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sábado, 28 de novembro de 2015

Aplicativo para jovens calcula risco de contrair vírus HIV

Batizado de Tá na Mão, o aplicativo traz os endereços de onde fazer o teste, retirar camisinhas

Para tentar sensibilizar o público jovem sobre a importância da prevenção e da detecção do HIV, a Secretaria Municipal da Saúde criou um aplicativo de celular em que é possível calcular o risco de contrair o vírus de acordo com as características de uma relação sexual efetivada.
Batizado de Tá na Mão, o aplicativo traz os endereços de onde fazer o teste, retirar camisinhas e ter acesso à profilaxia pós-exposição, diz Eliana Battaggia Gutierrez, coordenadora do programa municipal de DST/Aids de São Paulo.
— É um aplicativo que todos podem utilizar, mas criamos pensando sobretudo no público gay, que costuma marcar encontros por aplicativos.
A secretaria também anunciou que a Prefeitura assinará nesta sexta-feira (27), compromisso de, até 2020, ter 90% da população com HIV no município diagnosticada, tratada e com carga viral indetectável, o que evita a transmissão.
A ação faz parte do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro.

Estadão Conteúdo

Sábado de faxina – Não dê folga para o mosquito da dengue

Avatar TwitterA reprodução do aedes aegypti, também conhecido como o "mosquito da dengue", costuma ser mais intensa durante o verão

O mosquito, que também é o transmissor da chikungunya e do vírus zika, não escolhe o bairro ou casa para se reproduzir. Ele precisa apenas de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos. A principal ação para prevenção dessas doenças é evitar o nascimento do mosquito da dengue, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação.

Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do aedes aegypty, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da Faxina - Não dê folga para o mosquito da dengue". A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do aedes.

O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que 199 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. O Ministério da Saúde registrou, até 14 de novembro, 1,5 milhão casos prováveis de dengue no país. O aumento é de 176%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 555,4 mil no ano passado.

Em 45 dias um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.

O governo federal também está fazendo sua parte, com a capacitação de pessoal de estados e municípios para identificar locais de proliferação do mosquito e distribuição de larvicidas, inseticidas e kits de combate. O Ministério da Saúde repassou, até novembro deste ano, R$ 1,25 bilhão aos governos estaduais e municipais para o combate ao mosquito.

Confira o check list e aproveite o sábado para deixar sua casa livre da dengue!

dengue check list-2

Blog da Saúde

Doação de sangue: Campanha visa sensibilizar novos doadores

Aos 25 anos, a assistente social Steli Ferreira já perdeu as contas de quantas vezes doou sangue. Doadora regular desde os 18 anos, a brasiliense começou a praticar este ato de solidariedade para ajudar um conhecido e nunca mais parou

“Na primeira vez, além de querer doar por vontade própria, o pai de uma amiga da minha mãe estava precisando. Mas foi a única vez que eu fiz para alguém específico. Todas as outras foram doações livres. Sempre vou de três em três meses, às vezes demora uns dias a mais por causa de um exame, por exemplo, mas não deixo passar”, conta.

Steli faz parte de 1,8% da população brasileira que doa sangue. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de pelo menos 1% da população – o Ministério da Saúde trabalha para aumentar o índice. E para sensibilizar novos doadores e fidelizar os já existentes, lançou a Campanha Nacional de Doação de Sangue de 2015.

Uma bolsa de sangue pode ser dividida em até quatro componentes, que podem ir para quatro pessoas diferentes. Os componentes são distribuídos aos hospitais para atender casos de emergência e pacientes internados. A doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa independente de parentesco.

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.

O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto. Homens podem doar sangue a cada 60 dias (máximo de 04 doações nos últimos 12 meses) e mulheres a cada 90 dias (máximo de 03 doações nos últimos 12 meses).

Campanha visa sensibilizar novos doadores

Steli deixa um recado para quem nunca doou sangue. “Tenha essa experiência. Por mais que possa parecer um clichê, doar é uma chance de experimentar ter muito mais alegria em dar do que receber. E por mais que eu não conheça as pessoas para as quais eu doei, é muito gratificante saber que eu ajudei a salvar vidas. Deixe o medo e a preguiça de lado e experimente esta satisfação de ser doador”, finaliza.

Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

Conheça as principais dúvidas sobre a Síndrome de Guillain-Barré

Doença apresentou aumento atípico nos últimos meses no Nordeste

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Pernambuco comprovou em pacientes brasileiros a relação entre o zika vírus e a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), doença rara que também apresentou um aumento atípico nos últimos meses no Nordeste.

Veja abaixo cinco perguntas e respostas sobre a SGB:

1. O que caracteriza uma doença autoimune como a Síndrome de Guillain-Barré (SGB)?
São doenças nas quais o sistema imunológico, por alguma razão, perde a capacidade de reconhecer determinadas células do próprio organismo e passa a atacá-las.

2. Qual é a incidência?
É doença muito rara, com incidência anual de 0,6 a 4 casos a cada 100 mil pessoas.

3. Quais são os seus principais sintomas?
A doença começa a aparecer como uma fraqueza nas pernas, acompanhada de formigamento. Essa fraqueza vai subindo até os membros superiores e eventualmente leva a uma paralisia. Em poucos casos pode ser fatal.

