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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Epistaxe: Sangramento pelo nariz

O que é?
É a perda de sangue pelo nariz ou através deste para a boca. (epistaxe: epi = oriundo de cima, staxis = sangramento). Ocorre mais freqüentemente em crianças, devido ao traumatismo digital (dedo no nariz) e fragilidade eventual da região.

Como ocorre ?
Os vasos sangüíneos que nutrem a cavidade nasal rompem por vários fatores que normalmente são identificados facilmente ao exame otorrinolaringológico. As causas mais comuns são as infecções virais ou bacterianas, as crises alérgicas, os traumatismos com o dedo, ambientes muito secos, traumatismos externos, medicamentos tópicos, drogas como a cocaína, fragilidade dos vasos sangüíneos (varizes, pequenos tumores).

A porção mais anterior do septo nasal (parede que divide o nariz em duas narinas) apresenta vasos sangüíneos frágeis. A maioria das epistaxes ocorre em crianças ou adultos jovens na porção anterior do septo, onde estes vasos sangüíneos sofrem lesão pelos fatores citados acima.
 
O que fazer ?
Não se angustie, esclareça suas dúvidas e procure seu médico otorrinolaringologista.

A maioria das epistaxes têm resolução espontânea em , aproximadamente, 10 minutos e não necessitam atendimento médico. Devemos comprimir a parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por alguns minutos. Se esta compressão com o dedo não obtiver resultado, coloque um algodão embebido em água oxigenada ou em soluções com vasoconstrictores na narina afetada (após assoar o naiz) e aguarde.

Sente ereto, não deite a cabeça para trás. Isto reduz a pressão sobre as veias do nariz e evita que o sangue seja deglutido (Não abaixe a cabeça também).

Após cessar o sangramento, não assoe o nariz nos próximos 7 dias e coloque pomadas de indicação médica no lado afetado três vezes por dia. Não introduza nada nas narinas. Não tente limpá-las com cotonete, dedo, pinças, lenços, papel higiênico. Use umidificadores para melhorar o ambiente seco, ou respire em cima de uma xícara com água quente (vapor).

Caso o problema se prolongar ou retornar, procure um especialista para o tratamento adequado.

O médico pode realizar a cauterização (química ou térmica) dos vasos sangüíneos afetados e controlar sua cicatrização.

Algumas vezes se faz necessário o tamponamento nasal nas mais variadas formas (algodão, gaze, esponjas ou materiais expansíveis) por um período de 24 a 48 horas. Quando retirados, quase a totalidade dos problemas estão em fase de cicatrização.

Pacientes com doenças da coagulação sangüínea (hemofilia) ou uso crônico de medicamentos que afetem a coagulação (aspirina, anticoagulantes orais ou injetáveis) devem ter sua dosagem adequada ou suspensos momentaneamente.

Pacientes em quimioterapia, com leucemia, ou pós-radioterapia sofrem freqüentemente de epistaxes de repetição.

Sangramentos de maiores proporções, mais prolongados ou já tamponados, posteriormente devem ser tratados com cirurgia para ligadura ou eletrocauterização destas artérias ou retirada dos tumores causadores (pólipos, tumores), preferencialmente sob anestesia geral.

Perguntas que você pode fazer ao se médico

O que devo fazer primeiro em caso de sangramento nasal?

A pressão arterial elevada é a causa do sangramento nasal?

Devo aceitar o tamponamento nasal de demora (mais que seis horas) sem contestar o médico?

Fonte ABC da Saúde

Menopausa: o dilema da reposição hormonal

O climatério é uma fase muito especial na vida da mulher. Sua característica mais importante é a queda lenta e progressiva dos hormônios produzidos pelo ovário.

Durante o climatério, a mulher tem sua última menstruação, que chamamos menopausa. Nesse momento, ela deverá tomar uma decisão muito importante: fazer ou não a reposição dos hormônios ovarianos.

Essa fase pode passar despercebida em 25% das mulheres. Elas simplesmente deixam de menstruar sem nada sentir. Outras 25% passam por intenso sofrimento com ondas de calor, insônia, depressão, redução da libido, infecções urinárias de repetição, perda da lubrificação vaginal com propensão à candidíase e outras infecções vaginais, dor para manter relações sexuais e dolorimento mamário. As restantes 50% tem sintomas de intensidade leve a moderada e que desaparecem espontaneamente, na maioria das vezes, ao final de um ano.

Com manifestações tão diferentes, não podemos tratar todas as mulheres com o mesmo esquema terapêutico. E aí a polêmica não tem fim, pois nos casos sintomáticos há opções variadas como medicamentos fitoterápicos, antidepressivos, ansiolíticos e isoflavona de soja. Infelizmente, na maioria das vezes, nada disso funciona quando as ondas de calor são muito intensas. Nesses casos, somente a reposição hormonal consegue aliviar os sintomas que castigam a mulher no climatério. Entretanto, resta a dúvida se essa alternativa seria arriscada para um tratamento sintomático e até que ponto seria justificável.

O uso do hormônio feminino – o estrogênio – ainda é o tratamento mais eficaz para as ondas de calor e para os sintomas ginecológicos e urinários do climatério. Entretanto, ele é contra-indicado formalmente em alguns casos como: mulheres com lesões mamárias suspeitas, câncer de mama e de útero, doenças do fígado, Lupus e antecedentes de tromboses.

Por outro lado, há consenso sobre a necessidade do uso da terapia de reposição hormonal em mulheres que enfrentam a menopausa mais cedo, tanto em casos de menopausa precoce, como em casos de retirada cirúrgica dos ovários. Nesses casos, deve-se levar em conta maior risco de osteoporose e a gravidade dos sintomas climatéricos que ocorrem com a privação hormonal precoce e abrupta. Também parece haver um consenso em não se prolongar a reposição hormonal além de 10 anos, devido ao risco cumulativo do câncer de mama nessas pacientes.

