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domingo, 12 de outubro de 2014

Sobe para 211 os casos de Chikungunya no País

Douglas Aby Saber/Foto Arena/ Estadão Conteúdo
Assim como a dengue, a chikungunya é uma doença transmitida
 pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictos
Bahia e Amapá são os estados mais afetados pela doença
 
Subiu para 211 o número de casos da febre Chikungunya no Brasil, informou o Ministério da Saúde na noite desta quinta-feira (9).

Do total, são 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença e 173 em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.

Dentre os casos autóctones ― transmitidos dentro do Brasil ― a Bahia com 156 casos e o Amapá com 17 são os estados mais afetados. Dentre esses casos, 17 foram registrados no município de Oiapoque no Amapá e 156 no município de Feira de Santana, na Bahia.

Assim como a dengue, a Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictos.

Os sintomas da doença são parecidos com a da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações.


R7

‘Teremos uma epidemia longa de ebola; o risco de expansão é concreto’, diz Luiz Loures

Infectologista integra comissão da OMS para ebola e fala sobre os riscos de expansão da infecção letal em entrevista exclusiva
 
O protocolo da OMS foi cumprido no caso da suspeita de ebola no Brasil ou houve um excesso de zelo, como alegam alguns?
Sim, não tenho dúvida de que o país seguiu o protocolo internacional. Era um caso suspeito, é isso mesmo, temos que ter cuidado. Serviu como teste para quando, inevitavelmente, a doença surgir.
 
Então o senhor acha que a doença vai chegar de qualquer jeito?
Sim, acho que há um risco aumentado para qualquer país. Tudo vai depender da extensão da epidemia da África. Num mundo globalizado, não dá para pensar de outra forma. A questão hoje é saber onde, como e a capacidade de controle do país atingido. Mas que vai acontecer, me parece inevitável.
 
O senhor acha que a resposta mundial está à altura do desafio?
Uma série de medidas foi tomada na última semana. Eu estava na reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, onde o tema foi debatido e o apoio foi unânime. Houve uma mobilização mundial inédita para responder ao problema. Talvez isso pudesse ter acontecido antes, talvez já houvesse evidência para agir antes, mas começou. A mobilização de recursos, no entanto, ainda está abaixo do esperado.
 
A situação piorou em Serra Leoa?
Estão sendo aplicadas lá o que chamamos de medidas paliativas, no caso, tratamento domiciliar. Porque não existem centros para tratar os pacientes. Esse tipo de tratamento, como você pode imaginar, não tem impacto na sobrevida do paciente e muito menos na interrupção da cadeia de transmissão.
 
Dada a extensão da epidemia (já são mais de 8 mil casos registrados) atual e o fato de o vírus ser altamente transmissível, o que pode ser feito?
Trata-se de uma doença extremamente grave, com letalidade muito alta. É uma epidemia complexa. O objetivo primário é tentar tratar o paciente, salvar sua vida. Mas é a cadeia de transmissão que vai determinar sua expansão. Uma das formas de deter isso é o diagnóstico precoce — mas isso não está acontecendo na África. Os pacientes estão chegando muito tarde aos centros de saúde, transmitindo o vírus em larga escala antes de serem isolados.
 
E como fazer, então, para interromper a cadeia de transmissão e conseguir frear a epidemia?
Precisamos de ações comunitárias intensas, de casa em casa praticamente. Temos que identificar os doentes e isolá-los. O que me preocupa é que, atualmente, a atenção está apenas em um lado do problema. As unidades de saúde respondem apenas a uma parte do problema e essa parte é a ponta do iceberg.
 
O senhor poderia explicar melhor?
Quando ocorre um surto isolado de ebola (como vinha ocorrendo até agora), o paciente chega à unidade de saúde e é isolado. Era feito um rastreamento de seus contatos, um número que, em geral, oscila de 30 a 50, e essas pessoas eram monitoradas e, eventualmente, internadas. Mas quando o surto vira epidemia, atingindo milhares de pessoas como agora, isso não é mais eficaz. E sobretudo em países com um sistema de saúde precário.
 
