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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Propagandas antigas: Moléstias do Peito - Xarope de Grindelia de Oliveira Júnior

gripe
“Se a tosse vos persegue, usai o Xarope de Grindelia de Oliveira Júnior. Para tosse, asma e influenza”.
20 de fevereiro de 1916.
Fonte Estadão

Evolução tecnológica exige mais do CIO

Gestores do setor de saúde vivem hoje um paradoxo: como ser um visionário e implementador de novas soluções e ainda gerir a TI?

Estabelecida há menos de 30 anos, a função de Chief Information Officer (CIO), ou o principal executivo de TI de uma empresa, ainda está se desenvolvendo. Os antigos gerentes de processamento de dados e de sistemas de informação passaram a ser membros das diretorias executivas e assumiram papéis cada vez mais importantes nos negócios, incluindo as instituições de saúde.

A visibilidade destes profissionais aumentou à medida que TI passou a ser ferramenta fundamental tanto para garantir a segurança dos pacientes como a saúde dos negócios. A adoção do prontuário eletrônico é um exemplo típico de tecnologia que tornou o papel do CIO mais crítico entre os líderes das organizações.

Este novo papel demandou também novos conhecimentos e habilidades. Para ser o líder desejado pelas empresas de saúde, o CIO precisou passar de técnico para estratégico e desenvolver habilidades como bom relacionamento interpessoal e gestão de relacionamentos, já que agora se relaciona constantemente com executivos das áreas administrativa e clínica e tem como responsabilidades garantir que a TI esteja alinhada ao planejamento estratégico da empresa e que o investimento em tecnologia traga rápidos retornos financeiros. O CIO, enfim, deve liderar as transformações em larga escala no que se refere à tecnologia, já que as maiores tendências disruptivas têm passado pela TI, como: mobilidade, cloud computing, big data e redes sociais.

“O CIO de saúde precisa ter um pensamento estratégico, holístico e de longo prazo, excelente relacionamento interpessoal e capacidade de aprender rápido, incluindo a habilidade de liderar e executar bem projetos que ainda não vivenciou. Cada vez mais o foco em resultados norteia as relações em saúde. O gestor de TI precisa vender ideias, saber como propor conceitos abrangentes”, sintetiza o sócio-diretor sênior responsável pela área de Ciências da Vida e Saúde da Korn/Ferry, Rodrigo Araújo.

E além de tudo isso, o profissional de TI vê surgir um novo cargo dentro das instituições de saúde: O CMIO (Chief Medical Information Officer). Esta posição será ocupada por ele, por um par ou este novo executivo será seu superior?

“O CMIO tem de ser médico?”, questiona o diretor técnico do departamento de saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, André Luiz Almeida. “Ainda vivemos um conflito para saber onde começa e onde termina a área de TI. Estes pontos de sobreposição levam a uma interação nebulosa entre as áreas. Precisamos entrar em harmonia, porque muitas vezes entramos em questões que não são nossas e não conseguimos resolvê-las. O papel de TI é importante, mas não dominante. O impacto e a mudança ainda precisam ser percebidos pela alta direção”, opina.

Para Araújo, o CMIO não seria um real agente de mudança, mas ajudaria com fluxos de trabalho, processos e comportamento. “Muitos hospitais ainda não têm o perfil do cargo de CIO como deveria ser. Quem lidera a informação médica muitas vezes está separado da TI. O executivo de TI precisa entender e antecipar tendências, e não ser apenas seguidor. Qualquer que seja o contexto de negócios é necessário não saber só de tecnologia, mas também de estratégia e criar alicerces para as soluções, para que elas não sejam apenas paliativas. Não se resolvem problemas estruturais com ações de conjuntura.”

Equilibrando pratos
Uma imagem que vem comumente à cabeça dos CIOs quando levados à refletir sobre seu cargo é o de equilibrista: é preciso pensar estrategicamente e apontar tendências, mas também ter senso de urgência e foco na operação, para que as instituições de saúde possam rodar de acordo com sua demanda, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem que falhas de TI prejudiquem o atendimento.

Além disso, é preciso adequar as expectativas ao perfil dos negócios de saúde, muitas vezes ainda imaturos no que se refere a processos e gestão. “Precisamos ter um perfil mais estratégico e inovador, mas muitos de nós ainda estamos implantando ERP, que é uma coisa dos anos 1990”, compara o gestor de TI e Facilities do Hospital Sabará, Milton Alves. Almeida, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, corrobora. “Temos problemas de processos, mas acabamos trocando os sistemas de gestão em busca de soluções.”

O diretor administrativo da Cabesp, Sérgio Kiyoshi Hirata, aponta também dificuldades em fazer com que as informações geradas pelos sistemas apóiem, de fato, a tomada de decisão. “Hoje os bancos têm sistemas maravilhosos: é só apertar um botão e toda a informação aparece. E nós, que trabalhamos até com um perfil parecido, já que ambas as instituições lidam com dados confidenciais, ainda temos dificuldades em saber como investir em tecnologia e estimar o retorno sobre o investimento. Precisamos juntar as informações que realmente nos levem à tomada de decisão”.

Os desafios são muitos e os cenários de futuro mostram que os CIOs deverão ter a habilidade de equilibrar ainda mais pratos, mas isso também pode ter um lado positivo. O acúmulo de funções pode levá-los a ter uma visão mais completa e geral das instituições em que trabalham, aprimorando suas funções de estrategistas de negócios e tornando seu papel mais relevante nas organizações.

Foi o que aconteceu no Hospital Sabará, em São Paulo. Ao propor o projeto Single Point of Contact (Spoc – na sigla em inglês, Ponto Único de Contato), o diretor de TI acabou acumulando todas as áreas de apoio da instituição (facilities). “Com o novo organograma por processos, fiquei com áreas como segurança, cafeteria, recepção, engenharia, etc. As áreas que eram clientes internas da TI agora são colaboradoras”, lembra Milton Alves.

As novas atribuições mudaram a visão do gestor no que diz respeito ao relacionamento com outras áreas. “A TI muitas vezes fica com a percepção de que o usuário está sempre errado e, na realidade, não é assim. O CIO fica ansioso, acha que sabe mais do que o profissional da área de negócios, mas quando passa a viver o dia a dia das áreas, consegue fazer sugestões melhores e buscar mais oportunidades. Precisamos reciclar o papel da TI: hoje vendemos sonhos e entregamos pesadelos”, afirma Alves.

Almeida concorda. “Somos muito ruins de comunicação, não sabemos vender nossas ideias e, com isso, parece que a TI é uma área que só gera custos”. A solução, na opinião do gerente corporativo de TI do Sepaco, David Oliveira, é transformar a visão de custos para valor. “O recurso aparece quando o decisor vê valor e nós precisamos buscar e mostrar este valor. Apresentar o impacto positivo que a tecnologia pode trazer para os negócios é diferente de dizer que precisa gastar dinheiro em um novo projeto”.

Para dominar este cenário no futuro, o CIO vai precisar aprender a lidar com a ambiguidade e se comunicar de forma efetiva, habilidades que serão conquistadas aos poucos, com a experiência adquirida no próprio ambiente de trabalho. “Esta é a melhor forma de desenvolver competências novas. Saiam do casulo”, finaliza Araújo.

O debate “O novo papel do CIO” foi promovido pela IT Mídia, durante o 1.2.1 CIO Saúde, no dia 28 de junho.

Fonte SaudeWeb

Opotunidade no Mercado: Grupo Biofast seleciona profissionais para área laboratorial

As vagas são para auxiliares, assistentes, técnicos, analistas, coordenadores e gestores, tanto para profissionais de rotina (Laboratório Central) como para urgência hospitalar

O Grupo Biofast está selecionando profissionais para oportunidades de emprego na área laboratorial. As vagas abertas são para auxiliares, assistentes, técnicos, analistas, coordenadores e gestores, tanto para profissionais de rotina (Laboratório Central) como para urgência hospitalar.

A seleção engloba setores como: cadastro, triagem, coleta, recepção, microbiologia, imunologia, hormônios, bioquímica, hematologia, urinálise, parasitologia, equipes de implantação, entre outros.

As oportunidades são em unidades localizadas no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo (incluindo a Região Metropolitana – ABCD, Osasco e Guarulhos), Litoral Norte e Sul de São Paulo, Itú (SP), Vale do Paraíba (região de Taubaté e Caçapava) e Campina Grande (PB).

