casos de dengue no Rio. No entanto, as filas nas unidades de saúde da cidade denunciam que o número de contaminados pode aumentar nos próximos meses. Por dia, ao menos 315 pessoas buscam atendimento só nos polos da dengue nas zonas norte e oeste.

As duas regiões concentram o maior número de casos de dengue da capital, com quase 11 mil notificações. Assustados com a morte de um menino de nove anos, em Guaratiba, os moradores da região oeste lotam as unidades de saúde da região.

Pacientes recebem soro na fila de espera
Moradora de Pedra de Guaratiba, a vendedora Fátima Cristina Gomes, de 40 anos, teve dengue hemorrágica na epidemia de 2002, a segunda maior já registrada no Estado. Com febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, ela procurou o Posto de Saúde Doutor Alvimar de Carvalho, um dos polos da doença, na quinta-feira passada (15).

Lá, funcionários da unidade serviram soro para a vendedora ainda na fila. Ao lado de dezenas de outros pacientes, ela teve o sangue coletado para exame médico. Mas não demorou muito para que os médicos revelassem o diagnóstico: Fátima está com dengue pela segunda vez.

- Eu já desconfiava de que seria dengue. Estou com medo de passar tudo de novo. Na outra vez, eu fiquei internada por quase duas semanas no hospital.

Do outro lado da cidade, o motorista Luiz Henrique Alves, de 29 anos, deixou a Policlínica Carmela Dutra, em Rocha Miranda, na zona norte, com o mesmo diagnóstico nas mãos. Além das recomendações para beber muita água e fazer repouso, Luiz Henrique recebeu medicamentos para febre e dores no corpo e pacotes de soro.

- O médico disse para eu voltar no posto daqui a três dias. Vou seguir todas as recomendações e tentar melhorar no tal prazo de sete dias.

As crianças eram maioria entre os pacientes com sintomas de dengue atendidos no Hospital Municipal Francisco da Silva Teles, em Irajá, zona norte, na última sexta-feira (16). Mãe do menino Wesley, de sete anos, a empregada doméstica Cristiane Santos Silva, 28, conta que o primeiro exame da criança deu negativo para dengue. Mas, segundo ela, o garoto ainda reclama dos sintomas da doença.

- Ele tem ficado com febre nas últimas semanas e reclama de dores de cabeça e no corpo. Estou muito preocupada. Por isso, eu voltei ao hospital para uma segunda consulta.

Tipo 4 pode piorar situação no Rio
O superintendente de Vigilância em Saúde do município, Marcio Garcia, diz que o número de casos da dengue tende a aumentar ainda mais entre março e abril. Nesse período, as altas temperaturas misturadas com a chuva ajudam as larvas do mosquito Aedes aegypti a se proliferarem.

Para piorar, segundo Garcia, praticamente toda a população do Rio está vulnerável ao tipo 4 da dengue, que entrou no Estado no ano passado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o novo vírus é responsável pela contaminação de 68,4% dos casos notificados desde o início do ano.

Garcia lembrou que as pessoas que já foram infectadas pelos outros três tipos da dengue não estão imunes ao novo vírus. Além disso, o tipo 1 da doença, que infectou parte da população na década de 80, voltou a circular no Rio em 2011.

- A entrada do tipo 4 e a reintrodução do tipo 1, que são os dois vírus que estão circulando, são responsáveis pelo aumento dos casos de dengue. Toda a população do Rio está exposta à dengue tipo 4, porque o vírus nunca circulou antes. A dengue tipo 1 circulou na década de 1980 e voltou em 2011. Por isso, há um grande percentual da população que ainda não teve contato com esta versão da doença.

Para dar conta dos novos casos de dengue, a Prefeitura do Rio inaugurou na sexta-feira mais seis polos de atendimento da dengue nas zonas norte e oeste. Com isso, 30 unidades especializadas atendem a população no período de proliferação da doença.

Fonte R7

Mapa da dengue: Rio concentra mais de 60% dos casos no Estado

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Mais de 11 mil casos da doença foram registrados na capital fluminense

As filas nos hospitais e postos de saúde do Rio denunciam que uma nova epidemia de dengue não está longe de acontecer. A capital fluminense concentra 63,4% dos casos da doença notificados em todo Estado. Por dia, pelo menos 170 pessoas ficam doentes na cidade. O R7 mapeou a incidência de dengue na cidade - as zonas norte e oeste lideram em número de casos (veja mapa abaixo).

