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sexta-feira, 13 de março de 2015

Capital paulista tem 1.883 casos de dengue e uma morte confirmada

O município de São Paulo registrou 2.438 casos confirmados de dengue, de 4 de janeiro a 28 de fevereiro. São 1.883 casos autóctones – contraídos no próprio município – e 555 importados
 
A quantidade é aproximadamente três vezes maior à registrada no mesmo período do ano passado.
 
Uma morte foi confirmada, em decorrência da doença, e dois óbitos estão sendo investigados. Os dados foram divulgados ontem (12) pela Secretaria Municipal da Saúde, e o secretário adjunto de Saúde, Paulo Puccini, considerou “elevada” a quantidade de casos.
 
“Vivemos uma situação inusitada, de ocorrência e intensificação da dengue no Brasil, e no estado de São Paulo em particular, que também atingiu de forma forte o município de São Paulo. O município tem muitas particularidades pelas quais a situação da dengue aqui poderia estar muito pior, como a alta movimentação da população”, disse.
 
Puccini ressaltou que, historicamente, o período mais grave, com maior número de infectados, é nos meses de maio e junho. Segundo ele, a prefeitura não descarta a construção de centros de atendimento temporários, para auxiliar no tratamento dos pacientes, caso haja necessidade nas regiões mais afetadas.
 
A região norte da cidade continua a concentrar o maior número de infectados no município: 43,5 casos para 100 mil habitantes, seguida da zona sul (12,4 a cada 100 mil). Segundo o secretário, um dos fatores que colabora para o aumento do número de casos da doença é a crise de abastecimento de água, que afeta principalmente a zona norte da capital paulista.
 
“Eu posso falar que a crise hídrica é responsável por parte do aumento da dengue no município de São Paulo. Recipientes de armazenamento de água, que não eram usados no passado, passaram a existir como criadouros [do Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus da dengue] de forma muito expressiva. A dengue vem se manifestando sobretudo na zona norte, que é área mais penalizada pela falta de água”, destacou.
 
Em fevereiro, o uso de baldes e regadores para armazenamento de água – encontrados cheios pelos agentes da prefeitura (2.373 casos) – cresceu 212,7% em comparação a outubro de 2014, segundo levantamento da secretaria. Caixas não ligadas à rede também tiveram alta expressiva de 135,3% (991 casos).
 
Agência Brasil

Saiba qual é a quantidade de água recomendada para evitar a desidratação

Crédito: Zurbagan
Crédito: Zurbagan
A dona de casa, Maria das Mercês, vive em Brasília, cidade onde a umidade do ar é baixa durante um longo período do ano. Maria acredita que bebe água suficiente para evitar a desidratação
 
"Eu não bebo nem muita e nem pouca. Eu estou no meio termo. Eu não tomo mais por falta de tempo. E é meio termo, porque eu sei o benefício que a água traz para a saúde de qualquer pessoa. É importante porque se eu tomar mais água mais saúde eu vou ter. É uma questão de saúde."
 
De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira, do Ministério da Saúde, a quantidade de água que precisamos ingerir diariamente é variável, pois depende de alguns fatores, como a idade e o peso da pessoa, a atividade física que ela realiza e o clima e a temperatura do ambiente onde ela vive. O coordenador-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, recomenda a ingestão de no mínimo dois litros de água. "Sempre ter o cuidado especial para a ingestão de água, rotineiramente, de acordo com o que o seu corpo pede, prestando muita atenção em relação a isso. É claro que vem a água através dos alimentos, pela ingestão de outros líquidos. Mas, que a fonte preferencial de ingestão de líquido é a própria água. As recomendações mais comuns são o mínimo de dois litros de água, por exemplo, mas podem ir até quatro dependendo no caso de esportistas."
 
O coordenador-geral de Alimentação e Nutrição, Eduardo Nilson, explica ainda que os sucos e chás possuem grandes proporções de água. Porém, devem ser observados se essas bebidas estão repletas de açúcares ou outros aditivos que fazem mal para a saúde."A ingestão de líquidos, ela vem na forma de sucos ou nos próprios alimentos. Também contribui, mas o que o próprio guia preconiza é que a principal forma de hidratação ela deve ser a própria água mesmo e principalmente considerando que dependendo da preparação que se tem, por exemplo, em sucos, chás, cafés ou outras formas que tem a ingestão de líquidos, inclusive vem com outros alimentos indesejáveis, como o açúcar junto."
 