Os interessados devem realizar cadastro durante o mês de julho no site da empresa, no campo Institucional, selecionando a opção “Trabalhe Conosco”. Os currículos serão avaliados e o departamento de Recrutamento e Seleção entrará em contato com os candidatos escolhidos para agendar a participação nos processos seletivos.

Fonte SaudeWeb

Depois de 500 anos, Brasil é descoberto pelo mercado da medicina

Por Pedro Cassab

Em post, blogueiro conta que o mercado investidor está preparado para expandir seus negócios e vem cumprindo seu papel. No entanto, a estrutura pública deixa a desejar,fator que vem gerando um atraso significativo no crescimento das aplicações

O momento nunca foi tão promissor para a indústria da saúde como atualmente.

O cenário proposto pelas políticas públicas sobre investimento no setor vem redobrando a atenção das grandes, médias e pequenas empresas submetidas ao regime de vigilância sanitária. E a pergunta que se deve fazer é: será que o país está mesmo preparado para receber esses investimentos? Será que o setor público, tal como os particulares, também estão investindo em suas estruturas para atender tamanha demanda? Será que o fluxo de informações a serem veiculadas pelos dois lados do balcão está sendo o mesmo?

Como profissional consultor venho acompanhando planos de investimentos de capital estrangeiro no setor e, em razão disso, me permito traçar algumas críticas.

O mercado investidor está sim preparado para expandir seus negócios e vem cumprindo seu papel. Suas investidas estratégias e financeiras crescem ao passo que o país se torna porto seguro dentre tantos outros cenários inseguros.

Depois de 500 anos, finalmente, o Brasil vem sendo descoberto pelo mundo da medicina. Seus avanços tecnológicos e financeiros tem traçado um campo fértil para o investidor.

No entanto, a estrutura pública vem deixando de fazer sua lição de casa. Nota-se um despreparo intelectual pleno em suas repartições; fator que vem gerando um atraso significativo no crescimento certo desses investimentos. Sente-se um gigante despertando para o sucesso limitado por sua retrógada estrutura pública intervencionista.

A conta vem sendo paga a preços altos e o Estado, mais uma vez, atrasando o desenvolvimento na contramão do progresso.

Alguém por aí jurou a bandeira algum dia?

Fonte SaudeWeb

Importação em tempos de paralisação

Por Pedro Cassab

Apesar de ser considerado um direito constitucional dos trabalhadores, o instituto da greve não deve gerar prejuízos a terceiros, sendo assegurado por lei seus termos e limites.

Em decisão, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região concedeu liminar em mandado de segurança individual para assegurar a continuidade do serviço público nos seguintes termos: “3. O exercício do direito de greve no setor público, assegurado constitucionalmente, não afasta a responsabilidade da Administração Pública por danos causados aos administrados, devendo ser preservada a continuidade do serviço público essencial”.

Não obstante tratar-se de produto para saúde, o Ilmo. Desembargador aduziu ainda que “4. A greve dos servidores públicos federais não pode paralisar o desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas indispensáveis ao regular prosseguimento das atividades da empresa importadora”.

Assim, em tempos de paralisação, ante a farta sustentação que se destaca, é direito do importador socorrer-se às vias judiciais para assegurar seu constitucional direito de livre exercício de atividade econômica.

Consultado sobre o assunto, o Advogado e Especialista em Direito Sanitário Dr. Pedro Cassab, Sócio do escritório Mendes e Cassab Advogados com sede em São Paulo, afirmou que “em razão da notoriedade do movimento que já afeta portos de todo o país, alastrando absoluta paralisação de serviços essenciais, é dever do importador assegurar seu constitucional direito ao livre exercício de atividade econômica através da liberação de suas importações”.

Fonte: Imprensa | Mendes e Cassab Advogados Associados.

Por SaudeWeb

Série de exercícios laborais

Empresas usam saúde como fator competitivo

Corporações estão levantando a bandeira de que para se mostrar competitiva para a concorrência deve-se cuidar também do que se tem dentro de casa

Garantir uma remuneração competitiva com o mercado, oferecer participação nos lucros e promover os funcionários a cada meta alcançada. Esta seria uma receita de sucesso se a administração de uma companhia se limitasse a um plano cartesiano, mas os gestores bem sabem: gerenciar pessoas não consiste apenas em uma designação de tarefas e recompensa pelo trabalho desempenhado.

Assim como o emprego pode ser visto como a segunda casa, os funcionários acabam sendo a segunda família e necessitam de cuidados e valorização do bem-estar, para manterem as tarefas em execução. O problema é que, durante muito tempo, a preocupação das empresas estava somente na obtenção de lucros, com a qualidade de vida dos colaboradores como item secundário no planejamento estratégico. Essa falta de atenção não apenas com a saúde de quem trabalha na corporação, mas também com a maneira como as pessoas se relacionam resultou em estatísticas de baixa produtividade, insatisfação com o ambiente de trabalho, absenteísmo e demissões.

A boa notícia é que essa necessidade cada vez mais é percebida por grandes empresas brasileiras e internacionais. Essas corporações estão levantando a bandeira de que para se mostrar competitiva para a concorrência deve-se cuidar também do que se tem dentro de casa.

A filosofia de velar tanto pela qualidade de vida quanto estado de espírito dos trabalhadores é conhecida como Wellness e serviu como pano de fundo para os diálogos realizados no “Encontro de Saúde Corporativa”, que ocorreu em São Paulo, no dia 19 de junho.

O CEO da Staywell, Paul Terry, conta que a promoção do binômio saúde e produtividade está atrelado à possibilidade de as pessoas serem fisicamente capazes de realizar suas funções, mas, para isso é preciso criar um ambiente correto. “Os indivíduos pensam saúde corporativa ligada apenas ao bem – estar físico, mas essa questão envolve também o clima organizacional. Tem a ver com o tipo de abordagem que os funcionários utilizam para se comunicar e a compreensão do significado de cada tarefa realizada”.

Sem fazer menção a uma filosofia utópica, Terry afirma que é possível criar um ambiente de trabalho agradável para todos e chama atenção para o conceito de unicidade. “Para as pessoas se sentirem confortáveis, é necessário se sentir parte de um todo. Deve-se amar o campo de trabalho”.

O sócio- consultor da Havik, Fernando Goes, conta que é determinante o tamanho do envolvimento quando se quer fazer uma transformação. “Essa mudança só ocorre quando os indivíduos se sentem parte de um mesmo princípio”.

Quem emprega, cuida
Uma pesquisa realizada pela consultoria alemã GFK, com o objetivo de analisar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, em níveis de stress, mostra os resultados do Brasil entre os piores na média do mundo.

Entre os pontos abordados, o que mais chama atenção é o indicador de nível de mal estar no trabalho. A média do mundo mostra um índice de 40%. Já no Brasil esse resultado chega a 53%. No quesito pressão para realizar longas jornadas, a média global é de 31%, os trabalhadores brasileiros apresentam 42%.

O diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Luiz Edmundo Preste Rosa, pontua alguns motivos que têm levado os trabalhadores a apresentarem tais características.

“Nos últimos anos têm ocorrido uma venda intensa de automóveis, as pessoas estão demorando mais de uma hora para chegar ao trabalho e para voltar também. Estão ficando mais ansiosas e estressadas. É necessário que as empresas olhem para o ambiente de trabalho de forma mais flexibilizada e que os departamentos de Recursos Humanos se comprometam em educar e promover uma mudança de cultura dentro das organizações”.

A Basf, empresa do segmento químico, tem como um dos seus princípios ter uma equipe apta para trabalhar e satisfeita com a sua rotina dentro da companhia. Para isso, investe em uma política de atração interessante, uma estrutura de trabalho agradável e líderes que saibam trabalhar dentro desta premissa.

Dentro das concepções da empresa, o balanceamento das dinâmicas do dia a dia foi a estratégia escolhida para aliar mente e corpo saudáveis. Assim, a Basf desenvolveu a campanha “Vida em Equilíbrio”, para incentivar o colaborador a contribuir para o seu próprio bem-estar. “Nós valorizamos os funcionários que conseguem junto a sua liderança se organizar com as tarefas e suas necessidades pessoais”, afirma a médica do trabalho da empresa, Lorena Al-Hakim.

Com 14 mil funcionários espalhados pelo mundo, Lorena conta que a estratégia de promoção de saúde da Basf é incentivar que as pessoas tenham qualidade de vida enquanto estão no período ativo, para que envelheçam com boa saúde. Isso porque além de o envelhecimento populacional ser uma realidade, estima-se que até 2020 a empresa tenha aproximadamente 2500 funcionários com mais de 65 anos. Diante disso, a Basf realiza palestras, dinâmicas, faz uso de material informativo e conversas periódicas para educar seus colaboradores a ter uma vida mais saudável.