A reposição hormonal¸ quando for a opção mais adequada, deve ser realizada nos primeiros anos do climatério, uma vez que nessa faixa etária, os riscos de efeitos colaterais e complicações são menores. As complicações cardiovasculares como o derrame e o infarto ocorrem principalmente em mulheres mais idosas, que fazem reposição hormonal. O câncer de mama parece ter um risco cumulativo de ocorrência, que vai crescendo com o tempo de uso do hormônio.

Finalmente, ao decidirmos sobre a conveniência da terapia de reposição hormonal, ela deverá ser feita analisando-se cada caso, com suas peculiaridades, indicações e contra-indicações. As pacientes que optarem por receber o hormônio deverão passar por exames de controle com regularidade, com vistas principalmente à prevenção do câncer de mama. Além disso, em todos os casos, a conveniência do tratamento deve ser reavaliada anualmente para que o hormônio seja suspenso no tempo adequado.

Mágico é preso após hospitalizar 75 crianças ao deixá-las em transe

Depois o Mr. M é que era o vilão da história. Um mágico na cidade colombiana de Macau foi preso junto com seus dois assistentes após 75 crianças serem hospitalizadas. Em comum, todas elas haviam sido colocadas em um transe pelo mágico.

Segundo uma testemunha disse ao site "Univision News", as crianças começaram a chorar, houve desmaios e, em pelo menos um caso, uma menina disse que viu o diabo (!).

A maioria das crianças já saiu do transe hipnótico, mas ao menos 30 continuam hospitalizadas a pedido dos pais. Eles pediram à polícia autorização para o mágico visitá-las e tirá-las pessoalmente do transe.

Fonte Uol

Acromegalia

Sinônimos:
Gigantismo (quando associada à alta estatura).
 
O que é?
Doença provocada pelo excesso prolongado de Hormônio de Crescimento (também conhecido pela sigla "GH", abreviatura do inglês "Growth Hormone"), que progressivamente vai provocando uma série de sintomas, principalmente o aumento das extremidades, dores articulares e alterações das proporções faciais. O quadro característico leva a um aumento do número dos sapatos, dificuldade para usar anéis e alianças e modificações faciais que incluem crescimento excessivo do queixo (mandíbula), dos lábios, do nariz e perda espontânea de dentes.

Como se desenvolve?
A doença é provocada por um tumor benigno da glândula hipofisária (localizada no cérebro), cuja causa ainda é desconhecida. Um número pequeno de pacientes apresenta formas familiares provocadas por mutações genéticas já conhecidas. Por se tratar de doença com evolução lenta, usualmente os pacientes não procuram o médico em decorrência das queixas acima descritas, sendo muitas vezes diagnosticados em situações ocasionais, alertados por algum médico que reconhece o aspecto do paciente em ambientes públicos. Em algumas pessoas, o diagnóstico é estabelecido a partir de exames de imagem do crânio (Rx, Tomografia ou Ressonância Magnética) realizados por trauma de crânio, cefaléia (dor de cabeça) ou outras queixas ocasionais.

O que se sente?
As principais características da doença são:
 
  • mãos e pés grandes associados a uma face característica (aumento da região frontal/testa),
  • aumento do nariz e dos lábios,
  • aumento da mandíbula com queixo proeminente,
  • perdas dentárias e
  • cefaléia.
 
Os pacientes apresentam ainda:
 
  • pele engrossada com aumento da oleosidade e sudorese (suor) excessiva,
  • engrossamento da voz,
  • aumento do diâmetro do tórax,
  • aumento dos genitais,
  • formigamentos em mãos e pés,
  • dores articulares principalmente na coluna, quadril (bacia), joelhos e tornozelos.
 
Ocorre também uma série de alterações metabólicas, principalmente:
 
  • diabete melito,
  • hipertensão arterial,
  • litíase urinária ("pedras nos rins")
  • insuficiência cardíaca e
  • aumento de colesterol e triglicerídeos.
 
Nos casos de diagnóstico muito tardio, pode ocorrer alteração visual provocada pela compressão do tumor hipofisário sobre o nervo ótico, usualmente associado a um quadro de dor de cabeça mais intensa. Em função das alterações de vias aéreas e do tórax, freqüentemente os pacientes apresentam distúrbios severos do sono, que podem variar desde o ronco excessivo até quadros graves de apnéia (parada da respiração), que podem limitar inclusive os procedimentos de anestesia.

Como o médico faz o diagnóstico?
Inicialmente o diagnóstico é clínico, baseado em alto grau de suspeita de pacientes que apresentam um rosto e/ou extremidades característicos. Nestes pacientes, a doença é facilmente comprovada a partir de exames de sangue, nos quais se procede a dosagem do GH e de seus efetores (IGF-I) por radioimunoensaio, complementados por radiografias do crânio, sela túrcica, mãos e pés e tomografia computadorizada ou ressonância magnética de sela túrcica. Nos pacientes em que o tumor hipofisário é maior do que 10 mm e/ou que apresentam extensão supra-selar do tumor hipofisário, deve se realizar também uma avaliação de campo visual (campimetria) e dosar os hormônios secretados pela hipófise normal. Em raríssimos casos, nos quais há elevação do GH e de IGF-I, porém a hipófise é normal nos exames de imagem, deve-se suspeitar de produção hormonal em outra região do corpo, principalmente nos pulmões ou pâncreas.