Segundo o coordenador-geral de Alimentação e Nutrição, Eduardo Nilson, a falta de água no corpo atrapalha o funcionamento de importantes órgãos do corpo humano, como o coração e os rins, podendo levar até a morte. Quem sentir sede, elevação da frequência cardíaca, baixa na pressão arterial e dores musculares, deve beber água ou outros líquidos como o suco. Se não adiantar, procure uma unidade de saúde mais próxima.
 

Saiba quais são os riscos de não ler o rótulo dos medicamentos

A servente Michele Moreira costuma guardar os medicamentos que tem em casa sempre no mesmo local
 
Mesmo assim, ela conta que já tomou remédio errado várias vezes porque sempre esquece de conferir o rótulo do frasco. "Ás vezes eu não leio as embalagens e coloco um perto do outro. Igual uma vez que eu senti dor de ouvido, um tempo desse, eu ia colocar dipirona no ouvido, se eu não tivesse lido a embalagem. Ai eu ia trocar, porque eu coloquei os dois juntos, um do lado do outro. A embalagem também confunde a gente. Esse fato sempre acontece comigo, graças a Deus nunca deu outros tipos de reação."
 
Segundo a gerente geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância da Anvisa, Maria Eugênia Cury, a Michele e todas as pessoas precisam ler com bastante atenção os rótulos dos remédios. Maria Eugenia dá dicas para evitar problemas com o uso errado de medicamentos. "Às vezes a gente tem medicamentos que são parecidos, a mesma cor do comprimido, o rótulo é muito parecido. Então, a primeira recomendação é: não guardem os seus medicamentos fora das caixas originais. Não tira tudo e coloque dentro de uma outra embalagem dentro da bolsa. Isso pode gerar confusão. E sempre antes de tomar olhar. São cuidados básicos que todo mundo pode estar fazendo dentro de casa e com essas medidas, a gente pode evitar uma série de problemas com o uso errado de medicamento."
 
A gerente geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância da Anvisa, Maria Eugênia Cury, também explica como deve ser feito o armazenamento de remédios em casa. " Procurar guardar sempre os medicamentos longe de crianças. O importante é que ponha uma etiqueta, que não esconda as informações básicas. De preferência você não guarda-los tudo junto. Sempre lembrando que medicamentos não devem ser guardados nem no banheiro, nem na cozinha. São ambientes onde tem muita umidade. E nem sempre a gente deve ter estoque de medicamento em casa."
 
Tomar medicamento errado pode provocar inchaço, irritações na pele, diarreia, alteração na pressão arterial, palpitações cardíacas e até mesmo a morte. Em caso de ingestão de medicamento errado, a recomendação é buscar ajuda em uma unidade básica de saúde.
 
Fonte: Diane Lourenço/ Agência Saúde

Droga contra o colesterol aumenta risco de diabetes

Medicamentos do grupo das estatinas elevam chance de efeito colateral em 46%

As estatinas, que são as drogas mais utilizadas contra o colesterol, impedindo a ocorrência de doenças cardiovasculares como angina, infartos e derrames, trazem um risco: provocar diabetes.
 
A conclusão é de um estudo que acompanhou 8.749 participantes ao longo de seis anos, todos homens finlandeses de 45 a 73 anos e inicialmente não diabéticos. Ele foi publicado no periódico científico "Diabetologia", pela Associação Europeia para o Estudo da Diabetes. Um pouco mais de 2.000 participantes começaram a usar estatinas, como a sinvastatina (como o Zocor), a atorvastatina (Lipitor) ou a rosuvastatina (Crestor).
 
Ou seja, a chance de ficar com diabetes é quase o dobro em quem usa estatinas em comparação a quem não usa. No Brasil, estima-se que 8 milhões usem as drogas.
 
Mesmo quando descontados os efeitos dessas variáveis, o risco de se adquirir diabetes ainda era 46% maior entre quem usava estatinas. Os pesquisadores ainda não sabem dizer por que ou como isso acontece.
 
"As estatinas são a 'pedra fundamental' da terapêutica preventiva. Talvez seja um preço a se pagar", diz o diretor da Unidade Clínica de Lípides do Instituto do Coração (Incor), Raul Dias Filho.
 
Guia da Pharmacia

No dia mundial do sono, veja dicas para dormir melhor

No dia mundial do sono, veja dicas para dormir melhor reprodução/reproduçãoEspecialistas americanos criaram nova tabela com recomendações de duração do sono
 
Depois de saber se você está dormindo o tempo necessário para sua idade, escolher o melhor travesseiro para a sua necessidade e preparar o quarto ideal para uma boa noite, confira cinco fatos sobre o sono que podem ajudar a fazer você dormir melhor.
 