Mesmo com um índice de tabagismo baixo, a Dow Química tinha como meta combater e diminuir o vício entre os funcionários. Para alcançar essa meta criou, na sua unidade do Guarujá, a campanha “Eu Quero Parar” e convidou os colaboradores a participarem. “Se não quisessem eles não precisavam fazer parte, mas tivemos 100% de adesão, totalizando 26 pessoas”, afirma o médico do trabalho da Dow, Lucio Ribeiro.

Com o grupo montado, a empresa se viu diante da necessidade de primeiramente diagnosticar os motivos que levavam os indivíduos a fumarem. Com o levantamento, a Dow concluiu que os principais fatores eram ansiedade e a dependência da nicotina. Tomando como base esses dados, foi decidido que as pessoas seriam divididas em dois grupos: um seria tratado apenas com terapia e o outro faria uso do medicamento Vareniclina usado no combate ao tabagismo.

Ribeiro conta que os participantes foram divididos levando em consideração as razões pelas quais cada um fazia uso do cigarro. O tratamento com medicamento teria duração de 12 semanas e acompanhamento psicológico durante 1 ano após o termino do tratamento.

“Conseguimos alcançar o abandono do vício em 70% dos participantes e redução substancial de 100%. Pessoas que fumavam 20 cigarros por dia, diminuíram para 1”.

Atuante no setor químico, a empresa faz uso da esfera a qual está inserida para exemplificar seu interesse em cuidar da sua força de trabalho com a filosofia corporativa: “Falta um componente na tabela periódica: o componente humano”, afirma Ribeiro. Se depender deles, não faltará mais.

Já a Cia Vale do Rio Doce investe em um modelo para tratar de forma integrada os recursos pessoais de saúde, ambiente físico de trabalho e psicossocial. Por isso, a companhia vem trabalhando com o programa Saúde Integrada Vale, com o objetivo abordar essas questões nos pilares de saúde ocupacional, assistencial e saúde da comunidade. Entre as iniciativas elaboradas pela empresa, as mais importantes são cuidados com os dependentes, flexibilidade no trabalho, suporte financeiro, descanso remunerado e não remunerado, envolvimento com a comunidade, mudança da cultura organizacional, saúde e bem- estar.

Dificuldades no processo
O gerente de saúde corporativa da empresa da Cia Vale do Rio Doce, Fernando Coelho Neto, afirma que um dos principais desafios no processo de promoção e prevenção de saúde é a mensuração de dados. Isso porque empresas de grande porte possuem diferentes formas de aplicação das iniciativas. Sendo assim, não há como estabelecer um número padrão para os resultados obtidos nas campanhas.

Ribeiro aponta que o principal desafio pelo qual a Dow passou foi a quebra de paradigmas, uma vez que seria necessário lidar com um grupo resistente que já havia tentando parar de fumar anteriormente. No entanto, o executivo valoriza a criatividade e acreditar que tudo é possível como motivador.

Além de vontade, para um projeto como esse prosperar, é preciso fazer investimentos. E, como se sabe, durante muito tempo as iniciativas relacionadas à saúde dentro das empresas foram vistas como algo supérfluo. Logo é possível que os gestores do departamento financeiro limitem o orçamento dos projetos.

Para Rosa, da ABRH, esse posicionamento é um reflexo da percepção que ainda norteia algumas empresas que veem a saúde como benefício quando, na verdade, ela precisa ser encarada como um valor. Dados da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) mostram que os custos com planos de saúde empresarial são o segundo maior gasto na folha de pagamento. Os gestores que não quiserem continuar alimentando essa estatística devem mudar a maneira de pensar.

Fonte SaudeWeb

Empresas usam saúde como fator competitivo

Corporações estão levantando a bandeira de que para se mostrar competitiva para a concorrência deve-se cuidar também do que se tem dentro de casa

Garantir uma remuneração competitiva com o mercado, oferecer participação nos lucros e promover os funcionários a cada meta alcançada. Esta seria uma receita de sucesso se a administração de uma companhia se limitasse a um plano cartesiano, mas os gestores bem sabem: gerenciar pessoas não consiste apenas em uma designação de tarefas e recompensa pelo trabalho desempenhado.

Assim como o emprego pode ser visto como a segunda casa, os funcionários acabam sendo a segunda família e necessitam de cuidados e valorização do bem-estar, para manterem as tarefas em execução. O problema é que, durante muito tempo, a preocupação das empresas estava somente na obtenção de lucros, com a qualidade de vida dos colaboradores como item secundário no planejamento estratégico. Essa falta de atenção não apenas com a saúde de quem trabalha na corporação, mas também com a maneira como as pessoas se relacionam resultou em estatísticas de baixa produtividade, insatisfação com o ambiente de trabalho, absenteísmo e demissões.

A boa notícia é que essa necessidade cada vez mais é percebida por grandes empresas brasileiras e internacionais. Essas corporações estão levantando a bandeira de que para se mostrar competitiva para a concorrência deve-se cuidar também do que se tem dentro de casa.

A filosofia de velar tanto pela qualidade de vida quanto estado de espírito dos trabalhadores é conhecida como Wellness e serviu como pano de fundo para os diálogos realizados no “Encontro de Saúde Corporativa”, que ocorreu em São Paulo, no dia 19 de junho.

O CEO da Staywell, Paul Terry, conta que a promoção do binômio saúde e produtividade está atrelado à possibilidade de as pessoas serem fisicamente capazes de realizar suas funções, mas, para isso é preciso criar um ambiente correto. “Os indivíduos pensam saúde corporativa ligada apenas ao bem – estar físico, mas essa questão envolve também o clima organizacional. Tem a ver com o tipo de abordagem que os funcionários utilizam para se comunicar e a compreensão do significado de cada tarefa realizada”.

Sem fazer menção a uma filosofia utópica, Terry afirma que é possível criar um ambiente de trabalho agradável para todos e chama atenção para o conceito de unicidade. “Para as pessoas se sentirem confortáveis, é necessário se sentir parte de um todo. Deve-se amar o campo de trabalho”.

O sócio- consultor da Havik, Fernando Goes, conta que é determinante o tamanho do envolvimento quando se quer fazer uma transformação. “Essa mudança só ocorre quando os indivíduos se sentem parte de um mesmo princípio”.

Quem emprega, cuida
Uma pesquisa realizada pela consultoria alemã GFK, com o objetivo de analisar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, em níveis de stress, mostra os resultados do Brasil entre os piores na média do mundo.

Entre os pontos abordados, o que mais chama atenção é o indicador de nível de mal estar no trabalho. A média do mundo mostra um índice de 40%. Já no Brasil esse resultado chega a 53%. No quesito pressão para realizar longas jornadas, a média global é de 31%, os trabalhadores brasileiros apresentam 42%.

O diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Luiz Edmundo Preste Rosa, pontua alguns motivos que têm levado os trabalhadores a apresentarem tais características.


“Nos últimos anos têm ocorrido uma venda intensa de automóveis, as pessoas estão demorando mais de uma hora para chegar ao trabalho e para voltar também. Estão ficando mais ansiosas e estressadas. É necessário que as empresas olhem para o ambiente de trabalho de forma mais flexibilizada e que os departamentos de Recursos Humanos se comprometam em educar e promover uma mudança de cultura dentro das organizações”.

A Basf, empresa do segmento químico, tem como um dos seus princípios ter uma equipe apta para trabalhar e satisfeita com a sua rotina dentro da companhia. Para isso, investe em uma política de atração interessante, uma estrutura de trabalho agradável e líderes que saibam trabalhar dentro desta premissa.

Dentro das concepções da empresa, o balanceamento das dinâmicas do dia a dia foi a estratégia escolhida para aliar mente e corpo saudáveis. Assim, a Basf desenvolveu a campanha “Vida em Equilíbrio”, para incentivar o colaborador a contribuir para o seu próprio bem-estar. “Nós valorizamos os funcionários que conseguem junto a sua liderança se organizar com as tarefas e suas necessidades pessoais”, afirma a médica do trabalho da empresa, Lorena Al-Hakim.