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram registradas 18.779 notificações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti desde o início deste ano. Desse total, 11.913 casos ocorreram na capital. Até agora, uma morte já foi confirmada: a de um menino de nove anos, em Guaratiba, na zona oeste.

Na avaliação do Ministério da Saúde, o município do Rio tem média de 130 infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto no Estado essa taxa cai para quase a metade.

Em números absolutos, o Rio aparece no topo da lista de cidades com mais casos de dengue no início de 2012. Em seguida, estão: Palmas (TO), Goiânia (GO), Recife, Aparecida de Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Juazeiro do Norte (BA) Araguaína (TO).

Diante desse cenário, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chegou a dizer que a capital fluminense corre o risco de viver uma das maiores epidemias de dengue de sua história. O superintendente de Vigilância em Saúde do município, Marcio Garcia, diz que o número de casos da dengue tende aumentar ainda mais entre março e abril.

Tipo 4 pode piorar situação no Rio Nesse período, as altas temperaturas combinadas com a chuva ajudam as larvas do mosquito Aedes aegypti a se proliferarem. Para piorar, segundo Garcia, praticamente toda a população do Rio está vulnerável ao tipo 4 da dengue, que entrou no Estado no ano passado.

De  acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o novo vírus é responsável pela contaminação de 68,4% dos casos notificados na cidade. O tipo 4 também está circulando na Baixada Fluminense e em Niterói, na região metropolitana.

Garcia lembrou que as pessoas que já foram infectadas pelos outros três tipos da dengue não estão imunes ao novo vírus. Além disso, o tipo 1 da doença, que infectou parte da população na década de 80, voltou a circular no Rio em 2011.

- A entrada do tipo 4 e a reintrodução do tipo 1, que são os dois vírus que estão circulando, são responsáveis pelo aumento dos casos de dengue. Toda a população do Rio está exposta ao dengue tipo 4, porque o vírus nunca circulou antes. A dengue tipo 1 circulou na década de 1980 e voltou em 2011. Por isso, há um grande percentual da população que ainda não teve contato com esta versão da doença.

Desde o novembro do ano passado, a prefeitura mantém polos para atendimento e tratamento de pacientes com dengue. Além disso, segundo a secretaria, o carro fumacê e as visitas de agentes de saúde às casas dos moradores reforçam a eliminação dos focos e criadouros do Aedes Aegypti nos bairros do Rio.

Fonte R7

Obesidade infantil leva a problemas psicológicos e de saúde. Veja dicas de prevenção e alimentação

Equilibrar o que se come fora e dentro de casa é o segredo para evitar o ganho de peso

Em tempo de volta às aulas, o R7 faz uma reflexão: você sabe o que o seu filho come fora de casa? Ter essa resposta é essencial para evitar um problema cada vez mais recorrente no Brasil: a obesidade infantil.

Uma em cada três crianças brasileiras, com idade entre cinco e nove anos, está com o peso acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Ministério da Saúde. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009; em dados da pesquisa mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O excesso de peso e a obesidade em crianças está longe de ser um problema estético. É de saúde, e pode trazer doenças como pressão alta e diabetes, além de problemas mentais, segundo Maria Edna de Melo, endocrinologista da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

- Um dos principais problemas é o bullying, que deixa a criança inibida, estressada e mais ansiosa, o que a faz comer mais.

A obesidade na infância tende ainda ser mais grave do que no adulto por seu efeito cumulativo. Isto é, um adulto que já era obeso na infância corre mais risco de sofrer de infarto e de acidente vascular cerebral mais precocemente do que o que não tem o mesmo histórico, explica a endocrinologista.

A boa notícia é que, quando mais cedo for revertido o quadro, maior é a garantia de que a criança será um adulto com peso normal.

- As crianças que foram obesas na primeira infância têm um risco menor de ser um adulto obeso do que se foi obeso na adolescência.
Procure oferecer nas refeições os alimentos que forneçam proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e sais minerais. O prato feito é um bom exemplo: arroz, feijão, salada e uma carne. Não aposte na batata frita, rica em gorduras saturadas. Mas salada de frutas e gelatinas são boas opções de sobremesa.
Os alimentos que compõem a alimentação da criança devem atender às necessidades nutricionais diárias. Isto é, se ela praticar atividades físicas deve consumir mais calorias. Para saber a conta exata, pergunte ao pediatra.
Variar o consumo de alimentos é uma estratégia importante para obter todos os nutrientes necessários e tornar as refeições mais divertidas e gostosas.