A atual epidemia será permanente, como a da Aids?
Com o volume e a progressão geométrica do número de casos, se não houver uma forma radical de interromper a cadeia de transmissão, acho que podemos dizer, ao menos, que será uma epidemia bem longa. Não será resolvida a curto prazo. Trabalhamos com a projeção de termos de 1,4 a 1,5 milhão de casos já no início do ano que vem. O problema é saber com que extensão e por onde ela se alastrará.
 
Teremos, então, uma pandemia?
O risco de expansão internacional não será definido pelos casos esporádicos de ebola fora da África (que são inevitáveis), mas sim pela progressão da epidemia em Libéria, Serra Leoa e Guiné nos próximos meses. Neste momento, temos uma epidemia de grandes proporções nos três países. Mas não se trata de um problema restrito àquela região. Se quisermos impedir a expansão, temos que agir lá. A expansão, por sua vez, não terá o mesmo impacto em todos os países. O que me preocupa são locais que reúnam fatores capazes de acelerar a disseminação.
 
O senhor poderia exemplificar?
Me preocupa muito lugares que tenham, por exemplo, grandes contingentes populacionais, sistemas de saúde precários e uma comunidade não preparada. Apontar um lugar é difícil, mas estou falando de uma combinação de fatores.
 
O principal, agora, em sua opinião, é combater a epidemia na África?
A prioridade absoluta é reduzir o impacto e a transmissão nos países mais afetados, preparar os sistemas de saúde do mundo para que saibam lidar com a situação caso se deparem com ela e preparar também as populações. Mas, se perdermos esta batalha, e ela já está avançada por lá, o risco de perdermos a guerra é muito grande. Temos uma janela de aproximadamente seis meses.
 
O Globo

Substância canabidiol é liberada para uso médico em bebês e crianças com epilepsia refratária

Conselho Regional de Medicina de São Paulo regulamenta uso de derivado da cannabis sativa àqueles que não respondem a tratamento convencional
 
Usados como medicamento e suplemento alimentar em diversos países, produtos à base de canabidiol (CBD), um dos cerca de 80 princípios ativos da maconha, poderão ser receitados por médicos com registro profissional paulista.
 
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo publicou ontem uma resolução que regulamenta a prescrição da substância presente na cannabis sativa, que consta na lista de proibidas no país. O CBD poderá ser prescrito a bebês e crianças em casos de epilepsia refratária quando os medicamentos convencionais, registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não funcionam mais.

O CBD pode contribuir para reduzir o número de convulsões em casos de epilepsias de difícil controle. A saga para conseguir o composto é tema de um documentário que estreou esta semana e que mostra a trajetória de Katiele Fischer, 34 anos, para trazer o canabidiol ao Brasil para tratar a filha Anny, de 6 anos, que sofre de uma síndrome rara cujo sintoma é a epilepsia. Segundo ela, as convulsões da filha reduziram de 60 por semana a zero depois do uso da substância. O CBD pode ser importado por meio de uma autorização especial da Anvisa que requer, entre outros documentos, uma prescrição médica.

Uma das dificuldades relatadas por famílias que precisam do produto no filme, entretanto, é a de conseguir a receita e o termo de responsabilidade assinado pelo profissional, porque médicos ficam receosos de sofrer sanções por se tratar de uma substância proibida no Brasil.
 
O vice-presidente do Cremesp, Mauro Aranha, conta que se reuniu com conselheiros, pesquisadores e câmaras técnicas de neurologia e psiquiatria do conselho depois de participar de um congresso na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “As mães mostraram que estavam tendo muita dificuldade de importar, porque os próprios pediatras e neurologistas tinham medo de receitar, embora a Anvisa autorizasse a importação de excepcionalidade a partir de uma receita médica.”