Com 14 mil funcionários espalhados pelo mundo, Lorena conta que a estratégia de promoção de saúde da Basf é incentivar que as pessoas tenham qualidade de vida enquanto estão no período ativo, para que envelheçam com boa saúde. Isso porque além de o envelhecimento populacional ser uma realidade, estima-se que até 2020 a empresa tenha aproximadamente 2500 funcionários com mais de 65 anos. Diante disso, a Basf realiza palestras, dinâmicas, faz uso de material informativo e conversas periódicas para educar seus colaboradores a ter uma vida mais saudável.

Mesmo com um índice de tabagismo baixo, a Dow Química tinha como meta combater e diminuir o vício entre os funcionários. Para alcançar essa meta criou, na sua unidade do Guarujá, a campanha “Eu Quero Parar” e convidou os colaboradores a participarem. “Se não quisessem eles não precisavam fazer parte, mas tivemos 100% de adesão, totalizando 26 pessoas”, afirma o médico do trabalho da Dow, Lucio Ribeiro.

Com o grupo montado, a empresa se viu diante da necessidade de primeiramente diagnosticar os motivos que levavam os indivíduos a fumarem. Com o levantamento, a Dow concluiu que os principais fatores eram ansiedade e a dependência da nicotina. Tomando como base esses dados, foi decidido que as pessoas seriam divididas em dois grupos: um seria tratado apenas com terapia e o outro faria uso do medicamento Vareniclina usado no combate ao tabagismo.

Ribeiro conta que os participantes foram divididos levando em consideração as razões pelas quais cada um fazia uso do cigarro. O tratamento com medicamento teria duração de 12 semanas e acompanhamento psicológico durante 1 ano após o termino do tratamento.


“Conseguimos alcançar o abandono do vício em 70% dos participantes e redução substancial de 100%. Pessoas que fumavam 20 cigarros por dia, diminuíram para 1”.

Atuante no setor químico, a empresa faz uso da esfera a qual está inserida para exemplificar seu interesse em cuidar da sua força de trabalho com a filosofia corporativa: “Falta um componente na tabela periódica: o componente humano”, afirma Ribeiro. Se depender deles, não faltará mais.

Já a Cia Vale do Rio Doce investe em um modelo para tratar de forma integrada os recursos pessoais de saúde, ambiente físico de trabalho e psicossocial. Por isso, a companhia vem trabalhando com o programa Saúde Integrada Vale, com o objetivo abordar essas questões nos pilares de saúde ocupacional, assistencial e saúde da comunidade. Entre as iniciativas elaboradas pela empresa, as mais importantes são cuidados com os dependentes, flexibilidade no trabalho, suporte financeiro, descanso remunerado e não remunerado, envolvimento com a comunidade, mudança da cultura organizacional, saúde e bem- estar.

Dificuldades no processo
O gerente de saúde corporativa da empresa da Cia Vale do Rio Doce, Fernando Coelho Neto, afirma que um dos principais desafios no processo de promoção e prevenção de saúde é a mensuração de dados. Isso porque empresas de grande porte possuem diferentes formas de aplicação das iniciativas. Sendo assim, não há como estabelecer um número padrão para os resultados obtidos nas campanhas.

Ribeiro aponta que o principal desafio pelo qual a Dow passou foi a quebra de paradigmas, uma vez que seria necessário lidar com um grupo resistente que já havia tentando parar de fumar anteriormente. No entanto, o executivo valoriza a criatividade e acreditar que tudo é possível como motivador.

Além de vontade, para um projeto como esse prosperar, é preciso fazer investimentos. E, como se sabe, durante muito tempo as iniciativas relacionadas à saúde dentro das empresas foram vistas como algo supérfluo. Logo é possível que os gestores do departamento financeiro limitem o orçamento dos projetos.

Para Rosa, da ABRH, esse posicionamento é um reflexo da percepção que ainda norteia algumas empresas que veem a saúde como benefício quando, na verdade, ela precisa ser encarada como um valor. Dados da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) mostram que os custos com planos de saúde empresarial são o segundo maior gasto na folha de pagamento. Os gestores que não quiserem continuar alimentando essa estatística devem mudar a maneira de pensar.

Fonte SaudeWeb

Lucro dos planos de saúde soma R$ 1,27 bi no primeiro trimestre

Resultado representa uma ligeira queda de 0,7% em relação ao valor de R$ 1,28 bilhão registrado no mesmo período do ano passado

Com uma queda de 0,7%, o setor de planos de saúde obteve lucro líquido de R$1,27 bilhão no primeiro trimestre. No mesmo período do ano anterior essas empresas haviam registrado um lucro de R$1,28 bilhão. Os dados são de um balanço realizado pela ANS.

Os dados dizem respeito a 724 operadoras de planos de saúde e dental e representam 75% dos 64,4 milhões de beneficiários com convênio médico ou dental em março. No total, o mercado conta com 1 mil operadoras ativas. Mas, de acordo com a agência reguladora, nem todas companhias enviam sistematicamente seus dados econômicos.

De acordo com a pesquisa, a receita bruta do setor aumentou 12%, atingindo R$ 22,4 bilhões. Deste total, R$ 21,9 bilhões são provenientes dos convênios médicos e o restante, de planos odontológicos. Os custos com pagamento para médicos, dentistas, hospitais e clínicas somaram R$ 18 bilhões, o que equivale a uma alta de 16%.

O resultado do setor é reflexo do desempenho das operadoras de planos de saúde, uma vez que o lucro do segmento caiu 2,43% entre janeiro e março, para R$ 1,2 bilhão. Já os planos odontológicos apresentaram um aumento de 75% no resultado final, que somou R$ 70 milhões. Esse resultado não engloba as operadoras de planos dentais com menos de 20 mil beneficiários, que podem enviar seus resultados à ANS apenas no último trimestre do ano.

Na Bradesco Saúde, segunda maior empresa de convênio médico do país, por exemplo, o lucro líquido no primeiro trimestre caiu 25%, ficando em R$ 151 milhões.

O estudo da ANS mostra ainda que, no primeiro trimestre, o endividamento das operadoras de planos de saúde era R$ 3,13 bilhões e das empresas de plano odontológicos ficou em R$ 1,27 bilhão. A sinistralidade variou de 0,78% a 0,80% entre os convênios médicos e 0,37% a 0,63% nos planos dentais.

Fonte SaudeWeb

Fabricante de prótese de silicone recebe selo do Inmetro e acelera produção

Assim que recebeu a notícia, a gerência de produção da Silimed avisou aos 400 funcionários da fábrica, localizada em Vigário Geral, no Rio de Janeiro, que serão abertos turnos extras para suprir a demanda

A fabricante de próteses de silicone Silimed recebeu o selo do Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Assim que recebeu a notícia, a gerência de produção da empresa avisou aos 400 funcionários da fábrica, localizada em Vigário Geral, no Rio de Janeiro, que serão abertos turnos extras para suprir a demanda.

A comercialização e importação de próteses mamárias de silicone ficou suspensa no Brasil durante três meses, por determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), após a constatação da fraude cometida pelas marcas PIP e Rofil. Após essa restrição, publicada em março deste ano, a Anvisa determinou que todas as marcas comercializadas no país deveriam ser testadas por laboratórios indicados pelo Inmetro.

No caso da Silimed, todos os implantes de mama preenchidos com gel de silicone e revestidos com superfícies lisas, texturizadas e de poliuretano foram submetidos a testes mecânicos, biológicos e químicos. Esses testes duraram cerca de 30 dias e foram realizados pelo INT (Instituto Nacional de Tecnologia). A Silimed foi a primeira empresa a receber o selo emitido pelo INT e hoje é a fabricante de implantes mamários com mais comprovações de garantia de eficácia e segurança do mundo.

Segundo a sócia-diretora da Silimed, Margaret Figueiredo, a empresa foi auditada pela Anvisa segundo a RDC 59 e os testes solicitados pelo Inmetro foram avaliados durante os processos de auditoria periódicos desta Agência.

Ela ressalta que a empresa é certificada pela Anvisa, marca CE, pelo sistema ISO e pela FDA. Por ser uma empresa brasileira, também possui o certificado de Boas Práticas de Fabricação – BPF da ANVISA. Esse certificado é recente para as empresas estrangeiras e apenas algumas delas já o obtiveram.

Fonte SaudeWeb

SUS pode ter prazo máximo de 30 dias para atendimento

Pela proposta, caso as unidades públicas não possam realizar os procedimentos no prazo de 30 dias, o governo ficará responsável por enviar o paciente a um hospital privado

A Câmara analisa proposta que estabelece prazo máximo de 30 dias para que as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) realizem exames diagnósticos e executem procedimentos necessários à saúde dos pacientes. A medida está prevista no Projeto de Lei 3752/12, do deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF).