Ex: troque o bife acebolado por um filé de frango e complemente a refeição com verduras cozidas. Pode trocar o arroz por batata, ambos carboidratos, e a alface por rúcula ou agrião.
Fonte: Rosana Perim, gerente de Nutrição do Hospital do Coração

 Como prevenir a obesidade infantil?
Por natureza, a criança perde muitas calorias, principalmente as bem pequenas que não ficam paradas um minuto. Mas o estilo de vida atual, cuja diversão eletrônica (computador, videogames, televisão) vem ocupando mais tempo do que as brincadeiras de rua, deixaram nossos pequenos mais sedentários. Soma-se a isso a violência, que impede justamente a liberdade nas esquinas.

Ao perceber esses hábitos na vida dos filhos, vale aos pais ficarem atentos à alimentação em casa e na escola – os locais onde elas ficam por mais tempo –para mantê-las saudáveis. Essa é a dica de Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração, de São Paulo.

- Os pais tem que tomar cuidado com o que oferece aos filhos. Evitar alimentos ricos em açúcar e gordura. Não que seja proibido, mas apresentado apenas ocasiões, como em festas.

Ela dá como exemplos trocar a bolacha, o bolo e o pão recheado por versões simples, salgados fritos por assados e evitar embutidos, como a salsicha, com frequência, já que ela é rica em gordura e sal.

Já para a criança que está acima do peso, a nutricionista indica aos pais investir na reeducação alimentar com ajuda do pediatra ou de um médico especializado em nutrição e incentivá-la a fazer alguma atividade física para gastar as calorias extras.

- Os pais têm que evitar, não comprar [comidas gordurosas] e explicar os benefícios dos alimentos.
Um outra dica a endocrinologista da Abeso é não deixar muita comida industrializada a vista dos pequenos, impedindo que a criança troque uma fruta por uma bolacha.

- Deixe frutas em locais de acesso em vez de alimentos industrializados. A criança vai acabar comendo o que está no campo de visão dela.

Fonte R7

Estudo do HC revela eficácia da acupuntura

Técnica chinesa, quando associada ao tratamento convencional, alivia dores

Um estudo realizado pelo Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo revela que a acupuntura auxilia no tratamento de dores na lombar, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

A técnica milenar chinesa, quando associada ao tratamento convencional de lombargia, acelera o alívio das dores em curto prazo, de acordo com estudo do Centro de Acupuntura do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC.

Segundo o fisiatra intervencionista João Amadera, o estudo foi realizado com 60 pacientes, sendo que 28 deles receberam tratamento convencional e 32 tratamento convencional associado à acupuntura.

O tratamento convencional - uso de analgésicos, exercícios e recomendação de posturas corretas para atividades diárias - nem sempre é eficaz para o alívio do dor lombar crônica de alguns pacientes, segundo a secretaria. O estudo revela que, quando estas medidas são insuficientes, associar exercícios terapêuticos e acupuntura é decisivo na melhora.

"Após o termino das seis sessões de acupuntura, verificamos que o grupo que teve o tratamento convencional associado à acupuntura apresentou uma queda significativa na escala de dor", diz Amadera.

Fonte R7

Tratamentos ajudam a aliviar a aparência das olheiras

Peeling de diamante, pepinos gelados e maquiagem suavizam o problema

As olheiras são resultado do excesso de pigmentação ao redor dos olhos. O inchaço e a cor escura podem ser causados por uma grande concentração de vasos sanguíneos ou por uma quantidade anormal de melanina, a proteína responsável pelo tom da nossa pele. O sono acentua o problema.

Segundo a dermatologista Patrícia Calil, o ideal é dormir de oito a dez horas por dia.

- Dormir mais ou menos do que isso durante vários das provoca o aparecimento da olheira.

Existem quatro tipos do problema:

Vascular: é consequência da insônia, palidez, anemia e é típica da gestação.

Circulatória: é mais comum em idosos.

Hereditária: é frequente em pessoas de pele morena.

Alérgica: resultado do ato repetitivo de coçar ao redor dos olhos.