4. Como é o desenvolvimento?
O que ocorre com o indivíduo é um ataque aos gangliosídeos - moléculas que misturam cadeias de lipídeos e açúcares e estão presentes em alta concentração nos nervos periféricos. São esses nervos que levam os sinais do sistema nervoso central - cérebro e medula - para todos os tecidos do corpo, incluindo a musculatura. Por isso a pessoa tem fraqueza e paralisia.

5. O que causa a SGB?
Uma série de fatores simultâneos. A pessoa pode ter uma predisposição genética à doença e, em algum momento da vida, um evento como uma infecção, por exemplo, desencadeia o processo. Sabe-se ainda que algumas bactérias e vírus carregam gangliosídeos em sua superfície.

O Estado de São Paulo

Instituto Evandro Chagas confirma primeira morte por vírus Zika no país

O Instituto Evandro Chagas confirmou ontem (27) o primeiro caso de morte por vírus Zika no país. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya

Segundo o instituto, o paciente morava no Maranhão e a morte ocorreu em junho. O caso foi encaminhado para a instituição, com sede em Belém, por ser referência nacional em febres hemorrágicas.

O paciente tinha lúpus, uma doença que afeta o sistema imunológico, e por isso não resistiu à zika. O Instituto Evandro Chagas notificou o Ministério da Saúde.

A assessoria do ministério disse que recebeu os dados, analisa as informações repassadas e vai divulgar um posicionamento sobre o assunto na próxima semana.

O vírus Zika é caracterizado por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. A maior parte dos casos não apresenta sintomas. O tratamento é sintomático com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica.

Os casos de vírus Zika vem chamando atenção nas últimas semanas devido a possíveis ligações da doença com o aumento de microcefalia no Nordeste.

Foto: Arquivo Agência Brasil

Agência Brasil

Hospitais universitários do Rio correm risco de fechar, diz Conselho de Medicina

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Pablo Vazquez, afirmou ontem (27), em audiência pública, que os hospitais universitários do estado estão à beira do fechamento

Vazquez classificou de “caótica" a situação Os hospitais estão interrompendo as internações eletivas por causa de falta de custeio e, se continuar a deficiência financeira, serão interrompidas também as internações emergenciais. O último passo vai ser a transferência dos pacientes internados e o fechamento desses hospitais, o que seria emblemático e uma tragédia.”

Vazquez disse que há negligência com a saúde e que isso vem de longa data. “Só que agora, com a crise econômica, estamos vendo os hospitais à beira do fechamento.” Para ele, independente de crise, não pode faltar verba para a saúde. “Os hospitais têm que estar abertos e em condições adequadas para prestar o atendimento necessário para a demanda de cada habitante."

Na audiência, os diretores dos hospitais Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antônio Pedro, da Federal Fluminense (UFF), e Gaffrée e Guinle, da Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), explicaram os problemas orçamentários atuais, que têm sido o motivo da redução crescente do número de internações nos hospitais.

Segundo o diretor do Hospital Universitário da UFRJ, Eduardo Jorge Bastos Côrtes, as cirurgias e internações eletivas foram suspensas hoje, e a decisão será reavaliada na próxima segunda-feira (30). “[O hospital] chegou a uma situação muito difícil, em que a gente está tomando uma decisão de começar a não mais aceitar pacientes. Vamos fazer isso de forma progressiva para não prejudicar a população. A gente não pode receber esses pacientes porque não teria condições de tratá-los."

Côrtes informou que tem havido atrasos no repasse dos recursos firmados com o governo, por meio de contrato, para que os hospitais atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa é a única fonte de renda do hospital. Então, isso tem gerado muitos problemas, porque não estamos podendo fazer compras. Isso está gerando o desabastecimento progressivo do hospital”, afirmou.

O diretor do Hospital Universitário da Unirio, Fernando Ferry, disse que a unidade tem uma dívida de R$ 15 milhões e está com 106 de seus 236 leitos fechados. De acordo com Ferry, os leitos foram fechados em 2013, por falta de financiamento para mantê-los. Ele informou que, neste ano, o Gaffrée e Guinle recebeu R$ 22 milhões, mas que, para funcionar plenamente, com investimentos, precisaria de R$ 60 milhões, o que dá R$ 5 milhões por mês.

A gente vive com arrecadação de dinheiro do SUS, mas, para isso, eu tenho que produzir.

Para produzir, eu tenho que investir. Então, tenho que contratar médicos, comprar equipamentos, reformar espaço físico. É preciso ter recurso”, acrescentou. Para a residente de infectologia do Hospital Universitário da UFRJ, Laila Almeida, a situação dos hospitais universitários tem piorado ao longo do tempo. “Isso compromete toda a sociedade, porque se vê o processo educacional sendo jogado no lixo. A gente tem que lutar pelo que acredita, e a educação é primordial. O primeiro caminho para solucionar os problemas é a partir da educação”, afirmou.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com o Ministério da Educação, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Agência Brasil