Pela proposta, caso as unidades do SUS não possam realizar os procedimentos no prazo de 30 dias, o governo ficará responsável por enviar o paciente a um hospital privado.

Segundo Ronaldo Fonseca, a medida deverá diminuir o tempo de espera por atendimento no SUS. “É necessário estabelecer critérios que auxiliem na melhoria da qualidade do atendimento promovido pelo SUS, já que o sistema apresenta deficiências no que se refere ao prazo para execução de vários procedimentos, resultando em vexatória superlotação de serviços de saúde do País”, argumentou.

Emergência
De acordo com o projeto, o prazo de 30 dias não valerá para os casos de emergência, em que o atendimento deverá ser imediato.

O descumprimento da nova regra deverá resultar na abertura de procedimento administrativo, que pode levar à demissão do servidor responsável pelo atraso.

Tramitação
A proposta tramita de forma conclusiva e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte SaudeWeb

Operadoras devem notificar o cancelamento de plano por inadimplência

Por Lucas Polycarpo

Em post articulista diz que é de bom alvitre as empresas observarem alguns princípios, como o princípios da boa fé objetiva e da transparência, observando que a notificação deverá ser formal, em documento da própria operadora destinado somente a esse fim, com linguagem clara e inequívoca.

Uma discussão de longa data vinha sendo travada quanto à validade da forma de cancelamento pelas empresas de Plano de Saúde, no caso de inadimplência do beneficiário, ser necessariamente pela via judicial. Entendimentos divergentes vinham ocasionando infindáveis e diversas discussões administrativas e judiciais.

A Lei 9.656/98 autoriza excepcionalmente o cancelamento de forma unilateral pela operadora do plano de saúde apenas nos casos de inadimplência da mensalidade por período superior a sessenta dias, período esse que não precisa ser contínuo, mas que tem que ser dentro do prazo de doze meses da vigência, e fraude.

Muitas operadoras vinham cancelando o plano sem a devida notificação prévia, ensejando aos beneficiários em muitas ocasiões, entrarem judicialmente com ações de medidas urgenciais, como cautelares com efeito liminar, para garantir-lhes a continuidade do atendimento.

Porém, o Superior Tribunal de Justiça parece ter resolvido a questão, que é uma das principais causas de discussões entre beneficiários e operadoras, e definiu que, para o cancelamento unilateral ter validade no caso de inadimplência, o beneficiário deverá ser previamente notificado.

Antes desse assunto chegar ao “Tribunal do Cidadão”, muitas operadoras preferiam fazer o procedimento do cancelamento pela via judicial, com intuito de resguardar-se, o que muitas vezes tinha o efeito contrário, além de ser muito mais oneroso.

Agora, basta a operadora notificar previamente o segurado inadimplente, seguindo as regras da Lei supramencionada, e não mais propor uma ação, para cancelar o contrato com o mesmo, evitando-se assim inúmeros processos judiciais no já tão sobrecarregado Judiciário brasileiro.

Para evitar a discussão da validade dessa notificação, é de bom alvitre as operadoras de planos de saúde observarem alguns princípios, como o princípios da boa fé objetiva e da transparência, observando que a notificação deverá ser formal, em documento da própria operadora destinado somente a esse fim, com linguagem clara e inequívoca, em tamanho apropriado de fonte, informando o beneficiário os meses que ele inadimpliu.

*Lucas Polycarpo é advogado do escritório Fernando Quércia Advogados Associados

Fonte SaudeWeb

Hospitais e Procon-SP pedem regra de proporcionalidade

Conceito obrigaria as operadoras de planos de saúde a aumentarem suas redes credenciadas de acordo com o acréscimo de beneficiários

O Procon-SP, o sindicato dos hospitais e advogados especialistas na área são unânimes em dizer que a solução para o problema de superlotação na rede privada seria que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) criasse a regra de proporcionalidade. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, o conceito obrigaria as operadoras de planos de saúde a aumentarem suas redes credenciadas de acordo com o acréscimo de beneficiários.

Segundo a avaliação do diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin, essa não seria a melhor solução, no entanto.Isso porque, afirma ele, a operadora poderia informar que tem um número de médicos credenciados em sua rede, mas nem todos atenderem a planos durante todo o tempo.

Pelo mesmo motivo, não seria eficiente exigir que o número de leitos oferecidos seja proporcional, afirma.

Prazos
De acordo com Ceschin, a agência reguladora adotou medidas efetivas com a resolução que determinou o prazo de atendimento de consultas e dos demais procedimentos, como exames.

Para cumprir os prazos, afirma ele, as operadoras de saúde terão que credenciar mais serviços.

Desde que a regra entrou em vigor, em dezembro, foram feitas 7.663 reclamações por descumprimento da regra. No início deste mês, 37 operadoras foram proibidas de comercializar 268 planos.

Fonte SaudeWeb

Zebra Technologies adquire LaserBand

A Zebra Technologies Corporation (NASDAQ: ZBRA) adquiriu a LaserBand LLC, empresa de fornecimento de pulseiras de identificação de pacientes, entre outros produtos. A compra fortalece a posição da Zebra no setor de saúde. Em 2011, a LaserBand realizou vendas de U$ 24 milhões. A transação deverá gerar um acréscimo imediato nos ganhos da Zebra.

Essa transação fornece à Zebra uma plataforma sólida para acelerar seu crescimento na área de saúde e fortalece o portfólio da empresa com produtos patenteados e proprietários, ligados à segurança de pacientes e proporciona maior acesso a hospitais e a outras organizações da área de saúde. A organização de vendas da LaserBand agora dispõe de uma gama de produtos mais ampla para comercialização, além disso, a presença global da Zebra proporcionará novas oportunidades de atendimento aos clientes, com os produtos da LaserBand, em regiões fora da América do Norte.

Da perspectiva do setor, as regulamentações estão em constante desenvolvimento e os hospitais estão em diversos estágios na adoção do protocolo do registro eletrônico de saúde (ERH). As tecnologias de código de barras e de pulseiras de identificação são componentes integrais do ERH. A Zebra se esforça para permanecer à frente das exigências e para garantir que hospitais e outros clientes da área de saúde tenham a mais ampla gama de escolhas tecnológicas para ajudá-los a conquistar seus objetivos de forma eficiente e com baixo custo.

Os produtos da LaserBand são utilizados mais de 200 milhões de vezes ao ano, por milhares de hospitais em todo o mundo.

Fonte SaudeWeb

BNDES investe R$ 28, 9 milhões na Recepta Biopharma e se torna sócio

Empresa brasileira de tecnologia foi a primeira a conduzir testes clínicos Fase II com uma nova droga para tratamento do câncer de ovário e mama, com registros na Anvisa e no FDA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) por meio de sua subsidiária BNDESPAR, investirá R$ 28,9 milhões na aquisição de participação acionária na Recepta Biopharma S.A. (Recepta). O aporte permitirá à empresa brasileira de biotecnologia dar continuidade a seu programa de pesquisa, desenvolvimento e testes clínicos de novos fármacos para o tratamento do câncer.

Com a operação, o BNDESPAR passar a ser o novo sócio da companhia, que também tem como investidores José Fernando Perez, por meio de sua empresa PR&D Biotech S.A, Emílio Alves Odebrecht, via EAO S.A, Jovelino de Carvalho Mineiro, pela OPP S.A e José Barbosa Mello, por meio de sua empresa JBEON Ltda.

Um dos medicamentos em desenvolvimento pela Recepta é o anticorpo monoclonal RebmAb 100 que está em testes clínicos de Fase II no tratamento de pacientes com tumor de ovário e de mama. A partir dos resultados preliminares obtidos no primeiro teste, o Food and Drug Administration (FDA) concedeu a designação de Droga Órfã (Orphan Drug) ao RebmAb 100 no tratamento do câncer de ovário.

Entre outros benefícios, essa designação poderá garantir celeridade ao processo de aprovação da droga para essa indicação. Novos testes clínicos com esse anticorpo deverão ser iniciados ainda no ano de 2012. A Recepta foi a primeira empresa brasileira a conduzir testes clínicos de Fase II com uma nova droga para tratamento do câncer, com registros nacional na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e internacional no FDA.

Um segundo anticorpo monoclonal da RECEPTA, o RebmAb 200, deverá ser submetido a testes clínicos a partir de 2013. A linhagem celular necessária para sua produção foi obtida pela Recepta em colaboração com o Instituto Butantan.