Há alguns tipos de tratamento para contornar o problema, entre ele o peeling de diamante, que consiste em esfoliar e tratar profundamente a pele. Cada sessão custa em média R$ 80, sendo que são necessárias, no mínimo, seis sessões para obter algum resultado.

Quem não quer gastar tanto pode recorrer a soluções caseiras. O pepino, por exemplo, é um ótimo calmante para as olheiras e deve ser aplicado gelado.

Também dá para suavizar as olheiras com maquiagem. O segredo é encontrar o corretivo que deixa o tom da pele bem natural.
Assista ao vídeo:

 Fonte R7

Britânica planeja amputar braço e substituí-lo por prótese

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BBC Nicole se sente frustrada por não poder realizar as tarefas diárias
Ela reclama por não conseguir fazer tarefas do cotidiano

Um acidente de carro há 12 anos deixou a britânica Nicola Wilding, de 35 anos, sem movimentos no braço direito.

Transplantes de nervos devolveram algum movimento ao antebraço, mas os médicos dizem que ela nunca mais poderá mexer a mão.

Agora, após ver um documentário da BBC, ela está considerando seriamente amputar o braço e implantar uma prótese em seu lugar.

- No acidente, eu levantei meu braço para proteger minha cabeça, e isso puxou os nervos e o ombro para trás. Tive fraturas expostas aqui e aqui, [mostra ela com o braço bom].

Os ossos foram recuperados, mas os danos ao seu plexo braquial, uma complexa estrutura nervosa que liga o pescoço ao braço através do ombro, eram mais problemáticos.

Todo o seu braço direito foi paralisado pelo acidente, então os cirurgiões realizaram transplantes de nervos, tomando tecidos de sua perna e da lateral de seu torso para tentar restaurar algum movimento.

Pouco a pouco e com a ajuda de fisioterapia, os movimentos foram retornando ao seu antebraço. Mas a mão permaneceu paralisada e atrofiou.

- Meus médicos disseram: 'Isso é tudo que podemos fazer por você'.

Frustração
Nicola ficou frustrada, e ainda está.

- São as coisas do dia-a-dia. Não posso segurar uma torrada para passar manteiga. Eu passei a usar meus dentes para abrir garrafas, e lasquei alguns. Tirar minhas roupas, tomar um banho. Preciso ter refeições preparadas para mim - não consigo descascar uma batata, apesar de ter tentado de todo jeito. Eu provavelmente me machucaria. Há coisas que eu simplesmente não consigo fazer.

Então, no ano passado, ela viu um documentário da BBC que mostrava um austríaco que havia escolhido ter sua mão atrofiada amputada e substituída por uma prótese. Ele sofreu danos ao plexo braquial em um acidente de moto e também perdeu o uso da mão.

O documentário também mostrou a história de Patrick, o primeiro paciente a passar pela operação e que já mostrava sua mão biônica, abrindo garrafas e amarrando os sapatos.

- Eu fiquei cheia de esperança, porque poderia mudar minha vida.

Ela então contatou o cirurgião austríaco Oskar Aszmann, responsável pelo transplante, e neste mês teve finalmente a oportunidade de encontrá-lo e conversar sobre suas opções.

- Estas são decisões arriscadas - são irreversíveis. Uma vez que o membro seja amputado, não tem volta. Não dá para por de volta.

Apesar disso, ele considera Nicola uma boa candidata.

- Ela já está pronta. Ela diz que quer ter uma mão e um braço funcionais, então acho que não existem questionamentos em sua mente.

'Porta aberta'
Nicola terá que ir a Viena para uma série de exames nos nervos de seu braço, para ver se eles poderão passar sinais suficientes para mover seu braço biônico.

Ela também poderá ter que passar por novas operações para melhorar os movimentos e para reduzir a dor persistente que ela sente no braço.

Nicola se diz otimista.

- Se existe a possibilidade, quero ter certeza de que tentei de tudo. Esta é outra porta a ser aberta, então claro que quero passar por isso. Qualquer que seja o resultado, é algo positivo.

Ela já planeja sua viagem a Viena e, se tiver aprovada sua amputação seletiva, terá que pensar em começar a juntar dinheiro, não só para a operação, mas também para uma vida inteira de manutenção de sua prótese.