Como se trata?
Após uma avaliação do risco anestésico, está indicada a cirurgia hipofisária, geralmente uma microcirugia, na qual se procede um orifício a partir do maxilar superior, atravessando os seios da face e chegando até a sela túrcica de onde o tumor é retirado. Pacientes com volumosos tumores se prolongando para regiões superiores à sela túrcica podem necessitar de cirurgia, em que a incisão cirúrgica é feita na região lateral do crânio. Dependendo do volume tumoral e dos níveis de GH, a maioria dos pacientes alcança a cura pela cirurgia. Naqueles em que este objetivo não é alcançado, procede-se a radioterapia sobre a hipófise. Até ser alcançada a cura pela radioterapia, os pacientes podem ser tratados medicamentosamente. Antes e depois desses procedimentos, os pacientes devem ser avaliados periodicamente no que se refere a sua função hipofisária e manejados clinicamente, na dependência dos distúrbios associados, principalmente o diabete melito e a hipertensão arterial.

Como se previne?
Não existe forma de prevenção. Ao se detectar um paciente com a moléstia é importante verificar se há ou não outra pessoa da família com quadro semelhante ou com qualquer outra suspeita de doença hipofisária. Em caso positivo, pode se realizar uma avaliação de mutações genéticas que possibilitam definir o risco de todos os familiares em desenvolver ou não a doença. É muito importante também o diagnóstico precoce da doença, que só ocorrerá se houver uma suspeita em pacientes com qualquer dos sintomas acima descritos.
 
Fonte ABC da Saúde

Equoterapia

1. Definição
É a utilização do cavalo como recurso terapêutico para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência ou de necessidades especiais. Na equoterapia o cavalo é utilizado como um meio de se alcançar os objetivos terapêuticos. Ela exige a participação do corpo inteiro, de todos os músculos e de todas as articulações.

2. Histórico
O uso do cavalo como forma de terapia data de 400 A.C. quando Hipócrates utilizou-se do cavalo para "regenerar a saúde" de seus pacientes, e desde 1969 a NARHA (Associação Americana de Hipoterapia para Deficientes) vem divulgando na América do Norte o método, que, na Europa, já é conhecido a mais de 20 anos. No Brasil, a partir dos anos 70, quando foi criada a ANDE-Brasil (Associação Nacional de Equoterapia) o tratamento tomou maior impulso, mas somente nos últimos seis anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento desta modalidade terapêutica, haja visto o número crescente de centros de equoterapia em todo território nacional. A Equoterapia foi reconhecida como método terapêutico em 1997 pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e pelo Concelho Federal de Medicina.

3. Por que o cavalo?
O cavalo é utilizado como recurso terapêutico, ou seja, como instrumento de trabalho. O movimento rítmico, preciso e tridimensional do cavalo, que ao caminhar se desloca para frete / trás, para os lados e para cima / baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar, permitindo a todo instante entradas sensoriais em forma de propriocepção profunda, estimulações vestibular, olfativa, visual e auditiva.

4. Objetivo
A técnica tem como objetivo proporcionar ao portador de necessidades especiais o desenvolvimento de suas pontecialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na sociedade, proporcionando ao praticante benefícios físicos, psicológicos, educativos e sociais. A equoterapia é baseada na prática de atividades eqüestres e técnicas de equitação, sendo um tratamento complementar na recuperação e reeducação motora e mental. Na parte física, o praticante da equoterapia é levado a acompanhar os movimentos do cavalo, tendo que manter o equilíbrio e coordenação para movimentar simultaneamente tronco, braços, ombros, cabeça e o restante do corpo, dentro de seus limites. O movimento tridimensional do cavalo provoca um deslocamento do centro gravitacional do paciente, desenvolvendo o equilíbrio, a normalização do tônus, controle postural, coordenação, redução de espasmos, respiração, e informações proprioceptivas, estimulando não apenas o funcionamento de ângulos articulares, como o de músculos e circulação sangüínea. Durante toda a sessão as terapeutas também ajudam a estimular a auto-confiança, auto-estima, fala, linguagem, estimulação tátil, lateralidade, cor, organização e orientação espacial e temporal, memória, percepção visual e auditiva, direção, analise e sintese, raciocinio, e varios outros aspectos. Na esfera social, a equoterapia é capaz de diminuir a agressividade, tornar o paciente mais sociável, melhorar sua auto-estima, diminuir antipatias, construir amizades e treinar padrões de comportamento como: ajudar e ser ajudado, encaixar as exigências do próprio indivíduo com as necessidades do grupo, aceitar as própias limitações e as limitações do outro.

5. Indicações
A equoterapia é indicada no tratamento dos mais diversos tipos de comprometimentos motores, como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais; comprometimentos mentais, como a Síndrome de Down, comprometimentos sociais, tais como: distúrbios de comportamento, autismo, esquizofrenia, psicoses; comprometimentos emocionais, deficiência visual, deficiência auditiva, problemas escolares, tais como distúrbio de atenção, percepção, fala, linguagem, hiperatividade, e pessoas "saudáveis" que tenham problemas de posturas, insônia, stress.

6. A equipe
O paciente em tratamento conta com o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar formada por profissionais da área da saúde - Fonoaudióloga, Fisioterapeuta, Psicóloga, Terapeuta Ocupacional ; da área educacional - psicopedagoga, professor de educação física, assistente social; - e do trato animal - instrutor de equitação, zootecnista, auxiliar guia, e tratador. O praticante é avaliado pela equipe e a partir disso é elaborado um programa especial e definido os seus objetivos. As sessões são normalmente individuais e tem a duração média de 30 minutos cada.

7. Conclusão
A Equoterapia é um dos raros métodos, ou melhor, talvez o único, que permite que o paciente vivencie muitos acontecimentos ao mesmo tempo e no qual as ações, reações e informações são bastante numerosas. Sendo assim, um dos aspectos mais importantes nesse tipo de tratamento é que se conscientiza crianças e jovens de suas capacidades e não de suas incapacidades, trabalhando o deficiente como um todo, tanto pelo lado psíquico como pelo somático.