Uma das considerações do documento elaborado é justamente a de que, apesar de o composto não ser registrado na Anvisa, ele é “promissor e de boa tolerabilidade nas situações clínicas especificadas e quando adequadamente diagnosticadas”. O Cremesp ressaltou, no entanto, que em nenhum momento faz a defesa do uso recreativo ou do uso terapêutico eventual da maconha fumada.
 
"As mães mostraram que estavam tendo muita dificuldade de importar, porque os próprios pediatras e neurologistas tinham medo de receitar” - Mauro Aranha, vice-presidente do Cremesp
 
Autonomia
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o Cremesp tem autonomia para publicar a resolução, mas ressaltou que ela só vale para médicos que tenham registro profissional em São Paulo.
 
Em outros lugares do país, o CFM autoriza a prescrição da substância apenas quando o paciente é inserido em um projeto de pesquisa. O Conselho Federal informou ainda que na próxima sessão plenária do órgão, que acontecerá dias 15 e 19 deste mês, pode ser divulgada uma resolução quanto ao uso do CBD.

O canabidiol é permitido em países como Estados Unidos, Canadá e Israel. No Brasil, uma das propostas analisadas pela Anvisa é reclassificá-lo. Se ele sair da lista F1, de proscritos, e passar para a lista C1, de controlados, será necessário apresentar apenas duas receitas, sendo uma delas retida, a exemplo do que ocorre hoje com medicamentos controlados.
 
A decisão sobre a mudança na classificação seria tomada em maio, mas foi adiada depois que um diretor da agência pediu vistas. Desde abril, a Anvisa já autorizou 87 pedidos de importação excepcional. Além disso, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) está produzindo um relatório sobre o uso medicinal da maconha, não apenas do CBD.
 
Saúde Plena

Enjoos perigosos: entenda o que é a hiperêmese gravídica

A exacerbação dos sintomas comuns no início da gravidez pode exigir internação para repor líquidos e controlar as náuseas. Se não for tratada, a hiperêmese é capaz de comprometer a saúde da gestante e do bebê
 
Para a maioria das gestantes, lidar com os enjoos e, eventualmente, os vômitos no início da gravidez não tem mistério. Eles geralmente ocorrem pela manhã e vão embora sem deixar saudade depois do primeiro trimestre da gestação.
 
Essa reação, provavelmente relacionada ao hormônio da gravidez, o beta HCG, é considerada normal e afeta mais da metade das grávidas — 55% delas sentem os sintomas, segundo os especialistas, e até 90% passam por ele em grau menor de intensidade. Esse conjunto de sintomas, chamado de êmese pelos médicos, pode, no entanto, ser mais do que um incômodo para uma porcentagem menor de gestantes.

Em casos extremos, recebe o nome de hiperêmese gravídica e chega a colocar a vida da mãe e do bebê em risco. “A hiperêmese é a exacerbação dos sintomas normais dos primeiros meses da gravidez”, resume o obstetra Igor Padovesi, da Maternidade São Luiz, em São Paulo.
 
“É caracterizada quando causa alguma repercussão, como perda de peso acentuada, distúrbio hidroeletrolítico com perda de sais, sódio e potássio e desidratação. Se não tratada, pode trazer riscos para a gravidez. A êmese comum, não”, diz.

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Ao contrário da sua forma branda, a hiperêmese é bem mais rara. Entre 1% e 5% das mulheres sofrem com ela durante a gestação. O quadro acabou ganhando repercussão depois que a princesa Kate Middleton foi diagnosticada com o problema na primeira gravidez e acabou hospitalizada. “O tratamento é sempre no hospital. A paciente fica internada para repor líquidos e controlar as náuseas”, explica Padovesi.
 
Como os sintomas estão relacionados à taxa do hormônio no organismo, é comum que essas gestantes retornem ao hospital depois de um tempo com os mesmos sintomas para novo tratamento. Sossego definitivo, só depois da 12ª semana, quando as taxas do beta HCG no organismo se reduzem.