Fonte R7

Tuberculose mata quase 300 pessoas por ano em Porto Alegre

Secretaria Municipal da Saúde realiza ato para marcar combate a doença, na Redenção

Porto Alegre é a capital brasileira com os maiores índices de tuberculose do País. Por ano, surgem 1,5 mil casos novos da doença. A coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre, Elaine Black Ceccon, revela que no total são mais de 2 mil casos no ano.

Neste domingo, a SMS promoveu uma série de atividades no Parque da Redenção para chamar a atenção da população sobre os meios de se precaver da doença e como buscar tratamento adequado. A ação marca o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, no próximo dia 24 de março.

"Por tuberculose morrem cerca de 50 pessoas por ano na Capital. E entre as pessoas que têm o vírus HIV são 210 pessoas que morreram em 2011 também por tuberculose. Nós temos quase 300 pessoas morrendo pela doença a cada ano em Porto Alegre", diz a representante da SMS.

A presença de tosse persistente, com ou sem catarro, é o principal sinal de alerta da doença. O bacilo causador da tuberculose é encontrado no catarro da pessoa doente. Elaine Ceccon ressalta que o diagnóstico é rápido. Pode ser feito através de um exame chamado baciloscopia e de um Raio-X de tórax.

A tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa, através da respiração. O tratamento dura seis meses e é oferecido pela rede pública de saúde.

As principais sintomas da tuberculose:
Tosse por três semanas ou mais, com ou sem catarro
Febre baixa, geralmente à tarde
Suor noturno
Falta de apetite
Perda de peso
Cansaço fácil
Fraqueza

Fonte Correio do Povo

Holanda sacrifica 42 mil aves para prevenir gripe

"Provavelmente é uma variante suave, que não é perigosa para os humanos"

O ministério da Agricultura da Holanda anunciou o sacrifício de 42,7 mil perus após a detecção do vírus H5 da gripe aviário em uma granja.

"Depois dos controles regulares, detectamos a gripe aviária nesta granja de Kelpen-Oler", sudeste do país, afirmou à AFP Murco Mijnlieff, porta-voz do ministério.

- Provavelmente é uma variante suave do vírus, que não é perigosa para os humanos.

A gripe H5N1, a variante mais perigosa da doença, é conhecida por ser altamente letal nas aves. Entre os casos conhecidos em seres humanos matou quase 60% das vítimas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2003, quase 600 pessoas contraíram a doença e mais de 300 morreram.

Fonte R7

Laboratório Sabin lança aplicativo para iPhone

Tela inicial do app para médicos  (crédito: Divulgação)
Programa, voltado para médicos e pacientes, disponibilizará resultados de exames, notícias de saúde, calendários de vacinas, entre outras informações

O Laboratório Sabin, localizado no Centro-Oeste do País, acaba de lançar aplicativo para iPhone, que permite o acesso a informações sobre exames, endereços das unidades, notícias, entre outros. O objetivo da empresa é proporcionar mais praticidade e mobilidade para médicos e pacientes.

“Queremos atender as necessidades dos nossos clientes. Por isso, agilidade e comodidade são marcas deste novo lançamento”, afirma a diretora executiva, em comunicado, Janete Vaz.

O programa já está disponível para download gratuito na App Store. O aplicativo foi desenvolvido para dois públicos: clientes e médicos. Mas, cada perfil terá funcionalidades especificas. “O cliente terá acesso aos laudos e históricos de seus resultados, informações sobre os exames, localizador de unidades integrado com o Google Maps, notícias de saúde e calendários de vacinas e de datas sazonais. Já o médico, além das informações gerais, terá acesso a pesquisa da Classificação Internacional de Doenças (CID) e estudos científicos”, explica a superintendente técnica, Lídia Abdalla, em comunicado.

Fonte SaudeWeb

Como a norma de cabeamento TIA 1179 impacta as instituições de saúde

Os requisitos de cabeamento nas instalações de saúde podem ser muito mais complexos do que de um edifício comercial padrão. A Commscope desenvolveu um guia sobre o tema

Norma americana TIA 1179 estabelece requisitos para a infraestrutura de rede das instituições de saúde. Especialistas apostam que a regulamentação será incorporada aos processos de certificação internacional.