Fonte trabalhonota10

Conheça as principais causas das disfunções sexuais femininas

Essas disfunções podem surgir em qualquer momento da vida e por diversos fatores

Nada melhor do que comemorar o Dia do Sexo (6 de setembro) com o seu parceiro, não é? Porém, muitas mulheres já sentem um mal estar ou um calafrio só de pensar em sexo. Esse tipo de sentimento tem nome - disfunção sexual - e é patológico, devendo ser tratado por especialistas. Essas disfunções podem surgir em qualquer momento da vida e por diversos motivos.

Alguns exemplos:

- Desejo sexual hipoativo (DSH): total falta de interesse pelo sexo, como se ele não fizesse diferença;

- Transtorno de excitação ou frigidez: incapacidade de manter lubrificação ou a excitação;

- Anorgasmia: inibição do orgasmo, ou seja, mulheres com essa disfunção são incapazes de ter um orgasmo;

- Dispareunia: dor genital durante o ato sexual;

- Vaginismo: contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis, dedo ou qualquer outro objeto;

- Fobia ou aversão sexual: pânico e sentimento de repulsa diante de relações sexuais ou que levem ao sexo.

Veja os principais motivos de disfunções sexuais e descubra se você faz parte desse grupo: 
  • ginecologista - foto Getty Images
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ginecologista - foto Getty Images 

Fatores orgânicos
Antes de procurar um psicólogo ou terapeuta especializado para tratar qualquer tipo de disfunção sexual, deve-se primeiro verificar as causas orgânicas possíveis.

As doenças e disfunções relacionadas às disfunções sexuais podem ser desequilíbrios hormonais, nódulos dolorosos, infecções nos órgãos genitais ou medicações que tenham como efeito colateral a diminuição do desejo sexual.

Doenças psiquiátricas, como a depressão, também podem contribuir para a diminuição da excitação ou da vontade de fazer sexo.

Por isso, é importante procurar primeiro um médico ginecologista e fazer todos os exames necessários. Caso a disfunção tenha uma causa orgânica, o ideal é que a paciente seja encaminhada para um profissional qualificado. 

Fonte Minha Vida

Afaste oito inimigos da sua saúde na gravidez

Tome os cuidados certos para evitar diabetes gestacional e até infecção urinária

Dormir pouco, enfrentar situações de muita tensão, comer mal e pular refeições são maus hábitos que devem passar longe de qualquer rotina, principalmente a da gestante. Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher é responsável por manter sua saúde e ainda garantir que o bebê tenha o desenvolvimento adequado. Por isso, ao longo dos nove meses, os cuidados precisam ser redobrados e seguidos à risca para evitar uma série de inconvenientes. "Qualquer ameaça à saúde da mãe pode se estender em riscos ao bebê", afirma a ginecologista Bárbara Murayama, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Para passar longe dos perigos, veja as dicas que a especialista recomenda e não deixe de fazer o acompanhamento pré-natal com o ginecologista.

  • Alimentação na gestação - Foto Getty Images
  • Vacinação da gestante - Foto Getty Images
  • Hidratação da gestante - Foto Getty Images
  • Sono da gestante - Foto Getty Images
  • Vida sexual da gestante - Foto Getty Images
  • Exercícios na gestação - Foto Getty Images
  • Cigarro na gestação - Foto Getty Images
  • Estresse na gestação - Foto Getty Images
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Alimentação na gestação - Foto Getty Images
Diabetes gestacional
Cultivar uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais, é uma das formas mais eficazes de combater o diabetes gestacional e fortalecer o sistema imunológico. Os perigos da doença incluem pressão alta, acúmulo excessivo de líquido amniótico (que pode distender demais a barriga da gestante), mortalidade fetal e malformações.

Isso não significa, entretanto, restrições à mesa: frutas, verduras, legumes, hortaliças, carboidratos, proteínas e gorduras devem formar pratos muito coloridos. "Não se esqueça também de comer a cada três horas, o que evita crises de fome e de hipoglicemia", afirma a médica.

A especialista aconselha ainda que sejam evitadas refeições com muitos condimentos ou temperos em cubinhos, que pioram os enjôos e agravam a hipertensão. Alimentos crus são outra ameaça, porque podem transmitir toxoplasmose e verminoses.

Fonte Minha Vida

Mais de 17 milhões de lares nos EUA sofrem com má alimentação

Estudo mostra que americanos tiveram dieta pouco saudável ou passaram fome em 2010

Mais de 17 milhões de lares americanos (14,5%) não conseguiram se alimentar corretamente em 2010, seja porque só tiveram acesso a porções pequenas ou porque se basearam em dietas crônicas pouco saudáveis, informou o governo em um relatório publicado esta quarta-feira (7).

Os lares que estão perto ou abaixo do limite da pobreza, os monoparentais e os negros ou hispânicos foram os mais afetados, segundo o relatório do departamento de agricultura (USDA, na sigla em inglês).

Entre eles, 6,4 milhões de lares (5,4%) foram particularmente afetados pela insegurança alimentar, destacou o informe, ou seja, dispuseram de porções menores, dietas insalubres, sofreram fome e perda de peso.

Ainda de acordo com o relatório, 9,8% dos lares com crianças tiveram insegurança alimentar similar, um pouco abaixo dos 10,6% de 2009.

O "estudo destaca o que sabemos, que a segurança alimentar continua sendo um problema grave", disse o vice-secretário do USDA, Kevin Concannon, em audioconferência com jornalistas.

O USDA observou no mês passado que quase 46 milhões de pessoas (um em cada seis americanos) viveram em abril com bônus alimentares do governo.

