Mesmo assim, ela conta que já tomou remédio errado várias vezes porque sempre esquece de conferir o rótulo do frasco. "Ás vezes eu não leio as embalagens e coloco um perto do outro. Igual uma vez que eu senti dor de ouvido, um tempo desse, eu ia colocar dipirona no ouvido, se eu não tivesse lido a embalagem. Ai eu ia trocar, porque eu coloquei os dois juntos, um do lado do outro. A embalagem também confunde a gente. Esse fato sempre acontece comigo, graças a Deus nunca deu outros tipos de reação."
Segundo a gerente geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância da Anvisa, Maria Eugênia Cury, a Michele e todas as pessoas precisam ler com bastante atenção os rótulos dos remédios. Maria Eugenia dá dicas para evitar problemas com o uso errado de medicamentos. "Às vezes a gente tem medicamentos que são parecidos, a mesma cor do comprimido, o rótulo é muito parecido. Então, a primeira recomendação é: não guardem os seus medicamentos fora das caixas originais. Não tira tudo e coloque dentro de uma outra embalagem dentro da bolsa. Isso pode gerar confusão. E sempre antes de tomar olhar. São cuidados básicos que todo mundo pode estar fazendo dentro de casa e com essas medidas, a gente pode evitar uma série de problemas com o uso errado de medicamento."
A gerente geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância da Anvisa, Maria Eugênia Cury, também explica como deve ser feito o armazenamento de remédios em casa. " Procurar guardar sempre os medicamentos longe de crianças. O importante é que ponha uma etiqueta, que não esconda as informações básicas. De preferência você não guarda-los tudo junto. Sempre lembrando que medicamentos não devem ser guardados nem no banheiro, nem na cozinha. São ambientes onde tem muita umidade. E nem sempre a gente deve ter estoque de medicamento em casa."
Tomar medicamento errado pode provocar inchaço, irritações na pele, diarreia, alteração na pressão arterial, palpitações cardíacas e até mesmo a morte. Em caso de ingestão de medicamento errado, a recomendação é buscar ajuda em uma unidade básica de saúde.
Fonte: Diane Lourenço/ Agência Saúde
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