A Commscope, empresa que atua no segmento de infraestrutura, desenvolveu um guia com perguntas e respostas sobre a Norma TIA 1179. Veja a seguir:

O que é TIA-1179?
R. Healthcare Facilities Telecommunications Infrastructure Standard (a Norma sobre Infraestrutura de Telecomunicações em Instalações do segmento de saúde) ou TIA-1179 (daqui em diante mencionada como a “Norma”) trata sobre o cabeamento em instalações do segmento de saúde. A Norma especifica cabeamento, topologias de cabeamento, distâncias de cabeamento, trechos, áreas de trabalho e outros requisitos complementares.

Por que existe uma Norma de cabeamento específico para instalações do segmento de saúde?
R. Os requisitos de cabeamento nas instalações do segmento de saúde podem ser muito mais complexos do que em um edifício comercial padrão ou em um espaço de escritórios, os quais são cobertos pela serie de normas TIA-568. A norma TIA-1179 foi criada para tratar os requisitos únicos das instalações do segmento de saúde.

P. Como a norma TIA-1179 me ajudará?
R. Se as diretrizes e recomendações da Norma forem seguidas, os arquitetos e projetistas de redes podem ter a confiança em que a infraestrutura de cabeamento que estão desenvolvendo esta pronta para suportar as aplicações de hoje e também as do futuro. Apesar de não descrever todos os aspectos da infraestrutura de cabeamento, a Norma e útil como ponto de partida para saber como e possível desenvolver e programar um sistema efetivo.

P. Que sistemas são compatíveis com o cabeamento descrito pela Norma TIA-1179?
R. Segundo a norma TIA: “Além dos sistemas de telecomunicações, o cabeamento de telecomunicações.especificado esta orientado para permitir o funcionamento de uma ampla gama de sistemas médicos e não médicos (RFID, BAS, sistema de intercomunicação, segurança, controle de acesso, estoque farmacêutico, etc.), particularmente aqueles que utilizam ou podem utilizar uma infraestrutura baseada em IP”. Isto inclui os sistemas baseados na norma IP, assim como os sistemas de baixa voltagem, tais como os sistemas de controle de iluminação, de HVAC (ar-condicionado, aquecimento e ventilação), intercomunicação e controle de segurança que podem ser executados sobre cabeamento estruturado.

Em  que se diferencia a norma TIA-1179 com relação à série de normas TIA-568?
R. Embora a estrutura de cabeamento especificada na norma TIA-1179 se baseie nas normas TIA-568, a norma TIA-1179 vai alem ao descrever os requisitos únicos das instalações do segmento de saúde para salas de ingresso, salas de equipamentos, salas de telecomunicações e gabinetes, backbone, cabeamento horizontal e areas de trabalho.

P. Quais requisitos únicos a norma TIA-1179 descreve?
R. Assim como ha varias diferenças entre os edificios comerciais padrão e as instalações do segmento de saúde, também há varias diferenças entre a serie de normas TIA-568 e a Norma TIA-1179, entre as quais incluem-se:

• A recomendação de no mínimo dois canais diferentes entre a sala de entradas e as salas de equipamentos.

• Um fator de crescimento estimado em 100% (folga) para as salas de equipamentos e salas de telecomunicações.

• A recomendação de implementar canais fechados em espaços de gerenciamento de ar para cumprir com os requisitos de controle de infecções (ICRs).

• Separação dos cabos para diferentes redes e aplicações para compatibilizar com os protocolos relativos à segurança e proteção pessoal. Esta separação pode ser física (separando os canais de cabos) e visual (cabos de diferentes cores para diferentes redes).

• Densidade do terminal da área de trabalho (ver a pagina seguinte)

P. Como se define uma área de trabalho?
R. Possivelmente o aspecto mais importante da norma TIA-1179 e a definição de áreas de trabalho. Os autores da Norma incluem a necessidade única de contar com diferentes áreas de trabalho em instalações do segmento de saúde. Os requisitos de cabeamento para uma sala de espera são muito diferentes aos dos quartos dos pacientes ou a sala de enfermaria, por exemplo. Para refletir estes requisitos únicos, a Norma define 11 classificações de áreas de trabalho, entre as quais incluem-se:

• Serviços ao Paciente

• Cirurgia/Procedimentos/Sala de Operações

• Emergências

• Cuidados ambulatoriais

• Saúde feminina

• Diagnostico e Tratamento

• Recuperação

• Serviços/Suporte

• Instalações

• Administração

• Cuidados intensivos (UTI)

Cada uma destas categorias contem subgrupos específicos de áreas de trabalho, levando o numero total de áreas de trabalho definidas a 75.