Fonte R7

Cientistas da Califórnia identificam possível causa da hidrocefalia

Estudo afirma que níveis anormais de um lípidio transmitido pelo sangue a provoca

Cientistas de The Scripps Research Institute de La Jolla, na Califórnia, nos Estados Unidos, identificaram o que pode ser a maior causa da hidrocefalia congênita, uma das doenças neurológicas mais comuns nas crianças e que, em alguns casos, pode provocar a morte.

O novo estudo, publicado nesta quarta-feira (7) por Science Translational Medicine, sugere que a hidrocefalia pode ser provocada por níveis anormais de ácido lisofosfatídico (LPA), um lipídio de transmissão sanguínea que pode entrar no cérebro em altas concentrações durante episódios de sangramento e causar danos no desenvolvimento das células cerebrais.

Até agora, os cientistas tinham associado a hidrocefalia aos episódios de sangramento cerebrais, mas não estava clara a causa concreta da doença.

Após este estudo, os pesquisadores poderão aprofundar em tratamentos de prevenção e paliativos, disse Jerold Chun, diretor do estudo..

- Isto proporciona uma prova de conceito para o tratamento médico desta doença e também sugere que este mecanismo de participação de LPA poderia ser relevante para outros transtornos neurológicos associados com o desenvolvimento cerebral alterado.

 O LPA se produz normalmente na fase rápida do crescimento cerebral do feto e parece ser importante para o desenvolvimento normal dos neurônios.

No entanto, quando os cientistas acrescentaram concentrações superiores de LPA aos cérebros de fetos de ratos, encontraram um inesperado efeito no desenvolvimento cerebral, disse Yun Yung, coautora do estudo.

- Quando os examinamos como recém-nascidos, nos surpreendemos ao ver que tinham cérebros grandes e cheios de líquido. Foi como um momento "eureka", porque nos demos conta que o LPA poderia explicar a hidrocefalia.

Em uma demonstração final, a equipe tratou vários fetos normais de ratos com um composto que bloqueia a ativação de um dos dois tipos de receptores de LPA e encontrou que apesar da exposição ao lipídio, seus sinais de hidrocefalia estavam reduzidos de maneira considerável.

Fonte R7

Reino Unido: Mulher tatua no peito aviso para que não a ressuscitem

Médica diz que tatuagem não tem valor legal

Uma aposentada britânica de 81 anos tatuou no peito a mensagem "Do Not Ressucitate" (Não Ressuscite) para garantir que ninguém preste socorro caso ela adoeça e precise de ajuda para recuperar as funções vitais.

Para garantir que sua mensagem será lida, Jay Tomkins também tatuou nas costas as iniciais "P.T.O." (para Please Turn Over, ou Por Favor Vire) acompanhadas de uma seta.

A ex-secretária afirmou que não consegue se imaginar "fazendo a cama e lavando roupa por mais 20 anos".

Ela se diz satisfeita com sua vida, mas afirma que também estaria "igualmente feliz" se simplesmente não acordasse de manhã.

"Sem desculpas"

Tomkins diz não sofrer de nenhuma doença séria além de diabetes, mas afirma que a tatuagem significa que não vai haver "desculpas" para erros.

– A tatuagem é imediata... não há desculpas para não saber o que eu pensava.

Para ela, sua decisão de não ser ressuscitada poderá "economizar dinheiro" do sistema público de saúde.

– Se me encontrarem caída no chão e eu não puder dizer nada, quero que aceitem isso. Tenho 81 anos e não preciso viver mais. O que eu faria com o terrível pensamento de chegar até os cem anos? Eu odeio isso.

Ela conta que sua sogra viveu até os 106 anos, mas que "nos últimos seis anos de sua vida ela estaria muito melhor morta".

– Ela estava péssima.

Sem vigor

A aposentada afirma que, aos 81 anos, não tem mais vigor para aproveitar seus passatempos preferidos, como tocar piano e cuidar do jardim.

– Tive 80 anos bons e interessantes, com casamento, filhos, netos e muitos amigos. Fico bem feliz ao acordar de manhã, mas se não acordasse estaria tão feliz quanto.

Segundo Tomkins, seus dois filhos e seis netos sabem de sua decisão, mas não a questionam.

Apesar da clareza do desejo expresso por ela, porém, a tatuagem pode não ser uma garantia de que ele será respeitado.

Segundo Anna Smajdor, professora de ética médica da Universidade de East Anglia, no leste do Reino Unido, a tatuagem pode passar "uma mensagem muito clara", mas sozinha não garante que o desejo será cumprido, porque "não tem validade legal".

Fonte R7

Justiça aceita ação contra médicas acusadas de morte

Luana Neves Ribeiro, de 21 anos, morreu durante procedimento de preparação para a doação de medula óssea


A Justiça de São José do Rio Preto, em São Paulo, decidiu aceitar a denúncia do Ministério Público contra as duas médicas e duas enfermeiras acusadas de provocar a morte da universitária Luana Neves Ribeiro, de 21 anos, que era submetida a um processo para doação de medula óssea.

Num primeiro momento, o juiz da 3.ª Vara Criminal de Rio Preto, Diniz Fernando Ferreira da Cruz, propôs suspender a ação judicial e recomendou ao Ministério Público fazer um acordo com a defesa.

A proposta do magistrado era que as médicas e as enfermeiras fossem punidas com visitas mensais ao fórum e as enfermeiras, com a prestação de serviços à comunidade, multa ou pagamento de cestas básicas.

Ontem, no entanto, o juiz Cruz voltou atrás e decidiu receber formalmente a denúncia do Ministério Público.

A ação. Na denúncia, o MP pede a condenação das médicas por crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e das enfermeiras por omissão de socorro.

Luana doou a medula no Hospital de Base de Rio Preto e morreu no mesmo dia em decorrência de múltiplas perfurações na veia subclávia esquerda, provocadas durante o implante de um cateter. As perfurações causaram hemorragia no pulmão.