Alguns fatores de risco podem estar relacionados à ocorrência da hiperêmese. “Geralmente, nas gestações gemelares, pelos níveis maiores do hormônio, por exemplo, há maior ocorrência.
 
Na prática, notamos também que, algumas vezes, há um fundo psicológico, como nos casos de gestação indesejada. Mas isso não tem comprovação científica. Além disso, há mulheres que têm na primeira gestação e não na segunda. Depende muito de cada caso”, aponta o especialista.
 
Saúde Plena

Pular corda é um excelente exercício para queimar calorias, tonificar músculos e melhorar a coordenação motora

Intercalar a corda com outros exercícios garante mais efetividade à atividade física
 
Mais do que uma brincadeira típica dos tempos de criança, pular corda pode ser um ótimo exercício aeróbico para quem está em busca de praticidade aliada à perda de peso. Fácil, de baixo impacto, com custo reduzido e democrática, a prática combina com qualquer lugar, gênero ou idade.
 
E o melhor de tudo: tem efeitos certeiros sobre os quilos indesejados. “Em cerca de 40 minutos de atividade é possível perder até 600 calorias”, garante o professor de lutas Junio Park, da Academia Cia Athletica. Além do tempo, o ritmo é um fator importante para determinar o gasto calórico.

Os resultados incluem benefícios que ultrapassam a eliminação de gordura. “Quem começa a pular corda também terá ganhos, como diminuição da celulite, tonificação muscular das pernas, glúteos, braços, ombros e costas, melhora da coordenação motora e até do equilíbrio”, enumera o preparador físico do Espaço Águas Claras, Christiano Campos.
 
O publicitário Danilo Bistene, de 37 anos, garante que a corda proporciona todas as vantagens apresentadas. “Há um ano e meio fiz uma reeducação alimentar e comecei a praticar atividades físicas. Nesse tempo já perdi 14 quilos e garanto que a maior parte do resultado veio do hábito de pular corda”, afirma.
 
No início, 30 pulos já o deixavam cansado. “Fui ganhando condicionamento e gostando. Cheguei a dar 5 mil pulos em 90 minutos, e hoje mantenho a frequência de 1 mil a cada 10 minutos”, conta Danilo, que tem a seu favor um contador de pulo acoplado à corda. O desafio de superar limites e atingir novas metas também foi estimulante para o publicitário. “Essa questão de superação pessoal também é um grande benefício para mim”, afirma.

Progressivo
Por trabalhar membros inferiores e superiores, o exercício pode ser considerado bastante completo e uma ótima alternativa para diversificar as atividades aeróbicas mais tradicionais. “Pode intercalar com corrida e bicicleta”, aconselha Christiano. Para os iniciantes, o ideal é dedicar 20 minutos à prática durante, pelo menos, três vezes na semana. “A pessoa pode começar pulando um minuto direto e descansando 30 segundos. À medida que ganha condicionamento, vai intensificando.”

Os intervalos são importantes para quem ainda não tem preparo físico condizente com as exigências da atividade. “No começo as pessoas se cansam muito rápido e começam a errar. Por isso é bom esse descanso”, reconhece Junio. Não só o ritmo, mas a complexidade também pode aumentar gradativamente. “Quem já está mais avançado pode pular cruzado, com os pés alternados ou dar salto duplo. Criando novos desafios a pessoa é estimulada a continuar”, afirma Junio.

Começar a intercalar a corda com outros exercícios também pode garantir mais efetividade à atividade física. “Para ficar dinâmico e mais divertido, a pessoa pode pular corda, fazer abdominal e depois voltar para a corda. Pode colocar também flexão”, enumera Junio.
 
O melhor de tudo é que é possível praticar em qualquer lugar, basta levar a corda na mochila. “Tenho alunos que viajam e praticam dentro do quarto de hotel mesmo. É uma alternativa excelente para quem não quer ficar parado”, reconhece Junio.