A Recepta tem 32 pesquisadores e diversas instituições parceiras, como o Instituto Butantan, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e a Universidade Federal de São Paulo. A empresa mantém também colaborações internacionais com a Universidade de Gotemburgo na Suécia e com a Sloan School of Management do Massachussets Institute of Technology (Sloan/MIT) nos Estados Unidos.

Fonte SaudeWeb

DPAVT: Toda vítima de trânsito tem direito a recebê-lo

Seguro DPVAT: o que ele não cobre

491008 Seguro DPVAT o ele que não cobre1 Seguro DPVAT: o que ele não cobreO DPVAT assegura todos os cidadãos brasileiros em caso de acidentes de trânsito, prevendo casos de morte, invalidez ou despesas hospitalares.

O seguro DPVAT é o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, foi criado em 1974 pela lei nº 6.194/74 e possui como finalidade amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo território brasileiro, independente da culpabilidade dos envolvidos.

Esse seguro não prevê indenizações nos casos de:
a) Danos materiais (roubo, colisão ou incêndio de veículos);

b) Acidentes ocorridos fora do território nacional;

c) Multas e fianças impostas ao condutor ou proprietário do veículo e quaisquer despesas decorrentes de ações ou processos criminais;

d) Danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou contaminações por radioatividade de qualquer tipo de combustível nuclear, ou de qualquer resíduo de combustão de matéria nuclear.

O que ele cobre?
a) Morte: Se a vítima falecer em virtude do acidente de trânsito, seus beneficiários (herdeiros legais) terão direito ao recebimento de uma indenização sob a forma de pagamento único, na data da liquidação do sinistro;

b) Invalidez Permanente: Caso a vítima de acidente de trânsito fique inválida, em decorrência do acidente, ela poderá ser ressarcida tomando-se por base o percentual da incapacidade constante na tabela do Instituto de Medicina Legal. Neste caso, quem recebe a indenização é a própria vítima;

c) Despesas de Assistência Médica e Suplementares: Caso a vítima de acidente de trânsito venha a efetuar, para seu tratamento, sob orientação médica, despesas com assistência médicas e suplementares, a própria vítima terá direito ao recebimento de uma indenização, a título de reembolso, na data da liquidação do sinistro.

Qual o valor da indenização?
Em caso de morte o valor a ser pago é de R$ 13.500,00. Para invalidez permanente, a indenização poderá alcançar até R$ 13.500,00, sendo paga de acordo com a proporção da invalidez (se a invalidez for total, a indenização também o será). Para o reembolso de despesas médicas e hospitalares, o valor é de R$ 2.700,00.

Em caso de acidente procure no site da Susep, no link DPVAT, uma empresa seguradora autorizada na sua região e reclame seu direito ou leia: Saiba como receber indenização do DPVAT.

Fonte Mundo das Tribos

Mais de 70% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe estão relacionados ao HPV

O HPV, transmitido principalmente por sexo oral, é uma das principais causas de câncer de boca, faringe e laringe.

O câncer de orofaringe causado por HPV é o segundo tipo de câncer ligado ao vírus mais frequente no mundo e a sua incidência continua aumentando. As pessoas estão se tornando vítimas da doença principalmente porque realizam as práticas sexuais sem proteção.

HPV aumenta os casos de câncer de cabeça e pescoço
De acordo com uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da USP, 72% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe estão associados ao HPV, doença transmitida através das relações sexuais sem camisinha. O contágio da DST acontece principalmente por meio do sexo oral. Este estudo foi divulgado recentemente pela Agência FAPESP.

Para formular as conclusões, os pesquisadores da universidade avaliaram 1.475 pacientes que desenvolveram tumores na cabeça e pescoço. Através dos exames de sorologia e análise de DNA foi possível conhecer a prevalência do HPV do tipo 16.

As análises revelaram que sete em cada dez pacientes com câncer de boca, faringe e laringe são portadores do HPV, representando desta forma mais de 70% do total. Os números surpreendem porque superam pesquisas anteriores – em avaliações realizadas entre 1998 e 2003, a prevalência do HPV entre as pessoas com câncer era de 55%. O estudo da USP também constatou que, pacientes com HPV positivo, possuem mortalidade 38% menor.

Outras pesquisas internacionais apontam que a infecção por HPV está associada aos tumores orofaringe, sendo assim um prognóstico melhor do que os demais tipos de câncer que afetam a cabeça e o pescoço. Os motivos para a sobrevida ser maior ainda são desconhecidos para os cientistas.

Os autores no trabalho constataram que, os pacientes diagnosticados com HPV do tipo 16, eram mais jovens, com maior proporção de mulheres e menor número de fumantes. O melhor prognóstico destas pessoas podem estar associados à faixa etária, aos hábitos de vida e perfil demográfico.

Com base nos dados da pesquisa desenvolvida pela USP, foi possível obter evidências de que o HPV é uma das causas mais comuns de câncer de cabeça e pescoço, porém a maioria dos casos de tumores malignos está relacionada ao excesso de bebidas alcoólicas e ao cigarro.

HPV e o risco de câncer
Outras pesquisas já comprovaram que o HPV aumentam as chances de desenvolver câncer, principalmente de boca e garganta.


A principal forma de transmissão é pelo sexo oral, considerado por muitas pessoas como inofensivo, mas que pode infectar o organismo quando realizado sem proteção.

A proliferação do vírus do HPV está associada a alguns hábitos, como o aumento do número de parceiros e o início da vida sexual cada vez mais cedo.

Fonte Mundo das Tribos

Porco é mais novo modelo animal utilizado para estudar cancer de pele

Uma linha de ocorrência natural de suínos imunodeficientes pode suportar o crescimento de tumores humanos injetados sob a pele

Uma nova linha de suínos imunodeficientes pode suportar o crescimento de tumores humanos injectados sob a pele, oferecendo um modelo animal de promissor para estudar cânceres humanos, testar novas drogas e estratégias de tratamento. A capacidade das células de melanoma humano e células pancreáticas de carcinoma de se desenvolverem nesses modelos de suínos é descrita em um artigo no Access BioResearch Open, da Mary Ann Liebert, Inc.

Mathew Basel e sua equipe da Kansas State University (Manhattan, KS) e Iowa State University (Ames), destacam as vantagens que oferecem modelos suínos, pois, segundo os estudos, são anatomicamente e fisiologicamente mais próximos dos humanos do que os modelos animais tradicionais de roedores. Como resultado, os estudos em modelos animais grandes, tais como suínos são mais susceptíveis de se aproximarem das condições encontradas em seres humanos.  A novidade foi apresentada no artigo Human Xenografts Are Not Rejected in a Naturally Occurring Immunodeficient Porcine Line: A Human Tumor Model in Pigs.

"Este modelo animal tem potencial para se tornar altamente útil em estudos de pesquisa de câncer, além de proporcionar oportunidades significativas para a descoberta de drogas, entre outras aplicações", dizJane Taylor, diretora do Centro de Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Fonte isaude.net

Hillary Clinton anuncia mais US$ 75 milhões para combate ao HIV no mundo

Investimentos serão destinados a programa de circuncisão voluntária em países da África e para outras populações específicas

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, anunciou, nesta semana, mais US$ 40 milhões para apoiar os planos africanos realizar circuncisão masculina voluntária em mais de 500 mil jovens e adultos até 2013 (prática aceita por especialistas somente em países africanos cuja epidemia é generalizada). Ela também confirmou mais US$ 35 milhões voltados para populações específicas, além da expansão dos serviços e pesquisas para intervenções mais efetivas.

A declaração foi dada na 19ª Conferência Internacional de Aids (Aids 2012), em Washington (EUA). Apesar do panorama econômico global, os programas de Aids de todo o mundo não serão prejudicados. "Nós não vamos recuar. Iremos lutar por recursos para atingir este marco histórico", afirmou. O movimento social americano também poderá contar com o apoio de US$ 2 milhões para programas que combatam o HIV.

Os EUA também tem apoiado programas dedicados ao que ela chamou de geração livre a Aids. Isso implica em reduzir a zero o numero de crianças nascidas com o vírus, tratar os jovens já infectados diminuindo significantemente o risco de transmissão e ajudar todos os que têm o HIV a conhecer as formas de prevenção e evitar, assim, o risco de infecção. "O HIV estará no nosso futuro até, finalmente, alcançarmos a cura, a vacina. Mas a doença causada pelo HIV (a aids) não pode mais existir", afirmou.