De acordo com as investigações, as enfermeiras não teriam internado a doadora na UTI quando ela retornou ao hospital reclamando de dores no local.

No despacho, o juiz também questionou o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para saber como está o andamento das sindicâncias abertas para apurar o caso. O Hospital de Base informou que vai assessorar juridicamente as profissionais, que continuam prestando serviços normalmente na unidade. As acusadas têm dez dias de prazo para apresentar defesa à Justiça.

Após a morte, a família de Luana afirmou que entraria na Justiça para pedir indenização do hospital por conta do erro.

Fonte Estadão

Insônia tira US$ 63,2 mi da produtividade dos EUA por ano

A falta de sono custa a cada americano uma média de 11,3 dias de trabalho ou a perda de US$ 2,28 mil em sua produtividade anual


A insônia entre os trabalhadores causa uma perda de produtividade de US$ 63,2 milhões anuais nos Estados Unidos, segundo um estudo publicado na revista Sleep.

A falta de sono custa a cada americano uma média de 11,3 dias de trabalho, ou a perda de US$ 2,28 mil em sua produtividade anual. Em termos nacionais, a perda é de 252,7 dias e US$ 63,2 milhões, indicou o estudo.

"Estamos chocados com o enorme efeito que a insônia tem na vida das pessoas. É um problema subestimado, porque os americanos não estão faltando ao trabalho, mas rendem menos" devido ao cansaço causado pela insônia, disse o autor do estudo, Ronald Kessler.

O impacto da insônia na produtividade poderia justificar a criação de programas para tratá-la dentro das empresas, acrescentou Kessler, porque como não é considerada uma doença, os empregados tendem a ignorar suas consequências.

Os resultados foram extraídos de uma mostra de 7.428 trabalhadores para o Estudo Americano Sobre a Insônia, que descreveu seus hábitos de sono e seu rendimento profissional, entre outras variáveis. Segundo a pesquisa, realizada entre 2008 e 2009, 23,2% dos empregados registrou problemas de insônia.

O sintoma foi maior entre as mulheres (27,1%) do que entre os homens (19,7%), enquanto os idosos de 65 anos registraram uma menor incidência do problema que o resto dos trabalhadores (14,3%).

Outro estudo, publicado nesta mesma edição da revista, mostra que os idosos costumam ter mais disfunções do sono e explica, segundo seus resultados, que a descoloração da lente ocular pode estar relacionada com isso. "Há um forte vínculo entre o amarelamento da lente e a idade, o que pode explicar por que os problemas para dormir são mais frequentes entre as pessoas mais velhas", disse a autora desse estudo, Line Kessel.

Os pesquisadores examinaram os olhos de 970 voluntários mediante um método não invasivo para determinar quanta luz azul chega à retina. A luz azul é uma parte do espectro visível de luz que influi no ciclo normal de sono para ajudar a liberar no cérebro a melatonina, um hormônio que regula os ciclos de vigília e sono.

"Os resultados mostram que enquanto o amarelamento dos olhos com a idade tem pouca importância para a função visual, pode ser responsável pela insônia nas idosos", acrescentou Kessel.

O especialista disse que as operações de cataratas tiveram efeitos positivos nos distúrbios do sono nos pacientes. Segundo Kessel, ela e outros pesquisadores estudam um método não invasivo para eliminar a luz amarela da lente ocular com laser, mas que ainda não está pronto.

Fonte Estadão

Otorrinos de SP suspendem atendimento a planos nesta quinta-feira

Cerca de 70% dos otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo devem aderir à paralisação


Os otorrinos vão suspender o atendimento às consultas aos usuários de planos de saúde que não aderiram às negociações para a alteração dos honorários pagos aos profissionais de saúde nos dias 8 e 9 de setembro.

Cerca de 70% dos otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo devem aderir à paralisação. A orientação é do Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). "Estamos sugerindo aos nossos associados primeiramente verificarem a lista dos planos de saúde que não aceitaram negociar antes de paralisar as atividades", afirma Dolci.

Segundo ele, a conscientização dos profissionais também está sendo feita durante a programação do 41º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, que vai até sábado, dia 10, em Curitiba (PR).

No dia 3 de setembro os médicos que atendem planos de saúde no Estado iniciaram uma paralisação dos atendimentos eletivos em forma de rodízio para reivindicar reajuste dos honorários. Hoje eles recebem cerca de R$ 30 por consulta e querem que o valor seja de R$ 80.

A paralisação começou pelos ginecologistas e entre os dias 3 e 6 de setembro foi a vez de os dermatologistas, que suspenderam o atendimento eletivo a cinco planos de saúde: Ameplan, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Intermédica, Notredame e Volkswagen.

Segundo a Associação Paulista de Medicina (APM), que organiza a paralisação, as próximas especialidades a suspenderem o atendimento serão pediatria, cardiologia, ortopedia, pneumologia e cirurgia plástica.

CRONOGRAMA DA PARALISAÇÃO

01 a 03 de setembro
Ginecologia e obstetrícia

08 a 10 de setembro
Otorrinolaringologia
14 a 16 de setembro

Pediatria
19 e 20 de setembro

Ortopedia e Traumatologia
21 a 23 de setembro

Pneumologia
28 a 30 de setembro
Cirurgia plástica

Fonte Estadão

Justiça mantém proibição ao bronzeamento artificial


A 15ª Vara Federal de Brasília manteve a proibição de bronzeamento artificial no Brasil.

Segundo a AGU (Advocacia-Geral da União), a decisão garantiu o poder da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de regular, controlar e fiscalizar produtos e serviços que evolvam risco à saúde pública.

Em 2009, a Anvisa baixou resolução proibindo bronzeamento para fins estéticos em todo o país. A resolução foi questionada na Justiça.