Veja:
 
1) Cochilos podem amenizar prejuízos de noites mal dormidas
Uma breve soneca pode ajudar a aliviar o estresse e fortalecer o sistema imunológico de pessoas que dormiram apenas duas horas na noite anterior, afirma um estudo publicado na revista da americana Sociedade de Endocrinologia.
 
2) Tempo na frente da telas compromete qualidade do sono
Os adolescentes que passam muito tempo na frente das telas — seja de televisor, computador, tablet, celular, ou videogames — dormem menos horas e têm mais dificuldade para adormecer.
 
Uma pesquisa mostrou que os adolescentes "viciados" nesses aparelhos podem levar mais de uma hora para conseguir dormir. As chances de que isso aconteça aumentam em 49% entre os que ficam diante das telas por mais de quatro horas diárias (além do horário escolar), em comparação aos que passam menos de uma hora.
 
3) Jovens que dormem bem podem ter melhor memória na terceira idade
Jovens e adultos de meia-idade que dormem bem são mais propensos a ter melhor memória e aprendizagem na terceira idade — em comparação com pessoas que não têm um bom sono na juventude. A conclusão vem de um estudo publicado pela revista Perspectives on Psychological Science e realizado pela Universidade de Baylor, nos Estados Unidos.
 
4) Beber antes de dormir prejudica o sono
Quem já bebeu antes de dormir deve ter percebido que o álcool atua como um sedativo. Mas pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, sugerem que essa sensação é momentânea: instantes depois de adormecer, a bebida foi associada a perturbações do sono.
 
5) Livro impresso é melhor do que tablet para dormir bem
Para dormir bem, é melhor ler um livro impresso do que um e-book, segundo um estudo do Brigham and Women's Hospital, de Boston. Os pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets dormem uma hora mais tarde do que os outros e estão menos alertas no dia seguinte – mesmo depois de oito horas de sono.
 
Zero Hora

Startups de SC unem-se para nacionalizar tecnologia de análise genômica humana

Reprodução
Inovação permite a personalização de tratamento para cada indivíduo com base em testes farmacogenéticos
 
A Neoprospecta (www.neoprospecta.com.br), empresa de Florianópolis (SC) que desenvolveu uma tecnologia inovadora para fazer diagnóstico microbiológico em larga escala a partir do DNA de bactérias, fechou parceria com o laboratório GnTech para desenvolver e realizar testes farmacogenéticos em todo o Brasil e na América Latina. Sediada também em Florianópolis, a GnTech possui mais de dois anos de experiência com farmacogenética, atuando nas áreas de cardiologia, saúde da mulher, psiquiatria e neurologia.
 
Os testes farmacogenéticos identificam como o DNA de cada indivíduo influencia na sua resposta aos medicamentos em termos de eficácia, efeitos colaterais, dosagem e tempo de resposta. “A parceria vai oferecer a realização desses testes em território nacional e apresentar os resultados ao mercado com rapidez e precisão. O domínio tecnológico da Neoprospecta vai proporcionar assertividade e constante inovação no desenvolvimento de novos testes”, explica o CEO da Neoprospecta, Dr. Marcos Oliveira de Carvalho.
 
Os testes são realizados por meio de complexos algoritmos que cruzam os dados clínicos do paciente, as características individuais de seus genes (genótipo) e as propriedades farmacológicas de cada medicamento. Essas informações determinam como o perfil genético de cada indivíduo pode influenciar na sua resposta a determinadas medicações.
 
“O tratamento de doenças como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, câncer, doenças cardíacas, diabetes, entre outras, quando guiado pelo teste farmacogenético, é mais rápido, eficaz, seguro e barato, pois substitui o método de tentativa e erro pelo método personalizado, baseado no DNA de cada um”, explica Dr. Guido Boabaid May, CEO da GnTech.
 
Neoprospecta
A empresa surgiu a partir de um projeto de inovação desenvolvido por Marcos de Carvalho e seu sócio Luiz Felipe Valter de Oliveira durante seus respectivos doutorados em Genética e Biologia Molecular, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O projeto acabou vencendo o primeiro lugar no Prêmio Santander de 2010 e posteriormente o Prêmio Iberoamericano de Inovação e Empreendedorismo em 2011. Em 2014, a Neoprospecta recebeu aporte de R$ 4 milhões do fundo Cventures Primus e estabeleceu-se no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC), onde construiu laboratórios para a aplicação da tecnologia de análise microbiológica molecular em larga escala para a aplicação de serviços para as áreas de saúde, alimentos e farmacêutica.
 
Rafaela Blacutt (05248/SC)
Dialetto www.dialetto.com.br