O plano para combater o HIV nos EUA trabalha com a combinação de métodos preventivos como o uso do preservativo, além de pontos de referência específicos para mulheres grávidas interromperem a transmissão vertical (de mãe para filho), para circuncisão masculina voluntária, e para oferecer tratamento a todo soropositivo que queria se medicar (independente da indicação médica). Com esta última questão, o número de pacientes usando antirretrovirais passará de 4,5 milhões para 6 milhões até o fim de 2013.

Hillary também lembrou a necessidade de programas voltados para a prevenção entre grupos com alto risco de transmissão do HIV como as profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis - apesar de esses dois grupos terem sido impedidos de entrar nos EUA para participar do evento.

Fonte isaude.net

Atletas de finais de semana devem ter cuidado com seus joelhos

Não são apenas os atletas profissionais que precisam se preocupar com lesões de joelho. Os esportistas de finais de semana também devem fazer esforços para protegerem essa parte do corpo. Essa articulação é a maior que temos no nosso organismo e está mais exposta a diversos problemas, como contusões, fraturas e torções.

Pessoas que limitam a sua prática de exercícios aos finais de semana correm grandes riscos de causarem danos aos seus joelhos. É comum, por exemplo, que homens que jogam futebol e mulheres que correm nos sábados ou domingos enfrentem esse problema. “O problema é que geralmente essas pessoas não têm condicionamento físico, estão acima do peso e realizam os exercícios de forma inadequada”, explica o ortopedista do Vasco, Alexandre Campello.

Como o exagero na prática esportiva além da capacidade do corpo da pessoa é um grande causador de lesões e dores, é preciso ter cuidado na hora de criar uma rotina de exercícios. Não deve haver sobrecarga e é necessário que exista um período de descanso do corpo.

“Todas as atividades, individuais ou coletivas, como o futebol, voleibol ou basquete, requerem um preparo físico prévio que incluem: treinos aeróbicos, fortalecimento muscular e principalmente alongamentos. Os sedentários que desejam iniciar uma atividade devem fazer uma avaliação completa com cardiologistas, ortopedista, nutricionista e preparador físico, evitando assim, problemas nas articulações. Muito treino requer muito descanso”, completa o médico.

Fonte: DMC21, 20 de julho de 2012

Por Boa Saúde

Células- tronco ajudam na regeração do tecido cardíaco

Cientistas do San Diego State University's Heart Institute, nos Estados Unidos, dizem que as células-tronco modificadas são capazes de regenerar células danificadas e envelhecidas do tecido cardíaco em pacientes idosos com insuficiência cardíaca.

O coordenador do estudo, Dr. Sadia Mohsin, diz que a descoberta da capacidade de rejuvenescimento do tecido cardíaco com células-tronco pode conduzir a novos tratamentos para pacientes que sofrem com problemas como a insuficiência cardíaca.

As células-tronco, também conhecidas como estaminais (células mestras do corpo humano que podem dividir-se para produzir cópias de si mesmas e muitos outros tipos de células), ajudaram na sinalização e estrutura das células do coração.

Os pesquisadores modificaram as células-tronco em laboratório com PIM-1 - uma proteína que promove a sobrevivência e crescimento das células. As células foram rejuvenescidas quando as células estaminais modificadas melhoram a atividade da telomerase da enzima, que se alonga comprimento dos telômeros.

Os telômeros são "caps" (espécie de tampa) nas extremidades dos cromossomos que facilitam a replicação da célula. O envelhecimento e a doença ocorrem quando os telômeros se quebram. De acordo com o Dr. Mohsin, a pesquisa não deixa dúvida de que as células-tronco podem ser usadas para combater o processo de envelhecimento das células cardíacas causadas pela degradação dos telômeros. A técnica de aumento do comprimento e da atividade dos telômeros aumentou a proliferação de células-tronco cardíacas, auxiliando na luta contra a insuficiência cardíaca, explica Dr. Mohsin.

O estudo foi apresentado no American Heart Association's Basic Cardiovascular Sciences Scientific Sessions, que ocorre de 23 a 26 de julho em New Orleans, nos Estados Unidos.

Fonte: UPI, 23 de julho de 2012

Por Boa Saúde

Para muitos soropositivos, necessidades vão além de acesso a remédio

Segundo especialista, epidemia mudou de perfil e hoje está atingindo pessoas mais pobres, que precisam de recursos financeiros e de condições de sobrevivência mínima

Eram 10h do dia 5 de setembro de 2007 quando José Luís da Silva descobriu que era soropositivo. No ano seguinte, soube que havia desenvolvido uma leucemia. Hoje, a vida está 'a pior possível'. Aos 47 anos e desempregado ele afirma:

— Hoje sou um sem-teto.

Há quatro meses, ele passa as noites na Rodoviária Novo Rio, dormindo em um banco no segundo andar, usando a mochila como travesseiro. Quando consegue dinheiro de amigos solidários, dorme em uma pensão.

Silva toma os medicamentos antirretrovirais todos os dias, religiosamente, mesmo que não tenha o que comer. O coquetel vem ajudando a controlar o HIV, mas o tratamento médico não mata a sua fome. Sua única renda fixa são R$ 70 que recebe do Bolsa Família.

Silva é um exemplo de como o programa brasileiro para pessoas com HIV no Brasil, que inovou no passado ao determinar a oferta universal da terapia antirretroviral, hoje precisa de mais que remédio.

Ele não tem família e depende da solidariedade de amigos e da ajuda de ativistas de ONGs onde milita. A incerteza sobre o teto se arrasta desde que soube da doença. Morava com a namorada, mas ela pediu que saísse de casa um dia após saber do diagnóstico.

Assistência social
Coordenadora de um programa educativo no Grupo Pela Vidda, Mara Moreira afirma que há um aumento de pessoas que chegam à ONG com demandas de cunho social.

— Há muitos casos de pessoas que recebem alta do programa de Previdência Social, deixam de receber o benefício, mas não conseguem emprego.

Mara, que tentou buscar apoio na Secretaria Municipal de Assistência Social, mas foi encaminhada de volta à Secretaria de Saúde, diz:

— A epidemia mudou de perfil e hoje está atingindo pessoas mais pobres. Temos recebido várias demandas na área de assistência social, com pessoas que precisam de recursos financeiros e de condições de sobrevivência mínima, mas não temos a quem recorrer.

Ela ressalta que a terapia antirretroviral exige que as pessoas se alimentem bem, e alguns medicamentos precisam ser mantidos na geladeira. 'E aí as pessoas estão dormindo na rua. Como fazer?'

Para o psicólogo Veriano Terto Júnior, coordenador-geral da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), faltam medidas para além do fornecimento de antirretrovirais.

— O Brasil tem acesso universal (ao tratamento). Esse é o nosso grande resultado. Mas infelizmente começamos a ver um novo crescimento da taxa de mortalidade em alguns lugares, o que está menos relacionado à Aids em si do que a deficiências na assistência.

Mortes
No ano passado, 11 mil pessoas morreram por causa da Aids no Brasil. No Rio, o ritmo de óbitos vem aumentando desde 2007, diz Terto.

— Isso é inaceitável para um país que tem acesso universal ao medicamento.

Apesar de ser bem articulado, Silva tem pouca esperança de conseguir um emprego. A última vez que tentou foi em uma empresa de ônibus do Rio que anunciara vagas para pessoas com necessidades especiais.

— O médico perguntou qual era a minha deficiência. Quando respondi, ele rasgou a minha ficha e disse que não contratavam soropositivos.

Ele diz querer um emprego, mas duvida que encontre um empregador que preencha seus requisitos.

— Os patrões têm que entender que a cada três meses vou ter que me ausentar para ir ao médico, e que de vez em quando vou chegar atrasado.

Ele defende que pessoas em sua situação sejam beneficiadas por uma política de segurança nutricional, de moradia e de assistência pecuniária.

— Eu não vou viver só de antirretroviral. Tenho que me alimentar.

Fonte R7

Sedentarismo aumenta influência de genes sobre tamanho da cintura

Segundo pesquisa, passar horas diante da TV sem se movimentar aumenta em até 50% a gordura em torno da cintura

A ciência já descobriu que a vida sedentária aumenta o Índice de Massa Corporal, o IMC. No entanto, pesquisas recentes foram mais além. Um estudo da Associação Americana do Coração (AHA) constatou que a falta de atividade física pode colaborar para o aumento da predisposição genética para a obesidade. Segundo a pesquisa, passar horas diante da televisão sem se movimentar aumenta em até 50% a gordura em torno da cintura.