A AGU informou para a 15ª Vara que várias pesquisas científicas foram utilizadas para a edição da norma. A Vigilância Sanitária também realizou audiências e consultas públicas, antes de proibir o bronzeamento artificial.

Cabe recurso contra a decisão.

Fonte Folhaonline

Boa Noite Cinderela: Um golpe muito comum

Também são conhecidas como “rape drugs” (em português: “drogas do estupro”). Em comum essas drogas apresentam um efeito depressor sobre o sistema nervoso central, principalmente quando combinadas com o álcool, que tem efeito similar.

O nome tem origem no uso dessas drogas para dopar vítimas em potencial de assalto ou abuso. Algumas vezes há lacunas de memória dos eventos no período de intoxicação. O efeito pode durar até três dias e trazer inclusive risco de morte por desidratação ou intoxicação.

O crime praticado com a utilização de tais drogas caracteriza-se como sequestro, crime hediondo, com o agravante de expor a vítima ao risco de morte e incapacitação permanente por coma prolongado e distúrbios psicológicos pós traumáticos.

Fonte Wikipedia


Israelenses criam detector da droga 'boa noite cinderela'

Químicos da Universidade Tel Aviv, em Israel, patentearam um dispositivo capaz de detectar até pequenas concentrações da droga conhecida como "boa noite cinderela" ou "do estupro" em bebidas.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, em 2007, cerca de 200 mil americanas se queixaram oficialmente de terem sido agredidas sexualmente depois de ingerirem, sem saber, substâncias sedativas ou amnésicas durante festas.

Este é um fenômeno crescente no mundo todo, e especialistas acreditam que o número atual de incidentes seja mais que o dobro do registrado em 2007 só nos EUA.

As substâncias mais usadas são o ácido gama-hidroxibutírico (GHB, na sigla em inglês) e a cetamina. Potentes, incolores, insípidas e inodoras, elas são perigosas e de difícil identificação.

Na bebida, alteram o nível de consciência da vítima, deixando-a vulnerável para ser roubada ou violentada.

"CAMUFLADO"
A nova esperança de combate vem de Fernando Patolsky e Michael Ioffe, ambos da Escola de Química da Universidade de Tel Aviv.

Eles criaram um sensor de alta precisão que emite um sinal visual ao detectar a presença das drogas de estupro mais comuns.

Os dois já trabalham para miniaturizar a invenção para a produção em massa. Patolsky acredita que o aparelho custará menos que um drinque e, além de ser reutilizável, pode ficar o tempo todo dentro da bebida. "Ele se passaria por um misturador de drinques", exemplifica Ioffe.

Na fase de testes, bartenders preparam aleatoriamente vários drinques, com 50 deles contendo drogas. O detector identificou imediatamente essas 50 bebidas "batizadas".

De acordo com Patolsky, o objetivo é fabricar em massa um dispositivo do tamanho da cabeça de um alfinete, para que os clientes de clubes possam verificar as suas bebidas sem que ninguém perceba.

Fonte Folhaonline

Serviço on-line ajuda a detectar problemas auditivos

Chegou ao Brasil um serviço on-line que ajuda a descobrir danos auditivos em uma região específica do ouvido e ainda promete melhorar a audição.

O software Hearing Guardian V1 utiliza a tecnologia Earlogic, desenvolvida na Coreia do Sul após uma pesquisa conduzida no centro de Fisiologia Auditiva da UCLA (Universidade da Califórnia, em Los Angeles). Ele estreou no país em julho.

De acordo com pesquisas da Faculdade de Medicina de São Paulo, 28 milhões de brasileiros sobrem de algum grau de zumbido e, segundo levantamento feito pelo Hospital das Clínicas, 35% dos casos diagnosticados estão ligados a ruído excessivo.

O software mapeia a frequência auditiva do usuário, diagnostica se há ou não algum problema e ajuda a descobrir qual é a região afetada. É indicado para pessoas de todas as idades.

"O programa protege a audição contra os barulhos do dia a dia e previne contra a danificação dos ouvidos", informa o pesquisador Sang Yeop Kwak, CEO da Earlogic.

Segundo Kwak, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Earlogic Auditivo comprovaram que o nível de som da estimulação sonora melhora a audição. Entre dez pessoas que utilizaram a tecnologia corretamente, de seis a sete recuperaram até 10 decibéis de sua audição.

Reprodução
Interface do software Hearing Guardian
Interface do software Hearing Guardian V1

COMO FUNCIONA?
"O usuário pluga um fone de ouvido no computador em que utilizará o software. Ele realiza uma espécie de audiometria onde testa as condições auditivas de frequências da cóclea (região interna do ouvido), divididas em nove níveis frequenciais. Após detectados os problemas, o software emite sons formulados e personalizados que protegem ou melhoram as células danificadas", explica o coreano.

Ainda diz que o Hearing Guardian V1 não é um tratamento e não precisa de prescrição médica. "Tratamento é um termo médico. Nós usamos o termo 'melhoria'."

A tecnologia Earlogic foi aprovada pelo FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) e está presente em centenas de hospitais na Alemanha.

O preço do serviço varia de R$ 9, por duas semanas, a R$ 100, por um ano. Mais informações no site.

Fonte Folhaonline

ProTeste detecta contaminação por agrotóxico em verdura orgânica

A ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) detectou, mais uma vez, resíduos de agrotóxicos ilegais ou acima do nível permitido por lei em frutas e verduras vendidas pelo varejo.

Foram analisadas nove amostras de pimentão, duas de pimentão orgânico, oito de uva, oito de couve, duas de couve orgânica, nove de alface e duas de alface orgânica em supermercados variados da cidade de São Paulo, para verificar a presença de resíduos de pesticidas nos alimentos.

No total foram verificados 294 diferentes tipos da substância.