A cada área de trabalho e recomendada uma densidade qualificada como Baixa, Media ou Alta, o que fornece um guia sobre quantos pontos de rede são apropriados segundo o tipo de espaço.

• A baixa densidade e definida entre 2 e 6 pontos de rede.

• A densidade media e definida entre 6 e 14 pontos de rede.

• A densidade alta e definida para áreas de trabalho que devem contar com mais de 14 pontos de rede.
Se estas diretrizes forem seguidas, prevê-se bastante espaço para conexões adicionais no futuro e a capacidade para realizar conexões temporárias nas áreas de trabalho onde forem importantes.

P. Que tipo de cabeamento (ou meios) a norma TIA-1179 reconhece?
R. Para o cabeamento de par trancado, recomenda-se em geral o cabeamento Categoria 6 ou superior, mas para as novas instalações recomenda-se a Categoria 6A. Para fibra, a Norma recomenda cabeamento multímodo de 50/125 otimizado por laser de 850 nm. O cabeamento monomodo também e reconhecido.

P. Exige-se o cumprimento com a Norma TIA-1179?
R. Embora o cumprimento com a norma TIA-1179 não seja exigido, ao seguir a Norma o projetista pode sentir a tranquilidade de que sua infraestrutura de cabeamento não só será compatível com as aplicações de hoje, mas também com as futuras. Deve ser considerado como uma das melhores práticas da indústria.

Fonte SaudeWeb

Desafios para equilibrar gestão hospitalar e saúde do paciente

Para o blogueiro, na medida em que a medicina segue o caminho inevitável da socialização, médicos gradativamente perdem seu poder decisório

Dizem que médicos não são bons administradores. Sabem tratar de pacientes e doenças, mas quando precisam negociar honorários, tabelas, vencimentos, pacotes hospitalares deixam muito a desejar. Existem exceções, mas em regra, médicos preocupam-se muito mais com a saúde dos pacientes do que com os custos para mantê-la. O risco deste comportamento é que a gestão da saúde, se não for muito bem controlada, pode ser deficitária. A profissionalização da administração, com o intuito de viabilizar o sistema, foi uma exigência quase que formal, porém esbarrou em um problema de sensibilidade.

Produtos podem ser gerenciados de maneira fria e matemática, pacientes não. Médicos não conseguem e não podem trabalhar sem envolvimento emocional, compaixão pelo sofrimento e obstinação pela cura. Imagine como seria se algumas manobras comerciais realizadas por empresários e absorvidas passivamente pelos consumidores, fossem utilizadas também a nível médico-paciente.

Precisei comprar um refrigerador novo. Fui a uma loja, escolhi o modelo e no momento de efetivar a compra, o vendedor ofereceu uma extensão da garantia do produto contra defeitos de fabricação. Por um pequeno valor a ser adicionado, ao invés de um ano de garantia, a loja me ofereceria mais 12 meses de tranqüilidade e segurança.

Reflexão
Se o fabricante oferece apenas um ano de garantia para um aparelho que fica encostado em um canto com função exclusiva de resfriar alimentos e bebidas, quanto tempo um cirurgião pode oferecer de garantia pelo seu serviço a um paciente que tem pensamento e atitudes próprias? O fato da cirurgia (serviço realizado pelo cirurgião) ter sido um sucesso, não é garantia de ótimo resultado.

Morbidades podem surgir se o paciente fumar, realizar esforços físicos exagerados, não obedecer instruções médicas ou até mesmo devido a reações inesperadas do organismo. Ainda assim o cirurgião sente-se responsável pelo resultado e mantêm seus cuidados até solucionar o problema. Eletrodomésticos têm garantia somente para defeitos de fabricação, mau uso não está coberto pelo seguro. Descuidar da saúde também pode ser considerado mau uso do organismo?

Comprei um automóvel novo. Dentre as muitas recomendações ao proprietário, uma destacava-se, frisada em negrito. A revisão dos 10, 20 e 30 mil kilometros deve ser realizada nas concessionárias sob pena de perda da garantia do veículo.

