Chegou ao Brasil um serviço on-line que ajuda a descobrir danos auditivos em uma região específica do ouvido e ainda promete melhorar a audição.
O software Hearing Guardian V1 utiliza a tecnologia Earlogic, desenvolvida na Coreia do Sul após uma pesquisa conduzida no centro de Fisiologia Auditiva da UCLA (Universidade da Califórnia, em Los Angeles). Ele estreou no país em julho.
De acordo com pesquisas da Faculdade de Medicina de São Paulo, 28 milhões de brasileiros sobrem de algum grau de zumbido e, segundo levantamento feito pelo Hospital das Clínicas, 35% dos casos diagnosticados estão ligados a ruído excessivo.
O software mapeia a frequência auditiva do usuário, diagnostica se há ou não algum problema e ajuda a descobrir qual é a região afetada. É indicado para pessoas de todas as idades.
"O programa protege a audição contra os barulhos do dia a dia e previne contra a danificação dos ouvidos", informa o pesquisador Sang Yeop Kwak, CEO da Earlogic.
Segundo Kwak, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Earlogic Auditivo comprovaram que o nível de som da estimulação sonora melhora a audição. Entre dez pessoas que utilizaram a tecnologia corretamente, de seis a sete recuperaram até 10 decibéis de sua audição.
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Interface do software Hearing Guardian V1 |
COMO FUNCIONA?
"O usuário pluga um fone de ouvido no computador em que utilizará o software. Ele realiza uma espécie de audiometria onde testa as condições auditivas de frequências da cóclea (região interna do ouvido), divididas em nove níveis frequenciais. Após detectados os problemas, o software emite sons formulados e personalizados que protegem ou melhoram as células danificadas", explica o coreano.
Ainda diz que o Hearing Guardian V1 não é um tratamento e não precisa de prescrição médica. "Tratamento é um termo médico. Nós usamos o termo 'melhoria'."
A tecnologia Earlogic foi aprovada pelo FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) e está presente em centenas de hospitais na Alemanha.
O preço do serviço varia de R$ 9, por duas semanas, a R$ 100, por um ano. Mais informações no site.
Fonte Folhaonline
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