A exacerbação dos sintomas comuns no início da gravidez pode exigir internação para repor líquidos e controlar as náuseas. Se não for tratada, a hiperêmese é capaz de comprometer a saúde da gestante e do bebê
Para a maioria das gestantes, lidar com os enjoos e, eventualmente, os vômitos no início da gravidez não tem mistério. Eles geralmente ocorrem pela manhã e vão embora sem deixar saudade depois do primeiro trimestre da gestação.
Essa reação, provavelmente relacionada ao hormônio da gravidez, o beta HCG, é considerada normal e afeta mais da metade das grávidas — 55% delas sentem os sintomas, segundo os especialistas, e até 90% passam por ele em grau menor de intensidade. Esse conjunto de sintomas, chamado de êmese pelos médicos, pode, no entanto, ser mais do que um incômodo para uma porcentagem menor de gestantes.
Em casos extremos, recebe o nome de hiperêmese gravídica e chega a colocar a vida da mãe e do bebê em risco. “A hiperêmese é a exacerbação dos sintomas normais dos primeiros meses da gravidez”, resume o obstetra Igor Padovesi, da Maternidade São Luiz, em São Paulo.
Em casos extremos, recebe o nome de hiperêmese gravídica e chega a colocar a vida da mãe e do bebê em risco. “A hiperêmese é a exacerbação dos sintomas normais dos primeiros meses da gravidez”, resume o obstetra Igor Padovesi, da Maternidade São Luiz, em São Paulo.
“É caracterizada quando causa alguma repercussão, como perda de peso acentuada, distúrbio hidroeletrolítico com perda de sais, sódio e potássio e desidratação. Se não tratada, pode trazer riscos para a gravidez. A êmese comum, não”, diz.
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Ao contrário da sua forma branda, a hiperêmese é bem mais rara. Entre 1% e 5% das mulheres sofrem com ela durante a gestação. O quadro acabou ganhando repercussão depois que a princesa Kate Middleton foi diagnosticada com o problema na primeira gravidez e acabou hospitalizada. “O tratamento é sempre no hospital. A paciente fica internada para repor líquidos e controlar as náuseas”, explica Padovesi.
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Ao contrário da sua forma branda, a hiperêmese é bem mais rara. Entre 1% e 5% das mulheres sofrem com ela durante a gestação. O quadro acabou ganhando repercussão depois que a princesa Kate Middleton foi diagnosticada com o problema na primeira gravidez e acabou hospitalizada. “O tratamento é sempre no hospital. A paciente fica internada para repor líquidos e controlar as náuseas”, explica Padovesi.
Como os sintomas estão relacionados à taxa do hormônio no organismo, é comum que essas gestantes retornem ao hospital depois de um tempo com os mesmos sintomas para novo tratamento. Sossego definitivo, só depois da 12ª semana, quando as taxas do beta HCG no organismo se reduzem.
Alguns fatores de risco podem estar relacionados à ocorrência da hiperêmese. “Geralmente, nas gestações gemelares, pelos níveis maiores do hormônio, por exemplo, há maior ocorrência.
Alguns fatores de risco podem estar relacionados à ocorrência da hiperêmese. “Geralmente, nas gestações gemelares, pelos níveis maiores do hormônio, por exemplo, há maior ocorrência.
Na prática, notamos também que, algumas vezes, há um fundo psicológico, como nos casos de gestação indesejada. Mas isso não tem comprovação científica. Além disso, há mulheres que têm na primeira gestação e não na segunda. Depende muito de cada caso”, aponta o especialista.
Saúde Plena
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