Reflexão
Se o fabricante de automóveis oferece garantia de seu produto condicionada a revisões periódicas por empresas credenciadas, por que o plano de saúde não pode oferecer cobertura apenas se o contribuinte realizar exames preventivos de rotina, solicitados de acordo com o sexo, idade, profissão, patologias prévias?

Antes de sair da loja, o vendedor ofereceu um seguro contra roubo e acidentes. Por um valor equivalente a dez por cento do valor do automóvel, tanto meu carro como o de terceiros teriam ressarcimento em caso de alguma eventualidade. Danos pessoais também teriam coberturas específicas. Haveria um desconto progressivo no valor a ser cobrado, de acordo com os cuidados anti-roubo instalados no veículo e também a não ocorrência de acidentes durante o período segurado – bom motorista.

Reflexão
Planos de saúde, à semelhança de seguradoras de automóveis, oferecem cobertura para eventualidades médicas. Por que acidentes automobilísticos onde o segurado comprovadamente conduzir o veículo alcoolizado (mau motorista), não podem cancelar automaticamente os seguros do carro e médico-hospitalar, sem direito à indenização?

Pacientes não podem ser confundidos com objetos ou números. Uma visão empresarial, focada no lucro e em metas admite propostas isentas de envolvimento humano, porém médicos não foram treinados e não conseguem trabalhar desta maneira. Algo vai mal.

Na medida em que a medicina segue o caminho inevitável da socialização, médicos gradativamente perdem seu poder decisório e auditores passam a determinar número e intervalo de consultas mensais, período de internação, material a ser utilizado nos procedimentos, exames complementares necessários ou supérfluos e até mesmo indicação de cirurgias.

A gestão das contas encontra-se em situação estável e em saúde perfeita. Médicos disputam empregos, executam protocolos e retiram seus salários no final do mês. Enquanto isto, a saúde dos pacientes…Parece ficção científica, mas não é. Infelizmente.

Fonte SaudeWeb

Quando ela geme, é ele quem chega ao orgasmo

Estudo inglês indica que mulheres usam seus gemidos para acelerar o clímax masculino

O senso comum diz que, na hora do sexo, a mulher geme porque está prestes a chegar ao orgasmo. Respiração ofegante, palavras de incentivo e até gritinhos parecem indicar muito prazer. Pelo menos é desta forma que o momento do orgasmo é retratado nos filmes. Mas um estudo inglês publicado no periódico Archives of Sexual Behavior defende que a realidade não é bem assim. O gemido feminino seria um recurso de controle sobre a ejaculação do parceiro.

Participaram do estudo 71 mulheres sexualmente ativas, com idades entre 18 e 48 anos, e que declararam já terem alcançado o orgasmo pelo menos uma vez. Elas responderam um questionário sobre suas experiências com orgasmo e sobre os sons que emitiam durante o sexo: valiam tanto os gemidos quanto sussurros, palavras e frases faladas na hora da transa.

Apesar de os pesquisadores Gayle Brewer, da Universidade de Central Lancashire, e Colin A. Hendrie, da Universidade de Leeds, constatarem que é mais comum as mulheres chegarem ao orgasmo com masturbação, carícias e sexo oral, não é na fase das preliminares que elas gemem mais, e sim durante a penetração.

Oitenta por cento das mulheres participantes do estudo declararam gemer durante o sexo mesmo quando sabem que não estão nem perto do orgasmo. A conclusão dos pesquisadores é a seguinte: os gemidos e sussurros seriam usados para manipular o comportamento do parceiro e fazê-lo ejacular mais rápido. Satisfeitas ou não, 66% afirmaram que usam conscientemente os gemidos com a finalidade de acelerar a ejaculação do parceiro – falta de paciência, de tempo ou incômodo estão entre os motivos mais comuns.

Além disso, 92% delas disseram que sentem que a autoestima do homem fica fortalecida quando elas gemem durante o sexo, e 87% declararam que usam os gemidos com a finalidade de deixar o homem se sentindo bem na transa. Assim, contentando plenamente o parceiro na cama, elas estariam mais seguras na relação.

Os pesquisadores encontraram um comportamento semelhante ao dos seres humanos nos macacos, que também têm a ejaculação relacionada à intensidade e velocidade dos sons que as macacas emitem enquanto os bichos cruzam. Tanto no mundo animal quanto entre os humanos, quando a fêmea geme, quem chega ao orgasmo é o macho.

Fonte iG