O resultado revelou que 40% das amostras estavam contaminadas com algum tipo de agrotóxico. Das 34 não orgânicas, 15 continham resíduos e, das seis orgânicas, apenas uma continha rastros da substância.

Diferente do teste similar realizado em 2008 também pela ProTeste, esse ano não foram encontrados vestígios de DDT, BHC e nenhuma das outras substâncias cancerígenas proibidas pela legislação brasileira.

O que chamou a atenção, no entanto, foi a couve orgânica da marca Taeq, vendida na loja do Pão de Açúcar da Vila Mariana, em São Paulo, onde detectou-se o produto Ditiocarbamatos acima do limite permitido (86,8 mg/kg).

"Por ser cultivado de maneira distinta e dispensar o uso de adubos químicos ou agrotóxicos, é preocupante que tenha sido encontrado resquícios de pesticida em uma amostra de alimento orgânico", afirmou a entidade.

Segundo Manuela Dias, técnica e nutricionista da ProTeste, a contaminação da couve orgânica pode ter sido pontual. Isso porque a entidade refez o teste com duas outras amostras de couve orgânica Taeq, e não foram encontrados resíduos químicos.

"O spray pode ser carregado pelo vento", diz.

Fonte Folhaonline

Desodorantes que prometem reduzir pelos são reprovados

Três marcas de desodorante vendidas com a promessa de reduzir os pelos das axilas foram reprovadas em um exame de eficácia feito pela ProTeste, entidade de defesa do consumidor.

O órgão analisou os produtos Dove Hair Minimising, Rexona Minimising e Avon Skin Soft Redutor de Pelos por 28 dias --prazo médio de duração de um frasco, segundo a ProTeste. No final do período, o uso de nenhum dos desodorantes causou redução significativa na espessura e na densidade dos pelos.

A ProTeste recrutou 60 voluntárias para aplicar todos os dias um dos três desodorantes em uma das axilas, e um desodorante genérico na outra axila. A depilação foi feita com uma lâmina de barbear.

Antes e depois do período de pesquisa, as participantes foram examinadas por dermatologistas e fotografadas. Nem os médicos nem as voluntárias sabiam qual desodorante prometia diminuir os pelos e qual era apenas para o controle.

Um software que avaliou as imagens para comparar o volume dos fios em cada uma das axilas não detectou diferenças estatisticamente relevantes. Mas 36% das participantes afirmaram estar satisfeitas com os resultados dos desodorantes redutores de pelos.

"No período de quatro semanas, não houve um resultado significativo", diz o químico Carlos Confort, que coordenou o teste.

Segundo ele, as empresas deveriam informar se há um prazo mínimo para que os efeitos apareçam.

"Pode ser que em um período mais longo faça efeito, mas se [a empresa] não passa isso ao consumidor, ele vai comprar um produto que acha que vai fazer efeito, mas não vai."

OUTRO LADO
A Avon divulgou nota afirmando que não pode avaliar a conclusão do estudo porque não teve acesso à metodologia de pesquisa usada pela ProTeste.

"A sua comercialização [do desodorante Avon Skin Soft Redutor de Pelos] é atestada por rigorosos testes e altíssimos critérios de qualidade assegurados por processos internos e aprovada pelas agências reguladoras globais e nacionais, como a Anvisa", informa.

A Unilever (responsável pelas marcas Dove e Rexona) também afirmou que desconhece a metodologia empregada e que seus produtos são testados e aprovados pela Vigilância Sanitária.

Em nota, acrescentou que tanto embalagens quanto materiais de comunicação informam sobre a necessidade do uso contínuo e que os benefícios só começam a ser percebidos em algumas semanas, "já que o período para obter o resultado de sensação de axilas recém-depiladas pode variar de consumidora para consumidora".

"A fórmula exclusiva HairMinimising oferecida pela Unilever trabalha no decorrer do tempo mínimo de seis semanas, reduzindo o aspecto e a sensação dos pelos das axilas, fazendo com que demore mais para ser percebido após a depilação ", diz o comunicado.

Fonte Folhaonline

Ranking: Brasil é 35º em lista de atendimento médico infantil

O Brasil ocupa a 35ª posição em um ranking de atendimento médico infantil compilado pela ONG internacional Save the Children em 161 países.

É a primeira vez que a organização lista os países onde crianças doentes recebem o melhor tratamento, com Suíça, Finlândia, Irlanda e Noruega no topo do ranking e Etiópia, Laos, Chade e Somália nos últimos lugares.

O índice levou em conta a proporção de funcionários do setor de saúde em relação à população, seu alcance e impacto, além do número de crianças vacinadas e de mães que têm acesso a cuidados emergenciais durante o parto.

Na América Latina, o Brasil ficou atrás apenas de Cuba (8º) e Uruguai (31º), mas bem à frente de países como México (65º), Argentina (77º) e Chile (80º).

FALTA DE MÃO DE OBRA É DE,5 MILHÕES DE PESSOAS
Segundo a análise dos dados, as crianças que vivem nos países que ocupam as últimas 20 posições na lista têm cinco vezes mais chance de morrer que aquelas que vivem em países no alto do ranking.

"A sobrevivência de uma criança depende de onde ela nasce no mundo. Nenhuma mãe deveria ter de ver seu filho ficar doente e morrer sem poder fazer nada, simplesmente porque não há ninguém treinado para ajudar", disse Ben Phillips, da Save the Children.

Segundo a ONG, em todo o mundo seriam necessários mais 3,5 milhões de médicos, enfermeiros e parteiras.

"Líderes mundiais têm de lidar com a escassez de trabalhadores do setor de saúde e perceber que a falta de investimento nisso vai custar vidas. Mesmo os países mais pobres da África podem fazer um progresso real se cumprirem a promessa de investir 15% de seus orçamentos em saúde."

Fonte Folhaonline