Apesar de não exigir muito espaço ou condições específicas, é importante pular corda com tênis e evitar fazer a atividade descalço. “É fundamental para diminuir o impacto”, alerta Christiano. Pessoas com sobrepeso acentuado também devem começar aos poucos. “Quem tem problemas na coluna, joelho ou calcanhar deve evitar”, orienta o preparador físico.
 
O publicitário Danilo conta que chegou a ter um princípio de canelite e, por isso, teve que se dedicar ao reforço muscular das pernas, uma possibilidade que pode ser real para outros praticantes também. “Mas depois não tive mais nada”, garante o publicitário, que continua um assíduo praticante do exercício.
 
Saúde Plena

Aeroporto de NY inicia checagens extra para detectar ebola

BBC: Checagens devem começar nos aeroportos de O'Hare,
 Newark, Dulles e em Atlanta
Aeroporto JFK de Nova York, nos Estados Unidos, iniciou neste sábado um novo sistema de checagens para tentar detectar casos suspeitos de ebola
 
Passageiros vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, os países mais atingidos pela epidemia, terão que passar por uma medição de temperatura e um responder um questionário.
 
Nos próximos dias estas checagens devem começar nos aeroportos de O’Hare, em Chicago, Newark, Dulles, de Washington e o de Atlanta.
 
Pelo JFK e pelos outros quatro aeroportos passam cerca de 90% dos passageiros que chegam de avião aos Estados Unidos.
 
As checagens começaram depois da primeira morte por ebola ocorrida no Estado do Texas na quarta-feira.
 
Thomas Duncan viajou da Libéria para os Estados Unidos e só foi diagnosticado com a doença depois que chegou a Dallas.
 
A atual epidemia de ebola é considerada uma das piores já registradas. Segundo as últimas informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) o número de mortos devido à doença aumentou para 4.033.
 
A grande maioria dos mortos, 4.024, é dos países da África Ocidental: Libéria, Serra Leoa e Guiné.
 
As novas medidas no aeroporto de Nova York ocorrem em um momento em que o mundo tenta se preparar para enfrentar a epidemia.
 
A Grã-Bretanha também vai introduzir mais checagens de passageiros nos aeroportos de Heathrow e Gatwick, além dos terminais do Eurostar, a partir da próxima semana. O governo afirmou que serão checados os históricos de viagens dos passageiros e poderá ser feita também uma avaliação médica.
 
O enviado especial da ONU para tratar dos assuntos relativos ao ebola, David Nabarro, alertou que o mundo poderá ter que viver para sempre com a doença, a não ser que cada país se mobilize para combater o ebola.
 
Sintomas
As checagens no aeroporto JFK são feitas pelos agentes alfandegários que analisam se os passageiros apresentam os sintomas do ebola, como febre.
 
Os passageiros que vierem da Libéria, Serra Leoa ou Guiné precisam responder perguntas sobre o histórico de viagem e se tiveram contato com alguém que está com o ebola.
 
Se a resposta por "sim" a qualquer uma das perguntas ou se o passageiro apresentar febre, um representante Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) será mobilizado e fará uma avaliação da situação.
 
Os voos diretos entre os três países africanos mais atingidos pela epidemia e os Estados Unidos foram suspensos e a maioria dos passageiros que chegam da África no país passaram antes pela Europa.
 
Gil Kerlikowske, comissário de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, afirmou que o novo sistema significa uma camada extra de segurança para o povo americano e vai cobrir 94% dos passageiros vindos das regiões afetadas.
 
Martin Cetron, diretor da Divisão de Migração Global e Quarentena para o Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças, afirmou que esta nova medida vai se somar aos 100% de checagens que está estão sendo feitos nos pontos de partida dos passageiros.
 
Mas, ele alertou que "não conseguimos baixar o risco para zero" e estas últimas checagens "poderiam não ter flagrado o caso do Texas".
 
Cetron se refere ao fato de Thomas Duncan só ter apresentado os sintomas do ebola uma semana depois de ter entrado nos Estados Unidos.
 