No entanto, para evitar esse problema os cientistas dizem que uma boa opção é a caminhada. De acordo com eles, basta uma hora por dia caminhando em ritmo constante. Essa mínima movimentação já é capaz de colaborar para a diminuição do IMC no corpo.

Fonte R7

Desejo e satisfação sexual permanecem ativos em mulheres idosas

Segundo estudo da UFPE, ausência de parceiro ou conflitos conjugais são as principais causas da abstinência sexual neste grupo

Estudo conduzido na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) revela que tanto a atividade quanto a satisfação sexual permanecem ao longo da vida das mulheres e se manifestam de diversas formas, sendo a ausência de um parceiro ou conflitos conjugais as principais causas da abstinência sexual neste grupo. Pesquisa abordou três formas de prática sexual de mulheres entre 60 e 91 anos: heteroafetiva, homoafetiva e autoerotização.

Durante o estudo, foram entrevistadas 276 idosas, de 15 grupos de convivência, das quais 190 declararam desejo por sexo. " Aquelas que revelaram ausência de desejo alegaram terem sofrido traumas, conflitos com o marido (agressividade, infidelidade etc.) e virgindade. Algumas eram viúvas que resguardavam a imagem do esposo e havia ainda as que referiram doenças crônicas que inibiam o surgimento do desejo" , afirma Mário Roberto Agostinho da Silva, mestre em Saúde Coletiva da UFPE. Segundo ele, esse desejo, muitas vezes, é reprimido, ao ponto de algumas mulheres tentarem substituí-lo por outras atividades ou pensamentos e até tomarem remédios para evitá-lo.

Mário Roberto também destaca o percentual de mulheres que não tinham domínio sobre o próprio desejo. " Elas queriam transar com o marido, mas sublimavam isso porque aguardavam a hora em que ele estivesse com vontade. Outras odiavam a relação com o marido, mas se submetiam a ele, inclusive embriagado, porque não tinham controle pra executar nem evitar o ato sexual" descreve. Ele explica que o ciclo de reposta sexual da mulher é variável: tanto pode começar sem o desejo ou a excitação, como pode se encerrar antes do orgasmo. A satisfação pode surgir com um carinho, por exemplo, diferente da maioria dos homens.

Religião
A educação familiar e religiosa foi identificada na pesquisa como alguns dos fatores sociodemográficos que mais influenciam no comportamento sexual, impedindo a busca saudável pela satisfação plena da sexualidade. Para algumas culturas calcadas em religiões, o ato sexual devia ser desprovido de prazer, com a função única de procriar, sendo a mulher proibida de expressar seus sentimentos. A educação feminina também era rígida, e os reflexos dessa época, em que a mulher deveria guardar-se " imaculada" como um sinal de honra, assumindo o cuidado da casa, dos filhos e do marido, permanecem até hoje. " Muitas das entrevistadas conheceram o marido no dia do casamento" , conta o pesquisador.

Novo olhar para o idoso
Diante do crescimento da expectativa de vida no Brasil e também da feminização do envelhecimento, o pesquisador considera importante o novo olhar que seu estudo lança sobre a sexualidade dos idosos, tanto pelo ponto de vista do próprio idoso quanto pelo ponto de vista da saúde pública. Segundo ele, vários casos considerados como disfunção sexual têm como causa a falta de informação e podem ser evitados, além do índice de Aids na terceira idade, que precisa ser alertado e combatido. Na área acadêmica, Mário Roberto afirma que ainda existe escassez na literatura sobre sexualidade e idosos, bem como a ausência conceitual no diz respeito à satisfação sexual.

Fonte isaude.net

Cremesp: nº de processos abertos contra médicos aumentou 302%

Maioria dos processos é relacionada a erro médico, mau exercício da profissão e assédio

Dados do Cremesp divulgados nesta terça-feira (24) apontam que o número de processos abertos contra médicos na entidade aumentou 302% nos últimos dez anos (entre 2001 e 2011), saltando de 1.022 para 3.089 processos.

Segundo Renato de Azevedo Junior, presidente do Cremesp, a maioria dos processos é relacionada a erro médico, mau exercício da profissão e assédio, além de outras infrações éticas - o que o conselho atribui ao problema de formação do profissional.

O Cremesp recebe de 10 a 12 queixas contra médicos por dia - após a realização de uma sindicância, a maioria acaba arquivada por falta de provas. Em dez anos, 164 médicos tiveram o registro cassado, 12 em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte R7

Lentilha: fonte de fibras alimentares

Alimento ajuda na prevenção de doenças digestivas e na diverticulose

Consumida cozida, a lentinha é uma leguminosa que possui muitos benefícios. Dentre eles estão a capacidade de baixar o colesterol, de controlar o açúcar no sangue e de evitar a prisão de ventre. A lentinha é rica em fibras alimentares e por causa disso ajuda na prevenção de doenças digestivas e da diverticulose, uma doença que inflama a parede do intestino.

A leguminosa também é ótima fonte de ferro que ajuda na hemoglobina, responsável em transportar o oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo. Depois de cozida, seu consumo pode ser em saladas, sopas ou cozidos.

Fonte R7

SP implanta 95 leitos para tratamento de dependência em crack

Vagas aumentam rede de internação para dependentes químicos no SUS paulista para 1,2 mil, ampliando em 143% a capacidade no estado

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrega, nesta quarta-feira (25), 95 leitos exclusivos para tratamento gratuito de dependentes químicos. As vagas serão disponibilizadas no Instituto Américo Bairral, no município de Itapira.

As novas vagas fazem parte do projeto da Secretaria de ampliação da rede de internação para dependentes químicos no Sistema Único de Saúde (SUS) paulista para 1,2 mil, ampliando em 143% a capacidade no estado.

Dos novos leitos, 15 serão destinados, especificamente, para gestantes dependentes químicas. Com a ampliação das vagas a Secretaria estima que serão acrescidos mais 320 pacientes por ano no Bairral, além dos 426 paciente/ano já atendidos na unidade pelo SUS. Para os novos leitos a Secretaria deverá investir, anualmente, mais R$ 3,1 milhões.

A Fundação Espírita Américo Bairral investiu R$ 1,2 milhão em reforma e adequação do espaço físico para receber estes pacientes. As obras foram iniciadas em novembro de 2011 e concluídas em maio de 2012. Pelo menos 10 leitos destinados às gestantes já estão ocupados.

Os pacientes terão nestes novos leitos uma espécie de " moradia transitória" , recomendada ao tratamento da drogadependência em sua fase menos aguda. Além disso, será oferecido aos pacientes cursos profissionalizantes, como técnico agrícola ou técnico em guia de eco-turismo, visando atender a demanda da região.

Com estes novos leitos, a Secretaria passará a contar com 587 leitos, em clínicas próprias ou serviços contratados, para internação de dependentes químicos no estado. Essas vagas são custeadas integralmente com recursos do tesouro estadual.

Em abril de 2012, o governo do estado inaugurou o primeiro serviço especializado em internação de grávidas dependentes químicas, em São Bernardo do Campo. Com investimento aproximado de R$ 700 mil/ano, o Hospital Psiquiátrico Lacan disponibiliza 10 leitos para gestantes, com acompanhamento clínico, psiquiátrico e obstetrício.

Fonte isaude.net

Correr descalço é menos eficiente do que correr de tênis

Praticar o esporte sem tênis exige mais energia do organismo

Estudos recentes levantaram a polêmica de que o uso de tênis na corrida impede que os pés se exercitem corretamente. Tanto que uma linha de corredores é a favor da prática da atividade descalça. No entanto, um novo estudo coloca por terra essa teoria e aponta que correr descalço é menos eficiente do que correr de tênis.

O estudo publicado no jornal Medicine & Science in Sports & Exercise fez vários testes para chegar a essa conclusão. Colocaram corredores na esteira com tênis e descalços, apenas de meia. A conclusão foi de que os que corriam sem o calçado usaram quase 4% mais energias em cada passo do que aqueles que usaram o tênis. Por que isso acontece?

Porque ao correr descalço, a força gerada quando pé atinge o solo é transferida para os músculos das pernas. Com isso, o organismo exige uma energia extra-adicional, aumentando o custo metabólico da atividade. Como o uso de tênis, principalmente os novos modelos levíssimos do mercado, esse desgaste metabólico é evitado, pois eles oferecem um efeito de amortecimento, exigindo menos das pernas.

Fonte R7