BBC Brasil / iG

Teste de funcionário de hospital dos EUA tem resultado positivo para ebola

AP: O primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA,
Tomas Eric Duncan, em foto tirada em 2011 em um
casamento em Gana
Ele integrou equipe que cuidou de Thomas Duncan, que pegou o vírus na Libéria e morreu nos EUA na semana passada
 
Um teste preliminar realizado em um dos profissionais de saúde que atendeu uma vítima de ebola nos Estados Unidos teve resultado positivo. Segundo agências de notícias, ele passará por um novo teste para confirmação.
 
"Nós sabíamos que um segundo caso poderia ser uma realidade, e estávamos nos preparando para essa possibilidade", disse David Lakey, comissário do Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas.
 
O nome do profissional não foi divulgado. Ele integrou a equipe que cuidou de Thomas Duncan. Duncan contraiu o vírus na Libéria, seu país de origem, e morreu na quarta-feira.
 
Não foi informado se o profissional de saúde teve contato com Duncan quando os primeiros sintomas apareceram ou no período de isolamento.
 
Ele informou que estava com febre baixa na sexta-feira e foi isolado e testado, disseram as autoridades de saúde do Texas em nota. "Profissionais de saúde entrevistaram o paciente e estão identificando seus possíveis contatos", acrescentou o comunicado.
 
"As pessoas que tiveram contato com o profissional de saúde após o surgimento dos sintomas serão monitoradas com base na natureza de suas interações e o potencial de exposição ao vírus."
 
Histórico
A confirmação de que Duncan tinha ebola ocorreu no dia 30 de setembro, dez dias após ele chegar aos EUA em um voo vindo de Monróvia, capital da Libéria, via Bruxelas.
 
Ele ficou doente poucos dias após chegar aos Estados Unidos, mas, mesmo após ir ao hospital e dizer aos médicos que tinha estado na Libéria, foi enviado para a casa com a recomendação de tomar antibióticos e analgésicos.
 
Depois, foi colocado em isolamento em um hospital em Dallas, no Texas. Ele morreu apesar de ter sido tratado com uma droga experimental.
 
Na Espanha, uma enfermeira que tratou de um padre infectado por ebola na África também contraiu a doença. Foi o primeiro caso de transmissão registrado fora do continente.
 
A atual epidemia de ebola, concentrada na Libéria, Guiné e Serra Leoa, já teve mais de 8.300 casos confirmados ou suspeitos e pelo menos 4.033 mortes.
 
BBC Brasil / iG

Educação alimentar é fundamental para evitar obesidade infantil, diz médico

Falta de exercícios físicos contribuiu para o aumento da
obesidade infantil no Brasil
Sem conscientização das famílias, mudança de cenário é inviável, segundo especialista da Abeso
 
Educação alimentar e a conscientização dos pais de que a obesidade é uma doença são os principais fatores no combate à obesidade infantil. Segundo o presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e diretor do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endrocrinologia e Metabologia (Sbem), Mario Carra, sem a conscientização e a participação das famílias, a mudança do cenário é inviável.
 
“A intervenção dos pais para eliminar os maus hábitos alimentares e para modificar os hábitos sedentários das crianças é comprovadamente eficaz”, destaca. Hoje (11), dia de Combate a Obesidade, a Sbem realizou atividades no Ceará, na Paraíba, em Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo para chamar a atenção para os riscos do sobrepeso e da obesidade, que já atinge metade da população brasileira.
 
No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um aumento da obesidade de mais de 300% entre meninos (de 4,1% em 1989, para 16,6% em 2009). Entre as meninas a variação foi ainda maior: de 2,4% em 1989 para 11,8% em 2009.
 
Segundo o levantamento, a criança obesa tem de 50% a 80% mais chance de se tornar um adulto jovem obeso comparado ao risco em crianças com peso adequado. De acordo com a Sbem, a doença acarreta maior probabilidade de desenvolver diabetes, doenças cardíacas e câncer.

Agência Brasil